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Sistemas Elétricos de Potência 2 Prova P2 – Primeiro Semestre 2020 - ADNP Prof. Dr. Raphael Augusto de Souza Benedito ALUNO: JEFFERSON DA SILVA SANTOS TURMA: S21 Simulação 1. Através de implementação computacional do método de Euler, fazer o item “k” do exercício 5 da lista de exercícios número 6, apresentando o código ou linhas de programação, e os resultados de forma gráfica (desvio de ângulo x tempo; desvio de velocidade x tempo). Aproveitando o mesmo programa, apresente também o gráfico de desvio de ângulo x desvio de velocidade (retrato de fase da situação estável). Considere um tempo total de simulação (t_total) igual à 3 segundos e passo de integração numérica (h) igual à 0,0001. Simulação 2. Através de implementação computacional do método de Euler, fazer os itens “l” do exercício 5 da lista de exercícios número 6, apresentando o código ou linhas de programação, e os resultados de forma gráfica (desvio de ângulo x tempo; desvio de velocidade x tempo). Aproveitando o mesmo programa, apresente também o gráfico de desvio de ângulo x desvio de velocidade (retrato de fase da situação instável). Considere um tempo total de simulação (t_total) igual à 3 segundos e passo de integração numérica (h) igual à 0,0001. Simulação 3. Através de implementação computacional (C, MATLAB, Excel, FORTRAN, etc), encontre o tempo crítico de abertura através de tentativa e erro (alterar apenas o parâmetro “tab”, tempo de abertura) para o exercício 5 da lista de exercícios número 6, mas agora considere um amortecimento do gerador D=0,1. Apresente os gráficos da trajetória do desvio de ângulo (no tempo) e desvio de velocidade (no tempo) para o tempo crítico de abertura (para mostrar o comportamento estável). Além disso, apresente também as trajetórias para um tempo de abertura ligeiramente superior ao tempo crítico (para mostrar o comportamento instável). Compare o tempo crítico obtido nesta simulação com o tempo crítico do exercício 5 (simulação 1). Considere um tempo total de simulação de 3 segundos e h =0,0001. Simulação 4. Repita a “simulação 3”, mas agora considere D=0,05. Compare o tempo crítico obtido nesta simulação com o tempo crítico do exercício 5 (simulação 1) e da “simulação 3”. O quê pode-se concluir? Simulação 5. Através de implementação computacional, encontre o tempo crítico de abertura (ou eliminação da falta) para o exercício 6 da lista de exercícios número 6, apresentando o código ou linhas de programação, e os resultados de forma gráfica. Apresente os gráficos da trajetória do desvio de ângulo (no tempo) e desvio de velocidade (no tempo) para o tempo crítico de abertura (para mostrar o comportamento estável). Além disso, apresente também as trajetórias para um tempo de abertura ligeiramente superior ao tempo crítico (para mostrar o comportamento instável). Considere um tempo total de simulação de 3 segundos e h =0,0001. Segue abaixo o enunciado do exercício número 5 da lista 6. Lista 6 5. Considere o sistema de uma máquina contra um barramento infinito, conforme figura abaixo. Figura 1: Sistema de uma máquina x barramento infinito Os dados das barras do sistema de transmissão (barras 1 e 2) em regime permanente são: Tabela 1 – Dados das barras do sistema de transmissão Barra Tipo V(p.u.) θ (rad) Pliq (pu) Qliq (pu) 1 PV 1,00 ? 1,0 ? 2 referência 1,00 0,0 ? ? Os dados das reatâncias das linhas e do trafo estão no próprio desenho da figura 1. Já os dados dos geradores estão tabelados a seguir: Tabela 2 – Dados dos Geradores Síncronos Gerador Modelo E’q(pu) δ (rad) X’d(pu) H(s) 1 Clássico ? ? 0,20 5,0 2 Barr. Infinito 1,00 0,0 - infinito Parte 1: Regime permanente e Pré-falta a) Para o sistema operando em regime permanente, calcule o ângulo da tensão elétrica da barra de transmissão 1 (θ1). b) A força eletromotriz do gerador (ou tensão interna) é considerada constante durante períodos transitórios, e igual à E’q. Entretanto o ângulo de torque (ou ângulo do rotor) altera-se ao longo do tempo após a ocorrência de perturbação, e esse ângulo pode ser considerado como o mesmo ângulo da tensão interna. Assim, aproveitando os dados do sistema de transmissão em regime permanente, calcule a tensão interna eficaz do gerador (E G = E’q) e o ângulo da tensão interna ou ângulo do rotor (δG1) em condição pré-falta. c) Reduza toda a rede elétrica em condição pré-falta ao nó interno do gerador e ao barramento infinito (faça o desenho do diagrama unifilar contendo as impedâncias e tensões envolvidas). d) Qual é a potência mecânica do gerador G1, desprezando-se quaisquer tipos de perdas nesse gerador. e) Apresente a equação que descreve a potência elétrica ativa (Pepre) entregue do gerador G1 ao barramento infinito no período pré-falta em função do ângulo da tensão interna do gerador (δG1). Em seguida, apresente a equação diferencial que descreve o comportamento dinâmico no período pré-falta em função do ângulo da tensão interna do gerador (δG1). Parte 2: Sistema em Falta f) Considerando que houve um curto-circuito trifásico (simétrico) no meio da linha 2, reduza toda a rede elétrica em condição de falta ao nó interno do gerador e ao barramento infinito (faça o desenho do diagrama unifilar contendo as impedâncias e tensões envolvidas). g) Apresente a equação que descreve a potência elétrica ativa (Pefalta) entregue do gerador G1 ao barramento infinito no período em falta como função do ângulo do rotor do gerador G1 (δG1). Em seguida, apresente a equação diferencial que descreve o comportamento dinâmico no período em falta como função do ângulo do rotor do gerador G1 (δG1). Parte 3: Sistema Pós-falta (após atuação da proteção) h) Em decorrência do curto-circuito, o sistema de proteção deve atuar o quanto antes para isolar o defeito. Assim, considerando que após um certo tempo, os disjuntores abriram a linha em curto (linha 2), reduza toda a rede elétrica pós-falta ao nó interno do gerador e ao barramento infinito (faça o desenho do diagrama unifilar contendo as impedâncias e tensões envolvidas). i) Apresente a equação que descreve a potência elétrica ativa (Pepós) entregue do gerador G1 ao barramento infinito no período pós-falta como função do ângulo do rotor do gerador G1 (δG1). Em seguida, apresente a equação diferencial que descreve o comportamento dinâmico no período pós-falta como função do ângulo do rotor do gerador G1 (δG1). j) Em uma mesma figura, desenhe as seguintes curvas: Pmec x δG1; Pepre x δG1; Pefalta x δG1; Pepós x δG1. Parte 4: Solução das Trajetórias do sistema em falta e pós-falta k) A partir do equacionamento desenvolvido até aqui e considerando um passo de integração h=0,0001, um tempo total de simulação de 3 segundos e um tempo de abertura da linha 2 de 0,32 segundos, apresente os gráficos do deslocamento angular pelo tempo ( δG1 x t(s)) e desvio de velocidade pelo tempo (ωG1 x t(s)) através do Método de Euler. O que se pode concluir sobre a estabilidade transitória ou sincronismo desse sistema. Sugestão: fazer este exercício utilizando programa computacional. l) A partir do equacionamento desenvolvido até aqui e considerando um passo de integração h=0,0001, um tempo total de simulação de 3 segundos e um tempo de abertura da linha 2 de 0,33 segundos, apresente os gráficos do deslocamento angular pelo tempo ( δG1 x t(s)) e desvio de velocidade pelo tempo (ωG1 x t(s)) através do Método de Euler. O que se pode concluir sobre a estabilidade transitória ou sincronismo desse sistema. Sugestão: fazer este exercício utilizando programa computacional. 6. Refaça o exercício 5 até o item “j”, mas agora considere que o curto-circuito trifásico ocorre na linha 2, porém muito próximo à barra 1 (de modo que o curto pode ser atribuído a esta barra no período em falta, e no pós-falta a linha 2 deve ser aberta). Quais são as diferenças fundamentais em relação à questão 5? RESOLUÇÃO 1 Simulação 1: O valor de ângulo de carga encontrado no exercício 5, com o sistema em pré falta, foi: δ g1=27,7711°=0,4847rad e, como o sistema nesta ocasião está estável, a variação de velocidade ômega é igual a zero. 1.1 Código utilizado: Este código foi composto no MATLAB R2018a clc; clear; %Condições Iniciais: h=0.0001; M=0.0265; delta_i_menos_1=0.4847; w_i_menos_1=0; t_abertura=0.32; t_total=3; i=1; tempo=0; %Valores iniciais para os vetores: vetor_w(i)=w_i_menos_1; vetor_delta(i)=delta_i_menos_1; %processo iterativo %Em Falta while(tempo<t_abertura) w_i=w_i_menos_1+h*((1-0.8255*sin(delta_i_menos_1))/M); delta_i=delta_i_menos_1+h*w_i_menos_1; w_i_menos_1=w_i; delta_i_menos_1=delta_i; i=i+1; vetor_w(i)=w_i; vetor_delta(i)=delta_i; tempo=tempo+h; end %Pós abertura while(tempo>=t_abertura && tempo<=t_total) tempo=tempo+h; i=i+1; vetor_w(i)=w_i_menos_1; vetor_delta(i)=delta_i_menos_1; w_i=w_i_menos_1+h*((1-1.533*sin(delta_i_menos_1))/M); delta_i=delta_i_menos_1+h*w_i_menos_1; w_i_menos_1=w_i; delta_i_menos_1=delta_i; end %Plotagem dos Gráficos: tempos=0:0.0001:3; figure(1) plot(tempos,vetor_delta); xlabel('Ângul de carga (rad)') ylabel('Tempo (s)') figure(2) plot(tempos,vetor_w); xlabel('Variação da velocidade ângular (rad/s)') ylabel('Tempo (s)') figure(3) plot(vetor_w,vetor_delta); xlabel('Variação da velocidade ângular (rad/s)') ylabel('Ângulo de carga (rad)') 1.2 Resultados: Figura 1: Gráficos gerados na simulação 1 2 Simulação 2: 2.1 Código utilizado: O mesmo da simulação anterior, só que com t_abertura= 0,33s 2.2 Resultados: Figura 2: Gráficos gerados na simulação 2 3 Simulação 3 O tempo crítico encontrado, considerando três casas decimais, foi 0,726 segundos. 3.1 Código utilizado: Foi utilizado o mesmo código da simulação 1, mas w_i foi substituído pela seguinte expressão: w_i=w_i_menos_1+h*((1-0.8255*sin(delta_i_menos_1)-D*w_i_menos_1)/M); 3.2 Resultados Para t_abertura=0.726, foram obtidos os seguintes gráficos: Figura 3: Gráficos gerados na simulação 3 para o comportamento estável Para t_abertura=0,727 foram obtidos os seguintes gráficos: Figura 3: Gráficos gerados na simulação 3 para o comportamento instável 4 Simulação 4 O tempo crítico encontrado, considerando três casas decimais, foi 0,485 segundos. 4.1 Resultados Para t_abertura=0,485 foram obtidos os seguintes gráficos: Figura 4: Gráficos gerados na simulação 4 para o comportamento estável Para t_abertura=0,486 foram obtidos os seguintes gráficos: Figura 5: Gráficos gerados na simulação 4 para o comportamento instável 4.2 Conclusão Como o tempo de abertura foi menor para a situação não amortecida e foi aumentando conforme o amortecimento foi incrementado, podemos concluir que o aumento no amortecimento causa um aumento no tempo crítico para a abertura. 5 Simulação 5 Como o curto ocorreu muito próximo da barra 1, podemos considerar que não há fluxo de potência do gerador para o barramento infinito. Logo, no tempo de falta: Pefalta=0 pu w_i=w_i_menos_1+h*(1/M); Nessa situação, o tempo crítico obtido foi de 0,17 segundos 5.1 Resultados Para t_abertura=0,17 foram obtidos os seguintes gráficos: Figura 6: Gráficos gerados na simulação 5 para o comportamento estável Para t_abertura=0,171 foram obtidos os seguintes gráficos: Figura 7: Gráficos gerados na simulação 5 para o comportamento instável 5.2 Conclusão O curto circuito impossibilitou o fluxo de potência entre o gerador e o barramento infinito, o que tornou o gerador menos robusto em relação a perturbação gerada pelo curto, tendo ocorrido uma considerável redução no tempo crítico para a remoção do curto circuito se compararmos a situação descrita na questão 5 da lista 6.
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