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apostila instalações de combate a incendio

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1 
 
UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES – CAMPUS VILLA LOBOS 
 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
DISCIPLINA: INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS II 
 
 
NOTAS DE AULAS SOBRE INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO 
Prof. Alfredo Rocca 
1. INTRODUÇÃO 
Nos edifícios, a possibilidade de ocorrência de incêndios não pode nunca ser descartada, uma vez que muitos dos 
materiais empregados em sua construção são inflamáveis, ou seja, susceptíveis de iniciar e propagar um incêdio. 
As causa de um incêndio em um edifício são várias, sendo as mais comuns: 
 Curto-circuito nos sistemas elétricos; 
 Aquecimento excessivo em situações diversas; 
 Escape de gases. 
Como consequências temos os riscos de perdas de vidas humanas e os prejuízos financeiros. 
A figura 1 apresenta o chamado quadrilátero do fogo. 
 
 
FIGURA 1 – QUADRILÁTERO DO FOGO 
Combustível: elemento que reage com o oxigênio, produzindo a combustão. Os combustíveis podem ser 
divididos em: sólidos, líquidos e gasosos. Um dos métodos preventivos de extinção consiste na retirada do 
material combustível (ação física). O materiais combustíveis são agrupados de acordo com os materiais a serem 
utilizados para a extinção do fogo: 
 Madeira, tecido, algodão papel – extinção com água ou espuma química; 
 Líquidos inflamáveis, óleos e graxas – extinção com espumas ou pós químicos; 
 Materiais elétricos – extinção com pó químico. 
 
Calor: elemento que dá início ao incêndio e que incentiva a sua propagação. O método de extinção mais utilizado 
consiste no controle da reação de combustão ou resfriamento do material incendiado. 
 
Oxigênio: elemento responsável pela manutenção das chamas e intensificação da combustão. Denomina-se 
“abafamento” ao método de extinção que consiste na diminuição dos níveis de oxigênio abaixo da concentração 
requerida pelos materiais para queimar. 
 
Reação em Cadeia: ocorre na reação química da combustão (exotérmica) e acaba por retro-alimentar o processo. 
O método de extinção pela inibição da reação em cadeira da combustão aplica-se àquelas em que há produção 
de chamas. 
 
 
 
2 
 
Os incêndios são divididos em classes, representadas como na Figura 2: 
 
 CLASSE „A‟ – Fogo em materiais combustíveis sólidos, tais como madeira, papel e assemelhados. A 
extinção se dá por resfriamento, principalmente pela ação da água. 
 CLASSE „B‟ – Fogo em combustíveis líquidos e gasosos, tais como: inflamáveis, óleos, graxas, vernizes, 
GLP e assemelhados. A extinção se dá por abafamento, pela quebra da cadeia química ou pela retirada 
do material. Os agentes extintores podem ser produtos químicos secos, líquidos vaporizantes, CO2, água 
nebulizada e a espuma mecânica (mais indicado). 
 CLASSE „C‟ – Fogo em equipamentos elétricos tais como: transformadores, motores, aparelhos de ar 
condicionado, televisores, rádios e assemelhados. São usados os pós químicos secos, líquidos 
vaporizantes e o CO2. 
 CLASSE „D‟ – Fogo em metais pirofóricos, tais como: magnésio, titânio e zircônio. Esses metais queimam 
mais apidamente, o combate exige equipamentos, técnicas e agentes extintores especiais, que formam 
uma capa protetora isolando o metal combustível do ar atmosférico. 
 
 
 
FIGURA 2 – CLASSES DE INCÊNDIO 
 
2. CLASSIFICAÇÃO DO RISCO DAS OCUPAÇÕES 
Os edifícios são divididos em grupos de risco, de acordo com o tipo de: 
 Ocupação – residencial, comercial ou industrial; 
 Altura – Quanto maior a altura, maior a dificuldade de evacuação das pessoas e de acesso aos 
equipamentos de combate ao incêndio; portanto maiores as exigências quanto aos sistemas de 
segurança; 
 Existência de áreas livres e compartimentação da construção – A compartimentação e as áreas livres 
dificultam ou impedem a propagação do incêndio, tanto na horizontal, como na vertical. 
a) Ocupações de risco baixo 
Compreendem as ocupações onde o volume e/ou a carga de combustíveis armazenados são baixos, tais como: 
edifícios residenciais; escolas; escritórios; hospitais; hotéis, motéis e outros. 
 
b) Ocupações de risco medio 
Compreendem as ocupações onde o volume e/ou a carga de combustíveis armazenados são médios, tais como 
grandes edifícios comerciais e edifícios industriais. 
 
c) Ocupações de risco elevado 
Compreendem as ocupações onde o volume e/ou a carga de combustíveis armazenados são altos e possibilitam 
incêndio de rápido desenvolvimento e alta velocidade de liberação de calor. 
 
3. PREVENÇÃO 
 
A prevenção é a maneira mais eficaz de lidar com os incêndios, sendo o conjunto de medidas que visam evitar 
que os sinistros surjam e, não havendo essa possibilidade, que os sinistros sejam mantidos sob controle, evitando 
a propagação e facilitando o combate. Ela pode ser alcançada por diversas formas: 
 atividades educativas como palestras e cursos nas escolas, empresas, prédios residenciais; 
 divulgação pelos meios de comunicação; 
 elaboração de normas e leis que obriguem a aprovação de projetos de proteção contra incêndios, 
instalação dos equipamentos, testes e manutenção adequados; 
 formação, treinamento e exercícios práticos de brigadas de incêndio. 
3 
 
O combate inicia-se quando não foi possível evitar o surgimento do incêndio, preferencialmente sendo adotadas 
medidas na seguinte ordem: 
 salvamento de vidas; 
 isolamento; 
 confinamento; 
 extinção, e 
 rescaldo. 
 (*) as operações de proteção de salvados e ventilação podem ocorrer em qualquer fase. 
As principais normas gerais relativas à prevenção e combate de incêndios são: 
 Constituição Federal, Artigo 144; 
 Código de Segurança contra Incêndio e Pânico; 
 Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho; 
 NBR 10897 - Proteção contra Incêndio por Chuveiro Automático; 
 NBR 10898 - Sistemas de Iluminação de Emergência; 
 NBR 11742 - Porta Corta-fogo para Saída de Emergência; 
 NBR 12615 - Sistema de Combate a Incêndio por Espuma. 
 NBR 12692 - Inspeção, Manutenção e Recarga em Extintores de Incêndio; 
 NBR 12693 - Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio; 
 NBR 13434: Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico - Formas, Dimensões e cores; 
 NBR 13435: Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico; 
 NBR 13437: Símbolos Gráficos para Sinalização contra Incêndio e Pânico; 
 NBR 13523 - Instalações Prediais de Gás Liquefeito de Petróleo; 
 NBR 13714 - Instalação Hidráulica Contra Incêndio, sob comando. 
 NBR 13714: Instalações Hidráulicas contra Incêndio, sob comando, por Hidrantes e Mangotinhos; 
 NBR 13932- Instalações Internas de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Projeto e Execução; 
 NBR 14039 - Instalações Elétricas de Alta Tensão 
 NBR 14276: Programa de brigada de incêndio; 
 NBR 14349: União para mangueira de incêndio - Requisitos e métodos de ensaio 
 NBR 5410 - Sistema Elétrico. 
 NBR 5419 - Proteção Contra Descargas Elétricas Atmosféricas; 
 NBR 5419 - Sistema de Proteção Contra Descangas Atmosférias (Pára-raios.) 
 NBR 9077 - Saídas de Emergência em Edificações; 
 NBR 9441 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio; 
 NR 23, da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho: Proteção Contra Incêndio para Locais de Trabalho; 
 NR 23, da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho: Proteção Contra Incêndio para Locais de Trabalho. 
Estas normas são válidas para todo o território nacional. 
De acordo com a legislação, deverão ser seguidas também as normas municipais e estaduais, incluindo as 
normas do Corpo de Bombeiros, entidade que participa da apreciação e aprovação das instalações. Assim ao se 
realizar um projeto é importante ter conhecimento das normas vigentes nestas três esferas, incluindo no Corpo de 
Bombeiros. A título de exemplo serão listadas a seguir algumas instruções específicas para o Estado de São 
Paulo: 
 Constituição Estadual, Artigo 142; 
 Decreto Estadual 46.076/2001; 
 Instrução Técnica CB-02-33-94: Proteção Contra Incêndio para Estruturas Metálicas; 
 Instrução Técnica CB-04-33-95: Sobre Procedimento Simplificadopara aprovação e vistoria; 
 Instrução Técnica CB-01-33-96: Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros; 
 Instrução Técnica CB-05-33-97: Procedimentos para análise de Proposta de Proteção Contra Incêndio; 
 Instrução Técnica CB-06-33-97: Alarme de Incêndio em Edificações; 
 Instrução Técnica CB-07-33-97: Saídas de Emergência em Edificações; 
 Instrução Técnica CB-08-33-98: Sistemas de Mangotinhos; 
 Instrução Técnica CB- 9-33-98: Tubulação de Cobre nos Sistemas de Hidrantes; 
 Instruçao Técnica CB- 010-33-99: Pressurização de Escadas de Segurança; 
 Instrução Técnica CB-011-33-99: Segurança Estrutural dos Edifícios - Resistência ao Fogo dos Elementos 
Construtivos ; 
4 
 
 Instrução Técnica CB - 012-33-99: Procedimentos para Avaliação de Proposta de Proteção contra 
Incêndio e Vistoria de Instalações de GLP com Abastecimento a Granel; 
 Instrução Técnica nº CB-013-33-00: Utilização de Tubulação de Aço Galvanizado de Diâmetro Nominal de 
50 mm; 
 Instrução Técnica N.º CB-014-33-00: Dimensionamento de Lotação e Saídas de Emergência em recintos 
de eventos desportivos e de espetáculos Artístico-Culturais. 
O projeto das instalações de proteção contra incêndios deve nascer juntamente com o projeto de arquitetura, 
levando em conta as distâncias para serem alcançadas, as saídas, as escadas (largura, dimensionamento dos 
degraus, controle de fumaça, corrimãos, resistência ao fogo etc), a combustibilidade e a resistência ao fogo das 
estruturas e materiais de acabamento, a vedação de aberturas entre pavimentos adjacentes, as barreiras para 
evitar propagação de um compartimento a outro, o controle da carga incêndio e a localização dos demais sistemas 
contra incêndios. Deve ser perfeitamente integrado com os projetos de estrutura, hidráulico, elétrico, etc. 
O primeiro passo a ser dado é a classificação das ocupações. Ele determina os tipos de sistemas e equipamentos 
a serem executados na edificação. A partir daí devem ser pesquisadas as Normas Técnicas Brasileiras Oficiais. É 
importante, também a consulta à Prefeitura Municipal, pois podem existir exigências locais. 
Um bom projeto deve contar com proteção passiva (medidas de prevenção e contenção da propagação vertical e 
horizontal do incêndio), ativa (equipamentos de combate), sistemas de alarme, pessoal treinado e principalmente 
saídas de emergência com condições de circulação e iluminação de segurança adequadas. É muito importe a 
limitação da carga de materiais combustíveis no interior da edificação. 
 
Os principais pontos a se considerar são: 
 
- Sistema de iluminação e orientação de emergência - NBR 10898: 
o São necessários o aclaramento (luminosidade mínima para observação de objetos e obstruções 
à passagem) e o e balizamento (indicação clara e precisa da saídas e do sentido de fuga até local 
seguro); a Figura 3 ilustra algumas sinalizações de emergência. 
 
o devem ser previstos pontos de luz nas mudanças de direção, patamares intermediários de 
escadas e acima das saídas; 
o quando adotado gerador ou bateria de emergência, devem ser mantidas condições idênticas 
aos sistemas em funcionamento normal (tempo de autonomia, funcionamento dos pontos de luz, 
funcionamento automatizado); 
 
� 
FIGURA 3 - SINALIZAÇÕES DE EMERGÊNCIA 
- Sistema de alarme - NBR 9441: 
 Deve ser localizado em locais visíveis e onde há pessoas freqüentemente, de forma que possa ser 
acionado de maneira a se tomar as providências necessárias imediatamente; ideal seria que houvesse 
até telefone com linha externa nas proximidades, para acionamento imediato do Corpo de Bombeiros; 
 Disponibilidade de acionadores manuais onde não há detecção automática (uma pessoa deve poder . ao 
observar o surgimento de um foco de incêndio, acionar imediatamente o alarme, sem ter que ficar 
esperando o sistema automático entrar em funcionamento), 
-- Saídas de emergência - NBR 9077/93: 
o Deve haver prolongamento da área de saída até o exterior do prédio, de forma a possibilitar a 
entrada de ar puro; 
o Deve haver corrimãos em ambos os lados das escadas; 
https://www.google.com.br/url?q=http://www.pedreirao.com.br/destaque/protecao-passiva-contra-incendio-x-protecao-ativa-contra-incendio/&sa=U&ei=6ANtU4OiMcGbyATWyoEQ&ved=0CEAQ9QEwCTg8&usg=AFQjCNGpkO5T-aBSP_QGtps6zv5ItbVCkg
https://www.google.com.br/url?q=http://www.pedreirao.com.br/destaque/protecao-passiva-contra-incendio-x-protecao-ativa-contra-incendio/&sa=U&ei=6ANtU4OiMcGbyATWyoEQ&ved=0CEAQ9QEwCTg8&usg=AFQjCNGpkO5T-aBSP_QGtps6zv5ItbVCkg
5 
 
o A descarga de todos os pavimentos no pavimento térreo deve ser isolada da descida até os 
pavimentos mais baixos a fim de evitar a descida equivocada até eles e permitir que mais 
rapidamente se alcance local seguro externo ao edificio; 
o todas as portas de acesso às escadas de segurança devem ser do tipo corta-fogo, que devem 
abrir no sentido da saída dos ocupantes; 
o As saídas de emergência não podem conter passagem de instalações elétricas, hidráulicas, 
dutos de lixo, gás combustível nas paredes da escada ou até mesmo dentro delas; as únicas 
permitidas são as instalações elétricas da própria escada; 
o São necessárias barras anti-pânico nas portas de emergência; 
o A largura e o espaço de caminhamento para as portas de saída devem estar de acordo com o 
cálculo da população máxima possível do local. 
- Extintores portáteis e sobre-rodas (NBR 12692, 12693): 
o As caldeiras, cabinas elétricas, casas de máquinas de elevadores, depósitos de gás 
combustível que deverão possuir aparelhos adequados e exclusivos para eles; 
o Em um mesmo piso devem ser previstos todos os tipos de extintores, de forma a atender 
princípios de incêndio em materiais diversos; 
o Os extintores sobre-rodas (carretas) deverão ser instalados para atender a todas as classes 
de material que vai queimar, com atendimento exclusivamente no piso em que se encontram. 
- Equipamentos 
 Proteção Estrutural: 
o compartimentação horizontal; 
o compartimentação vertical; 
 Meios de Fuga: 
o escada de segurança; 
o iluminação de emergência; 
o elevador de segurança. 
 Meios de Alerta: 
o detecção automática; 
o alarme manual contra incêndios; 
o sinalização. 
 Meios de Combate a Incêndios: 
o extintores portáteis; 
o extintores sobre rodas (ou carretas); 
o instalações fixas, semi-fixas, portáteis, automáticas e/ou sob comando, compreendendo: 
 hidrantes; 
 chuveiros automáticos (sprinklers); 
 espuma mecânica; 
 nebulizadores, canhões monitores e/ou esguichos reguláveis; 
 sistema fixo de gases. 
- Exigências complementares : 
 Pessoal treinado no uso dos equipamentos; 
 Instalação de hidrantes públicos de coluna em loteamentos; 
 Análise de locais de diversões públicas e reuniões públicas; 
 Credenciamento pelo Corpo de Bombeiros para empresas do ramo de fabricação, inspeção e recarga de 
extintores de incêndio; 
 Poder de Polícia ao Corpo de Bombeiros para fiscalização das edificações; 
 "Comissão Executiva de Segurança" para examinar, aprovar, vistoriar e interditar prédios antigos, com 
vistas à proteção contra incêndios. 
- Manutenção 
 
Os materiais utilizados nas instalações deverão ser testados, aprovados e instalados conforme ABNT, INMETRO, 
IPT ou demais organismos capacitados para certificação. 
 
Os projetos de proteção contra incêndios deverão ser elaboradas e assinadas por profissionais habilitados e com 
registro no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura. A Resolução Federal No. 218 de 29 de junho de 1973 
especifica as competências para cada profissional envolvido para a elaboração do projeto e para a sua execução. 
6 
 
 
 
4. INSTALAÇÕES PREDIAIS DE COMBATE A INCÊNDIO 
 
Os objetivos destas instalações são: extinguir o fogo; evitar a sua propagação; resfriar os materiais e o edifício. 
Estes sistemas são classificados em: 
 Sistemas móveis - extintores portáteis e extintores sobre rodas ou 
 Sistemas fixos - Sistemas sob comandopor hidrantes e mangotinhos ou automáticos por chuveiros 
automáticos (sprinklers) e água nebulizada. 
 
- SISTEMA DE COMBATE MÓVEL POR EXTINTORES DE INCÊNDIO 
 
 É necessária a instalação de extintores de incêndio em todos os tipos de edificações e estabelecimentos, 
excetuadas as construções uni familiares. A existência de outros sistemas de proteção não exclui a 
obrigatoriedade da instalação de extintores. É necessária a instalação de, no mínimo, duas unidades extintoras 
por pavimento, exceto nos prédios exclusivamente residenciais ou outros tipos de estabelecimentos com área 
construída inferior a 30 m2, onde será exigida apenas uma unidade. Somente serão aceitos extintores de incêndio 
cuja qualidade seja atestada pelo INMETRO. As figuras 4, 5 e 6 ilustram extintores portáteis de incêndio e 
esquema de instalação. 
FIGURA 4 - EXTINTOR DE ÁGUA 
 
� 
 
FIGURA 5 - EXTINTOR DE CO2 
 
� 
 
FIGURA 6 – ESQUEMA DE INSTALAÇÃO DE EXTINTOR 
 
 
 
https://www.google.com.br/url?q=http://www.lmc.ep.usp.br/grupos/gsi/wp-content/PTSII/PTSII/extintores.html&sa=U&ei=hQBtU9XRGc6PyASJwoHgBw&ved=0CEoQ9QEwDg&usg=AFQjCNH-l74lvafksMt_00qd0_Yttx0xPA
https://www.google.com.br/url?q=http://www.lmc.ep.usp.br/grupos/gsi/wp-content/PTSII/PTSII/extintores.html&sa=U&ei=hQBtU9XRGc6PyASJwoHgBw&ved=0CEoQ9QEwDg&usg=AFQjCNH-l74lvafksMt_00qd0_Yttx0xPA
https://www.google.com.br/url?q=http://bpl_biosseguranca.biof.ufrj.br/wiki/extintores_de_incendio&sa=U&ei=hQBtU9XRGc6PyASJwoHgBw&ved=0CEYQ9QEwDA&usg=AFQjCNG479c5NtlZujE4JEn75rSQJ-Q3FQ
https://www.google.com.br/url?q=http://bpl_biosseguranca.biof.ufrj.br/wiki/extintores_de_incendio&sa=U&ei=hQBtU9XRGc6PyASJwoHgBw&ved=0CEYQ9QEwDA&usg=AFQjCNG479c5NtlZujE4JEn75rSQJ-Q3FQ
7 
 
 
A Tabela a seguir fornece orientações para definir a quantidade de unidades extintoras, de acordo com a NR 23. 
CLASSE DE RISCO ÁREA DE AÇÃO MÁXIMA PARA UMA 
UNIDADE EXTINTORA (M2) 
DISTÂNCIA MÁXIMA A SER PERCORRIDA PARA 
ALCANÇAR A UNIDADE EXTINTORA (M) 
Pequena - A 500 20 
Média - B 250 10 
Grande – C ou D 150 10 
 
A Tabela a seguir indica o tipo e capacidade dos extintores em função da classe de incêndio, tipo de extintor e 
capacidade. 
TIPO DE EXTINTOR CAPACIDADE CLASSE DE INCÊNDIO 
ÁGUA 10 L A 
ESPUMA 10 L A e B 
GÁS CARBÔNICO (CO2) 6 KG B e C 
PÓ QUÍMICO SECO 4 KG B E C 
 
Sempre que houver duas ou mais classes de incêndio juntas, deverá ser usado preferencialmente um tipo de 
extintor para cobertura de todas elas. Quando não houver extintor único para a cobertura de todas, deverão ser 
exigidos extintores que cubram as classes existentes, intercalando os diferentes tipos indicados, respeitando a 
quantidade de uma unidade para cada área de ação máxima ou pavimento. A existência de garagem (coberta ou 
descoberta) ou elevador no prédio obriga a instalação de extintores nestes locais independente do número de 
pavimentos. Os extintores deverão ser localizados obedecendo os seguintes critérios: 
I – onde sejam bem visíveis, para que todos fiquem familiarizados com sua 
localização; 
II – onde haja menor probabilidade de o fogo bloquear seu acesso; 
III – não ter sua parte superior a mais de 1,80 metros acima do piso; 
IV – não estar localizados nas paredes das escadas; 
V – quando sobre rodas, terem sempre garantido livre acesso a qualquer ponto do estacionamento; 
VI – estar claramente sinalizados e com a indicação das classes de fogo a que se aplicam (de fácil compreensão 
para leigos). 
 
O acesso aos extintores, em hipótese alguma, poderá ser obstruído total ou parcialmente. Os responsáveis pela 
segurança e atendimento dos prédios deverão possuir conhecimento de manuseio e emprego dos extintores a ser 
administrado pela firma instaladora ou Corpo de Bombeiros. A instalação dos extintores deverá ser 
permanentemente mantida em rigoroso estado de conservação e funcionamento. 
 
- SISTEMA DE COMBATE FIXO SOB COMANDO 
As Instalações Hidráulicas de combate fixo sob comando são aquelas em que o afluxo de água, do ponto de 
aplicação, faz-se através de controle manual de dispositivos adequados. São compostas por: 
 
 reservatório de reserva técnica de incêndio - destinado a armazenar um volume mínimo de água 
estabelecido nas normas, destinado exclusivamente ao combate a incêndio; 
 dispositivo de recalque dedicado – destinados a alimentar o sistema de combate do corpo de 
bombeiros; 
 bombas de alimentação de hidrantes e mangotinhos; 
 colunas de alimentação – destinadas a levar a água a todos os dispositivos de combate; 
 sistema de Mangotinhos - constituído por tomadas de incêndio nas quais há uma (simples) saída, 
contendo válvula de abertura rápida, de passagem plena, permanentemente acoplada nela uma 
mangueira semi-rígida, esguicho regulável e demais acessórios; 
 abrigos ou caixas de incêndio – instalações destinadas a abrigar os mangotinhos, dispositivos por onde 
a água é propriamente utilizada no combate, mediante mangueiras e esguichos; 
 mangueiras – dispositivos para aplicação da água; 
 esguichos - dispositivos adaptados na extremidade das mangueiras, destinados a dar forma, direção e 
controle ao jato, podendo ser do tipo regulável (neblina ou compacto) ou de jato compacto; 
 Hidrantes – Dispositivos utilizados pelo corpo de bombeiros para combate a incêndio. 
 
Para a instalação deste sistema, deverão ser obedecidas as exigências da NBR 13714 da ABNT. As edificações 
deverão ser dotadas de instalações hidráulicas de combate a incêndio quando: 
I - possuírem altura superior a 12 m; 
II - não sendo residenciais, tiverem área total construída superior a 750 m2; 
8 
 
III - forem destinadas a postos de serviço ou garagem com abastecimento de combustíveis; 
IV - destinadas à residência, com área de pavimento superior a 750 m2; 
V - servirem como depósitos de gás liqüefeito de petróleo; 
VI - Depósitos de líquidos inflamáveis e combustíveis. 
A figura 7 ilustra as instalações do sistema. 
 
FIGURA 7 - ESQUEMA DE INSTALAÇÃO 
 
- Reservatório de reserva técnica de incêndio 
A água destinada exclusivamente ao combate a incêndio, tal como estabelecido nas normas, deve ser 
armazenada preferencialmente em reservatório superior ou elevado. O dispositivo de bombeamento da água para 
este reservatório poderá ser o da instalação de abastecimento geral de água do prédio. Nos casos em que esta 
instalação é insuficiente para garantir as vazões e pressões requeridas, é necessária à utilização de bombas de 
extras de reforço. Caso a instalação sob comando seja abastecida por reservatório inferior deverá ser utilizado 
sempre um dispositivo de bombeamento próprio. A reserva de incêndio mínima deve ser composta por 6000 l 
armazenados em 4 caixas mais (N-4) caixas de 500l, sendo N o número de pavimentos. Assim, em um edifício 
com 12 pavimentos a reserva será de 6000 l + (12-4)x500l ou ou 10.000l. 
- Dispositivo de recalque dedicado ao Corpo de Bombeiros 
Todos os sistemas devem ser dotados de dispositivo de recalque dedicado ao Corpo de Bombeiros, de mesmo 
diâmetro da tubulação principal, com diâmetro mínimo DN50 (2”) e máximo de DN100 (4”), cujos engates devem 
ser compatíveis aos utilizados pelo Corpo de Bombeiros local. Seu detalhamento e dimensionamento devem ser 
realizados de acordo com as especificações das normas ABNT e do Corpo de Bombeiros local. 
- Bombas de incêndio 
Devem ser instaladas as seguintes bombas: 
 Bomba principal - destinada a recalcar água para os sistemas de combate a incêndio; 
 Bomba de pressurização (Jockey) - destinada a manter o sistema pressurizado em uma faixa 
preestabelecida; 
 Bombas de alimentação - destinadas a fornecer água aos hidrantes ou mangotinhos, incluindo os mais 
desfavoráveis hidraulicamente 
 
- Coluna ou tubulação de alimentação 
A tubulação é o conjunto de tubos, conexões e outros acessórios destinados a conduzir a água, desde a reserva 
de incêndio até os hidrantes ou mangotinhos. A tubulação do sistema não deve ter diâmetro nominal inferior a DN 
65 (21/2”). A tubulaçãoaparente do sistema deve ser em cor vermelha. 
9 
 
- Sistema de Mangotinhos 
É constituído por tomadas de incêndio nas quais há uma (simples) saída, contendo válvula de abertura rápida, de 
passagem plena, permanentemente acoplada nela uma mangueira semi-rígida, esguicho regulável e demais 
acessórios. 
- Abrigo ou Caixa de Incêndio 
As mangueiras de incêndio flexíveis devem ser acondicionadas dentro de abrigos, de preferência de maneira 
dobrada, como ilustra a Figura 8, conforme especificado na NBR 12779, sendo que as mangueiras semi-rígidas 
podem ser acondicionadas enroladas, como ilustra a Figura 9, com ou sem o uso de carretéis axiais ou em forma 
de oito, permitindo sua utilização com facilidade e rapidez. No interior do abrigo pode ser instalada a válvula 
angular, desde que o seu manuseio e manutenção estejam garantidos. Os abrigos devem ser em cor vermelha, 
possuindo apoio ou fixação própria, independente da tubulação que abastece o hidrante ou mangotinho. 
FIGURA 8 – SISTEMA DE MANGOTINHOS COM MANGUEIRAS FLEXÍVEIS 
� 
FIGURA 9 – SISTEMA DE MANGOTINHOS COM MANGUEIRAS SEMI-RÍGIDAS 
� 
 
 
https://www.google.com.br/url?q=http://www.bucka.com.br/mangueiras-de-incendio/carretel-zig-zag/&sa=U&ei=eARtU9KXC8ObyASkgoGwDw&ved=0CC4Q9QEwADhk&usg=AFQjCNEAOCyGQSbp_HuJfEZsokG2iIt9ig
https://www.google.com.br/url?q=http://www.bucka.com.br/mangueiras-de-incendio/carretel-zig-zag/&sa=U&ei=eARtU9KXC8ObyASkgoGwDw&ved=0CC4Q9QEwADhk&usg=AFQjCNEAOCyGQSbp_HuJfEZsokG2iIt9ig
https://www.google.com.br/url?q=http://braatzprevencao.blogspot.com/2012_10_01_archive.html&sa=U&ei=PwJtU8eDJoOdyATj0oCQAw&ved=0CDwQ9QEwBg&usg=AFQjCNH-IdiHZH8DcQWjBJo4ujr2B5xr4g
https://www.google.com.br/url?q=http://braatzprevencao.blogspot.com/2012_10_01_archive.html&sa=U&ei=PwJtU8eDJoOdyATj0oCQAw&ved=0CDwQ9QEwBg&usg=AFQjCNH-IdiHZH8DcQWjBJo4ujr2B5xr4g
10 
 
- Localização dos mangotinhos 
Os pontos de tomada de água devem ser posicionados: 
 Nas proximidades das portas externas à área a ser protegida, a não mais de 5 m; 
 Em posições centrais nas áreas protegidas; 
 Fora das escadas ou antecâmaras de fumaça; 
 De 1,0 m a 1,5 m do piso. 
A utilização do sistema não deve comprometer a fuga dos ocupantes da edificação. Portanto, deve ser projetado 
de tal forma que dê proteção em toda a edificação, sem que haja a necessidade de adentrar as escadas, 
antecâmaras ou outros locais determinados exclusivamente para servirem de rota de fuga dos ocupantes. Todos 
os pontos de hidrantes ou de mangotinhos devem receber sinalização conforme a NBR 13435, de modo a permitir 
sua rápida localização. 
- Esguicho 
O alcance do jato compacto produzido por qualquer sistema não deve ser inferior a 8 m, medido da saída do 
esguicho ao ponto de queda do jato. 
- Sistema de Hidrantes 
É constituído por tomadas de incêndio nas quais há uma (sistema simples) ou duas (sistema duplo) saídas de 
água. São formadas por válvulas angulares com seus respectivos adaptadores, tampões, mangueiras de incêndio 
e acessórios. A Figura 10 ilustra um hidrante. 
FIGURA 10 - HIDRANTE. 
� 
Nos hidrantes externos poderão ser utilizados até 60m de mangueira (preferencialmente em lances de 15m), 
desde que devidamente dimensionados hidraulicamente. Recomenda-se que sejam utilizadas mangueiras de 65 
mm de diâmetro para redução da perda de carga do sistema e o último lance de 40 mm para facilitar seu 
manuseio. O registro de recalque deve estar no passeio público próximo à entrada do edifício. Mesmo quando for 
projetado sistema automatizado de acionamento das bombas, deve ser prevista botoeira liga-desliga manual 
alternativa; o acionamento pode ser automático, mas a parada da bomba principal dever ser exclusivamente 
manual ; tal procedimento visa evitar que uma pessoa que possa estar combatendo um incêndio seja prejudicada 
pelo desligamento acidental. Os hidrantes devem ser localizados externamente próximos às portas, para evitar a 
passagem da pessoa que for combater o incêndio pela área em chamas. 
- Sistema de alarme 
Todo sistema deve ser dotado de alarme, indicativo do uso de qualquer ponto de hidrante ou mangotinho, que é 
acionado automaticamente através de pressostato ou chave de fluxo. 
- SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE COMBATE (SPRINKLER) 
As Instalações hidráulicas de combate automáticas são aquelas em que o afluxo de água, ao ponto de aplicação, 
faz-se independentemente de qualquer intervenção manual, uma vez atingidas certas condições ambientais 
preestabelecidas. 
https://www.google.com.br/url?q=http://www.cursosegurancadotrabalho.net/2013/09/Outros-SPCIP-Hidrantes-sistema-predial-deteccao-iluminacao-alarme-plano-de-fuga-EPI.html&sa=U&ei=GgRtU72QCoW3yATUh4LwCg&ved=0CDgQ9QEwBThQ&usg=AFQjCNHwpQ-K1_WLZIXs0xnLTBKR2zv0fA
https://www.google.com.br/url?q=http://www.cursosegurancadotrabalho.net/2013/09/Outros-SPCIP-Hidrantes-sistema-predial-deteccao-iluminacao-alarme-plano-de-fuga-EPI.html&sa=U&ei=GgRtU72QCoW3yATUh4LwCg&ved=0CDgQ9QEwBThQ&usg=AFQjCNHwpQ-K1_WLZIXs0xnLTBKR2zv0fA
11 
 
O chuveiro automático de extinção de incêndio ou simplesmente sprinkler, que geralmente passa despercebido 
pela maioria da população, é hoje em dia um equipamento fundamental no primeiro combate ao fogo. Aparelho 
que, geralmente, fica instalado no teto, é dotado de uma peça especial que veda a passagem da água e possui 
baixo ponto de fusão. O sprinkler entra em funcionamento quando a temperatura local ultrapassa certo nível. Ao 
entrar em funcionamento, passa a espalhar água em uma determinada área, combatendo assim o fogo, até a 
chegada dos bombeiros. A Figura 11 ilustra alguns tipos de sprinklers E A Figura 12 seu funcionamento. 
FIGURA 11 – MODELOS DE SPRINKLERS 
 
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FIGURA 12 – INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO SPRINKLER 
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A instalação de Sistema Automático de Extinção de Incêndios é obrigatória nas seguintes edificações: 
I - prédios classificados como de risco grande que possuam área construída acima de 1.500 m2; 
II - prédios classificados como área de risco médio que possuam área construída acima de 3.000 m2 ou mais de 
20 m de altura; 
III - prédios classificados como de risco pequeno que possuam área construída acima de 5.000 m2 ou 30 m de 
altura, exceto os residenciais; 
IV - prédios classificados como de risco grande ou médio, quando estiverem abaixo do nível da soleira de entrada 
e com área superior a 500 m2 . 
- CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS 
 Sistema de tubo molhado - Rede de tubulação fixa, com água sob pressão, em cujos ramais são 
instalados os chuveiros automáticos; o sistema é controlado na entrada, por uma válvula que soa 
automaticamente um alarme, na abertura de chuveiros atuados por um incêndio. Os chuveiros 
https://www.google.com.br/url?q=http://www.wbtecnologia.com/hidraulica.html&sa=U&ei=wAJtU5SgM9GdyATLHg&ved=0CEwQ9QEwDzgo&usg=AFQjCNEgLZXj9Ho2rZOZrrkBpeZhw_mTkQ
https://www.google.com.br/url?q=http://www.wbtecnologia.com/hidraulica.html&sa=U&ei=wAJtU5SgM9GdyATLHg&ved=0CEwQ9QEwDzgo&usg=AFQjCNEgLZXj9Ho2rZOZrrkBpeZhw_mTkQ
https://www.google.com.br/url?q=http://www.proservengenharia.com.br/servicos.html&sa=U&ei=hgNtU-GCBseOyATf6oGgAQ&ved=0CFIQ9QEwEjgU&usg=AFQjCNHA9dcGymDnR1o3HAi3WOof51UBcg
https://www.google.com.br/url?q=http://www.proservengenharia.com.br/servicos.html&sa=U&ei=hgNtU-GCBseOyATf6oGgAQ&ved=0CFIQ9QEwEjgU&usg=AFQjCNHA9dcGymDnR1o3HAi3WOof51UBcg
https://www.google.com.br/url?q=http://www.controlfire.com.br/servicos.php&sa=U&ei=GgRtU72QCoW3yATUh4LwCg&ved=0CFAQ9QEwEThQ&usg=AFQjCNEZNWb0T2Vp1hSNBxvR3ueX3C-PeQ
https://www.google.com.br/url?q=http://www.controlfire.com.br/servicos.php&sa=U&ei=GgRtU72QCoW3yATUh4LwCg&ved=0CFAQ9QEwEThQ&usg=AFQjCNEZNWb0T2Vp1hSNBxvR3ueX3C-PeQ
12 
 
desempenham o papel simultâneo de detectar e combater o fogo. Nesse sistema a água somente é 
descarregada pelos chuveiros acionados pelo fogo. 
 Sistema de tubo seco - Rede de tubulação fixa seca, mantida sob pressão de ar comprimido ou 
nitrogênio, em cujos ramaissão instalados os chuveiros automáticos. Estes, ao serem acionados pelo 
fogo, liberam o ar, fazendo abrir, automaticamente, uma válvula de tubo seco, instalada na entrada do 
sistema. Esta válvula permite a entrada de água na tubulação, a qual deve fluir pelos chuveiros acionados. 
Esse sistema é aplicado em regiões sujeitas a temperaturas de congelamento da água. 
 Sistema de ação prévia - Rede de tubulação seca, contendo ar que pode ser ou não sob pressão, em 
cujos ramais são instalados os chuveiros automáticos, como no sistema de tubo molhado. Na mesma área 
protegida pelo sistema, é instalado um sistema de detecção de calor, de operação mais sensível, ligado a 
uma válvula instalada na entrada da rede de tubulação. A atuação de quaisquer dos detectores (incêndio), 
provoca automaticamente a abertura da válvula especial. Esta permite a entrada da água na rede, que é 
descarregada através dos chuveiros. A ação prévia do sistema de detecção faz soar simultânea e 
automaticamente um alarme, antes da abertura de quaisquer dos chuveiros automáticos. 
 Sistema dilúvio - Rede de tubulação seca, em cujos ramais são instalados chuveiros abertos. Na área 
protegida pelos chuveiros, é instalado um sistema de detecção de calor, ligado a uma válvula-dilúvio 
instalada na entrada da tubulação. A atuação de quaisquer dos detectores, motivada por um princípio de 
incêndio, ou ainda a ação manual de um controle remoto, provoca a abertura da válvula-dilúvio. Esta 
permite a entrada da água na rede, que é descarregada através de todos os chuveiros abertos. 
Automática e simultaneamente, soa um alarme de incêndio. Em casos especiais, o acionamento da 
válvula-dilúvio pode ser feito através de um sistema de detecção de gases específicos. 
 Sistema combinado de tubo seco e ação prévia - Rede de tubulação seca, contendo ar comprimido, em 
cujos ramais são instalados os chuveiros. Na área do sistema de chuveiros, é instalado um sistema de 
detecção de calor, de operação mais sensível, ligado a uma válvula de tubo seco na entrada da tubulação. 
A atuação dos detectores provoca, simultaneamente, a abertura da válvula de tubo seco sem que ocorra a 
perda da pressão do ar comprimido contido na rede dos chuveiros. O sistema de detecção provoca a 
abertura de válvulas de alívio de ar, nos extremos das tubulações de chuveiros, o que facilita o 
enchimento com água da tubulação, procedendo, à abertura dos chuveiros automáticos. 
- Tubulações 
As tubulações de uma instalação de chuveiros automáticos possuem as denominações e funções seguintes: 
a) Ramais: ramificações onde os chuveiros automáticos são instalados diretamente ou utilizando-se braços 
horizontais de tubo com 60 cm de comprimento máximo; 
b) Tubulações subgerais: são as que alimentam os ramais; 
c) Tubulações gerais: são as que alimentam as subgerais; 
d) Tubulações de subidas ou descidas: tubulações verticais, de subidas ou descidas. Fazem as ligações entre as 
redes de chuveiros dos diversos pavimentos, as ligações das subgerais com os ramais, ou dos chuveiros 
individuais com os ramais, quando a subida ou descida >30 cm de comprimento; 
e) Subida principal: é a tubulação que liga a rede de abastecimento de água com as tubulações gerais e onde é 
instalada a válvula de alarme ou chave detectora de fluxo d‟água que controla a operação do sistema. Os 
diagramas básicos de redes de chuveiros, representados nas figuras a seguir, estabelecem exemplos principais 
de distribuição de chuveiros em redes. A Figura 13 ilustra a instalação em um andar. 
 
 
 
 
13 
 
FIGURA 13 – ESQUEMA DE INSTALAÇÃO EM UM ANDAR 
 
O número de sprinklers é dado pela tabela a seguir: 
RISCO ÁREA MÁXIMA 
ATENDIDA POR UM 
SPRINKLER(M2) 
DISTÃNCIA ENTRE 
SPRINKLERS(M) 
VAZÃO MÍNIMA POR 
SPRINKLER(L/MIN) 
RESERVA TÉCNICA (M3) 
PEQUENO 21 4,5 47 9 
MÉDIO 12 4,0 60 120 
ALTO 9 3,5 68 350 
 
 
 
 
5 - PROCEDIMENTOS 
 
As causas de um incêndio são as mais diversas: descargas elétricas, atmosféricas, sobrecarga nas instalações 
elétricas dos edifícios, falhas humanas (por descuido, desconhecimento ou Irresponsabilidade) etc. Os cuidados 
básicos para evitar e combater um incêndio, indicados a seguir, podem salvar vidas e bens patrimoniais. 
- CUIDADOS BÁSICOS: 
 Não jogar cigarro mal apagado ou fósforos acesos em lixeiras; 
 Obedecer às placas de sinalização e não fumar em locais proibidos, mal ventilados ou ambientes sujeitos 
à alta concentração de vapores inflamáveis; 
 Não apoiar velas sobre caixas de fósforos ou sobre materiais combustíveis; 
 Não utilizar a casa de força, casa de máquinas dos elevadores e a casa de bombas do prédio, como 
depósito de materiais e objetos; 
 Evitar o uso de baterias automotivas. 
- INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
A sobrecarga na instalação é uma das principais causas de incêndios. Toda instalação elétrica tem que estar de 
acordo com a Norma Brasileira NBR 5410 da ABNT. Se a corrente elétrica estiver acima do que a fiação suporta 
ocorrerá o superaquecimento dos fios, podendo dar início a um incêndio. 
 Não ligar mais de um aparelho por tomada; 
 Não realizar ligações provisórias; 
 Acionar técnico qualificado para solução dos seguintes problemas: 
- Queimas freqüentes de fusíveis; 
- Aquecimento da fiação e/ou disjuntores; 
14 
 
- Fiações expostas; 
- Inexistência de aterramento adequado para as instalações e equipamentos elétricos, tais como: torneiras 
e chuveiros elétricos, ar condicionado, etc; 
- Antes de instalar um novo aparelho, verifique se não vai sobrecarregar o circuito; 
- Utilizar os aparelhos elétricos somente de modo especificado pelo fabricante; 
- Evitar que águas de lavagem atinjam os circuitos elétricos ou elevadores e/ou enferrujem as bases das 
portas corta-fogo. 
 
- INSTALAÇÕES DE GÁS 
 Somente pessoas habilitadas devem realizar consertos ou modificações nas instalações de gás. 
 Sempre devem ser verificados possíveis vazamentos no botijão, trocando-o imediatamente caso constate 
a mínima irregularidade. 
 O botijão que estiver visualmente em péssimo estado deve ser imediatamente recusado. 
 Para verificar vazamento, nunca usar fósforos ou chama, apenas água e sabão. 
 Nunca tentar improvisar maneiras de eliminar vazamentos. 
 Manter os botijões sempre em locais ventilados. 
 Sempre rosquear o registro do botijão com as mãos, para evitar rompimento da válvula interna. Aparelhos 
que usam gás devem ser revisados pelo menos a cada dois anos. 
 Ao sentir cheiro de gás, não ligar ou desligar a luz ou aparelhos elétricos, 
afastando as pessoas do local e ventilando-o; 
 Fechar o registro de gás para restringir o combustível e o risco de propagação mais rápida do incêndio; 
- CIRCULAÇÃO 
 Manter sempre desobstruídos corredores, escadas e saídas de emergência, sem vasos, tambores ou 
sacos de lixo; 
 Jamais utilizar corredores, escadas e saídas de emergência como depósito, mesmo que seja 
provisoriamente; 
 Nunca guardar produtos inflamáveis nesses locais; 
 As coletas de lixo devem ser bem planejadas para não comprometer o abandono do edifício em caso de 
emergência; 
 As portas corta-fogo não devem ter trincos ou cadeados; 
 Conhecer bem o edifício em que você circula, mora ou trabalha, principalmente os meios de escape e as 
rotas de fuga. 
 
- EXTINTORES DE INCÊNDIO: 
Os extintores de incêndio devem ser apropriados para o local a ser protegido. 
Verifique constantemente se: 
· acesso aos extintores não está obstruído; 
· manômetros indica pressurização (faixa verde ou amarela); 
· aparelho não apresenta vazamento; 
· Os bicos e válvulas da tampa estão desentupidos; 
· Leve qualquer irregularidade ao conhecimento do responsável para que a situação seja rapidamente sanada 
A recarga do extintor deve ser feita: 
· Imediatamente após ter sido utilizado; 
· Caso esteja despressurizado (manômetro na faixa vermelha) 
· Após ser submetido a este hidrostático; 
· Caso o material esteja empedrado. 
Tais procedimentosdevem ser verificados pelo zelador e fiscalizado por todos. 
Mesmo não tendo sido usado o extintor, a recarga deve ser feita: 
· Após 1 (um) ano: tipo espuma; 
· Após 3 (rês) anos: tipo Pós Químico Seco e Água Pressurizada; 
· Semestralmente: se houver diferença de peso que exceda 5% (tipo Pó Químico Seco e Água Pressurizada), ou 
10% (tipo CO2); 
15 
 
Esvazie os extintores antes de enviá-los para recarga; 
Programe a recarga de forma a não deixar os locais desprotegidos; 
A época de recarga deve ser aproveitada para treinar as equipes de emergência. 
O Corpo de Bombeiros exige uma inspeção anual de todos os extintores, além dos testes hidrostáticos a cada 
cinco anos, por firma habilitada. Devem ser recarregados os extintores em que forem constatados vazamentos, 
diminuição de carga ou pressão e vencimento de carga. 
- HIDRANTES E MANGOTINHOS 
Para recarga ou teste hidrostático escolha uma firma IDÔNEA. Os hidrantes e mangotinhos devem ser mantidos 
sempre bem sinalizados e desobstruídos. 
 
A caixa de incêndio contém: 
· Registro globo com adaptador, mangueira aduchada (enrolada pelo meio) ou ziguezague, esguicho regulável 
(desde que haja condição técnica para seu uso), ou agulheta, duas chaves para engate e cesto móvel para 
acondicionar a mangueira. 
· mangotinho deve ser enrolado em "oito" ou em camadas nos carretéis e pode ser usado por uma pessoa 
apenas. Seu abrigo deve ser de chapa metálica e dispor de ventilação. 
 
Verifique se: 
a) A mangueira está com os acoplamentos enrolados para fora, facilitando o engate no registro e no esguicho; 
b) A mangueira está desconectada do registro; 
c) estado geral da mangueira é bom, desenrole-a e cheque se não tem nós, furos, trechos desfiados, ressecados 
ou desgastados; 
d) registro apresenta vazamento ou está com o volante emperrado; 
e) Há juntas amassadas; 
f) Há água no interior das mangueiras ou no interior da caixa hidrante, o que provocará o apodrecimento da 
mangueira e a oxidação da caixa. 
ATENÇÃO: Nunca jogue água sobre instalações elétricas energizadas. 
· Nunca deixe fechado o registro geral do barrilete do reservatório d'água. (O registro geral do sistema de 
hidrantes localiza-se junto à saída do reservatório d'água). 
· Se for preciso fazer reparo na rede, certifique-se de que, após o término do serviço, o registro permaneça aberto. 
· Se a bomba de pressurização não der partida automática, é necessário dar partida manual no painel central, que 
fica próximo à bomba de incêndio. 
· Nunca utilize a mangueira dos hidrantes para lavar pisos ou regar jardins. 
· Mantenha sempre em ordem a instalação hidráulica de emergência, com auxílio de profissionais especializados. 
- INSTALAÇÕES FIXAS DE COMBATE A INCÊNDIO 
As instalações fixas de combate a incêndios destinam-se a detectar o início do fogo e resfriá-lo. 
 
Os tipos são: 
a) Detector de fumaça; 
b) Detector de temperatura; 
c) Detector de chama; 
d) Chuveiro automático: redes de pequenos chuveiros no teto dos ambientes; 
e) Dilúvio : gera um nevoeiro d'água; 
f) Cortina d'água: rede de pequenos chuveiro afixados no teto, alinhados para, quando acionados, formar uma 
cortina d'água; 
g) Resfriamento: rede de pequenos chuveiros instalados ao redor e no topo de tanques de gás, petróleo, gasolina 
e álcool. Geralmente são usados em áreas industriais; 
h) Halon: a partir de posições tomadas pelo Ministério da Saúde, o Corpo de Bombeiros tem recomendado a não 
utilização desse sistema, uma vez que seu agente é composto de CFC, destruidor da camada de ozônio. 
 
- ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA 
A iluminação de emergência, que entra em funcionamento quando falta energia elétrica, pode ser alimentada por 
gerador ou bateria e acumuladores (não automotiva). 
16 
 
A iluminação de emergência é obrigatória nos elevadores. 
Faça constantemente a revisão dos pontos de iluminação. 
Baterias: 
As baterias devem ser instaladas acima do piso e afastadas da parede, em local seco, ventilado e sinalizado. 
Providencie a manutenção periódica das baterias, de acordo com as indicações do fabricante; devem ser 
verificados seus terminais (pólos) e a densidade do eletrólito. 
 
- ALARME DE INCÊNDIO 
Os alarmes de incêndio podem ser manuais ou automáticos. Os detectores de fumaça, de calor ou de temperatura 
acionam automaticamente os alarmes. 
O alarme deve ser audível em todos os setores da área abrangida pelo sistema de segurança. 
As verificações nos alarmes precisam ser feitas periodicamente, seguindo as instruções do fabricante. 
A edificação deve contar com um plano de ação para otimizar os procedimentos de abandono do local, quando do 
acionamento do alarme. 
Sistema de Som e Interfonia 
Os sistemas de som e interfonia devem ser incluídos no plano de abandono do local e devem ser verificados e 
mantidos em funcionamento de acordo com as recomendações do fabricante. 
 
- PORTAS CORTA-FOGO 
As portas corta-fogo são próprias para isolamento e proteção das rotas de fuga, retardando a propagação do fogo 
e da fumaça. 
Elas devem resistir ao calor por 60 minutos, no mínimo (verifique se está afixado o selo de conformidade com a 
ABNT). Toda porta corta-fogo deve abrir sempre no sentido de saída das pessoas. 
 
Seu fechamento deve ser completo. Além disso, elas nunca devem ser trancadas com cadeados ou fechaduras e 
não devem ser usados calços, cunhas ou qualquer outro artifício para mantê-las abertas. Não se esqueça de 
verificar constantemente o estado das molas, maçanetas, trincos e folhas da porta. 
 
- ROTAS DE FUGA 
Corredores, escadas, rampas, passagens entre prédios geminados e saídas, são rotas de fuga e estas devem 
sempre ser mantidas desobstruídas e bem sinalizadas. 
IMPORTANTE: Conheça a localização das saídas de emergência das edificações que adentrar. 
Só utilize áreas de emergência no topo dos edifícios e as passarelas entre prédios vizinhos na total 
impossibilidade de se utilizar a escada de incêndio. 
As passarelas entre prédios tem que estar em paredes cegas ou isoladas das chamas. 
LEMBRE-SE: é sempre aconselhável DESCER. 
 
- LIXEIRAS 
As portas dos dutos das lixeiras devem estar fechadas com alvenaria, sem possibilidade de abertura, para não 
permitir a passagem da fumaça ou gases para as áreas da escada ou entre andares do edifício. 
 
- PÁRA-RAIOS 
Os pára-raios deve ser o ponto mais alto do edifício. Massas metálicas como torres, antenas, guarda-corpos, 
painéis de propaganda e sinalização devem ser interligadas aos cabos de descida do pára-raios, integrando o 
sistema de proteção contra descargas elétricas atmosféricas. O pára-raios deve estar funcionando 
adequadamente. Caso contrário, haverá inversão da descarga para as massas metálicas que estiverem em 
contato com o cabo do pára-raios. 
Os pára-raios podem ser do tipo FRANKLIN ou GAIOLA DE FARADAY. O tipo Radioativo/Iônico tem sua 
instalação condenada devido à sua carga radioativa e por não Ter eficiência adequada. A manutenção dos pára-
17 
 
raios deve ser feita anualmente, por empresas especializadas, conforme instrução do fabricante. É preciso 
observar a resistência ôhmica do aterramento entre elétrodos e a terra (máximo de 10 ohm), ou logo após a queda 
do raio. 
- EQUIPE DE EMERGÊNCIA 
A equipe de emergência é a Brigada de Combate a Incêndio. Ë uma equipe formada por pessoas treinadas com 
conhecimento sobre prevenção contra incêndio, abandono de edificação, pronto-socorro e devidamente 
dimensionada de acordo com a população existente na edificação. 
Cabe à esta equipe a vistoria semestral nos equipamentos de prevenção e combate a incêndios, assim como o 
treinamento de abandono de prédio pelos moradores e usuários. 
A relação das pessoas com dificuldade de locomoção, permanente ou temporária, deve ser atualizada 
constantemente e os procedimentos necessários para a retirada dessas pessoas em situações de emergência 
devem ser previamente definidos. A equipe de emergência deve garantir a saída dos ocupantes do prédio de 
acordo com o "Plano de Abandono", não se esquecendo de verificara existência de retardatários em sanitários, 
salas e corredores. O sistema de alto-falantes ajuda a orientar a saída de pessoas; o locutor recebe treinamento e 
precisa se empenhar para impedir o pânico. A relação e localização dos membros da equipe de emergência deve 
ser conhecida por todos os usuários. 
 
- PRIMEIRAS PROVIDÊNCIAS NO COMBATE A INCÊNDIOS 
Ao perceber um princípio de incêndio, acione imediatamente o alarme e aja de acordo com o plano de evacuação. 
Logo a seguir, chame o Corpo de Bombeiros pelo TELEFONE 193. 
A uma ordem da Equipe de Emergência, encaminhe-se sem correria, para a saída indicada e desça (NÃO SUBA) 
pela escada de segurança. NUNCA USE OS ELEVADORES. 
Se tiver que atravessar uma região em chamas, procure envolver o corpo com algum tecido molhado não-
sintético. Isso dará proteção ao seu corpo e evitará que se desidrate. Proteja os olhos e a respiração; são as 
partes mais sensíveis, que a fumaça provocada pelo fogo pode atingir primeiro. Use máscara de proteção ou, no 
mínimo, uma toalha molhada no rosto. 
 
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO 
Há três meios de extinguir o fogo: 
Abafamento: 
Consiste em eliminar o comburente (oxigênio) da queima, fazendo com que ela enfraqueça até apagar-se. Para 
exemplificar, basta lembrar que quando se está fritando um bife e o óleo liberado entra em combustão, a chama é 
eliminada pelo abafamento ao se colocar a tampa na frigideira. Reduziu-se a quantidade de oxigênio existente na 
superfície da fritura. Incêndios em cestos e lixo podem ser abafados com toalhas molhadas de pano não-sintético. 
Extintores de CO2 são eficazes para provocar o abafamento. 
Retirada do Material: 
Há duas opções de ação na retirada de material: 
a) Retirar o material que está queimando, a fim de evitar que o fogo se propague; 
b) Retirar o material que está próximo ao fogo, efetuando um isolamento para que as chamas não tomem grandes 
proporções. 
 
Resfriamento: 
O resfriamento consiste em tirar o calor do material. Para isso, usa-se um agente extintor que reduza a 
temperatura do material em chamas. O agente mais usado para combater incêndios por resfriamento 'a água. 
 
- USO DOS HIDRANTES 
São necessárias, no mínimo, duas pessoas para manusear a mangueira de um hidrante. A mangueira deve ser 
acondicionada na caixa de hidrante em função do espaço disponível para manuseá-la, a fim de facilitar sua 
montagem para o combate ao fogo. 
- USO DOS EXTINTORES 
18 
 
- Extintor de água pressurizada. 
 Repare se no extintor tem tudo o que está descrito: 
1. Etiqueta ABNT 
2. Etiqueta de advertência 
3. Etiqueta indicativa de operação 
4. Recipiente 
5. Bico ejetor 
6. Orifício para alívio de pressão 
7. Tampa com junta de vedação interna 
8. Cilindro e gás 
9. Etiqueta indicativa de classe 
10. Manômetro 
11. Gatilho 
12. Difusor 
13. Mangueira 
14. Alça de transporte 
15 Trava de segurança 
 
 O extintor de água pressurizada é indicado para aplicações em incêndio "CLASSE A"; Por ser condutora de 
eletricidade, a água e a espuma não podem ser utilizadas em incêndios de equipamentos elétricos energizados 
(ligados na tomada). A água e a espuma podem provocar curto-circuitos; O extintor de água pressurizada não é 
indicado para combate a incêndio em álcool ou similar. Nesse caso, o agente extintor indicado é o Pó Químico. 
 
- Extintores de Espuma 
 
A espuma é um agente indicado para aplicação em incêndios "CLASSE A e CLASSE B". Os extintores têm prazo 
máximo de utilização de cinco anos, dentro da validade da carga e/ou do recipiente. 
Instruções para uso do Extintor de Espuma 
1. Leve o aparelho até o local do fogo; 
2. Inverta a posição do extintor (FUNDO PARA CIMA) 
3. Dirija o jato contra a base do fogo 
Obs.: Se o jato de espuma não sair, revire-o uma ou duas vezes, para reativar a mistura. 
- Gás Carbônico 
O gás carbônico, também conhecido como dióxido de carbono ou CO2, é mau condutor de eletricidade e, por isso, 
indicado em incêndios "CLASSE C". Cria ao redor do corpo em chamas uma atmosfera pobre em oxigênio, 
impedindo a continuação da combustão. 
É indicado também para combater incêndios da "CLASSE B", de pequenas proporções. 
Instruções para o uso do Extintor de CO2 
1. Retire o pino de segurança que trava o gatilho 
2. Aperte o gatilho e dirija o jato à base do fogo. 
- Pó Químico Seco (PQS) 
O extintor de Pó Químico Seco é recomendado para incêndio em líquidos inflamáveis ("CLASSE B"), inclusive 
aqueles que se queimam quando aquecidos acima de 120º C, e para incêndios em equipamentos elétricos 
("CLASSE C"). 
O extintor de Pó Químico Seco pode ser pressurizável 
Instruções para uso do Extintor de Pó Químico Seco Pressurizável 
1. Puxe a trava de segurança para trás ou gire o registro do cilindro (ou garrafa) para a esquerda, quando o 
extintor for de Pó Químico com pressão injetável 
2. Aperte o gatilho 
3. Dirija o jato contra a base do fogo procurando cobrir toda a área atingida com movimentação rápida. 
 
19 
 
- ROTEIRO DE TESTES E VERIFICAÇÕES 
Estes são os cuidados básicos que você deve tomar para evitar o fogo e estas são as providências necessárias 
em caso de incêndio. 
Para obter informações mais detalhadas quanto à segurança de seu edifício, procure o CONTRU, ou o Serviço de 
Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros. 
Você receberá toda a orientação para prevenção e manutenção dos sistemas de proteção contra incêndios. 
- EQUIPAMENTOSINSTALAÇÃO-SERVIÇO VERIFICAÇÕES ETESTES PERIODICIDADE 
 
Rotas de Fuga Desobstrução Diária 
Portas Corta-Fogo Fechamento Diária 
Lubrificação, calibragem, vedação, oxidação Semestral 
Pressurização/Exaustão Funcionamento Mensal 
Instalação Elétrica Verificação geral Mensal 
Carga Incêndio Quanto a materiais manipulados/estocados (industrial/comercial) Diária 
Pára-Raios Verificação geral Anual 
Após reparos reformas Semestral 
Sinais de corrosão e após descargas atmosféricas Corrigir de imediato 
Iluminação de Emergência Funcionamento, aclaramento, balizamento Semanal 
Funcionamento do sistema por uma hora Trimestral 
Detecção Funcionamento: baterias e mediação Conforme indicação do fabricante 
Alarme Funcionamento e audibilidade Semanal 
Carga de baterias ou gerador Trimestral 
Extintores Verificação: obstrução, lacre, manômetro, vazamentos, bicos e válvulas Diária 
Recarga: após utilização, se despressurizado, material empedrado e após teste hidrostático De imediato 
Mesmo se não usado· Tipo espuma Anual 
· Tipo pó químico e água Anual 
Se houver diferença de peso que exceda:· 50% tipo pó químico e água Anual 
· 10% tipo CO2 Anual 
Teste hidrostático Quinzenal 
Hidrantes Funcionamento, registro de recalque, registro globo, esguicho, mangueiras Mensal 
Instalações Fixas Automáticas (SPRINKLER) Depende do tipo Conforme indicação do fabricante

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