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26-03_-_Conhec _Bancários_-_Alex_Mendes

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CIRCULAR 3.978/20
CIRCULAR 3.978/202 3
CIRCULAR 3.978/20
REGISTRO DE OPERAÇÕES
DISPOSIÇÕES GERAIS
As instituições devem manter registros de todas as operações realizadas, produtos e serviços 
contratados, inclusive saques, depósitos, aportes, pagamentos, recebimentos e transferências de 
recursos.
ATENÇÃO – Estes registros devem compor o tipo da operação, valor, data, registro cadastral entre outros.
REGISTRO DE OPERAÇÕES ENVOLVENDO PESSOA DO EXTERIOR
No caso de operações envolvendo pessoa natural residente no exterior, as instituições devem 
incluir no registro as seguintes informações:
 » Nome;
 » Tipo e número do documento de viagem e respectivo país emissor; e
 » Organismo internacional de que seja representante
No caso de ser pessoa jurídica, é necessário:
 » Nome da empresa; e
 » Número de identificação ou de registro da empresa no respectivo país de origem.
REGISTRO DE OPERAÇÕES DE PAGAMENTO, DE RECEBIMENTO E DE 
TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS
No caso de operações relativas a pagamentos, recebimentos e transferências de recursos, por 
meio de qualquer instrumento, as instituições devem incluir:
 » Identificação da origem
 » Identificação do destino dos recursos.
Para fins deste cumprimento, devem ser incluídas no registro das operações:
 » Nome e número de inscrição no CPF ou no CNPJ do remetente ou sacado;
 » Nome e número de inscrição no CPF ou no CNPJ do recebedor ou beneficiário;
 » Códigos de identificação, no sistema de liquidação de pagamentos ou de transfe-
rência de fundos
 » Números das dependências e das contas envolvidas na operação.
REGISTRO DAS OPERAÇÕES EM ESPÉCIE
 » No caso de operações com utilização de recursos em espécie de valor individual 
superior a R$ 2.000,00, as instituições devem incluir no registro, o nome e o res-
pectivo número de inscrição no CPF do portador dos recursos.
 » No caso de operações de depósito ou aporte em espécie de valor individual igual 
ou superior a R$ 50.000,00, as instituições devem incluir no registro, o NOME, CPF, 
CNPJ do PROPRIETÁRIO e PORTADOR DOS RECURSOS, e a ORIGEM dos Recursos.
ATENÇÃO - Na hipótese de recusa do cliente ou do portador dos recursos em prestar a informação, a instituição 
deve registrar o fato e utilizar essa informação nos procedimentos de monitoramento.
 » No caso de operações de SAQUE, de valor individual igual ou superior a R$ 50.000,00, 
as instituições devem incluir no registro, o NOME, CPF, CNPJ, FINALIDADE DO SAQUE 
e NÚMERO DE PROTOCOLO.
PERCEBA – Saques de grande valor podem indicar operações suspeitas, dai a necessidade de registro das 
operações.
Os saques de grande valor também não possuem a obrigatoriedade de estarem disponíveis 
de imediato nos bancos, dessa forma deve haver SOLICITAÇÃO DE PROVISIONAMENTO. com, no 
mínimo, 3 DIAS ÚTEIS DE ANTECEDÊNCIA, das operações de valor igual ou superior a R$ 50.000,00.
LEMBRE-SE – Para operações deste valor o cliente deve solicitar com antecedência de 3 DIAS ÚTEIS.
As instituições devem:
 » Possibilitar a solicitação de provisionamento por meio do sítio eletrônico e das agên-
cias ou Postos de Atendimento;
 » Emitir protocolo de atendimento ao cliente ou ao sacador não cliente
 » Registrar, no ato da solicitação de provisionamento, todas as informações necessárias.
ATENÇÃO - É vedado postergar saques em espécie de contas de depósitos à vista de valor igual ou inferior a 
R$5.000,00, admitida a postergação para o expediente seguinte de saques de valor superior ao estabelecido.
MONITORAMENTO, DA SELEÇÃO E DA ANÁLISE DE OPERAÇÕES 
E SITUAÇÕES SUSPEITAS
As instituições implementar procedimentos de monitoramento, seleção e análise de operações 
e situações com o objetivo de identificar e dispensar especial atenção às suspeitas de lavagem de 
dinheiro e de financiamento do terrorismo.
LEMBRE-SE – Operações suspeitas dependem de maior atenção.
Os procedimentos devem:
 » Ser compatíveis com a política de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financia-
mento do terrorismo
 » Ser definidos com base na avaliação interna de risco
 » Considerar a condição de pessoa exposta politicamente
 » Estar descritos em manual específico, aprovado pela diretoria da instituição.
MONITORAMENTO E DA SELEÇÃO DE OPERAÇÕES E SITUAÇÕES 
SUSPEITAS
As instituições devem implementar procedimentos em operações que possam indicar suspei-
tas, especialmente:
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 » Operações ATÍPICAS, que envolvam valor suspeito ou forma de operacionalização 
suspeita (tais como depósitos e saques fracionados)
 » Operações de depósito ou saque em espécie, que apresentem indícios de ocultação 
ou dissimulação.
 » Operações com pessoas expostas politicamente de nacionalidade brasileira e 
estrangeira
 » Os clientes e as operações em relação aos quais não seja possível identificar o bene-
ficiário final
 » Operações oriundas ou destinadas a países ou territórios com deficiências estra-
tégicas na implementação das recomendações do Grupo de Ação Financeira (Gafi)
IMPORTANTE - O período para a execução dos procedimentos de monitoramento e de seleção das operações e 
situações suspeitas não pode exceder o prazo de 45 DIAS, contados a partir da data de ocorrência da operação 
ou da situação.
Todas as instituições:
 » Devem assegurar que os sistemas utilizados no monitoramento e na seleção de 
operações e situações suspeitas contenham informações detalhadas das operações.
 » As instituições devem manter documentação detalhada
MAIS UMA VEZ - Os procedimentos de monitoramento e seleção podem ser realizados de forma CENTRALIZADA 
em instituição do conglomerado prudencial e do sistema cooperativo de crédito.
PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE DE OPERAÇÕES E SITUAÇÕES SUSPEITAS
 » As instituições devem implementar procedimentos de análise das operações e situa-
ções selecionadas por meio dos procedimentos de monitoramento e seleção.
MAIS UMA VEZ - O PRAZO PARA ESSA ANÁLISE é de 45 DIAS contado da Operação
 » É vedada a contratação de terceiros para a realização da análise
MAIS UMA VEZ - Os procedimentos de análise podem ser realizados de forma CENTRALIZADA em instituição do 
conglomerado prudencial e do sistema cooperativo de crédito.
PROCEDIMENTOS DE COMUNICAÇÃO AO COAF
As instituições devem comunicar ao Coaf as operações ou situações suspeitas de lavagem de 
dinheiro e de financiamento do terrorismo, de forma:
 » Fundamentada
 » Registrada em dossiê
 » Decididas no Prazo de 45 Dias da Operação.
IMPORTANTE - A comunicação da operação ou situação suspeita ao Coaf deve ser realizada até o dia útil 
seguinte ao da decisão de comunicação.
COMUNICAÇÃO DE OPERAÇÕES EM ESPÉCIE
As instituições devem comunicar ao Coaf:
 » Operações de depósito ou saque de valor igual ou superior a R$ 50.000,00
 » Operações relativas a pagamentos, recebimentos e transferências de recursos, por 
meio de qualquer instrumento, , de valor igual ou superior a R$ 50.000,00
 » Solicitação de provisionamento de saques em espécie de valor igual ou superior a 
R$ 50.000,00.
PERCEBA – A Circular deixa como “gatilho” o valor de R$ 50.000,00 em variadas situações.
IMPORTANTE - A comunicação da operação ou situação suspeita ao Coaf deve ser realizada até o dia útil 
seguinte ao da ocorrência da operação.
IMPORTANTE - As comunicações alteradas ou canceladas após o quinto dia útil seguinte ao da sua realização 
devem ser acompanhadas de justificativa da ocorrência.
As comunicações devem especificar, quando for o caso, se a pessoa objeto da comunicação:
 » É pessoa exposta politicamente ou representante, familiar ou estreito colaborador 
dessa pessoa;
 » É pessoa que, reconhecidamente, praticou ou tenha intentado praticar atos terro-
ristas ou deles participado ou facilitado o seu cometimento; e
 » É pessoa que possui ou controla, direta ou indiretamente, recursos na instituição.
IMPORTANTE - As instituições que NÃO TIVEREM EFETUADO comunicações ao Coaf em cada ano civil deverão 
prestar declaração, ATÉ DEZ DIAS ÚTEIS após o encerramento do referido ano, atestando a não ocorrência de 
operaçõesou situações passíveis de comunicação.
PROCEDIMENTOS DESTINADOS A CONHECER FUNCIONÁRIOS, 
PARCEIROS E PRESTADORES DE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS
 » As instituições devem implementar procedimentos destinados a conhecer seus fun-
cionários, parceiros e prestadores de serviços terceirizados, incluindo procedimentos 
de identificação e qualificação.
As instituições, na celebração de contratos com terceiros não sujeitos a autorização para 
funcionar do Banco Central do Brasil, participantes de arranjo de pagamento do qual a instituição 
também participe, devem:
 » Obter informações sobre o terceiro que permitam compreender a natureza de sua 
atividade e a sua reputação;
 » Verificar se o terceiro foi objeto de investigação ou de ação de autoridade super-
visora relacionada com lavagem de dinheiro ou com financiamento do terrorismo;
 » Certificar que o terceiro tem licença do instituidor do arranjo para operar, quando 
for o caso;
 » Conhecer os controles adotados pelo terceiro relativos à prevenção à lavagem de 
dinheiro e ao financiamento do terrorismo
DISPOSIÇÕES FINAIS
 » Percebe-se que toda a circular é repetitiva, os procedimentos devem ser controlados 
sempre para EVITAR as ocorrências a qual a circular se destina a prevenir.
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 » Devem ser adotadas medidas de AVALIAÇÃO da Efetividade dos controles previstos 
nesta circular
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