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Seminário FIT320 Manejo de Plantas daninhas no Cafeeiro Cálculo de aplicação de herbicidas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 
 CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS 
 DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA - DAA 
 FIT 320 - BIOLOGIA E CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS 
 MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO CAFÉ 
 Trabalho apresentado para a disciplina 
 FIT 320 - Biologia e Controle de Plantas 
 Daninhas 
 Thales Henrique dos Santos Miranda - 95423 
 Natália Barbosa Rodrigues - 92224 
 Leticia Carvalho Passos - 98688 
 Viçosa - MG 
 Novembro de 2022 
 1. Introdução a cultura do café 
 A cultura do café tem grande importância em âmbito nacional e internacional. 
 O café, que tem sua origem na Etiópia, foi consumido por muitos anos in natura, 
 antes de se tornar o produto final que conhecemos hoje. Mas o processo de torra 
 dos grãos do café foi registrado pela primeira vez na Pérsia. 
 Imagem 1: Diferentes torras do grão de café 
 Com o passar dos anos e a disseminação do produto, o café começou a se 
 difundir por todo o mundo. De clima de sub-bosque originalmente, o café passou a 
 ser plantado e cultivado em diferentes condições geográficas, sejam elas: regime de 
 chuvas, altura, ecossistema, temperaturas, estações do ano com diferentes 
 características, etc. Porém, ao longo desse processo, o café sofreu uma seleção, 
 inicialmente feita de forma inocente, e com o evoluir da ciência, através do 
 melhoramento genético. 
 Através dessas diferentes regiões de produção ao redor do mundo, a 
 população da espécie foi adaptada para que a produção se tornasse viável na 
 região em questão. Com isso, houve a criação de bebidas com diferentes 
 características. 
 O Brasil é o maior produtor de café do mundo, segundo dados e números do 
 Sumário Executivo do Café, de abril de 2022, a produção cafeeira no Brasil para o 
 ano está estimada em cerca de 55,7 milhões de sacas de 60kg. De acordo com o 
 Conselho de Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), só em 2021 o Brasil exportou 
 40,3 milhões de sacas de 60 quilos de café, com resultado de US$ 6,2 bilhões. Os 
 principais países importadores do café brasileiro são: Alemanha, Estados Unidos, 
 Japão, Itália e Bélgica. O café é a bebida mais consumida no mundo 
 (desconsiderando a água). 
 Imagem 2: Produção de café por país 
 A cultura do café possui duas espécies de grande importância econômica, 
 são elas: Arábica e Conilon (Coffea canephora). As duas espécies têm origem no 
 continente africano e dominam o cenário mundial. Entretanto, o café arábica é 
 proveniente da Etiópia, e corresponde a dois terços de toda a produção global do 
 grão. Já o café conilon, vem do Congo e da Guiné, e representa o restante cultivado 
 no planeta. 
 Atualmente, o plantio de café arábica está concentrado especialmente na 
 América do Sul e Central. No Brasil, o destaque fica para Minas Gerais, já que 
 100% de sua produção é desse tipo de grão. Em relação ao conilon, a maior parte 
 do cultivo está na Ásia, África e América do Sul. Por aqui, ele é encontrado em 
 maior escala nos estados de Espírito Santo, Rondônia, Bahia e Rio de Janeiro. 
 2. Interferência de plantas daninhas na cultura do café 
 A presença de plantas daninhas no cafeeiro pode causar prejuízos e 
 benefícios. Dentre os benefícios citam-se o controle da erosão, o incremento de 
 matéria orgânica, o aumento de microrganismos e a melhoria da estrutura do solo 
 (Santos et al, 2014). Já dentre os prejuízos estão a concorrência por água, luz e 
 nutrientes, o comprometimento da execução de práticas culturais e a hospedagem 
 de pragas como a broca-do-café. As lavouras de café jovem têm alta sensibilidade à 
 interferência, podendo a presença de plantas daninhas prejudicar o crescimento do 
 cafeeiro. 
 Não sendo feito o correto manejo, os prejuízos sobrepõem os benefícios, 
 resultando em perda de produtividade e em um produto de menor qualidade. É no 
 período de outubro a abril quando ocorre a maior perda de produção de café em 
 função da presença de plantas daninhas (Christoffoleti; Nicolai, 2013). Por conta das 
 plantas competidoras, os custos podem ser elevados de 15% a 20% no ano (Pereira 
 el al, 2000). 
 Dessa forma, ações de controle devem ser tomadas especialmente para lidar 
 com as plantas que causam danos à cultura de interesse. Espécies que merecem 
 atenção são a Serralha (Sonchus Oleraceus) , a Grama-seda ( Cynodon dactylon ), a 
 Maria-pretinha ( Solanum americanum ), o Sapé ( Imperata brasiliensis ) e o Mentrasto 
 ( Agerathum Conyzoides ). 
 Para superar esse problema, os produtores têm enfrentado dificuldades com 
 os casos de resistência das plantas daninhas a certos sítios de ação de alguns 
 herbicidas. Acelera esse processo o manejo inadequado e com uso intensivo de um 
 mesmo produto, que favorece o surgimento de plantas resistentes. A Maria-pretinha, 
 planta daninha que requer atenção dos cafeicultores, é exemplo disso. Segundo 
 Forte et al (2016), há uma possível resistência, pela observação de que o controle 
 não é efetivo em pós emergência quando feito por inibidores da enzima ALS. 
 Tabela 1: Plantas daninhas de ciclo anual (a) e perene (P) de época seca (S) 
 e chuvosa (C) do café canéfora, em Rondônia. 
 Fonte: adaptado de Costa et al. (2003a, 2003b). 
 3. Métodos de controle de plantas daninhas na cultura do cafeeiro 
 Para evitar perdas advindas dos fatores interferentes discutidos e garantir a 
 produtividade, é importante planejar e realizar o controle de plantas daninhas. Para 
 isso, deve-se realizar o manejo dessas plantas no cafeeiro integrando diferentes 
 métodos, para evitar a seleção de espécies de difícil controle (Zaidan, 2020). 
 Recomenda-se assim o Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD), fazendo uso 
 de ações de controle preventiva, cultural, mecânica, física, química e biológica. 
 O controle preventivo tem um excelente custo vs benefício e é necessário por 
 ser o que evitará controles posteriores (Melo et al, 2022). Ele consiste no 
 impedimento da entrada de propágulos das plantas daninhas. Para isso, destaca-se 
 que as mudas devem ser certificadas e que as máquinas, implementos e 
 ferramentas devem passar por uma rigorosa limpeza. Outro método de controle é o 
 cultural, que objetiva aumentar a capacidade competitiva da cultura (Fontes; 
 Gonçalves, 2009). Com essa finalidade deve-se escolher mudas vigorosas e de 
 variedade adequada para a área, adequado espaçamento entrelinhas, correta 
 densidade de plantio e fertilização. 
 O método de controle mecânico deve ser realizado prioritariamente no 
 estágio inicial de desenvolvimento das espécies daninhas. Nesse método é feito 
 capina, arranque manual e uso de roçadeira. Também pode-se adotar o controle 
 físico, por meio da inserção de plantas de cobertura/cobertura morta da superfície 
 do solo e consequente redução da interferência das plantas daninhas na cultura de 
 interesse (Ferrão et al, 2012). 
 Além desses métodos, o controle químico vem sendo adotado por ter alta 
 eficácia e bom rendimento operacional (Ferrão et al, 2012). Especialmente os de 
 pós-emergência, vem tendo seu uso destacado pela eficiência, economia e 
 formação de cobertura mortano solo. Deve-se atentar à prevenção do surgimento 
 de biótipos resistentes, uma forma é pela alternância de sítio de ação (Oliveira 
 Júnior; Constantin; Inoue, 2011). Por fim, o controle biológico pode ser feito pelo uso 
 de agentes biológicos objetivando erradicar plantas daninhas. Porém, um ponto é 
 que a aplicabilidade deste método ainda é uma questão a ser trabalhada. 
 4. Estudo de caso na cultura do cafeeiro 
 O objetivo deste estudo de caso é descrever e discutir o uso de herbicidas e 
 a tecnologia de aplicação para combate de plantas daninhas no cafeeiro. As 
 escolhas feitas para esta análise serão descritas a seguir. 
 Cultura: Café (cultivar híbrida de café BRS 3220) 
 Tabela 2: Características agronômicas da cultivar BRS 3220. 
 Características agronômicas da cultivar BRS 3220: 
 ● Potencial produtivo acima de 110 sacas/hectare; 
 ● Ciclo de maturação intermediário; 
 ● Uniformidade de maturação média; 
 ● Porte das é plantas alto; 
 ● Resistente à ferrugem e à cercosporiose e suscetível ao nematoide. 
 Tabela 3: Cronossequência da bienalidade das fenofases vegetativas e reprodutivas do cafeeiro, 
 ciclo de maturação intermediária, em Rondônia, abrangendo seis estádios fenológicos. 
 Fonte: http://www.sapc.embrapa.br/arquivos/consorcio/publicacoes_tecnicas/sp33-cafe.pdf 
 Área do Talhão: 100 hectares, sendo 50 hectares para formação e 50 
 hectares para manutenção. 
 Propriedade: Fazenda Bons Frutos 
 Localização : São Miguel do Guaporé, Rondônia. Polo cafeeiro do Vale do 
 Guaporé, região centro-oeste do estado. 
 Imagem 3: Mapa de localização do município São Miguel do Guaporé, no estado de Rondônia. 
 Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Miguel_do_Guapor%C3%A9 
 Caracterização do solo: Latossolo vermelho-amarelo, fortemente ácido, 
 distrófico, sob baixa altitude e com relevo predominantemente plano viável de 
 mecanizar. 
 Principais daninhas na área : Serralha (Sonchus Oleraceus) , Grama-seda 
 ( Cynodon dactylon ), Maria-pretinha ( Solanum americanum ), Sapé ( Imperata 
 brasiliensis ), Mentrasto ( Agerathum Conyzoides ). 
 Imagem 4: Serralha ( Sonchus oleraceus ) 
 Fonte: Hortas.Info 
 Imagem 5: Grama-seda ( Cynodon dactylon) 
 Fonte: Wikipédia 
 Imagem 6: Maria-pretinha ( Solanum americanum ) 
 Fonte: Plants CES 
 Imagem 7: Sapé (Imperata brasiliensis) 
 Fonte: Flora do Brasil 
 Imagem 8: Mentrasto ( Agerathum conyzoides 
 Fonte: Agrolink 
 Pulverizador de Arrasto Modelo: PV1020 - John Deere 
 Imagem 9: Pulverizador de arrasto PV1020 John Deere 
 Fonte: Site Oficial John Deere 
 O pulverizador de arrasto PV1020 John Deere possui as seguintes especificações: 
 Comprimento Total de Barra 20 m 
 Espaçamento entre Bicos 0,5 m 
 Nºde bicos 42 
 Volume tanque de calda 2000L 
 Sistema agitador sim 
 Pulverizador Modelo: PVU-400/A Lavrale 
 Figura X: Pulverizador PVU-400/A - Lavrale 
 Fonte: https://www.jrtratores.com/produto/Pulverizador-Aplicador-de-Herbicida-300-400-(PVA-U)-/112/ 
 O pulverizador PVU-400/A Lavrale de possui as seguintes especificações: 
 Comprimento Total de Barra 2,4 - 3,2 m 
 Nºde bicos 5 
 Volume tanque de calda 400 L 
 1. Controle de Plantas Daninhas em pré-plantio: Glifosato (Glifosato 720 WG 
 NORTOX) + 2,4-D (2,4-D NORTOX) 
 Cálculos: 
 Modelo de bico: AIXR 11004 (50) 
 1. Vazão da Barra: 42 bicos x 1,29 L/min = 54,18 L/min 
 2. Área percorrida em 50 m: (tamanho da barra) x 50 m = 20 x 50 m = 1.000 m² 
 3. Tempo para percorrer 50 m à 8 km/h: (50 m x 60 min) / 8.000 m = 0,375 min 
 4. Litros gastos em 0,375 min: (0,375 min x 54,18 L) / 1 min = 20,3175 L 
 5. Volume de calda para 1 ha: (20,3175 L x 10.000 m²) / 1000 m² = 203,175 L 
 6. Confirmação da vazão do bico: : (volume de calda x espaçamento dos bicos x 
 velocidade de aplicação) / 600 = (203,175 x 0,5 x 8 km/h) / 600 = 1,3545 
 Item Valor Unidade 
 Dose recomendada Glifosato 3 L/ha 
 Dose recomendada 2,4-D 1,6 L/ha 
 Volume de calda 203,175 L/ha 
 Volume de calda total 10.158,75 L 
 Concentração 0,02264 L/L 
 Volume total Tanque pulverizador 2000 L 
 Quantidade de glifosato por tanque 29,53 L 
 Quantidade de 2,4-D por tanque 15,74 L 
 Quantidade de glifosato total 150 L 
 Quantidade de 2,4-D total 80 L 
 Quantidade de diluente total 9.929,75 L 
 Quantidade de diluente por tanque 1.958,92 L 
 Área potencial de um tanque 9,84 ha 
 Abastecimento 6 und/50ha 
 AIXR TeeJet (Ponta de Pulverização de Jato Plano XR com Indução de Ar) - AIXR11004 (50) 
 Vazão do bico 1,29 L/min 
 Tipo de Gota XC und 
 Pressão de Trabalho 2,0 bar 
 Velocidade de Trabalho 8 km/h 
 Tamanho de barra 20 m 
 Espaçamento entre bicos 0,5 m 
 Quantidade de bicos 42 und 
 Vazão de barra 54,18 (3250,8) L/min (L/h) 
 Tempo de pulverização por ha 3,75 (0,0625) min/ha (h/ha) 
 Tempo de pulverização até o abastecimento 36,91 (0,615) min (h) 
 Tempo total de pulverização 187,5 (3,125) min (h) 
 2. Controle de Plantas Daninhas em pré-emergência para lavouras em 
 formação: FIST CE 
 Cálculos: 
 Modelo de bico: AIXR11004 (50). 
 1. Vazão da Barra: 5 bicos x 1,82 L/min = 9,1 L/min 
 2. Área percorrida em 50 m: (tamanho da barra) x 50 m = 3,2 x 50 m = 160 m² 
 3. Tempo para percorrer 50 m à 6 km/h: (50 m x 60 min) / 6.000 m = 0,5 min 
 4. Litros gastos em 0,5 min: (0,5 min x 9,1 L) / 1 min = 4,55 L 
 5. Volume de calda para 1 ha: (4,55 L x 10.000 m²) / 160 m² = 284,375 L 
 6. Confirmação da vazão do bico: : (volume de calda x espaçamento dos bicos x 
 velocidade de aplicação) / 600 = (284,375 x 0,64 x 6 km/h) / 600 = 1,82 
 Item Valor Unidade 
 Dose recomendada - FIST CE 4 L/ha 
 Volume de calda 284,375 L/ha 
 Volume de calda total 14.218,75 L 
 Concentração 0,014 L/L 
 Volume total Tanque pulverizador 400 L 
 Quantidade de FIST CE por tanque 5,63 L 
 Quantidade de FIST CE total 200 L 
 Quantidade de diluente total 14.018,75 L 
 Quantidade de diluente por tanque 394,37 L 
 Área potencial de um tanque 1,40 ha 
 Abastecimento 36 und/50ha 
 AIRX TeeJet (Ponta de Pulverização de Jato Plano XR com Indução de Ar) - AIXR11004 (50) 
 Vazão do bico 1,82 L/min 
 Tipo de Gota VC und 
 Pressão de Trabalho 4,0 bar 
 Velocidade de Trabalho 6 km/h 
 Tamanho de barra 3,2 m 
 Espaçamento entre bicos 0,64 m 
 Quantidade de bicos 5 und 
 Vazão de barra 9,1 (546) L/min (L/h) 
 Tempo de pulverização por ha 31,25 (0,52) min/ha (h/ha) 
 Tempo de pulverização até o abastecimento 43,96 (0,73) min (h) 
 Tempo total de pulverização 1562,5 (26,04) min (h) 
 3. Controle de Plantas Daninhas em pós-emergência para lavouras em 
 formação: Finale + Assist EC 
 Cálculos: 
 Modelo de bico: DG9505EVS 
 1. Vazão da Barra: 5 bicos x 2,27 L/min = 11,35 L/min 
 2. Área percorrida em 50 m: (tamanho da barra) x 50 m = 3,2 x 50 m = 160 m² 
 3. Tempo para percorrer 50 m à 6 km/h: (50 m x 60 min) / 6.000 m = 0,5 min 
 4. Litros gastos em 0,5 min: (0,5 min x 11,35 L) / 1 min = 5,675 L 
 5. Volume de calda para 1 ha: (5,675 L x 10.000 m²) / 160 m² = 354,6875 L 
 6. Confirmação da vazão do bico: : (volume de calda x espaçamento dos bicos x 
 velocidade de aplicação) / 600 = (354,6875 x 0,64 x 6 km/h) / 600 = 2,27 
 Item Valor Unidade 
 Dose recomendada - Finale 2 L/ha 
 Dose recomendada - Assist EC 0,75 L/ha 
 Volume de calda 354,69 L/ha 
 Volume de calda total 4.433,59 L 
 Concentração - Finale 0,0056 L/L 
 Volume total Tanque pulverizador 400 L 
 Quantidade de Finale por tanque 2,25 L 
 Quantidade de Assist EC por tanque 0,85 L 
 Quantidade de Finale total 25 L 
 Quantidade de Assist EC total 9,38 L 
 Quantidade de diluente total 4.399,22 L 
 Quantidade de diluente por tanque 396,90 L 
 Área potencial de um tanque1,13 ha 
 Abastecimento 12 und/12,5ha 
 DG TeeJet (Ponta de Pulverização de Jato Plano Uniforme de Deriva Reduzida) - 
 DG9505EVS (50) 
 Vazão do bico 2,27 L/min 
 Tipo de Gota M und 
 Pressão de Trabalho 4,0 bar 
 Velocidade de Trabalho 6 km/h 
 Tamanho de barra 3,2 m 
 Espaçamento entre bicos 0,64 m 
 Quantidade de bicos 5 und 
 Vazão de barra 11,35 (681) L/min (L/h) 
 Tempo de pulverização por ha 31,25 (0,52) min/ha (h/ha) 
 Tempo de pulverização até o abastecimento 35,24 (0,58) min (h) 
 Tempo total de pulverização 390,63 (6,51) min (h) 
 4. Dessecação das plantas daninhas na entrelinha do cafezal de manutenção: 
 Glifosato 
 Cálculos: 
 Modelo de bico: TT11004 (50). 
 1. Vazão da Barra: 5 bicos x 1,29 L/min = 6,45 L/min 
 2. Área percorrida em 50 m: (tamanho da barra) x 50 m = 3,2 x 50 m = 160 m² 
 3. Tempo para percorrer 50 m à 6 km/h: (50 m x 60 min) / 6.000 m = 0,5 min 
 4. Litros gastos em 0,5 min: (0,5 min x 6,45 L) / 1 min = 3,225 L 
 5. Volume de calda para 1 ha: (3,225 L x 10.000 m²) / 160 m² = 201,5625 L 
 6. Confirmação da vazão do bico: : (volume de calda x espaçamento dos bicos x 
 velocidade de aplicação) / 600 = (201,5625 x 0,64 x 6 km/h) / 600 = 1,29 
 Item Valor Unidade 
 Dose recomendada - Glifosato 720 WG 
 NORTOX 
 4 L/ha 
 Volume de calda 201,56 L/ha 
 Volume de calda total 7.558,59 L 
 Concentração 0,020 L/L 
 Volume total Tanque pulverizador 400 L 
 Quantidade de Glifosato por tanque 7,94 L 
 Quantidade de Glifosato total 150 L 
 Quantidade de diluente total 7.408,59 L 
 Quantidade de diluente por tanque 392,06 L 
 Área potencial de um tanque 1,98 ha 
 Abastecimento 19 und/37,5 ha 
 Turbo TeeJet (Ponta de Pulverização de Jato Plano de Ângulo Grande) - TT11004 (50) 
 Vazão do bico 1,29 L/min 
 Tipo de Gota C und 
 Pressão de Trabalho 2,0 bar 
 Velocidade de Trabalho 6 km/h 
 Tamanho de barra 3,2 m 
 Espaçamento entre bicos 0,64 m 
 Quantidade de bicos 5 und 
 Vazão de barra 6,45 (387) L/min (L/h) 
 Tempo de pulverização por ha 31,25 (0,52) min/ha (h/ha) 
 Tempo de pulverização até o abastecimento 62,02 (1,03) min (h) 
 Tempo total de pulverização 1.171,875 (19,53) min (h) 
 5. Pós-emergência na lavoura em manutenção na linha: Finale + Assist EC 
 Cálculos: 
 Modelo de bico: DG9505EVS. 
 1. Vazão da Barra: 5 bicos x 2,27 L/min = 11,35 L/min 
 2. Área percorrida em 50 m: (tamanho da barra) x 50 m = 3,2 x 50 m = 160 m² 
 3. Tempo para percorrer 50 m à 5 km/h: (50 m x 60 min) / 5.000 m = 0,6 min 
 4. Litros gastos em 0,6 min: (0,6 min x 11,35 L) / 1 min = 6,81 L 
 5. Volume de calda para 1 ha: (6,81 L x 10.000 m²) / 160 m² = 425,625 L 
 6. Confirmação da vazão do bico: : (volume de calda x espaçamento dos bicos x 
 velocidade de aplicação) / 600 = (425,625 x 0,64 x 5 km/h) / 600 = 2,27 
 Item Valor Unidade 
 Dose recomendada - Finale 3 L/ha 
 Dose recomendada - Assist EC 0,4 L/ha 
 Volume de calda 425,625 L/ha 
 Volume de calda total 5.320,31 L 
 Concentração - Finale 0,0070 L/L 
 Volume total Tanque pulverizador 400 L 
 Quantidade de Finale por tanque 2,82 L 
 Quantidade de Assist EC por tanque 0,38 L 
 Quantidade de Finale total 37,5 L 
 Quantidade de Assist EC total 5 L 
 Quantidade de diluente total 5.277,81 L 
 Quantidade de diluente por tanque 396,80 L 
 Área potencial de um tanque 0,94 ha 
 Abastecimento 2,27 und/12,5ha 
 DG TeeJet (Ponta de Pulverização de Jato Plano Uniforme de Deriva Reduzida) - 
 DG9505EVS (50) 
 Vazão do bico 2,27 L/min 
 Tipo de Gota M und 
 Pressão de Trabalho 4,0 bar 
 Velocidade de Trabalho 5 km/h 
 Tamanho de barra 3,2 m 
 Espaçamento entre bicos 0,64 m 
 Quantidade de bicos 5 und 
 Vazão de barra 11,35 (681) L/min (L/h) 
 Tempo de pulverização por ha 37,5 (0,625) min/ha (h/ha) 
 Tempo de pulverização até o abastecimento 35,24 (0,58) min (h) 
 Tempo total de pulverização 468,75 (7,81) min (h) 
 6. Controle de plantas daninhas pré-emergência em lavoura de manutenção: 
 Diuron (KARMEX 800) 
 Item Valor Unidade 
 Dose recomendada - Diuron (Karmex 800) 4,5 L/ha 
 Volume de calda 284,375 L/ha 
 Volume de calda total 10664,06 L 
 Concentração - Finale 0,0158 L/L 
 Volume total Tanque pulverizador 400 L 
 Quantidade de Finale por tanque 6,329 L 
 Quantidade de Finale total 168,75 L 
 Quantidade de diluente total 10495,303 L 
 Quantidade de diluente por tanque 393,670 L 
 Área potencial de um tanque 1,40 ha 
 Abastecimento 27 und/37,5ha 
 Turbo TeeJet (Ponta de Pulverização de Jato Plano de Ângulo Grande) - TT11004 (50) 
 Vazão do bico 1,82 L/min 
 Tipo de Gota M und 
 Pressão de Trabalho 4 bar 
 Velocidade de Trabalho 6 km/h 
 Tamanho de barra 3,2 m 
 Espaçamento entre bicos 0,64 m 
 Quantidade de bicos 5 und 
 Vazão de barra 9,1 L/min (L/h) 
 Tempo de pulverização por ha 31,25 (0,52) min/ha (h/ha) 
 Tempo de pulverização até o abastecimento 43,95 (0,73) min (h) 
 Tempo total de pulverização 1117,87 (19,53) min (h) 
 Cronograma de aplicação: 
 Tabela X: Aplicação de pré plantio. 
 Controle de Plantas Daninhas em pré-plantio 
 Época Período Método de Controle 
 Durante 
 estiagem mai a set Área Total Mistura de Herbicidas 
 Glifosato 720 WG Nortox + 
 2,4-D Nortox 
 Fonte: adaptado de Santos (2000) 
 Tabela X: Aplicação em cafezal em formação. 
 Cafezal em formação 
 Época Período Método de Controle 
 Início das 
 chuvas out a nov 
 entrelinha Herbicida (pré) Acethoclor FIST CE 
 linha Herbicida (pré) Acethoclor FIST CE 
 Durante 
 as chuvas dez a fev 
 entrelinha Leguminosa rasteira com manejo roçadeira mecânica 
 linha Capina mecânica grade cultivadora 
 Final das 
 chuvas mar a abr 
 entrelinha Roço mecânica roçadeira mecânica 
 linha Herbicida (pós) Amônio glufosinato FINALE 
 Durante 
 estiagem mai a set 
 entrelinha Capina mecânica grade cultivadora 
 linha Capina mecânica grade cultivadora 
 Fonte: adaptado de Santos (2000) 
 Tabela X: Aplicação de pré plantio 
 Cafezal em manutenção 
 Época Período Método de Controle 
 Início das 
 chuvas out a nov 
 entrelinha Cobertura morta com herbicida (pós) Glifosato 720 WG Nortox 
 linha Capina manual - 
 Durante 
 as chuvas dez a fev 
 entrelinha Roço mecânico - 
 linha Herbicida (pós) Amônio glufosinato FINALE 
 Final das 
 chuvas mar a abr 
 entrelinha Roço mecânico - 
 linha Capina manual - 
 Durante 
 estiagem mai a set 
 entrelinha Herbicida (pré) Diuron (KARMEX 800) 
 linha Herbicida (pré) Diuron (KARMEX 800) 
 Fonte: adaptado de Santos (2000) 
 Conclusão: 
 Indica-se que seja realizada a rotação periódica dos grupos químicos dos 
 herbicidas a serem utilizados, variando princípios ativos de mecanismos e modos de 
 ação. Essa prática evita a seleção de plantas daninhas resistentes, contribuindo 
 com um controle mais eficiente. 
 5. Referências 
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 daninhas em lavouras de café arábica. 2020. 
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 < https://www.deere.com.br/pt/magazines/publication.html?id=d061b27d#11 >. 
 Acesso em: 21, novembro, 2022. 
 CHRISTOFFOLETI, Pedro Jacob; NICOLAI, Marcelo. Convivência com plantas 
 daninhas não deve limitar cafezal. Visão Agrícola. Piracicaba , v. 12, p. 37-39, 
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 COSTA, R. S. C. da; SANTOS, J. C. F.; LEÔNIDAS, F. das C.; RODRIGUES, V. G. 
 S.; GARCIA, A. As principais plantas daninhas que ocorrem em lavouras de café 
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 CAFÉS DO BRASIL, 3., 2003. Porto Seguro. Anais... Brasília: Embrapa Café, 
 2003a. p. 273. 
 COSTA, R. S. C. da; LEÔNIDAS, F. das C.;RODRIGUES, V. G. S.; MENDES, A. M.; 
 SANTOS, J. C. F. As principais plantas daninhas que ocorrem no cafezal em 
 Machadinho do Oeste, Rondônia. In: SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO 
 BRASIL, 3., 2003. Porto Seguro. Anais... Brasília: Embrapa Café, 2003b. p. 
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 plantas daninhas. 2009. 
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 SOLO COM DIFERENTES MANEJOS DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO 
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 < https://www.yarabrasil.com.br/conteudo-agronomico/blog/producao-mundial-de-caf 
 e/ >. Acesso em: 16, novembro, 2022. 
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 Disponível em: 
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 SANTOS, J. C. F. Manejo integrado de plantas infestantes na cultura do café. In: 
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 SANTOS, Júlio César Freitas et al. Manejo agroecológico de plantas daninhas da 
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 Café na Amazônia / Alaerto Luiz Marcolan, Marcelo Curitiba Espindula, editores 
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