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Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Câmpus Rio Grande A VIDA COMO ELA É 4 Hidrostática Mecânica dos Fluidos - Capítulo 3 Prof. Marcelo M. Galarça - Curso de Engenharia Mecânica O desenvolvimento de tecnologias para a exploração de petróleo em águas profundas (300 m a 500 m) e ultraprofundas (abaixo de 1500 m) permitiu alavancar a produção brasileira dessa commodity nas últimas décadas, em especial após o descobrimento do pré-sal. Um dos maiores desafios consiste em projetar tubos e equipamentos que resistam às elevadas pressões no meio. A água é quase sempre considerada como um fluido incompressível. No entanto, em profundidades desta magnitude, a pressão ambiente provoca uma variação sensível na densidade da mesma. O gráfico apresentado na Fig.(1) apresenta a variação da densidade (massa específica) da água do mar ao longo da profundidade na Bacia de Campos, onde há instalações profundas e ultraprofundas para a extração do petróleo dos reservatórios submarinos. Figura 1: Variação da massa específica da água. Página 1 / 2 Essa relação pode ser obtida, com boa aproximação, pela Eq.(1): ρ(h) = 0, 0057h+ 1026 (1) onde ρ é a massa específica, em kg/m3, e h é a profundidade em metros. 1. Obtenha a expressão do peso específico em função da profundidade. 2. Calcule a pressão da água na profundidade de 2000 m pela integração da Eq.(2). dp dz = −γ (2) 3. Qual seria o erro percentual no cálculo do item anterior se a água for considerada como fluido incompressível e a Eq.(2) for simplificada para Eq.(3), com base na masssa específica da superfíce? p2 − p1 = γ∆h (3) 4. Com base no resultado anterior, você acredita que considerar a água como sendo incompressível incorreríamos em resultados errados? Página 2 / 2
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