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(MACK) Assinale a alternativa que não se aplica à obra de Carlos Drummond de Andrade. Leia o verso de Carlos Drummond de Andrade e assinale a alternativa que melhor expressa o sentimento do eu lírico diante do conceito ser nacional: "E a gente viajando na pátria sente saudades da pátria". No poema abaixo de Carlos Drummond de Andrade é flagrante: Cota zero Stop. A vida parou Ou foi o automóvel? LITERATURA BRASILE 2023.1 EAD (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. Extrai do mundo interiorano de Itabira o tema para alguns de seus poemas. "A procurada poesia" é um poema em que o autor se preocupa com a própria confecção da poesia. "Morte do leiteiro" é um poema baseado na problemática do dia-a-dia. Em muitos poemas, apresenta seu desencanto em relação à vida. Participante da Semana de Arte Moderna, sua poesia é típica representante da primeira geração modernista brasileira. Explicação: Carlos Drummond de Andrade não participou da Semana de Arte Moderna. Sua poesia se insere na Segunda fase do Modernismo. 2. O sentimento nacionalista em Drummond é o mesmo apresentado pelos poetas românticos da primeira geração. O sentimento nacionalista no verso de Drummond pode ser pensado tendo por base a definição sociológica de "nacional". A aversão de tudo que seja originalmente brasileiro. A descoberta do eu lírico em se sentir brasileiro fora de seu país. O eu lírico demonstra dificuldade em definir o que é ser nacional. Explicação: Viajar pelo espaço geográfico do Brasil revela um país diferente do sonhado, do idealizado. Gabarito Comentado Gabarito Comentado 3. Cântico VI Tu tens um medo de Acabar. Não vês que acabas todo o dia. Que morres no amor. Na tristeza. Na dúvida. No desejo. Que te renovas todo dia. No amor. Na tristeza. Na dúvida. No desejo. Que és sempre outro. Que és sempre o mesmo. Que morrerás por idades imensas. Até não teres medo de morrer. E então serás eterno. MEIRELES, C. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 1963 (fragmento). A poesia de Cecília Meireles revela concepções sobre o homem em seu aspecto existencial. Em Cântico VI, o eu lírico exorta seu interlocutor a perceber, como inerente à condição humana, A valorização da métrica A linguagem formal O humor A importância da rima A retomada do princípio parnasiano da ¿Arte pela Arte¿. Explicação: Anállise de Domício Proença Filho, sintetizada em http://oficinadoescritor.blogspot.com.br/2008/07/literatura.html) 1- O título anuncia uma situação neutra: zero; simultaneamente positivo e negativo; com esta significativa palavra cota, entendida como parte, quinhão que cabe a cada um, ou como na linguagem matemática, a distância de um ponto a um plano de referência. 2 - Stop. Palavra universalmente conhecida e difundida que indica parada momentânea, estacionamento. Muito usada na sinalização do trânsito para orientação de veículos. 3 - Mas quem pára é a vida; isto é muito mais sério e importante: se a vida pára, é a neutralidade, a ausência de valores; é o desespero, a angústia de não saber aonde vamos e, às vezes, nem de onde viemos... E o poeta surpreende o leitor: espera-se naturalmente que o automóvel pare; a parada da vida provoca um impacto de surpresa. 4- Qual seria a solução? Fugir para Minas? Abrir a porta, cuspir? Tomar o bonde? Atingir uma utopia? Descobrir uma teogonia? Ou dar de ombros, menosprezar a vida, como se ela não fosse mais do que um automóvel que passa? 5 - Esta última, a solução: ironizar: ou foi um automóvel? Desvalorizar, para não chorar. Rir, num riso chapliniano, onde, através do humor, se percebe a tragédia de quem se sente neutro, nulo, vazio, num instante da existência em que pára a vida e a cota ainda é zero. Gabarito Comentado 4. a sublimação espiritual graças ao poder de se emocionar. um receio ancestral de confrontar a imprevisibilidade das coisas. o questionamento cético sobre o rumo das atitudes humanas. o desalento irremediável em face do cotidiano repetitivo. a vontade inconsciente de perpetuar-se em estado adolescente. Explicação: O eu lírico do texto de Cecília Meireles refere-se diretamente a um interlocutor na segunda pessoa do singular, buscando convencê-lo de que não é necessário ter medo do fim da vida. Como argumento, afirma que a eternidade, espécie de sublimação espiritual, pode ser atingida justamente por meio de sentimentos como ¿amor¿, ¿tristeza¿, ¿dúvida¿ e (PUC) "Não faças versos sobre acontecimentos. ................................................... Não faças poesia com o corpo. ................................................... Não cantes tua cidade, deixa-a em paz. ................................................... O canto não é a natureza nem os homens em sociedade. ................................................... Não recomponhas tua sepultada e merencória infância. ................................................... Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos." Explicitando uma atitude que ele próprio assume como escritor, Carlos Drummond de Andrade sugere, nos versos acima, que o poeta: (F.C. CHAGAS) Na década de 30, despontaram escritores cuja obra poética aproveitou e aprofundou princípios estéticos e ideológicos do movimento modernista de 22. Entre os poetas dessa geração impõem-se os nomes de: ¿desejo¿, que estão presentes no dia a dia de todos, acabando-se e renovando-se continuamente. (http://angloresolve.plurall.net/press/question/695697) 5. faça do poema um meio de cantar atos humanos dignos de louvor. procure as palavras e a sintaxe adequadas ao ritmo da vida urbana moderna. recorra à linguagem coloquial como forma de fazer-se porta-voz dos anseios do povo. entenda como essência do texto poético o debruçar-se sobre o enigma da palavra. busque transmitir suas emoções pessoais mais íntimas e os desejos de seu corpo. Explicação: As duas últimas estrofes do poema indicam o caminho que o poeta deve seguir: penetrar no universo das palavras e seus significados. Assim, deve afastar-se dos assuntos mundanos ou pessoais, que não devem servir de temas aos poemas. 6. Jorge de Lima, Ferreira Goulart e Manuel Bandeira. Manuel Bandeira, Vinícius de Moraes e Augusto dos Anjos. Carlos Drummond de Andrade, Augusto dos Anjos e João Cabral de Melo Neto. Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes e Jorge de Lima Murilo Mendes, João Cabral de Melo Neto e Vinícius de Moraes. Explicação: Assinale a opção que indica o poeta da década de 1930, por cuja participação de um grupo católico defendia a renovação do catolicismo e da arte. Ele acreditava que o cristianismo politizado e envolvido com as questões do dia a dia era a única via capaz de fazer valer a justiça, paz e igualdade social. Os bens e o sangue VIII (...) Ó filho pobre, e descorçoado*, e finito ó inapto para as cavalhadas e os trabalhos brutais com a faca, o formão, o couro... Ó tal como quiséramos para tristeza nossa e consumação das eras, para o fim de tudo que foi grande! Ó desejado, ó poeta de uma poesia que se furta e se expande à maneira de um lago de pez** e resíduos letais... És nosso fim natural e somos teu adubo, tua explicação e tua mais singela virtude... Pois carecia que um de nós nos recusasse para melhor servirnos. Face a face te contemplamos, e é teu esse primeiro e úmido beijo em nossa boca de barro e de sarro. Carlos Drummond de Andrade, Claro enigma. São poetas da Segunda geração modernista Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes e Jorge de Lima. Manuel Bandeira, embora tenha produzido poemas desde o Parnasianismo até o Concretismo, surgiu como poeta da Primeira Geração Modernista. Augusto dos Anjos é um poetaparnasiano. 7. Mário de Andrade Manuel Bandeira Oswald de Andrade Murilo Mendes Carlos Drummond de Andrade Explicação: O poeta Murilo Mendes estava fortemente ligado ao movimento católico. Sua poesia também pode ser caracterizada como metafísico-religiosa 8. * descorçoado: assim como desacorçoado, é uma variante de uso popular da palavra desacoroçoado, que significa desanimado. ** pez: piche. Assinale a alternativa INCORRETA sobre o poema. O trecho o fim de tudo que foi grande remete à ruína das oligarquias, das quais Drummond é tributário. Trata-se de um poema exemplar da lírica amorosa do autor Os familiares, que falam no poema, ironizam a condição frágil do poeta. O passado é uma maldição da qual o poeta, como revela o título do poema, não consegue se desvencilhar. A imagem de uma poesia que se furta e se expande/à maneira de um lago de pez e resíduos letais... sintetiza o pessimismo dos poemas de Claro enigma. Explicação: O poema faz parte da lírica autobiográfica andradina
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