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1.000 por Jaques Braga QUESTÕES DE FÍSICA COM GABARITO 1 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s VELOCIDADE MÉDIA (VM) 1. Em grandes cidades, a rota das ambulâncias leva em consideração fatores como proximidade do local do chamado e rapidez no deslocamento. Considere um chamado proveniente da região central de uma cidade, às 19 h, conforme ilustra a figura, e que para atendê-lo, estão disponíveis quatro bases de am- bulâncias, X, Y, W e Z. Para se definir a melhor rota, foram consideradas as velocidades médias desenvolvidas pelas ambulâncias em alguns intervalos de horários: Assim, o chamado comunicado às 19 h será atendido mais rapidamente pela ambulância da base A) X, seguindo pela rota 1. B) Z, seguindo pela rota 2. C) W, seguindo pela rota 3. D) Y, seguindo pela rota 4. E) Z, seguindo pela rota 5. 2. O aluno de uma academia caminha sobre a esteira com velocidade de 6 km/h durante 20 minutos e, após esse período, passa a correr a 24 km/h por 10 minutos. Considerando o tempo total do exercício, a velocidade média desenvolvida por esse aluno, em km/h, será igual a A) 4 B) 6 C) 16 D) 8 E) 12 3. A pista para corridas no atletismo tem extensão de 400 m e a forma mostrada na figura. https://sportbucks.wordpress.com. (Adaptado.) Considere uma prova na qual o atleta mais veloz corre com velocidade média de 8,0 m/s e o mais lento com velocidade média de 7,8 m/s. Dada a largada, com todos os atletas partindo ao mesmo tempo e do mesmo ponto, quando o corredor mais rápido completar a primeira volta, o corredor mais lento terá percorrido uma distância de A) 390 m B) 365 m C) 370 m D) 375 m E) 380 m 2 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 4. Em um jogo de futebol, um jogador corre do ponto A para o ponto C, com velocidade média de 5,0 m/s. No mesmo instante em que esse jogador iniciou sua corrida de A para C, outro jogador, situado no ponto B, lança a bola em direção ao ponto C, como indicado na figura. $ & % ���P ���P Considerando que o jogador que partiu de A e a bola chegam ao ponto C no mesmo instante, é correto afirmar que a velocidade média da bola, em m/s, no trajeto de B até C foi de A) 6,25 B) 7,25 C) 8,00 D) 6,75 E) 5,50 5. Três amigos, João, Marcos e Sílvia, formaram uma equipe para disputar uma maratona de revezamento na qual de- veriam correr, ao todo, 42 km, sendo que cada um deveria correr 14 km. No dia da prova, João correu sua parte com velocidade média de 10 km/h; Marcos, com 6 km/h e Sílvia, com 12 km/h. Pode-se afirmar que a velocidade média da equipe, em km/h, foi de, aproximadamente, A) 8,6 B) 8,9 C) 9,3 D) 9,6 E) 10,1 6. Uma ambulância trafegava por uma avenida retilínea e, ao passar por um ponto A, tinha velocidade constante de 20 km/h. Depois de percorrer, com essa velocidade, um trecho congestionado de 2 km, o motorista acionou a si- rene da ambulância e, a partir desse momento, aumentou sua velocidade para 40 km/h. Mantendo essa velocidade, percorreu um trecho de 6 km até passar por um ponto B. A velocidade média da ambulância entre os pontos A e B, em km/h, foi de A) 34 B) 36 C) 28 D) 30 E) 32 7. Em um status do Instagram uma pessoa postou, em dois dias diferentes, as imagens do painel de informações de sua esteira. Legenda: • Na imagem 1, tem-se velocidade de 7,3 (em km/h), tempo de 60:01 (min:s); distância de 5,53 (em km) e 388 calorias queimadas. • Na imagem 2, tem-se velocidade 9,0 (em km/h); tempo de 64:09 (min:s); distância de 6,09 (em km) e 428 ca- lorias queimadas. A porcentagem da velocidade média escalar em relação à velocidade apresentada no painel para o 1º e 2º dias foram, respectiva e aproximadamente, de A) 25% e 20% B) 32% e 58% C) 77% e 30% D) 76% e 63% 8. Corredores de ônibus em São Paulo registram pior velocidade média dos últimos 4 anos em 2017 A velocidade média nos corredores de ônibus de São Paulo em 2017 foi a menor registrada nos últimos quatro anos, segundo dados da própria SPTrans, a empresa municipal de transporte. Em 2017, a velocidade dos coletivos nas pistas segrega- das para o transporte público foi de 22,43 km/h em média. Em 2016, esse número era de 23,38 km/h. Nos anos de 2014 e 2015, a média nos corredores havia sido de 23,42 km/h e 24,02 km/h, respectivamente. Disponível em: <https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/cor- redores-de-onibus-em-sp-registram-pior-velocidade-media-dos- -ultimos-4anos-em-2017.ghtml>. Acesso em: 27 abr. 2019. Sabe-se que, em 2017, um coletivo gastou uma hora e trinta minutos para ir do início ao fim de seu trajeto. Considerando essa mesma linha fazendo esse trajeto em outro ano citado na reportagem, em que o tempo gasto seria o menor possível, a diferença de tempo para essa viagem em relação a 2017 seria de A) 4 minutos. B) 6 minutos. C) 10 minutos. D) 20 minutos. 3 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO VELOCIDADE MÉDIA (VM) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E E A A A E D B A E 9. Ao consultar um aplicativo de trânsito, uma pessoa foi informada de que a distância entre São Caetano do Sul e São José dos Campos é 98 km e que a viagem entre as duas cidades demoraria 1 hora e 24 minutos. Para determinar esse tempo, o aplicativo considerou que a velocidade escalar média desenvolvida pelo veículo no trajeto entre as duas cidades seria de A) 70 km/h. B) 60 km/h. C) 65 km/h. D) 75 km/h. E) 80 km/h. 10. A tabela mostra valores aproximados da extensão de três autódromos de corridas de Fórmula 1 e os respectivos tempos das melhores voltas realizadas em cada um deles. Autódromo Extensão (metros) Tempo da melhor volta (min) Indianápolis (EUA) 4.200 1,1 Monza (Itália) 5.800 1,3 Sakhir (Bahrein) 6.300 1,5 Sendo VIND, VMON e VSAK as velocidades médias desenvolvidas pelos carros de Fórmula 1 nas voltas mais rápidas dos cir- cuitos de Indianápolis, Monza e Sakhir, respectivamente, é correto afirmar que a relação entre essas velocidades médias é A) VIND < VMON < VSAK B) VMON < VSAK < VIND C) VSAK < VIND < VMON D) VSAK < VMON < VIND E) VIND < VSAK< VMON 4 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME (MRU) 1. Um ciclista percorre 42 km com velocidade constante v, gastando t horas para fazer o percurso. Se aumentasse sua velocidade de 7 km/h, gastaria uma hora a menos para realizar o mesmo percurso. O valor da velocidade v do ciclista é de: A) 6 km/h B) 12 km/h C) 14 km/h D) 18 km/h E) 21 km/h 2. No dia 14 de julho de 2015, a sonda New Horizons chegou à sua máxima aproximação de Plutão, que se encontrava a cerca de 4,86 × 109 km da Terra. Um sinal enviado pela sonda por meio de uma onda eletromagnética informou que tudo estava ocorrendo como o previsto. Considerando a velocidade de propagação das ondas eletromagnéticas no vácuo igual a 3,0 × 105 km/s, o tempo decorrido, em horas, desde a emissão do sinal pela sonda até sua chegada à Terra foi de A) 2,5 B) 3,5 C) 1,5 D) 3,0 E) 4,5 3. Quando uma embarcação está a 200 m de uma ponte levadiça, o trânsito local é parado e a ponte começa a ser levantada. Após a completa passagem da embarcação sob a ponte, é iniciado seu abaixamento, que demanda o tempo de 1 minuto, após o qual o trânsito é liberado. Um barco de 80 m de comprimento se aproxima dessa ponte levadiça, que tem largura de 20 m. Se a velocidade do barco é constante, igual a 0,5 m/s, o trânsito local fica interrompido por um tempo de A) 5 minutos. B) 10 minutos. C) 11 minutos. D) 7 minutos. E) 13 minutos. 4. Um trem desgovernado (T1) trafega a uma velocidade constante de 70 km/h. Para tentar controlar esse trem, outro trem (T2) parte do repouso, quando está a uma distância de 10 km de T1, iniciando uma perseguição. Após 30 minutos de aceleração constante, T2 atinge a velocidade de 100 km/h, conforme mostra a figura, e a mantém constante até alcançar a posição de encontro dos trens. Sob essas condições, o tempo total que T2 levou para alcançar T1, desde orepouso, foi de A) 66 min. B) 55 min. C) 40 min. D) 70 min. E) 80 min. 5. Uma avenida teve seu limite de velocidade alterado de 80 km/h para 60 km/h. No limite de velocidade anterior, um automóvel deslocando-se à velocidade máxima permitida, com o trânsito livre e sem parar em semá- foros, completava o trajeto da avenida em 6,0 minutos. Respeitando o novo limite de velocidade e nas mesmas condições de trânsito anteriores, o automóvel percorrerá a mesma avenida em um intervalo mínimo de tempo, em minutos, igual a A) 8,0 B) 9,5 C) 8,5 D) 7,0 E) 6,5 6. Adilson e Eliana são corredores de provas de rua. Re- centement e eles participaram de uma corrida de 10 km, tendo Adilson completado o percurso em 30 minutos e Eliana em 40 minutos. Supondo que ambos tenham lar- gado no mesmo instante e mantido velocidade constante durante todo o trajeto, é correto afirmar que, quando Adil- son cruzou a linha de chegada, Eliana h avia percorrido A) 7,0 km B) 6,0 km C) 8,0 km D) 7,5 km E) 8,5 km 5 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME (MRU) 1 2 3 4 5 C E C D A 6 7 8 9 10 D C E 08 58 7. A luz é uma onda eletromagnética que possui uma ve- locidade que vale, aproximadamente, c = 300.000 km/s no vácuo. Se a luz emitida pelo Sol demora cerca de 8 minutos para chegar até a Terra, a ordem de grandeza da distância entre o Sol e a Terra, no Sistema Internacional de Unidades (SI), vale: A) 108 B) 109 C) 1011 ‘D) 1012 8. Considere uma aeronave viajando a 900 km/h em mo- vimento retilíneo e uniforme na rota Rio-Salvador. Num dado trecho, o tempo médio gasto é de aproximadamente 75 minutos. Entre as alternativas a seguir, a que melhor representa a distância percorrida pela aeronave no de- terminado trecho é: A) 1025 km B) 675 km C) 1875 km D) 975 km E) 1125 km 9. O gráfico a seguir ilustra a marcação de um sinaleiro eletrônico. Nesse tipo de equipamento, dois sensores são ativados quando o carro passa. Na figura, os pulsos vazios correspondem à marcação do primeiro sensor, e os pulsos cheios à marcação do segundo sensor. Consi- dere que a distância entre os dois sensores seja de 1 m. Qual(is) veículo(s) teria(m) sido multado(s), conside- rando que a velocidade máxima permitida no local seja de 30 km/h? Dê, como resposta, a soma das afirmativas corretas. 01. Os carros 2 e 4. 02. Os carros 1 e 2. 04. Os carros 1 e 4. 08. Os carros 1 e 3. 16. Nenhum carro seria multado. Resposta: 10. Um trem A, de 150 metros de comprimento, deslocando- -se do sul para o norte, começa a atravessar uma ponte férrea de pista dupla, no mesmo instante em que um outro trem B, de 500 metros de comprimento, que se desloca do norte para o sul, inicia a travessia da ponte. O maqui- nista do trem A observa que o mesmo se desloca com velocidade constante de 36 km/h, enquanto o maquinista do trem B verifica que o seu trem está a uma velocidade constante de 72 km/h, ambas as velocidades medidas em relação ao solo. Um observador, situado em uma das extremidades da ponte, observa que os trens completam a travessia da ponte ao mesmo tempo. Assinale a(s) proposição(ões) correta(s): 01. Como o trem B tem o dobro da velocidade do trem A, ele leva a metade do tempo para atravessar a ponte independentemente do comprimento dela. 02. A velocidade do trem A, em relação ao trem B, é de 108 km/h. 04. Não podemos calcular o comprimento da ponte, pois não foi fornecido o tempo gasto pelos trens para atravessá-la. 08. O comprimento da ponte é 200 metros. 16. Os trens atravessam a ponte em 35 segundos. 32. A velocidade do trem B, em relação ao trem A, é de 108 km/h. 64. O comprimento da ponte é 125 metros e os trens a atravessam em 15 segundos. Dê, como resposta, a soma das alternativas corretas. Resposta: 6 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) GRÁFICOS DO MRU 1. O gráfico representa o deslocamento de uma pessoa em função do tempo em uma caminhada. ���� ���� ��� ��� ��� ��� WHPSR��V� GH VOR FD P HQ WR ��P � � ��� ��� ��� ��� ���� ������������ A velocidade média desta pessoa, em km/h, ao caminhar 1,0 km foi, aproximadamente A) 5,0 B) 6,0 C) 2,6 D) 3,8 E) 1,4 2. Com base no gráfico, referente ao movimento de um móvel, podemos afirmar que: A) a função horária do movimento é S = 40 + 4 t; B) o móvel tem velocidade nula em t = 20 s; C) o móvel passa pela origem em 20 s; D) a velocidade é constante e vale 4 m/s; E) o móvel inverte o sentido do movimento no instante t = 10 s. 3. No gráfico, representam-se as posições ocupadas por um corpo que se desloca numa trajetória retilínea, em função do tempo. Pode-se, então, afirmar que o módulo da velocidade do corpo: A) aumenta no intervalo de 0 s a 10 s; B) diminui no intervalo de 20 s a 40 s; C) tem o mesmo valor em todos os diferentes intervalos de tempo; D) é constante e diferente de zero no intervalo de 10 s a 20 s; E) é maior no intervalo de 0 s a 10 s. 7 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 4. Um ratinho afasta-se de sua toca em busca de alimento, percorrendo uma trajetória retilínea. No instante t = 11 s, um gato pula sobre o caminho do ratinho e ambos disparam a correr: o ratinho retornando sobre a mesma trajetória em busca da segurança da toca e o gato atrás do ratinho. O gráfico da figura representa as posições do ratinho e do gato, em função do tempo, considerando que no instante t = 0, o ratinho partiu da posição d = 0, isto é, da sua toca. Assinale, como resposta, a soma da(s) proposição(ões) correta(s) sobre o movimento do ratinho e do gato: 01. No instante t = 10 s o ratinho encontra-se a 10 m da sua toca, isto é, do seu ponto de partida. 02. O ratinho deslocou-se com velocidade constante entre os instantes t = 5,0 s e t = 7,0 s. 04. O movimento do ratinho foi sempre retilíneo e uniforme, tanto na ida como na volta. 08. O gato encontrava-se a 5,0 metros do ratinho quando começou a persegui-lo. 16. O ratinho parou duas vezes no seu trajeto de ida e volta até a toca. 32. O ratinho chega 1,0 segundo antes do gato que, portanto, não consegue alcançá-lo. 64. O gato percorre uma distância maior que a do ratinho, em menor tempo, por isso alcança-o antes que ele possa chegar à toca. Dê, como resposta, a soma das alternativas corretas. Resposta: 5. Sendo fornecido o gráfico das posições em função do tempo para certo movimento, a velocidade escalar média entre 0 e 8,0 s vale, em m/s, A) 0,25 B) 0,50 C) 1,0 D) 2,0 E) 2,5 6. O gráfico a seguir mostra as posições, em função do tempo, de dois ônibus que partiram simultaneamente. O ônibus A partiu do Recife para Caruaru e o ônibus B partiu de Caruaru para o Recife. As distâncias são medidas a partir do Recife. A que distância do Recife, em km, ocorre o encontro entre os dois ônibus? A) 30 B) 40 C) 50 D) 60 E) 70 7. O gráfico representa a posição de uma partícula em função do tempo. ������� � ������� � ������� � ������� � ��� ��� ��� ���� W��PLQ� [��P� Qual a velocidade média da partícula, em metros por segundo, entre os instantes t 2,0 min e t 6,0 min? A) 1,5 B) 2,5 C) 3,5 D) 4,5 E) 5,5 8. Um objeto se move segundo o gráfico posição em função do tempo, a seguir. Sobre esse objeto, pode-se afirmar: A) A aceleração inicial foi de 60 km/h2. B) A distância total percorrida pelo móvel foi de 30 km. C) A velocidade média vetorial do móvel foi de 12 km/h. D) O deslocamento do móvel foi de 130 km. 8 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO GRÁFICOS DO MRU 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C C E 56 E E B C A A 9. Considere os valores do espaço em função do tempo x(t)de um móvel, representados na tabela a seguir. tempo (s) 0 1 2 4 espaço (m) – 8 – 4 0 8 A partir dos valores apresentados pode-se construir seguinte gráfico: A) B) C) D) 10. Pedro e Paulo diariamente usam bicicletaspara ir ao colégio. O gráfico a seguir mostra como ambos percorreram as dis- tâncias até o colégio, em função do tempo, em certo dia. Com base no gráfico, considere as seguintes afirmações. I - A velocidade média desenvolvida por Pedro foi maior do que a desenvolvida por Paulo. II - A máxima velocidade foi desenvolvida por Paulo. III - Ambos estiveram parados pelo mesmo intervalo de tempo, durante seus percursos. Quais estão corretas? A) Apenas I. B) Apenas II. C) Apenas III. D) Apenas II e III. E) I, II e III. 9 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s FÓRMULAS DO MRUV 1. Dirigindo em uma estrada a 126 km/h, um motorista vê uma placa que diz: Para passar pelo ponto de fiscalização com a velocidade máxima permitida, o motorista deve aplicar no automóvel uma aceleração, em m/s2, em módulo igual a A) 0,18 B) 2,25 C) 1,50 D) 0,80 E) 0,36 2. O personagem fictício de nossa prova, um entregador de pizzas, tinha um imprudente costume. Ultrapassava veículos e, ao fim da manobra, colocava sua moto logo à frente do veículo ultrapassado, tão perto dele, que via de regra, assustava o condutor. Certo dia avistou uma enorme carreta e, como sempre, iniciou sua manobra. A carreta seguia com velocidade constante de 72 km/h, igual velocidade que possuía sua moto no início da ultrapassagem. Decidido, imprimiu a máxima acelera- ção que a moto podia sustentar, porém, calculou mal. Quando achava que já era possível colocar-se à frente do caminhão, esbarrou em seu pára-choques, perdendo o controle. Sua moto bateu violentamente contra um carro estacionado, nele ficando presa, enquanto o rapaz sobrevoou o veículo atingido, batendo com seu capacete contra um muro. O insucesso da manobra se deu pelo fato de que o tempo gasto havia sido inferior ao tempo mínimo para o término da completa ultrapassagem, que, em s, seria de Dados: • comprimento do carreta ................................23 m • comprimento da moto .....................................2 m • aceleração máxima da moto .....................0,5 m/s2 A) 8 B) 10 C) 12 D) 15 E) 20 3. A construção de uma linha de metrô de superfície é uma das alternativas estudadas para a melhoria do sistema viário da Grande Florianópolis. O projeto inicialmente prevê uma linha de 14 quilômetros entre o bairro Barreiros e a Universidade Federal de Santa Catarina, passando pelos 800 m da ponte Hercílio Luz. Considere que seja construída uma estação em cada cabeceira da ponte (com parada obrigatória), que a velocidade máxima do metrô sobre a ponte seja de 20,0 m/s e que as acelera- ções durante os movimentos acelerado e retardado – que são os únicos movimentos do metrô – sejam uniformes e de mesmo módulo. De acordo com o projeto acima, é correto afirmar que: 01. o tempo do percurso entre as duas estações será de 80,0 s. 02. a aceleração máxima do metrô durante a travessia da ponte terá módulo de 1,0 m/s2. 04. a velocidade escalar média do metrô durante a tra- vessia da ponte será de 10,0 m/s. 08. o deslocamento do metrô na travessia da ponte no tempo t = 4,0 s será de 4,0 m. 16. a velocidade escalar média do metrô será maior na primeira metade da travessia da ponte do que no trecho completo. Resposta: 4. Uma pessoa lança um porta-guardanapos sobre um balcão horizontal, que percorre 0,9 m até parar. Sabendo que a velocidade inicial do porta-guardanapos era 0,6 m/s e supondo que a aceleração foi constante, o módulo dessa aceleração, em m/s2, foi A) 0,2 B) 0,4 C) 0,5 D) 0,3 E) 0,1 5. Uma sonda, movendo-se em linha reta, deve atingir um asteroide frontalmente, com velocidade de 0,1 m/s. Quando a sonda estiver a 100 m do ponto de impacto, sua velocida- de será de 1 m/s e, nesse momento, um retrofoguete será acionado, atuando contínua e uniformemente até a colisão. O módulo da aceleração causada pelo retrofoguete sobre a sonda, em m/s2, será aproximadamente A) 0,050 B) 0,005 C) 0,010 D) 0,500 E) 0,100 10 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO FÓRMULAS DO MRUV 1 2 3 4 5 C B 14 A B 6 7 8 9 10 B C C B E 6. Em um prédio, para chegar ao 16o andar, a partir do térreo, uma pessoa embarca no elevador com a porta já aberta e digita o andar desejado. Considere as seguintes informações: • a altura que o elevador atingirá é de 48 m; • o processo de abertura ou de fechamento da porta leva 3 s; • a aceleração ou a frenagem do elevador ocorre com aceleração constante de módulo 0,25 m/s2; • quando atingida a velocidade de 1 m/s, o movimento do elevador segue em regime uniforme. O tempo necessário, a partir do momento em que o ele- vador inicia o fechamento da porta no andar térreo até o momento em que ele conclui a abertura da porta, para o desembarque no 16º andar, é de A) 46 s B) 58 s C) 62 s D) 36 s E) 76 s 7. Recentemente a Prefeitura de São Paulo reduziu as velocidades nas Marginais Pinheiros e Tiête a fim de diminuir o risco de acidentes. A imagem e a tabela a se- guirforam extraídas do documento da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e mostram que a distância total percorrida por um motorista afim de parar completa- mente o veículo é dada pela soma da distância percorrida até que ele reaja, com a distância que seu carro percorre durante a frenagem. Velocidade (km/h) Distância entre a percepção e o início da reação (m) 50 30,6 60 36,7 70 42,8 80 48,9 90 55,0 (Disponível: http://www.cetsp.com.br/media/388004/relatorio- reducaovelocidadesfev2015.pdf Acesso: 27 jun. 2016.) Considerando a situação de redução de velocidade de 90 km/h para 70 km/h, assinale a alternativa que melhor representa a diferença de distâncias totais máximas per- corridas até o veículo parar, quando a sua desaceleração é de 5 m/s2. A) 12,2 m B) 24,9 m C) 62,5 m D) 67,6 m E) 332,2 m 8. A demanda por trens de alta velocidade tem crescido em todo o mundo. Uma preocupação importante no projeto desses trens é o conforto dos passageiros durante a ace- leração. Sendo assim, considere que, em uma viagem de trem de alta velocidade, a aceleração experimentada pelos passageiros foi limitada a amax = 0,09 g, onde g =10 m/s2 é a aceleração da gravidade. Se o trem acelera a partir do repouso com aceleração constante igual a amax, a distância mínima percorrida pelo trem para atingir uma velocidade de 1.080 km/h corresponde a A) 10 km B) 20 km C) 50 km D) 100 km 9. Um carro se desloca ao longo de uma reta. Sua veloci- dade varia de acordo com o tempo, conforme indicado no gráfico. A função que indica o deslocamento do carro em relação ao tempo t é: A) 5t – 0,55t2 B) 5t + 0,625t2 C) 20t – 1,25t2 D) 20t + 2,5t2 10. Após algum tempo, os freios são acionados e o automóvel percorre uma distância d com as rodas travadas até pa- rar. Desconsiderando o atrito com o ar, podemos afirmar corretamente que, se a velocidade inicial do automóvel fosse duas vezes maior, a distância percorrida seria A) d/4 B) d/2 C) d D) 2d E) 4d 11 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GRÁFICOS DO MRUV 1. As velocidades de um ônibus no decorrer de uma hora estão representadas no gráfico. Considerando a viagem de uma hora, a velocidade média desse ônibus, em km/h, foi de A) 16 B) 28 C) 25 D) 14 E) 20 2. O gráfico ilustra qualitativamente o comportamento da velocidade de um avião durante o procedimento de de- colagem, em trajetória plana e retilínea. Analisando o gráfico, conclui-se corretamente que A) a aceleração e o deslocamento do avião são menores no trecho A. B) a aceleração é maior no trecho C e o deslocamento menor ocorre no trecho A. C) a aceleração e o deslocamento do avião são maiores no trecho E. D) a velocidade média em todo o percurso é a média aritmé tica entre as velocidades de cada trecho. a aceleração média em todo o percurso é a médiaaritmética entre as acelerações de cada trecho. 3. Um metrô, ao percorrer a distância de 900 metros entre duas estações consecutivas, desenvolve uma aceleração constante, em módulo, igual a 0,5 m/s2, tanto na partida da primeira estação quanto na chegada à próxima. Para em- barque e desembarque dos passageiros, o metrô sempre parte do repouso da primeira estação e termina, na próxima estação, também em repouso. A velocidade máxima do me- trô, nesse trecho, é de 20 m/s. O gráfico da sua velocidade em função do tempo, de acordo com as condições impostas acima, é melhor representado pelo gráfico: A) B) C) D) E) 12 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 4. No gráfico estão representadas as velocidades de dois móveis, A e B, em função do tempo. É correto afirmar que os móveis A e B iniciaram seus movimentos A) com velocidades diferentes e igualaram suas veloci- dades no instante T. B) do repouso e igualaram suas velocidades no instante T. C) com velocidades diferentes e igualaram suas acele- rações no instante T. D) do repouso e se encontraram no instante T. E) com velocidades diferentes e se encontraram no instante T. 5. Analise o gráfico da velocidade em função do tempo. Seguindo a ordem crescente do eixo do tempo, as acele- rações, em m/s2, são iguais, respectivamente, a A) 8, 0 e 2 B) 8, 0 e − 4 C) 4, 0 e 2 D) 4, 2 e − 2 E) 16, 8 e − 4 6. Pilotos amadores fizeram uma corrida de automóveis em uma pista improvisada de 1.400 m. Cada automóvel foi numerado de 1 a 8 e largou na posição mostrada na figura a seguir. O gráfico a seguir representa a velocidade em função do tempo de um dos automóveis, em sua primeira volta na pista, desde sua largada até alcançar a linha de chegada. Com base na figura e nos dados acima, é CORRETO afirmar que o gráfico: 01. pertence ou ao automóvel de número 7 ou ao automóvel de número 8. 02. mostra que no intervalo de 10 s até 18 s o automóvel esteve em Movimento Retilíneo e Uniforme. 04. indica que o automóvel possui aceleração de mesmo módulo nos instantes 20 s e 50 s. 08. pertence ou ao automóvel de número 5 ou ao automóvel de número 6. 16. aponta que o automóvel esteve em repouso quatro vezes. Resposta: 13 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO GRÁFICOS DO MRUV 1 2 3 4 5 C B A A B 6 7 8 9 10 05 D A D B 7. O gráfico mostra a velocidade de crescimento de um bebê em função do tempo em seus primeiros 24 meses de vida. Analisando o gráfico e considerando que o bebê nasceu com 50 cm de altura, é correto afirmar que A) entre o primeiro e o quinto mês de vida o bebê não cresceu. B) ao fim do 6o mês o bebê terá aproximadamente 52,5 cm de altura. C) ao fim do 24o mês o bebê terá pouco menos de 80 cm de altura. D) a velocidade média de crescimento no primeiro ano é maior que o dobro da velocidade no segundo ano. E) a velocidade média de crescimento do bebê nos dois primeiros anos é 1,25 cm/mês. 8. O gráfico mostra como a velocidade de um móvel variou de acordo com o tempo. A velocidade média no intervalo de 0 a 30 segundos foi de A) 4 m/s B) 5 m/s C) 2 m/s D) 1 m/s E) 3 m/s 9. O gráfico mostra, de forma simplificada, a velocidade vertical de um paraquedista desde o momento em que salta do avião até sua chegada ao solo. Durante toda a queda, a velocidade escalar média, em km/h, do paraquedista, na direção vertical, foi A) 50 B) 75 C) 40 D) 65 E) 80 10. O gráfico a seguir representa o movimento de dois carros X e Y em função do tempo. As trajetórias dos dois carros é retilínea. A curva Y é uma parábola. Sobre o percurso dos veículos representados, fez-se as seguintes afirmativas: I. Os carros X e Y realizam movimento retilíneo. II. A velocidade dos carros aumenta com o tempo. III. Os carros X e Y têm, respectivamente, velocidade e aceleração constantes. Estão corretas as afirmativas: A) I e II, apenas. B) I e III, apenas. C) II e III, apenas. D) I, II e III. 14 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) QUEDA LIVRE 1. Um ornamento da fachada de um prédio se desprende e cai por 20 m até atingir um toldo. O toldo é rasgado e o objeto continua sua queda, com 10% da velocidade com a qual o atingiu, terminando finalmente sua queda ao chegar à calçada. Sabendo que a altura do toldo até a calçada é de 3 m, que a aceleração da gravidade vale 10 m/s2 e que a in uência do ar pode ser desprezada, a velocidade com a qual o ornamento toca o chão é A) 8 m/s B) 4 m/s C) 6 m/s D) 9 m/s E) 2 m/s 2. Os astronautas que estiveram na Lua, em 1969, comprovaram a teoria de queda dos corpos no vácuo. Como a Lua na possui atmosfera, deixaram cair, ao mesmo tempo e de uma mesma altura, uma pedra e uma pena. Puderam observar que A) a pedra tem maior aceleração que a pena. B) a pedra e a pena chegaram simultaneamente ao solo. C) a pedra chega ao solo com maior velocidade do que a pena. D) a força gravitacional que a Lua exerce sobre a pedra é igual à que exerce sobre a pena. 3. Um objeto, após ser abandonado do repouso do alto de um edifício, cai verticalmente. Na figura, ele é mostrado em cinco instantes diferentes. Desprezando a resistência do ar, adotando g = 10 m/s2 e sabendo que o objeto percor- reu 8,75 m no último 0,5 s antes de tocar o solo, o tempo total de sua queda foi de A) 2,0 s B) 1,5 s C) 2,5 s D) 3,5 s E) 3,0 s 15 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 4. Duas esferas, uma de carbono diamante e outra de car- bono grafita, possuindo exatamente a mesma massa e diferentes densidades, caem ao mesmo tempo do Petro- nas Twin Towers, altura de 451,9 metros e tocam o solo em tempos diferentes. Pense sobre a mesma experiência executada no vácuo, sendo a aceleração da gravidade igual a 9,8 m⁄s2 e marque a opção correta. A) A natureza dos materiais não afetaria o tempo de queda das esferas. B) A grandeza das densidades das esferas alteraria o tempo de queda. C) A natureza dos materiais afetaria o tempo de queda das esferas, mas não suas massas. D) A natureza dos materiais não afetaria o tempo de queda das esferas, mas suas massas alterariam esse tempo. 5. Um garoto lança uma pedra verticalmente para cima a partir do solo no instante t = 0. O gráfico representa a altura (h) dessa pedra em função do tempo. Adotando g = 10 m/s2 e desprezando a resistência do ar, a velocidade dessa pedra no instante t = 0,5 s é igual a A) 5 m/s B) 4 m/s C) 2 m/s D) 3 m/s E) 1 m/s 6. Na extração de látex das seringueiras, cortes são feitos na casca do tronco das árvores, por onde o látex escorre até uma cunha, que faz com que o líquido pingue em um recipiente coletor, amarrado ao tronco um pouco abaixo, como mostra a figura. Suponha que uma gota de látex pingue da cunha com velocidade inicial na direção ver- tical, de 2 m/s, e caia em queda livre, 60 cm até atingir a tigela coletora. Desprezando a resistência do ar, a velocidade vertical da gota, ao atingir o recipiente, será, em m/s, igual a www.ced.ufsc.br/emt/trabalhos/borracha/borracha /natural_arquivos/latex.htm Dado: g = 10 m/s2 A) 4 B) 6 C) 8 D) 10 E) 12 7. Queda parcial de ponte deixa 37 mortos em Gênova, na Itália “ Uma parte de uma ponte de Gênova, na Itália, desmoro- nou na manhã desta terça-feira (14/08/2018) e deixou, até o momento, 37 mortos, de acordo com a prefeitura local. Entre os mortos há três crianças. Há ainda 16 feri- dos, 12 deles em estado grave Os trabalhos de resgate continuam.” 100 metros de altura “A estrutura, que atravessa a cidade portuária de Gênova, tem cerca 100 metros de altura e 1.182 metros de com- primento. Ela foi construída nos anos 1960, e o governo tinha iniciado uma reforma na obra em 2016.” Disponvel em: <https://g1.globo.com/mundo/noticia/2018/08/14/ ponte-cai-na-italia.ghtml>. Acesso em: 9 set. 2018. Considerando os 200 metros de concreto e ferragem que desabaram, a partir do repouso, qual é a velocidade aproximada em que essesdetritos atingiram o solo? Dados: desconsidere a força dissipativa durante a queda e considere g = 10 m/s2. A) 60 km/h B) 150 km/h C) 230 km/h D) 400 km/h 16 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO QUEDA LIVRE 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 A B A A E A C D D A 8. Ao soltar um martelo e uma pena na Lua em 1973, o astronauta David Scott confirmou que ambos atingiram juntos a su- perfície. O cientista italiano Galileu Galilei (1564-1642), um dos maiores pensadores de todos os tempos, previu que, se minimizarmos a resistência do ar, os corpos chegariam juntos à superfície. OLIVEIRA. A A in uência do olhar Disponível em: www cienciahoje org br. Acesso em: 15 ago 2016 (Adaptado). Na demonstração, o astronauta deixou cair em um mesmo instante e de uma mesma altura um martelo de 1,32 kg e uma pena de 30 g. Durante a queda no vácuo, esses objetos apresentam iguais A) inércias. B) impulsos. C) trabalhos. D) acelerações. E) energias potenciais. 9. Um professor de Física realizou a seguinte demonstração experimental para seus alunos. I) Tomou dois pedaços de papel idênticos; II) Amassou um deles e deixou ambos caírem, da mesma altura e no mesmo instante, verificando que o papel amassado chegou primeiro ao solo; III) Repetiu o experimento anterior, mas dessa vez colocou o papel quadrado sobre um livro, deixando cair os dois objetos verificando que ambos chegaram juntos ao solo. Por meio desse experimento, constata-se que: A) Objetos mais densos caem mais rapidamente, desde que consideremos a resistência do ar. B) A força gravitacional é maior nos objetos mais densos, mesmo sem considerar a resistência do ar. C) A massa dos objetos não influencia nas suas acelerações de queda, independente da resistência do ar. D) Objetos de formas diferentes e de mesma massa caem com a mesma aceleração, desprezando a resistência do ar. 10. Em uma tribo indígena de uma ilha tropical, o teste derradeiro de coragem de um jovem é deixar-se cair em um rio, do alto de um penhasco. Um desses jovens se soltou verticalmente, a partir do repouso, de uma altura de 45 m em relação à superfície da água. O tempo decorrido, em segundos, entre o instante em que o jovem iniciou sua queda e aquele em que um espectador, parado no alto do penhasco, ouviu o barulho do impacto do jovem na água é, aproximadamente, Adote: Velocidade do som no ar: 360m/s. e Aceleração da gravidade: 10 m/s2. A) 3,1 B) 4,3 C) 5,2 D) 6,2 E) 7,0 17 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s VETORES 1. São exemplos de grandeza física escalar e vetorial, respectivamente: A) velocidade e peso. B) massa e densidade. C) peso e massa. D) peso e velocidade. E) massa e velocidade. 2. Dois vetores, , possuem módulos iguais a 6 e 8, respecti- vamente. Se a soma vetorial de ambos resulta em um ve- tor de módulo 10, é correto afirmar que os vetores e são A) ortogonais. B) oblíquos, formando 30o. C) paralelos e de sentidos opostos. D) oblíquos, formando 60o. E) paralelos e de mesmo sentido. 3. Em um campeonato de arco e echa, dois arqueiros atingem o mesmo alvo ao mesmo tempo. O alvo é uma maçã e as forças que as echas aplicam na maçã são dadas pela ilustração a seguir. Considere que as echas aplicam forças F1 e F2, que possuem o mesmo módulo resultante na maçã está CORRETA. Utilize os pontos cardeais como referência (N = norte, S = sul, E = leste, O = oeste). Adote: sen (30°) = ½ e cos (30°) = 3 2 3 A) 3 2 3 F, sul para norte. B) 3 2 3, sul para norte. C) F, oeste para leste. D) 3 2 3 F, norte para sul. E) 3 2 3, leste para oeste. 4. Passeando de veleiro por um largo canal marítimo, o comandante da embarcação pretende navegar no sentido norte. Está soprando um vento no sentido nordeste, de intensidade 2,0 nós, a 45° com o leste, mas, simultanea- mente há uma correnteza de 1,5 nó no sentido sudeste, a 45° com o sul. O barco dispõe de um motor de popa capaz de oferecer a velocidade máxima de 3,5 nós. Analise as afirmações. I. Apenas pela ação do vento e da correnteza o barco se deslocará com a velocidade de 2,5 nós, exatamente no sentido leste. II. Para conseguir seu intento, o comandante deverá ligar o motor a plena potência e apontar a proa no sentido norte. III. O comandante poderá apontar a proa para um de- terminado sentido entre o norte e o oeste e assim conseguirá atingir seu intento, desde que ajuste a velocidade do motor. É correto o que se afirma apenas em A) I B) II C) III D) I e III E) II e III 5. Considere o conjunto de vetores representados na figura. Sendo igual a 1 o módulo de cada vetor, as ope- rações A + B, A + B + C e A + B + C + D terão módulos, respectivamente, iguais a: ' � % � $ � & � A) 2; 1; 0 B) 1; 2 ; 4 C) 2 ; 1; 0 D) 2 ; 2 ; 1 E) 2; 2 ; 0 18 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 6. A figura a seguir representa os vetores deslocamento de um objeto em um dado intervalo. Considere cada espaço entre duas linhas como sendo uma unidade. O vetor deslocamento resultante terá módulo de: A) 3 unidades. B) 5 unidades. C) 10 unidades. D) 14 unidades. 7. Numa brincadeira de caça ao tesouro, um grupo de crianças recebe o mapa indicado na figura. Para chegar ao tesouro, elas devem dar 100 passos para o leste e, em seguida, 50 passos para o norte. A partir desse ponto, devem dar mais 30 passos para leste, 30 para o norte e, finalmente, 70 para oeste. 1 2 / 67 HVRXUR 3DUWLGD www.tvratimbum.cmais.com.br. (Adaptado.) Considerando que cada passo corresponda à distância de 50 cm, a distância, em linha reta, entre o ponto de início da caça e o local do tesouro é A) 240 metros. B) 50 metros. C) 360 metros. D) 100 metros. E) 180 metros. 8. No conto “O Ritual Musgrave”, Sherlock Holmes recebeu um papel em que estavam descritas as perguntas e respostas de um ritual a que todos os integrantes da família Musgrave deveriam se submeter ao atingir a maioridade: — De quem era? — De quem morreu. — Quem a terá? — Quem vier. — Qual era o mês? — O sexto desde o primeiro. — Onde estava o sol? — Lá no carvalho. Arthur Conan Doyle. As aventuras de Sherlock Holmes, vol. III, s/d. Holmes supôs que o ritual correspondia a um mapa de localização e que norte dez e dez significava vinte passos no sentido norte e assim sucessivamente. Considerando que cada passo corresponda a 50 cm, o módulo do vetor deslocamento entre o ponto em que Holmes iniciou a caminhada e o ponto em que a terminou é de, aproximadamente, A) 5 m. B) 9 m. C) 2 m. D) 6 m. E) 12 m. — Onde estava a sombra? — Debaixo do olmo. — Como se andava? — Norte dez e dez, leste cinco e cinco, sul dois e dois, oeste um e um, e então embaixo. — O que daremos por ela? — Tudo o que é nosso. — Por que devemos dar-lhe? — Por causa da confiança. 19 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO VETORES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E A A C C C B B B D 9. Em uma brincadeira proposta por uma professora, os alunos são divididos em equipes. São sugeridos três deslocamentos consecutivos para cada equipe e, ao final, uma deverá descobrir o deslocamento resultante da outra. Se uma equipe determina os seguintes deslocamentos: - 0,90 metros, vertical, Norte. - 1,20 metros, horizontal, Oeste. - 2,50 metros, vertical, Sul. O módulo do deslocamento resultante será de: A) 1,50 metros. B) 2,00 metros. C) 4,10 metros. D) 6,25 metros. 10. Neste ano, o Brasil passou por mais uma tragédia envolvendo barragem de rejeitos de minério de ferro, acontecida em Brumadinho-MG. Segundo o site G1, nos primeiros 4 dias após o estouro da barragem, a lama já alcançava 85 km de dis- tância do centro da barragem. Considerando a máxima distância atingida pela lama no intervalo de tempo citado, qual foi o módulo da velocidade vetorial média aproximada, em km/h, desenvolvido pela lama? A) 0,6 B) 0,7 C) 0,8 q D) 0,9 qE) 1,0 20 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) FÓRMULAS DO MCU 1. A centrifugaçãoé um método bastante utilizado em labora- tórios de análises clínicas para a separação de componen- tes com diferentes densidades presentes em uma mistura e é usada para separar proteínas das soluções, frações do sangue, dentre outros. As máquinas de centrifugação são compostas, basicamente, por um rotor que tem um raio de giro de 60 cm e gira em alta frequência, sendo medida em rotações por minuto (rpm) da máquina. O uido a ser centrifugado é colocado em um tubo de ensaio que é acoplado à extremidade do rotor que gira com frequência constante de 60.000 rpm. Adote: π = 3,14. Pelo exposto anteriormente, pode-se concluir que a ace- leração a que o fluido no fundo do tubo estará submetido e a velocidade angular do rotor são, aproximadamente, A) 2,37.106 m/s2 e 6280 rad/s. B) 2,37.107 m/s2 e 6280 rad/s. C) 2,37.108 m/s2 e 6,280 rad/s. D) 2,37.106 m/s2 e 6,280 rad/s. E) 237.106 m/s2 e 6280 rad/s. 2. As rodas da bicicleta da figura têm o diâmetro externo de 64 cm. Considerando π = 3,1, ao percorrer 6,2 km por uma ciclovia, sem que ocorram derrapagens, a válvula de calibragem do pneu terá dado cerca de A) 1.565 voltas. B) 3.125 voltas. C) 5.215 voltas. D) 6.250 voltas. E) 6.400 voltas. 3. Dado o caráter emergencial do atendimento, as lâmpadas giratórias no topo da cabine do carro de resgate perma- neceram em todo momento ligadas. Nesse acessório, sob uma cúpula transparente de acrí- lico, um espelho esférico gira ao redor da lâmpada com velocidade angular constante de 12,4 rad/s, projetando os fachos de luz característicos desses veículos de emergência. Usando π = 3,1, pode-se determinar que a frequência de rotação do espelho, em r.p.m. é A) 15 B) 30 C) 60 D) 120 E) 150 4. Em um parque de diversões, uma pessoa de 60 kg gira num chapéu mexicano de modo que, em certo instante, as cordas que prendem sua cadeira formam um ângulo θ com a vertical, tal que tg θ = 1,6. www.rei12.com.br. (Adaptado.) Considerando a aceleração da gravidade local igual a 10 m/s2 e o raio da trajetória da pessoa igual a 4,0 m, é correto afirmar que o valor da velocidade angular, em rad/s, com que a pessoa gira é igual a A) 16,0 B) 4,0 C) 2,0 D) 1,0 E) 8,0 21 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 5. Uma máquina de lavar roupa está funcionando na etapa de centrifugação. Instantes após o início dessa etapa, uma pequena peça de roupa, encostada na parede lateral do tambor da máquina, gira sem escorregar, com velocidade angular ω e aceleração centrípeta de 400 m/s2. Quando o tambor atinge a velocidade máxima de rotação, a peça de roupa tem velocidade angular duplicada e a aceleração centrípeta passa a ter módulo, em m/s2, igual a A) 800 B) 1.000 C) 1.200 D) 1.400 E) 1.600 6. A figura mostra a vista superior de um trecho plano, horizontal e circular de uma rodovia, e dois veículos A e B, inicialmente nas posições indicadas, que se movem no sentido anti-horário, com velocidades constantes, em módulo. O veículo A, de massa 800 kg, move-se sobre uma circun- ferência de raio RA = 80 m, com velocidade VA = 10 m/s. O veículo B move-se sobre uma circunferência de raio RB = 120 m, com velocidade VB. Para que A e B cheguem simultaneamente sobre o seg- mento XY indicado na figura, é necessário que VB seja, em m/s, igual a A) 15 B) 20 C) 25 D) 30 E) 35 7. Um objeto de teste percorre o trajeto SRQPNM conforme a figura a seguir. Nos trechos circulares, o objeto move- se com velocidade constante e nos trechos retilíneos desloca-se em movimento uniformemente variado. Parte do repouso em S e atinge a velocidade V no ponto R; entre Q e P, acelera até atingir a velocidade 2V em P; de N a M, desacelera, parando no ponto M. Na figura, as linhas tracejadas são equidistantes e dis- tanciadas de “d”. A maior e a menor aceleração do objeto, em valores ab- solutos, no trajeto descrito, ocorrerão, respectivamente, nos trechos: A) SR e PN B) RQ e NM C) PN e QP D) QP e NM 8. Considerando um ponto A sobre a hélice de um cata- vento, em movimento circular uniforme, observa-se que ele descreve 15 voltas por segundo. Sabendo que a distância do ponto A, mostrado a seguir, ao eixo do cata- vento é de 8,0 cm podemos afirmar que sua velocidade angular, o seu período e a sua velocidade linear são, respectivamente: A) 20 rad/s; (1/15) s; 280¶ cm/s B) 30 rad/s; (1/10) s; 160¶ cm/s C) 30¶ rad/s; (1/15) s; 240¶ cm/s D) 60¶ rad/s; 15 s; 240¶ cm/s 9. No momento de aproximação máxima com o Sol (periélio), a Terra possui velocidade de translação instantânea, em relação ao Sol, na ordem de 30 km/s. Suponha que, nesse mesmo momento, a Terra esteja descrevendo um trecho de circunferência de raio 1,5.108 km. Assim, o módulo de sua aceleração centrípeta instantânea, em m/s2, é de, aproximadamente, A) 2,4.10–1 B) 6,0.10–3 C) 1,5.10–2 D) 9,0.103 E) 1,5.105 22 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO FÓRMULAS DO MCU 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 B B D C C D C C B B 10. Após estudar física exaustivamente para as provas de vestibular, Lívia sentiu-se mal e precisou receber a visita de um médico. � � Disponível: https://www.efeitojoule.com/2011/04/vestibulariotirinhas-do-vestibular-de.html. Acesso: 11 dez. 2018. Com base nas informações do diálogo apresentado e considerando uma roda que gire em torno do seu próprio eixo com velocidade angular (ω) constante, o período de rotação dessa roda é dado por: A) 2. (ω.π)–1 B) 2.π.ω–1 C) ω.2.π D) ω.(2.π)–1 23 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s TRANSMISSÃO DE MOVIMENTOS 1. A figura representa o diagrama da correia dentada de um a utomóvel. http://blogspot.com.br. (Adaptado.) Considere que a correia passa por todas as polias sem deslizar e que o raio da polia P1 é maior que o raio da polia P2. Quando a polia P1 gira no sentido horário, a polia P2 gira no sentido A) horário, com velocidade angular igual à velocidade a ngular de P1. B) anti-horário, com velocidade angular maior que a velocidade angular de P1. C) horário, com velocidade angular maior que a veloci- dade angular de P1. D) anti-horário, com velocidade angular menor que a velocidade angular de P1. E) horário, com velocidade angular menor que a veloci- dade angular de P1. 2. Para prender uma broca ao mandril de uma furadeira, utiliza-se uma ferramenta especialmente desenhada para esse fim. A chave de mandril, como é denominada, consiste em uma pequena engrenagem que se acopla à engrenagem do cilindro do mandril e que, ao ser girada, fecha as pinças que seguram a broca. Sabendo que a engrenagem da chave de mandril tem 10 dentes e que a engrenagem do cilindro do mandril tem 40 dentes, se a chave de mandril é girada com velocidade angular de 2 rad/s, o cilindro do mandril é girado com velocidade angular, em rad/s, igual a A) 2 B) 4 C) 1 2 1 4 D) 1 2 1 4 E) 1 3. Um liquidificador, para seu perfeito funcionamento,possui no fundo do copo lâminas simétricas presas ao eixo de rotação. www.afolhadobosque.typepad.com No momento em que o motor do liquidificador é colocado em funcionamento, o ponto A, relativamente ao ponto B, tem A) deslocamento linear maior. B) velocidade linear igual. C) velocidade angular maior. D) frequência de rotação igual. E) período menor. 4. Uma loja de materiais para construção possui um aparelho específico para medir o comprimento de fios elétricos. A bobina contendo o fio é colocada em um eixo e o extremo do fio dessa bobina é passado entre dois roletes idênticos de borracha que, associados a um mecanismo de contagem, registra o comprimento do fio que por ali passa. Considere que π seja igual a 3, que o raio da bobina (na fiada em que se encontra enrolado o extremo do fio) seja de 30 cm e que o raio de cada rolete seja de 6 cm. Quando a bobina dá uma volta completa no tempo de 1 s, liberando o fio com velo- cidadeconstante, a velocidade angular de cada um dos roletes de borracha do mecanismo contador é, em rad/s, A) 10 B) 60 C) 30 D) 50 E) 15 24 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 5. As marchas de bicicletas têm como princípio a combina- ção de discos dentados de diferentes diâmetros, que são ligados por meio de uma corrente, sem que haja desli- zamento entre a corrente e os discos. E sses discos são divididos em coroas e catracas, conforme mostra a figura. Na configuração mostrada na figura, a maior razão entre as velocidades angulares da catraca e da coroa ϖ ϖ catraca coroa ocorre quando da combinação da catraca A) Q com a coroa A. B) P com a coroa A. C) R com a coroa A. D) R com a coroa B. E) P com a coroa B. 6. O mecanismo apresentado na figura é utilizado para enrolar mangueiras após terem sido usadas no combate a incêndios. A mangueira é enrolada sobre si mesma, ca- mada sobre camada, formando um carretel cada vez mais espesso. Considerando ser o diâmetro da polia A maior que o diâmetro da polia B, quando giramos a manivela M com velocidade constante, verificamos que a polia B gira que a polia A, enquanto a extremidade P da mangueira sobe com movimento . Preenche corretamente as lacunas acima a opção: A) mais rapidamente – aceleração. B) mais rapidamente – uniforme. C) com a mesma velocidade – uniforme. D) mais lentamente – uniforme. E) mais lentamente – acelerado. 7. Uma criança montada em um velocípede se desloca em trajetória retilínea, com velocidade constante em relação ao chão. A roda dianteira descreve uma volta completa em um segundo. O raio da roda dianteira vale 24 cm e o das traseiras 16 cm. Podemos afirmar que as rodas traseiras do velocípede completam uma volta em, aproximadamente: A) 1 2 2 3 3 2 s s s B) 1 2 2 3 3 2 s s s C) 1 s D) 1 2 2 3 3 2 s s s E) 2 s 8. A figura a seguir representa um sistema de coroas dentadas de uma bicicleta, que está se movendo com velocidade constante. As coroas dentadas giram sem atrito em torno de seus eixos. A coroa dentada dianteira de raio RD é movimentada pelos pedais e está ligada à coroa traseira de raio RE pela correia de massa desprezível. FP é a força aplicada no pedal cujo comprimento é RP a partir do centro da coroa. Nessa situação, o módulo do torque transmitido à roda traseira, através da coroa de raio RE, é A) RE RP FP / RD B) RE RD FP / Rp C) RD RP FP / RE D) RPFP/ (RERD) E) RE FP / (RPRD) 9. Na montagem de determinado mecanismo, foi neces- sário acoplar duas engrenagens dentadas, A e B, de modo que elas girassem em sentidos contrários, como representado na figura. As engrenagens A e B têm, em suas periferias, 15 e 60 dentes, respectivamente. Sabendo que o período de rotação da engrenagem A é de 0,5 s, a frequência de rotação da engrenagem B é de A) 2,0 Hz B) 0,2 Hz C) 1,5 Hz D) 1,0 Hz E) 0,5 Hz 25 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO TRANSMISSÃO DE MOVIMENTOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C C D C C B B A B C 10. Numa bicicleta, os pedais estão unidos a uma roda dentada chamada coroa, como mostra a imagem. http://mtbculturaeliberdade.blogspot.com Sabendo que os pedais e os dentes da coroa completam uma volta ao mesmo tempo, pode-se afirmar que as velocidades lineares, as velocidades angulares e as frequências de ambos são, nesta ordem, A) guais, iguais e diferentes. B) iguais, diferentes e iguais. C) iguais, diferentes e diferentes. D) diferentes, diferentes e iguais. E) diferentes, iguais e iguais. 26 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) LANÇAMENTO OBLÍQUO / HORIZONTAL 1. Uma esfera rola sobre um degrau horizontal com 20 cen- tímetros de altura, até chegar à beirada com velocidade igual a 1,0 m/s, como mostra a figura. Sendo a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2, o tempo, em segundos, que a esfera leva para chegar ao chão, é igual a A) 0,2 B) 0,3 C) 0,1 D) 0,5 E) 0,4 2. Ao localizar refugiados em um local plano no deserto, o governo de um país do Oriente Médio resolve utilizar um avião para lançar alimentos e outros itens de primeira necessidade, dada a impossibilidade de outros meios de transporte chegar rapidamente ao local. Um equipamento do avião permite ao piloto registrar o gráfico da variação da altura com o tempo de queda do pacote que contém o material de ajuda humanitária. Observe o gráfico mostrado na Figura 1, e considere que em t = 0 s o pacote se desprende do avião. Para o pacote poder cair o mais próximo possível dos refugia- dos, é razoável afirmar que (despreze a resistência do ar e considere a aceleração da gravidade g = 10 m/s2): A) O piloto lançou o pacote a 500 metros de altura, exatamente acima do local onde se encontravam os refugiados. B) O piloto lançou o pacote a 500 metros de altura, um pouco antes do local onde se encontravam os refugiados. C) O piloto lançou o pacote a 500 metros de altura, um pouco depois do local onde se encontravam os refugiados. D) O piloto lançou o pacote um pouco antes do local onde se encontravam os refugiados, e este chega ao solo com velocidade de 50 m/s. E) O piloto lançou o pacote exatamente acima do local onde se encontravam os refugiados, e este chega ao solo com velocidade de 50 m/s. 3. Uma espingarda é posicionada horizontalmente en- quanto um feixe de LASER, paralelo e rente ao cano da espingarda, projeta um ponto luminoso em um muro vertical, que se encontra adiante da arma. Quando um tiro é deflagrado, o projétil deixa a boca do cano da espingarda a 400 m/s e atinge o muro, 20 cm abaixo do ponto indicado pelo LASER. Considerando desprezível a ação do ar sobre o projétil e admitindo que a aceleração da gravidade seja 10 m/s2, a distância da boca do cano da espingarda até o muro é mais próxima de A) 40 m B) 50 m C) 60 m D) 70 m E) 80 m 4. De um avião descrevendo uma trajetória paralela ao solo, com velocidade v, é abandonada uma bomba de uma altura de 2.000 m do solo, exatamente na vertical que passa por um observador colocado no solo. O ob- servador ouve o “estouro” da bomba no solo depois de 23 segundos do lançamento da mesma. São dados: aceleração da gravidade g = 10 m/s2; velo- cidade do som no ar: 340 m/s. A velocidade do avião no instante do lançamento da bomba era, em quilômetros por hora, um valor mais próximo de: A) 200 B) 210 C) 180 D) 300 E) 150 27 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 5. Um corpo é lançado para cima, com velocidade inicial de 50 m/s, numa direção que forma um ângulo de 60º com a hori- zontal. Desprezando a resistência do ar, pode-se afirmar que no ponto mais alto da trajetória a velocidade do corpo, em metros por segundo, será: Dados: sen 60o = 0,87; cos 60o = 0,50 A) 5 B) 10 C) 25 D) 40 E) 50 6. O corpo de bombeiros é acionado devido a um incêndio no 2º andar de um edifício. Para apagar tal incêndio, uma man- gueira é posicionada formando um ângulo θ com a horizontal, a fim de enviar água para a janela do 2º andar, que se situa à altura de 5,0 m. Dados: velocidade inicial da água de 72 km/h; aceleração da gravidade local de 10 m/s2; sen θ = 0,77; cos θ = 0,64 e desconsidere todos os atritos. Considerando a situação como um lançamento de projéteis, a que distância, aproximada, do prédio a mangueira deve ser posicionada para que o alcance máximo ocorra na altura da janela? A) 12,8 m B) 15,4 m C) 20,0 m D) 25,6 m 7. No cenário de um game há rampas espalhadas pela cidade onde a personagem principal, um ladrão de carros, faz seu veículo saltar grandes distâncias, para fugir da polícia. Em uma situação real, admita que um carro, movendo-se a 72 km/h, salte uma rampa de 30o de inclinação. Sendo desprezíveis as dimensões do carro, da rampa e as forças resistentes ao movimento, e considerando a aceleração da gravidade 10 m/s2, sen 30o = 0,5 e cos 30o = 0,8, o alcance horizontal que o carro terá atingido após o salto sobre a rampa será igual aA) 24 metros. B) 32 metros. C) 8 metros. D) 28 metros. E) 16 metros. 8. O arremesso de dardos (varas) por um atleta olímpico envolve força e técnica. O atleta sabe que o alcance máximo ocorrerá em uma determinada angulação medida a partir do chão durante o lançamento. Esse ângulo é equivalente a π radianos divido por A) três. B) seis. C) quatro. D) um. 28 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 9. Considere que um garoto desce um rio em uma pequena jangada cujas águas possuem velocidade constante de 10 km/h em todos os pontos e que esse garoto precisa ser resgatado. A equipe de salvamento do Corpo de Bombeiros Militar fará o resgate em um barco cuja velocidade própria é de 50 km/h. Analise a imagem a seguir. Enquanto não chega à jangada, e para resgatar o garoto sem variar a direção da proa do barco, o vetor velocidade desse barco deverá apontar para o sentido A) I, e o tempo gasto para atingir a jangada será o mesmo com ou sem correnteza. B) II, e o tempo gasto para atingir a jangada será menor sem correnteza. C) II, e o tempo gasto para atingir a jangada será o mesmo com ou sem correnteza. D) II, e o tempo gasto para atingir a jangada será menor sem correnteza. 10. Suponha três setas A, B e C lançadas, com iguais velocidades, obliquamente acima de um terreno plano e horizontal, se- gundo os ângulos de 30°, 45° e 60°, respectivamente. Desconsiderando a resistência do ar, afirma-se que: I – A permanecerá menos tempo no ar. II – B terá maior alcance horizontal. III – C alcançará maior altura acima da horizontal. Das afirmativas acima: A) somente I é correta. B) somente II é correta. C) somente I e II são corretas. D) somente I e III são corretas. E) I, II e III são corretas. GABARITO LANÇAMENTO OBLÍQUO / HORIZONTAL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 A B C C C A B C A E 29 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s LEIS DE NEWTON (BÁSICO) 1. Em 2015 o cantor sertanejo Cristiano Araújo faleceu em um acidente automobilístico. A perícia mostrou que ele estava sem o cinto de segurança, um item de segurança de uso obrigatório. A utilização desse item está embasada na lei física A) do movimento. B) da relatividade. C) da inércia. D) da ação e reação. 2. Um recipiente com água até a metade da altura possui duas esferas idênticas de madeira, presas por um cordão respecti- vamente ao teto e ao fundo. O recipiente encontra-se sobre uma plataforma com rodas, o qual está inicialmente em repouso conforme figura que segue. Em um dado instante a plataforma se desloca da esquerda para a direita com aceleração constante, provocando alteração na configuração da água e nas posições das esferas. Assim, a alternativa CORRETA para o comportamento da água e das duas esferas, respectivamente é: 3. Duas pequenas esferas idênticas, contendo cargas elétricas iguais, são colocadas no vértice de um perfil quadrado de madeira, sem atrito, conforme representa a figura 1 a seguir. As esferas são liberadas e, devido à repulsão elétrica, sobem pelas paredes do perfil e ficam em equilíbrio a uma altura h em relação à base, conforme representa a figura 2. Sendo P, Fe e N, os módulos, respectivamente, do peso de uma esfera, da força de repulsão elétrica entre elas e da força normal entre uma esfera e a parede do perfil, a condição de equilíbrio ocorre quando A) P = Fe B) P = – Fe C) P – Fe =N D) Fe – P = N 30 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 4. A figura mostra um garoto balançando numa corda passando pelo ponto A no sentido anti-horário. Um observador, parado no solo, observa o garoto e supõe existir quatro forças atuando sobre ele nesse momento. Do ponto de vista deste observador, quais das forças abaixo estão, de fato, atuando sobre o garoto na posição A? 1. Uma força vertical para baixo, exercida pela Terra. 2. Uma força apontando de A para O, exercida pela corda. 3. Uma força na direção do movimento do garoto, exercida pela velocidade. 4. Uma força apontando de O para A, exercida pelo garoto. A) Somente 1, 2 e 3. B) Somente 1, 2 e 4. C) Somente 2 e 3. D) Somente 1 e 2. E) Somente 1, 3 e 4. 5. As centrífugas são aparelhos usados em laboratórios de patologia para separar substâncias. Um líquido é colocado num tubo de ensaio que gira em alta velocidade, como mostra a figura a seguir . As forças que atuam sobre o líquido, indicado na figura, são representadas por: 6. Leia a tirinha a seguir. Disponível em: http://www.cbpf.br/~caruso/tirinhas/tirinhas_menu/por_assunto/mecanica.htm. Acesso em: 30 set. 2016. A tirinha evidencia uma situação simples envolvendo a Terceira Lei de Newton. Sobre o enunciado dessa lei, pode-se inferir que A) a intensidade da força de ação pode ser maior que a da força de reação. B) a intensidade da força de ação pode ser menor que a da força de reação. C) a força de ação e a de reação podem ocorrer em direções diferentes. D) para toda força de ação existe uma de reação correspondente, com a mesma intensidade, com a mesma direção, porém com sentidos opostos. E) para toda força de ação existe uma de reação correspondente, com a mesma intensidade, com a mesma direção e com o mesmo sentido. 31 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 7. No final do ano de 2017, foi noticiado que a Space X, empresa do investidor, inventor e empresário sul- africano Elon Musk, está desenvolvendo um modelo de foguete tripulável para voar até o planeta Marte, em 2024. Esse modelo, segundo a Space X, terá capacidade para transportar até 100 passageiros e será, em parte, reutilizável. Sendo a mas- sa média desses passageiros igual a 70 kg e a gravidade do planeta Marte, aproximadamente, 3,71 m/ s2, assinale a alternativa que apresenta corretamente a massa e o peso, aproximado, de um passageiro na superfície marciana: A) 700 kg e 700 N B) 70 N e 260 N C) 70 kg e 260 N D) 70 kg e 260 kg E) 260 kg e 70 N 8. A figura a seguir mostra o esquema de um propulsor magneto hidrodinâmico (MHD). A água entra por um dos lados, onde existe uma corrente elétrica perpendicular ao sentido do uxo de água. Um campo magnético é aplicado ao sistema conforme a ilustração (perpendicular à corrente elétrica e ao uxo de água). Assim, a propulsão é justificada pelo fato do Cutnell e Jonhson (Figura Modificada) A) surgimento de uma força magnética empurrando a água em um sentido que pela terceira Lei de Newton devolve tal força sobre o barco com a mesma intensidade e sentido contrário, impulsionando-o. B) surgimento de uma força magnética empurrando a água em um sentido que pela primeira Lei de Newton devolve tal força sobre o barco, com a mesma intensidade e sentido contrário, impulsionando-o. C) surgimento de uma força magnética empurrando a água em um sentido que pela segunda Lei de Newton devolve tal força sobre o barco, com a mesma intensidade e sentido contrário, impulsionando-o. D) surgimento de uma força magnética empurrando a água em um sentido que pela terceira Lei de Newton devolve tal força sobre o barco, com a mesma intensidade e mesmo sentido, impulsionando-o. E) surgimento de uma força magnética empurrando a água em um sentido que pela primeira Lei de Newton devolve tal força sobre o barco, com a maior intensidade e mesmo sentido, impulsionando-o. 9. Um objeto está em repouso sobre uma mesa plana e horizontal. É correto afirmar que A) a força normal que a mesa aplica no objeto é maior do que o peso do objeto. B) a resultante das forças que atuam sobre o objeto é igual à força normal que a mesa aplica no objeto. C) a resultante das forças que atuam sobre o objeto é nula. D) não há forças agindo sobre o objeto. E) a resultante das forças que atuam sobre o objeto é igual ao peso do objeto. 32 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 10. Um garçom, carregando uma bandeja inclinada em relação ao chão com um copo que repousa sobre ela, desloca-se em linha reta, de maneira acelerada pelo salão. Sobre o copo atuam duas forças: gravitacional (vertical parabaixo) e a componente normal da força de contato (perpendicular à superfície da bandeja), conforme mostra figura: A direção e o sentido da força resultante que atua sobre o copo é melhor representada por: A) B) C) D) E) GABARITO LEIS DE NEWTON (BÁSICO) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C B A D A D C A C D 33 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s LEIS DE NEWTON (APLICAÇÕES) 1. Ao transportar uma balança de farmácia no elevador de um shopping, um funcionário percebeu que no arranque do elevador a balança marcou 91 kg com ele em cima. Ao entregar a balança na farmácia do shopping ela marcava apenas 70 kg quando ele verificava a sua massa. Qual foi, aproximadamente, o módulo da aceleração, em m/s, do elevador, no arranque? A) 0,75 B) 1,2 C) 3,5 D) 2,7 2. No teto de um automóvel em repouso e na ausência da resistência do ar foi fixado um pêndulo simples. Ao impor uma aceleração ao automóvel, o pêndulo passa para a configuração de equilíbrio, dado pela figura a seguir. Com uma aceleração da gravidade local igual a qual é a aceleração aproximada do automóvel, na mesmauni- dade? A) 6,7 B) 2,14 C) 21,4 D) 4,6 3. E. G. Otis, em 1853, impressionou a opinião pública ao realizar um teste com um equipamento de segurança para elevadores (criado por ele mesmo, no ano anterior). Colocado dentro do equipamento, quando descia com velocidade constante de 0,5 m/s, ordenou ao seu ajudante que cortasse o único cabo de sustentação. O elevador iniciou, a partir desse momento, uma queda livre, caindo apenas 10 cm, quando foi desacelerado, em apenas um segundo, até o repouso, por uma força vertical, exercida pelo dispositivo de segurança (uma mola, presa ao vagão do elevador, que se desenrola e se encaixa nas guias la- terais que conduzem o equipamento no seu movimento). Sabendo que a massa total (elevador + inventor) era de 1.000 kg e usando g = 10 m/s2 para a aceleração gravita- cional, é correto afirmar que a força, em N, exercida pelo dispositivo de segurança, sobre o elevador foi: A) 8.500 B) 9.500 C) 10.000 D) 10.500 E) 11.500 4. O sistema representado mantém-se em equilíbrio estático com a ajuda do atrito. Sabendo que o bloco pendurado tem peso igual a 20 N e que a componente tangencial da força peso do bloco sobre o plano inclinado vale 50 N, pode-se afirmar que a força de atrito atua no sentido A) de Y para X e tem intensidade igual a 30 N. B) de X para Y e tem intensidade igual a 30 N. C) de Y para X e tem intensidade igual a 10 N. D) de X para Y e tem intensidade igual a 20 N. E) de Y para X e tem intensidade igual a 20 N. 5. Em um parque temático, um trator traciona dois vagões idênticos, 01 e 02, de massa M cada um. Os eixos das rodas desses vagões são livres de atritos. Em uma das viagens, o vagão 01 seguiu completamente vazio enquanto o vagão 02 estava completamente ocupa- do por turistas que, juntos, somavam uma massa m. No início dessa viagem, o trator imprimiu ao vagão 01 uma força constante F, conferindo ao conjunto trator-vagões uma aceleração a. Nessa situação, a intensidade da força de tração T sobre o engate entre os dois vagões era A) 2 2 2M m F M m M F M m F M m M m F M m m F M m⋅ + ⋅ + ⋅ + + ⋅ + + + ( ) ( ) B) 2 2 2M m F M m M F M m F M m M m F M m m F M m⋅ + ⋅ + ⋅ + + ⋅ + + + ( ) ( ) C) 2 2 2M m F M m M F M m F M m M m F M m m F M m⋅ + ⋅ + ⋅ + + ⋅ + + + ( ) ( ) D) 2 2 2M m F M m M F M m F M m M m F M m m F M m⋅ + ⋅ + ⋅ + + ⋅ + + + ( ) ( ) E) 2 2 2M m F M m M F M m F M m M m F M m m F M m⋅ + ⋅ + ⋅ + + ⋅ + + + ( ) ( ) 34 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 6. Um carrinho à pilha sobe com velocidade constante de 50 cm/s uma rampa inclinada de 30O em relação à horizontal. Uma esfera é lançada para cima na mesma rampa, ao lado do carrinho, com velocidade inicial de 300 cm/s, na linha tracejada P, como na figura a seguir. 1�� O atrito sobre a esfera é desprezível e a aceleração da gravidade é de 10 m/s2. A esfera, inicialmente, sobe a rampa, para e, na volta, encontra-se novamente com o carrinho. A distância da linha P em que a esfera se encontra, na volta, com o carrinho é de: A) 25 cm B) 50 cm C) 75 cm D) 100 cm 7. Dois blocos, de massas m1 = 3,0 kg e m2 = 1,0 kg, ligados por um fio inextensível, podem deslizar sem atrito sobre um plano horizontal. Esses blocos são puxados por uma força horizontal F de módulo F=6 N, conforme a figura a seguir. (Desconsidere a massa do fio.) A tensão no fio que liga os dois blocos é A) zero B) 2,0 N C) 3,0 N D) 4,5 N E) 6,0 N 8. Diversos são os recursos materiais usados para treinar com pesos. Barras, halteres, elásticos, molas, máquinas com sistema de alavanca são exemplos desses recursos. Existem outros, que usam polias e equipamentos com cabos. Polia ou roldana é uma roda que pode girar em torno de um eixo que passa pelo seu centro e que tende a contorná-la parcialmente com um cabo flexível ou uma corda, que se encaixa em uma escavação apropriada. As roldanas podem ser fixas ou móveis. Disponível em: http://www.marombapura.blog.br/. Acesso em: 30 de julho de 2014. Muitos exercícios físicos são, muitas vezes, mascarados no que diz respeito ao peso levantado, pois A) as roldanas fixas facilitam ainda mais o trabalho por nos permitirem usar uma força menor que o peso que temos de levantar. Dessa forma, para cada polia fixa presente na máquina utilizada para o exercício, o valor da força mínima para erguer o peso cai pela metade. B) as roldanas fixas facilitam ainda mais o trabalho por nos permitirem usar uma força menor que o peso que temos de levantar. Dessa forma, para cada polia fixa presente na máquina utilizada para o exercício, o valor da força mínima para erguer o peso cai para um quarto. C) as roldanas móveis facilitam ainda mais o trabalho por nos permitirem usar uma força menor que o peso que temos de levantar. Dessa forma, para cada polia móvel presente na máquina utilizada para o exercício, o valor da força mínima para erguer o peso cai pela metade. D) as roldanas móveis facilitam ainda mais o trabalho por nos permitirem usar uma força menor que o peso que temos de levantar. Dessa forma, para cada polia móvel presente na máquina utilizada para o exercício, o valor da força mínima para erguer o peso cai para um quarto. E) as roldanas móveis facilitam ainda mais o trabalho por nos permitirem usar uma força menor que o peso que temos de levantar. Dessa forma, para cada polia móvel presente na máquina utilizada para o exercício, o valor da força mínima para erguer o peso cai para um oitavo. 9. A MÁQUINA DE ATWOOD A máquina de Atwood é um dispositivo simples, que con- siste de uma polia por onde passa uma corda na qual estão penduradas às suas extremidades duas massas diferentes m1 e m2. No caso ideal, assume-se que a corda é inex- tensível, de massa desprezível e que não há atrito entre a polia e a corda nem entre a polia e seu eixo de rotação. Figura e texto modificado: http://laplace.us.es Acesso em: 6 de março de 2016. Tal máquina, como mostra a figura a seguir, é utilizada para aferir a aceleração de queda livre a partir das ace- lerações dos blocos. Considerando a aceleração da gravidade g, a tração T nos cabos que interligam os blocos é A) T m m g m m T m m m m g T m m g m m T m m g m = ⋅ + = ⋅ + = + − = − 2 2 2 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 ( ) ( ) ( ) 11 2 1 1 2 2 + = −m T m g m m B) T m m g m m T m m m m g T m m g m m T m m g m = ⋅ + = ⋅ + = + − = − 2 2 2 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 ( ) ( ) ( ) 11 2 1 1 2 2 + = −m T m g m mC) T m m g m m T m m m m g T m m g m m T m m g m = ⋅ + = ⋅ + = + − = − 2 2 2 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 ( ) ( ) ( ) 11 2 1 1 2 2 + = −m T m g m m D) T m m g m m T m m m m g T m m g m m T m m g m = ⋅ += ⋅ + = + − = − 2 2 2 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 ( ) ( ) ( ) 11 2 1 1 2 2 + = −m T m g m m E) T m m g m m T m m m m g T m m g m m T m m g m = ⋅ + = ⋅ + = + − = − 2 2 2 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 ( ) ( ) ( ) 11 2 1 1 2 2 + = −m T m g m m 35 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 10. Considerando que o bloco A e B de massas respectiva de 10 Kg e 6 Kg, desprezando todos os atritos e que a força aplicada ao bloco maior valha 160 Newtons, obtenha o módulo da força de contato entre tais blocos. A) 40 N B) 50 N C) 60 N D) 70 N E) 80 N GABARITO LEIS DE NEWTON (APLICAÇÕES) 1 2 3 4 5 D D E A C 6 7 8 9 10 B D C A C 36 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) 2ª LEI DE NEWTON 1. Na figura a seguir, um bloco de massa m é colocado so- bre um plano inclinado, sem atrito, que forma um ângulo α com a direção horizontal. Considere g o módulo da aceleração da gravidade. � � O módulo da força resultante sobre o bloco é igual a A) mg.cos α B) mg.sen α C) mg.tan α D) mg E) zero 2. Dois blocos, 1 e 2, são arranjados de duas maneiras distintas e empurrados sobre uma superfície sem atrito, por uma mesma força horizontal F. As situações estão representadas nas figuras I e II a seguir. Considerando que a massa do bloco 1 é m1 e que a massa do bloco 2 é m2 = 3 m1, a opção que indica corre- tamente a intensidade da força que atua entre os blocos, nas situações I e II, é, respectivamente, A) F/4 e F/4 B) F/4 e 3F/4 C) F/2 e F/2 D) 3F/4 e F/4 3. Dois jarros idênticos estão ligados por um fio que passa por uma roldana fixa no teto, sendo que o jarro do alto está completamente cheio de água e possui um orifício à metade de sua altura, capaz de derramar água dire- tamente no jarro de baixo. Inicialmente, esse sistema, que é ideal, é mantido sem movimento e sem derramar água, conforme figura 1. Em dado momento, o sistema é liberado para mover-se e a água começa a jorrar, conforme figura 2. $�� %�� &�� '�� (�� A partir do momento ilustrado na figura 2, o gráfico que melhor representa as velocidades assumidas pelo sistema é $�� %�� &�� '�� (�� 37 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO 2ª LEI DE NEWTON 1 2 3 4 5 B D D C C 6 7 8 9 10 E A C D D 4. A intensidade da força resultante exercida sobre um caminhão truck com massa de 23.000 kg partindo do repouso, e que atinge 60 m/s em 20 s, supondo que o movimento seja uniformemente variado, é: A) 60.000N B) 65.000N C) 69.000N D) 70.000N 5. Considere que, na Terra, um objeto de massa m seja lançado verticalmente para cima com uma velocidade inicial igual a v0. Desprezando qualquer tipo de atrito e considerando g a gravidade terrestre, quando esse objeto tiver atingido 50% da altura máxima durante a subida, a força resultante que atuará sobre ele A) será igual a zero. B) é dirigida verticalmente para cima. C) é dirigida verticalmente para baixo. D) tem um valor igual ao da gravidade terrestre. 6. Analise o gráfico que mostra a variação da velocidade escalar, em função do tempo, de um automóvel de massa 1.200 kg que se desloca em uma pista retilínea horizontal. A intensidade média da força resultante sobre esse automóvel, no intervalo de tempo entre zero e quatro segundos, é A) 2.400 N B) 4.800 N C) 3.000 N D) 3.600 N E) 480 N 7. Um carro, com uma massa de 1.100 kg, tem uma veloci- dade de 108 km/h deslocando-se em uma estrada retilí- nea quando o motorista observa um quebra mola a sua frente. Imediatamente ele aciona os freios, provocando uma desaceleração constante fazendo com que o carro reduza sua velocidade para 18 km/h em 5 s. Neste caso, a força aplicada ao carro pelos freios vale, em newtons: A) 5.500 B) 5.100 C) 3.300 D) 1.800 8. Na figura abaixo, duas forças de intensidade FA = 20 N e FB = 50 N são aplicadas, respectivamente, a dois blocos A e B, de mesma massa m, que se encontram sobre uma superfície horizontal sem atrito. A força FB forma um ân- gulo θ com a horizontal, sendo sen θ = 0,6 e cos θ = 0,8. A razão ab/aa entre os módulos das acelerações aB e aA, adquiridas pelos respectivos blocos B e A, é igual a A) 0,25 B) 1 C) 2 D) 2,5 E) 4 9. Um objeto move-se numa pista retilínea, descrevendo um movimento retilíneo uniformemente variado, quando ob- servado por um sistema de referência inercial. A posição desse objeto é descrita pela equação x(t) = 5 – 6t + 3t2, onde x é medido em metros e t em segundos. Sabe-se que a massa do objeto é fixa e vale m = 600 g. Tendo em vista essas informações, considere as seguintes afirmativas: 1. A posição inicial do objeto vale 5 m. 2. A força agindo sobre o objeto durante o movimento vale, em módulo, F = 3,6 N. 3. O objeto tem velocidade nula em t = 1 s. 4. No intervalo de t = 0 a t = 3 s, o objeto tem desloca- mento total nulo. Assinale a alternativa correta. A) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. B) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras. C) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras. D) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. E) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras. 10. Um bloco de massa m1, inicialmente em repouso, recebe a ação exclusiva de uma força F constante, levando-o a percorrer uma distância s. Um outro bloco de massa m2, também inicialmente em repouso, recebe a ação da mesma força F constante, de modo a percorrer a mesma distância s no dobro do tempo gasto por m1. O valor de m2, relativamente a m1, é A) 2 B) 1 C) 3 D) 4 E) 5 38 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) FORÇA DE ATRITO 1. Com um dedo, um garoto pressiona contra a parede duas moedas, de R$ 0,10 e R$ 1,00, uma sobre a outra, mantendo-as paradas. Em contato com o dedo está a moeda de R$ 0,10 e contra a parede está a de R$ 1,00. O peso da moeda de R$ 0,10 é 0,05 N e o da de R$ 1,00 é 0,09 N. A força de atrito exercida pela parede é suficiente para impedir que as moedas caiam. Qual é a força de atrito entre a parede e a moeda de RS 1,00? A) 0,04 N B) 0,05 N C) 0,07 N D) 0,09 N E) 0,14 N 2. Um carrinho de brinquedo funciona por fricção. Ao ser forçado a girar suas rodas para trás, contra uma superfície rugosa, uma mola acumula energia potencial elástica. Ao soltar o brinquedo, ele se movimenta sozinho para frente e sem deslizar. Quando o carrinho se movimenta sozinho, sem deslizar, a energia potencial elástica é convertida em energia cinética pela ação da força de atrito A) dinâmico na roda, devido ao eixo. B) estático na roda, devido à superfície rugosa. C) estático na superfície rugosa, devido à roda. D) dinâmico na superfície rugosa, devido à roda. E) dinâmico na roda, devido à superfície rugosa. 3. Gogisvaldo estava estudando atrito e decidiu tabelar valores de forças de atrito FA de acordo com dados valores de forças externas F, para um conjunto bloco + piso (perfeitamente horizontal), cujo coeficiente de atrito estático vale 0,4. Sabendo que a massa do bloco é de 20 kg, quais valores substituem corretamente os valores x, y e z na tabela de Gogisvaldo? (Considere o bloco inicialmente em repouso.) Considere g = 10 m/s2 F (N) FA (N) 0 X Y 20 80 Z A) x = 80; y = 80; z = 80 B) x = 0; y = 20; z = 80 C) x = 0; y = 80; z = 80 D) x = 20; y = 20; z = 20 E) x = 0; y = 80; z = 20 39 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 4. Fitispaldo está preso dentro de um porão, cuja porta de saída é perfeitamente paralela ao solo e não está trancada. Sobre a porta, repousa um único objeto, um bloco de concreto que “impede” parcialmente a sua abertura. Sabendo que o coeficiente de atrito estático entre o bloco e a porta vale 0,57, qual a angulação mínima deve ser superada aproximadamente, para que Fitispaldo consiga girar a porta em relação horizontal, de forma que o bloco deslize e facilite sua saída?Considere 3 1 7= , A) 15o B) 30o C) 45o D) 60o E) 90o 5. Um professor de Física realiza um experimento sobre dinâmica para mostrar aos seus alunos. Ele puxa um bloco de 400 kg a partir do repouso, aplicando sobre a corda uma força constante de 350 N, como mostra a figura a seguir. 0 O sistema é constituído por fios inextensíveis e duas roldanas, todos de massa desprezível. Existe atrito entre a superfície horizontal e o bloco. Os coeficientes de atrito estático e de atrito cinético são 0,30 e 0,25, respectivamente. Com base no que foi exposto, é CORRETO afirmar que: 01. a força de tração no fio ligado ao bloco é de 1.400 N. 02. a força resultante sobre o bloco é de 400 N. 04. apenas três forças atuam sobre o bloco: o peso, a força de atrito e a tração. 08. o bloco adquire uma aceleração de 2,0 m/s2. 16. a força mínima que o professor deve aplicar sobre a corda para movimentar o bloco é de 290 N. Resposta: 6. Na figura a seguir, a força F G exercida no bloco de massa m, faz com que o mesmo se encontra na iminência de movimento. Considere que H H seja o coeficiente de e e atrito estático. Nesse contexto, no bloco, a força A) normal é maior que a força aplicada F G . B) peso tem módulo menor que a força aplicada F G . C) de atrito estático tem módulo maior que F G . D) de atrito tem direção oposta da força peso. 40 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 7. Durante a manutenção de um telhado, uma telha avulsa T foi esquecida sobre as outras já encaixadas. Apesar de não estar encaixada, a telha T permanece parada no local em que foi deixada, devido ao atrito. Sabendo que a telha tinha 300 g, que a aceleração da gravidade vale 10 m/s2 e que a inclinação do telhado era q, a inten- sidade da força de atrito que mantém a telha em repouso é Dados: sen θ = 0,5 cos θ = 0,8 A) 1,0 N B) 1,5 N C) 1,8 N D) 2,4 N E) 3,0 N 8. Ao se projetar uma rodovia e seu sistema de sinalização, é preciso considerar variáveis que podem interferir na distância mínima necessária para um veículo parar, por exemplo. Considere uma situação em que um carro trafega a uma velocidade constante por uma via plana e horizontal, com determinado coeficiente de atrito estático e dinâmico e que, a partir de um determinado ponto, aciona os freios, desacelerando uniformemente até parar, sem que, para isso, tenha havido deslizamento dos pneus do veículo. Desconsidere as perdas pelas resistência do ar e o atrito entre os componentes mecânicos do veículo. A respeito da distância mínima de frenagem, nas situações descritas, são feitas as seguintes afirmações: I. Ela aumenta proporcionalmente à massa do carro. II. Ela é inversamente proporcional ao coeficiente de atrito estático. III. Ela não se relaciona com a aceleração da gravidade local. IV. Ela é diretamente proporcional ao quadrado da velocidade inicial do carro. Assinale a alternativa que apresenta apenas afirmativas corretas. A) I e II B) II e IV C) III e IV D) I e III 9. Um rapaz de peso P encontra-se no plano inclinado a seguir. Suponha que ele está usando sapatos de sola de couro e que esteja parado em uma posição vertical como demonstra a ilustração. Para que ele permaneça em repouso sem deslizar caso se aumente o ângulo de inclinação θ, o coeficiente de atrito estático µ, entre a sola dos sapatos e o plano inclinado, deve ser alterado de forma que se tenha sempre a relação A) µ = sen θ B) µ = cos θ C) µ = tan θ D) µ = sen2 θ E) µ = sen θ . cos θ 41 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO FORÇA DE ATRITO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B B B 09 B B B C A 10. O gráfico mostra como a velocidade de queda de uma gota de chuva varia em função do tempo, desde o repouso até atingir a velocidade limite no instante t4. http://portaldoprofessor.mec.gov.br Considerando a aceleração da gravidade constante, é correto afirmar, relativamente às forças atuantes na gota, que A) o módulo do peso é constante e o módulo da resistência do ar aumenta até se igualar ao do peso em t4, instante a partir do qual a resistência do ar não varia mais. B) o módulo do peso é constante e o módulo da resistência do ar aumenta até se igualar ao do peso em t4, passando a ser maior que o do peso a partir desse instante. C) o módulo do peso é constante e maior do que o módulo da resistência do ar em qualquer instante. D) o peso é a única força presente até o instante t4, instante em que a resistência do ar começa a se opor ao peso. E) o módulo do peso é muito maior que o módulo da resistência do ar até t4, instante a partir do qual o módulo do peso começa a diminuir. 42 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) FORÇA CENTRÍPETA 1. Um motociclista descreve uma trajetória circular de raio R = 5 m, com uma velocidade de módulo v = 10 m/s medida por um observador inercial. Considerando que a massa combinada do motociclista e da motocicleta vale 250 kg, assinale a alternativa que expressa corre- tamente o módulo da força centrípeta necessária para a realização da trajetória circular. A) F = 1 kN B) F = 5 kN C) F = 10 kN D) F = 50 kN E) F = 100 kN 2. Em um curso para tirar carteira de motorista, Pedro se depara com a seguinte frase do instrutor: “Em uma cur- va, você é jogado para fora dela porque age sobre os ocupantes do carro uma força centrífuga.” Considerando um referencial inercial, uma pergunta que Pedro poderia fazer a respeito dessa força a fim de desmistificar tal ideia seria: A) Para onde essa força aponta? B) Sobre quem essa força atua? C) C) Que corpo aplica essa força? D) Que corpo aplica a reação dessa força? 3. Uma garota de 50 kg está brincando em um balanço constituído de um assento e de uma corda ideal que tem uma de suas extremidades presa nesse assento e a outra, em um saco de areia de 66 kg que está apoiado, em repouso, sobre o piso horizontal. A corda passa por duas roldanas ideais fixas no teto e, enquanto oscila, a garota percorre uma trajetória circular contida em um plano vertical de modo que, ao passar pelo ponto A, a corda fica instantaneamente vertical. ��P $ Desprezando a resistência do ar e a massa do assento, considerando g = 10 m/s2 e as informações contidas na figura, a maior velocidade, em m/s, com a qual a garota pode passar pelo ponto A sem que o saco de areia perca contato com o solo é igual a A) 2 B) 5 C) 3 D) 4 E) 1 4. A figura mostra a vista superior de um trecho plano, horizontal e circular de uma rodovia, e dois veículos A e B, inicialmente nas posições indicadas, que se movem no sentido anti-horário, com velocidades constantes, em módulo. O veículo A, de massa 800 kg, move-se sobre uma cir- cunferência de raio RA = 80 m, com velocidade VA = 10 m/s. O veículo B move-se sobre uma circunferência de raio RB = 120 m, com velocidade VB. A intensidade da componente radial da força de atrito que atua sobre o carro A enquanto ele faz a curva é, em N, igual a A) 1.000 B) 1.125 C) 1.250 D) 1.375 E) 1.500 43 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 5. Suponha que um carro descreve um arco de curva circular AB de uma pista horizontal, com velocidade de módulo constante, como indicado na figura. Nessas condições, é correto afirmar que, no trecho AB, A) a força centrípeta é constante. B) a força peso é a reação da força normal. C) a força de atrito é constante. D) o módulo da força de atrito é igual ao módulo da força centrípeta. E) o módulo da força peso é igual ao módulo da força centrípeta. 6. Finalmente, o momento mais aguardado pela plateia do Circo da Física: o Globo. Em uma esfera de aço com 4,84 m de diâmetro cujo coeficiente de atrito entre o pneu e o aço é 0,2, cinco destemidos pilotos fazem manobras radicais com suas motos. No ponto alto da apresenta- ção, o Globo se abre, deixando a plateia apreensiva e extasiada, e três pilotos parecem utuar no ar com suas motos, como mostrado na figura a seguir. Com base no exposto acima e na figura, é correto afir- mar que: 01. a velocidade angular mínimado piloto 1 é de aproxi- madamente 4,54 rad/s. 02. o período da rotação do piloto 1, quando está com a velocidade mínima para realizar a manobra, é de 2,0 s. 04. a força centrífuga sobre o sistema piloto-moto tem o sentido para o centro da trajetória. 08. um piloto com massa menor do que o piloto 1 poderia realizar a manobra com menor velocidade. 16. a velocidade mínima para o piloto 1 realizar a manobra é de 11,0 m/s. 32. a velocidade mínima para o piloto 1 realizar a manobra aumenta se o raio do Globo aumentar. Resposta: 7. Um viaduto em forma de arco (raio R) é construído sobre uma ferrovia. Muitas pessoas sentadas dentro de auto- móveis e ônibus, e também sobre assentos de motos, comentam que parecem ficar mais leves no ponto mais alto do viaduto, principalmente quando passam nesse ponto em grandes velocidades. Um motociclista, ao atin- gir o ponto mais alto do viaduto, como mostra a figura, percebeu que estava a ponto de perder contato entre o seu corpo e o assento da moto. DŽƚŽĐŝĐůŝƐƚĂ� ŶŽ�ƉŽŶƚŽ� ŵĂŝƐ�ĂůƚŽ�ĚŽ�ǀŝĂĚƵƚŽ͘� Nesse momento, qual a melhor atitude a ser tomada por ele? A) Ele deve manter a velocidade da moto constante para que seu peso tenha intensidade igual à força de contato (força normal) entre ele e o assento. B) Ele deve aumentar a velocidade da moto para que seu peso tenha intensidade igual à força de contato (força normal) entre ele e o assento. C) Ele deve aumentar a velocidade da moto para ficar mais preso ao assento. D) Ele deve diminuir a velocidade da moto para que seu peso tenha intensidade igual à força de contato (força normal) entre ele e o assento. E) Ele deve diminuir a velocidade da moto de modo a aumentar a intensidade da força de contato (força normal) entre ele e o assento. 8. A atração “globo na morte”, nos circos, é composta por um neutraglobo de raio 4,95 m e um motoqueiro que percorre o globo em todas as direções. Considere que a aceleração da gravidade local é de g m s = 10 2 O menor valor da velocidade em m/s para que o moto- queiro faça uma volta completa, com segurança, per- correndo uma circunferência alta dentro do globo é de, aproximadamente, A) 4,95 B) 9,9 C) 7,0 D) 13,9 44 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO FORÇA CENTRÍPETA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 B C D A D 14 B C A B 9. Em parques de diversão é comum o brinquedo chamado “Rotor”, constituído de um grande cilindro de raio R, onde pessoas com massa m ficam em pé no seu interior, encostadas nas paredes do mesmo. O brinquedo começa a girar em torno de um eixo central e, em um determinado instante, o seu assoalho é recolhido; porém, todos ficam girando com o Rotor. Considere que seja m o coeficiente de atrito estático entre as pessoas e a parede do Rotor. Qual deve ser a velocidade angular ω do Rotor quando o assoalho do brinquedo é retirado A) g R m R gR g Rµ µ µ µ B) g R m R gR g Rµ µ µ µ C) g R m R gR g Rµ µ µ µ D) g R m R gR g Rµ µ µ µ 10. Filmes de ficção científica, que se passam no espaço sideral, costumam mostrar hábitats giratórios que fornecem uma gravidade artificial, de modo que as pessoas se sintam como se estivessem na Terra. Imagine um desses hábitats em um local livre da in uência significativa de outros campos gravitacionais, com raio de 1 Km e com pessoas habitando a borda interna do cilindro. Esse cenário, nessas condições, reproduz algo muito próximo à aceleração da gravidade de 10m/s2 desde que a frequência com que o hábitat rotaciona seja, aproximadamente, de A) 2 rpm B) 1 rpm C) 20 rpm D) 60 rpm 45 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s TRABALHO & POTÊNCIA 1. Para que se faça a reciclagem das latas de alumínio são necessárias algumas ações, dentre elas: 1) recolher as latas e separá-las de outros materiais diferentes do alumínio por catação; 2) colocar as latas em uma máquina que separa as mais leves das mais pesadas por meio de um intenso jato de ar; 3) retirar, por ação magnética, os objetos restantes que contêm ferro em sua composição. As ações indicadas possuem em comum o fato de A) exigirem o fornecimento de calor. B) fazerem uso da energia luminosa. C) necessitarem da ação humana direta. D) serem relacionadas a uma corrente elétrica. E) ocorrerem sob a realização de trabalho de uma força. 2. Músculos artificiais feitos de nanotubos de carbono embe- bidos em cera de parafina podem suportar até duzentas vezes mais peso que um músculo natural do mesmo tamanho. Considere uma fibra de músculo artificial de 1 mm de comprimento, suspensa verticalmente por uma de suas extremidades e com uma massa de 50 gramas pendurada, em repouso, em sua outra extremidade. O trabalho realizado pela fibra sobre a massa, ao se contrair 10%, erguendo a massa até uma nova posição de repouso, é Adote: g = 10 m/s2 A) 5 x 10–3 J. B) 5 x 10–4 J. C) 5 x 10–5 J. D) 5 x 10–6 J. 3. O trabalho de uma força é a quantidade de energia con- sumida na execução de uma tarefa. É comum ouvirmos frases do tipo “o trabalho deste operário é muito difícil” ou “vou levar 12 horas para concluir esse trabalho”. O termo trabalho é empregado também em Física, mas com significado muito preciso e diferente do anterior. Em Física, o termo trabalho está associado a forças, e não a corpos: diz-se “trabalho de uma força” e nunca “trabalho de um corpo”. A respeito do termo trabalho, empregado em Física, assinale a afirmativa correta. A) Trabalho é uma grandeza vetorial. B) Quando o trabalho é efetuado pela força peso, de- pende apenas da trajetória percorrida pelo objeto. C) O trabalho de uma força é diretamente proporcional à força aplicada sobre ele e inversamente proporcional à distância percorrida. D) Se o corpo cai, o peso está a favor do deslocamento e o trabalho é motor ( = +Ph). Se o corpo estiver su- bindo, o peso tem sentido contrário ao deslocamento e o trabalho é resistente ( = –Ph). 4. Considere as seguintes afirmações sobre forças con- servativas. I - Uma força é conservativa, se o trabalho total que ela realiza sobre uma partícula é nulo, quando a partícula se desloca em qualquer trajetória fechada. II - O trabalho realizado sobre uma partícula por uma força conservativa, quando essa se desloca entre dois pontos do espaço, não depende da trajetória seguida entre esses dois pontos. III - Uma energia potencial somente pode ser associada a forças conservativas. Quais estão corretas? A) Apenas I. B) Apenas III. C) Apenas I e II. D) Apenas II e III. E) I, II e III. 5. Uma partícula de 2 kg está inicialmente em repouso em x = 0 m. Sobre ela atua uma única força F que varia com a posição x, conforme mostra a figura a seguir. � Qual o trabalho realizado pela força F, em J, quando a partícula desloca-se desde x = 0 m até x = 4 m? A) 24 B) 12 C) 6 D) 3 E) 0 46 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 6. A potência de um motor ideal é regulada automaticamente conforme o mecanismo que está a ele associado ganhe movi- mento, como mostra o gráfico. 3RW��:� WHPSR��V� De acordo com o gráfico, o trabalho total entregue ao mecanismo no primeiro minuto de funcionamento do motor é A) 12.000 J B) 16.000 J C) 18.000 J D) 20.000 J E) 22.000 J 7. Uma mola helicoidal suspensa na direção vertical, inicialmente relaxada (figura 1), foi esticada uma distância x após um corpo de prova ser pendurado em sua extremidade livre (figura 2). https://upload.wikimedia.org Assinale a alternativa cujos gráficos representam corretamente os valores absolutos dos trabalhos realizados pelas forças peso (τP) e força elástica (τF), em função da distância x. A) B) C) D) E) 8. Em um dia de trabalho normal, um elevador da empresa “Fé em Deus” realizou alguns deslocamentos verticais para cima (viagens), percorrendo, em média, 5 andares por deslocamento e carregando, em média, 7 pessoas por viagem sempre com velocidade constante. Desprezando a massa do elevador,considerando que a altura de cada andar é igual a 3 metros e que todas as pessoas que estiveram no elevador nesse dia têm a mesma massa, 70 kg, e sabendo que o tempo de duração média de cada deslocamento vertical foi de 50 segundos, pode-se inferir que a potência útil (suposta constante) do motor do elevador por deslocamento foi de Adote: g = 10 m/s2 A) 1.230 W B) 1.350 W C) 1.470 W D) 1.720 W E) 1.890 W 47 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 9. O resgate dos jovens tailandeses Terminado o treino de futebol, 12 integrantes dos Javalis Selvagens e seu técnico correram para a caverna de Tham Luang, onde comemorariam o aniversário de um dos integrantes do time. No interior da caverna, a equipe foi surpreendida pelas enxurradas de uma forte chuva repentina, que bloquea- ram a entrada e forçaram os jovens a se infiltrarem 4 km para o interior da caverna. Ao constatar-se a localização do grupo, teve início uma busca complexa, envolvendo mergulhadores e profissio- nais de vários lugares do mundo. Diversas opções de resgate foram descartadas por seus riscos, e a opção escolhida foi a de que os jovens teriam que aprender técnicas básicas de mergulho e, ajudados pelos mergulhadores e pela equipe de apoio, chegariam até a entrada da caverna. Em uma grande câmara seca no interior da caverna foi instalada uma base operacional. Para garantir a energia elétrica do local, uma extensão de 1 km de comprimento trazia energia elétrica dos geradores instalados fora da caverna. A viagem de ida e volta leva 11 horas $EDL[R� H� j� GLUHLWD�� SHUFXUVR�PDLV� SURIXQGR� H� GLItFLO� GR� PHUJXOKR��HP�IRUPDWR�GH�VLImR��FRP�WULQWD�PHWURV�DEDL[R� GD�iJXD� �KWWSV���SODQHWLP�FRP�EU��$GDSWDGR�� (VTXHPD�GR�VLVWHPD�HODERUDGR�SDUD�HUJXHU�DV�PDFDV� �HP� YHUPHOKR�� D� FRUGD� SUHVD� QDV� URFKDV� SDUD� JXLDU� D� VXELGD�GD�PDFD�� www.bbc.com. (Adaptado). Todo o percurso era complexo. Um trecho difícil do mergulho, e também o mais profundo, envolvia a sub- mersão a 30 m abaixo do nível da água, transpondo um trecho em formato de sifão. Apesar do uso de lanternas potentes, a única segurança para a rota a ser seguida era garantida por uma corda estendida pelo interior dos túneis alagados. $EDL[R� H� j� GLUHLWD�� SHUFXUVR�PDLV� SURIXQGR� H� GLItFLO� GR� PHUJXOKR��HP�IRUPDWR�GH�VLImR��FRP�WULQWD�PHWURV�DEDL[R� GD�iJXD� �KWWSV���SODQHWLP�FRP�EU��$GDSWDGR�� (VTXHPD�GR�VLVWHPD�HODERUDGR�SDUD�HUJXHU�DV�PDFDV� �HP� YHUPHOKR�� D� FRUGD� SUHVD� QDV� URFKDV� SDUD� JXLDU� D� VXELGD�GD�PDFD�� Em trechos secos, onde deveriam ser realizadas es- caladas, a equipe de resgate instalou um sistema de cordas, que permitia a subida de cada jovem, deitado em uma maca. $EDL[R� H� j� GLUHLWD�� SHUFXUVR�PDLV� SURIXQGR� H� GLItFLO� GR� PHUJXOKR��HP�IRUPDWR�GH�VLImR��FRP�WULQWD�PHWURV�DEDL[R� GD�iJXD� �KWWSV���SODQHWLP�FRP�EU��$GDSWDGR�� (VTXHPD�GR�VLVWHPD�HODERUDGR�SDUD�HUJXHU�DV�PDFDV� �HP� YHUPHOKR�� D� FRUGD� SUHVD� QDV� URFKDV� SDUD� JXLDU� D� VXELGD�GD�PDFD�� Concomitante a uma trégua das chuvas e feitos todos os acertos logísticos, os jovens foram resgatados graças ao empenho e ao profissionalismo de todos os envolvidos. Considere o esquema elaborado para erguer a maca. Supondo que em um dos resgates o conjunto maca e jovem tivesse 90 kg e utilizando g = 10 m/s2, o valor absoluto do trabalho da força peso sobre o conjunto du- rante o içamento, desde o ponto mais baixo até alcançar o patamar superior, seria A) 4.500 J. B) 2.700 J. C) 7.200 J. D) 5.400 J. E) 9.000 J. 48 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO TRABALHO & POTÊNCIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E C D D B D B C D A 10. A figura mostra um skatista, que sobe a rampa 1 e, depois, desce a rampa 2, que possui inclinação maior que a rampa 1. Suponha que no deslocamento entre os pontos A e B, indicados na figura, atuaram sobre o skatista apenas as forças peso, normal e de resistência. Assinale a alternativa que apresenta as relações entre as velocidades do skatista no ponto A (VA) e no ponto B (VB) e os módulos dos trabalhos realizados pela força peso do skatista ao subir a rampa 1 (τ1) e ao descer a rampa 2 (τ2). A) VA > VB e lτ1l = lτ2l B) VA < VB e lτ1l = lτ2l C) VA = VB e lτ1l < lτ2l D) VA > VB e lτ1l > lτ2l E) VA < VB e lτ1l > lτ2l 49 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s ENERGIA - I 1. Considere um edifício em construção, constituído pelo andar térreo e mais dez andares. Um servente de pedrei- ro deixou cair um martelo cuja massa é 0,5 kg a partir de uma altura do piso do décimo andar. Suponha que cada andar tem uma altura de 2,5 m e que o martelo caiu verticalmente em queda livre partindo do repouso. Considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s² e o martelo como uma partícula. Despreze a resistência do ar, a ação do vento e a espessura de cada piso. Levando em conta as informações dadas, analise as seguintes afirmativas: 1. A velocidade do martelo ao passar pelo teto do 1° andar era 20 m/s. 2. A energia cinética do martelo ao passar pelo piso do 5° andar era maior que 100 J. 3. Se a massa do martelo fosse o dobro, o tempo de queda até o chão diminuiria pela metade. Assinale a alternativa CORRETA. A) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. B) Somente a afirmativa 2 é verdadeira. C) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. D) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. E) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. 2. Com relação aos conceitos relativos a energia, identifique as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F): ( ) Se um automóvel tem a sua velocidade dobrada, a sua energia cinética também dobra de valor. ( ) A energia potencial gravitacional de um objeto pode ser positiva, negativa ou zero, dependendo do nível tomado como referência. ( ) A soma das energias cinética e potencial de um sistema mecânico oscilatório é sempre constante. ( ) A energia cinética de uma partícula pode ser nega- tiva se a velocidade tiver sinal negativo. Assinale a alternativa que apresenta a sequência COR- RETA, de cima para baixo. A) V – V – F – V B) F – F – V – F C) F – V – F – V D) V – F – V – V E) F – V – F – F 3. Uma usina hidrelétrica possui uma turbina que capta água que cai de uma altura de 50 metros. Apresenta vazão de 2 m3 por segundo. A densidade da água é de 1 g/cm3, e a aceleração da gravidade possui módulo de 10 m/s2. Qual é a potência teórica da usina? https://www.google.com.br/search?q=foto+de+usina+hidrelétrica A) 1 MW B) 10 MW C) 100 W D) 1 GW E) 10 GW 4. Com relação a um ponto material que efetua um movi- mento harmônico simples linear, podemos afirmar que A) ele oscila periodicamente em torno de duas posições de equilíbrio. B) a sua energia mecânica varia ao longo do movimento. C) o seu período é diretamente proporcional à sua frequência. D) a sua energia mecânica é inversamente proporcional à amplitude. E) o período independe da amplitude de seu movimento. 5. Um bloco de massa igual a 1,5 kg é lançado sobre uma superfície horizontal plana com atrito com uma velocidade inicial de 6 m/s em t1 = 0 s. Ele percorre uma certa dis- tância, numa trajetória retilínea, até parar completamente em t2 = 5 s, conforme o gráfico abaixo. O valor absoluto do trabalho realizado pela força de atrito sobre o bloco é A) 4,5 J B) 9,0 J C) 15 J D) 27 J E) 30 J 50 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 6. O gráfico abaixo representa a velocidade em função do tempo das corridas de 100 metros rasos dos recordes de Usain Bolt na Olimpíada de Pequim (2008) e no Mundial de Atletismo em Berlim (2009). Fonte: YAMASHITA (2013). Revista da Biologia (2013) 11(1): 8-–11 - DOI: 10.7594/revbio.11.01.02 Analisando o gráfico, pode-se afirmar que entre 2 e 6 segundos a energia cinética do atleta A) permaneceu constante. B) dobrou. C) aumentou 20%. D) aumentou 50%. E) aumentou entre 30% e 50%. 7. País testa geração de energia à base de açaí Resíduos agroindustriaise florestais, como cavaco de madeira ou caroço de açaí, e até mesmo dejetos de animais e lixo podem se tornar fonte de energia. Brasília – As mudan- ças climáticas, com estiagens longas e preocupantes, e o compromisso global de redução das emissões de gases de efeito estufa começam a provocar alterações, que tendem a ser significativas, na matriz energética do país. O Brasil, cuja dependência de eletricidade gerada a partir das usinas hidrelétricas já ultrapassou 85%, hoje tem um mix muito maior de fontes renováveis de energia. A produção hidráulica ainda é preponderante, com 60% da geração total, mas a eólica, a solar e, sobretudo, a biomassa aumentam sua participação no parque brasi- leiro, com o uso de matérias-primas exóticas. O futuro chegou e, atualmente, resíduos agroindus- triais e florestais, como cavaco de madeira ou caroço de açaí, e até mesmo dejetos de animais e lixo podem se tornar fonte de energia. “Perante o mundo, o Brasil já é diferenciado, com geração limpa, mas podemos nos tornar superlimpos. Podemos ser o exemplo mundial de matriz neutra em emissões”, diz Luciano Basto, consul- tor técnico da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia. O especialista ressalta que a melhor forma de não emitir gases é reduzir o consumo, pelo lado da eficiência, e não desperdiçar energia. “Porém, considerando que precisamos aumentar a oferta e existe o compromisso com baixas emissões, as renováveis são melhores dos que as fósseis. No caso da energia a partir de biomas- sa, o Brasil é um dos maiores do mundo por ser grande produtor de alimentos, e ela pode ser utilizada por longo espaço de tempo, porque pode ser armazenada”, explica. Existem opções para geração pouco utilizadas, afirma Basto, porque são exóticas. “Há diversas experiências no mundo. Na questão do aproveitamento energético de lixo urbano, existem 2 mil usinas funcionando no planeta”, conta. Em Curitiba (PR), uma usina une o tratamento de esgoto com a fração orgânica do lixo humano para produzir biogás para geração elétrica. “No mundo, das 2 mil usinas, a metade é de recuperação de gás de aterro e cerca de 600 são de incineração de lixo”, assinala Basto. Como o Brasil ainda é muito rico em fontes baratas, a inovação não caminha com a velocidade que deveria. Experiências internacionais apontam para produção de eletricidade por meio de ondas e marés. Disponível em: <https://www.em.com.br/app/noticia/ economia/2018/04/02/inter- nas_economia,948280/pais-testageracao-de-energia-a-base-de-acai.shtml>. Acesso em: 22 abr. 2018. As fontes chamadas de exóticas no texto geram ener- gia elétrica para as usinas, em sua maioria, através da energia A) térmica. B) hidráulica. C) eólica. D) nuclear. 8. Uma mola elástica ideal fica em equilíbrio na vertical após distender 5,0 cm, com uma massa de 10 kg na sua extremidade. Posteriormente, essa mola é montada em um sistema bloco-mola, livre de atrito. Com uma força externa, esse sistema é deslocado da origem dos espa- ços até a posição x2 =8,0 cm. Nesse ponto o sistema é solto e o gráfico 2 a seguir apresenta o módulo da força exercida pela mola ao 2bloco versus o deslocamento do bloco. Use g=10m/s2. Qual é o trabalho da força elástica, em Joule, para des- locar o bloco de x2 até x1= 2,0cm? A) 5,6 B) 6,4 C) 6,8 D) 6,0 51 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO ENERGIA - I 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 A E A B D E A D D D 9. Um corpo inicialmente em repouso recebe uma força, conforme representado no gráfico a seguir. Considerando um corpo de 500 gramas, a sua velocidade, em m/s, após 5 metros de deslocamento, será de A) 2,0 B) √80 C) 32 D) 8,0 10. A tecnologia está conseguindo tornar a performance de atletas amputados competitiva até mesmo em provas mistas, com algumas pesquisas apontando vantagens para usuários dos equipamentos. [...] O processo é puramente mecânico: a cada passo dado pelo corredor, a prótese se contrai, como uma mola, e armazena energia potencial elástica. Quando a lâmina retorna ao formato original, a energia é liberada, impulsionando o atleta. Disponível em: <https://iq.intel.com.br/precisao-dedesign-entenda-como-funcionam-e-como-saofabricadas-as- -proteses-de-corrida-para-atletas-sempernas/>. Adaptado) Acesso em: 20 mar. 2019. Imagine que, antes da largada, um corredor impulsione sua prótese (com poder de mola) de cerca de 20 cm. Logo após a largada, a prótese transfere 80% de sua energia potencial ao corredor, que adquire velocidade de 4 m/s. Sabendo que o atleta tem massa 60 kg, qual é o acréscimo percentual aproximado de energia transferido pela prótese, em relação à energia mecânica total do corredor logo após a largada? Kprótese = 1.200 N/m A) 1% B) 2% C) 3% D) 4% E) 5% 52 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) ENERGIA - II 1. Uma partícula de 2 kg está inicialmente em repouso em x = 0 m. Sobre ela atua uma única força F que varia com a posição x, conforme mostra a figura a seguir. Os valores da energia cinética da partícula, em J, quando ela está em x = 2 m e em x = 4 m, são, respectivamente, A) 0 e 12 B) 0 e 6 C) 6 e 0 D) 6 e 6 E) 6 e 12 2. Considere, na figura a seguir, a representação de um automóvel, com velocidade de módulo constante, fazendo uma curva circular em uma pista horizontal. Assinale a alternativa que preenche corretamente as la- cunas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem. A força resultante sobre o automóvel é ........ e, portanto, o trabalho por ela realizado é ........ . A) nula – nulo B) perpendicular ao vetor velocidade – nulo C) paralela ao vetor velocidade – nulo D) perpendicular ao vetor velocidade – positivo E) paralela ao vetor velocidade – positivo 3. O gráfico a seguir mostra como varia a energia potencial gravitacional (Ep) de uma esfera maciça na superfície da Terra com o tempo (t). #�� ������� $�� %�� ������� &�� Desprezando a resistência do ar, o gráfico que melhor representa a energia cinética da esfera em função do tempo correspondente ao gráfico anterior é: #�� ������� $�� %�� ������� &��#�� ������� $�� %�� ������� &�� #�� ������� $�� %�� ������� &��#�� ������� $�� %�� ������� &�� 53 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 4. Uma minicama elástica é constituída por uma superfície elástica presa a um aro lateral por 32 molas idênticas, como mostra a figura. Quando uma pessoa salta sobre esta minicama, transfere para ela uma quantidade de energia que é absorvida pela superfície elástica e pelas molas. Considere que, ao saltar sobre uma dessas minicamas, uma pessoa transfira para ela uma quantidade de energia igual a 160 J, que 45% dessa energia seja distribuída igualmente entre as 32 molas e que cada uma delas se distenda 3,0 mm. Nessa situação, a constante elástica de cada mola, em N/m, vale A) 5,0 × 105 B) 1,6 × 101 C) 3,2 × 103 D) 5,0 × 103 E) 3,2 × 100 5. Durante uma aula prática de física, um estudante esticou uma mola. Para esticar essa mola, o estudante exerceu uma força igual a 2,0 N, fazendo com que essa mola sofresse uma distensão igual a 20 cm. Com base na si- tuação descrita, a energia potencial elástica armazenada na mola em sua distensão máxima vale: A) 0,02J B) 0,2J C) 2,0J D) 20J 6. Maria estica uma mola e aumenta seu comprimento de 1,0 cm. Nessa situação, uma energia de 20 mJ fica armazenada na mola. Depois disso, Maria entrega a mola para João que a comprime com uma força que é o dobro da que foi feita por Maria. Nessa nova situação, a energia armazenada na mola passa a ser de A) 40 mJ B) 80 mJ C) 40 mJ D) 80 mJ 7. A figura a seguir descreve a energia cinética de um corpo versus o módulo da sua velocidade. Qual é a massa desse corpo, em quilogramas? A) 9,0 B) 12,0 C) 16,0 D) 4,0 8. A composição do gráfico a seguir representa a velocidade instantânea v(t) e a energia cinética E (t) de uma partícula. A velocidade da partículav no SI, é A) 3,0 B) 2,0 C) 4,0 D) 6,0 9. Uma usina hidrelétrica pode ser definida como um conjun- to de obras e equipamentos cuja finalidade é a geração de energia elétrica, através de aproveitamento do potencial hidráulico existente em um rio. Fonte: http://www.furnas.com.br/ Uma usina, que se utiliza de uma queda d’água de 80 m em um rio, está sendo projetada com a finalidade de produção de energia elétrica. Sabendo que a potência da queda d’água vale 200 MW e considerando a aceleração g = 10 m/s2, qual é, aproximadamente, o número de litros de água que uem por segundo? Dado: densidade da água d = 103 kg . m–3 A) 125.000 B) 250.000 C) 375.000 D) 500.000 E) 625.000 54 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO ENERGIA - II 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D A B D D A B C 10. O FLAGELO BACTERIANO Há vários tipos de agelos (do latim, “açoite”), mas é provável que o bacteriano seja o mais estudado. Preso à parede celular da bactéria, o agelo gira, permitindo que o microrganismo vá para frente, para trás, pare e mude de direção. Acredita-se que metade de todas as bactérias conhecidas possui variações de agelos. O DNA das bactérias ou de outros microrganismos contém o “projeto” do flagelo e de sua unidade propulsora. O inteiro sistema é composto por cerca de 40 proteínas, que podem ser comparadas a peças de um motor. Surpreendentemente, ele se monta em apenas 20 minutos! Disponível em: http://wol.jw.org/. Acesso em: 25 de março de 2015. Uma bactéria nada através da água impulsionada por seu agelo, de modo a superar a força de atrito que se opõe a seu movimento. Estando a bactéria se deslocando com velocidade constante de 100 m/s e sofrendo a ação de uma força de atrito de intensidade de 0,1 N, o trabalho realizado pela bactéria para a manutenção dessa velocidade durante 2 segundos é A) 15 picoJoule. B) 20 nanoJoule. C) 20 picoJoule. D) 25 picoJoule. E) 30 nanoJoule. 55 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s CONSERVAÇÃO DE ENERGIA - I 1. As usinas hidrelétricas de Itaipu (no Brasil/Paraguai) e Três Gargantas (na China) estão entre as maiores produtoras de energia elétrica do mundo. O rendimento das duas usinas é alto, resultando em uma conversão de cerca de 80% da energia mecânica da água em energia elétrica. Usina Itaipu Três Gargantas Altura 200 metros 180 metros Capacidade Máxima de Vazão 60.000 m 3/s 120.000 m3/s Disponível em: https://www.itaipu.gov.br/energia/comparacoes. (Adaptado.) Considerando os dados apresentados na tabela, conclui- se que o potencial máximo de produção de energia de Três Gargantas em relação ao de Itaipu, em um mesmo intervalo de tempo, é de aproximadamente A) 2,0 B) 1,8 C) 1,4 D) 0,9 E) 0,1 2. Uma pessoa retira um saco de arroz de uma sacola que está no chão e o deposita no alto de uma prateleira. No final desse procedimento, comparado com o momento inicial, para o saco de arroz, a energia mecânica, a ener- gia potencial gravitacional e a energia cinética. As expressões que completam corretamente as lacunas na ordem em que aparecem são: A) diminuiu – diminuiu – diminuiu. B) diminuiu – aumentou – aumentou. C) aumentou – permaneceu nula – diminuiu. D) aumentou – aumentou – permaneceu nula. E) aumentou – diminuiu – permaneceu nula. 3. A figura representa um corte feito por um plano vertical de um trecho de uma montanha russa. O carrinho mos- trado passa por todo esse trecho livre de atritos e de resistência do ar. www.gettyimages.dk. (Adaptado.) Em relação ao nível de referência indicado, pode-se afirmar que, no trecho compreendido entre os pontos A e C, A) o carrinho apresenta a mínima energia potencial gravita- cional no ponto B e a máxima energia cinética no ponto C. B) a energia mecânica do carrinho varia e é máxima no ponto B. C) a energia mecânica do carrinho se conserva e a energia cinética no ponto C é maior do que no ponto A. D) não há posições em que o carrinho apresente a mesma velocidade escalar. E) a energia cinética e a energia mecânica do carrinho a umentam e a energia potencial gravitacional diminui no trajeto entre os pontos B e C. 4. Em um parque de diversão, 60% da energia acumulada em uma altura h é dissipada quando o carro da montanha russa passa pelo nível mais baixo, o ponto de referência. Adote: g = 10 m/s2. Se a altura for de h = 8,0 metros, a velocidade do carro, no ponto de referência, em m/s, será de A) 4 10 B) 8,0 C) 12,0 D) 20,0 5. Um dispositivo de lançamento vertical de massas consiste em um tubo com uma mola sobre a qual são colocados objetos. Após a mola ser comprimida, o sistema massa- mola é libe- rado. Não há contato entre a massa e a parede do tubo, e a resistência do ar é desprezível. Na figura I, um objeto de massa m é colocado sobre uma mola de constante elástica k. A mola é então comprimida por uma distância X. Quando o sistema é liberado, o objeto é arremessado verticalmente e atinge uma altura h. Na figura II, um objeto de massa 2 m é colocado sobre a mesma mola e esta é comprimida por uma distância 2 X. Nesse caso, a altura H atingida pelo objeto, após a liberação do sistema, é A) h/2 B) h C) 2 D) 2h E) 4h 56 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 6. Niels Bohr criou um novo modelo atômico fundamentado em energia quantizada. Sobre as teorias atômicas pro- posta por Bohr, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas. ( ) Os elétrons giram ao redor do núcleo em determi- nadas órbitas que apresentam energias fixas. ( ) Os orbitais de mesmo subnível, no átomo de hidro- gênio, não ficam agrupados juntos, ou seja, têm níveis energéticos diferentes. ( ) Os elétrons não perdem nem ganham energia, ou seja, têm energia estacionária, desde que não mu- dem de orbita. ( ) O conjunto de orbitais em um mesmo nível ener- gético têm a quantidade máxima de elétrons iguais a 2, 4, 8 e 14. Assinale a alternativa que apresenta a sequência COR- RETA. A) F V V F B) V V F F C) F V F V D) V F V F 7. A velocidade mínima necessária para executar um loop em montanha russa tem uma relação com o raio do loop e com a aceleração da gravidade local, precisamente, por meio da equação a seguir: v = (Rg)α Nesse contexto, o valor de a deve ser A) 1 B) 11/2 C) 1/2 D) 2 8. Em uma feira de ciências, Maria e Rute propuseram um experimento, esquematizado abaixo, em que os parti- cipantes eram desafiados a acertarem uma bolinha de ferro dentro de um dos copinhos. Cada participante tinha direito de abandonar uma vez a bolinha de ferro com massa m em uma das posições da rampa do experimento. Desconsidere o rolamento da bolinha, a resistência do ar e o atrito entre a rampa e a bolinha. Com base na figura e no exposto acima, é correto afir- mar que: 01. a bolinha cai dentro do copinho A quando é abando- nada na posição vertical 40 cm. 02. independentemente da posição de onde a bolinha é abandonada, o tempo para alcançar a posição vertical 0,0 cm, após abandonar a rampa, será o mesmo. 04. a velocidade da bolinha na saída da rampa, quando abandonada na posição vertical 50 cm, terá o dobro do valor da velocidade da bolinha na saída da rampa, quando abandonada na posição vertical 35 cm. 08. para cair dentro do copinho B, a bolinha tem que ser abandonada na posição vertical 60 cm. 16. após sair da rampa, a bolinha gasta 0,2 s para alcan- çar a posição vertical 0,0 cm. 32. a massa da bolinha não influencia o valor de sua velocidade ao sair da rampa. 64. a altura da rampa permite que a bolinha possa alcan- çar a posição do copinho B. Resposta: 9. O Circo da Física apresenta um show de acrobacias com bicicletas no qual o ciclista, de massa m, mostra toda a sua agilidade, equilíbrio e destreza. Para o grande final, ocorre o salto de bicicleta entre rampas, quando o pilotosalta em duas situações. Primeiramente, o salto ocorre da rampa A até a rampa B, quando a bicicleta está com velocidade Vo, como mostra a Figura 1. Em seguida, para radicalizar ainda mais, o salto ocorre da rampa A até a rampa C, quando a bicicleta está com velocidade Vo, como mostra a Figura 2. Desconsiderando a resistência do ar e com base no exposto, é correto afirmar que: 01. se o ciclista, na situação da Figura 2, alcançar a altura máxima de 2,30 m, então conseguirá fazer o salto até a rampa C. 02. se o ciclista conseguir fazer o salto até as rampas de pouso nas duas situações com a mesma velocidade Vo, então a energia cinética ao tocar as rampas será a mesma nas duas situações. 04. com a velocidade Voo = 6,00 m/s, o ciclista conse- gue fazer o salto até as rampas de pouso nas duas situações. 08. com a velocidade Vo = 6,00 m/s, o tempo necessário para o ciclista percorrer a distância horizontal de 3,60 m é de 0,75 segundos nas duas situações. 16. para fazer o salto corretamente, o conjunto ciclista+bicicleta deverá possuir uma velocidade Vo mínima, que depende da massa do conjunto. Resposta: 57 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 10. Um operário, na margem A de um riacho, quer enviar um equipamento de peso 500 N para outro operário na margem B. Para isso ele utiliza uma corda ideal de comprimento L = 3 m, em que uma das extremidades está amarrada ao equi- pamento e a outra a um pórtico rígido. Na margem A, a corda forma um ângulo θ com a perpendicular ao ponto de fixação no pórtico. O equipamento é abandonado do repouso a uma altura de 1,20 m em relação ao ponto mais baixo da sua trajetória. Em seguida, ele entra em movimento e descreve um arco de circunferência, conforme o desenho a seguir e chega à margem B. Desprezando todas as forças de atrito e considerando o equipamento uma partícula, o módulo da força de tração na corda no ponto mais baixo da trajetória é Dado: considere a aceleração da gravidade g = 10 m/s2 A) 500 N B) 600 N C) 700 N D) 800 N E) 900 N GABARITO CONSERVAÇÃO DE ENERGIA - I 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 B D C B D C C 57 20 E 58 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) CONSERVAÇÃO DE ENERGIA - II 1. Thiago Braz, de 22 anos, conquistou a medalha de ouro no salto com vara masculino dos jogos olímpicos do Rio de Janeiro em 2016 e, além disso, estabeleceu o novo recorde olímpico: 6,03 metros. Seu rival, o francês Renaud Lavillenie, que tem incríveis 6,16 metros como melhor marca da carreira, na disputa com Thiago Braz, jogou a altura para 6,08 metros, porém não conseguiu passar, perdendo o ouro para o brasileiro. Disponível em: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/08/15/ deportes/1471262385_538617.html. De acordo com o texto, é correto afirmar que, sendo desprezadas as forças de atrito que agem sobre Thiago, a velocidade máxima com que ele chegaria ao solo após esse salto recordista seria de: Considere g = 10 m/s2 e que no ponto mais alto sua velocidade seja nula. A) 3,1 km/h B) 10,9 m/s C) 6,0 km/h D) 7,7 m/s 2. Um trenó desliza com atrito desprezível numa superfície entre dois planos horizontais cuja seçãoestá mostrada na figura a seguir. O gráfico da energia cinética do trenó versus o tempo está representado por: A) B) C) D) 59 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 3. A Montezum é uma das maiores montanhas russas da América Latina. Localizada no parque Hopi Hari, em São Paulo, a atração convida os visitantes a uma queda de cerca de 45 metros de altura. Montezum: montanha russa do Hopi Hari Considerando que no início dessa queda a velocidade do carrinho é nula, a velocidade máxima atingida pelo carrinho no fim da queda de 45 metros e sua velocidade após cair 20 metros são, respectivamente, (Observação: em sua resolução, desconsidere os efeitos dissipativos e a energia relacionada à rotação das rodas.) A) 30 m/s e 10 m/s B) 30 m/s e 20 m/s C) 30 m/s e 14 m/s D) 20 m/s e 10 m/s E) 20 m/s e 14 m/s 4. Observe o poema visual de E. M. de Melo e Castro. www.antoniomiranda.com.br. (Adaptado.) Suponha que o poema representa as posições de um pêndulo simples em movimento, dadas pelas sequências de letras iguais. Na linha em que está escrita a palavra pêndulo, indicada pelo traço vermelho, cada letra corresponde a uma locali- zação da massa do pêndulo durante a oscilação, e a letra P indica a posição mais baixa do movimento, tomada como ponto de referência da energia potencial. Considerando as letras da linha da palavra pêndulo, é correto afirmar que A) a energia cinética do pêndulo é máxima em P. B) a energia potencial do pêndulo é maior em Ê que em D. C) a energia cinética do pêndulo é maior em L que em N. D) a energia cinética do pêndulo é máxima em O. E) a energia potencial do pêndulo é máxima em P. 60 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 5. Renato e Marcelo brincam num toboágua. Em certo instante, Renato, cuja massa é o dobro da massa de Marcelo, encontra- se em um ponto do toboágua que é a metade da altura, em relação ao solo em que se encontra Marcelo. Nesse instante, os dois estão em repouso e começam a escorregar. Despreze as forças de atrito e assinale a opção COR- RETA: A) No instante considerado, os dois possuem a mesma energia potencial gravitacional e chegam à água da piscina com a mesma energia cinética. B) No instante considerado, Renato e Marcelo possuem a mesma energia potencial gravitacional e chegam à água da piscina com velocidades iguais. C) No instante considerado, Renato possui o dobro da energia potencial gravitacional de Marcelo e chega à água da piscina com o dobro de sua velocidade. D) No instante considerado, Renato possui o dobro da energia potencial gravitacional de Marcelo, mas ambos chegam à água da piscina com a mesma velocidade. 6. Uma montanha russa tem a forma da figura a seguir. Um carrinho desliza em seus trilhos considerados com atrito desprezível, passando pelos diversos pontos 1, 2, 3 e 4, cujas alturas são, respectivamente, d, d/2, 3d/4 e 0. O carrinho tem massa m e passa pelo ponto 1 com energia cinética igual a mgd/2. Três alunos fizeram as seguintes afirmações sobre essa situação: Josefina – A energia cinética do carrinho no ponto 2 é igual a mgd. Gabriel – A energia potencial gravitacional do carrinho no ponto 3 é igual a sua energia cinética. Rosana – A energia mecânica do carrinho no ponto 4 é igual a 3mgd/2. Pode-se afirmar que: A) Apenas Gabriel fez afirmação correta. B) Apenas Josefina fez afirmação correta. C) Apenas Josefina e Rosana fizeram afirmações cor- retas. D) Os três alunos fizeram afirmações corretas. 7. O uso de arco e echa remonta a tempos anteriores à história escrita. Em um arco, a força da corda sobre a echa é proporcional ao deslocamento x, ilustrado na figura a seguir, a qual representa o arco nas suas formas relaxada I e distendida II. Uma força horizontal de 200 N, aplicada na corda com uma flecha de massa m = 40 g, provoca um deslocamento x = 0,5 m. Supondo que toda a energia armazenada no arco seja transferida para a flecha, qual a velocidade que a echa atingiria, em m/s, ao abandonar a corda? A) 5 x 103 B) 100 C) 50 D) 5 E) 101/2 8. Na figura a seguir, está representada a trajetória de um projétil lançado no campo gravitacional terrestre, com inclinação φ em relação ao solo. A velocidade de lança- mento é v0 = v0x + v0y, onde v0x e v0y são, respectivamente, as componentes horizontal e vertical da velocidade v0. Assinale a alternativa que preenche corretamente as la- cunas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem. Considerando a energia potencial gravitacional igual a zero no solo e desprezando a resistência do ar, as energias cinética e potencial do projétil, no ponto mais alto da trajetória, valem, respectivamente, ........ e ........ . A) zero – mv02/2 B) zero – mv0x2/2 C) mv02/2 – mv0y2/2 D) mv0x2/2 – mv0y2/2 E) mv0y2/2 – mv0x2/2 61 Fí si ca - 1. 00 0 Que st õe s GABARITO CONSERVAÇÃO DE ENERGIA - II 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 B A C A A D C D A C 9. Gabriela está em um balanço e é solta de uma altura H1. Ao passar pelo ponto mais baixo de sua trajetória, ela agarra sua mochila de livros que estava sobre o chão. Ela continua balançando e atinge uma altura H2. Durante o retorno do balanço, ao passar novamente pelo ponto mais baixo de sua trajetória, ela solta a mochila e continua balançando, atingindo uma altura H3. Despreze todas as formas de atrito. Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que A) H1 > H2 = H3 B) H1 > H2 > H3 C) H1 > H3 e H2 < H3 D) H1 = H3 e H2 < H3 10. Um objeto, com massa de 1,0 kg, é lançado, a partir do solo, com energia mecânica de 20 J. Quando o objeto atinge a altura máxima, sua energia potencial gravitacional relativa ao solo é de 7,5 J. Desprezando-se a resistência do ar, e considerando-se a aceleração da gravidade com módulo de 10 m/s2, a velocidade desse objeto no ponto mais alto de sua trajetória é A) zero. B) 2,5 m/s. C) 5,0 m/s. D) 12,5 m/s. E) 25,0 m/s. 62 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) NÃO CONSERVAÇÃO DA ENERGIA 1. Segundo as regras de futebol de salão, a bola deverá ter massa entre 400 e 440 gramas e, quando solta a uma altura de 2,0 metros, deverá quicar no chão, subindo em seguida a uma altura de 50 a 65 centímetros. Confederação Brasileira de Futebol de Salão. Livro Nacional de Regras 2012. De acordo com as regras e considerando a aceleração gravitacional igual a 10 m/s2, a quantidade de energia mecânica, em joules, que uma bola de futebol de salão com massa 400 gramas, solta de uma altura de 2,0 m, deve dissipar para, após quicar no solo, atingir a altura de 50 cm, é igual a A) 5,4 B) 6,0 C) 2,6 D) 2,0 E) 8,0 2. Um guardaroupas de 120 kg, inicialmente, em repouso, adquire uma velocidade de 2 m/s, quando é empurrado por 5 m, em um plano horizontal, com uma força constante de intensidade igual a 80 N. A energia térmica gerada no deslocamento deste guar- daroupas é igual a: A) 160 J B) 240 J C) 400 J D) 600 J 3. Uma criança escorrega, a partir do repouso, por um grande tobogã, como indicado na figura. A energia dissipada pelo atrito da criança ao longo do trecho AB equivale a 50% da sua energia mecânica no ponto A. Nessas condições, e considerando g = 10 m/s2, a velocidade da criança ao atingir o ponto B é, em m/s, aproximadamente A) 5 B) 10 C) 15 D) 20 E) 25 4. A figura mostra um bloco de massa 2,0 kg e dimensões desprezíveis, posto a deslizar em um plano inclinado, a partir do repouso. Do ponto A até o nível do solo, o bloco perdeu uma quan- tidade de energia mecânica igual a 16 J devido às forças de resistência. Nessas condições, é correto afirmar que o bloco chegou ao solo com velocidade igual a A) 8,0 m/s B) 6,0 m/s C) 9,0 m/s D) 4,0 m/s E) 2,0 m/s 5. Um pequeno bloco de 400 g desliza, a partir do repouso, numa superfície curva, até atingir um plano horizontal, onde existe uma mola fixa, como mostra a figura a segur. Toda a superfície em que o bloco passa é lisa, exceto no trecho PQ, de comprimento 50 cm, onde o coeficiente de atrito cinético vale 0,20. Considerando g = 10m/s2 e a altura inicial do bloco 80 cm, a nova altura atingida por ele, quando retorna à superfície curva, é de: A) 40 cm B) 50 cm C) 60 cm D) 70 cm 6. Um ciclista se move a 6,0 m/s quando, então, desce uma rua cujo desnível é de 3,0 m, chegando à sua base com 12 m/s,como mostra a figura. Com relação a essa situação, pode-se afirmar que A) o trabalho realizado pelos atritos é igual à perda de energia potencial do conjunto bicicleta-ciclista. B) a variação da energia cinética do conjunto bicicleta- ciclista é apenas devido ao desnível da rua. C) durante a descida, o ciclista, pedalou, acrescendo energia cinética ao conjunto bicicleta –ciclista. D) os dados da situação mostram que o ciclista não pe- dalou durante a descida, pois sua energia mecânica foi conservada. 63 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 7. Alunos realizam experimentos na sala de aula, envolven- do bolas de materiais diversos caindo sobre superfícies de materiais diferentes. Soltando-as a partir do repouso, verificam as novas alturas que atingem, após se choca- rem com o solo. Do ponto de vista energético, pode-se afirmar que: A) se não houver resistência do ar, a bola voltará à posição inicial, mesmo emitindo som no momento do choque com o solo. B) a perda de energia potencial gravitacional na queda faz com que a bola não retorne à altura original. C) a transformação de energia potencial em energia cinética na descida e na subida é o fator responsável para que a bola não retorne à altura inicial. D) a bola perde energia na forma de calor e som e por isso não volta à mesma altura. 8. Em uma competição, um atleta arremessa um peso que, ao deixar a mão do atleta, tem velocidade v0 = 10,0 m/s e altura H em relação ao solo igual a 2,2 m. Considerando que a aceleração gravitacional seja igual a 10 m/s2, que o piso seja plano e horizontal e que, ao longo de todo o movimento do peso após deixar a mão do atleta, não ocorra dissipação de energia mecânica, o peso atingirá o solo com velocidade igual a A) 11,2 m/sB) 12,3 m/sC) 11,0 m/sD) 11,5 m/sE) 12,0 m/s 9. Uma bola de tênis é arremessada horizontalmente sobre uma superfície áspera. Um soprador de jato de ar quente, extremamente potente, é acionado (no mesmo instante do lançamento) no sentido do deslocamento da bola, de forma a manter sua velocidade constante, ao longo de todo o trajeto. Considere que a massa da bola seja suficiente para garantir que ela não perca o contato com a superfície, durante todo o movimento. A respeito da energia cinética que a bola possui e da força de atrito entre a bola e a superfície de apoio, infere-se que: A) A energia cinética da bola diminui com o tempo. B) A energia cinética da bola aumenta com o tempo. C) A energia cinética da bola é constante durante todo o trajeto. D) A força de atrito com a superfície de apoio contribui para o aumento da velocidade da bola. 10. A figura mostra um ciclista em plena descida de uma rampa. pedal.com.br Durante esse movimento, o ciclista tentou manter constante a velocidade de sua bicicleta sempre usando os freios, mas chegou ao final desse percurso a uma velocidade maior do que aquela que tinha ao iniciar seu movimento no alto da rampa. É correto afirmar que, ao final desse movimento de des- cida, sua energia A) mecânica foi totalmente transformada em calor. B) mecânica aumentou em relação à inicial. C) potencial gravitacional diminuiu em relação à inicial. D) potencial gravitacional foi transformada integralmente em cinética. E) cinética aumentou tanto quanto diminuiu a potencial gravitacional. GABARITO NÃO CONSERVAÇÃO DA ENERGIA 1 2 3 4 5 B A B A C 6 7 8 9 10 C D E C C 64 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) IMPULSO - I 1. Num jogo de beisebol, um arremessador lança uma bola de massa m = 150 g horizontalmente a uma velocidade escalar de 144 km/h. O rebatedor acerta a bola e a rebate, também horizontalmente, na mesma direção e no sentido contrário ao arremesso, a uma velocidade escalar de 180 km/h. Sabend o que o tempo de con- tato entre o bastão e a bola foi de 0,5 milissegundo, a intensidade da força média que o rebatedor aplicou sobre a bola foi de A) 12,0 kN B) 15,0 kN C) 3,0 kN D) 10,8 kN E) 27,0 kN 2. Com sua prática, o funcionário de um cartório pressiona seu carimbo sobre a almofada de tinta e, imediatamente, carimba um documento. O gráfico representa, em função do tempo, a força sobre a almofada de tinta (em laranja) e sobre o documento (em azul). A partir do gráfico, é certo concluir que a intensidade do impulso sobre a almofada, relativamente à intensidade do impulso sobre o documento, é A)duas vezes maior. B) duas vezes menor. C) quatro vezes menor. D) quatro vezes maior. E) igual. 3. A figura ilustra a sequência das principais etapas do arremesso de uma esfera de metal feito por um atleta. http://files.darame0.webnode.pt. (Adaptado.) O gráfico mostra o impulso sobre a esfera em função do tempo de duração do lançamento. De acordo com o gráfico, a força média exercida pelo atleta na esfera é igual a A) 80 N B) 70 N C) 60 N D) 40 N E) 50 N 4. Para entender a importância do uso do capacete, consi- dere o exemplo de uma colisão frontal de um motoqueiro, com massa de 80 kg, com um muro. Suponha que ele esteja se deslocando com uma velocidade de 72 km/h quando é arremessado em direção ao muro na colisão. Suponha que o tempo de colisão dure 0,2 s até que ele fique em repouso, e que a força do muro sobre o motoqueiro seja constante. Qual o valor desta força e quantos sacos de cimento de 50 kg é possível levantar (com velocidade constante) com tal força? A) 3.000N e 6 sacos. B) 6.000N e 240 sacos. C) 8.000N e 16 sacos. D) 8.000N e 160 sacos. E) 12.000N e 160 sacos. 65 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 5. Duas esferas idênticas, A e B, de massa 400 g cada uma, movem-se em linha reta sobre uma superfície horizontal, em sentidos opostos, e colidem frontalmente. As velo- cidades da esfera A imediatamente antes e depois da colisão são, respectivamente, VA = 6 m/s e V’A = – 2 m/s, conforme a figura. O gráfico representa a intensidade da força trocada en- tre as esferas (FAB) no intervalo de tempo de 0,02 s de duração da colisão. O módulo máximo da força trocada entre as esferas, indicado no gráfico por F, é A) 320 N. B) 180 N. C) 200 N. D) 160 N. E) 100 N. 6. Nos Jogos Olímpicos Rio 2016, a seleção brasileira de vôlei obteve a medalha de ouro após doze anos da última conquista, com uma vitória de 3 sets a 0 sobre a Itália. O saque Viagem, popularizado pelos jogadores brasileiros na Olimpíada de 1984, foi de fundamental importância para o alto desempenho da equipe. Na figura abaixo, uma sequência de imagens ilustra a execução de um saque Viagem, com indicação da posição do jogador e da posição correspondente da bola em diversos instantes de tempo. O jogador lança a bola, cuja massa é de 0,3 kg, com velocidade horizontal de 4,0 m/s e entra em contato novamente com ela a uma altura de 3,50 m acima do solo, no instante 2,2 s. Esse contato dura apenas 0,02 s, mas projeta a bola com velocidade de módulo V = 20 m/s. ����P ��R 9� ����P�V � Adaptado de MACKENZIE et al., Journal of Ap- plied Biomechanics, 28, p. 579-586, 2012. Com base na figura e nos dados acima, é correto afirmar que: 01. o módulo da força média de interação da mão do jogador com a bola é maior que o módulo da força média de interação da bola com a mão do jogador. 02. a força média de interação da mão do jogador com a bola na direção horizontal é de aproximadamente 234 N. 04. o módulo da velocidade vertical da bola no momento em que o jogador entra em contato novamente com ela é de 3,5 m/s. 08. a força média de interação da mão do jogador com a bola na direção vertical é nula. 16. o trabalho realizado sobre a bola durante a interação é de aproximadamente 54,23 J. Resultado: 7. Impulso específico é uma medida da eficiência do uso do combustível por motores a jato para produzir o necessário impulso. Ele é calculado pela razão entre os módulos do impulso produzido pelo motor e do peso do combustível usado, Pc, isto é, I/Pc. A figura a seguir representa a força produzida por um motor a jato durante 30 s. Sabendo que o impulso específico do motor é de 2.000 s e considerando o módulo da aceleração da gravidade igual a 10 m/s2, a massa de combustível usado nesse intervalo de tempo foi de A) 13,75 kg B) 137,5 kg C) 275,0 kg D) 1.375 kg E) 2.750 kg 66 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO IMPULSO - I 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E A C C A 20 B B A D 8. Considere o sistema garrafa-rolha isolado de forças externas. Com a conservação do momento linear (quantidade de movimento), no instante em que rolha se solta, a garrafa A) perde temperatura. B) sofre um recuo. C) emite um som. D) lança a bebida. 9. Um objeto de massa igual a 2 kg move-se em linha reta com velocidade constante de 4 m/s. A partir de um certo instante, uma força de módulo igual a 2 N é exercida por 6 s sobre o objeto, na mesma direção de seu movimento. Em seguida, o objeto colide frontalmente com um obstáculo e tem seu movimento invertido, afastando-se com velocidade de 3 m/s. O módulo do impulso exercido pelo obstáculo e a variação da energia cinética do objeto, durante a colisão, foram, respec- tivamente, A) 26 Ns e –91 J B) 14 Ns e –91 J C) 26 Ns e –7 J D) 14 Ns e –7 J E) 7 Ns e –7 J 10. Devido a uma pane mecânica, três amigos precisaram empurrar um carro para movê-lo para um lugar seguro. A massa do veículo mais a do motorista que o guiava era de 1.000 kg. )�1� ���� � �� W�V� O gráfico a seguir mostra como variou a força total horizontal aplicada pelos amigos sobre o veículo em função do tempo. )�1� ���� � �� W�V� Sabendo-se que durante todo o tempo também atuou sobre o veículo uma força resistiva total, horizontal e constante, de 200 N, e que no instante t = 0 o carro estava parado, a velocidade atingida pelo veículo, em m/s, ao final dos 10 s em que foi empurrado, foi de A) 1 B) 2 C) 3 D) 4 E) 5 67 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s IMPULSO - II 1. Uma partícula de massa m e velocidade horizontal vi colide elasticamente com uma barra vertical de massa M que pode girar livremente, no plano da página, em torno de seu ponto de suspensão. A figura (i) abaixo representa a situação antes da colisão. Após a colisão, o centro de massa da barra sobe uma altura h e a partícula retorna com velocidade vf, de módulo igual a v i/2, conforme representa a figura (ii) a seguir. O módulo do impulso recebido pela partícula é A) 1,5 m2vi/M B) 0,5 mvi2 C) 1,5 mvi2 D) 0,5 mvi E) 1,5 mvi 2. Uma bolinha de tênis, de diâmetro D, deslocando-se horizontalmente com velocidade 2 v colide elasticamente com uma parede, o que a faz retornar na horizontal com sentido oposto e velocidade v. O impulso produzido de- vido à deformação da bolinha ocorre em um intervalo de tempo t. Durante a colisão a bolinha sofre deformação de 50 % de seu diâmetro. Considere que a bolinha deforma- -se linearmente e possui constante elástica K. Se a bolinha possui massa m, a alternativa que expressa a equação CORRETA para a constante elástica é: A) K mv Dt K mv Dt K mv Dt K mv Dt = = = = 2 2 3 3 2 6 B) K mv Dt K mv Dt K mv Dt K mv Dt = = = = 2 2 3 3 2 6 C K mv Dt K mv Dt K mv Dt K mv Dt = = = = 2 2 3 3 2 6 D) K mv Dt K mv Dt K mv Dt K mv Dt = = = = 2 2 3 3 2 6 3. Beisebol é um esporte que envolve o arremesso, com a mão, de uma bola de 140 g de massa na direção de outro jogador que irá rebatê-la com um taco sólido. Considere que, em um arremesso, o módulo da velocidade da bola chegou a 162 km/h, imediatamente após deixar a mão do arremessador. Sabendo que o tempo de contato entre a bola e a mão do jogador foi de 0,07 s, o módulo da força média aplicada na bola foi de A) 324,0 N B) 90,0 N C) 6,3 N D) 11,3 N 4. Uma sonda espacial de massa 800 kg tem sua velo- cidad e a lterada de 50 m/s para 80 m/s, mantendo inalterada a d ireção e o sentido do movimento. A intensidade do impulso recebido pela sonda foi de A) 4,00 × 104 N·s B) 5,20 × 104 N·s C) 2,40 × 104 N·s D) 6,40 × 104 N·s E) 1,04 × 105 N·s 5. Na Graças ao uso obrigatório dos capacetes, a velo- cidade de 24 m/s com que a cabeça do motociclista se chocou contra o muro, foi reduzida para zero, em um tempo de 0,6 s, maior do que seria sem o uso desse equipamento. Se a massa do motociclista era de 65 kg e o choque pode ser considerado perfeitamente inelástico, a força média trocada pela cabeça contra o muro, indiretamentetransferida pelo capacete, em N, foi de A) 1.200 B) 1.400 C) 1.800 D) 2.400 E) 2.600 68 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 6. A figura mostra um gráfico com dados de um experimento em que são evidenciados os valores das forças atuantes sobre uma bola de futebol em um determinado intervalo de tempo . A curva em forma de sino mostra a força real sobre a bola, que varia com o tempo, e a reta horizontal é a força média. Livro Física do Futebol No intervalo de 0 ms a 10 ms, qual foi a variação de quantidade de movimento sofrida pela bola? A) 5 kg . m.s–1 B) 10 kg . m.s–1 C) 15 kg . m.s–1 D) 20 kg . m.s–1 E) 25 kg . m.s–1 7. Uma prática comum nas artes marciais japonesas, em especial no caratê, é o Tameshiwari. São técnicas que os atletas utilizam para condicionar o corpo com o intuito de conseguir quebrar tábuas, telhas, blocos de concreto e outros materiais. Se a mão de um carateca, independente do braço, possui uma massa de 0,70 kg e, durante a execução de um golpe, atinge o alvo a uma velocidade de 10 m/s, parando após um intervalo de 0,0050 s, pode-se afirmar que a intensidade da força média sobre a mão do carateca é de aproximadamente $���������������������% A) 1.600 N B) 1.550 N C) 1.500 N D) 1.450 N E) 1.400 N 8. O jogo de tênis moderno é associado à Inglaterra, e, de fato, foi esse país que começou a elevar esse desporto a novos públicos e a torná-lo tão popular. O uso de uma raquete se chocando contra uma bola, redirecionando o seu movi- mento, traz, em tal esporte, vários conceitos físicos como energia, força, quantidade de movimento, dentre outros. Disponível em: https://sportsregras.com/tenis-historia-regras/. (modificada) Esta figura mostra uma bola atingindo uma raquete e alterando a direção do seu movimento de acordo com as setas que representam os seus vetores velocidade antes e depois do choque. Google Imagens (modificada) Supondo que a colisão seja elástica, qual é o vetor que melhor representa a direção e o sentido do vetor impulso atuante sobre a bola durante o impacto? 9. Uma bola de tênis de massa 60 g se choca contra uma parede de concreto conforme a imagem abaixo. O módulo da velocidade imediatamente antes e depois do choque tem o mesmo valor, 30 m/s. Nesta situação, pode-se afirmar que o vetor variação da quantidade de movimento da bola, e seu respectivo módulo, são: 69 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO IMPULSO - II 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E D B C E B E A C D 10. Dois objetos colidem sobre um trilho retilíneo, horizontal e sem atrito, e grudam-se depois de colidirem. O momento linear inicial do objeto A e o momento linear final do sistema composto pelos objetos A e B estão mostrados no diagrama. $� %�%� &� '� (� O momento linear inicial do objeto B é representado pelo diagrama: $� %�%� &� '� (� $� %�%� &� '� (� $� %�%� &� '� (� $� %�%� &� '� (� 70 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO 1. A figura foi obtida em uma câmara de nuvens, equipamento que registra trajetórias deixadas por partículas eletricamente carregadas. Na figura, são mostradas as trajetórias dos produ- tos do decaimento de um isótopo do hélio ( 2 6 3 6H e Li v G ) em repouso: um elétron (e–) e um isótopo de lítio (2 6 3 6H e Li v G ), bem como suas respectivas quantidades de movimento linear, no instante do decaimento, representadas, em escala, pelas setas. Uma terceira partícula, denominada antineutrino (2 6 3 6H e Li v G , carga zero), é também produzida nesse processo. O vetor que melhor representa a direção e o sentido da quan- tidade de movimento do antineutrino é A) ��� � � B) ��� � � C) � �� � � D) ��� � � E) ��� � � 2. A figura mostra a trajetória de um projétil lançado obliquamente e cinco pontos equidistantes entre si e localizados sobre o solo horizontal. Os pontos e a trajetória do projétil estão em um mesmo plano vertical. No instante em que atingiu o ponto mais alto da trajetória, o projétil explodiu, dividindo-se em dois fragmentos, A e B, de massas MA e MB, respectivamente, tal que MA = 2MB. Despre- zando a resistência do ar e considerando que a velocidade do projétil imediatamente antes da explosão era VH e que, ime- diatamente após a explosão, o fragmento B adquiriu velocidade VB = 5VH, com mesma direção e sentido de VH, o fragmento A atingiu o solo no ponto A) IV B) III C) V D) I E) II 3. Uma caminhonete, de massa 2.000 kg, bateu na traseira de um sedã, de massa 1.000 kg, que estava parado no semáforo, em uma rua horizontal. Após o impacto, os dois veículos deslizaram como um único bloco. Para a perícia, o motorista da caminhonete alegou que estavaa menos de 20 km/h quando o acidente ocorreu. A perícia constatou, analisando as marcas de frenagem, que a caminhonete arrastou o sedã, em linha reta, por uma distância de 10 m. Com este dado e estimando que o coeficiente de atrito cinético entre os pneus dos veículos e o asfalto, no local do acidente, era 0,5, a perícia con- cluiu que a velocidade real da caminhonete, em km/h, no momento da colisão era, aproximadamente, Adote: Aceleração da gravidade:10 m/s2. A)10 B) 15 C) 36 D)48 E) 54 4. Uma granada é lançada obliquamente e atinge o ponto mais alto de sua trajetória parabólica com velocidade v. Exatamente nesse ponto, ela explode e fragmenta-se em dois pedaços idênticos, A e B. Imediatamente após a explosão, o fragmento B é arremessado para frente com velocidade de módulo 3v, conforme a figura. Desprezando a resistência do ar, imediatamente após a explosão, o fragmento A A) para e, em seguida, cai verticalmente. B) é arremessado para trás com velocidade de módulo . C) continua movimentando-se para frente, com veloci- dade de módulo V V 3 2 . D) continua movimentando-se para frente, com veloci- dade de módulo V V 3 2 . E) é arremessado para trás com velocidade de módulo. 71 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 5. Para exercitar sua pontaria, Guilherme lança uma peque- na seta de 50 g tentando acertar uma maçã apoiada na cabeça de um boneco, ambos em repouso em relação ao solo. A seta atinge a maçã e permanece presa a ela, constituindo um sistema que passa a se mover com velocidade de 1,25 m/s, como representado na figura. Sabendo que a maçã tem 150 g de massa e desprezando o atrito, a velocidade da seta imediatamente antes de atingir a maçã era de A) 2,0 m/s. B) 2,5 m/s. C) 4,5 m/s. D) 5,0 m/s. E) 3,0 m/s. 6. Para testar o desempenho de um carrinho de brinquedo de massa 2,0 kg, uma fábrica realizou um ensaio com a finalidade de obter dados acerca das grandezas veloci- dade, aceleração etc., em uma trajetória retilínea. Para ajudar na análise, esboçou o gráfico da variação da aceleração, em m/s2, do carrinho em função do tempo, em segundos, conforme a figura abaixo. Considere a velocidade do carrinho de 4,0 m/s no instante t = 0 s. ��� ��� ��� ��� ��� �� �� �� �� �� �� �� �� �� �� �� �� �� �� �� �� �� ��� W��V�� D��P�V��� Com base no exposto acima, é correto afirmar que: 01. o momento linear do carrinho em t = 6,0 s é de 48,0 kg.m/s 02. a força média que atua no carrinho entre t = 0 s e t = 9,0 s é de 24/9 N 04. o trabalho realizado sobre o carrinho entre t = 0 s e t = 9,0 s é de 256,0 J. 08. a velocidade do carrinho em t = 7,0 s é de 26,0 m/s. 16. a velocidade do carrinho é máxima em t = 6,0 s Resposta: 7. Na figura a seguir, estão representados dois pêndulos simples, X e Y, de massas iguais a 100 g. Os pêndulos, cujas hastes têm massas desprezíveis, encontram-se no campo gravitacional terrestre. O pêndulo Y encontrase em repouso quando o pêndulo X é liberado de uma al- tura h = 0,2 m em relação a ele. Considere o módulo da aceleração da gravidade g = 10 m/s2. Qual foi o trabalho realizado pelo campo gravitacional sobre o pênduloX, desde que foi liberado até o instante da colisão? A) 0,02 J B) 0,20 J C) 2,00 J D) 20,0 J 8. Um barco de 400 kg está parado nas águas tranquilas de um lago e, dentro dele, uma garota de 50 kg também está parada. Em determinado instante, ela salta horizon- talmente para a água com velocidade inicial horizontal de 2 m/s. Desprezando-se a resistência imposta pela água ao movimento do barco, no momento em que a garota per- de contato com ele, o barco tem velocidade horizontal para trás de A) 0,20 m/s B) 0,25 m/s C) 0,30 m/s D) 0,35 m/s E) 0,40 m/s 72 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D E E B D 25 D B B D 9. Um rapaz de massa m1 corre numa pista horizontal e pula sobre um skate de massa m2, que se encontra inicialmente em repouso. Com o impacto, o skate adquire velocidade e o conjunto rapaz+skate segue em direção a uma ram- pa e atinge uma altura máxima h. A velocidade do rapaz, imediatamente antes de tocar no skate, é dada por A) ( ) ( ) ( ) ( )m m m gh m m m gh m m gh m m m gh m m m gh1 2 2 1 2 1 1 2 1 2 1 1 2 12 2 2 2+ + + + B) ( ) ( ) ( ) ( )m m m gh m m m gh m m gh m m m gh m m m gh1 2 2 1 2 1 1 2 1 2 1 1 2 12 2 2 2+ + + + C) ( ) ( ) ( ) ( )m m m gh m m m gh m m gh m m m gh m m m gh1 2 2 1 2 1 1 2 1 2 1 1 2 12 2 2 2+ + + + D) ( ) ( ) ( ) ( )m m m gh m m m gh m m gh m m m gh m m m gh1 2 2 1 2 1 1 2 1 2 1 1 2 12 2 2 2+ + + + E) ( ) ( ) ( ) ( )m m m gh m m m gh m m gh m m m gh m m m gh1 2 2 1 2 1 1 2 1 2 1 1 2 12 2 2 2+ + + + 10. A figura mostra o perfil de uma pista em que há um patamar de altura h em relação ao nível mais baixo. Um bloco A, de massa m, é abandonado de uma altura H > h e colide frontalmente, de forma perfeitamente elástica, com o bloco B, também de massa m, em repouso no nível mais baixo da pista. Desprezando o atrito e a resistência do ar e sabendo que os corpos não perdem contato com a pista em momento algum, é correto afirmar que, após a colisão, o bloco A A) retorna até a altura h e o bloco B não atinge o patamar. B) retorna para a altura H e o bloco B não atinge o patamar. C) retorna para a altura H e o bloco B ultrapassa o patamar, atingindo o ponto P. D) para no local da colisão e o bloco B ultrapassa o patamar, atingindo o ponto P. E) para no local da colisão e o bloco B para sobre o patamar. 73 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s COLISÕES 1. No mês de agosto deste ano, a NASA lançou sua nave Parker Solar Probe em direção ao Sol, com a promessa de revolucionar o conhecimento sobre o Astro. Para que a nave possa “tocar” a Estrela, suportando condições de calor e radiação sem precedentes na história da as- tronomia espacial, um dos problemas que a equipe de projetistas teve que resolver se refere à necessidade de frear a sonda durante a aproximação final. A colisão com um conjunto de partículas do vento solar de massa total igual a 200 kg e velocidade de 3.105 m/s poderia ser parte da solução, pois com uma velocidade de aproximação de 540.000 km/h, a Parker, de 700 kg de massa, pode colidir frontalmente com as partículas, as quais irão aderir à sua fuselagem, fazendo com que sua nova velocidade seja, em m/s, de A) 3,5.104 B) 5,0.104 C) 7,5.104 D) 1,8.105 E) 3,5.105 2. Dois fios inextensíveis, paralelos, idênticos e de massas desprezíveis suspendem um bloco regular de massa 10 kg formando um pêndulo vertical balístico, inicialmente em repouso. Um projetil de massa igual a 100 g, com velocidade horizontal, penetra e se aloja no bloco e, devido ao choque, o conjunto se eleva a uma altura de 80 cm, conforme figura a seguir. Considere que os fios permaneçam sempre paralelos. A velocidade do projetil imediatamente antes de entrar no bloco é Dados: despreze a resistência do ar e considere a ace- leração da gravidade igual a 10 m/s2. A) 224 m/s. B) 320 m/s. C) 370 m/s. D) 380 m/s. E) 404 m/s. 3. Uma granada de mão, inicialmente em repouso, explode sobre uma mesa indestrutível, de superfície horizontal e sem atrito, e fragmenta-se em três pedaços de massas m1, m2 e m3 que adquirem velocidades coplanares entre si e paralelas ao plano da mesa. Os valores das massas são m1 = m2 = m e m3 = m V e V V 2 1 2 3 JG JG JG . Ime- diatamente após a explosão, as massas m1 e m2 adquirem as velocidades m V e V V 2 1 2 3 JG JG JG . respectivamente, cujos módulos são iguais a v, conforme o desenho a seguir. Desprezando todas as forças externas, o módulo da velocidade m V e V V 2 1 2 3 JG JG JG , imediatamente após a explosão é A) 2 4 2 2 2 3 2 2 2 2V V V V V⋅ ⋅ B) 2 4 2 2 2 3 2 2 2 2V V V V V⋅ ⋅ C) 2 4 2 2 2 3 2 2 2 2V V V V V⋅ ⋅ D) 2 4 2 2 2 3 2 2 2 2V V V V V⋅ ⋅ E) 2 4 2 2 2 3 2 2 2 2V V V V V⋅ ⋅ 74 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 4. A figura a seguir apresenta dois pêndulos de massa m1 e m 2 cujos fios possuem massa desprezível em compara- ção às m assas dos pêndulos. As massas inicialmente se encontram em repouso com a massa m a uma altura d. . Considere que a colisão seja perfeitamente inelástica, quando o primeiro pêndulo chocar-se com o segundo e que as forças de resistências sejam desprezadas. Qual expressão a seguir descreve a altura máxima da elevação do centro de massa do conjunto após a colisão? A) ( ) ( ) ( ) m m d m m m m m d m m m d m m m d1 2 1 2 1 1 2 2 1 2 1 1 1 2 + + + + B) ( ) ( ) ( ) m m d m m m m m d m m m d m m m d1 2 1 2 1 1 2 2 1 2 1 1 1 2 + + + + C) ( ) ( ) ( ) m m d m m m m m d m m m d m m m d1 2 1 2 1 1 2 2 1 2 1 1 1 2 + + + + D) ( ) ( ) ( ) m m d m m m m m d m m m d m m m d1 2 1 2 1 1 2 2 1 2 1 1 1 2 + + + + 5. Um pêndulo de massa 2m é solto do repouso de uma altura h e no ponto da sua trajetória mais baixa colide elasticamente com outro corpo de massa m, que se encontra acoplado a uma mola de constante elástica k, como descreve a figura a seguir. Após a colisão, a massa 2m fica em repouso, logo a compressão elástica máxima da mola ao quadrado é A) 2 2 8 1 2 1 2 mgh k mgh k mgh k mgh k B) 2 2 8 1 2 1 2 mgh k mgh k mgh k mgh k C) 2 2 8 1 2 1 2 mgh k mgh k mgh k mgh k D) 2 2 8 1 2 1 2 mgh k mgh k mgh k mgh k 6. Observe a figura a seguir. Qual é o módulo da velocidade do conjunto após a co- lisão, em m/s? A) 2,5 B) 3,0 C) 3,5 D) 4,6 7. A figura a seguir descreve o abandono de uma bola de fu- tebol de uma altura H e, após sua primeira colisão, de uma altura h com uma superfície horizontal muito resistente. Nesse caso específico, despreze a resistência do ar. Após análise da figura, qual é o coeficiente de restituição da bola com a superfície? A) H h h H gh H h H2 ( ) B) H h h H gh H h H2 ( ) C) H h h H gh H h H2 ( ) D) H h h H gh H h H2 ( ) 8. Tempestades solares são causadas por um fluxo intenso de partículas de altas energias ejetadas pelo Sol duran- te erupções solares. Esses jatos de partículas podem transportar bilhões de toneladas de gás eletrizado em altas velocidades, que podem trazer riscos de danos aos satélites em torno da Terra. Considere que, em uma erupção solar em particular, um conjunto de partículas de massa total mp = 5 kg, deslocan- do-se com velocidade de módulo vp = 2 x105 m/s, choca-se com um satélite de massa Ms = 95 kg que se desloca com velocidade de módulo igual a Vs = 4x103 m/s na mesma direção e em sentido contrário ao das partículas. Se a massa de partículas adere ao satélite após a colisão, o módulo da velocidade final do conjunto será de A) 102.000 m/s. B) 14.000 m/s. C) 6.200 m/s. D) 3.900 m/s. 75 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO COLISÕES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 B E E B C A D C D D 9. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas dasentença abaixo, na ordem em que aparecem. Dois blocos, 1 e 2, de massas iguais, movem-se com velocidades constantes de módulos V1i > V2i, seguindo a mesma direção orientada sobre uma superfície horizontal sem atrito. Em certo momento, o bloco 1 colide com o bloco 2. A figura representa dois instantâneos desse movimento, tomados antes (X) e depois (Y) de o bloco 1 colidir com o bloco 2. A colisão ocorrida entre os instantes representados é tal que as velocidades finais dos blocos 1 e 2 são, respectivamente, V1f = V2i e V2f = V1i. Com base nessa situação, podemos afirmar corretamente que a colisão foi ........ e que o módulo do impulso sobre o bloco 2 foi ........ que o módulo do impulso sobre o bloco 1. A) inelástica – o mesmo B) inelástica – maior C) perfeitamente elástica – maior D) perfeitamente elástica – o mesmo E) perfeitamente elástica – menor 10. Um bloco, deslizando com velocidade v sobre uma superfície plana sem atrito, colide com outro bloco idêntico, que está em repouso. As faces dos blocos que se tocam na colisão são aderentes, e eles passam a se mover como um único objeto. Sobre esta situação, são feitas as seguintes afirmações. I - Antes da colisão, a energia cinética total do blocos é o dobro da energia cinética total após a colisão. II - Ao colidir, os blocos sofreram uma colisão elástica. III - Após a colisão, a velocidade dos blocos é v/2. Quais estão corretas? A) Apenas I. B) Apenas II. C) Apenas III. D) Apenas I e III. E) I, II e III. 76 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (MHS) 1. Com relação a um ponto material que efetua um movi- mento harmônico simples linear, podemos afirmar que A) ele oscila periodicamente em torno de duas posições de equilíbrio. B) a sua energia mecânica varia ao longo do movimento. C) o seu período é diretamente proporcional à sua frequência. D) a sua energia mecânica é inversamente proporcional à amplitude. E) o período independe da amplitude de seu movimento. 2. Pedro, Tiago, João e Felipe resolveram comprar um carro do ano 2000, mas se esqueceram de verificar os registros sobre as revisões periódicas. A fim de evitar problemas físicos devido ao excesso de oscilação do carro duran- te viagens longas, decidem analisar a qualidade dos amortecedores. Eles modelam o carro, na situação em que estão os quatro como passageiros, como um único corpo sobre uma mola ideal, realizando um MHS. Então, eles fazem três medidas, obtendo os seguintes valores: A) 1.000 kg para a massa do carro; B) 250 kg para a soma de suas massas; C) 5,0 cm para a compressão da mola quando os quatro estavam dentro do carro parado. Sobre o MHS e com base no exposto acima, é CORRETO afirmar que: 01. a frequência e o período do MHS realizado dependem da amplitude. 02. a frequência de oscilação do carro com os passa- geiros é de 5 2 π Hz. 04. a energia cinética é máxima na posição de equilíbrio. 08. o período de oscilação do carro vazio é de 1,0 s. 16. a constante elástica da mola é 25 x 104 N/m. Resposta: 3. Analise as afirmativas a seguir. I. A característica fundamental que determina se um corpo realiza um movimento harmônico simples é que o valor algébrico da força resultante que atua sobre uma partícula que descreve um MHS (Movimento Harmônico Simples) é proporcional à elongação, embora tenha sinais opostos. II. Chama-se a força que atua sobre um corpo que descreve MHS (Movimento Harmônico Simples) de força restauradora, pois ela atua de modo a garantir o prosseguimento das oscilações, restaurando o movimento anterior. III. No ponto médio da trajetória, a elongação é numeri- camente igual a zero (x = 0); consequentemente, a força resultante que atua neste momento também é nula (F = 0). Este ponto onde a força é anulada é denominado ponto de equilíbrio do Movimento Harmônico Simples. IV. Grande parte das utilidades práticas do MHS (Movi- mento Harmônico Simples) não está relacionada ao conhecimento de seu período (T), já que experimen- talmente é fácil de medi-lo e partindo dele é possível determinar outras grandezas. Estão corretas apenas as afirmativas A) I e II B) I e IV C) II e IV D) I, II e III 4. Um bloco de massa m está ligado a uma mola ideal, com constante elástica k. O sistema oscila como um oscilador harmônico simples, que obedece à equação T m k = 2π do período de oscilação. Uma extremidade da corda é presa ao bloco, sem prejudicar o movimento do sistema, enquanto a outra é fixada em um anteparo. Devido ao movimento do bloco, uma onda com velocidade de pro- pagação v e comprimento de onda λ se forma na corda. Considerando que a figura a seguir ilustra esse sistema, em um determinado instante é CORRETO afirmar que: A) quanto maior for o valor de k, menor será o valor do comprimento de onda λ. B) quanto maior for o valor de k, menor será o valor da velocidade de propagação da onda v. C) quanto maior for o valor de k, menor será o valor da frequência de oscilação da onda. D) quanto maior for o valor de k, menor será a oscilação da onda longitudinal. 77 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 5. Suponha que um poste de iluminação pública emita um feixe cilíndrico e vertical de luz dirigido contra o solo, plano e hori- zontal. Suponha, agora, que uma pequena esfera opaca execute movimento circular e uniforme no interior desse feixe. A trajetória da esfera está contida em um plano vertical, conforme a figura a seguir. Com base nessa situação, analise as afirmativas, a seguir, e considere-as verdadeiras (V) ou falsas (F). I ) ( ) O movimento da sombra projetada pela esfera é periódico e oscilatório. II ) ( ) O movimento da sombra tem o mesmo período do movimento da esfera. III ) ( ) Enquanto a esfera descreve uma semicircunferência, a sombra completa uma oscilação. IV ) ( ) A amplitude do movimento da sombra é igual ao diâmetro da circunferência descrita pela esfera. V ) ( ) O movi mento da sombra é harmônico simples. Assinale a alternativa CORRETA. A) Todas as afirmativas são verdadeiras. B) Apenas as afirmativas I, III e V são verdadeiras. C) Apenas as afirmativas I, II, IV e V são verdadeiras. D) Apenas as afirmativas I, II e V são verdadeiras. E) Apenas a afirmativa V é verdadeira. 6. Uma criança está brincando em um balanço no parque, ao meio dia, com o sol a pino. A posição de sua sombra, projetada no chão, executa um movimento harmônico simples e é descrita pela função, x(t) = acos (bt+d), onde x é dado em metros e t em segundos, a = 1,2 m, b = 0,8π rad/s e d = π/4. Indique a opção que corresponde CORRETAMENTE aos valores do período, velocidade e aceleração máximas que a sombra atinge. A) 1,5 s; 4,0 m/s; 9,6 m/s2 B) 2,5 s; 3,0 m/s; 7,6 m/s2 C) 3,5 s; 2,0 m/s; 7,6 m/s2 D) 0,4 s; 1,0 m/s; 3,14 m/s2 E) 2,5 s; 3,0 m/s; 10 m/s2 7. Galileu Galilei, grande físico italiano, relacionou o movimento do pêndulo simples à velocidade da pulsação cardíaca. Sobre o pêndulo simples, marque a seguir a opção correta. A) O período de oscilação completo ocorre quando o pêndulo sai da posição inicial e atinge o ponto diametralmente oposto. B) A frequência de oscilação é inversamente proporcional ao comprimento do fio que compõe o pêndulo. C) A energia mecânica no ponto mais baixo da trajetória é quase exclusivamente cinética. D) As dimensões do corpo preso ao fio são aproximadamente desprezíveis quando comparadas ao comprimento deste, embora massas diferentes alterem a frequência de oscilação. 78 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 8. No fantástico “Circo Fé em Deus”, durante uma apresentação de uma bela trapezista, o jovem menino Leofôncio reparou que o conjunto trapézio + trapezista podia ser visto como um grande pêndulo e, em determinado instante, executava um MHS. Sendo g local = 9,8 m/s² e o comprimento das cordas do trapézio 8 metros, o período desse MHS é de, aproximadamente, Dados: 3 = π A) 1,3 s B) 2,7 s C) 5,4s D) 10,8 s E) 21,6 s 9. No seu truque seguinte, o mágico Gafanhoto convence a plateia do Circo da Física de que torcer por um time pode “mexer com ele”. O mágico apresenta um sistema composto de cinco pêndulos com números representando times de Santa Catarina – Figueirense (1), Chapecoense (2), Joinville (3), Avaí (4) e Criciúma (5) – que têm massas iguais, diferentes comprimentos e que estão ligados a uma manivela por uma haste de metal. Conforme a plateia torce com maior ou menor intensidade por um dos times, o mágico, movendo a manivela da esquerda para a direita, faz apenas um dos pêndulos balançar com grande amplitude, enquanto os outros pêndulos quase não balançam. O grande segredo do truque está no movimento oscilatório da manivela (pequenos semicírculos, demonstrado na figura a seguir), mas o mágico Gafanhoto distrai o público, interagindo com ele, a fim de que não perceba. Com base no exposto acima e na figura, é correto afirmar que: 01. o mágico Gafanhoto consegue balançar com maior amplitude um dos pêndulos devido à força do pensamento da plateia. 02. se quiser, o mágico Gafanhoto consegue, movimentando a manivela, ceder energia ao sistema de pêndulos sem movi- mentar com grande amplitude nenhum deles. 04. quanto maior a massa de um pêndulo, maior a sua frequência natural de oscilação. 08. o segredo do mágico Gafanhoto consiste em, a cada vez que quer “mexer com um time” com grande amplitude, movi- mentar a manivela com frequência igual à frequência de oscilação natural de um dos pêndulos. 16. os cinco pêndulos possuem a mesma frequência de oscilação natural. 32. a razão entre os períodos de oscilação natural do pêndulo de comprimento L e do pêndulo de comprimento L/5 é igual a 5. 64. a força gravitacional é a força restauradora quando os pêndulos balançam sem a ação do mágico Gafanhoto. Resposta: 79 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 10. As histórias em quadrinhos (HQ) de super-heróis vêm povoando o imaginário dos jovens de várias gerações desde a dé- cada de 1930. As histórias com personagens dotadas de superpoderes constituem-se numa forma de entretenimento, mas também possibilitam a divulgação científica. Podemos encontrar nas HQ situações em que princípios físicos são explorados. Hoje, o universo das HQ passou para o formato cinematográfico e grandes estúdios de cinema têm apostado no gênero. Na tabela abaixo, estão descritas algumas características de cinco super-heróis e alguns princípios físicos que podem ser associados a elas. Com base nos dados da tabela, é correto afirmar que: 01. num salto (lançamento oblíquo), o Hulk atinge grande alcance horizontal e no ponto mais alto de sua trajetória a velo- cidade é nula. 02. quando o Homem-Aranha fica oscilando em sua teia, seu período de oscilação será maior quanto maior for o compri- mento da teia. 04. quando o Senhor Fantástico recebe um golpe (soco) de um inimigo, seu corpo armazena energia na forma de energia cinética. 08. o Aquaman tem que fazer mais força para sustentar uma pedra totalmente submersa na água de um rio do que total- mente submersa na água do Mar Morto. 16. por ser muito forte, o Hulk consegue, com um soco, quebrar uma rocha sem machucar sua mão, pois a força que ele exerce sobre a rocha é maior do que a força que a rocha exerce sobre a mão dele. 32. quando o Flash está correndo, aumenta a produção de energia térmica em seu corpo. Resposta: GABARITO MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (MHS) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E 14 D A D B B C 73 26 80 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) MOMENTO DE UMA FORÇA (TORQUE) - I 1. A figura a seguir ilustra uma alavanca que gira em torno do ponto O. Dois triângulos, do mesmo material e de mes- ma espessura, estão presos por fios de massa desprezí- vel nos extremos da alavanca. Um triângulo é equilátero; o outro é retângulo e isósceles, e sua hipotenusa tem o mesmo comprimento que os lados do triângulo equilátero. Note que, neste caso, o peso dos objetos é proporcional à sua área. Conclui-se que, na condição de equilíbrio da alavanca, a razão das distâncias, i/e, é igual a A) 3 3 3/ B) 3 3 3/ C) 2 D) 3 2. Uma barra homogênea de 100 kg é apoiada sobre um cone que se encontra a 1/3 de seu comprimento da borda direita. A barra é mantida na horizontal e em equilíbrio devido à presença de um objeto na borda direita dessa barra, conforme ilustra a figura. Nessas condições, o peso desse objeto é de: A) 50 kgB) 100 kgC) 10 ND) 500 N 3. Quais são as condições necessárias e suficientes para que um corpo extenso fique em equilíbrio? A) Que a resultante das forças seja nula. B) Que a força peso seja par de ação-reação da força normal. C) Que a força de empuxo anule a força peso. D) Que o corpo se comporte como um corpo extenso e não como um ponto material. E) Que a resultante das forças seja nula e a soma dos momentos ( torques ) igual a zero. 4. A cabeça acolhe uma grande quantidade de músculos. Alguns, como os que revestem o crânio, são planos e apresentam uma mobilidade muito limitada, enquanto outros, como o masseter, que se encarregam da masti- gação, são curvos e potentes, sendo capazes de gerar movimentos muito precisos e súbitos. Os músculos responsáveis pela expressão facial são delgados e ori- ginam movimentos muito finos, como o supraciliar, cuja contração proporciona ao rosto a expressão de atenção e preocupação, ou o grande zigomático, responsável pelo movimento da boca que proporciona o sorriso. Os músculos do pescoço são potentes e ágeis, pois têm de suportar, rodar, flexionar e estender a cabeça. Os mais volumosos são os esternocleidomastoideos, que percor- rem a zona lateral do pescoço, cuja contração permite rodar a cabeça de um lado para o outro. Disponível em: http://www.medipedia.pt. Acesso em: 30 de julho de 2014. A cabeça mostrada na figura pesa cerca de 60 newtons e é sustentada pelas forças de contato e musculares. Dessa forma, quanto deve valer a força de contato, já que a força muscular está assumindo um valor de 60 newtons? Adote: 3 17= , A) 40 N B) 51 N C) 76 N D) 94 N E) 102 N 81 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 5. O ponto C de uma haste homogênea AB, de seção reta uniforme com massa desprezível, está preso, através de uma mola ideal, ao ponto D de uma parede vertical. A extremidade A da haste está articulada em O. A haste sustenta pesos de 20 N, 40 N e 60 N e está em equilíbrio estático, na horizontal, conforme representado no dese- nho a seguir. Sabendo que a deformação na mola é de 10 cm, então o valor da constante elástica da mola é ' SD UH GH �� � $ ���� P & ���1 % � ���� P ���� P ���� P ���1 ���1 Adote: sen o o o o 30 60 1 2 30 60 3 2 = = = = cos cos sen A) 1.900 N/m. B] 2.400 N/m. C) 3.800 N/m. D) 4.300 N/m. E) 7.600 N/m. 6. Analise as afirmativas a seguir. I. No equilíbrio estável o centro de gravidade está abaixo do ponto de suspensão. II. Se o centro de gravidade estiver acima do ponto de suspensão, o equilíbrio é instável. III. Quando o centro de gravidade coincide com o ponto de suspensão, o equilíbrio é indiferente. IV. O brinquedo joão-teimoso e os adornos metálicos não são exemplos de situações de equilíbrio estável. Está(ão) INCORRETA(S) a(s) afirmativa(s) A) I, II, III e IV B) IV, apenas C) I e II, apenas D) I, II e IV, apenas 7. Marta foi ao salão de beleza escovar os cabelos. Como chegou 20 minutos antes do seu horário, ficou sentada no sofá do salão observando o trabalho dos cabeleireiros. Notou alguns instrumentos utilizados nos afazeres do salão e resolveu desenhá-los e escrever as seguintes proposições sobre a Física envolvida: De acordo com as figuras acima, é correto afirmar que: 01. todas as proposições estão corretas. 02. as proposições III e VI estão corretas. 04. as proposições II e IV estão corretas. 08. as proposições I, III e IV estão corretas. 16. as proposições II, III e V estão corretas. Resposta: 8.Um bloco de massa m = 4 kg é mantido em repouso, preso a uma corda de densidade linear de massa µ = 4 × 10–3 kg/m, que tem sua outra extremidade fixa no ponto A de uma parede vertical. Essa corda passa por uma roldana ideal presa em uma barra fixa na parede, formando um ângulo de 60o com a barra. Considere que um diapasão seja colocado para vibrar próximo desse sistema e que ondas estacionárias se estabeleçam no trecho AB da corda. Sabendo que a velocidade de propagação de uma onda por uma corda de densidade linear de massa µ, submetida a uma força de tração T, é dada por v T = µ , que g = 10 m/s2, que cos 60o = sen 30o = 0,5 e considerando as informações da figura, pode-se afirmar que a frequência fundamental de ondas estacionárias no trecho AB da corda é A) 56 Hz B) 50 Hz C) 35 Hz D) 48 Hz E) 40 Hz 82 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO MOMENTO DE UMA FORÇA (TORQUE) - I 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 A D E E C A 03 B C D 9. As pessoas que utilizam objetos cujo princípio de funcionamento é o mesmo do das alavancas aplicam uma força, chamada de força potente, em um dado ponto da barra, para superar ou equilibrar uma segunda força, chamada de resistente, em outro ponto da barra. Por causa das diferentes distâncias entre os pontos de aplicação das forças, potente e resistente, os seus efeitos também são diferentes. A figura mostra alguns exemplos desses objetos. Em qual dos objetos a força potente é maior que a força resistente? A) Pinça.B) Alicate. ‘ C) Quebra Nozes. D) Carrinho de mão.’ E) Abridor de garrafa. 10. Um estudante construiu um modelo simplificado para explicar a ação de um cabo da ponte estaiada Rio Negro. ��� & FROXQD KDVWH KRUL]RQWDO No modelo, um cordão encontra-se preso ao centro de massa C da haste horizontal que pesa 60 N. Em uma de suas extremidades, a haste horizontal, apoia-se na coluna. Admitindo os valores sen 30o = 0,5 e cos 30o = 0,8, a força de tração do cordão conectado à coluna em N, é A) 48 B) 60 C) 96 D) 120 E) 180 83 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s MOMENTO DE UMA FORÇA (TORQUE) - II 1. O guindaste é um equipamento utilizado para a elevação e a movimentação de cargas e materiais pesados, assim como a ponte rolante usando o princípio da Física no qual uma ou mais máquinas simples criam vantagem mecâ- nica para mover cargas além da capacidade humana. Para o guindaste do desenho, feito em escala, estime qual, entre os valores a seguir, deve ser aproximada- mente a razão entre a massa do contrapeso e a massa do peso para que a haste que sustenta as massas per- maneça em equilíbrio horizontal. Despreze a massa da haste de sustentação e do fio do guindaste. A) 1 B) 2 C) 4 D) 5 E) 6 2. A figura 1 mostra o músculo do braço (bíceps), exercendo força para manter o ante-braço na posição horizontal, enquanto sustenta uma esfera. A figura 2 mostra uma montagem que simula o braço da figura 1. A mola representa o bíceps. A massa da haste horizontal é de 700 g e pode girar em torno de um eixo O. A massa da esfera é de 100 g. Observando os dados da figura 2 e considerando g = 10 m/s2, o valor da força exercida pela mola é de: A) 8,0 N B) 36 N C) 64 N D) 80 N 3. Moléculas polares, como as de água, são caracterizadas por terem um acúmulo de carga elétrica positiva numa extremidade e de carga negativa na outra. Um modelo simplificado para descrevê-las é o dipolo elétrico, cons- tituído por duas cargas elétricas de sinais opostos (+q e –q), separadas por uma distância fixa d. Observe a figura de uma molécula, como o descrito, submetida a um campo elétrico uniforme E JG . O que acontece com a molécula, quando submetida a esse campo E JG ? A) É acelerada na direção e no sentido do campo elétrico. B) É acelerada na direção, porém, em sentido oposto ao do campo elétrico. C) Gira no sentido horário. D) Gira no sentido anti-horário. E) Permanece parada. 84 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 4. Um atleta mantém uma barra com duas anilhas em suas extremidades em equilíbrio, na horizontal, segurando-a pelos pontos A e B e aplicando, nesses pontos, forças verticais sobre a barra. Sabendo que a massa da barra é de 10 kg, que a massa de cada anilha é 20 kg, adotando g = 10 m/s2 e conside- rando as medidas indicadas na figura, a intensidade da força aplicada pelo atleta no ponto B é A) 100 N B) 125 N C) 375 N D) 400 N E) 425 N 5. Durante uma apresentação, um atleta de 80 kg caminha sobre uma prancha de 6 m de comprimento e 40 kg de massa, apoiada sobre dois suportes, A e B. Em deter- minado instante, ele para e permanece em equilíbrio em uma das extremidades da prancha, como mostra a figura. Sendo NA e NB as intensidades das forças verticais exer- cidas pelos apoios A e B sobre a prancha na situação de equlíbrio descrita, é correto afirmar que A) NA = 100 N e NB = 1.100 N B) NA = 300 N e NB = 900 N C) NA = 0 e NB = 1.200 N D) NA = 400 N e NB = 800 N E) NA = 200 N e NB = 1.000 N 6. Em uma aula de física o professor propõe aos seus alunos a seguinte montagem experimental: um suporte (S) fixo na mesa horizontal ao qual está preso uma barra vertical (B). Próximo à base da barra há um pino de apoio (D) onde se apoia uma régua milimetrada que sustenta um peso (P) por um fio, preso na marca de 25 cm. A 30 cm do pino, preso na extremidade superior da régua, outro fio sustenta um dinamômetro muito leve que se mantém na direção horizontal. A massa da régua milimetrada é desprezível, o peso P vale 6,0 N e a montagem experimental se encontra em equilíbrio. Considerando sen 45o = cos 45o = 0,7, a indi- cação do dinamômetro, em N, vale, aproximadamente, A) 2,0 B) 3,0 C) 4,0 D) 5,0 E) 6,0 7. Uma pessoa de peso 800 N caminha para a direita sobre uma tábua de madeira homogênea, de comprimento L e peso 200 N, que está com 3 4 3 4 8 16 3 16 L L L L de sua extensão apoiados sobre uma plataforma horizontal e o restante suspenso, conforme a figura. www.civilnet.com.br. (Adaptado) Considerando que o atrito entre a tábua e a plataforma é grande o suficiente para que a tábua nunca deslize en- quanto a pessoa caminha sobre ela, a máxima distância x indicada na figura que o homem pode caminhar para que a tábua continue em equilíbrio é A) 3 4 3 4 8 16 3 16 L L L L B) 3 4 3 4 8 16 3 16 L L L L C) 3 4 3 4 8 16 3 16 L L L L D) 3 4 3 4 8 16 3 16 L L L L E) 3 4 3 4 8 16 3 16 L L L L 85 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO MOMENTO DE UMA FORÇA (TORQUE) - II 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 B B C C C D D E D B 8. O slackline é uma prática esportiva na qual uma pessoa tenta equilibrar-se sobre uma corda elástica presa a dois postes, como mostra a figura. www.atlas-festival.org. (Adaptado). Considere que uma pessoa de 70 kg esteja sobre a corda elástica, que a massa da corda seja desprezível, que cos 45o = sen 45o = 0,7, que cos 30o = 0,9 e que sen 30o = 0,5. Nessa situação, a força aplicada ao poste P2 pela corda elástica é A) 490 N B) 700 N C) 643 N D) 1 000 N E) 500 N 9. Na figura a seguir estão representadas duas formas de se dependurar um lustre. No lustre da esquerda, as cordas K e L, indicadas na figura, fazem os ângulos de 30o e 60o e estão com as tensões TK e TL respectivamente. No lustre da direita, as cordas P e Q, também indicadas na figura, têm os dois ângulos iguais a 45o e estão com as tensões TP e TQ respectivamente. Comparando os módulos dessas tensões, é CORRETO afirmar que A) TK < TL e TK <TP B) TK < TL e TK >TP C) TK > TL e TK <TP D) TK > TL e TK >TP 10. Numa academia, uma pessoa de peso 800 N segura-se em uma barra com os braços formando um ângulo θ com a vertical, sem apoiar qualquer outra parte do corpo. Sendo cos θ = 0,80 e sen θ = 0,60, a intensidade da força, em newtons, aplicada na barra por cada mão da pessoa,supostas idênticas, é igual a A) 200 B) 500 C) 600 D) 800 E) 400 86 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) LEIS DE KEPLER 1. “Quando o ser humano iniciou a agricultura, ele neces- sitou de uma referência para identificar as épocas de plantio e colheita. Ao observar o céu, os nossos ancestrais perceberam que alguns astros descrevem um movimento regular, o que propiciou a eles obter uma noção de tempo e de épocas do ano. Primeiramente, foi concluído que o Sol e os demais planetas observados giravam em torno da Terra. Mas este modelo, chamado de Modelo Geo- cêntrico, apresentava diversas falhas, que incentivaram o estudo deste sistema por milhares de anos. Por volta do século XVI, Nicolau Copérnico (1473-1543) apresentou um modelo Heliocêntrico. No século XVII, Johanes Kepler (1571-1630) enunciou as leis que regem o movimento planetário, utilizando anotações do astrônomo Tycho Brahe (1546-1601). Kepler formulou três leis que ficaram conhecidas como Leis de Kepler. Disponível em: http://www.sofisica.com.br/conteu- dos/Mecanica/GravitacaoUniversal/lk.php. Analise as afirmativas a seguir. I. No modelo de Copérnico, as trajetórias eram circulares, enquanto no de Kepler as trajetórias eram elípticas. Pela 1ª Lei de Kepler, “os planetas descrevem órbitas elípticas em torno do Sol, o qual ocupa um dos focos da elipse”. II. Para a 1ª Lei de Kepler (Lei das Órbitas), o verão ocorre quando a Terra está mais próxima do Sol, e o inverno quando ela está mais afastada do Sol. III. A 2ª Lei de Kepler diz: “o segmento imaginário que une o centro do Sol e o centro do planeta (raio-vetor) varre áreas proporcionais aos intervalos de tempo dos percursos. Questões analíticas à parte, Kepler enunciou a lei das áreas: uma linha unindo um planeta ao Sol varre áreas iguais em períodos de tempo iguais...” Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s) A) I B) III C) I e III D) II e III 2. A elipse, na figura abaixo, representa a órbita de um planeta em torno de uma estrela S. Os pontos ao longo da elipse representam posições sucessivas do planeta, separadas por intervalos de tempo iguais. As regiões alternadamente coloridas representam as áreas varridas pelo raio da trajetória nesses intervalos de tempo. Na figura, em que as dimensões dos astros e o tamanho da órbita não estão em escala, o segmento de reta SH representa o raio focal do ponto H, de comprimento p. Considerando que a única força atuante no sistema estrela-planeta seja a força gravitacional, são feitas as seguintes afirmações. I - As áreas S1 e S2, varridas pelo raio da trajetória, são iguais. II - O período da órbita é proporcional a p3. III - As velocidades tangenciais do planeta nos pontos A e H, VA e VH, são tais que VA > VH. Quais estão corretas? A) Apenas I. B) Apenas I e II. C) Apenas I e III. D) Apenas II e III. E) I, II e III. 3. A figura a seguir representa, fora de escala, a trajetória da Terra em torno do Sol. 7HUUD 6RO 4 3 5 $� $� Considerando-se que as áreas A1 e A2 sejam iguais, que o período de translação da Terra seja de 12 meses, e que o intervalo de tempo necessário para ela se mover de P para Q seja de 2,5 meses, o intervalo de tempo, em meses, para que a Terra percorra o arco QR é igual a A) 3 B) 4 C) 5 D) 6 E) 7 87 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 4. A tabela apresenta os dados sobre os períodos (T), os raios médios (r) das órbitas dos planetas A, B e C e suas velocidades orbitais (v) ao girarem ao redor do mesmo corpo central. Planeta T (anos terrestres) r ( x 1010 m) v A 1,88 rA VA B 29,5 143 VB C TC 287 VC Analise as afirmações. I. O período do planeta C é de aproximadamente 83 anos. II. vC < vB < vA. III. rC > rB > rA. É correto o que se afirma em A) I, apenas. B) I e II, apenas. C) I e III, apenas. D) II e III, apenas. E) I, II e III. 5. O raio da órbita do planeta Urano é aproximadamente 18 vezes maior que a órbita da Terra. Desta forma, quantas vezes, aproximadamente, um ano de Urano é maior que o da Terra? A) 181,5 B) 180,5 C) 180,67 D) 183,0 6. Terra está à beira da ‘zona habitável’ do Sol Em termos astronômicos, a vida na Terra aparentemen- te existe por um triz. Segundo um estudo publicado na revista Nature, se o planeta estivesse apenas um pouco mais próximo do Sol, ele já seria uma sauna infernal, mais parecido com Vênus, em vez da estufa agradável e repleta de vida que conhecemos hoje. O Estado de S.Paulo, 12.12.2013. (Adaptado.) Se a Terra estivesse na zona quente mostrada na figura, A) sua velocidade orbital seria menor. B) seu período de translação seria menor. C) seu período de rotação seria obrigatoriamente maior. D) a excentricidade da órbita seria obrigatoriamente maior. E) a força gravitacional entre ela e o Sol seria menor. 7. Em um certo Sistema Solar há um Planeta Alfa em órbita circular de raio R e leva 6 anos terrestres para completar uma revolução. Qual o período de revolução de um Pla- neta Beta que orbita no mesmo Sistema Solar, mas que tem raio quatro vezes maior que o Planeta Alfa? A) 25 B) 36 C) 48 D) 64 8. A tabela mostra alguns dados referentes ao planeta Urano. Distância média ao Sol 2,87 × 109 km Período de translação ao redor do Sol 84 anos Período de rotação 18 horas Massa 8,76 × 1025 kg Diâmetro equatorial 5,11 × 104 km Aceleração gravitacional na superfície 11,45 m/s2 http://astro.if.ufrgs.br. (Adaptado.) Para calcular a força de atração gravitacional média entre o Sol e Urano, somente com os dados da tabela, deve-se usar apenas e necessariamente A) a distância média ao Sol, o período de translação ao redor do Sol e a massa. B) a distância média ao Sol, a massa e o diâmetro equatorial. C) a distância média ao Sol, a aceleração gravitacional na superfície e o período de rotação. D) o período de rotação, o diâmetro equatorial e a ace- leração gravitacional na superfície. E) o período de translação ao redor do Sol, a massa e o diâmetro equatorial. 9. O período de revolução de um planeta A em tor- no de uma estrela é oito vezes maior que o perío- do de revolução de um planeta B em torno da mes- ma estrela. Se o raio médio da órbita do plane- ta A é 3,6 .1011 m então o raio médio da órbita do pla- neta B é: A) 1,2.1011 m B) 1,8.1011 m C) 6,0.1010 m D) 7,2.1011 m E) 9,0.1010 m 88 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO LEIS DE KEPLER 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C C E E A B C A E A 10. A mãe de Jéssica sempre descrevia para a filha um sistema planetário que via em seus sonhos, o qual batizou de sistema Socasa. Tal sistema era composto por uma estrela central e dois planetas que orbitavam a estrela: um mais maciço, chamado Mom, e um menos maciço, chamado Daughter, conforme se demonstra na imagem a seguir. Sabendo que a relação entre os períodos de revolução de Mom e Daughter é de 1/8, a relação entre os raios médios das órbitas de Mom e Daughter vale A) 1 4 1 2 B) 1 4 1 2 C) 1 D) 2 E) 4 89 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s LEIS DE NEWTON PARA A GRAVITAÇÃO - I 1. Sabendo que a massa de Saturno é mS = 5,69 . 1026 kg e que a massa da Terra é mT = 6,0 . 1024 kg, o módulo da força gravitacional entre Saturno e a Terra no momento de maior proximidade é: Dados: • G = 6,7 . 10–11 Nm² / kg² • r = (distância entre eles) = 6 . 1011 m. (Considere os cálculos decimais com apenas uma casa decimal depois da vírgula sem arredondamento. Por exemplo: para 7,49.... tem-se 7,4.) A) 6,3 .107N B) 6,3 .1017N C) 6,3 .1051N D) 6,3 .1061N 2. Na figura estão representados os oito planetas do Sistema Solar e indicadas suas distâncias médias aproximadas em relação ao Sol. http://noticias.uol.com.br. (Adaptado.) Sabe-se que a intensidade do campo gravitacional criado por um astro em um ponto ao seu redor é diretamente proporcional à massa do astro e inversamente proporcional ao quadrado da distância do centro desseastro ao ponto considerado. Se a intensidade média do campo gravitacional criado pelo Sol sobre a Terra é igual a 6 × 10–3 m/s2, a intensidade média do campo gravitacional criado pelo Sol sobre Netuno é, aproximadamente, A) 2,5 × 10–3 m/s2 B) 6,7 × 10–6 m/s2 C) 8,4 × 10–6 m/s2 D) 1,5 × 10–4 m/s2 E) 4,2 × 10–5 m/s2 3. O Brasil está prestes a lançar seu primeiro satélite geoestacionário ao espaço, o SGDC (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas). Ele aguarda para lançamento na Guiana Francesa; fará uma órbita quase circular de 34.000 km de altitude, e tem a missão de universalizar o acesso à banda larga para uso civil e militar. O SGDC deverá permanecer sempre no mesmo ponto do céu, para observadores na superfície, logo sua órbita acompanhará a rotação da Terra, para permitir comunicação ininterrupta com o território brasileiro e o Oceano Atlântico. Dados: π = 3 e RT = 6.000 km A aceleração do satélite, em km/h², será de: A) 1.250 B) 2.125 C) 1.000 D) 2.750 E) 2.500 90 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 4. Os movimentos de subida e descida do nível do mar, as chamadas marés, são conhecidas por todos, principal- mente por aqueles que moram próximo ao mar ou dele vivem. Muitos deles sabem prever a maré em função da Lua e do Sol, sem sequer saber qual a verdadeira relação existente entre esses dois astros com a Terra. A Lua não produz esse efeito sozinha, pois também sofre influência do Sol, dependendo da intensidade da força de atração dele e da Lua sobre o nosso planeta. Assim como a Terra atrai a Lua, fazendo-a girar ao seu redor, a Lua também atrai a Terra. O puxão gravitacional de nosso satélite afeta consideravelmente a superfície dos oceanos devido à fluidez da água. A cada dia, a influência lunar provoca correntes marítimas que geram duas marés altas (quando o oceano está de frente para a Lua e em oposição a ela) e duas baixas (nos intervalos entre as altas). O Sol, mesmo estando 390 vezes mais distante da Terra que a Lua, também influi no comportamento das marés – embora a atração solar corresponda a apenas 46% da lunar. As fases da lua estão relacionadas com o alinhamento da Terra, Lua e Sol. Disponível em: www.cdcc.usp.br e super.abril.com.br. Acesso em 31/07/2018. A diferença entre a maré alta e a baixa é chamada ampli- tude da maré e difere, dia após dia, conforme a posição do Sol e da Lua. Quando a maré fica mais alta que o normal, é chamada de Sizígia e quando a diferença entre as marés alta e baixa é mínima, é chamada de marés de quadratura. Ambas as marés ocorrem duas vezes a cada ciclo da Lua em torno da Terra, como mostra a figura a seguir: Disponível em: www.todoestudo.com.br. Acesso em 01/08/2018. Com base no texto e na figura acima, podemos afirmar que a maré de sizígia ocorre A) na Lua Nova e Quarto Crescente, enquanto a maré de quadratura ocorre na Lua Cheia e Lua Minguante. B) na Lua Nova e Minguante, enquanto a maré de quadratura ocorre na Lua Cheia e Quarto Crescente. C) na Lua Cheia e Minguante, enquanto a maré de quadratura ocorre na Lua Nova e Quarto Crescente. D) na Lua Quarto Crescente e Minguante, enquanto a maré de quadratura ocorre na Lua Nova e Cheia. E) na Lua Nova e Lua Cheia, enquanto a maré de quadratura ocorre na Lua Quarto Crescente e Lua Minguante. 5. Dois satélites artificiais, A e B, giram ao redor da Terra em órbitas circulares e estáveis. O satélite A completa uma volta em 24 horas e o satélite B, em 8 horas. Desprezando a ação de outros corpos celestes, a força gravitacional que a Terra exerce em cada satélite é A) igual à força centrípeta resultante no satélite A e maior que a força centrípeta resultante no satélite B. B) igual à força centrípeta resultante no satélite A e menor que a força centrípeta resultante no satélite B. C) igual à força centrípeta resultante em cada um deles. D) menor que a força centrípeta resultante nos dois satélites. E) maior que a força centrípeta resultante nos dois satélites. 6. Em uma história de aventuras de um grupo bastante criativo de crianças, um dos personagens, utilizando uma nave espacial, foi parar entre a Terra e a Lua, numa região em que as forças de atração entre esses dois corpos celestes se igualavam. Considerando as leis da gravitação universal, a posição da nave do personagem: A) está mais próxima da Lua do que da Terra. B) está mais próxima da Terra do que da Lua. C) não pode ser determinada sem que seja conhecida sua massa. D) está na metade da distância entre o centro da Terra e o centro da Lua. E) não pode ser determinada, sem que seja conhecida a massa do Sol. 7. Recentemente o astronauta brasileiro Marcos Cesar Pontes esteve em Anápolis, onde relatou a experiência vivenciada em 2006, quando passou alguns dias na Estação Espacial Internacional (EEI) em um ambiente de microgravidade. Dentro da EEI, Marcos Cesar Pontes A) ficava ausente da aceleração da gravidade. B) realizava apenas movimentos uniformes. C) estava livre da ação das forças da natureza. D) caía indefinidamente em direção à Terra. 8. A Estação Espacial Internacional é um laboratório espa- cial que se encontra em uma órbita em torno da Terra e completa quase 16 órbitas por dia. Outro tipo de nave em órbita em torno da Terra são os satélites geoestacionários que completam uma órbita por dia. Seja aEEI a aceleração da Estação Espacial Internacional e aGEO, a aceleração de um satélite geoestacionário. Com relação a essas acelerações, é CORRETO afirmar que A) aEEI < aGEO B) aEEI > aGEO C) aEEI = aGEO = 0 D) aEEI = aGEO > 0 91 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO LEIS DE NEWTON PARA A GRAVITAÇÃO - I 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 B B E D C A D B A B 9. Considerando que o módulo da aceleração da gravidade na Terra é igual a 10 m/s2, é correto afirmar que, se existissem um planeta cuja massa e cujo raio fossem quatro vezes superiores aos da Terra, a aceleração da gravidade seria de A) 2,5 m/s2 B) 5 m/s2 C) 10 m/s2 D) 20 m/s2 E) 40 m/s2 10. Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo. ( ) Um objeto colocado em uma altitude de 3 raios terrestres acima da superfície da Terra sofrerá uma força gravitacional 9 vezes menor do que se estivesse sobre a superfície. ( ) O módulo da força gravitacional exercida sobre um objeto pode sempre ser calculado por meio do produto da massa desse objeto e do módulo da aceleração da gravidade do local onde ele se encontra. ( ) Objetos em órbitas terrestres não sofrem a ação da força gravitacional. ( ) Se a massa e o raio terrestre forem duplicados, o módulo da aceleração da gravidade na superfície terrestre reduz-se à metade. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é A) V – V – F – F B) F – V – F – V C) F – F – V – F D) V – F – F – V E) V – V – V – F 92 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) LEIS DE NEWTON PARA A GRAVITAÇÃO - II 1. A figura a seguir representa dois planetas, de massas m1 e m2, cujos centros estão separados por uma distância D, muito maior que os raios dos planetas. Sabendo que é nula a força gravitacional sobre uma ter- ceira massa colocada no ponto P, a uma distância D/3 de m1, a razão m1 / m2 entre as massas dos planetas é A) 1/4 B) 1/3 C) 1/2 D) 2/3 E) 3/2 2. Em 23 de julho de 2015, a NASA, agência espacial americana, divulgou informações sobre a existência de um exoplaneta (planeta que orbita uma estrela que não seja o Sol) com características semelhantes às da Terra. O planeta foi denominado Kepler 452-b. Sua massa foi estimada em cerca de 5 vezes a massa da Terra e seu raio em torno de 1,6 vezes o raio da Terra. Considerando g o módulo do campo gravitacional na superfície da Terra, o módulo do campo gravitacional na superfície do planeta Kepler 452-b deve ser aproxima- damente igual a A) g/2 B) g C) 2g D) 3g E) 5g 3. Em 6 de agosto de 2012, o jipe “Curiosity” pousou em Marte. Em um dos maisespetaculares empreendimentos da era espacial, o veículo foi colocado na superfície do planeta vermelho com muita precisão. Diferentemente das missões anteriores, nesta, depois da usual descida balística na atmosfera do planeta e da diminuição da ve- locidade provocada por um enorme paraquedas, o veículo de quase 900 kg de massa, a partir de 20 m de altura, foi suave e lentamente baixado até o solo, suspenso por três cabos, por um tipo de guindaste voador estabilizado no ar por meio de 4 pares de foguetes direcionais. A ilustração a seguir representa o evento. � � Disponível em: http://www.nasa.gov/mission_ pages/msl/multi- media/gallery/pia14839.html. Acesso em: 19 set. 2012. O cabo ondulado que aparece na figura serve apenas para comunicação e transmissão de energia entre os módulos. Considerando as seguintes razões: massa da Terra/massa de Marte ~ 10 e raio médio da Terra/raio médio de Marte ~ 2, a comparação com descida similar, realizada na superfície terrestre, resulta que a razão correta entre a tensão em cada cabo de suspensão do jipe em Marte e na Terra (TM / TT) é, aproximadamente, de A) 0,1 B) 0,2 C) 0,4 D) 2,5 E) 5,0 4. A Estação Espacial Internacional orbita a Terra em uma altitude h. A aceleração da gravidade terrestre dentro dessa espaçonave é Adote: gT é a aceleração da gravidade na superfície da Terra. RT é o raio da Terra. A) Nula B) g h R g R h R g R R h g R h R hT T T T T T T T T T T − + − + 2 2 2 22 C) g h R g R h R g R R h g R h R hT T T T T T T T T T T − + − + 2 2 2 22 D) g h R g R h R g R R h g R h R hT T T T T T T T T T T − + − + 2 2 2 22 E) g h R g R h R g R R h g R h R hT T T T T T T T T T T − + − + 2 2 2 22 93 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO LEIS DE NEWTON PARA A GRAVITAÇÃO - II 1 2 3 4 5 A C C D C 6 7 8 9 10 D B B A C 5. Um astronauta leva um objeto de 10 kg da Terra para o planeta extra solar Pan. Sabe-se que a massa da Terra é cerca de oitenta vezes maior que a do planeta Pan e o raio da Terra é, aproximadamente, quatro vezes maior que o raio de Pan. Considere a aceleração gravitacional na Terra igual a 10 m/s2. O peso desse objeto em Pan será de: A) 2,0 newtons. B) 5,0 newtons. C) 20 newtons. D) 50 newtons. 6. Um satélite geoestacionário é um satélite que se move em uma órbita circular acima do Equador da Terra seguindo o movimento de rotação do planeta em uma altitude de 35.786 km. Nesta órbita, o satélite parece parado em relação a um observador na Terra. Satélites de comuni- cação, como os de TV por assinatura, são geralmente colocados nestas órbitas geoestacionárias. Assim, as antenas colocadas nas casas dos consumidores podem ser apontadas diretamente para o satélite para receber o sinal. Sobre um satélite geoestacionário é correto afirmar que: A) a força resultante sobre ele é nula, pois a força cen- trípeta é igual à força centrífuga. B) como no espaço não existe gravidade, ele perma- nece em repouso em relação a um ponto fixo na superfície Terra. C) o satélite somente permanece em repouso em relação à Terra se mantiver acionados jatos propulsores no sentido oposto ao movimento de queda. D) a força de atração gravitacional da Terra é a respon- sável por ele estar em repouso em relação a um ponto fixo na superfície da Terra. E) por estar fora da atmosfera terrestre, seu peso é nulo. 7. Em 2017, foi colocado em órbita, a 36.000 km de altitude, o primeiro satélite geoestacionário brasileiro (SGDC). Com custo de cerca de 2 bilhões de reais, o satélite, de aproximadamente 6.000 kg de massa, gira em volta da Terra com velocidade aproximada de 10.800 km/h e deve, nos próximos 18 anos, colaborar com a transmissão de dados com alta velocidade e qualidade na banda Ka. Assinale a alternativa que representa, respectivamente, o módulo da força gravitacional que o planeta Terra aplica no satélite para manter o SGDC em uma órbita circular e o módulo da força gravitacional que o satélite exerce no planeta Terra, ambas em Newtons. Dados: raio da Terra = 6.500 km A) 150 e 1.500 B) 1.270 e 1.270 C) 1.500 e 1.500 D) 16.467 e 16.467 E) 19.440 e 16.467 8. Um objeto, de massa m, a uma altura h acima do solo desse planeta, com h muito menor do que o raio super- ficial do planeta, teria uma energia potencial dada por m·g·h multiplicada pelo fator A) 10 B) 16 C) 32 D) 36 E) 54 9. Considerando a Terra uma esfera de raio R, a intensidade do campo gravitacional g nos pontos superficiais da Terra e nos pontos exteriores a ela pode ser representada, em função da distância x ao seu centro, pelo gráfico: Considerando que, na superfície de Terra, a intensida- de do campo gravitacional terrestre tenha intensidade 10 N/kg, o ponto em que a intensidade desse campo é 10 16 N/kg dista do centro da Terra uma distância d, tal que A) d = 4 · R B) d = 8 · R C) d = 5 · R D) d = 2 · R E) d = 6 · R 10. Comparando as acelerações da gravidade, gA e gB, nas su- perfícies de um planeta onde o planeta A tem 4/8 da massa do planeta B e raio 12/3 menor, é correto afirmar que: A) gA = 8gB B) gB = 8gA C) gA = 1/8gB D) gB = 1/8gA 94 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) LEIS DE NEWTON PARA A GRAVITAÇÃO - III 1. A figura representa um satélite geoestacionário em movi- mento circular e uniforme a uma distância (d) da superfície da Terra. A trajetória desse satélite está contida no plano equatorial terrestre e seu período de translação é igual ao de rotação da Terra, cerca de 24h. Considerando que o raio equatorial da Terra mede R e adotando π = 3, a velocidade orbital desse satélite é de A) 3 4 4 2 3 12 8 R d R d R d R d R d+( ) +( ) +( ) +( ) +( ) B) 3 4 4 2 3 12 8 R d R d R d R d R d+( ) +( ) +( ) +( ) +( ) C) 3 4 4 2 3 12 8 R d R d R d R d R d+( ) +( ) +( ) +( ) +( ) D) 3 4 4 2 3 12 8 R d R d R d R d R d+( ) +( ) +( ) +( ) +( ) E) 3 4 4 2 3 12 8 R d R d R d R d R d+( ) +( ) +( ) +( ) +( ) 2. Muitas estrelas, em sua fase final de existência, começam a colapsar e a diminuírem seu diâmetro, ainda que preser- vem sua massa. Imagine que fosse possível você viajar até uma estrela em sua fase final de existência, usando uma espaçonave preparada para isso. Se na superfície de uma estrela nessas condições seu peso fosse P, o que ocorreria com ele à medida que ela colapsa? F) Diminuiria, conforme a massa total da pessoa fosse contraindo. G) Aumentaria, conforme o inverso de sua distância ao centro da estrela. H) Diminuiria, conforme o volume da estrela fosse contraindo. I) Aumentaria, conforme o quadrado do inverso de sua distância ao centro da estrela. 3. Um dos avanços na compreensão de como a Terra é constituída deu-se com a obtenção do valor de sua densidade, sendo o primeiro valor obtido por Henry Ca- vendish, no século XIV. Considerando a Terra como uma esfera de raio médio 6.300 Km, qual o valor aproximado da densidade de nosso planeta? Dados: g = 10 m/s2, G = 6,6 x 10–11 Nm2/Kg2 e π = 3 A) 5,9 x 106 Kg/m3 B) 5,9 x 103 Kg/m3 C) 5,9 x 1024 Kg/m3 D) 5,9 x 100 Kg/m3 4. O filme John Carter – Entre dois Mundos conta a história de um veterano da Guerra Civil Americana que de for- ma surpreendente é transportado para Marte, onde se envolve em um conflito entre os habitantes do planeta. O filme tenta explorar a diferença entre as acelerações gravitacionais da Terra e de Marte, que em boa aproxi- mação tem 10% da massa da Terra e metade do raio da Terra, para atribuir ao personagem força e agilidade superiores às dos nativos, como na cena de um salto, mostrada na figura a seguir. Disponível em: <http://www.ocamundongo.com.br/entrevista-com- -taylor-kitsch-de-john-carter/>. Acesso em: 28 set. 2016. Com base na figura e nos dados acima, é correto afirmar que: 01. a equação do Alcance Máximo para um lan- çamento de projéteis em Marte teria a forma X V sen gMáx Terra = 2 5 20 2 0, θ 02. a aceleraçãogravitacional de Marte é 0,4 vezes a da Terra. 04. a equação para o Movimento Horizontal para um lançamento de projéteis em Marte teria a forma X = X0 + 2,5 V0xt 08. considerando-se a diferença das acelerações gra- vitacionais da Terra e de Marte, o salto dado pelo personagem John Carter não é exagerado. 16. a duração do ano em Marte, em dias terrestres, é maior que na Terra porque a aceleração gravitacional do planeta é menor que a da Terra. 32. após a fronteira da atmosfera de Marte, a aceleração gravitacional é nula. Reposta: 95 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 5. Quer subir de elevador até o espaço? Apesar de esta ideia já ter surgido há mais de 100 anos, um avanço em nanotecnologia pode significar que iremos de elevador até o espaço com um cabo feito de diamante ou de carbono. A empresa japonesa de construção Obayashi investiga a viabilidade de um elevador espacial, visando a uma estação espacial ligada ao equador por um cabo de 96.000 quilômetros feito de nanotecnologia de carbono, conforme a figura abaixo. A estação espacial orbitaria a Terra numa posição geoestacionária e carros robóticos com motores magnéticos levariam sete dias para alcançar a estação espacial, transportando carga e pessoas até o espaço por uma fração dos custos atuais. Disponível em: http://ovnihoje.com/2014/10/14/elevador-cosmico-pode-alcancar- -o-espaco-em-cabos-feitos-de-diamante/. (Adaptado). Acesso em: 29 jul. 2015. Considerando que, fisicamente, seja possível a imple- mentação desse elevador espacial, é CORRETO afirmar que: 01. a estação espacial japonesa deve possuir movimento circular ao redor da Terra com velocidade linear igual à velocidade linear de rotação da superfície da Terra. 02. as pessoas que visitarem a estação espacial poderão flutuar no seu interior porque lá não haverá atração gravitacional. 04. um carro robótico terá, no trajeto da Terra até a es- tação espacial, vetor velocidade constante. 08. a velocidade angular da estação espacial deve ser igual à velocidade angular de rotação da Terra. 16. o período do movimento da estação espacial ao redor da Terra deve ser igual ao período de rotação diária da Terra. 32. a força de atração gravitacional da Terra será a força centrífuga, responsável por manter a estação espacial em órbita. 64. o valor da aceleração da gravidade (g) na posição da estação espacial terá um módulo menor que seu valor na superfície da Terra. Reposta: 6. Em 12 de agosto de 2018, a NASA lançou uma sonda espacial, a Parker Solar Probe, com objetivo de aprofun- dar estudos sobre o Sol e o vento solar (o fluxo contínuo de partículas emitidas pela coroa solar). A sonda deverá ser colocada em uma órbita tal que, em seu ponto de máxima aproximação do Sol, chegará a uma distância deste menor que 1/24 da distância Sol-Terra. Considere Ft o módulo da força gravitacional exercida pelo Sol sobre a sonda, quando esta se encontra na atmosfera terrestre, e considere Fs o módulo da força gravitacional exercida pelo Sol sobre a sonda, quando a distância desta ao Sol for igual a 1/24 da distância Sol- -Terra. A razão Fs/Ft entre os módulos dessas forças sobre a sonda é igual a A) 1 B) 12 C) 24 D) 144 E) 576 7. Sabe-se que a posição em que o Sol nasce ou se põe no horizonte muda de acordo com a estação do ano. Olhando-se em direção ao poente, por exemplo, para um observador no Hemisfério Sul, o Sol se põe mais à direita no inverno do que no verão. O fenômeno descrito deve-se à combinação de dois fatores: a inclinação do eixo de rotação terrestre e a A) precessão do periélio terrestre. B) translação da Terra em torno do Sol. C) nutação do eixo de rotação da Terra. D) precessão do eixo de rotação da Terra. E) rotação da Terra em torno de seu próprio eixo. 8. A ISS (Estação Espacial Internacional) orbita a uma altitude próxima da superfície da Terra, com aceleração centrípeta a T . Se fosse levada a orbitar próxima da superfície de Marte, cuja massa é dez vezes menor que a da Terra e cujo raio superficial é a metade do terrestre, sua aceleração centrípeta aM guardaria uma relação a a M T 1 8 1 5 1 50 1 10 2 5 igual a A) a a M T 1 8 1 5 1 50 1 10 2 5 B) a a M T 1 8 1 5 1 50 1 10 2 5 C) a a M T 1 8 1 5 1 50 1 10 2 5 D) a a M T 1 8 1 5 1 50 1 10 2 5 E) a a M T 1 8 1 5 1 50 1 10 2 5 9. Dois satélites artificiais, de massas diferentes, estão em ó rbita ao redor da Terra. Considerando que esses satélites são geoestacionários, pode-se afirmar que A) o satélite de maior massa está sujeito a uma maior aceleração centrípeta. B) ambos estão à mesma altitude. C) as forças gravitacionais sobre ambos têm a mesma i ntensidade. D) o satélite de maior massa tem maior período de translação ao redor da Terra. E) o satélite de menor massa está a uma altitude maior. 96 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO LEIS DE NEWTON PARA A GRAVITAÇÃO - III 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 B D B 10 84 E B E B C 10. Em 07 de julho de 2016, três astronautas partiram do Cazaquistão rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) para uma missão que durou quatro meses. Nesse intervalo de tempo, a ISS e seus três tripulantes giraram em torno da Terra em movimento circular e uniforme, com altitude constante. http://eexponews.com Durante os quatro meses da missão, considerando as forças de atração gravitacional exercidas pela Terra sobre a nave (FN) e sobre um dos astronautas (FA), e as acelerações às quais ficaram submetidos a nave (aN) e um dos astronautas (aA), é correto afirmar que A) FA < FN e aA < aN B) FA > FN e aA < aN C) FA < FN e aA = aN D) FA = FN e aA = aN E) FA < FN e aA > aN 97 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s HIDROSTÁTICA I 1. Com o objetivo de encontrar grande quantidade de seres vivos nas profundezas do mar, pesquisadores utilizando um submarino chegaram até a profundidade de 3.600 m no Platô de São Paulo. A pressão interna no submarino foi mantida igual à pressão atmosférica ao nível do mar. Considere que a pressão atmosférica ao nível do mar é de 1,0 ×105 N/m2, a aceleração da gravidade é 10 m/s² e que a densidade da água seja constante e igual a 1,0×10³ kg/m³. Com base nos conceitos de hidrostática, assinale a alternativa que indica quantas vezes a pressão externa da água so- bre o submarino, naquela profundidade, é maior que a pressão no seu interior, se o submarino repousa no fundo do platô. A) 10 B) 36 C) 361 D) 3.610 E) 72.000 2. A densidade do chumbo é cerca de quatro vezes maior que a densidade do alumínio. Considere um cubo de chumbo com volume igual a 2 cm3 e um cubo de alu- mínio com volume igual a 8 cm3. A massa do cubo de chumbo em relação à massa do cubo de alumínio é, aproximadamente, A) a mesma. B) duas vezes menor. C) duas vezes maior. D) quatro vezes maior. E) quatro vezes menor. 3. Um mergulhador praticante do snorkeling está numa região em que a densidade da água do mar é de 1.030 kg/m³. A aceleração da gravidade local é de 10 m/s². O pulmão humano, devido à inspiração, pode gerar uma diferença de pressão de 0,1 x 105 Pa ou 0,1 atm. Porém, na prática do mergulho, essa diferença de pressão aumenta com a profundidade, impedindo os pulmões de in arem. A profundidade máxima que esse mergulhador pode alcançar, em metros, é de: A) 1,03 B) 1,00 C) 0,97 D) 0,82 E) 0,64 4. Desastre em Mariana teria sido evitado com investimento de R$ 5 milhões. Mas a Samarco achou “caro demais” 35 milhões de m³ de lama. Pelo menos 19 vítimas. Mais de 40 cidades de Minas Gerais e no Espírito Santo foram atingidas. Centenas de casas destruídas. [...] Mas poderia ter sido evitado. Estamos em 2016, o homem foi à Lua, e o Brasil ainda não se compromete veemente com a prevenção de riscos ambientais. Não nos preocupamos com os desastres e, por isso, nunca estamos preparados para lidar com eles.[...] Em entrevista ao site de notícias plus55, Randal Fonseca, proprietário da Rescue Training International (RTI) Consulting, afirmou que o plano de emergência para monitorar a barragem de Fundão foi recusado pela empresa mineira em 2009, porque era “caro demais”. “A barragem é uma construção que está sempre em risco – basta entender que ela comporta fluidos que vão tentar ‘escapar’ constantemente. É por isso que é necessário estar preparado para o pior em todos os momentos”, argumenta Fonseca. Disponível em: <https://www.huffpostbrasil.com/2016/06/09/ desastre-em-mariana-teria-sido-evitado-com-investimento-de- -r5_a_21686617/>. Acesso em: 19 abr. 2018. (Adaptado). Nesse texto, Fonseca expõe razões para a construção citada sempre ter sido motivo de preocupação e de apresentar risco. Considerando os argumentos apresentados no texto, o diagnóstico para o risco de uso das barragens de con- tenção é que elas A) empre oferecerão riscos à população devido ao aumento da energia potencial gravitacional, que não pode ser contida ; por isso, essas barragens devem ser eliminadas. B) sempre oferecerão riscos à população, por isso a im- portância de planos de contenção a fim de verificar as condições da barreira e diminuir a pressão sobre ela. C) só oferecem riscos à população quando não moni- toradas, pois com o tempo a energia armazenada se reduz. D) só oferecem riscos à população quando não são mo- nitoradas, pois, quando monitoradas, os rejeitos con- tidos na barreira tendem a permanecer em equilíbrio. 98 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 5. O gráfico representa a variação de pressão no interior de um líquido X, homogêneo, em equilíbrio, em função da profundidade. Se colocarmos esse líquido num tubo em U sobre outro líquido Y cuja densidade vale 1,0 × 103 kg/m3, sendo g = 10 m/s2, a altura, em centímetros, da coluna do líquido X para sustentar uma coluna de 10 cm do líquido Y deverá ser A) 10 B) 100 C) 1.000 D) 1.100 E) 1.200 6. Na charge a seguir os dois primeiros quadros contêm um balão de aniversário e um prego pequeno. Nos próximos dois quadros tem-se um balão semelhante ao anterior e vários pregos pequenos. Disponível em: <http://www.cbpf.br/~eduhq>. Acesso em 05 out. 2012. (Adaptado). A justificativa para o fato de o balão estourar mais facilmente nos dois primeiros quadros é que A) o estouro do balão é fruto do produto da força com a área de contato. B) a pressão é inversamente proporcional à área de con- tato da força. C) o balão dos terceiro e quarto quadros deve ter um gás mais resistente que o anterior D) a força que faz o balão cair nos dois primeiros quadros é bem maior. 7. Pesquisa desenvolvida pela professora Dra. Gislaine Cristina Luiz, da UFG, revela que Goiânia está cada vez mais quente e seca: ué possível verificar que tanto a tem- peratura máxima quanto a mínima aumentaram no período entre 1961 a 2008, sendo que a última o fez de forma mais acintosa. [...] A umidade relativa do ar segue a mesma tendência: é menor no inverno. Em todo o ano, a média de 1961 era de 65,5% e chegou a menos de 61% no último ano pesquisado”. ABREU, Vandré. Cada vez mais quente e seca. O Popular, ano 74, n.21.449, p. 3. Considerando os resultados da pesquisa, nota-se o aumento da temperatura e a diminuição da umidade relativa do ar, em Goiânia, nos últimos 48 anos, o que também é observado em outros aglomerados urbanos no Brasil. Esse fenômeno está relacionado A) ao El Nino, fenômeno que se manifesta pelo aquecimen- to de 3°C a 7°C acima da média das águas do Oceano Pacífico. B) à variação latitudinal da cidade, que recebe maior intensi- dade de luz, por sua proximidade com o Equador. C) a impactos ambientais urbanos referentes ao adensamento populacional, impermeabilização, concentração de poluen- tes antropogênicos etc. D) à in uência da continentalidade, por estar localizada no interior do país, distante do oceano. 8. A unidade “psi”, que representa libra-força por polegada quadrada, é a unidade de pressão comumente usada nos manômetros para medir a pressão dos pneus dos carros. No sistema internacional, a pressão é medida em A) bar (10.000 Pa). B) dina por centímetro quadrado. C) pascal por polegada quadrada. D) newton por metros quadrado. 9. Uma bomba de vácuo é conectada em uma lata de refrigeran- te, em uma sala de aula. Por meio dessa bomba é possível extrair o ar no interior da lata de refrigerante. Ao término da extração, a lata fica completamente amassada (encolhida). A grandeza que esmagou a lata foi A) a bomba de vácuo. B) o vácuo dentro da lata. C) o coeficiente de dilatação. D) a pressão atmosférica. 10. Considere, na figura a seguir, que os dois recipientes são de base quadrada e, ao serem preenchidos com o mesmo líquido, ambos são perfeitamente tampados. A razão da força na base do recipiente 1 em comparação ao 2 é de A) 0,50 B) 4,5 C) 18 D) 9 GABARITO HIDROSTÁTICA I 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C A C B C B B D D D 99 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s HIDROSTÁTICA II 1. O gráfico a seguir descreve a pressão no interior de um líquido homogêneo em equilíbrio com a profundidade h. Qual é a densidade desse líquido, em 10 kg/m? Adote: g = 10m/s² A) 1,0 B) 1,4 C) 1,6 D) 1,2 2. Três recipientes iguais estão com líquidos até a mesma altura. O recipiente P contém somente o líquido X, o reci- piente Q, somente o líquido Y e o recipiente R contém os dois líquidos X e Y em quantidades iguais, como indicado na figura a seguir. Os líquidos X e Y são imiscíveis. Com relação aos pesos desses recipientes, é CORRETO afirmar que A) o recipiente P é o mais leve e o Q, o mais pesado. B) o recipiente P é o mais leve e o R, o mais pesado. C) o recipiente P é o mais pesado e o Q, o mais leve. D) o recipiente P é o mais pesado e o R, o mais leve. 3. Para que um médico meça a pressão máxima pulmonar de pacientes, usou um tubo, com o esquematizado na figura, onde a pessoa sopra o ar dentro dele, deslocando um líquido em seu interior. As alternativas abaixo mostram grandezas que influen- ciam na medida dessa pressão, EXCETO A) diâmetro do tubo B) densidade do líquido. C) aceleração da gravidade. D) desnível do líquido no tubo. 4. Nos hospitais e centros de pronto atendimento é comum que se ministrem medicamentos por via endovenosa em doses minúsculas, mas constantes. O medicamento, no estado líquido, é acondicionado em um frasco que será pendurado em um suporte (haste universal) situado cerca de 1,5 m acima do braço do paciente, escorrendo por uma mangueira e tendo seu fluxo regulado por uma válvula dosadora. Se a densidade do medicamento for 1,0 g/cm3, e a aceleração da gravidade aproximadamente 10 m/s2, o acréscimo de pressão no ponto de injeção, devido à coluna do líquido medicamentoso, será, em Pa, igual a A) 1,0 × 103 B) 1,5 × 104 C) 1,5 × 105 D) 2,0 × 106 E) 3,0 × 107 100 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 5. Os grandes aviões comerciais voam em alt i tu- des onde o ar é rarefeito e a pressão atmosféri- ca é baixa. Devido a isso, eles têm o seu interior pressurizado em uma pressão igual à atmosféri- ca na altitude de 2.000 m. A figura mostra o gráfico da pressão atmosférica em função da altitude. A força, em N, a que fica submetida uma janela pla- na de vidro, de 20 x 30 cm2, na cabine de passageiros na altitude de 10.000 m, é, aproximadamente, A) 12.400 B) 6.400 C) 4.800 D) 3.200 E) 1.600 6. Três líquidos imiscíveis entre si e de densidades d1, d2 e d3 estão em equilíbrio dentro de um tubo, como mostra a figura. A aceleração da gravidade é g e as alturas das colunas líquidas estão representadas por x, y e z, respectivamente aos líquidos 1, 2 e 3. A diferença entre a pressão no fundo interno do tubo e a pressão na superfície livre da coluna é corretamente representada pela expressão: A) F x y z d d d x yzg d d d g x yz d d dx yz g d d d g d + + + + + + + + 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3( ) ( ) ( ) (x 11 2 3+ +yd zd ) B) F x y z d d d x yzg d d d g x yz d d d x yz g d d d g d + + + + + + + + 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3( ) ( ) ( ) (x 11 2 3+ +yd zd ) C) F x y z d d d x yzg d d d g x yz d d d x yz g d d d g d + + + + + + + + 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3( ) ( ) ( ) (x 11 2 3+ +yd zd ) D) F x y z d d d x yzg d d d g x yz d d d x yz g d d d g d + + + + + + + + 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3( ) ( ) ( ) (x 11 2 3+ +yd zd ) E) F x y z d d d x yzg d d d g x yz d d d x yz g d d d g d + + + + + + + + 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3( ) ( ) ( ) (x 11 2 3+ +yd zd ) 7. João estava em seu laboratório, onde grandes cilindros cheios de líquidos são usados para se medir viscosidade dos mesmos. Para tal, é necessário saber a densidade de cada um deles. Para identificar os líquidos, João mediu a pressão absoluta dentro dos cilindros em diferentes pro- fundidades, obtendo o gráfico a seguir, para os cilindros A e B. Usando as informações do gráfico, ele calculou as densidades de cada líquido, identificando-os. Marque a alternativa correta que fornece as densidades dos líquidos contidos em A e B, respectivamente: A) 5,0x10–2 kg/m3 e 2,5x10–2 kg/m3 B) 2,5x103 kg/m3 e 5,0x103 kg/m3 C) 2,5x10–2 kg/m3 e 5,0x10–2 kg/m3 D) 7,5x103 kg/m3 e 5,0x103 kg/m3 E) 5,0x10–2 kg/m3 e 7,5x10–2 kg/m3 8. O esquema ilustra uma prensa hidráulica, operada manualmente, constituída de um sistema de vasos comunicantes 1 e 2, com êmbolos de áreas de seção transversal respectivas S1 e S2. O sistema é preenchido com um líquido homogêneo e viscoso. O êmbolo 2 é ligado a uma alavanca inter-resistente articulada em sua extremidade A. O operador aplica forças verticais F na extremidade B da alavanca para transmitir forças F1 através do êmbolo 1. A relação correta entre F, F1, S1, S2, AB e AC, que permite obter vantagem mecânica, é A) F = F1 · (S2/S1) · (AC/AB) B) F = F1 · (S2/S1) · (AC/BC) C) F = F1 · (S2/S1) · (AB/AC) D) F = F1 · (S1/S2) · (AC/AB) E) F = F1 · (S1/S2) · (AB/BC) 101 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 9. Na figura está representado um elevador hidráulico que consiste de um cilindro preenchido com um fluido fechado nas extremidades por dois êmbolos de dimensões diferentes. Com esse elevador consegue-se equilibrar o peso de um automóvel exercendo-se uma força muito menor sobre o êmbolo de menor área. Isso é possível porque, em equilíbrio, A) a força é a mesma em todos os pontos do fluido. B) a força que o embolo faz sobre o automóvel é maior que o peso dele. C) a variação de pressão é a mesma em todos os pontos do fluido. D) há um aumento de pressão ao longo do cilindro, sendo maior sobre o êmbolo de maior área. 10. O caminhão da UniEVANGÉLICA, de 60 toneladas, está em um macaco hidráulico com áreas A e 1000A, como ilustrado a seguir Qual é o valor da massa, em kg, necessária para equilibrar o sistema? A) 60 B) 1.000 C) 60.000 D) 1,6 GABARITO HIDROSTÁTICA II 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D C A B D E B A C A 102 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) HIDROSTÁTICA III 1. Um estudante construiu um densímetro, esquematizado na figura, utilizando um canudinho e massa de modelar. 0 instrumento foi calibrado com duas marcas de flutuação, utilizando água (marca A) e etanol (marca B) como referências. Em seguida, o densímetro foi usado para avaliar cinco amostras: vinagre, leite integral, gasolina (sem álcool anidro), soro fisiológico e álcool comercial (92,8 °GL). Que amostra apresentará marca de utuação entre os limites A e B? A) Vinagre. B) Gasolina. C) Leite integral. D) Soro fisiológico. E) Álcool comercial. 2. Determinado instrumento de medida utilizado em pesquisas submarinas não pode, por razões de segurança, ser submetido a variações de pressão maiores do que 4 · 103 Pa a cada segundo. Admita que esse instrumento será utilizado em uma região do oceano onde a densidade da água do mar pode ser considerada 103 kg/m3. Adotando g = 10 m/s2 e a pressão atmosférica = 105 Pa, a maior velocidade vertical com que esse instrumento pode ser submergido, sem que haja risco de danos ao aparelho, é A) 0,4 m/s B) 0,6 m/s C) 1,0 m/s D) 0,8 m/s E) 0,2 m/s 3. Frequentemente esses drones são usados para medir a temperatura da água (T) em função da profundidade (d), a partir da superfície (0 = d), como no caso ilustrado no gráfico a seguir (dados adaptados). Considere que a densidade da água é ρ = 1.000 kg/m3 e constante para todas as profundidades medidas pelo drone. Qual é a diferença de pressão hidrostática entre a superfície e uma profundidade para a qual a temperatura da água é T = 19 oC? A) 1,4 x 103 Pa. B) 2,0 x 104 Pa. C) 4,0 x 104 Pa. D) 7,0 x 104 Pa. 103 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 4. Em 1643, Evangelista Torricelli realizou um experimento com o qual mediu a pressão atmosférica terrestre ao nível do mar. Encheu com mercúrio um tubo de aproxi- madamente 1 m de comprimento, fechou-o e, invertendo o tubo, mergulhou sua extremidade em outro recipiente também contendo mercúrio. Após a abertura da extre- midade do tubo, o mercúrio desceu até estabilizar-se à altura de 76 cm. http://seara.ufc.br. (Adaptado). Anos depois, por iniciativa de Blaise Pascal, o mesmo experimento foi realizado na França, no alto de uma montanha, e a coluna de mercúrio se estabilizou a uma altura de 60,8 cm. Considerando a pressão atmosférica ao nível do mar igual a 1,0 × 105 Pa e que a aceleração da gravidade tem o mesmo valor no alto da montanha e ao nível do mar, a pressão atmosférica no alto da montanha onde foi realizado o experimento era A) 8,0 × 103 Pa. B) 6,6 × 104 Pa. C) 1,25 × 104 Pa. D) 8,0 × 104 Pa. E) 6,6 × 103 Pa. 5. A figura apresenta o esquema do encanamento de uma casa onde se detectou a presença de vazamento de água em um dos registros. Ao estudar o problema, o morador concluiu que o vazamento está ocorrendo no registro submetido á maior pressão hidrostática. Em qual registro ocorria o vazamento? A) I B) II C) llI D) IV E) V 6. A ferramenta usada em oficinas mecânicas para levantar carros chama-se macaco hidráulico. Em uma situação é preciso levantar um carro de massa 1.000 kg. A superfície usada para levantar o carro tem área 4 m², e a área na aplicação da força é igual a 0,002 5m². Dado o desenho ao lado, qual a força aplicada para levantar o carro? Considere: g = 10 m/s2 ÈPEROR�PDLRUÅ ÈPEROR PHQRU Å 5HVHUYDWyULR FRP�ÐOHR Å 0$&$&2 +,'5É8/,&2 A) 6,25 N B) 7,75 N C) 8,2 N D) 8,25 N 7. O sistema de freios constitui uma das partes mais impor- tantes e vitais de um veículo, sendo projetado para dar o máximo de rendimento com um mínimo de manutenção. Corretamente conservado e ajustado, o sistema de freios proporciona ao motorista a garantia de uma frenagem segura, sob as mais diversas condições de tráfego. O sistema de freio hidráulico está baseado no princípio: A) “Todo corpo permanece em seu estado de repouso, ou de movimento uniforme em linha reta, a menos que seja obrigado a mudar seu estado por forças impressas nele.” B) “O aumento de pressão em um ponto do líquido em equilíbrio é transmitido integralmente para todos os outros pontos desse líquido e das paredes do reci- piente onde ele está contido.” C) “Quando um corpo exerce uma força sobre outro, simultaneamente este outro reage sobre o primeiro aplicando-lhe uma força de mesma intensidade, mesma direção, mas sentido contrário.” D) “Um uido em equilíbrio age sobre um corpo nele imerso (parcial ou totalmente), com uma força vertical orientada de baixo para cima, denominada empuxo, aplicada no centro de gravidade do volume de fluido deslocado, cuja intensidade é igual ao peso do volume de uido deslocado.” 8. A atmosfera de Vênus compreende a camada de gasesque recobre a superfície do segundo planeta do Sistema Solar. É muito mais densa e quente do que a terrestre: a temperatura na superfície é de 740 K (467 oC, 872 oF), enquanto a pressão é de 93 vezes a pressão atmosférica na Terra ao nível do mar. Considerando a densidade da água do mar aproximada- mente 1 g/cm3 e g = 10 m/s2, a que profundidade oceânica (contada a partir do nível do mar) no planeta Terra cor- responde a pressão atmosférica da superfície de Vênus? Obs.: Pressão atmosférica na Terra ao nível do mar igual a 1 atm. A) 890 m. B) 900 m. C) 910 m. D) 920 m. E) 930 m. 104 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO HIDROSTÁTICA III 1 2 3 4 5 E A D D B 6 7 8 9 10 A B D E 22 9. Um conceito importante que surge no estudo dos fluidos é o conceito de pressão. Com relação a ele, considere as seguintes afirmativas: 1. A pressão atmosférica ao nível do mar a 0 oC vale 1 atm. 2. Um processo termodinâmico que ocorra sujeito a uma pressão constante é chamado isobárico. 3. A pressão exercida por um líquido num dado ponto aumenta à medida que a profundidade desse ponto aumenta. 4. No Sistema Internacional de Unidades, a unidade de pressão é o pascal (Pa). Assinale a alternativa correta. A) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. B) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. C) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras. D) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. E) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras. 10. No Circo da Física, o público também pode se divertir com uma atração chamada Barra de Guerra, uma adaptação do tradicional cabo de guerra em que os participantes empurram uma barra em vez de puxar uma corda. Dois participantes, com portes físicos semelhantes, são con- vidados a empurrar a barra, um na posição 1 e outro na posição 2. Curiosamente, o participante de determinado lado sempre considera sua tarefa mais fácil do que o outro. O que o público não sabe é que, no interior da es- trutura cilíndrica pela qual a barra passa, há um sistema que contém um fluido em equilíbrio e dois êmbolos de diâmetros D1 e D2 = 2D1, conforme a figura a seguir. Com base no exposto acima e na figura, é correto afir- mar que: 01. para equilibrar a força aplicada pelo participante da posição 1, o participante da posição 2 deverá aplicar uma força duas vezes maior. 02. do ponto de vista da Física, o participante que ficar na posição 1 terá vantagem sobre o participante que ficar na posição 2. 04. como as forças aplicadas pelos participantes da posição 1 e da posição 2 para manter a barra em equilíbrio são diferentes, o sistema viola o princípio de conservação de energia. 08. as alterações de pressão provocadas no uido pelo movimento do êmbolo 1 serão transmitidas integral- mente para todos os pontos do uido. 16. quando está vencendo, o participante da posição 1 empurra a barra uma distância maior que a distância na qual a barra do participante da posição 2 se move. Resposta: 105 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s HIDROSTÁTICA IV 1. O resgate dos jovens tailandeses Terminado o treino de futebol, 12 integrantes dos Javalis Selvagens e seu técnico correram para a caverna de Tham Luang, onde comemorariam o aniversário de um dos integrantes do time. No interior da caverna, a equipe foi surpreendida pelas enxurradas de uma forte chuva repentina, que bloquea- ram a entrada e forçaram os jovens a se infiltrarem 4 km para o interior da caverna. Ao constatar-se a localização do grupo, teve início uma busca complexa, envolvendo mergulhadores e profissio- nais de vários lugares do mundo. Diversas opções de resgate foram descartadas por seus riscos, e a opção escolhida foi a de que os jovens teriam que aprender técnicas básicas de mergulho e, ajudados pelos mergulhadores e pela equipe de apoio, chegariam até a entrada da caverna. Em uma grande câmara seca no interior da caverna foi instalada uma base operacional. Para garantir a energia elé- trica do local, uma extensão de 1 km de comprimento trazia energia elétrica dos geradores instalados fora da caverna. A viagem de ida e volta leva 11 horas $EDL[R� H� j� GLUHLWD�� SHUFXUVR�PDLV� SURIXQGR� H� GLItFLO� GR� PHUJXOKR��HP�IRUPDWR�GH�VLImR��FRP�WULQWD�PHWURV�DEDL[R� GD�iJXD� �KWWSV���SODQHWLP�FRP�EU��$GDSWDGR�� (VTXHPD�GR�VLVWHPD�HODERUDGR�SDUD�HUJXHU�DV�PDFDV� �HP� YHUPHOKR�� D� FRUGD� SUHVD� QDV� URFKDV� SDUD� JXLDU� D� VXELGD�GD�PDFD�� www.bbc.com. (Adaptado). Todo o percurso era complexo. Um trecho difícil do mer- gulho, e também o mais profundo, envolvia a submersão a 30 m abaixo do nível da água, transpondo um trecho em formato de sifão. Apesar do uso de lanternas potentes, a única segurança para a rota a ser seguida era garantida por uma corda estendida pelo interior dos túneis alagados. $EDL[R� H� j� GLUHLWD�� SHUFXUVR�PDLV� SURIXQGR� H� GLItFLO� GR� PHUJXOKR��HP�IRUPDWR�GH�VLImR��FRP�WULQWD�PHWURV�DEDL[R� GD�iJXD� �KWWSV���SODQHWLP�FRP�EU��$GDSWDGR�� (VTXHPD�GR�VLVWHPD�HODERUDGR�SDUD�HUJXHU�DV�PDFDV� �HP� YHUPHOKR�� D� FRUGD� SUHVD� QDV� URFKDV� SDUD� JXLDU� D� VXELGD�GD�PDFD�� Em trechos secos, onde deveriam ser realizadas es- caladas, a equipe de resgate instalou um sistema de cordas, que permitia a subida de cada jovem, deitado em uma maca. $EDL[R� H� j� GLUHLWD�� SHUFXUVR�PDLV� SURIXQGR� H� GLItFLO� GR� PHUJXOKR��HP�IRUPDWR�GH�VLImR��FRP�WULQWD�PHWURV�DEDL[R� GD�iJXD� �KWWSV���SODQHWLP�FRP�EU��$GDSWDGR�� (VTXHPD�GR�VLVWHPD�HODERUDGR�SDUD�HUJXHU�DV�PDFDV� �HP� YHUPHOKR�� D� FRUGD� SUHVD� QDV� URFKDV� SDUD� JXLDU� D� VXELGD�GD�PDFD�� Concomitante a uma trégua das chuvas e feitos todos os acertos logísticos, os jovens foram resgatados graças ao empenho e ao profissionalismo de todos os envolvidos. No trecho mais profundo do mergulho, além da pressão atmosférica, os mergulhadores estavam sujeitos à pres- são hidrostática da água. Sendo a densidade da água igual a 1 × 103 kg/m3 e a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2, o valor da pressão hidrostática nesse trecho do mergulho foi A) 6 × 104 Pa B) 3 × 105 Pa C) 4 × 104 Pa D) 1 × 105 Pa E) 2 × 105 Pa 106 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 2. Em um tubo transparente em forma de U contendo água, verteu-se, em uma de suas extremidades, uma dada quan- tidade de um líquido não miscível em água. Considere a densidade da água igual a 1 g/cm3. A figura a seguir mostra a forma como ficaram distribuídos a água e o líquido (em cinza) após o equilíbrio. Qual é, aproximadamente, o valor da densidade do líquido, em g/cm3? A) 1,5 B) 1,0 C) 0,9 D) 0,7 E) 0,5 3. Muitas pessoas imaginam que, se fossem mergulhar com a parte superior de um tubo snorkel exível para fora da água, elas seriam capazes de respirar através dele enquanto esti- vessem caminhando debaixo d’água, porém elas geralmente não consideram a pressão da água que se opõe à expansão do tórax e dos pulmões. Tipler e Mosca Sabendo que os pulmões humanos conseguem operar com uma pressão de, no máximo, 0,05 atm acima da atmosférica (1 atm), a que profundidade abaixo do nível da água poderia nadar um mergulhador que respira através de um snorkel (tubo longo de respiração)? Adote: g = 10 m/s2, 1 atm = 105 N/m2 e a densidade da água = 103 Kg/m3 A) 30 cm B) 40 cm C) 50 cm D) 70 cm E) 1,5 m 4. Um tubo em forma de U, aberto nas duas extremidades, contém dois líquidos imiscíveis, ambos em equilíbrio. As dis- tâncias e ntre as superfícies livres e o plano da interface (área de contato entre os dois líquidos) estão indicadas na figura. O líquido que fica abaixo da interface tem densidade α, enquanto o que fica acima tem densidade β. A relação correta entre os dados é A) yβ = xα B) x + y = αβ C) x – y = αβ D) xy = αβ E) xβ = yα 5. Em um sistema de vasos comunicantes abertos para o ar, dois líquidos assumem o mesmo nível, conforme mostra a figura. Nessa condição, para oslíquidos A e B, em qualquer circunstância, é correto afirmar que são iguais: A) suas massas. B) seus volumes. C) suas densidades. D) seus pesos. E) suas moléculas. 6. No processo de respiração, o ar ui para dentro e para fora dos pulmões devido às diferenças de pressão, de modo que, quando não há uxo de ar, a pressão no interior dos alvéolos é igual à pressão atmosférica. Na inspiração, o volume da cavidade torácica aumenta, reduzindo a pressão alveolar de um valor próximo ao de uma coluna de 2,0 cm de H2O (água). Considerando a aceleração gravitacional igual a 10 m/s2 e a massa específica da água igual a 1,0 × 103 kg/m3, a variação da pressão hidrostática correspondente a uma coluna de 2,0 cm de H2O é A) 2,0 × 101 Pa B) 0,5 × 103 Pa C) 0,5 × 102 Pa D) 2,0 × 102 Pa E) 2,0 × 103 Pa 7. Em junho de 2017 uma intensa onda de calor atingiu os EUA, acarretando uma série de cancelamentos de voos do aeroporto de Phoenix no Arizona. A razão é que o ar atmosférico se torna muito rarefeito quando a tempera- tura sobe muito, o que diminui a força de sustentação da aeronave em voo. Essa força, vertical de baixo para cima, está associada à diferença de pressão ∆P entre as partes inferior e superior do avião. Considere um avião de massa total 3 x 105 kgm = × em voo horizontal. Sendo a área efetiva de sustentação do avião A = 500 m2, na situação de voo horizontal ∆P vale A) 5x103 N/m2 B) 6x103 N/m2 C) 1,5x106 N/m2 D) 1,5x108 N/m2 107 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 8. Em uma sala de aula, um professor de física realiza o seguinte experimento: enrola um pedaço de papel na forma de um canudo e o coloca atravessando um orifício feito na parte superior de uma garrafa plástica, transparente, vazia e sem tampa, como ilustrado na figura. Em seguida, ateia fogo na extremidade do canudo que está do lado de fora da garrafa. O que se observa como resultado é que a fumaça do lado de fora da garrafa movimenta-se para cima, enquanto, na outra extremidade do canudo, do lado de dentro da garrafa, a fumaça ui para baixo (figura). Um estudante, que acompanha o experimento, faz as seguintes afirmações: I. A fumaça, independentemente de estar do lado de fora ou de dentro da garrafa, possui densidade menor que a do ar atmosférico que a envolve. II. A fumaça do lado de dentro da garrafa desce, porque o ar atmosférico que entra pela abertura superior da garrafa sem tampa a arrasta para baixo. III. A fumaça do lado de dentro da garrafa desce por estar em temperatura próxima à do ambiente e, por ser uma suspensão de partículas, possui maior densidade que o ar atmosférico. Em relação às afirmações acima, marque V para as verdadeiras e F para as falsas e assinale a alternativa correta. A) I – V; II – F; III – F B) I – V; II – V; III – V C) I – F; II – V; III – F D) I – F; II – F; III – V 9. O tubo esquematizado a seguir apresenta o ramo da direita com área cinco vezes maior que o da esquerda. Caso seja apli- cada um força de 50 N, perpendicular ao êmbolo da esquerda, que poderá deslizar sem atrito, considerando que o líquido que preenche o tubo seja incompressível, pode-se concluir que as assertivas a seguir são verdadeiras (V) ou falsas (F)? 6� 6� � � � ) � )¶ I) Haverá a transmissão da variação de pressão de modo integral a todas as porções do líquido. II) A variação do volume do líquido no ramo da direita será igual à do ramo da esquerda. III) A intensidade da força que será transmitida ao êmbolo da direita será de 250 N. A) V, F e V B) F, V e V C) F, F e F D) F, V e F E) V, V e V 108 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO HIDROSTÁTICA IV 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 B D C E C D 5 D E D 10. “Fluidos são assim denominados os líquidos e os gases pelo fato de poderem se escoar com grande facilidade. Seu estudo teve início com Arquimedes e sua mecânica dos uidos, responsável pelo estudo da hidrostática, força gerada por líquidos e gases. Personalidades como Torricelli, Stevin e Pascal também contribuíram muito para estes estudos.” Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/fluidos.htm. Associe adequadamente as colunas a seguir. 1. Teorema de Stevin. 2. Teorema de Pascal. 3. Teorema de Arquimedes. 4. Equação de Torricelli. ( ) Todo corpo sólido mergulhado num fluido em equilíbrio recebe uma força de direção vertical e sentido de baixo para cima cuja intensidade é igual ao peso do fluido deslocado. ( ) No movimento uniformemente variado relaciona espaço percorrido, velocidade e aceleração de um móvel sem depender do tempo. ( ) A diferença entre as pressões de dois pontos de um fluido em equilíbrio (repouso) é igual ao produto entre a densidade do fluido, a aceleração da gravidade e a diferença entre as profundidades dos pontos. ( ) Os acréscimos de pressão sofridos por um ponto de um líquido em equilíbrio são transmitidos integralmente a todos os pontos do líquido e das paredes do recipiente que o contém. A sequência está correta em A) 1, 2, 3, 4 B) 2, 1, 4, 3 C) 2, 1, 3, 4 D) 3, 4, 1, 2 109 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s HIDROSTÁTICA V 1. Raquel, em uma aula de mergulho, solta bolhas no fundo do mar que sobem até a superfície. As bolhas, ao subirem para a superfície, aumentam de volume. Dessa forma, Raquel conclui corretamente que, à medida que as bolhas sobem: Dado: considere a densidade da água constante. A) a pressão que atua sobre elas aumenta, e o empuxo diminui. B) a pressão que atua sobre elas diminui, e o empuxo aumenta. C) a pressão e o empuxo que atuam sobre elas au- mentam. D) a pressão e o empuxo que atuam sobre elas dimi- nuem. 2. A figura mostra um navio mercante britânico que foi afundado na Segunda Guerra Mundial no Mar Vermelho, e que contém de tudo, desde veículos e motocicletas até munições e outras armas. warpedspeed.com Um mergulhador explorando um caminhão afundado junto com o navio aparece também. O mergulhador desceu verticalmente até o local. Uma vez totalmente imerso, e durante esse movimento, o empuxo exercido pela água sobre o mergulhador A) aumentou, mas a pressão exercida pela água per- maneceu constante. B) aumentou, assim como aumentou a pressão exercida pela água. C) permaneceu constante, mas a pressão exercida pela água aumentou. D) diminuiu, mas a pressão exercida pela água perma- neceu constante. E) diminuiu, mas a pressão exercida pela água au- mentou. 3. O gráfico a seguir revela a pressão hidrostática P versus a profundidade H em três líquidos distintos X, Y e Z.O mesmo bloco foi totalmente submerso a uma mesma profundidade em cada um dos líquidos. Relacionando as intensidades empuxos E a que o bloco ficou submetido em cada circunstância, tem-se que A) E = EY = EZ B) EZ > EY > EX C) EX > EY > EZ D) EY > EX > EZ E) EZ > EX > EY 4. Quatro objetos esféricos A, B, C e D, sendo respectiva- mente suas massas mA, mB, mC e mD, tendo as seguintes relações mA > mB e mB = mC = mD, são lançados dentro de uma piscina contendo um líquido de densidade homogê- nea. Após algum tempo, os objetos ficam em equilíbrio estático. Os objetos A e D mantêm metade de seus volumes submersos e os objetos C e B ficam totalmente submersos conforme o desenho a seguir. Sendo VA, VB, VC e VD os volumes dos objetos A, B, C e D, respectivamente, podemos afirmar que A) VA = VD > VC = VB B) VA = VD > VC > VB C) VA > VD > VB = VC D) VA < VD = VB = VC E) VA = VD < VC < VB 110 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 5. Para que as empresas petrolíferas possam retirar o petróleo do fundo do mar, elas utilizam as chamadas plataformas de petróleo. Uma delas é a Plataforma Semissubmersível, composta de uma estrutura de um ou mais conveses, apoiada em flutuadores submersos. Uma unidade utuante sofre movimentações devido à ação das ondas, correntes e ventos, com possibilidade de danificar os equipamentos a serem descidos no poço. Por isso, torna-se necessário que ela fique posicionada nasuperfície do mar, dentro de um círculo com raio de tolerância ditado pelos equipamentos de subsuperfície. No sistema de posicionamento dinâmico, não existe ligação física da plataforma com o fundo do mar, exceto a dos equipamentos de perfuração que não in uenciam a utuação da plataforma. Sensores acústicos determinam a deriva, e, no casco, propulsores acionados por compu- tador restauram a posição da plataforma. Disponível em: <https://petrogasnews.wordpress.com/2011/03/06/tipos- -de-plataformas-de-petroleo/>. [Adaptado]. Acesso em: 11 set. 2017. Com base no exposto acima, é correto afirmar que: 01. os propulsores que restauram a posição da plataforma utilizam as leis de Kepler para realizarem sua função. 02. na plataforma de posicionamento dinâmico, o empuxo aplicado pela água sobre ela é numericamente igual ao seu peso. 04. as plataformas de petróleo não afundam porque são leves se comparadas com a massa da água do mar. 08. independentemente da quantidade de petróleo que a plataforma possa extrair para seus tanques, o seu volume submerso na água será o mesmo. 16. a densidade da água do mar influencia o percentual do volume da plataforma que ficará submerso. Resposta: 6. Em uma aula de laboratório, um professor de Física colocou dentro de um cilindro de vidro cinco líquidos não miscíveis de densidades diferentes (A, B, C, D e E), conforme mostra a figura a seguir. Em seguida, apresentou três esferas maciças que foram colocadas dentro do cilindro de forma que ficaram em equilíbrio em determinadas posições. Os gráficos de densidade versus volume de cada um dos líquidos e a tabela com dados das três esferas são apresentados a seguir. Com base no exposto e na figura acima, é correto afirmar que: 01. a esfera 2 ficará em equilíbrio estático, totalmente submer- sa, em qualquer posição dentro do líquido B. 02. a esfera 1 possui maior densidade do que os líquidos A e B, porém tem menor densidade do que os demais líquidos. 04. a esfera 3 ficará em equilíbrio quando estiver parcialmente submersa no líquido E. 08. a pressão total exercida no fundo do cilindro de vidro é 105 N/m2. 16. quando todas as esferas estiverem em equilíbrio dentro do cilindro, o empuxo aplicado sobre cada uma delas terá o mesmo módulo de seus pesos. 32. a esfera 2 possui maior peso do que as demais esferas, por isso ficará em equilíbrio no fundo do cilindro de vidro. Resposta: 7. Em uma pescaria é utilizada uma linha com boia e anzol. Inicial- mente, na posição de espera, a linha acima da boia mantém-se frouxa e a boia utua, ficando com 1/3 do seu volume submerso (figura 1). Quando o peixe é fisgado, a boia é puxada, ficando totalmente submersa e momentaneamente parada; simultane- amente, a linha que a une ao anzol fica esticada verticalmente (figura 2). A parte superior da linha, acima da boia, mantém-se frouxa. Nessa situação, quanto vale o módulo da tensão da linha que une a boia ao anzol? Despreze as massas da linha e do anzol, bem como o atrito viscoso com a água. A) O peso da boia. B) O dobro do peso da boia. C) O peso do peixe menos o peso da boia. D) O peso do peixe menos o dobro do peso da boia. 111 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 8. Um objeto maciço constituído de um único material encontra-se flutuando num líquido cuja densidade é 0,8 g/cm3 e apre- sentando um quarto de seu volume acima do nível do líquido. Se esse mesmo objeto for colocado na água cuja densidade é 1 g/cm3 a porcentagem de seu volume que ficará acima do nível da água seria igual a: A) 20% B) 30% C) 40% D) 50% 9. Na situação a seguir representada, sabe-se que o corpo, cúbico de aresta 160 cm, se encontra em equilíbrio em ambos as situações. Sabendo-se que a massa do corpo A é de 15 toneladas e que a densidade do líquido no tanque é de 1,4 g/m3, qual será a razão T T 2 1 . Adote: g = 10 m/s2 e despreze a resistência do ar. A) 1,54 B) 1,62 C) 0,62 D) 0,54 10. Um recipiente de capacidade 6 L e altura H contém água até uma altura de 0,25 · H e flutua em equilíbrio em um tanque também contendo água, conforme a figura. Desconsiderando a espessura das paredes do recipiente e sabendo que a densidade da água é igual a 103 kg/m3 e que 1 L = 10–3 m3, a massa do recipiente é A) 4,9 kg. B) 3,9 kg. C) 2,9 kg. D) 3,4 kg. E) 4,4 kg. GABARITO HIDROSTÁTICA V 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 B C C C 09 22 B C C B 112 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) HIDROSTÁTICA VI 1. Na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Moscou, em 1980, um grande boneco em forma de urso foi solto, sendo levado ao céu por balões contendo gás. http://1.bp.blogspot.com No boneco, as forças favoráveis ao movimento ascen- dente são e as forças contrárias a esse mesmo movimento são . Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto. A) peso e tração – empuxo e resistência do ar B) tração e resistência do ar – peso e empuxo C) empuxo e tração – peso e resistência do ar D) empuxo e peso – tração e resistência do ar E) peso e resistência do ar – tração e empuxo 2. A figura representa um cubo homogêneo, de lado L, utuando na água em posição vertical, com 1/3 de sua altura submerso. / ����/ Sabendo-se que a densidade da água é 1 g/cm3, a den- sidade do cubo é A) 1 3 2 3 3 3g cm g cm/ / B) 1 3 2 3 3 3g cm g cm/ / C) 1,0 g / cm3 D) 1,5 g / cm3 E) 3,0 g / cm3 3. Um paralelepípedo de plástico, ao ser colocado na água, cuja massa específica é 1,0 g/cm3, flutua com 90% de seu volume submerso. Esse mesmo paralelepípedo, quando colocado em álcool, cuja massa específica é 0,80 g/cm3, A) utua com 80% de seu volume submerso. B) utua com 72% de seu volume submerso. C) afunda totalmente. D) utua com 90% de seu volume submerso. E) utua com 96% de seu volume submerso. 4. Com o propósito de medir a massa de uma fruta e sem dispor de uma balança, colocou-se essa fruta na água contida num recipiente graduado em mililitros. Verificou- se que a fruta utua com deslocamento de 10 mL de água. Sendo a densidade da água 1,0 g/mL, a massa correta da fruta, em gramas, é A) 2 B) 4 C) 6 D) 10 E) 12 5. É notória a experiência feita com um ovo que, inicialmente no fundo de um copo contendo água pura, vai subindo até atingir a superfície à medida que se acrescenta sal na água, como mostra a figura. http://1.bp.blogspot.com/_I x0hpCTGtY/S2U3yYosOlI/ AA- AAAAAAAJ0/UzTDE MUzGc/s320/ovo1.jpg A explicação para esse fenômeno é que A) a água salgada é mais densa que a água pura, o que eleva a força de empuxo sobre o ovo. B) a água salgada é mais densa que a água pura, o que diminui o peso do ovo. C) na água salgada, o ovo diminui sua densidade porque aumenta de volume. D) o sal, ao se depositar no fundo do copo, eleva tanto o ovo como o nível da água no copo. E) o sal aquece a água, elevando o ovo por convecção térmica. 113 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 6. A indústria de produção de bens materiais vive em permanentes pesquisas no intuito de usar materiais cada vez mais leves e duráveis e menos agressivos ao meio ambiente. Com esse objetivo, é realizada a experiência descrita a seguir. Trata-se da determinação experimental da massa específica de um sólido e da densidade absoluta de um líquido. Um bloco em forma de paralelepípedo, graduado em suas paredes externas, feito do material cuja massa específica se deseja obter, é imerso, inicialmente em água, de densidade absoluta 1,0 g/cm3, em que consegue se manter flutuando em equilíbrio, com metade de seu volume imerso (figura 1). A seguir, esse mesmo bloco é imerso em outro líquido, cuja densidade se deseja medir, passando a nele utuar com 80% de seu volume imerso (figura 2). O experimento conduz aos resultados da massa específica do material do bloco e da densidade absoluta do líquido, em g/ cm3, respectivamente: A) 0,500 e 0,625 B) 0,625 e 0,500 C) 0,625 e 0,750 D) 0,700e 0,625 E) 0,750 e 0,500 7. Um jogo de videogame educativo simula o movimento de um submarino que navega submerso, com velocidade constante na direção horizontal. Para desviar dos obstáculos que surgem ao longo do percurso, o jogador pode, apertando as setas do teclado para cima e para baixo, variar o módulo do empuxo, acrescendo ou decrescendo seu valor. Considerando que somente o módulo do empuxo pode sofrer variações e que o jogo simula o movimento de maneira coerente com a teoria newtoniana, foram feitas três afirmações sobre o movimento do submarino: I - O submarino irá necessariamente subir, quando o empuxo for maior que o peso; II - O submarino mantém velocidade constante, quando a resultante de forças vale zero; III - O submarino poderá subir, mesmo que o peso seja maior que o empuxo. É correto o que se afirma, APENAS, em A) I B) II C) III D) I e II E) II e III 8. Em, outubro de 2017, em Johanesburgo, na África do Sul, um homem voou sentado em uma cadeira de camping suspensa por balões de gás. https://oglobo.globo.com Considere a aceleração gravitacional igual a 10 m/s2, a densidade do ar 1,3 kg/m3, a massa total do conjunto homem -cadeira- -balões 100 kg e o volume de cada balão 0,8 m3. Supondo que, enquanto subia com aceleração de 0,4 m/s2, o conjunto estava sujeito apenas às forças peso e de empuxo, o número de balões de gás utilizado foi A) 200 B) 500 C) 50 D) 100 E) 180 114 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO HIDROSTÁTICA VI 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C A C D A A E D C C 9. Um batiscafo é uma espécie de submarino, usado para fazer pesquisas no fundo dos oceanos. A foto mostra o Batiusp, o único batiscafo brasileiro. Suponha que o batiscafo da figura está em repouso a 5 m do fundo do mar. As setas representam as pressões da água sobre o aparelho. A figura que melhor representa as pressões exercidas sobre o batiscafo na situação proposta é: 10. Três esferas idênticas estão suspensas por fios e mergulhadas num mesmo líquido, conforme a ilustração a seguir. Os valores das tensões T1 , T2 e T3, respectivamente, nos fios 1, 2 e 3 obedecem à seguinte relação: A) T1 < T2 < T3 B) T1 > T2 > T3 C) T1 > T2 = T3 D) T1 < T2 = T3 115 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s HIDROSTÁTICA VII 1. Um mergulhador realiza alguns movimentos no fundo do mar em um local cuja densidade da água é constante, conforme representado na figura a seguir, em uma visão frontal. & $ % Disponível em: <https://pt.dreamstime.com/photos- -images/ silhueta-do-vetor-do-mergulhador.html>. Nessa figura, o mergulhador sai de uma posição mais profunda (A), sobe até uma profundidade menor (B) e em seguida retorna à profundidade anterior em uma posição (C). Considerando o movimento desse mergulhador, é pos- sível afirmar: A) Na posição A, o mergulhador é submetido a uma força de empuxo maior que em B. B) Na posição A, é exercida sobre o mergulhador uma pressão menor que em B. C) Em qualquer das três posições, a pressão exercida sobre o mergulhador é a mesma. D) Em qualquer das três posições, a força de empuxo sobre o mergulhador é a mesma. 2. Uma carga de brita está dentro de um bote que flutua em uma piscina. Em seguida, a brita é despejada na piscina. Com base nessa situação, são feitas duas afirmativas: I. O empuxo da água sobre o bote carregado com a brita é maior que a soma do peso do bote com o da brita. II. Após despejar a brita, o nível da água da piscina aumenta. Nessa situação, é CORRETO afirmar que A) apenas a afirmativa I está certa. B) apenas a afirmativa II está certa. C) as duas afirmativas estão certas. D) as duas afirmativas estão erradas. 3. A figura I representa um corpo metálico maciço, suspenso no ar por um dinamômetro, que registra o valor 16 N. A figura II representa o mesmo corpo totalmente submer- so na água, e o dinamômetro registra 14 N. Desprezando o empuxo do ar e considerando a den- sidade da água ρa = 1,0x103 kg/m3 e a aceleração da gravidade g=10 m/s2, o volume e a densidade do corpo são, respectivamente, A) 2,0 x 10–4 m3 e 10,0 x 103 kg/m3 B) 2,0 x 10–4 m3 e 8,0 x 103 kg/m3 C) 2,0 x 10–4 m3 e 7,0 x 103 kg/m3 D) 1,5 x 10–3 m3 e 8,0 x 103 kg/m3 E) 1,5 x 10–3 m3 e 7,0 x 103 kg/m3 4. Um objeto sólido é colocado em um recipiente que con- tém um líquido. O objeto fica parcialmente submerso, em repouso. A seguir, são feitas três afirmações sobre o módulo da força de empuxo sobre o objeto. I - É proporcional à densidade do líquido. II - É proporcional ao volume total do objeto. III - É proporcional à densidade do objeto. Quais estão corretas? A) Apenas I B) Apenas II C) Apenas III D) Apenas I e III E) I, II e III 116 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO HIDROSTÁTICA VII 1 2 3 4 5 D D B A B 6 7 8 9 10 B C E A C 5. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacu- nas do enunciado a seguir, na ordem em que aparecem. Dois objetos, R e S, cujos volumes são iguais, são feitos do mesmo material. R tem a forma cúbica e S a forma esférica. Se R é maciço e S é oco, seus respectivos pesos PR e PS são tais que ......... . Quando mantidos totalmente submersos em água, a força de empuxo ER exercida sobre R é ........ força de empuxo ES exercida sobre S. A) PR > PS – maior do que a B) PR > PS – igual à C) PR > PS – menor do que a D) PR = PS – maior do que a E) PR = PS – igual à 6. Na figura abaixo, estão representados três blocos (A, B e C) de mesmas dimensões, que estão em equilíbrio mecânico na água. Os blocos A e B têm, respectivamente, ¾ e ¼ de seus volumes acima da superfície, enquanto o bloco C está totalmente submerso. Considerando que o bloco C tem peso P, os pesos de A e B são, respectivamente, A) P/4, P/4 B) P/4, 3P/4 C) P/4, 4P/3 D) 3P/4, 3P/4 E) P, P 7. Uma pedra encontra-se completamente submersa e em repouso no fundo de um recipiente cheio de água; P e E são, respectivamente, os módulos do peso da pedra e do empuxo sobre ela. Com base nesses dados, é correto afirmar que o módulo da força aplicada pelo fundo do recipiente sobre a pedra é igual a A) E B) P C) P – E D) P + E E) zero 8. Considere as afirmações abaixo, referentes a um líquido incompressível em repouso. I - Se a superfície do líquido, cuja densidade é ρ, está submetida a pressão p no interior desse líquido, a uma profundidade h, é tal que p = pa + ρgh, onde g é a aceleração da gravidade local. II - A pressão aplicada em um ponto do líquido, confinado a um recipiente, transmite-se integralmente a todos os pontos do líquido. III - O módulo do empuxo sobre um objeto mergulhado no líquido é igual ao módulo do peso do volume de líquido deslocado. Quais estão corretas? A) Apenas I B) Apenas II C) Apenas III D) Apenas I e III E) I, II e III 9. Uma esfera homogênea de massa M utua em equilíbrio estático sobre a água contida em um recipiente. Nessa situação, observa-se que o volume da parte submersa da esfera é exatamente a metade do volume da esfera. A esfera é substituída por outra, também homogênea e feita do mesmo material, porém de massa 2M. A relação entre o volume Vs da parte submersa da nova esfera e o seu volume V é dada pela igualdade: A) Vs = V B) Vs = 2V C) V V V V V V s s s= = =2 2 2 3 3 D) V V V V V V s s s= = =2 2 2 3 3 E) V V V V V V s s s= = =2 2 2 3 3 10. Conta a lenda que, no século III a.C., Herão, rei de Sira- cusa, havia pedido a Arquimedes que verificasse se teria sido enganado por um ourives, ao desconfiar que este havia misturado prata na confecção de uma coroa de ouro. Sentado numa banheira, Arquimedes imaginou um método de resolver o problema – e, saltando da banheira, saiu correndo nu para casa gritando “Eureka, eureka”. A ideia de Arquimedes permite explicar, por exemplo, a utuação de navios, o sobe e desce dos submarinos, ou o movimento de balões. A soluçãodo problema ficou conhecida como o “Princípio de Arquimedes”, cujo enun- ciado é: todo corpo imerso completa ou parcialmente num uido recebe deste uma força resultante vertical denominada “empuxo”, que tem: A) módulo proporcional ao peso da fração imersa do corpo. B) módulo proporcional ao volume do corpo imerso. C) módulo proporcional à massa total do uido no qual o corpo está imerso. D) módulo proporcional ao volume de uido deslocado. E) módulo proporcional ao peso total do uido no qual o corpo está imerso. 117 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s HIDROSTÁTICA VIII 1. A figura mostra um cubo A e uma esfera B, ambos maciços e mais densos do que a água, totalmente imersos em água. Ambos são mantidos em equilíbrio por meio de dois fios ideais, A e B, que os prendem a uma haste horizontal fixa, fora da água. É sabido que o cubo e a esfera têm volumes iguais e que a densidade do cubo é maior do que a da esfera. Sendo EA a intensidade do empuxo aplicado pela água sobre o cubo, EB a intensidade do empuxo aplicado pela água sobre a esfera, TA a intensidade da força de tração no fio A e TB a intensidade da força de tração no fio B, é correto afirmar que A) EA = EB e TA = TB B) EA = EB e TA > TB C) EA > EB e TA < TB D) EA = EB e TA < TB E) EA > EB e TA > TB 2. De acordo com o Princípio de Arquimedes, um corpo qualquer imerso em um líquido em equilíbrio sofre uma força aplicada pelo líquido denominada empuxo, cujo módulo, direção e sentido são, respectivamente, A) peso do corpo, vertical para baixo. B) diferença entre o peso do corpo e do líquido deslocado, vertical para cima. C) peso do líquido deslocado, vertical para cima. D) peso do líquido deslocado, vertical para baixo. E) peso do corpo, vertical para cima. 3. Um garoto dentro de um barco deixa cair uma bola maciça nas águas de um rio. A bola segue o caminho mostrado na figura, passando pelos pontos A, B e C, onde para debaixo de uma plataforma de pedra. Considerando que as águas do rio tenham densidade constante, sendo EA, EB e EC as intensidades do empuxo e PA, PB e PC as pressões hidrostáticas exercidas pelas águas do rio na bola nos pontos A, B e C, respectivamente, é correto afirmar que A) EA = EB = EC e PA < PB < PC B) EA = EB = EC e PC < PA < PB C) EA = EB = EC e PA < PB = PC D) EA < EB = EC e PA < PB = PC E) EA > EB = EC e PA < PB < PC 118 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 4. Um cubo de madeira de aresta 0,4 m e densidade 600 kg/ m3 flutua, em equilíbrio, em água pura (figura 1). Um bloco de massa m é apoiado sobre esse cubo de modo que o sistema formado por eles passe a flutuar em equilíbrio com o topo do cubo de madeira no nível da superfície da água (figura Considerando a densidade da água igual a 103 kg/m3, a massa m do bloco colocado sobre o cubo de madeira é A) 19,2 kg B) 38,4 kg C) 32,8 kg D) 12,8 kg E) 25,6 kg 5. Um cubo homogêneo de madeira de aresta 2 m flutua em equilíbrio parcialmente imerso na água tranquila de um lago, com suas bases paralelas ao nível da água. Um pássaro trazendo uma semente presa em seu bico pousa na face superior desse cubo, próximo à borda e, a partir do repouso, deixa a semente cair na água. Considerando que a densidade da madeira seja 600 kg/m3, que a densidade da água seja 1.000 kg/m3, que g = 10 m/s2 e desprezando a resistência do ar e a massa do pássaro, o intervalo de tempo necessário para que a semente abando- nada atinja a superfície da água é de A) 0,4 s B) 0,5 s C) 0,3 s D) 0,2 s E) 0,1 s 6. Um objeto sólido com massa 600 g e volume 1 litro está parcialmente imerso em um líquido, de maneira que 80% do seu volume estão submersos. Considerando a acele- ração da gravidade igual a 10 m/s2, assinale a alternativa que apresenta a massa específica do líquido. A) 0,48 g/cm3 B) 0,75 g/cm3 C) 0,8 g/cm3 D) 1,33 g/cm3 E) 1,4 g/cm3 7. Uma esfera homogênea e de material pouco denso, com volume de 5,0 cm3, está em repouso, completamente imersa em água. Uma mola, disposta verticalmente, tem uma de suas extremidades presa ao fundo do recipiente e a outra à parte inferior da esfera, conforme figura ao lado. Por ação da esfera, a mola foi deformada em 0,1 cm, em relação ao seu comprimento quando não submetida a nenhuma força deformadora. Considere a densidade da água como 1,0 g/cm3, a ace- leração gravitacional como 10 m/s2 e a densidade do material do qual a esfera é constituída como 0,1 g/cm3. Com base nas informações apresentadas, assinale a al- ternativa que apresenta a constante elástica dessa mola. A) 0,45 N/cm B) 4,5 N/cm C) 45 N/cm D) 450 N/cm E) 4.500 N/cm 119 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 8. Uma esfera de massa e volume constantes está totalmente imersa em uma piscina com água em equilíbrio estático e densi- dade constante. O fundo da piscina apresenta um declive e em determinado intervalo de tempo a esfera rola, em movimento uniforme, indo do ponto A ao ponto B, conforme a figura. $�� %�� &�� '�� (�� Assinale a alternativa que representa corretamente o gráfico da intensidade do empuxo exercido pela água da piscina sobre a esfera em função da profundidade (h), no trajeto de A para B. $�� %�� &�� '�� (�� $�� %�� &�� '�� (�� $�� %�� &�� '�� (�� $�� %�� &�� '�� (�� $�� %�� &�� '�� (�� 9. Um corpo oco de massa igual a 60 kg flutua em equilíbrio em determinado líquido, mantendo metade de seu volume para fora deste. A massa que deve ser acrescentada ao interior desse corpo para que ele passe a utuar no mesmo líquido com apenas a quarta parte de seu volume para fora da água é A) 90 kg. B) 20 kg. C) 15 kg. D) 30 kg. E) 10 kg. 120 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO HIDROSTÁTICA VIII 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 B C C E A B A B E C 10. Um mergulhador flutua em equilíbrio com sua cabeça fora da água. Ao expirar, o volume de seus pulmões e o volume de água que ele desloca diminuem, fazendo com que ele afunde na água. www.patadacobra.com.br A principal razão para o mergulhador afundar ao expelir o ar de seus pulmões é a variação da intensidade A) da aceleração da gravidade local. B) de seu peso. C) do empuxo que atua sobre ele. D) da densidade da água em que está imerso. E) de sua massa. 121 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s TERMÔMETROS I 1. Durante uma análise de parte de um tecido humano, a temperatura da amostra deveria aumentar de 2,5 °C. Porém, devido a um descuido humano, o termômetro teve que ser substituído por um que utilizava a medição de temperatura na escala do Sistema Internacional de Medidas (escala absoluta). Sabendo que a temperatura inicial medida foi de –4,0 °C, a nova temperatura indicada no visor desse novo termô- metro será de: A) –1,5 B) 6,5 C) 269,0 D) 271,5 2. Graduou-se um termômetro na escala arbitrária °E considerando –30 °E o ponto de fusão do gelo e 120 °E o ponto de vapor da água. A temperatura de 60 °C na escala arbitrária °E terá valor igual a: A) 50°E B) 60°E C) 70°E D) 75°E 3. Na escala Kelvin, o ponto de fusão e o ponto de ebuli- ção do mercúrio que, na escala Celsius, possui ponto de fusão –38,83°C e ponto de ebulição 356,73°C são, respectivamente, iguais a: A) 234,32 e 629,88 B) –234,32 e –629,88 C) 629,88 e 234,32 D) –629,88 e –234,32 4. Após estudar termometria, Lucas descobriu que existe uma temperatura X que possui o mesmo valor nas escalas termométricas Celsius e Fahrenheit. O estudante descobriu o valor dessa temperatura a partir das temperaturas de fusão e ebulição da água nas escalas Celsius e Fahrenheit, que são, ao nível do mar, 0 °C = 32 °F e 100 °C = 212 °F, respectivamente. Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE o valor dessa temperatura X na escala Kelvin. A) 305 B) 241 C) 233 D) 313 5. A hipotermia é a perda excessiva do calor, abaixando a temperatura do organismo nos indivíduos. Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma temperatura de 89,6 oF já é considerada uma hipotermiamoderada, temperatura que, na escala Celsius, corresponde a A) 34 B) 33 C) 31 D) 30 E) 32 6. Analise as assertivas a seguir e marque V para verdadeiro e F para falso. • A temperatura do ar é medida com um termômetro de mercúrio, pois este é líquido à temperatura ambiente, que usa o princípio da dilatação térmica. Quando a temperatura aumenta, o mercúrio se expande e sobe no tubo do termômetro. • A escala Celsius é usada na maioria do países. Nessa escala, a água congela a 0º e ferve a 100º, estando ao nível do mar. • Na escala Fahrenheit, adotada, por exemplo, nos Es- tados Unidos, 32º é o ponto em que a água congela e 212º a medida em que ferve, sob pressão de 1 atm. • Para converter os graus da escala Fahrenheit em Celsius, subtraia deles 32 e divida o resultado por 1,8. Para fazer a operação inversa (Celsius para Fahre- nheit), multiplique por 1,8 e some 32 ao resultado. • A única escala de temperatura que não tem valores negativos é a Kelvin. A) V – V – V –V – F B) F –F – F - F – F C) V –F – V –V – F D) V – V – F –V – F E) V – V – V –F – F 122 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO TERMÔMETROS I 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D B A C E A C E A C 7. Um estudante monta um dispositivo termométrico utili- zando uma câmara, contendo um gás, e um tubo capilar, em formato de “U”, cheio de mercúrio, conforme mostra a figura. O tubo é aberto em uma das suas extremidades, que está em contato com a atmosfera. � � Inicialmente a câmara é imersa em um recipiente con- tendo água e gelo em fusão, sendo a medida da altura h da coluna de mercúrio (figura) de 2 cm. Em um segundo momento, a câmara é imersa em água em ebulição e a medida da altura h da coluna de mercúrio passa a ser de 27 cm. O estudante, a partir dos dados obtidos, monta uma equação que permite determinar a temperatura do gás no interior da câmara (θ), em graus Celsius, a partir da altura h em centímetros. (Considere a temperatura de fusão do gelo 0°C e a de ebulição da água 100°C). Assinale a alternativa que apresenta a equação criada pelo estudante. A) θ = 2h B) θ = 27 2 h C) θ = 4h – 8 D) θ = 5h2 – 20 8. Uma escala termométrica R foi criada para uso em la- boratório. Nela, o valor de 0 oR equivale à temperatura de –20 oC e o valor de 100 oR equivale à temperatura de 40 oC. Nessa escala, a temperatura de 66 oR, corresponde à temperatura de A) 6,8 oC B) 59,6 oC C) 0 oC D) 66,8 oC E) 19,6 oC 9. Um professor de Física propõe o seguinte desafio para a sua turma: “Qual é o valor de temperatura nas escalas- Celsius e Fahrenheit que coincidem entre si?” Acertará o aluno que responder A) –40 B) 0 C) 32 D) 80 10. Vários turistas frequentemente têm tido a oportunidade de viajar para países que utilizam a escala Fahrenheit como referência para medidas da temperatura. Conside- rando- se que quando um termômetro graduado na escala Fahrenheit assinala 32 oF, essa temperatura corresponde ao ponto de gelo, e quando assinala 212 oF, trata-se do ponto de vapor. Em um desses países, um turista obser- vou que um termômetro assinalava temperatura de 74,3 oF. Assinale a alternativa que apresenta a temperatura, na escala Celsius, correspondente à temperatura obser- vada pelo turista. A) 12,2 oC B) 18,7 oC C) 23,5 oC D) 30 oC E) 33,5 oC 123 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s TERMÔMETROS II 1. A produção de imagem de ressonância magnética (IRM), com um ímã supercondutor, exige líquidos extremamen- te frios, chamados criogênios. O nitrogênio líquido, que ferve a 77 kelvin, e o hélio líquido, que ferve a 4 kelvin, são os dois criogênios utilizados. BUSHONG, Stewart C. Ciência radiológica para Tecnólogos. No manual de um aparelho de ressonância magnética, é informado que o magneto supercondutor é refrigerado por hélio líquido. No texto do manual, também foi exposto que o uido refrigerante, quando o aparelho de resso- nância está em funcionamento, trabalha no limiar da vaporização. A temperatura de fervura foi informada em Fahrenheit cujo valor foi, aproximadamente, de A) – 212 oF B) – 318 oF C) – 376 oF D) – 415 oF E) – 452 oF 2. A antiga escala termométrica Réaumur marca 0 oR para o ponto de fusão do gelo e 80 oR para o ponto de ebulição da água. Nessa escala, a menor temperatura possível (zero absoluto: – 273 oC) corresponde a, apro- ximadamente, A) – 150 oR B) – 180 oR C) – 120 oR D) – 220 oR E) – 80 oR 3. Um turista estrangeiro leu em um manual de turismo que a temperatura média do estado do Amazonas é de 87,8 graus, medido na escala Fahrenheit. Não tendo noção do que esse valor significa em termos climáticos, o turista consultou um livro de Física, encontrando a seguinte tabela de conversão entre escalas termométricas: CELSIUS FAHRENHEIT FUSÃO DO GELO 0 32 EBULIÇÃO DA ÁGUA 100 212 Com base nessa tabela, o turista fez a conversão da temperatura fornecida pelo manual para a escala Celsius e obteve o resultado: A) 25 B) 31 C) 21 D) 36 E) 16 4. Um aluno utilizou um termômetro para medir a tempe- ratura de um determinado líquido e obteve o valor de 50 oC. Resolvendo verificar a precisão do termômetro utilizado, observou que, para água congelando, a tem- peratura indicada era de –5 oC e, para água fervendo, a temperatura indicada era de 105 oC. Sendo assim, o aluno concluiu, que o valor correto da temperatura do líquido, em oC, era igual a A) 45 B) 50 C) 55 D) 60 E) 65 5. Dentre as unidades usadas para a leitura de temperatura de pessoas ou ambientes, temos os graus Fahrenheit e Celsius. A relação entre essas unidades é dada por T TF C− = 32 9 5 , sendo TF e TC os valores numéricos de uma temperatura nos graus Fahrenheit e Celsius, res- pectivamente. Considere que, em um dado momento, as escalas Fahrenheit e Celsius assinalem o mesmo valor. Essa temperatura é, numericamente, igual a: A) – 40 B) – 32 C) zero D) 32 E) 40 6. Em um laboratório de Ciências, um estudante analisa uma amostra e deve manter a temperatura dessa amostra entre 200 K e 280 K. Porém, devido a um problema nos equipamentos desse laboratório, o termômetro foi subs- tituído por outro cuja escala era dada em Celsius. São temperaturas aceitáveis para essa amostra, EXCETO: A) 0 oC B) –20 oC C) 10 oC D) –50 oC 7. Em um laboratório de Ciências, um estudante analisa uma amostra e deve manter a temperatura dessa amostra entre 200 K e 280 K. Porém, devido a um problema nos equipamentos desse laboratório, o termômetro foi subs- tituído por outro cuja escala era dada em Celsius. São temperaturas aceitáveis para essa amostra, EXCETO: A) 0 oC B) –20 oC C) 10 oC D) –50 oC 124 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO TERMÔMETROS II 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E D B B A C C E B A 8. Um termômetro foi colocado em contato com o nitrogênio líquido, um material relativamente barato, usado, frequentemente, para executar demonstrações de física a baixas temperaturas. O nitrogênio estava em sua temperatura de liquefação, e o termômetro registrou –346°, porém não havia a unidade de medida no termômetro. Esse registro do termômetro está em: A) Celsius, pois é a unidade de medida do SI. B) Kelvin, pois o limite inferior para temperaturas nessa escala é de aproximadamente – 460 °C. C) Celsius, pois a temperatura é negativa. D) Fahrenheit, pois a temperatura é absoluta. E) Fahrenheit, pois o limite inferior para temperaturas nessa escala é de aproximadamente – 460 °C. 9. Um termômetro de laboratório apresenta leitura de medidas de temperatura em unidade desconhecida. Para relacionar suas medidas com a de um termômetro de unidade conhecida, um laboratorista monta o seguinte gráfico da temperatura desconhecida (X) em função da temperatura em graus Celsius (T). A medida de temperatura nesse termômetro pode ser dada por A) X = –T – 6 B) X T = −1080 C) X = 30 . T – 36 D) X = 1,2 . T –36 10. A seleção brasileira tem treinado para a Copa do Mundo na região serrana do Rio de Janeiro, em Teresópolis, cujas tem- peraturas não passam de 20 °C. A imprensa tem demonstrado preocupação com esse treinamento, uma vez que a seleção atuará na Copa em cidades com temperaturas mais altas, tais como São Paulo (dia 12), Fortaleza (dia 17) e Brasília (dia 24). Contra o México, por exemplo, em Fortaleza, a previsão é que a temperatura chegue a 31 °C. Caso as previsões estejam corretas, a seleção brasileira enfrentará uma brusca variação de temperatura entre Teresópolis e Fortaleza. Tal variação de temperatura na escala Fahrenheit corresponde a A) 19,8 B) 68,0 C) 51,8 D) 87,8 125 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s DILATAÇÃO DOS SÓLIDOS E LÍQUIDOS_I 1. Na ponte Rio-Niterói há aberturas, chamadas juntas de dilatação, que têm a função de acomodar a movimenta- ção das estruturas devido às variações de temperatura. www.engenhariaeconstrucao.com De acordo com a empresa que administra a ponte, no trecho sobre a Baía de Guanabara as juntas de dilatação existem a cada 400 m, com cerca de 12 cm de abertura quando a temperatura está a 25 oC. Sabendo que o co- eficiente de dilatação linear do material que compõe a estrutura da ponte é 1,2 × 10 – 5 oC – 1, a máxima tempe- ratura que o trecho da ponte sobre a Baía de Guanabara pode atingir, sem que suas partes se comprimam umas contra as outras, é A) 70 oC B) 65 oC C) 55 oC D) 50 oC E) 45 oC 2. Na tabela a seguir estão representados os coeficien- tes de dilatação linear de alguns metais; analise-os. METAL COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR (°C–1) ZINCO 26 . 10–6 ALUMÍNIO 24 . 10–6 PRATA 19 . 10–6 OURO 14 . 10–6 FERRO 12 . 10–6 Considere que uma chapa constituída por um des- ses metais foi aquecida em 25 °C e sofreu um aumen- to de 0,12% em sua área. O metal em questão é: A) O ouro. B) A prata. C) O zinco. D) O ferro. E) O alumínio. 3. O concreto armado é a junção de barras de ferro com concreto comum. Uma combinação que raramente apre- senta rachaduras. Essa característica é explicada pelas proximidades de valores nas suas grandezas de A) coeficiente de dilatação linear . B) constante de capacidade térmica. C) coeficiente de condução térmica. D) constante de módulo de Young. 4. Nos tratamentos dentários deve-se levar em conta a composição dos materiais utilizados nos restaurados, de modo a haver compatibilidade entre estes e a estrutura dos dentes. Mesmo quando ingerimos alimentos muito quentes ou muito frios, espera-se não acontecer tensão excessiva, que poderia até vir a causar rachaduras nos dentes. Entre as afirmativas a seguir, qual a mais adequada para justificar o fato de que efeitos desagradáveis dessa natureza podem ser evitados quando: A) o calor específico do material do qual são compostos os dentes tem um valor bem próximo do calor espe- cífico desses materiais. B) o coeficiente de dilatação do material do qual são compostos os dentes tem um valor bem próximo do coeficiente de dilatação desses materiais. C) a temperatura do material de que são compostos os dentes tem um valor bem próximo da temperatura desses materiais. D) a capacidade térmica do material de que são com- postos os dentes tem um valor bem próximo da capacidade térmica desses materiais. E) o calor latente do material de que são compostos os dentes tem um valor bem próximo do calor latente desses materiais. 5. Propriedades termométricas são propriedades físicas presentes na matéria que podem ser comparadas com a temperatura, uma vez que variam proporcionalmente à ela. São propriedades termométricas: A) peso e comprimento de uma barra metálica. B) massa e volume de um gás. C) pressão de um gás e comprimento de uma barra metálica. D) massa e quantidade de calor. E) peso e pressão de um gás. 126 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 6. Uma casa, construída em um terreno íngreme, possui um tablado apoiado sobre três suportes metálicos, conforme a imagem a seguir. Os suportes do tablado a 20 °C apresentam comprimentos de 0,5 m, 1,0 m e 1,5 m quando estão corretamente alinhados à parte inferior do tablado. Considere o coeficiente de dilatação linear dos suportes de 0,5 m, 1,0 m e 1,5 m respectivamente de αA, αB e αC. Para que esse tablado tenha sempre a mesma inclinação, para uma mesma variação de temperatura, os coeficientes de dilatação dos suportes metálicos deverão obedecer à seguinte relação: A) αA = αB = αC B) αA = 1,5 αB = 2,0 αC C) αA = 2,0 αB = 3,0 αC D) αA = 0,5 αB = 1,5 αC 7. Duas barras metálicas A e B possuem o mesmo comprimento a uma dada temperatura. Porém, ao reduzir a temperatura dessas barras de mesma quantidade, notase que a barra A apresenta uma variação de comprimento que é o dobro de B. Isto pode ser devido ao fato de a barra A ser feita de um material cujo coeficiente de dilatação: A) superficial é o quádruplo de B B) linear é metade de B. C) linear é a quarta parte de B. D) superficial é o dobro de B. 8. Quando ocorrem variações exageradas de temperatura, um fenômeno comum que se pode observar é a dilatação dos corpos. Tal fenômeno é observado, por exemplo, em um local em que ocorre um incêndio. Analisando a dilatação de dois objetos distintos, essa dilatação dependerá apenas da(o) A) variação de temperatura dos objetos. B) condutibilidade térmica e do coeficiente de dilatação dos objetos. C) coeficiente de dilatação volumétrico e da variação de temperatura dos objetos. D) comprimento inicial, do coeficiente de dilatação e da variação de temperatura deles. 9. Um pesquisador, investigando propriedades ligadas à dilatação de materiais, fez experimentos envolvendo dois materiais (X e Y), que foram aquecidos numa dada faixa de temperatura enquanto seus volumes foram medidos. Sabe-se que ele usou a mesma quantidade de massa para os materiais, sendo que o material X é líquido e o Y é sólido. O pesquisador construiu, então, o gráfico a seguir, no qual são apresentadas as curvas de volume (V) em função da temperatura (T) para os materiais X (linha cheia) e Y (linha pontilhada). Com relação ao assunto, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas: ( ) Os dois materiais têm mesma densidade em T = 0 oC. ( ) À medida que a temperatura aumenta, o material Y se contrai até T = 10 oC, e somente a partir dessa temperatura passa a dilatar-se. ( ) Em T = 5 oC, um objeto maciço feito do material Y, se for colocado dentro de um recipiente contendo o material X, afunda quando sujeito apenas a forças gravitacionais e a forças exercidas pelo material X. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. A) V – F – V. B) F – V – F. C) V – V – F. D) F – F – V. E) V – V – V. 127 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO DILATAÇÃO DOS SÓLIDOS E LÍQUIDOS_I 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D E A B C C D D A C 10. A figura representa duas barras metálicas, A e B, de espessura e largura desprezíveis, que apresentam, à temperatura inicial θ0, comprimentos iniciais L0 e 2 · L0, respectivamente. Quando essas barras sofreram uma mesma variação de temperatura ∆θ, devido à dilatação térmica, elas passaram a medir LA e LB. Sendo αA e αB os coeficientes de dilatação térmica linear de A e B, se αA = 2 · αB, então A) LB – LA < 0 B) LB – LA = LA C) LB – LA = L0 D) LB – LA> L0 E) LB – LA < L0 128 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) DILATAÇÃO DOS SÓLIDOS E LÍQUIDOS_II 1. Quando um termômetro de mercúrio é aquecido, o nível do mercúrio parece momentaneamente abaixar, antes de se elevar. Isso ocorre porque A) o coeficiente de dilatação térmica do mercúrio é maior que o do vidro. B) o coeficiente de dilatação térmica do mercúrio é menor que o do vidro. C) o mercúrio tem alta condutividade térmica. D) o vidro tem baixa condutividadetérmica. 2. Devido ao carregamento descuidado de uma companhia de mudanças, uma estante de aço (como a representada na figura a seguir) tem as duas hastes de sustentação do lado esquerdo amassadas. A companhia se encarrega do conserto, porém tais hastes são substituídas por outras de alumínio. MATERIAL COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR (°C–1) AÇO 1,1 . 10–5 ALUMÍNIO 2,4 . 10–5 Sabendo que as hastes, a uma dada temperatura, possuem o mesmo comprimento de 2,0 metros, qual será a diferença de tamanho entre as hastes do lado direito e do lado esquerdo se essa estante sofrer uma variação de temperatura de 50 oC? A) 1,0 mm B) 2,4 mm C) 1,3 mm D) 3,5 mm 3. Para testar experimentalmente os conhecimentos adquiridos nas aulas de Física, Joãozinho decidiu construir uma lâmina bimetálica. Para isso, ele precisará utilizar duas tiras de dois metais, A e B, com mesmo comprimento inicial à temperatura ambiente e ligar a lâmina, utilizando um fio condutor, a uma pilha de 1,5 volts. A tabela mostra quatro materiais de que Joãozinho dispõe para montar o experimento desejado. Material Coeficiente de dilatação (10-6 ºC-1) Aço 11 Níquel 13 Cobre 17 Alumínio 24 Dentre os pares de metais apresentados a seguir, assinale aquele que deverá ser utilizado para que a lâmina se afaste do con- tato devido ao aquecimento provocado pelo curto-circuito e desarme o circuito elétrico com a MENOR variação de temperatura. A) Metal A: aço e metal B: níquel. B) Metal A: cobre e metal B: alumínio. C) Metal A: alumínio e metal B: aço. D) Metal A: cobre e metal B: níquel. 129 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s ma variação de temperatura ∆T, os volumes de X e Y aumentam de 1% e 5%, respectivamente. A razão entre os coeficientes de dilatação linear dos materiais de X e Y, αx / αy, é A) 1 B) 1/2 C) 1/4 D) 1/5 E) 1/10 7. A figura mostra um portão exposto a luz solar, com duas partes de madeira e dois canos de metal (1 e 2) de ma- teriais, diâmetros e comprimentos diferentes. &DQR�� &DQR�� Os canos 1 e 2 têm, respectivamente, coeficientes de dilatação linear α1 e α2, diâmetros d1 e d2 e comprimen- tos c1 e c2. Com as variações de temperatura diária, o projetista do portão deseja que a lateral direita do portão permaneça sempre na direção vertical, paralelo à parede. Para que tal fato ocorra, a relação entre os parâmetros α2, α2, d2, d2, c2 e c2 será: A) d1 . α1 = d2 . α2 B) d1 . α2 = d2 . α1 C) c1 . α2 = c2 . α1 D) c1 . α1 = c2 .α2 8. O novo engenheiro mecânico da Motores Inc. precisa projetar pistões de latão para deslizarem dentro de cilindros de aço. Os motores em que esses pistões serão usados irão funcionar entre 20 °C e 150 °C. O coeficiente de dilatação do latão é 2,0 x 10–5 °C–1 e o do aço é 1,2 x 10–5 °C–1. Esses valores se manterão constantes no intervalo de temperatura dado. Os motores funcionarão se o pistão: A) apresentar o mesmo diâmetro do cilindro na tempe- ratura de 20 °C. B) sofrer alguma dilatação térmica no intervalo de temperatura. C) mover-se livremente na ausência de atrito. D) possuir coeficiente de dilatação maior que o do cilindro. E) encaixar-se perfeitamente no cilindro na temperatura de 150 °C. 4. Uma barra metálica de 1 m de comprimento é submetida a um processo de aquecimento e sofre uma variação de temperatura. O gráfico a seguir representa a variação ∆l, em mm, no comprimento da barra, em função da variação de tem- peratura ∆T, em oC. Qual é o valor do coeficiente de dilatação térmica linear do material de que é feita a barra, em unidades 10–6 /oC? A) 0,2 B) 2,0 C) 5,0 D) 20 E) 50 5. Duas barras metálicas, X e Y, de mesmo comprimento (l) em temperatura ambiente T0, são aquecidas uniforme- mente até uma temperatura T. Os materiais das barras têm coeficientes de dilatação linear, respectivamente αX e αY, que são positivos e podem ser considerados cons- tantes no intervalo de temperatura ∆T = T – T0. Na figura a seguir, a reta tracejada X representa o acrés- cimo relativo ∆l / l no comprimento da barra X, em função da variação da temperatura. Sabendo que αY = 2αX, assinale a alternativa que indi- ca a reta que melhor representa o acréscimo ∆l / l no comprimento da barra Y, em função da variação da temperatura. A) 1 B) 2 C) 3 D) 4 E) 5 6. Duas esferas maciças e homogêneas, X e Y, de mesmo volume e materiais diferentes, estão ambas na mesma temperatura T. Quando ambas são sujeitas a uma mes- 130 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO DILATAÇÃO DOS SÓLIDOS E LÍQUIDOS_II 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D C B D C D D D D A 9. O gráfico a seguir é o resultado de um experimento para identificação de um metal que constou de um arame reto, de coeficiente de dilatação linear (α), sujeito a um processo de dilatação. L é o comprimento do arame (em mm) e T a sua temperatura (em oC). Pelos dados obtidos, o metal identificado com seu respectivo coeficiente de dilatação linear (α) é o A) zinco (α = 26 x 10–6 oC–1) B) ferro (α = 12 x 10–6 oC–1) C) alumínio (α = 22 x 10–6 oC–1) D) cobre (α = 17 x 10–6 oC-1) 10. A figura mostra um termômetro a álcool, cujo coeficiente de dilatação volumétrica vale 1,2 × 10–3 oC–1. Quando a temperatura desse termômetro varia de 0 oC para 50 oC, o álcool contido no seu interior sofre uma dila- tação de 2,4 × 10–2 cm3. A quantidade de álcool existente nesse termômetro à temperatura de 0 oC é A) 0,40 cm3 B) 1,05 cm3 C) 0,86 cm3 D) 1,20 cm3 E) 0,53 cm3ww w .lo ja tu do .c om .b r. (A da pt ad o. ) 131 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s TRANSMISSÃO DE CALOR 1. Quando o corpo humano produz calor em excesso,tal energia é transferida para a pele em busca de manter a temperatura corporal em torno de 37 oC. Essa transfe- rência se dá, muitas vezes, por meio do tecido adiposo. Considere a situação em que a energia calorífica percorre 3 cm de gordura corporal e atinge a pele, que está a uma temperatura de 34 oC, numa área de 1,5 m2. Assim, sabendo que a condutibilidade térmica da gordura vale K = 0,2 J/s . m . oC, a quantidade de calor que atingirá a pele em uma hora será de A) 1,08 .105 J B) 2,56 . 105 J C) 3,48 . 105 J D) 4,64 . 105J E) 5,12 . 105 J 2. Suponha que você retire dois cubos de gelo idênticos do congelador e coloque-os em cima de uma mesa na cozinha. Um deles você coloca em cima de um prato em contato com o ar, e o outro, coloca dentro de um saquinho feito de lã. Tanto o prato quanto o saquinho de lã estão à mesma temperatura, não expostos diretamente à luz solar. Qual dos dois cubos de gelo derreterá mais rápido? A) O cubo de gelo dentro do saquinho de lã, porque a lã esquenta e aquece o gelo. B) O cubo de gelo em contato com o ar, porque cederá calor ao prato e ao ar. C) Os dois cubos derreterão ao mesmo tempo, porque foram colocados sobre a mesma mesa. D) O cubo de gelo exposto ao ar deverá derreter mais rápido, porque a lã é um isolante térmico. E) O cubo de gelo dentro do saquinho de lã deverá der- reter mais rápido, porque o ar é um isolante térmico. 3. Encontre o uxo de calor, levando em consideração que a espessura da parede seja de 20 centímetros, a variação de temperatura seja de 260 °C, a área seja de 1 m2 e que a condutibilidade térmica valha 2.10–5 cal / (s.cm.°C). A) 30 cal/s B) 25 cal/s C) 10 cal/s D) 5 cal/s E) 2,6 cal/s 4. João consegue manter seus dedos ao lado da chama de uma vela, mas se queima quando coloca a mão em cima da chama. Ele se queima quando coloca a mão em cima da chama porque há alta transferência de calor por _____ e não se queima quando coloca os dedos ao lado da chama porque não há transferência de calor por _____. As palavras que completam coerentemente a frase são, respectivamente, A) condução e convecção. B) condução e radiação. C) convecção e condução. D) convecção e radiação. 5. Por que o deserto do Atacamaé tão seco? A região situada no norte do Chile, onde se localiza o deserto do Atacama, é seca por natureza. Ela sofre a influência do Anticiclone Subtropical do Pacífico Sul (ASPS) e da cordilheira dos Andes. O ASPS, região de alta pressão na atmosfera, atua como uma “tampa”, que inibe os mecanismos de levantamento do ar necessários para a formação de nuvens e/ou chuva. Nessa área, há umidade perto da costa, mas não há mecanismo de levantamento. Por isso não chove. A falta de nuvens na região torna mais intensa a incidência de ondas ele- tromagnéticas vindas do Sol, aquecendo a superfície e elevando a temperatura máxima. De noite, a Terra perde calor mais rapidamente, devido à falta de nuvens e à pouca umidade da atmosfera, o que torna mais baixas as temperaturas mínimas. Essa grande amplitude térmica é uma característica dos desertos. Ciência Hoje, novembro de 2012. (Adaptado.) Baseando-se na leitura do texto e dos seus conheci- mentos de processos de condução de calor, é correto afirmar que o ASPS e a escassez de nuvens na região do Atacama. As lacunas são, correta e respectivamente, preenchidas por A) favorece a convecção – favorece a irradiação de calor. B) favorece a convecção – dificulta a irradiação de calor. C) dificulta a convecção – favorece a irradiação de calor. D) permite a propagação de calor por condução – inten- sifica o efeito estufa. E) dificulta a convecção – dificulta a irradiação de calor. 132 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 6. A figura mostra um tubo de ensaio com água tendo no fundo pedaços de gelo envoltos por palha de aço A chama de uma vela está posicionada na parte supenor do tubo e aquece a água até a fervura. Enquanto a água ferve o gelo nâo derrete e a mâo da pessoa consegue segurar o tubo sem se queimar Esse experimento mostra que A) a palha de aço absorve o calor da chama. B) o vidro e a água sáo bons condutores de calor. C) o fno do gelo nâo sofre o processo de convecção. D) a água aquecida pela chama nâo se move para baixo. E) Em um site que trabalha com a venda de fogões a lenha, há o modelo a seguir. 7. Em um site que trabalha com a venda de fogões a lenha, há o modelo a seguir. Disponível em: http://www.grupoisamara.com.br /gourmet/ fogoes-a-lenha.html. Acesso em: 22 abr. 2018. Nesse fogão a lenha, é possível verificar a ligação de uma serpentina, canos que passam no interior do fogão (local onde se coloca a lenha para queimar) e que sobem até um reservatório cilíndrico situado na parte superior do fogão. O funcionamento da serpentina do fogão a lenha A) é semelhante ao funcionamento do aquecedor solar, diferindo pelo fato de que o cilindro do aquecedor solar deve ficar abaixo das placas coletoras, uma vez que a água quente é mais densa. B) necessita de dois canos que vão do fogão ao cilindro a fim de que a água fria, mais densa, possa descer para o interior do fogão, e a quente, subir para o cilindro. C) se deve ao fato da radiação ultravioleta emitida pelo fogo interagir com o cano e a água, D) aquecendo-os e consequentemente, criando corren- tes de convecção nos canos. E) necessita de um sistema de bomba no qual a água quente deve ser bombeada para o reservatório, na parte superior, e, assim, a água fria poder descer para ser aquecida no fogão. 8. Uma pessoa deseja manter um café aquecido dentro da garrafa térmica e outra deseja manter, na mesma garrafa, um chá gelado. Para que a garrafa térmica permita que isto aconteça, ela deverá: A) ser preenchida com ar no lugar do vácuo que existe entre as paredes. B) ter sua tampa de plástico trocada por uma de metal. C) ter a parede interna espelhada por dentro e por fora. D) ser pintada com cores escuras. 9. Duas jarras idênticas foram pintadas, uma de branco e a outra de preto, e colocadas cheias de água na geladeira. No dia seguinte, com a água a 8 °C, foram retiradas da geladeira e foi medido o tempo decorrido para que a água, em cada uma delas, atingisse a temperatura ambiente. Em seguida, a água das duas jarras foi aquecida até 90 °C e novamente foi medido o tempo decorrido para que a água nas jarras atingisse a temperatura ambiente. Qual jarra demorou menos tempo para chegar à tempe- ratura ambiente nessas duas situações? A) A jarra preta demorou menos tempo nas duas situ- ações. B) A jarra branca demorou menos tempo nas duas situações. C) As jarras demoraram o mesmo tempo, já que são feitas do mesmo material. D) A jarra preta demorou menos tempo na primeira situação e a branca, na segunda. E) A jarra branca demorou menos tempo na primeira situação e a preta, na segunda. 133 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO TRANSMISSÃO DE CALOR 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 A D E C C D B C A D 10. A garrafa térmica de uma determinada marca foi construída de forma a diminuir as trocas de calor com o ambiente que podem ocorrer por três processos: condução, convecção e radiação. Dentre as suas várias características, podemos citar: I. a ampola interna da garrafa é feita de plástico. II. a ampola possui paredes duplas, e entre essas paredes, é feito vácuo. III. a superfície interna da ampola é espelhada. Assinale a alternativa que corresponde ao processo que se quer evitar usando as características citadas acima. A) I – radiação; II – condução e convecção; III – convecção. B) I – condução e radiação; II – convecção; III – condução. C) I – convecção; II – condução; III – radiação. D) I – condução; II – condução e convecção; III – radiação. E) I – radiação; II – condução e convecção; III – radiação. 134 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) CALORIMETRIA - I 1. No que diz respeito às grandezas físicas inerentes aos fenômenos térmicos, assinale a alternativa correta. A) O calor latente é uma propriedade de cada corpo e varia com o estado físico do corpo. B) A capacidade térmica é uma propriedade de cada substância ou material e independe do estado físico da substância ou material. C) O calor específico é uma propriedade de cada subs- tância ou material e varia com o estado físico da substância ou material. D) A capacidade térmica e o calor latente são proprieda- des de cada substância e dependem do estado físico em que se encontra a substância. E) A capacidade térmica e o calor específico são pro- priedades de cada corpo e independem do estado físico em que se encontra o corpo. 2. Um calorímetro de capacidade térmica desprezível con- tém determinada massa de água a 20 °C. Uma esfera metálica homogênea, de massa quatro vezes menor do que a massa de água no calorímetro, foi colocada dentro dele a uma temperatura de 440 °C e, depois de atingido o equilíbrio térmico, a temperatura do sistema se estabilizou em 40 °C. SUBSTÂNCIA CALOR ESPECÍFICO (CAL/G · OC) PLATINA 0,03 PRATA 0,05 COBRE 0,09 FERRO 0,10 ALUMÍNIO 0,20 ÁGUA 1,00 Considerando o sistema termicamente isolado e os valo- res mostrados na tabela, pode-se afirmar corretamente que a esfera metálica é constituída de A) alumínio. B) prata. C) platina. D) cobre. E) ferro. 3. Em um recipiente de capacidade térmica não desprezível, inicialmente a 20°C, foram colocadas quantidades iguais de água, com temperaturas iniciais de 20 °C e 40 °C. Considerando que as trocas de calor ocorrem apenas entre as massas de água e o recipiente, após atingir o equilíbrio térmico, o sistema estará a uma temperatura TEQ, tal que A) TEQ = 20 °C B) 30 °C < TEQ < 40 °C C) 20 °C < TEQ < 30 °C D) TEQ = 30 °C E) TEQ = 40 °C 4. A energia solar é ecologicamente correta, limpa e gratuita. Em um sistema de aquecimento de água para banho, por exemplo, a água aquecida nos coletores solares é armazenada em reservatórios térmicos, muitas vezes chamados de boilers. Quando utilizamos aquecimento solar, a água aquecida pode atingir até 70 °C, o que exi- ge a mistura da água quente do sistema com a água fria da caixa de água da casa. Para tomar banho, um rapaz precisa misturar 70 litros de água fria (a 15 oC) com certaquantidade de água quente (a 70 °C). Admitindo que a densidade da água seja igual a 1,0 kg/L e desprezando perdas de calor para o meio externo, a quantidade de água quente, em litros, necessária para o rapaz tomar seu banho a uma temperatura de 35 °C é A) 10 B) 15 C) 25 D) 40 E) 55 5. Uma dona de casa, residente em uma cidade litorânea, precisa de 6 litros de água a 40 °C. Para consegui-los, mistur a um volume V1 de água que recolhe da torneira de sua cozinha, a 20 °C, com um volume V2 de água fervente. Considerando que tenha havido troca de calor apenas entre as duas porções de água misturadas e desprezando perdas de calor para o ambiente, pode-se afirmar que os volumes V1 e V2 são, respectivamente, A) 5,0 L e 1,0 L. B) 4,0 L e 2,0 L. C) 3,5 L e 2,5 L. D) 4,5 L e 1,5 L. E) 3,0 L e 3,0 L. 135 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 6. Um objeto de massa 400 g, constituído de um material de calor específico igual a 1,0 × 103 J/(kg·oC), foi colocado sobre uma fonte que forneceu calor na razão de 8,0 × 103 J por minuto. Após 5,0 minutos, a temperatura do objeto, que estava inicialmente a 20 oC, atingiu o valor de 80 oC. Sabe-se que parte do calor fornecido pela fonte foi dissipada para o meio externo. A quantidade de calor dissipada para o meio externo foi de A) 6,4 × 104 J. B) 4,4 × 104 J. C) 2,4 × 104 J. D) 1,6 × 104 J. E) 3,0 × 104 J. 7. Um corpo sólido possui massa de 100 g. Para descobrir de que material esse corpo é constituído, ele foi aquecido, e sua temperatura foi registrada como função o tempo. Os dados estão representados no gráfico a seguir. A fonte de calor libera energia a uma potência constante de 27,5 cal/s. SUBSTÂNCIA CALOR ESPECÍFICO (CAL/G / OC) ÁGUA 1,00 ÁLCOOL 0,58 ALUMÍNIO 0,219 CHUMBO 0,031 COBRE 0,093 FERRO 0,110 GELO 0,55 MERCÚRIO 0,033 PRATA 0,056 O corpo sólido é de: A) Cobre. B) Chumbo. C) Alumínio. D) Ferro. E) Prata. 8. Na maioria das vezes, a água pode ser utilizada para evitar incêndios. Entretanto, nem todos os tipos de incêndio podem ser apagados com água. uma propriedade física importante da água e que contribui para a utilização dela como meio para se evitar incêndios é a(o) A) alta condutibilidade térmica, que permite que ela receba calor rapidamente. B) alto calor específico, que permite que ela retire muito calor do objeto para esquentá-la. C) baixa capacidade térmica, que retira muito calor do objeto antes de esquentá-la. D) alto índice de dilatação térmica, que permite que ela se expanda e contenha o fogo. 136 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 9. Em Los Angeles, Estados Unidos, fumaça e outros poluentes atmosféricos constituem o smog, que fica aprisionado sobre a cidade, devido a um fenômeno chamado “Inversão de temperatura”. Isso ocorre quando o ar frio e de baixa altitude, vindo do oceano, é retido sob o ar quente que se move por cima das montanhas, vindo do deserto de Mojave. O fenômeno é representado no esquema a seguir: � HEWITT, P. G. Física Conceitual. 11ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2011. A principal propriedade física do smog, que dificulta sua dispersão, é A) sua umidade relativa. B) seu calor específico. C) sua densidade. D) seu coeficiente de dilatação volumétrico. 10. Um conjunto de placas de aquecimento solar eleva a temperatura da água de um reservatório de 500 litros de 20 oC para 47 oC em algumas horas. Se no lugar das placas solares fosse usada uma resistência elétrica, quanta energia elétrica seria consumida para produzir o mesmo aquecimento? Adote 1,0 kg/litro para a densidade e 4,0 kJ/(kg ∙oC) para o calor específico da água. Além disso, use 1 kWh = 103 W x 3.600 s = 3,6 x 106 J. A) 15 kWh. B) 26 kWh. C) 40.000 kWh. D) 54.000 kWh. GABARITO CALORIMETRIA - I 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C A C D D E B B C A 137 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s CALORIMETRIA - II 1. Um médico deseja instalar um aparelho de ar condicionado num laboratório retangular de (6x5)m e 4m de altura para cli- matizá- lo. A temperatura média externa é de 25 oC e a do laboratório deve ser de 20 oC. Depois de ligado, o aparelho deve diminuir essa temperatura em 5 minutos. Considere que, nessa faixa de temperatura, são constantes: o calor específico do ar de 0,25 cal/g.oC e sua densidade de 0,0012 g/cm3. Lembre-se de que 1 BTU = 0,25 kcal. Para atender o desejo do médico, o valor aproximado da potência do aparelho dever ser de: A) 9.000 BTU/h. B) 12.000 BTU/h. C) 18.000 BTU/h. D) 22.000 BTU/h. 2. Durante uma experiência em um laboratório de física, Magali utilizou 1.000 cal de calor para variar, em ∆T, a temperatura de 100 gramas de água, cujo calor específico é igual a 1,0 cal/g.oC. Qual será a quantidade de calor, em quilocalorias, que Magali deverá fornecer para aquecer 250 gramas de batata, cujo calor específico é igual a 1,8 cal/g.oC, para variar a mesma temperatura ∆T sofrida pela água? A) 4,5 B) 45 C) 450 D) 4.500 3. O gráfico 1 mostra a variação da pressão atmosférica em função da altitude e o gráfico 2 a relação entre a pressão atmos- férica e a temperatura de ebulição da água. *Ui¿FR�� �ZZZ�VHDUD�XIF�EU��$GDSWDGR�� *Ui¿FR�� �ZZZ�LI�XIUJV�EU��$GDSWDGR�� *Ui¿FR�� �ZZZ�VHDUD�XIF�EU��$GDSWDGR�� *Ui¿FR�� �ZZZ�LI�XIUJV�EU��$GDSWDGR�� Considerando o calor específico da água igual a 1,0 cal/(g · oC), para aquecer 200 g de água, de 20 oC até que se ini- cie a ebulição, no topo do Pico da Neblina, cuja altitude é cerca de 3.000 m em relação ao nível do mar, é necessário fornecer para essa massa de água uma quantidade de calor de, aproximadamente, A) 4,0 × 103 cal. B) 1,4 × 102 cal. C) 1,2 × 103 cal. D) 1,2 × 107 cal. E) 1,4 × 104 cal. 4. Em um recipiente de capacidade térmica desprezível, 300 g de água, inicialmente a 20 oC, foram aquecidos.Após 2,0 minutos, quando a temperatura da água era 40 oC, mais 300 g de água a 20 oC foram adicionados ao recipiente. Considerando que não ocorreu perda de calor da água para o meio e que a fonte fornece calor a uma potência constante durante o processo, o tempo decorrido, após a adição da água, para que a temperatura da água atingisse 80 oC foi de A) 5,0 min. B) 14,0 min. C) 10,0 min. D) 15,0 min. E) 8,0 min. 138 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 5. Willian é uma pessoa metódica e sempre prepara seu chá com água a 85 oC. Certo dia, ao preparar o chá, percebeu que a água estava a 95 oC e, para atingir a temperatura desejada, adicionou no bule certa quantidade de água a 25 oC. Considere que a troca de calor se deu apenas entre a água que estava no bule e a que foi adicionada. Sabendo que inicialmente o bule continha 600 g de água, a quantidade de água, em gramas, colocada no bule para atingir a temperatura de 85 oC foi A) 240 B) 180 C) 300 D) 100 E) 60 6. Em um laboratório de física é encontrado um frasco opaco contendo 100 g de um líquido desconhecido, armazenado na geladeira do laboratório a uma tempera- tura de 6 graus Celsius. Um estudante deseja identificar o líquido sem abrir o frasco, usando um calorímetro ideal. No calorímetro, o estudante insere 100 ml de água pura, a 20 graus Celsius, e em seguida insere o frasco contendo o líquido. Após certo tempo, o frasco com o líquido desconhecido entra em equilíbrio térmico com a água, que passa a ter uma temperatura de 16 graus Celsius. Vamos supor que não há trocas de calor do conteúdo do calorímetro com o ambiente, e que a massa do frasco seja desprezível. O calor específico da água é de aproximadamente 4,2 J g–1 K–1 e sua densidade é 1,0 g/ml. A tabela abaixo tem a informação do calor específico de uma variedade de líquidos. Qual deles deve ser o líquido desconhecido? SUBSTÂNCIA CALOR ESPECÍFICO (J g–1 K–1) Tolueno 1,59 Azeite 1,68 Acetona 2,13 Glicerina 2,43 Parafina 3,26 A) Parafina. B) Glicerina. C) Acetona. D) Azeite. E) Tolueno. 7. Um garçom coloca 2 cubos de gelo, que estão a 0 oC, para refrescarum suco de fruta que está inicialmente a 25 oC. A massa de cada cubo de gelo é 10 gramas, e o volume do suco é 0,5 litro. Suponha que o copo de suco esteja dentro de um recipiente de isopor de forma que não ocorra troca de calor com o ambiente. A quantidade de calor cedida pelo suco é suficiente para derreter o gelo. Após ter sido atingido o equilíbrio térmico entre a massa original de gelo e o suco, a temperatura final da mistura é, em oC, aproximadamente, Dados: Densidade do suco = 1 g/cm3; 1 litro = 103 cm3 Calor específico do suco = Calor específico da água = 1 cal/(g . oC) Calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g A) 10 B) 15 C) 21 D) 26 E) 32 8. Uma dona de casa precisa de água quente e, para isso, coloca certa massa de água a 25 °C em uma panela e a coloca sobre a chama de um fogão. Depois de um inter- valo de tempo t, com a água a 45 °C, resolve aumentar a potência da chama para acelerar o aquecimento, mantendo-a assim por mais um intervalo igual de tempo t, até que a água atinja 80 °C, quando apaga a chama. O gráfico mostra esse processo. Considerando desprezíveis todas as perdas de calor, pode-se afirmar que quando a água estava a 45 °C, a dona de casa aumentou a potência da chama do fogão em A) 8,5 % B) 12,5 % C) 50 % D) 75 % E) 80,5 % 9. Com o objetivo de determinar o calor específico do aço, um estudante seguiu, em casa, as instruções de seu professor: I. colocou 1 L de água a 25 °C num recipiente termica- mente isolado; II. mergulhou um grande parafuso de aço de 100 g em água fervente a 100 °C, e deixou que ele entrasse em equilíbrio térmico com ela; III. mergulhou o parafuso aquecido no recipiente com água a 25 °C e fechou o sistema; IV. esperou que o sistema atingisse o equilíbrio térmico, e mediu a temperatura final, obtendo 26 °C. A seguir, desprezando qualquer perda de calor do sis- tema e considerando o calor específico da água igual a 1 cal/(g·°C) e sua densidade igual a 1 g/mL, o garoto fez alguns cálculos e encontrou para o calor específico do aço, um valor, em cal/(g·°C), mais próximo de A) 0,13 B) 0,20 C) 0,26 D) 0,32 E) 0,40 139 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO CALORIMETRIA - II 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 A A E C D B C D A C 10. Durante uma aula, um professor faz a seguinte demonstração: inicialmente, ele enche um balão com ar e o coloca próximo à chama de uma vela. Ele observa que o balão estoura após um ou dois segundos. Em seguida, ele enche outro balão, igual ao primeiro, com água e também o coloca sobre a chama de uma vela. Nesse caso, o balão não estoura. Isso acontece porque A) a condutividade térmica da água é muito maior que a do ar. B) a condutividade térmica da água é muito menor que a do ar. C) o calor específico da água é muito maior que o do ar. D) o calor específico da água é muito menor que o do ar. 140 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) CALORIMETRIA - III 1. Para preparar um sopa instantânea, uma pessoa aquece em um forno micro-ondas 500 g de água em uma tigela de vidro de 300 g. A temperatura inicial da tigela e da água era de 6 °C. Com o forno de micro-ondas funcionando a uma potência de 800 W, a tigela e a água atingiram a temperatura de 40 °C em 2,5 min. Considere que os calo- res específicos do vidro e da sopa são, respectivamente, 0 2 10, , cal g C e cal g Co o , que 1 cal = 4,2 J. Que percentual aproximado da potência usada pelo micro-ondas é efetivamente convertido em calor para o aquecimento? A) 11,8% B) 45,0% C) 57,1% D) 66,7% E) 78,4% 2. Um painel coletor de energia solar é utilizado para aque- cer a água de uma residência e todo o sistema tem um rendimento de 60%. Para aumentar a temperatura em 12,0 oC de uma massa de água de 1.000 kg, a energia solar total coletada no painel deve ser de Dado: considere o calor específico da água igual a 4 0, J g Co⋅ A) 2,8 · 104 J 0B) 4,8 · 104 J C) 8,0 · 104 J D) 4,8 · 107 J E) 8,0 · 107 J 3. Analise as afirmativas a seguir. I. A equação fundamental da calorimetria é definida a partir de duas grandezas importantíssimas da Ter- mologia, que são a capacidade térmica e o calor específico. II. A capacidade térmica é uma grandeza física que caracteriza a variação de temperatura de um corpo ao receber calor. Esse princípio baseia-se no fato de que todos os corpos comportam-se de forma diferente quando submetidos a uma variação de temperatura. III. A capacidade térmica é uma propriedade dos cor- pos, e não das substâncias, ou seja, corpos feitos do mesmo material podem sofrer variações de tempera- tura diferentes quando submetidos à mesma fonte de calor. Isso acontece porque a variação de temperatura também depende de outro fator: a massa do corpo. IV. Quanto maior a massa de um corpo, maior a quanti- dade de calor necessária para variar sua temperatura. V. A razão entre a capacidade térmica e a massa é de- nominada de calor específico. Está (ão) correta (s) a(s) afirmativa (s) A) I, II, III, IV e V B) I, apenas C) I, II e III, apenas D) I, II e IV, apenas 4. João decidiu realizar duas práticas. Ao colocar um copo (alumínio) vazio vindo da geladeira sobre a mesa de sua sala, reparou que o copo demorou cerca de 10 minutos para “esquentar” (entrar em equilíbrio térmico com o ambiente). Em um segundo momento, ao fazer a mes- ma experiência, com um copo (de vidro) também vazio submetido às mesmas condições, reparou que agora o copo demorou cerca de “t” minutos para “esquentar”. Desprezando os efeitos de dilatação e considerando apenas as trocas de calor entre meio e copo, determine o valor aproximado de “t”. Dados: massa do copo de alumínio = 120 g, massa do copo de vidro = 283 g, calumínio = 0,21 cal/g.oC, cvidro = 0,16 cal/g.oC A) 4 B) 9 C) 13 D) 16 E) 18 5. A telefonia celular utiliza radiação eletromagnética na faixa da rádio-frequência (RF: 10 MHz – 300 GHz) para as comunicações. Embora não ionizantes, essas radia- ções ainda podem causar danos aos tecidos biológicos através do calor que elas transmitem. A taxa de absorção específica (SAR – specific absorption rate) mede a taxa na qual os tecidos biológicos absorvem energia quando expostos às RF’s, e é medida em Watt por kilograma de massa do tecido (W/kg). No Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações, ANATEL, estabeleceu como limite o valor de 2 W/kg para a absorção pelas regiões da cabeça e tronco humanos. Os efeitos nos diferentes tecidos são medidos em laboratório. Por exemplo, uma amostra de tecido do olho humano expos- ta por 6 minutos à RF de 950 MHz, emitida por um telefone celular, resultou em uma SAR de 1,5 W/kg. Considerando o calor específico desse tecido de 3.600 J/ (kg oC), sua temperatura (em oC) aumentou em A) 0,0025 B) 0,15 C) 0,25 D) 0,67 141 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO CALORIMETRIA - III 1 2 3 4 5 D E D E B 6 7 8 9 10 B D B A B 6. Duas fontes térmicas idênticas aquecem, durante o mesmo intervalo de tempo, massas iguais de duas substâncias diferentes, A e B, que se encontravam ini- cialmente à mesma temperatura. Decorrido esse tempo, verifica-se que a temperatura da substância A é maior que a temperatura da substância B. Em relação à substância B, a substância A apresenta A) maior capacidade térmica. B) menor calor específico. C) maior calor específico. D) menor calor latente. E) maior calor latente. 7. Um objeto de massa 400 g, constituído de um material de calor específico igual a 1,0 × 103 J/(kg·oC), foi colo- cado sobre uma fonte que forneceu calor na razão de 8,0 × 103 J por minuto. Após 5,0 minutos, a temperatura do objeto, que estava inicialmente a 20 oC, atingiu o valor de 80 oC. Sabe-se que parte do calor fornecido pela fonte foi dissipada para o meio externo. A quantidade de calor dissipada para o meio externo foi de A) 6,4 × 104 J. B) 4,4 × 104 J. C) 2,4 × 104 J. D) 1,6 × 104 J. E) 3,0 × 104 J. 8. Define-se meia-vida térmica de um corpo (t1/2) como o temponecessário para que a diferença de temperatura entre esse corpo e a temperatura de sua vizinhança caia para a metade. Considere que uma panela de ferro de 2 kg, inicialmente a 110 oC, seja colocada para esfriar em um local em que a temperatura ambiente é constante e de 30 oC. Sabendo que o calor específico do ferro é 0,1 cal/(g · oC), a quantida- de de calor cedida pela panela para o ambiente no intervalo de tempo de três meias-vidas térmicas da panela é A) 16.000 cal B) 14.000 cal C) 6.000 cal D) 12.000 cal E) 8.000 cal 9. Na depilação, o laser age no interior da pele, produzindo uma lesão térmica que queima a raiz do pelo. Considere uma raiz de pelo de massa m = 2,0 x 10–10 kg inicialmen- tea uma temperatura Ti = 36 oC que é aquecida pelo laser a uma temperatura final o Tf = 46 oC. Se o calor específico da raiz é igual a o 3.000 J/(kg oC) = c , o calor absorvido pela raiz do pelo durante o aquecimento é igual a A) 6,0 x 10–6 J B) 6,0 x 10–8 J C) 1,3 x 10–12 J D) 6,0 x 10–13 J 10. Um médico solicitou o tratamento de hipertermia a um de seus pacientes, que estava acometido de um tumor com massa estimada em 10 g, determinando uma série de 10 aplicações de 200 Gy cada. Considerando que a temperatura do corpo humano onde se localiza o tumor é de 36 oC, pode-se afirmar que Dados: 1 gray (Gy – unidade de medida para a dose de radiação absorvida), que equivale a 1 J de energia absorvida por quilograma do tecido-alvo. 1 caloria = 4 joules Considere o calor específico do corpo igual ao calor específico da água = 1,00 cal/g.°C A) o paciente recebeu, no final do tratamento, uma dose total de 20.000 J. B) o tumor chegou a uma temperatura de 36,05 °C na primeira aplicação. C) a dose total recebida pelo paciente no final do trata- mento foi de 1.000 Gy. D) uma aplicação de 200 Gy sobre o tumor significa que 1 joule de energia foi absorvido pela massa de 10 g. E) o tumor deve receber 120 calorias para alcançar a temperatura de hipertermia. 142 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) CALORIMETRIA - IV 1. No início do século XX, Pierre Curie e colaboradores, em uma experiência para determinar características do re- cém descoberto elemento químico rádio, colocaram uma pequena quantidade desse material em um calorímetro e verificaram que 1,30 grama de água líquida ia do ponto de congelamento ao ponto de ebulição em uma hora. A potência média liberada pelo rádio nesse período de tempo foi,aproximadamente, Adote: Calor específico da água: 1cal/(g.oC) 1 cal = 4J Temperatura de congelamento da água: 0 oC Temperatura de ebulição da água: 100 oC Considere que toda a energia emitida pelo rádio foi absorvida pela água e empregada exclusiva- mentepara elevar sua temperatura A) 0,06W B) 0,10W C) 0,14W D) 0,18W E) 0,22W 2. Por decisão da Assembleia Geral da Unesco, realizada em dezembro de 2013, a luz e as tecnologias nela base- adas serão celebradas ao longo de 2015, que passará a ser referido simplesmente como Ano Internacional da Luz. O trabalho de Albert Einstein sobre o efeito fotoelé- trico (1905) foi fundamental para a ciência e a tecnologia desenvolvidas a partir de 1950, incluindo a fotônica, tida como a tecnologia do século 21. Com o intuito de ho- menagear o célebre cientista, um eletricista elabora um inusitado aquecedor conforme mostra a figura a seguir. $ % Esse aquecedor será submetido a uma tensão elétrica de 120V, entre seus terminais A e B, e será utilizado, totalmente imerso, para aquecer a água que enche completamente um aquário de dimensões 30cm x 50cm x 80cm. Desprezando qualquer tipo de perda, supondo constante a potência do aquecedor e considerando que a distribuição de calor para a água se dê de maneira uniforme, determine após quantas horas de funcionamen- to, aproximadamente, ele será capaz de provocar uma variação de temperatura de 36°F na água desse aquário. $GRWH� A) 1,88 B) 2,00 C) 2,33 D) 4,00 3. Uma barra de metal homogênea a uma temperatura de 200 oC é colocada em um balde, que contém água para que transfira calor e aqueça a água. Se uma outra barra, do mesmo metal, tivesse metade da massa da barra anterior e a mesma temperatura, essa barra, em relação à anterior, teria: A) o dobro da quantidade de calor cedida. B) metade da capacidade térmica. C) metade do calor específico. D) o dobro da densidade. 4. O corpo humano aproveita aproximadamente 60% da energia dos macronutrientes ingeridos na forma de ATP, 5% é dissipada na forma de calor e o restante é destru- ído. Se o indivíduo estiver em repouso, toda a energia da molécula de ATP é destruída ou dissipada na forma de calor. A energia destruída tende a diminuir em função da idade tanto para condição basal como também para atividades físicas. Calculou-se que a energia destruída durante uma vida equivale a 3 091 MJ/kg. O rendimento energético, no entanto, diminui em decorrência da idade para condição basal, porém aumenta durante atividades físicas. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3150/tde- 21102014-110723/pt-br.php>. Acesso em: 17 out. 2018 (Adaptação). Levando em consideração os dados fornecidos no texto, durante uma vida a energia dissipada na forma de calor por kg seria suficiente para aquecer aproximadamente quantos kg de água a uma variação de temperatura de 1 000 ºC? Considere o calor específico da água de 4 kJ/kg oC. A) 110 kg B) 442 kg C) 773 kg D) 2 208 kg 143 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 5. De todos os planetas do sistema solar, a Terra ocupa uma posição privilegiada, pois propicia um local ideal para uma vida estável de seus vários reinos. As variações de temperatura entre a noite e o dia são pequenas se comparadas com outros planetas que não possuem nem água nem atmosfera. Uma das prováveis causas desse fato se deve ao: A) pequeno calor específico da superfície da Terra e à sua grande condutividade térmica. B) grande calor específico da água e ao seu alto calor de vaporização. C) baixo ponto de fusão da água e ao baixo coeficiente de dilatação do ar. D) alto grau de evaporação das águas e à baixa condu- tividade do gelo. 6. Foi realizada uma experiência em que se utilizava uma lâmpada de incandescência para, ao mesmo tempo, aquecer 100 g de água e 100 g de areia. Sabe-se que, aproximadamente, 1 cal = 4 J e que o calor específico da água é de 1 cal/g oC e o da areia é 0,2 cal/g oC. Durante 1 hora, a água e a areia receberam a mesma quantidade de energia da lâmpada, 3,6 kJ, e verificou-se que a água variou sua temperatura em 8 oC e a areia em 30 oC. Po- demos afirmar que a água e a areia, durante essa hora, perderam, respectivamente, a quantidade de energia para o meio, em kJ, igual a A) 0,4 e 3,0 B) 2,4 e 3,6 C) 0,4 e 1,2 D) 1,2 e 0,4 E) 3,6 e 2,4 7. Sabe-se que um líquido possui calor específico igual a 0,58 cal/g. oC . Com o intuito de descobrir o valor de seu calor latente de vaporização, foi realizado um experimen- to onde o líquido foi aquecido por meio de uma fonte de potência uniforme, até sua total vaporização, obtendo-se o gráfico abaixo. O valor obtido para o calor latente de vaporização do líquido, em cal/g, está mais próximo de: A) 100 B) 200 C) 540 D) 780 8. Nos veículos com motores refrigerados por meio líquido, o aquecimento da cabine de passageiros é feito por meio da troca de calor entre o duto que conduz o líquido de arrefecimento que circula pelo motor e o ar externo. Ao final, esse ar que se encontra aquecido, é lançado para o interior do veículo. Num dia frio, o ar externo, que está a uma temperatura de 5 °C, é lançado para o interior da cabine, a 30 °C, a uma taxa de 1,5 L/s. Determine a potência térmica aproximada, em watts, absorvida pelo ar nessa troca de calor. A) 20 B) 25 C) 45 D) 60 9. As pontes de hidrogênio entre moléculas de água são mais fracas que a ligação covalente entre o átomo de oxigênio e os átomos dehidrogênio. No entanto, o nú- mero de ligações de hidrogênio é tão grande (bilhões de moléculas em uma única gota de água) que estas exer- cem grande influência sobre as propriedades da água, como, por exemplo, os altos valores do calor específico, do calor de vaporização e de solidificação da água. Os altos valores do calor específico e do calor de vaporização da água são fundamentais no processo de regulação de temperatura do corpo humano. O corpo humano dissipa energia, sob atividade normal por meio do metabolismo, equivalente a uma lâmpada de 100 W. Se em uma pessoa de massa 60 kg todos os mecanismos de regulação de temperatura parassem de funcionar, haveria um aumento de temperatura de seu corpo. Supondo que todo o corpo é feito de água, em quanto tempo, aproximadamente, essa pessoa teria a temperatura de seu corpo elevada em 5 oC? Dado: calor específico da água ≅ 4,2 × 103 J/kg·oC. A) 1,5 h B) 2,0 h C) 3,5 h D) 4,0 h E) 5,5 h 144 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO CALORIMETRIA - IV 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C C B A B C B C C B 10. Foram misturados homogeneamente três líquidos de massas iguais e calores específicos distintos. A tabela indica os calores específicos e as temperaturas iniciais de cada um. Líquido Calor Específico cal/(g . ºC) Temperatura Inicial (ºC) A 1,0 20 B 0,4 60 C 0,6 50 Sabendo que os líquidos misturados não sofreram mudança de fase e que o processo tenha ocorrido no interior de um recipiente adiabático e de capacidade térmica desprezível, a temperatura esperada para o equilíbrio térmico, em oC, é A) 45 B) 31 C) 43 D) 37 E) 46 145 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s QUANTIDADE DE CALOR LATENTE - I 1. Em um experimento realizado durante uma aula de la- boratório, foram utilizados um aquecedor (que fornecia calor de forma constante), um termômetro e um béquer (conforme ilustra a figura a seguir), contendo uma de- terminada quantidade de gelo a 0°C. A atividade tinha como objetivo analisar o processo de mudança de fase da água, do estado sólido para o líquido, e em seguida medir sua temperatura de ebulição, aproximadamente, 100°C. Ao final, para representar esse processo, foi construído o gráfico a seguir, da variação de temperatura da água em função do tempo de aquecimento. � A quantidade de calor total fornecida durante todo o pro- cesso pode ser dividida em duas etapas, calor latente e calor sensível, que são responsáveis tanto pela mudança de fase quanto pela variação de temperatura. Desse modo, pode-se afirmar que: Marque a opção correta: A) Durante o processo de fusão, entre t1 e t2, não haverá variação de temperatura enquanto, praticamente, todo o gelo não tiver derretido. B) Durante o processo de fusão, entre t2 e t3, ocorre variação de temperatura assim que se inicia a mu- dança de fase. C) A temperatura não sofre variação entre t1 e t2, pois no processo de fusão do gelo observa-se apenas a fase sólida da água. D) Entre os intervalos t2 e t3 ocorre variação de tempe- ratura, pois no processo de aquecimento observa-se duas fases da água, sólida e líquida E) A temperatura não sofre variação entre t1 e t2, pois no processo de fusão do gelo observa-se apenas a fase líquida da água. 2. Sob o calor de uma fonte térmica de fluxo constante, uma substância foi aquecida conforme demonstra o gráfico da temperatura em função do tempo. O estágio de aquecimento indicado por III corresponde A) ao processo de fusão da substância. B) ao processo de vaporização da substância. C) ao aquecimento da substância em seu estado sólido. D) ao aquecimento da substância em seu estado líquido. E) ao aquecimento da substância em seu estado de vapor. 3. Observe o gráfico a seguir, que apresenta a curva de aquecimento de uma quantidade de gelo que se encontra inicialmente a –10°C. Use cgelo = 0,5 cal/g°C, cágua = 1,0 cal/g°C e LF,gelo = 80 cal/g Qual deve ser essa massa de gelo, em gramas, para que no final tenha-se água a 20 °C ? A) 200 B) 100 C) 120 D) 160 146 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 4. O derretimento do gelo das calotas polares é um dos problemas provocados pelo aquecimento global. Suponha que o gelo polar se encontre a – 4,0 oC e se funda a 0 oC. Considerando o calor específico do gelo 0,50 cal/(g · oC) e o calor latente de fusão do gelo 80 cal/g, a máxima massa de gelo polar que pode ser derretida com uma quantidade de calor igual a 3,28 × 105 cal é A) 2,1 kg B) 0,8 kg C) 1,0 kg D) 4,0 kg E) 8,2 kg 5. Furacões são sistemas físicos que liberam uma enorme quantidade de energia por meio de diferentes tipos de processos, sendo um deles a condensação do vapor em água. De acordo com o Laboratório Oceanográfico e Meteorológico do Atlântico, um furacão produz, em média, 1,5 cm de chuva por dia em uma região plana de 660 km deraio. Nesse caso,a quantidade de energia por unidade de tempo envolvida no processo de condensação do vapor em água da chuva é, aproximadamente, Adote: π = 3 Calor latente de vaporização da água: 2 x 106 J/kg Densidade da água: 103 kg/m3 1dia = 8,6 x 104 s A) 3,8 x 1015 W. B) 4,6 x 1014 W. C) 2,1 x 1013 W. D) 1,2 x 1012 W. E) 1,1 x 1011 W. 6. Um bloco de gelo encontra-se a uma temperatura igual a –5 oC e a uma pressão atmosférica igual a 1,0 atm. Para esse bloco de gelo derreter completamente, ele absorveu uma quantidade de calor aproximadamente igual a 504.000J. A massa aproximada do bloco de gelo é igual a: Dados: cgelo = 0,55cal/g.oC Lfusão = 80cal/g 1cal = 4,2J A) 0,5kg B) 1,0kg C) 1,5kg D) 2,0kg 7. Um certo aparelho promete ferver um litro de água em um tempo de 2 minutos. Considere que o calor seja transferido apenas para a água, que está a uma temperatura inicial de 25 oC, que sua temperatura de ebulição é de 100 oC, sua densidade, de 1 kg/l, seu calor específico, de 1 cal/g. oC, seu calor latente de ebulição, de 540 cal/g, que 1 cal = 4,0 J e ferver como mudança do estado líquido para gasoso. De acordo com esses dados, a potência do aparelho deve ser de: A) 18,0 kW B) 615,0 kW C) 2 460,0 kW D) 20,5 kW 8. Em certas usinas produtoras de álcool, a condensação do etanol, no processo de destilação, é obtida pela troca de calor com a água corrente de rios próximos. Porém, o uso dessa água aquece o rio, gerando um importante impacto ambiental. Uma destilação em pequena escala permite quantificar o aquecimento do rio. Utilizando-se um condensador, como mostrado na figura, a destilação produz 10 g/min de etanol a 28 oC. Sabendo que nesse condensador entra um fluxo de água constante de 0,5 L/min, a uma temperatura inicial de 20 oC, conclui-se que a temperatura, em oC, da água na saída do con- densador vale Dados: o calor específico da água líquida é igual a 1 cal/g oC; o calor específico do etanol líqui- do é igual a 0,4 cal/g oC; o calor latente de vaporização do etanol é igual a 200 cal/g; a temperatura de ebulição do etanol (na CNTP) é 78 oC; a densidade da água líquida é igual a 1000 g/L. Desconsidere as trocas de calor com o ambiente.) A) 20,4 B) 21,1 C) 22,0 D) 24,4 E) 26,0 9. Em uma garrafa térmica, são colocados 200 g de água à temperatura de 30 oC e uma pedra de gelo de 50 g, à temperatura de –10 oC. Após o equilíbrio térmico, Adote: calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g; calor específico do gelo = 0,5 cal/g °C; calor específico da água = 1,0 cal/g °C. A) todo o gelo derreteu e a temperatura de equilíbrio é 7o C. B) todo o gelo derreteu e a temperatura de equi- líbrio é 0,4 oC. C) todo o gelo derreteu e a temperatura de equilí- brio é 20 °C. D) nem todo o gelo derreteu e a temperatura de equi- líbrio é 0 oC. E) o gelo não derreteu e a temperatura de equilí- brio é –2 oC. 147 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO QUANTIDADE DE CALOR LATENTE - I 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 A D A D B C D D A A 10. O gráfico a seguir indica o comportamento térmico de 10 g de uma substânciaque, ao receber calor de uma fonte, passa integralmente da fase sólida para a fase líquida. � �� WH P SH UD WX UD ��� & � FDORU��FDO���� ���� O calor latente de fusão dessa substância, em cal/g, é igual a: A) 70 B) 80 C) 90 D) 100 148 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) QUANTIDADE DE CALOR LATENTE - II 1. De um freezer a – 5,0 °C foram retirados 10 cubos de gelo com 20 g cada e misturados com 1 copo (300 ml) de água quente a 95°C em um balde de isopor. Os calores específicos do gelo e da água são, respectivamente, 0,50 cal/g.°C e 1,0 cal/g.°C e o calor de fusão do gelo, 80 cal/g. Supondo que as trocas de calor ocorram apenas entre o gelo e a água, a temperatura final de equilíbrio entre eles será de A) 0 °C B) 24 °C C) 56 °C D) 60 °C 2. A Lua é um satélite árido, sem atmosfera, com montanhas rochosas, planícies e crateras. Quando uma de suas metades está iluminada pelo Sol, sua temperatura pode chegar a 120 °C, enquanto, no mesmo momento, a face escura pode ter uma temperatura em torno de 150 °C abaixo de zero. Essa grande variação de temperatura é explicada, princi- palmente, por uma característica física das rochas, isto é: A) o seu calor latente. B) a sua capacidade térmica. C) o seu calor específico. D) o seu coeficiente de dilatação. 3. O gráfico mostra a variação da temperatura T de uma amostra, inicialmente no estado sólido, em função da quantidade de calor Q recebida pela amostra. Tomando como base o gráfico, sendo cS o calor específico da amostra no estado sólido e cL seu calor específico no estado líquido, é correto afirmar que A) cL = cS B) cL = 6cS C) cL = 8cS D) cL = 10cS E) cL = 12cS 4. O uxo de água despejada por uma torneira elétrica é de 50 mL por segundo. Um resistor ôhmico transforma a energia elétrica em calor, que é completamente trans- ferido para a água, fazendo com que sua temperatura aumente de 25 oC para 35 oC quando sai da torneira. Sabe-se que a densidade da água é 1 g/mL e que seu calor específico é 1 cal/(g · oC). Se a vazão da água nessa torneira for reduzida à quinta parte, a água que vem pelo cano, inicialmente a 25 oC, deverá sair da torneira sob a temperatura de A) 5 oC B) 25 oC C) 50 oC D) 100 oC E) 75 oC 5. A figura mostra uma representação da famosa experi- ência de Joule, que comprova a conversão de energia mecânica em energia térmica. À medida que um peso, inicialmente em repouso, desce uma altura h de A para B, o fio em que ele está amar- rado faz girar pás imersas em uma quantidade de água contida em um calorímetro. Sendo a massa do peso igual a 10 kg, aceleração da gravidade 10 m/s2, massa da água contida no calorímetro 100 g e calor específico da água 4 K J Kg K⋅ , e considerando que a transferência de energia mecânica para térmica é completa, a elevação da temperatura da água registrada no termômetro T, quando o peso desce h = 10 metros, é de: A) 0,5 oC B) 1,0 oC C) 1,5 oC D) 2,0 oC E) 2,5 oC 149 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO QUANTIDADE DE CALOR LATENTE - II 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 B C E E E D D C B D 6. Observe no diagrama as etapas de variação da tempe- ratura e de mudanças de estado físico de uma esfera sólida, em função do calor por ela recebido. Admita que a esfera é constituída por um metal puro. Durante a etapa D, ocorre a seguinte mudança de estado físico: A) fusão. B) sublimação. C) condensação. D) vaporização. 7. O gráfico a seguir mostra a variação da temperatura de um corpo de 20 g em função da quantidade de calor a ele fornecida. Durante o processo, o corpo sofre uma tran- sição de fase, passando do estado sólido para o estado líquido. Assinale a alternativa CORRETA: A) a fusão do corpo ocorrerá a 100 °C se a sua massa for de 40 g. B) o calor latente de fusão do corpo é de 10 cal/g. C) a 100 °C, será iniciada, necessariamente, uma nova transição de fase. D) o calor latente de fusão do corpo é de 5 cal/g. E) a fusão do corpo ocorrerá a 50 °C somente se sua massa for de 40 g. 8. Para se elevar a temperatura de certa massa de água de 20 °C para 100 °C, foram necessárias 1,6 × 104 cal. Sendo o calor específico da água igual a 1,0 cal/g · oC e o calor latente de vaporização da água 540 cal/g, a quantidade de calor necessária apenas para vaporizar essa massa de água é A) 4,32 × 104 cal B) 5,40 × 104 cal C) 1,08 × 105 cal D) 6,48 × 105 cal E) 8,64 × 104 cal 9. Em um calorímetro ideal coloca-se 60 gramas de água (1,0 cal/g °C) a 18 °C e posteriormente um pedaço de 40 gramas de um material, à temperatura de 98 °C. Após certo tempo, o sistema se equilibra em 23 °C. Qual é o calor específico desse material, em cal/g°C A) 0,67 B) 0,10 C) 0,80 D) 1,10 10. Materiais com mudança de fase são bastante utilizados na fabricação de tecidos para roupas termorreguladoras, ou seja, que regulam sua temperatura em função da tem- peratura da pele com a qual estão em contato. Entre as fibras do tecido, são incluídas microcápsulas contendo, por exemplo, parafina, cuja temperatura de fusão está próxima da temperatura de conforto da pele, 31 oC. Con- sidere que um atleta, para manter sua temperatura interna constante enquanto se exercita, libere 1,5 x 104 J de calor através da pele em contato com a roupa termorreguladora e que o calor de fusão da parafina é LF = 2,0 x 105 J/kg. Para manter a temperatura de conforto da pele, a massa de parafina encapsulada deve ser de, no mínimo, A) 500 g B) 450 g C) 80 g D) 75 g E) 13 g 150 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) DIAGRAMA DE FASES 1. Uma amostra de uma substância encontra-se, inicialmente, no estado sólido na temperatura T0. Passa, então, a receber calor até atingir a temperatura final Tf, quando toda a amostra já se transformou em vapor. O gráfico a seguir representa a variação da temperatura T da amostra em função da quantidade de calor Q por ela recebida. Considere as seguintes afirmações, referentes ao gráfico. I - T1 e T2 são, respectivamente, as temperaturas de fusão e de vaporização da substância. II - No intervalo X, coexistem os estados sólido e líquido da substância. III - No intervalo Y, coexistem os estados sólido, líquido e gasoso da substância. Quais estão corretas? A) Apenas I B) Apenas II C) Apenas III D) Apenas I e II E) I, II e III 2. A figura representa parte do diagrama de fases da água. Com base nas informações da figura, pode-se afirmar que, acima do nível do mar, A) a água pode estar líquida em temperaturas negativas. B) a água entra em ebulição em temperaturas maiores do que 100 oC. C) a água congela em temperaturas abaixo de zero. D) a água vaporiza em temperaturas abaixo de 100 oC. E) o gelo funde a 0 ºC e a água vaporiza a 100 oC. 151 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 3. O gráfico a seguir mostra o diagrama de fase de uma substância X. Considerando os dados fornecidos pelo gráfico, pode-se afirmar que a substância X F) ao nível do mar e na temperatura de fusão do gelo, estará na fase gasosa. G) sob pressão de 9 atm, estará na fase sólida, na temperatura de –20 oC. H) pode se sublimar abaixo de –60 oC, se a pressão for superior a 7 atm. I) ficará na fase líquida a –40 oC, estando no pico Everest. 4. O diagrama de fases explica muitos fenômenos que acontecem no nosso cotidiano. A patinação no gelo é um exemplo. O deslizamento dos patins no gelo é facilitado porque, ao encostá-lo no gelo, ele exerce uma pressão, e o gelo derrete momentaneamente, ficando líquido. Quando acaba a pressão, volta a ser gelo. Disponível em: <ww.soq.com.br>. Acesso em: 10 fev. 2019. O gráfico a seguir representa o diagrama de fases da água. Uma análise verdadeira acerca de tal diagrama é que A) a substância, na região 1, apresenta-se em seu estado de vapor. B) a substância, na região 3, apresenta-se em seu estado líquido. C) o ponto D equivale ao ponto crítico do diagrama. D) a substância, no ponto C, apresenta-se nosestados sólido e líquido, em equilíbrio. E) a substância, na região 4, apresenta-se em seu estado gasoso. 152 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 5. Duas pessoas, uma na cidade de Santos, no litoral pau- lista, e a outra na cidade de La Paz, capital da Bolívia, a 3.600 m de altitude em relação ao nível do mar, colocam simultaneamente a mesma quantidade de gelo a – 20 °C em panelas abertas e levam essas panelas ao fogo para observar a fusão do gelo e a vaporização da água líquida. O gráfico representa o diagrama de fases da água. Considerando as informações do gráfico e que as chamas utilizadas pelas duas pessoas apresentam uma mesma potência térmica constante, conclui-se que A) em Santos, a água vaporizará a uma temperatura menor do que em La Paz. B) em La Paz, o gelo atingirá a temperatura de fusão antes do que em Santos. C) o gelo iniciará a fusão, em La Paz, a uma temperatura maior do que em Santos. D) para iniciar a fusão do gelo, será necessário fornecer mais calor a ele em Santos do que em La Paz. E) tanto em Santos como em La Paz, a água sofrerá a mesma variação de temperatura entre o término da fusão e o início da vaporização. 6. Entre as grandezas físicas que influenciam os estados físicos das substâncias, estão o volume, a temperatura e a pressão. O gráfico representa o comportamento da água com relação aos estados físicos que ela pode ter. Nesse gráfico é possível representar os estados físicos sólido, líquido e gasoso. Assinale a alternativa que apre- senta as grandezas físicas correspondentes aos eixos das abscissas e das ordenadas, respectivamente. A) Pressão e volume. B) Volume e temperatura. C) Volume e pressão. D) Temperatura e pressão. E) Temperatura e volume. 7. Qualquer substância pode ser encontrada nos estados (ou fases) sólido (S), líquido (L) ou gasoso (G), depen- dendo das condições de pressão (p) e temperatura (T) a que está sujeita. Esses estados podem ser represen- tados em um gráfico p x T, conhecido como diagrama de fases, como o mostrado na figura abaixo, para uma substância qualquer. As regiões de existência de cada fase estão identificadas por (S), (L) e (G), e os pontos a, b, c e d indicam quatro estados distintos de (p,T). Considere as seguintes afirmações. I - A substância não pode sublimar, se submetida a pres- sões constantes maiores do que pa. II - A substância, se estiver no estado b, pode ser vapo- rizada por transformações isotérmicas ou isobáricas. III - A mudança de estado c → d é isobárica e conhecida como solidificação. Quais estão corretas? A) Apenas I B) Apenas II C) Apenas III D) Apenas I e III E) I, II e III 8. A água entra em ebulição (teb) a 100,00 oC, na pressão (p) de uma atmosfera, no nível do mar, entretanto, em regiões serranas, esse fenômeno sofre variações. Sobre as condições de ebulição da água, em regiões serranas, marque a opção correta. A) teb> 100,00 0 C , p >1 atm. B) teb< 100,00 0 C , p <1 atm. C) teb> 100,00 0 C , p <1 atm. D) teb< 100,00 0 C , p >1 atm. 153 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO DIAGRAMA DE FASES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D D A E C D E B A D 9. Um estudante puxou 2 cm3 de água fervente de uma vasilha, através de uma seringa de vidro de 15 cm3. Depois, tapou o orifício de entrada de líquido da seringa e puxou o seu êmbolo até a marca de 12 cm3. Observou, então, que a água voltou a ferver. Nesse experimento, a água entra novamente em ebulição porque A) a diminuição da pressão abaixa o ponto de ebulição da água. B) o aumento de volume provoca uma diminuição do calor específico da água. C) o aumento de volume aumenta a área de contato da água com a seringa. D) a diminuição da pressão faz a densidade da água diminuir, provocando uma convecção. 10. Quando se fornece calor a uma substância, podem ocorrer diversas modificações decorrentes de propriedades térmicas da matéria e de processos que envolvem a energia térmica. Considere as afirmações abaixo, sobre processos que envolvem fornecimento de calor. I - Todos os materiais, quando aquecidos, expandem-se. II - A temperatura de ebulição da água depende da pressão. III - A quantidade de calor a ser fornecida, por unidade de massa, para manter o processo de ebulição de um líquido, é denominado calor latente de vaporização. Quais estão corretas? A) Apenas I B) Apenas II C) Apenas III D) Apenas II e III E) I, II e III 154 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) TRANSFORMAÇÕES GASOSAS 1. Na lata de um desodorante do tipo spray há as seguintes advertências: Não coloque essa embalagem no fogo ou no incinerador. Não exponha essa embalagem ao sol nem a temperaturas superiores a 50 oC. Pode explodir, se aquecido. A razão da possível explosão é o aumento de pressão à qual fica sujeito o conteúdo da lata devido ao aquecimen- to. Para ilustrar esse aumento, considere que uma lata de desodorante cujo conteúdo esteja a uma pressão de 2 × 105 Pa a 27 oC seja atirada em uma fogueira, de modo que sua temperatura atinja 177 oC. Considerando que o volume da lata seja constante e que seu conteúdo seja um gás ideal, a pressão à qual esse gás fica submetido devido a esse aquecimento sofre um aumento de A) 10% B) 30% C) 20% D) 40% E) 50% 2. Uma pessoa, durante o inverno de uma cidade do Sul de Minas, antes de viajar, calibrou os pneus de seu carro com 28 libras/pol2, estando o ar a 7 °C. Ao final da via- gem, mediu no posto a pressão dos pneus, verificando que havia aumentado 2 libras/pol2. Concluiu que o valor mais provável para a temperatura do ar dos pneus é: A) 27 °C B) 12 °C C) 7,5 °C D) 6,5 °C 3. O profundímetro é um instrumento utilizado por mergulha- dores para indicar a que profundidade estão em relação à superfície da água. A imagem mostra dois mergulhadores utilizando um profundímetro rudimentar constituído de um tubo de vidro com a extremidade inferior aberta e a superior fechada, aprisionando determinada quantidade de ar. Quando o tubo se desloca verticalmente dentro da água, o volume ocupado pelo ar varia, indicando uma variação da pressão exercida pela água. http://chc.org.br. (Adaptado.) Considere um mergulhador inicialmente sob pressão absoluta de 2 atm. Nessa situação, a altura da coluna de ar dentro do tubo de vidro é de 20 cm. Após afundar um pouco, o mergulhador para em uma posição em que a altura da coluna de ar é igual a 16 cm, conforme a figura. Considerando que uma coluna de água, em equilíbrio, com 10 m de altura exerce uma pressão de 1 atm, que o ar é um gás ideal e que a temperatura é constante durante o mergulho, é correto afirmar que a variação de profundidade sofrida por esse mergulhador foi de A) 2 m B) 4 m C) 3 m D) 5 m E) 1 m 4. Antes de viajar, o motorista calibrou os pneus do seu carro a uma pressão de 30psi quando a temperatura dos pneus era de 27 oC. Durante a viagem, após parar em um posto de gasolina, o motorista percebeu que os pneus estavam aquecidos. Ao conferir a calibragem, o motorista verificou que a pressão dos pneus era de 32 psi. Considerando a dilatação do pneu desprezível e o ar den- tro dos pneus como um gás ideal, assinale a alternativa que MELHOR representa a temperatura mais próxima dos pneus. A) 29 oC B) 38 oC C) 47 oC D) 52 oC 155 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 5. O diagrama P x V ilustra uma sequência de processos termodinâmicos executada por um gás ideal monoatômico, passando pelos pontos A, B, C e D, caracterizados pelos valores de pressão e volume apresentados no diagrama. � Tendo em vista as informações apresentadas no diagrama, considere as seguintes afirmativas: 1. O processo A → B é isométrico. 2. Os pontos C e D estão à mesma temperatura. 3. O trabalho realizado pelo gás no processo B → C é nulo. 4. O processo C → D é isobárico. Assinale a alternativa correta. A) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. B) Somente as afirmativas2 e 3 são verdadeiras. C) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras. D) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras. E) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras. 6. A compressão de A até B de uma amostra de gás ideal está descrita nos gráficos a seguir. A temperatura do gás no ponto B, em K, será A) 100 B) 50 C) 150 D) 200 7. Homens como Clapeyron, Boyle, Mariotte, Gay Lussac, van der Walls, entre outros, desenvolveram importantes estudos envolvendo as propriedades de gases. O comportamento de gases reais se aproxima de gases ideais em condições de baixas pressões, bem como para gases contidos em um grande volume e gases mantidos a altas temperaturas. Considere que, numa experiência de laboratório, um recipiente de volume V, totalmente fechado, contendo 1 mol de um gás ideal sob uma pressão de 4,0 atm, é submetido a uma expansão à temperatura constante e igual a 127 oC, e que o comportamento desse gás seja o de um gás ideal, conforme mostra o gráfico. 'ƌĄĮĐŽ�ĚĂ� ƉƌĞƐƐĆŽ� Ğŵ� ĨƵŶĕĆŽ� ĚŽ� ǀŽůƵŵĞ� ƉĂƌĂ� Ƶŵ� ŐĄƐ�ŝĚĞĂů�Ă�ƚĞŵƉĞƌĂƚƵƌĂ�ĐŽŶƐƚĂŶƚĞ͘� Neste caso, quando o gás estiver ocupando um volume igual a 32,8 L, a pressão exercida por ele será: Dado: a constante universal dos gases perfeitos é R = 0,082 atm.litro/mol.K A) 0,32 atm B) 0,40 atm C) 1,0 atm D) 2,0 atm E) 2,6 atm 156 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO TRANSFORMAÇÕES GASOSAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E A D C A A C E D D 8. O diagrama P x V representa uma transformação cíclica ABCA sofrida por um gás ideal. De C para A, o gás sofre uma transformação isotérmica. A relação entre as temperaturas TA, TB e TC desse gás nos e stados A, B e C é A) TA = TB = 2 ·TC B) TA = TC = 2 ·TB C) TA < TB < TC D) TA < TB = TC E) TA = TC = 0,5 ·TB 9. Uma massa constante de gás ideal sofre a transformação cíclica ABCA representada no gráfico. Sabendo que a transformação CA é isotérmica, a respeito das variáveis de estado pressão (P) e temperatura (T), é correto afirmar que A) PC = 3 ∙ PA B) TC = 3 ∙ TA C) TA = 3 ∙ TB D) PB = 3 ∙ PC E) PB = 3 ∙ PB 10. O gráfico descreve a variação da pressão de três gases versus sua respectiva temperatura O valor da temperatura, na escala do gráfico, quando a pressão for nula (zero) será A) 0 K B) 0 °C C) 32,0 °F D) –273 °C 157 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GRÁFICO P x V 1. Um gás ideal contido em um cilindro com pistão pode ser levado de um estado inicial i até um estado final f, seguindo dois processos distintos, I e II, conforme ilus- trado na figura a seguir. Os trabalhos WI, e WII, realizados pelo gás nos processos I e II, valem respectivamente A) 10 J e 30 J B) 20 J e 20 J C) 20 J e 30 J D) 30 J e 10 J E) 30 J e 20 J 2. Um determinado gás ideal sofre as transformações re- presentadas no gráfico a seguir. Dado: 1 atm = 105 Pa Sabendo que o volume do gás no estado A é de 2 litros, é CORRETO afirmar que: A) a transformação AB é isotérmica. B) o trabalho realizado na transformação AB é de 1.125 J. C) o trabalho realizado na transformação CA é de –1.750 J. D) a transformação BC é adiabática. 3. Certa massa de gás ideal sofre a transformação cíclica 1-2-3-4-5-1 representada no diagrama de pressão (P) e volume (V). O trecho em que a força exercida pelo gás realiza o maior trabalho é A) 2-3 B) 4-5 C) 3-4 D) 1-2 E) 5-1 4. Considere uma máquina térmica que opere numa trans- formação cíclica presente no gráfico pressão versus volume, a seguir. Após perfazer um ciclo na máquina térmica, A) o calor expelido durante o ciclo será nulo. B) o trabalho realizado no ciclo será positivo. C) a variação da energia interna será positiva. D) a eficiência no ciclo será maior que a de Carnot. 5. Analise o gráfico a seguir, que representa a pressão versus o volume de uma amostra de gás perfeito. Quantas vezes o trabalho do gás no caminho 1 é maior que no caminho 2? A) 2 B) 6 C) 8 D) 4 158 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 6. Na figura, se ilustra, aproximadamente, como a pressão do vapor varia em função do volume que ele ocupa em um ciclo ABCD de uma máquina térmica a vapor. O trabalho total executado pela máquina nesse ciclo é dado por A) 0 J B) 6,0 x 105 J C) 10 x 105 J D) 12 x 105 J E) 18 x 105 J 7. Na figura a seguir, temos um pulverizador de compressão em inox e sua ficha técnica. Esse equipamento é utilizado em residências para pulverizar os jardins com veneno, a fim de eliminar insetos. � � Disponível em: <http://www.guaranyind.com.br/equipamento/pulverizador-de- -compressao-previa-inox-super-2s-76l>. [Adaptado]. Acesso em: 10 ago. 2017. Em uma aula de Física, o professor utilizou o equipa- mento para contextualizar o tema gases ideais, despre- zando qualquer alteração na temperatura e no volume do tanque, e fez algumas previsões para seus alunos a respeito do ar contido no interior do pulverizador vazio. Quanto às previsões que podem ser feitas pelo professor, é correto afirmar que: 01. quando acionamos algumas vezes a alavanca, a energia interna do ar contido no tanque aumenta. 02. se o número de mols do ar contido no tanque for igual a 0,8 e sua temperatura for 27 °C, então a pressão nas paredes do tanque será, aproximadamente, de 394,0 kN/m2. 04. a energia interna do ar contido no tanque é direta- mente proporcional ao número de mols do ar. 08. a pressão do ar no interior do tanque não depende do número de mols do ar contido no tanque. 16. podemos utilizar a equação P T P T 1 1 2 2 = para relacio- nar as grandezas de dois estados distintos, antes e depois de acionarmos a alavanca. 32. quando acionamos a alavanca, o número de mols do ar contido no tanque aumenta. Resposta: 8. Um gás ideal contido em um cilindro com pistão pode ser levado de um estado inicial i até um estado final f, seguindo dois processos distintos, I e II, conforme ilus- trado na figura a seguir. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacu- nas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem. No processo I, o gás sofre duas transformações sucessivas, sendo a primeira ........ e a segunda ......... A variação de energia interna no processo I, ∆UI, é ........ variação de energia interna no processo II, ∆UII. A) isobárica – isocórica – maior do que a B) isocórica – isotérmica – maior do que a C) isotérmica – isocórica – igual à D) isobárica – isocórica – igual à E) isocórica – isobárica – menor do que a 9. Considere um gás ideal confinado sofre as transformações representadas pelo ciclo ABCDEA no diagrama a seguir. Sobre as transformações sofridas, é correto afirmar: A) Nesse ciclo, o trabalho total realizado é de –70 mJ. B) A energia interna do gás, durante esse ciclo, aumenta em 70 mJ. C) Nos pontos B e E, o gás possui a mesma temperatura. D) No ponto C, o gás possui uma temperatura menor que em D. 159 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 10. A figura a seguir apresenta o diagrama da pressão p(Pa) em função do volume V(m3) de um sistema termodinâmico que sofre três transformações sucessivas: XY, YZ e ZX. O trabalho total realizado pelo sistema após as três transformações é igual a A) 0 B) 1,6 x 105 J C) 2,0 x 105 J D) 3,2 x 105 J E) 4,8 x 105 J GABARITO GRÁFICO P x V 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C C D B D B 45 D C B 160 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) 1ª LEI DA TERMODINÂMICA 1. O diagrama Volume versus Temperatura, a seguir, representa uma transformação gasosa, I → II → III, sofrida por um mol de gás ideal. Considerando R = 2,0 cal/mol.K, qual é o trabalho realizado pelo gás nesse processo? A) 800 J B) 4.000 J C) 800 cal D) 4.000 cal 2. Uma das formas de transformar calor em trabalho é por meio de máquinas térmicas. Um recipiente completamente fechado contendo um gás ideal, em que uma de suas faces, em forma de um êmbolo, possui liberdade de se mover em uma dada direção é um sistema termodinâmicosimples que pode servir para exemplificar uma máquina térmica. Nesse exemplo, quando uma fonte de calor fornece energia ao gás, dependendo das condições, as transformações podem fazer com que o êmbolo se mova, realizando um trabalho. Na figura (A), está indicada a situação inicial de um gás ideal em condições de temperatura (T0), volume (V0) e pressão (P0), com o êmbolo recebendo uma resistência externa (R0) e, na figura (B), estão indicadas as condições finais após o gás receber calor, sofrer um aquecimento e uma expansão, com temperatura (TF), volume (VF), pressão (PF) e recebendo uma resistência externa (RF). Considerando-se que, no caso da figura, as forças de resistências inicial (R0) e final (RF) são diferentes, é correto afirmar que A) o trabalho realizado pelo gás pode ser calculado pelo produto da pressão inicial (P0) e pela variação do volume (VF – V0). B) o resultado obtido pelo produto da pressão e do volume, tanto na situação inicial quanto na situação final, é um valor constante. C) a soma das energias cinéticas de todas as moléculas do gás na situação final é maior que a da situação inicial. D) o trabalho realizado pelo gás sobre o ambiente é igual a quantidade de calor (Q) que o gás recebeu. 161 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 3. Ao receber certa quantidade de calor, um gás ideal perfaz uma transformação isobárica. Nessa transformação, A) o calor recebido pelo gás fica menor que o trabalho realizado. B) o trabalho realizado não pode ser calculado pelo produto p∆v. C) a variação da energia interna fornece a mesma quantidade de calor. D) o calor trocado é proporcional ao calor molar a pres- são constante. 4. Ao estudar as leis da termodinâmica, uma aluna pede a seu professor um exemplo cotidiano, aproximado, de transformação gasosa em que se tenha a energia interna variando de acordo com a realização de trabalho pelo gás (ou sobre o gás), ou seja, ∆U = – W. Considere: U – energia interna e W – trabalho. Alguns alunos, pedindo a palavra, dão os seguintes exemplos: Gabriel: Quando aquecemos o gás dentro de uma panela de pressão tampada, sem que haja vazamento do mesmo. Arthur: Quando sopramos o ar de dentro da boca através de um pequeno orifício, ou seja, comprimindo o ar ao sair. João: Quando enchemos uma bola de futebol e o gás é comprimido rapidamente dentro da bomba e da bola. É CORRETO afirmar que o exemplo de transformação pedido pela aluna apareceu na(s) sugestão(ões) de: A) Gabriel, Arthur e João. B) Arthur, apenas. C) João e Gabriel, apenas. D) Arthur e João, apenas. 5. Um gás ideal, que está contido em um cilindro com um êmbolo, pode passar de um volume inicial V0 para um volume final 4V0 por meio de dois processos — K e L — representados no gráfico a seguir. Sejam WK o trabalho realizado pelo gás e UK sua energia interna final para o processo K. Para o processo L, esses valores são WL e UL, respectivamente. Nesse caso, é CORRETO afirmar que A) WK > WL e UK > UL. B) WK > WL e UK < UL. C) WK = WL e UK > UL. D) WK = WL e UK < UL. 6. Santa Casa proíbe uso de respirador manual em pacientes graves Determinação tenta acabar com método que pode ser prejudicial [...] Esacheu Nascimento explicou que o respirador mecânico é mais eficiente porque controla a entrada e a intensidade do ar, já no manual, o ar é espremido no ambú, por isso é inadequado. Disopnível em: <https://www.correiodoestado.com.br/cidades/ campo-grande/santa-casa-proibe-uso-de-respirador-manual-para- -manterpaciente-vivo/283213/>. Acesso em:17 out. 2018. O manuseio do reanimador manual (RM) dever ser restrito a pessoas qualificadas e treinadas. Compressões inade- quadas podem causar hipoventilação, hiperventilação, barotrauma, etc. É indicado para auxiliar à respiração artificial e reanimação cardiopulmonar. Disponível em: <http://secenfermagem.blogspot.com.br/2014/02/rea- nimador-manual-o-manuseio-do.html>. Acesso em: 17 out. 2018. Ao apertar rapidamente o balão, quando não ligado a um paciente, a transformação gasosa sofrida pelo ar ao sair do balão, considerando-o um gás ideal, aproxima-se de uma A) expansão isobárica, e a temperatura do ar diminui. B) expansão adiabática, e a temperatura do ar diminui. C) compressão isobárica, e a temperatura do ar au- menta. D) compressão adiabática, e a temperatura do ar au- menta. 162 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO 1ª LEI DA TERMODINÂMICA 1 2 3 4 5 C C D D A 6 7 8 9 10 B A D D E 7. O diagrama pressão versus volume a seguir se refere a transformações cíclicas que sofre um gás ideal. Nestas condições, é correto afirmar, com certeza, que: A) ao passar do estado M para o estado N, há uma equi- valência entre a quantidade de calor trocada com o meio ambiente e a variação da energia interna do gás. B) ao passar do estado N para o estado Q, a tempera- tura do gás se mantém constante. C) no ciclo MNQM, o trabalho realizado sobre o gás é maior do que o calor absorvido por ele. D) o gás sofre uma transformação isotérmica ao passar do estado Q para o estado M. 8. Nos depósitos de gás, botijões são colocados ao ar livre onde recebem o calor do Sol e se aquecem. Nesse pro- cesso, o gás do botijão sofre: A) aumento em sua pressão e um trabalho positivo é realizado pelo gás. B) diminuição em sua pressão e nenhum trabalho é realizado pelo gás. C) diminuição em sua energia interna e o gás realiza um trabalho negativo. D) aumento em sua energia interna e nenhum trabalho é realizado pelo gás. 9. A dilatação do gás ideal hélio com 40 g de massa é mostrada no gráfico volume versus temperatura a seguir. Adote: • a constante universal dos gases igual a 8,3 J/mol.K; • o calor específico do hélio sob pressão constante igual a 1,25 cal/g.K; • a massa molecular do gás hélio igual a 4 g/mol; • 1 cal igual a 4 J. A variação da energia interna do gás hélio entre os esta- dos P e Q do gráfico é de, aproximadamente: A) 12,7 x 104 J B) 8,0 x 104 J C) 4,7 x 104 J D) 3,3 x 104 J 10. Uma certa quantidade de gás ideal passa de um estado A para outro estado B por meio de dois processos distintos, I e II. No processo I, o gás sofre uma transformação isotér- mica e, no processo II, sofre uma transformação isobárica seguida de outra isocórica, conforme o gráfico a seguir. Considerando o gráfico, é correto afirmar que A) a variação da energia interna entre os estados A e B é 4 × 104 J. B) a temperatura em A é maior que a temperatura em B. C) o gás sofre uma contração durante o processo I. D) o trabalho realizado no processo I é 4 × 104 J. E) a quantidade de calor trocada no processo II é 4 × 104 J. 163 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s MÁQUINAS TÉRMICAS 1. Os motores dos automóveis são considerados máquinas térmicas e possuem três elementos: uma fonte quente, uma fonte fria e a própria máquina térmica. Num motor, pode-se afirmar que: A) é realizado trabalho sobre a máquina térmica, ceden- do calor para as duas fontes. B) a máquina térmica realiza trabalho, absorvendo calor das fontes quentes e frias. C) a máquina absorve calor da fonte quente, realiza trabalho e cede calor para a fonte fria. D) é realizado trabalho sobre a máquina térmica, ceden- do calor apenas para a fonte fria. 2. Um motor a gasolina consome 10 L de gasolina por hora. O calor de combustão da gasolina (calor liberado quando ela se queima) é de 46 kJ/g, e sua densidade é 0,7 g/cm³. O motor desenvolve uma potência de 20 kW. Dado: 1 L = 10³ cm³ O rendimento desse motor é de aproximadamente: A) 31% B) 16% C) 45% D) 38% E) 22% 3. Um motor a gasolina consome 16.000 J de calor e realiza 4.000 J de trabalho em cada ciclo. O calor é obtido pela queima de gasolina com calor de combustão igual a 4,00 x 104 J/g. O motor gira com 60 ciclos por segundo. A massa de combustível queimada em cada ciclo e a potência fornecida pelo motor são, respectivamente: A) 0,2 g; 960 kW B) 4,0 g; 220 kW C) 1,6 g; 480 kW D) 0,4 g; 240 kW E) 0,4 g; 300 kW4. Uma máquina de Carnot tem eficiência de 33%. Ela opera entre duas fontes de calor com temperatura constante, cuja fonte fria tem temperatura de 63 oC. Qual o valor da temperatura da fonte quente? A) 94°C B) 367K C) 496K D) 228,5°C 5. O gráfico ilustra as alternâncias entre transformações isotérmicas e adiabáticas em um Ciclo de Carnot. Os trechos de C até D e de D até A representam, res- pectivamente, A) a expansão isotérmica e a expansão adiabática. B) a expansão adiabática e a expansão isotérmica. C) a expansão adiabática e a compressão isotérmica. D) a compressão isotérmica e a expansão adiabática. E) a compressão isotérmica e a compressão adiabática. 6. Um gás ideal opera, segundo uma máquina de Carnot, de acordo com o que o gráfico a seguir demonstra. Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/ciclo-carnot.htm>. De acordo com esse gráfico e o assunto acerca do ciclo de Carnot, pode-se afirmar que A) a temperatura T1 é menor que a temperatura T2. B) os trechos AB e CD são isotermas. C) o seu rendimento pode ser calculado por (1 – T1/T2). D) nos trechos BC e DA se têm transformações isobá- ricas. E) não há troca de calor no trecho CD. 164 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO MÁQUINAS TÉRMICAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C E D D E B B C C B 7. Considere uma máquina térmica X que executa um ciclo termodinâmico com a realização de trabalho. O rendimento dessa máquina é de 40% do rendimento de uma máquina Y que funciona segundo o ciclo de Carnot, operando entre duas fontes de calor com temperaturas de 27 °C e 327 °C. Durante um ciclo, o calor rejeitado pela máquina X para a fonte fria é de 500 J, então o trabalho realizado neste ciclo é de A) 100 J B) 125 J C) 200 J D) 500 J E) 625 J 8. As transformações naturais ocorrem preferencialmente no sentido caracterizado pela irreversibilidade. De acordo com a segunda lei da termodinâmica e escolha a resposta correta. A) Em todos os fenômenos e transformações naturais a tendência é uma evolução para um estado de menor desordem. B) O aumento da desordem pode ser entendido como a medida da eficácia da energia do sistema em sua evolução natural. C) Fenômenos naturais são irreversíveis exatamente por se realizarem sempre no sentido dos estados mais prováveis. D) Todas as formas de energia tendem espontaneamente a se converter em energia ordenada de agitação térmica. 9. Em tempos onde cientistas e empresas estão preocupados em desenvolver dispositivos cada vez mais eficientes, que con- somem menos dos nossos recursos naturais, surgem protótipos que prometem alta eficiência energética. Com este intuito, um pesquisador afirma ter construído um motor a combustão que funciona de acordo com o ciclo de Carnot, cuja eficiência térmica é de 52% e opera entre as temperaturas de 7°C e 127°C. Com relação aos conceitos de máquinas térmicas é CORRETO afirmar que: A) o motor não irá funcionar, pois sua eficiência máxima é de 40%. B) o motor não irá funcionar, pois sua eficiência máxima é de 60%. C) o motor irá funcionar, porém sua eficiência máxima é de 30%. D) o motor irá funcionar, porém sua eficiência máxima é de 70%. 10. Na construção da termodinâmica clássica, dúvidas apresentadas por Carnot foram posteriormente esclarecidas por meio da segunda lei da termodinâmica. A segunda lei trata da A) conversão completa de calor em trabalho. B) irreversibilidade de alguns processos na natureza. C) relação entre temperatura e energia interna. D) conservação da energia de um sistema termodinâmico. 165 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s MAIS GASES 1. Fazer vácuo significa retirar o ar existente em um vo- lume fechado. Esse processo é usado, por exemplo, para conservar alimentos ditos embalados a vácuo ou para criar ambientes controlados para experimentos científicos. A figura abaixo representa um pistão que está sendo usado para fazer vácuo em uma câmara de volume constante VC = 2,0 litros. O pistão, ligado à câmara por uma válvula A, aumenta o volume que pode ser ocupado pelo ar em VP = 0,2 litros. Em seguida, a válvula A é fechada e o ar que está dentro do pistão é expulso através de uma válvula B, ligada à atmosfera, completando um ciclo de bombeamento. Considere que o ar se comporte como um gás ideal e que, durante o ciclo completo, a temperatura não variou. Se a pressão inicial na câmara é de Pi = 33 Pa, a pressão final na câmara após um ciclo de bombeamento será de A) 30,0 Pa B) 330,0 Pa C) 36,3 Pa D) 3,3 Pa 2. Considere as afirmações abaixo, sobre o comportamento térmico dos gases ideais. I - Volumes iguais de gases diferentes, na mesma temperatura inicial, quando aquecidos sob pressão constante de modo a sofrerem a mesma variação de temperatura, dilatam-se igualmente. II - Volumes iguais de gases diferentes, na mesma temperatura e pressão, contêm o mesmo número de moléculas. III - Uma dada massa gasosa, quando mantida sob pressão constante, tem temperatura T e volume V diretamente proporcionais. Quais estão corretas? A) Apenas I. B) Apenas II. C) Apenas I e III. D) Apenas II e III. E) I, II e III. 3. Um balão meteorológico fechado tem volume de 50,0 m3 ao nível do mar, onde a pressão atmosférica é de 1,0x105 Pa e a temperatura é de 27 oC. Quando o balão atinge a altitude de 25 km na atmosfera terrestre, a pressão e a temperatura assumem, respectivamente, os valores de 5,0 x 103 Pa e −63 oC. Considerando-se que o gás contido no balão se comporta como um gás ideal, o volume do balão nessa altitude é de A) 14,0 m3 B) 46,7 m3 C)700,0 m3 D) 1.428,6 m3 E) 2.333,3 m3 4. Antes de iniciar um jogo de handebol, o árbitro verificou que a pressão do ar no interior da bola era de 1,20 × 105 Pa. Como esse valor deve ser de 1,44 × 105 Pa, o árbitro utilizou uma bomba para inserir mais ar na bola, até que o valor adequado da pressão fosse atingido. Após esse processo, o volume da bola aumentou 5% e a temperatura do ar em seu interior permaneceu constante. Considerando o ar um gás ideal, é correto afirmar que o número de mols de ar no interior da bola aumentou A) 32% B) 26% C) 38% D) 12% E) 20% 5. O gráfico ilustra o comportamento das pressões (p), em função dos volumes (V), em duas transformações consecutivas, AB e BC, sofridas por certa massa de gás encerrada em um recipiente dotado de êmbolo, como o cilindro de um motor a explosão. Sabe-se que há uma relação entre os volumes ocupados pelo gás na trans- formação AB (VA = 2 · VB), e também entre as pressões (pC= 2 · pB= 4 · pA). É correto afirmar que as transformações AB e BC pelas quais o gás passou foram, respectivamente, A) isotérmica e isométrica. B) isotérmica e isobárica. C) adiabática e isométrica. D) adiabática e isobárica. E) isométrica e isotérmica. 166 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 6. Um gás está contido num recipiente que possui um êm- bolo móvel de área 5,0 × 10–3 m2 e massa 5 × 10–1 kg. Considerando a aceleração da gravidade igual a 10,0 m/s2, a pressão atmosférica patm igual a 105 pascal e que não há atrito entre o êmbolo e o cilindro, para que o êmbolo se mantenha em repouso, a pressão do gás contido no recipiente, em quilopascal, deve ser igual a A) 100,0 B) 102,0 C) 103,0 D) 104,0 E) 101,0 7. Um gás ideal contido em um recipiente pode passar de um estado inicial i a um estado final f por meio de dois processos diferentes — K e L —, como representados no seguinte diagrama de pressão versus volume. Sejam QK o calor recebido e WK o trabalho realizado pelo gás no processo K. No processo L, esses valores são QL e WL, respectiva- mente. Nessa situação, é CORRETO afirmar que A) QK > QL e WK > WL B) QK > QL e WK < WL C) QK < QL e WK > WL D) QK < QL e WK < WL 8. O gráfico pressão (P) versus volume (V) a seguir mostra um ciclo termodinâmico deum gás ideal operado por uma máquina térmica, que funciona na sequência ABCDA. A transformação AB é adiabática; a BC é isobárica; a CD é isotérmica; e a DA é isovolumétrica. Conforme os dados fornecidos pelo gráfico, pode-se afirmar que: A) O volume do gás no ponto B é calculado usando-se a relação PA.VA = PB.VB. B) O trabalho realizado pelo gás na expansão é maior que na compressão. C) A temperatura do gás no ponto D é menor que no ponto B. D) O ciclo ABCDA é de uma máquina de Carnot. 9. Um ciclo termodinâmico PQRSMP de uma máquina térmica está representado no gráfico pxV. Quatro alunos fizeram afirmações sobre aspectos deste ciclo: Afonso disse que o trabalho total no ciclo é de, aproxi- madamente, 14x104J. Julia afirmou que o calor absorvido entre os pontos M e P é igual à variação de energia interna do gás. Mariana falou que o trabalho realizado na expansão entre P e Q é maior do que o trabalho realizado na compressão entre os pontos S e M. Rafael tem certeza de que o gás nos pontos Q e R possui a mesma temperatura, pois tais pontos pertencem a uma mesma isoterma. Fizeram afirmações fisicamente corretas apenas os alunos: A) Mariana e Rafael. B) Afonso e Rafael. C) Julia e Mariana. D) Afonso e Julia. 167 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO MAIS GASES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 A E C B A E A B D C 10. Para provocar a transformação gasosa ABC, representada no diagrama P × V, em determinada massa constante de gás ideal, foi necessário fornecer-lhe 1.400 J de energia em forma de calor, dos quais 300 J transformaram-se em energia interna do gás, devido ao seu aquecimento nesse processo. Considerando não ter havido perda de energia, o trabalho realizado pelas forças exercidas pelo gás no trecho AB dessa transformação foi de A) 600 J B) 400 J C) 500 J D) 1.100 J E) 800 J 168 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) ESPELHOS PLANOS 1. Um professor de física solicitou a seus alunos que cons- truíssem câmaras escuras de orifício, cada um a seu modo, e com elas obtivessem imagens da Igreja Matriz de São Domingos, em Catanduva, seguindo o esquema representado na figura. Alex obteve uma imagem nítida da igreja com 15 cm de altura posicionando sua câmera a 36 m da igreja. Bruna obteve uma imagem nítida de 10 cm de altura posicionando sua câmara a 27 m da igreja. A razão entre o comprimento da câmara construída por Alex (LA) e o comprimento da câmara construída por Bruna (LB) é A) L L L L L L L L L L A B A B A B A B A B = = = = = 1 4 2 3 2 1 2 1 B) L L L L L L L L L L A B A B A B A B A B = = = = = 1 4 2 3 2 1 2 1 C) L L L L L L L L L L A B A B A B A B A B = = = = = 1 4 2 3 2 1 2 1 D) L L L L L L L L L L A B A B A B A B A B = = = = = 1 4 2 3 2 1 2 1 E) L L L L L L L L L L A B A B A B A B A B = = = = = 1 4 2 3 2 1 2 1 2. Uma câmara escura é uma caixa fechada, sendo uma de suas paredes feita de vidro fosco, como mostra o dese- nho. No centro da parede oposta, há um pequeno orifício (F). Quando colocamos diante dele, a certa distância, um objeto luminoso (por exemplo, a letra P) vemos formar-se sobre o vidro fosco uma imagem desse objeto. ) YLGUR�IRVFR �WUDQVO~FLGR� 3 3 3 3 3 3 3 3 3 A alternativa que melhor representa essa imagem é: A) ) YLGUR�IRVFR �WUDQVO~FLGR� 3 3 3 3 3 3 3 3 3 B) ) YLGUR�IRVFR �WUDQVO~FLGR� 3 3 3 3 3 3 3 3 3 C) ) YLGUR�IRVFR �WUDQVO~FLGR� 3 3 3 3 3 3 3 3 3 D) ) YLGUR�IRVFR �WUDQVO~FLGR� 3 3 3 3 3 3 3 3 3 E) ) YLGUR�IRVFR �WUDQVO~FLGR� 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3. Você está parado, em um cruzamento, esperando que o sinal vermelho fique verde. A distância que vai de seu olho até o sinal é de 10 metros. Essa distância corresponde a vinte milhões de vezes o comprimento de onda da luz emitida pelo sinal. Usando essa informação, você pode concluir, corretamente, que a freqüência da luz vermelha é, em hertz: A) 6 .106 B) 6 .108 C) 6 .1010 D) 6 .1012 E) 6 .1014 4. Uma pessoa está em pé defronte a um espelho plano vertical de 1,20 m de altura. Sendo a distância do espelho até a pessoa igual a 2,0 m e a altura dos olhos da pessoa em relação ao solo igual a 1,80 m, a máxima altura, em centímetros, de seu corpo que a pessoa pode ver através do espelho é A) 20 B) 30 C) 10 D) 40 E) 60 5. O motorista de um carro olha no espelho retrovisor interno e vê o passageiro do banco traseiro. Se o passageiro olhar para o mesmo espelho verá o motorista. Esse fato se explica pelo: A) princípio de independência dos raios luminosos. B) fenômeno de refração que ocorre na superfície do espelho. C) fenômeno de absorção que ocorre na superfície do espelho. D) princípio de propagação retilínea dos raios luminosos. E) princípio da reversibilidade dos raios luminosos. 169 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO ESPELHOS PLANOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 B B C E E B B B E C 6. Um lápis está na posição vertical a 20 cm de um espelho plano, também vertical, que produz uma imagem desse lápis. A imagem do lápis: A) é real e fica a 20 cm do espelho. B) é virtual e fica a 20 cm do espelho. C) é real e fica a 10 cm do espelho. D) é virtual e fica a 10 cm do espelho. E) é real e fica junto ao espelho. 7. No elevador lotado de um shopping center, um passa- geiro, que acabou ficando de frente a um espelho e de costas para o mostrador do painel do elevador, interpreta a imagem refletida e conclui que o elevador se encontrava na garagem 3, cujo código é S3. A imagem re etida que gerou essa interpretação é a que está reproduzida em A) B) C) D) E) 8. Um observador (O) situa-se próximo a um espelho plano (E), conforme mostra a figura. Na posição em que o observador (O) se encontra é pos- sível enxergar, refletidos no espelho, somente os objetos situados nos pontos A) S B) R e S C) R, S e T D) S e U E) R, S e U 9. Um objeto O encontra-se diante de um espelho plano E, como mostra a figura. Supondo que o objeto O se mova para a esquerda com velocidade 2 m/s e que o espelho E se mova para a direita com velocidade 1 m/s, a velocidade da imagem do objeto, vista de um referencial em repouso, é igual a A) 5 m/s. B) 3 m/s. C) 6 m/s. D) 2 m/s. E) 4 m/s. 10. Dois espelhos planos fornecem 11 (onze) imagens de um objeto. Logo, podemos concluir que os espelhos formam um ângulo de: A) 10° B) 25° C) 30° D) 36° E) um valor diferente desses. 170 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s A) ESPELHOS ESFÉRICOS 1. Uma antena parabólica desativada de 120 cm de raio de curvatura e sem o receptor de sinal foi coberta com papel alumínio, de modo a se tornar um espelho côncavo. Essa antena foi deixada no quintal de uma casa e, em um dia quente de verão, acabou por incendiar uma pequena caixa de papelão situada a uma certa distância d do centro dessa antena. Sabendo que os raios do Sol chegam à parte côncava do espelho paralelos ao eixo principal, a distância d ideal para que ocorra o incêndio é de A) 240 cm B) 120 cm C) 60 cm D) 30 cm 2. Em 1668, Isaac Newton inventou um telescópio refletor utilizando espelhos como elemento óptico principal. Esse tipo de telescópio utiliza uma propriedade do espelho esférico A) côncavo, que opticamente pode gerar tanto imagens reais como virtuais. B) côncavo, que opticamente pode gerar apenas imagens reais. C) côncavo, que opticamente pode gerar apenas imagens virtuais. D) convexo, que opticamente pode gerar apenas imagens reais. E) convexo, que opticamente pode gerar tanto imagens reais como virtuais. 3. O logotipo apresentado é colocado frontalmente na frente de um espelho côncavo, sobre seu eixo principal e a 20 cm de seu vértice. O raio de curvatura do espelho é de 15 cm. Considerando o tamanho do logotipo, sua imagem conjugada pelo espelho está corretamente representada em: A) B) C) D) E) 171 Fí si ca - 1. 000 Q ue st õe s 4. Após estudar “bastante”, o aluno decidiu criar o que ele denominou de “tabela de consultas para o momento da prova”, resumindo as características principais das ima- gens em espelhos esféricos, utilizando na sua elaboração os códigos V = vértice, F = foco, C = centro de curvatura e |A| = módulo do aumento transversal linear. Das tabelas de consultas para o momento da prova, aquela que está correta é: A) B) C) D) E) 5. Com respeito a espelhos esféricos ideais, cujo módulo da distância focal tem valor f, assinale a alternativa que preenche corretamente o texto a seguir. Um objeto real colocado diante da superfície re etora de um espelho esférico , a uma distância de do vértice desse espelho, conjuga uma imagem de tamanho que o tamanho do objeto. A) convexo – 2,5 f – real – menor B) côncavo – 0,5 f – real – maior C) côncavo – 2,5 f – real – menor D) côncavo – 1,5 f – virtual – menor E) convexo – 0,5 f – virtual – maior 6. No esquema a seguir, E é um espelho esférico côncavo de centro de curvatura C, foco principal F e vértice V. AB é um objeto luminoso posicionado inicialmente no ponto 1 diante da superfície re etora. Durante o deslocamento do objeto do ponto 1 ao 5, quando esse objeto estiver especificamente posicionado no ponto 5, a imagem for- mada será classificada como A) imprópria. B) real, invertida e menor. C) real, invertida e maior. D) virtual, direita e menor. E) virtual, direita e maior. 7. Um objeto é movimentado ao longo do eixo principal de um espelho esférico côncavo, em direção ao seu vértice. No momento em que o objeto se encontra a 4,0 m do vértice, o espelho conjuga uma imagem real também a 4,0 m do vértice. Continuando a aproximação, o espelho passará a conjugar uma imagem virtual no momento em que o objeto estiver a uma distância do vértice menor que A) 2,0 m. B) 1,0 m. C) 1,5 m. D) 2,5 m. E) 3,0 m. 8. A figura mostra um objeto O colocado no ponto X sobre o eixo principal de um espelho côncavo, cuja distância ao vértice do espelho é igual a D, e a respectiva imagem I conjugada no ponto Y. Se o objeto for deslocado para o ponto Y, sem movimen- tar o espelho, a imagem se formará a uma distância do vértice do espelho igual a A) D D D D 4 3 8 2 B) D D D D 4 3 8 2 C) D D D D 4 3 8 2 D) D E) D D D D 4 3 8 2 172 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s GABARITO ESPELHOS ESFÉRICOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C A B A C E A D B A 9. Um psicólogo deseja observar o comportamento de ratos à distância, que se encontram dentro de um aquário, onde existe uma lâmpada. Cria, então, um sistema óptico que possui um espelho côncavo para projetar a imagem de um objeto em um ponto. Esse sistema também possui um espelho plano que projeta a imagem desse ponto para fora do eixo do espelho côncavo, onde ela será observada, conforme a figura a seguir. A luz vinda do Sol, após se refletir no espelho côncavo, se condensa a 100 cm dele. A lâmpada encontra-se a 4,0 m do espelho côncavo e à direita da figura sobre o eixo desse espelho. Para que a imagem dessa lâmpada seja formada a 13 cm do eixo do espelho côncavo, a distância (x) do centro do espelho plano até o vértice do espelho côncavo será de A) 213 cm. B) 187 cm. C) 133 cm. D) 120 cm. 10. Uma pessoa está em frente a um espelho esférico e o bserva que sua imagem é direita e 3 vezes menor que seu tamanho real. A distância entre a pessoa e sua imagem é de 1,6 metro. De acordo com as informações, é correto afirmar que A) o espelho é convexo, com distância focal igual a – 60 cm. B) o espelho é côncavo, com distância focal igual a 60 cm. C) o espelho é convexo, com distância focal igual a – 240 cm. D) o espelho é convexo, com distância focal igual a – 120 cm. E) o espelho é côncavo, com distância focal igual a 120 cm. 173 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s REFRAÇÃO DA LUZ 1. No esquema ilustrado a seguir, o triângulo azul representa o perfil de um prisma de base triangular, feito de um material transparente (meio 2), estando imerso em um meio transparente 3, mas com sua face superior imersa em um meio 1. O raio de luz monocromática, representado em vermelho, incide sobre a face exposta ao meio 1, refrata para o interior do pris- ma e emerge para o meio 3. Quanto aos índices de refração absolutos dos meios 1, 2 e 3, é correto afirmar que o do meio 1 é A) menor que o do meio 2 e este é menor que o do meio 3. B) menor que o do meio 2, mas é igual ao do meio 3. C) maior que o do meio 2 e este é menor que o do meio 3. D) maior que o do meio 2 e este é maior que o do meio 3. E) maior que o do meio 2, mas é igual ao do meio 3. 2. Um feixe de um laser incide horizontalmente sobre um objeto de vidro que tem o formato de um trapézio isósceles. Assinale a alternativa que apresenta a trajetória descrita por esse feixe ao atravessar esse objeto. A) � � � B) � � � C) � � � D) � � � 3. Um dado meio tem um índice de refração n1. Um outro meio tem um índice de refração n2. Assinale a alternativa que expressa corretamente a relação entre os módulos das velocidades da luz nos dois meios, quando n2 = 2n1. A) v2 = 4v1 B) v2 = 2v1 C) v2 = v1 D) v v v v 2 1 2 1 2 4 = = E) v v v v 2 1 2 1 2 4 = = 174 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 4. A figura a seguir apresenta uma cuba de vidro preenchida por água. Um feixe de luz incide formando um ângulo de 30° com uma reta normal. Se os índices de refração da água e do vidro forem, respectivamente, 1,2 e 1,5, o arcoseno do ângulo de refração será Adote: sen 30º = 0,50 e cos 30º = 0,86 A) 0,688 B) 0,625 C) 0,400 D) 1,075 5. Um raio de luz monocromática incide na superfície de separação entre dois meios, como está ilustrado na figura a seguir. Sendo N a reta normal, considerando o meio 1 sendo o ar (n = 1) e sabendo que sen 37o = 0,6 e sen 53o = 0,8, calcule o índice de refração absoluto do meio 2. A) 3 4 4 3 7 4 4 7 B) 1 C) 3 4 4 3 7 4 4 7 D) 3 4 4 3 7 4 4 7 E) 3 4 4 3 7 4 4 7 6. No Circo da Física, o show de ilusionismo, no qual o mágico Gafanhoto utiliza fenômenos físicos para re- alizar o truque, é uma das atrações mais esperadas. Ele caminha sobre as águas de uma piscina, deixando surpresos os espectadores. Mas como ele faz isso? Na verdade, ele caminha sobre uma plataforma de acrílico (n = 1,49) que fica imersa alguns centímetros na água (n = 1,33), conforme a figura a seguir. O truque está em fazer a plataforma de acrílico ficar invisível dentro da água colocando-se alguns solutos na água. Sobre essa situação, é correto afirmar que: 01. nas condições em que o truque acontece, não é possí- vel ocorrer o fenômeno da reflexão total na superfície de separação entre o acrílico e a água. 02. nas condições em que o truque acontece, a razão entre o índice de refração da água e o índice de refração do acrílico é igual a 1. 04. por causa da plataforma de acrílico, a luz não sofre o fenômeno da refração ao passar do ar para a água. 08. por causa das condições em que o truque ocorre, o mágico, ao olhar para o fundo da piscina, como mostra a figura, verá a imagem do fundo da piscina na posição real em que o fundo se encontra. 16. a plataforma de acrílico fica invisível aos olhos porque a luz não sofre o fenômeno da refração ao passar da água para o acrílico. 32. a plataforma de acrílico fica invisível porque o índice de refração da água é maior do que o índice de re- fração do acrílico. Resposta: 7. Analise as afirmações. I. O arco-íris é formado pelas dispersões que os raios de luz branca sofrem no interior das gotas de água condensadas e em suspensão no ar. II. Os astronautas que pisaram na Lua, ao olharem para cima, encontraram o céu negro, pois na superfície lunar não há atmosfera. III. Os astronautas, ao se afastarem da Terra, para fora de sua atmosfera, veem a Terra da cor azul, pois os raios luminosos que a Terra reflete são dessacor. É correto o que se afirma em A) I, apenas. B) I e II, apenas. C) I e III, apenas. D) II e III, apenas. E) I, II e III. 175 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 8. Fibras óticas são utilizadas para transmitir luz ao longo de seu comprimento. Uma fibra ótica consiste basicamente de um núcleo de vidro ou plástico revestido por outro material, como representado nesta figura. PÕENGQ TGXGUVKOGPVQ O índice de refração do material do revestimento é menor que o do material do núcleo. Nesse caso, um feixe de luz que entra na extremidade da fibra pode ser totalmente refletido na interface do núcleo com o revestimento. Múltiplas reflexões ocorrem e, dessa forma, a luz é transmitida até a outra extremidade da fibra. Considerando essas informações, são feitos dois comentários. I. Fibras óticas são úteis para comunicação e para transmissão de dados, pois nelas a luz se propaga mais rapidamente que no ar. II. Se o núcleo de uma fibra ótica for removido e ela for preenchida com ar, não ocorrerá reflexão interna total da luz. Analisando essas informações, é CORRETO afirmar que A) apenas o comentário I está certo. B) apenas o comentário II está certo. C) ambos os comentários estão certos. D) nenhum dos dois comentários está certo. 9. Devido à refração da luz, o feixe de luz de uma lanterna empregada no ar é diferente do feixe de luz que essa mesma lanterna produz no interior da água, considerando que a fonte da luz permaneça imersa no ar. A figura mostra o feixe de luz obtido com uma lanterna no interior do ar atmosférico. Nessa lanterna, o equipamento que contém a lâmpada é à prova d’água e a superfície da lente que entra em contato com a água é plana. $�� %�� &�� '�� (�� Considerando que o índice de refração da água é maior que o índice de refração do ar, que as linhas vermelhas delimitam o feixe de luz no ar e que as linhas azuis delimitam o feixe de luz na água, assinale a alternativa cujo esquema melhor representa o aspecto do feixe de luz produzido por essa lanterna quando imersa na água. $�� %�� &�� '�� (�� $�� %�� &�� '�� (�� $�� %�� &�� '�� (�� $�� %�� &�� '�� (�� $�� %�� &�� '�� (�� 176 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 10. Na era da informação, os fenômenos e instrumentos ópticos são de fundamental importância. Desde a construção de aparatos para buscar informações do Cosmo, como telescópios, até a utilização da luz como meio de enviar informações, a óptica é um dos ramos da Física com grande valor para o desenvolvimento do conhecimento humano. Com relação aos fenômenos e instrumentos ópticos, é correto afirmar que: 01. espelho é a denominação dada para qualquer superfície reta que permita a reflexão regular ou especular da luz. 02. quando a luz atinge a fronteira entre dois meios transparentes e homogêneos, ela sofre reflexão, refração e absorção. 04. o arco-íris é consequência somente da reflexão da luz nas gotículas de água dispersas na atmosfera após a chuva. 08. uma das leis da reflexão diz que o ângulo de reflexão com a normal é igual ao ângulo de incidência com a normal, mas ela só é aplicável aos espelhos. 16. a cor percebida de um objeto depende da cor da luz incidente sobre o objeto e do pigmento existente nele. 32. qualquer superfície transparente pode se tornar um espelho, desde que as condições para a reflexão total – ângulo de incidência maior do que o ângulo limite e propagação da luz do meio mais refringente para o menos refringente – sejam respeitadas. Resposta: GABARITO REFRAÇÃO DA LUZ 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 A D D C C 56 E B E 38 177 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s LENTES (IMAGENS) 1. Os instrumentos ópticos, muito utilizados em nosso cotidiano, estão presentes em óculos, câmeras fotográficas, telescópios, microscópios e até no olho humano. Alguns componentes ópticos devem ser utilizados com cautela, pois, quando estão em ambiente que recebem radiação solar, podem apresentar risco de incêndio, como quando próximo a vegetação seca. os componentes que mais apresentam risco de incêndio espontâneo são as lentes A) convergentes e os espelhos convexos. B) de borda fina e os espelhos côncavos. C) divergentes e os espelhos planos. D) de borda grossa e os prismas. 2. O farol de navegação é uma torre alta que possui em seu topo uma fonte luminosa que serve para sinalizar pontos impor- tantes das rotas e alertar sobre perigos. http://brasilvip.net Alguns faróis possuem um mecanismo giratório que, ao longo de uma volta completa, lança um feixe de luz intensa e horizon- tal. Durante a noite, quem olha para a direção do farol, pode ver um brilho luminoso que pisca em intervalos de tempo iguais. Para projetar os feixes de luz desejados, os faróis de navegação utilizam poderosas lâmpadas colocadas diante de lentes especiais. Supondo que as lentes usadas nos faróis sejam esféricas, para obter os feixes desejados, as lâmpadas devem estar, rela- tivamente ao eixo principal da lente, sobre A) a superfície da lente, sendo a lente convergente. B) um dos focos, sendo a lente divergente. C) um dos pontos antiprincipais, sendo a lente divergente. um dos focos, sendo a lente convergente. D) um dos pontos antiprincipais, sendo a lente convergente. 3. A otorrinolaringologia é uma especialidade médica basicamente cavitária e o exame do condutor auditivo requer o uso de instrumentos, como o otoscópio, que facilita a visão endocavitária. O otoscópio consta basicamente de uma fonte de luz e de uma lente, que concentra o feixe de luz proveniente da fonte aumentando em 2,5 vezes a visão do condutor auditivo. Funcionando como uma lupa, o otoscópio é constituído por uma lente A) convergente e a imagem observada pelo médico é virtual e direita. B) convergente e a imagem observada pelo médico é virtual e invertida. C) divergente e a imagem observada pelo médico é real e invertida. D) divergente e a imagem observada pelo médico é virtual e direita. E) convergente e a imagem observada pelo médico é real e invertida. 178 Fí si ca - 1. 00 0 Q ue st õe s 4. Na figura estão representados um objeto e uma lente divergente delgada. Aproximadamente, em que ponto do eixo óptico vai se formar a imagem conjugada pela lente? A) A B) B C) C D) D E) E 5. A figura representa um instrumento óptico X, um objeto O e sua imagem fornecida pelo instrumento. É correto afirmar que X é: A) um espelho côncavo. B) um espelho convexo. C) um espelho plano. D) uma lente convergente. E) uma lente divergente. 6. No esquema a seguir, O é um objeto real e I, a sua ima- gem virtual, conjugada por uma lente esférica delgada. A partir das informações contidas no texto e na figura, podemos concluir que a lente é: A) convergente e está entre O e I B) convergente e está à direita de I C) divergente e está entre O e I D) divergente e está à esquerda de O E) divergente e está à direita de I 7. Analise este texto. Em novembro de 2017, milhares de parisienses e visi- tantes foram presenteados com um espetáculo único de iluminação na Catedral de Notre-Dame. Uma viagem mu- sical e visual através da história e arquitetura do edifício icônico foi contada na fachada da catedral. Para este projeto, a Novelty decidiu associar-se à Barco, que forneceu oito projetores HDF-W30 FLEX. Com uma produção de 30.000 lumens, o HDF-W30 é particular- mente adequado para locais grandes, mesmo quando há um alto nível de luz ambiente – um ponto digno de consideração na Cidade da Luz. Disponível em: <https://www.barco.com/pt/customer-stories/2018/ q2/2018-04-06-notredame-mapping>. Acesso em: 1º de maio 2019. Nesse espetáculo, que fora apresentado na famosa Cate- dral, o instrumento óptico citado é composto por uma lente A) convergente e projeta uma imagem real nas paredes da Catedral. B) convergente e projeta uma imagem virtual nas pare- des da Catedral. C) divergente e projeta uma imagem real nas paredes da Catedral. D) divergente e projeta uma imagem virtual nas paredes