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Educação Inclusiva 
 
I – Ementa 
Princípios filosóficos, históricos e sociais presentes na Política Nacional de 
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva/2008 determinantes da 
normatização da educação inclusiva no Brasil. Implicações de tais princípios para 
o trabalho do pedagogo, do psicólogo e do assistente social. A educação como 
um processo de socialização da diversidade humana. Perspectiva crítica dos 
fatores psicossociais presentes no processo de exclusão social e cultural. Análise 
das formas de exclusão social e cultural dos estudantes com necessidades 
específicas. 
 
II – Objetivos Gerais 
- Reconhecer os princípios fundamentais da educação inclusiva definidos pela 
legislação nacional e internacional, determinantes das estratégias de atuação na 
prática interdisciplinar. 
- Compreender a relevância da perspectiva crítica e ética na atuação do 
pedagogo, do psicólogo e do assistente social em uma proposta de trabalho 
interdisciplinar. Desenvolvimento da interlocução das diversas esferas sociais em 
prol da educação inclusiva. 
- Planejar projetos de intervenção que promovam a educação inclusiva, 
garantindo o acesso dos estudantes com necessidades específicas ao processo 
de escolarização. 
 
III – Objetivos Específicos 
 Analisar e compreender, no contexto multicultural, as circunstâncias e as 
possibilidades de aprendizagem e desenvolvimento de todas as pessoas cuja 
diversidade as coloque em situação de exclusão e restrição social. 
 Identificar e analisar situações-problema em que as diversidades cultural e 
social estão baseadas na condição de deficiência do estudante, sustentando-se 
nos princípios da educação inclusiva indicados na Declaração de Salamanca. 
 Propor projetos de intervenção nas diversas instâncias educacionais, em 
instituições de saúde e em contextos governamentais, e não governamentais, em 
consonância com uma atuação interdisciplinar (pedagogo, psicólogo e assistente 
social). 
 
IV – Competências 
Compreender os processos inclusivos no contexto da educação a partir do marco 
regulatório legal como expressão social, bem como debater os principais 
elementos referentes às práticas educativas inclusivas considerando também as 
questões da inclusão social e a inclusão digital. 
 
V – Conteúdo Programático 
 
1. Princípios fundamentais da Constituição Federal de 1988, cap. III, Da 
Educação, em seu art. 208, inciso III. 
1.1. O direito à educação (Constituição Federal de 1988, Título VIII – Da Ordem 
Social, cap. III, art. 205 a 214). 
 
1.2. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação 
Inclusiva – janeiro/2008. 
1.3. Legislação e movimentos internacionais e nacionais que norteiam a 
educação inclusiva: Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as 
Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência 
(Guatemala, 1999). 
1.3.1. O termo “deficiência” e seu significado, segundo o Conselho Permanente 
em seu art. I (Guatemala, 1999). 
1.3.2. O termo “discriminação” e seu significado, segundo o Conselho 
Permanente em seu art. I (Guatemala, 1999). 
1.3.3. Declaração de Salamanca, 1994. 
1.3.4. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa 
com Deficiência). Lei n. 13146, de 2015. 
 
2. Diferenciação, exclusão ou restrição baseada em deficiência. 
2.1. A visão sociológica de deficiência e de diferença. 
2.2. Diferença versus diversidade inerente à espécie humana. 
2.3. Diversidade versus diferenciação e exclusão. 
2.4. Ato de diferenciar e/ou excluir: preconceito. 
2.4.1. Superação da tradicional concepção antropológica de seres humanos 
ideais. 
 
3. Diversidade e os projetos pedagógicos da atualidade. 
3.1. Inclusão da diversidade nas políticas públicas de educação no Brasil. 
3.2. Os projetos pedagógicos e a ideologia. 
3.3. Os projetos pedagógicos como estratégia de trabalho em prol da educação 
inclusiva. 
 
4. Estudantes com diferenças significativas e as possíveis configurações de 
atendimento educacional. 
4.1. História da educação especial no Brasil: do paradigma da institucionalização 
ao paradigma da inclusão. 
4.2. Conceito de desvantagem, de incapacidade e de deficiência. Parâmetros 
médicos da deficiência – DSM IV e CID 10. 
4.3. O estudante com deficiência intelectual, motora, visual e auditiva. 
4.4. O estudante com transtornos globais do desenvolvimento (Transtorno de 
Espectro Autista – TEA) e transtornos funcionais: Síndrome de Asperger. 
4.5. O estudante com altas habilidades. 
 
5. Estudantes com supostas dificuldades de aprendizagem. 
5.1. Definição de transtornos funcionais e intervenção no contexto escolar. 
5.2. Reflexão crítica sobre a relevância da atuação do pedagogo, do psicólogo e 
do assistente social na instituição: uma proposta de trabalho multidisciplinar que 
favoreça a interlocução das diversas esferas sociais em prol da educação 
inclusiva. 
 
6. Estudantes em situação de exclusão social. 
6.1. Condição socioeconômica, etnia, relações de gênero e diferentes 
configurações familiares. 
 
6.2. Crianças e jovens em condição de vulnerabilidade social, institucionalizados 
e em conflito com a lei (medidas socioeducativas). 
 
7. Possíveis configurações de atendimento para a educação inclusiva. 
7.1. Ensino e trabalho colaborativo. 
7.2. Intervenções junto às famílias, aos professores, à equipe escolar e médica, 
à comunidade. 
7.3. Procedimentos de intervenção na interlocução entre as diversas esferas 
sociais e no acesso a benefícios que promovam a manutenção da qualidade de 
vida dos estudantes e de suas famílias. 
7.4. Educação inclusiva e educação emancipadora. 
 
VI – Estratégia de Trabalho 
A disciplina é ministrada por meio de aulas expositivas, metodologias ativas e 
diversificadas apoiadas no plano de ensino. O desenvolvimento de conceitos e 
conteúdos ocorre com o apoio de propostas de leituras de livros e artigos 
científicos básicos e complementares, exercícios, discussões em fórum e/ou 
chats, sugestões de filmes, vídeos e demais recursos audiovisuais. Com o 
objetivo de aprofundar e enriquecer o domínio dos conhecimentos e incentivar a 
pesquisa, o docente pode propor trabalhos individuais ou em grupo, palestras, 
atividades complementares e práticas em diferentes cenários, que permitam aos 
alunos assimilarem os conhecimentos essenciais para a sua formação. 
 
VII – Avaliação 
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta 
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue: 
- acompanhamento de frequência; 
- acompanhamento de nota; 
- desenvolvimento de exercícios e atividades; 
- trabalhos individuais ou em grupo; 
- estudos disciplinares; 
- atividades complementares. 
 
A avaliação presencial completa esse processo. Ela é feita no polo de apoio 
presencial no qual o aluno está matriculado, seguindo o calendário acadêmico. 
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção de exercícios, questionários e 
atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e rendimento 
escolar, possibilitando, ainda, a oportunidade de melhoria contínua por meio de 
revisão e feedback. Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no 
Regimento Geral. 
 
VIII – Bibliografia 
 
Básica 
 
FACION, J. R. (Org.). Inclusão escolar e suas Implicações. Curitiba: Ibpex, 2009. 
 
GUEBERT, M. C. C. Inclusão: uma realidade em discussão. Curitiba: Ibpex, 
2007. 
 
 
PACHECO, J.; EGGERTSDÓTTIR, R.; MARINÓSSON, G. L. Caminhos para a 
inclusão. Porto Alegre: ArtMed, 2007. 
 
Complementar 
 
ABRAMOWICZ, A.; SILVÉRIO, V. R. Afirmando diferenças: Montando o quebra-
cabeça da diversidade na escola. Campinas: Papirus, 2005. 
 
BIANCHETTI, L.; FREIRE, I. M. (Orgs.) Um olhar sobre a diferença: interação, 
trabalho e cidadania. Campinas: Papirus, 1998. 
 
SILVA, A. M. da. Educação especial e inclusão escolar: história e fundamentos. 
São Paulo: Ibpex, 2013. 
 
SMITH, D. D. Introdução à educação especial. Porto Alegre: ArtMed, 2008. 
 
VALENTINI, C. B. Inclusão no ensino superior.Caxias do Sul: EDUCS, 2012. 
 
Sugestões de filmes 
 
ANJO Malvado. Dir. Joseph Ruben. 1993. 87min. 
BANG Bang! Você Morreu. Dir. Guy Ferland. 2002. 93min. 
CÓDIGO para o Inferno. Dir. Harold Becker. 1998. 111min. 
GABY uma História Verdadeira. Dir. Luis Mandoki. 1989. 110min. 
MENTES que Brilham. Dir. Jodie Foster. 1991. 99min. 
MEU Pé Esquerdo. Dir. Jim Sheridan. 1989. 103min. 
Mr. HOLLAND: Adorável Professor. Dir. Stephen Herek. 1995. 140min. 
O HOMEM Elefante. Dir. David Lynch. 1990. 118min. 
OLEANNA. Dir. David Mamet. 1994. 89min. 
O ÓLEO de Lorenzo. Dir. George Miller. 1992. 135min. 
O OITAVO Dia. Dir. Jaco van Dormael. 1996. 118min. 
PAULIE: o Papagaio Bom de Papo. Dir. John Roberts. 1998. 92min. 
PERFUME de Mulher. Dir. Martin Brest. 1992. 156min. 
RAIN Man. Dir. Barry Levinson. 1988. 133min. 
SOL do Meio Dia. Dir. Eliane Caffé. 2009. 106min. 
TIROS em Columbine. Michael Moore. 2002. 93min. 
UM ESTRANHO no Ninho. Dir. Milos Forman. 1975. 129min.

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