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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE AGRONOMIA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO ACOMPANHAMENTO DA PRODUÇÃO ORGÂNICA DE TOMATE CEREJA CULTIVADO EM VASOS E EM AMBIENTE PROTEGIDO PASCOAL PEREIRA RODRIGUES 2019 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE AGRONOMIA ACOMPANHAMENTO DA PRODUÇÃO ORGÂNICA DE TOMATE CEREJA CULTIVADO EM VASOS E EM AMBIENTE PROTEGIDO Orientador Interno: Leonardo Duarte Batista da Silva Professor – UFRRJ Relatório de Estágio Supervisionado submetido como requisito para obtenção do grau de Bacharel em Agronomia, no Curso de Agronomia, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Seropédica, RJ Março de 2019 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE AGRONOMIA ACOMPANHAMENTO DA PRODUÇÃO ORGÂNICA DE TOMATE CEREJA CULTIVADO EM VASOS E EM AMBIENTE PROTEGIDO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO APROVADO EM: ____ / __/ 2019 ________________________________________________ Pascoal Pereira Rodrigues (Estagiário) ________________________________________________ Antônio de Amorim Brandão. Doutor. UFRRJ. (Supervisor) ________________________________________________ Leonardo Duarte Batista da Silva. Doutor. USP. (Orientador) Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Biblioteca Central / Seção de Processamento Técnico Ficha catalográfica elaborada com os dados fornecidos pelo (a) autor (a) AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus, aos meus pais e a toda minha família, que sempre me apoiaram em todos os momentos de minha vida. Agradeço a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro pelas oportunidades oferecidas durante minha vida acadêmica. Ao Professor Leonardo por ter concedido o Estágio. E também a todos aqueles que contribuíram com minha formação profissional. RESUMO RODRIGUES, P. P. Acompanhamento da Produção Orgânica de Tomate Cereja Cultivado em Vasos e em ambiente protegido. 2018. 35f. Relatório Final de Estágio supervisionado submetido como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Agrônomo. Instituto de Agronomia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2019. O presente trabalho intitulado “Cultivo orgânico de tomate Cereja Perinha em vasos preenchidos com mato (poda de grama) e ambiente protegido com manejo da irrigação por acionador automático” teve por objetivo principal proporcionar informações que sirvam de recomendação para um novo sistema de cultivo de tomate em vaso e em ambiente protegido, com relação aos insumos água e o substrato poda de grama, visando uma produção sustentável, baseada principalmente na utilização de materiais residuários como fonte de nutrientes e irrigação automatizada de baixo custo. O objetivo secundário foi revisar temas relacionados ao cultivo do tomate (Solanum lycopersicum L.) e destacar as atividades práticas desenvolvidas durante o período de estágio, numa estufa localizada no setor de Horticultura do Instituto de Agronomia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Foram realizados tratamentos com água residuária da bovinocultura da Fazendinha Agroecológica do km 47, também conduzida em sistema orgânico de produção. Palavras Chave: substrato mato, produção orgânica, irrigação automatizada, tomate cereja perinha. INDICE DE FIGURAS Figura 1. substrato Tropstrato HA Hortaliças, Vida Verde......................................15 Figura 2. substrato Multiplant Hortaliças, Terra do Paraiso.....................................15 Figura 3. Mecplant condicionador de solo, Mec Prec...............................................16 Figura 4. Saco de vermiculita, utilizada na composição de substrato.......................16 Figura 5. Bandejas de Isopor de 288, 200, 128 células.............................................17 Figura 6. Modelo de Gabarito para Marcação de Bandeja de 128 células................17 Figura 7. Estação de Tratamento de Água Residuária...............................................20 Figura 8. Vista do Setor de Horticultura....................................................................22 Figura 9. Estufa Modelo PESAGRO-RIO................................................................ 23 Figura 10. Sistema que foi conduzido o tomateiro....................................................23 Figura 11. Irrigação por microtubos..........................................................................23 Figura 12. Broto axilar...............................................................................................24 Figura 13. Tutoramento do tomate............................................................................24 Figura 14. Retirada manual das folhas baixeiras.......................................................25 Figura 15. Controle de Plantas Espontâneas..............................................................25 Figura 16. Medição do diâmetro longitudinal...........................................................26 Figura 17. Medição do diâmetro equatorial...............................................................26 Figura 18. Pesagem do tomate...................................................................................26 Figura 19. Sistema de Irrigação.................................................................................28 Figura 20. Solenoides................................................................................................29 Figura 21. Prestostato................................................................................................29 Figura 22. Fertirrigação Com Água Residuária de Bovinos (150mL) .....................29 Figura 23. Deficiência de Fósforo.............................................................................30 Figura 24. Deficiência de Nitrogênio........................................................................30 Figura 25. Fruto Pequeno Com Deficiência de Cálcio..............................................30 Figura 26. Lepidóptera: Noctuidae............................................................................30 Figura 27. Cochonilha................................................................................................30 Figura 28. Fruto Brocado...........................................................................................31 Figura 29. Capação da Haste Principal e Secundária................................................31 LISTA DE TABELAS Tabela 1. Diagnose Nutricional....................................................................................19 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 10 2 REVISÃO DE LITERATURA .............................................................................. 12 2.1 Agricultura Orgânica ...................................................................................... 12 2.2 A cultura do Tomate ....................................................................................... 12 2.3 Importância Econômica do Tomate ................................................................ 13 2.4 Importância Nutricional do Tomate ............................................................... 13 2.5 Taxonomia e Características Botânicas do Tomate ........................................14 2.6 Fases Fenológicas do Tomateiro .................................................................... 14 2.7 Produção de Mudas de Tomate ...................................................................... 14 2.8 Tutoramento ................................................................................................... 17 2.9 Desbrota .......................................................................................................... 18 2.10 Capação .......................................................................................................... 18 2.11 Irrigação .......................................................................................................... 18 2.12 Nutrição .......................................................................................................... 19 2.13 Controle de Pragas e Doenças ........................................................................ 19 3 ÁGUAS RESIDUÁRIAS DA BOVINOCULTURA ............................................ 20 4 METODOLOGIA .................................................................................................. 21 5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO ........................... 24 5.1 Desbrota .......................................................................................................... 24 5.2 Tutoramento ................................................................................................... 24 5.3 Manejo Ecológico de Pragas e Doenças ......................................................... 25 5.4 Controle de Plantas Espontâneas .................................................................... 25 5.5 Identificação da Haste Principal e Secundária ............................................... 26 5.6 Coleta de Tomates Maduros ........................................................................... 26 5.7 Irrigação Por Gotejamento Automatizada ...................................................... 26 5.8 Nutrição da Cultura ........................................................................................ 29 5.9 Identificação de Deficiências Nutricionais ..................................................... 30 5.10 Identificação de Pragas ................................................................................... 30 5.11 Capação .......................................................................................................... 31 10 1 INTRODUÇÃO O tomate (Solanum lycopersicum L.) é originário da região andina que abrange Chile, Colômbia, Equador, Bolívia e Peru. Apesar de sua origem andina, sua domesticação se deu no México (FILGUEIRA, 2008). Segundo FONTES & SILVA (2002) a domesticação do tomate foi feita pelos italianos. De acordo com GOTO (1995) O tomateiro é originário da América do Sul, mais especificamente entre o Equador e o Norte do Chile, encontrando-se muitas espécies desde o litoral do Pacífico, até uma altitude de 2.000 metros nos Andes, sendo, portanto, uma planta de clima tropical de altitude que se adapta a quase todos os tipos de climas, porém não tolerando temperaturas extremas. A espécie cultivada Lycopersicon esculentum originou-se da espécie andina e silvestre: Lycopersicon esculentum var. cerasiforme (TAYLOR, 1986), cuja família é a Solanácea. Na região considerada centro de origem, são encontradas numerosas espécies em sua forma primitiva, inclusive de tomate-cereja. Por isso, de acordo com os autores (JENKINS, 1948; RICK, 1977) o tomateiro do grupo cereja pode ser considerado mais rústico do que os tomates cultivados. Segundo SOUZA (2003) o tomate-cereja destaca-se pela tolerância a doenças e pragas e pela atual expansão de mercado, em especial nos grandes centros urbanos e também pela boa adaptação aos sistemas orgânicos de produção. No Brasil, o tomateiro foi introduzido por imigrantes europeus no fim do século XIX (Cançado Júnior et al., 2003). Este autor cita ainda que o tomateiro é a segunda hortaliça cultivada no mundo. Desde então, o seu cultivo começou a se consolidar, tornando-se a hortaliça de fruto mais importante do Brasil, a ponto de ocupar o primeiro lugar em valor e volume de produção (Martins, 1992). O tomate é uma das culturas mais sujeitas a problemas fitossanitários e que mais utiliza defensivos agrícolas. Isso pode resultar em acúmulo de resíduos na cadeia alimentar e sérios prejuízos ao consumidor, quando não são observados o período de carência e as doses do resíduo toleradas pela legislação (ZAMBOLIM et al, 2000). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2018), em outubro de 2018 o Brasil havia produzido uma safra de tomate de 4.277.590 (quatro milhões, duzentos e setenta e sete mil e quinhentos e noventa quilos e uma área de 62.675 ha. 11 Esta safra foi um pouco menor em relação a safra de 2017 cuja área era de 64.644 ha e a safra de 4.373.047 (quatro milhões, trezentos e setenta e três mil e quarenta e sete quilos. Segundo IBGE (2017) os principais Estados brasileiros produtores de tomate são: Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal. De acordo com a CEASA (2017) Paraná, os principais produtores mundiais de tomate são: China, India, Estados Unidos e o Brasil ocupando a 9ª posição. No Estado do Rio de Janeiro os principais municípios que produzem tomate, são (PESAGRO, 2016): Bom Jardim e Nova Friburgo (Região Serrana), Cambuci e São José de Ubá (Noroeste Fluminense), Paty do Alferes (Centro Sul Fluminense). Os Estados maiores produtores de tomate do Brasil são Goiás, responsável por 32,4% da produção nacional, São Paulo, com uma participação de 21,1%, Minas Gerais, com 16,7%, Bahia, com 4,5%, e Santa Catarina, com 4,4% (IBGE). 12 2 REVISÃO DE LITERATURA Tem como principal objetivo oferecer subsídios ao estagiário no trabalho de campo, apresentando definições, conceitos, origem do tomate, bem como aspectos fundamentais da cultura e o manejo de pragas e doenças em cultivo orgânico do Tomate. 2.1 Agricultura Orgânica A área plantada de produtos orgânicos no Brasil é de cerca de 750 mil hectares, contando com mais de 10 mil produtores e aproximadamente 13 mil unidades de produção (BRASIL, 2015). A agricultura orgânica é definida como um sistema de produção de alimentos de origem vegetal e animal que busca a promoção da agrobiodiversidade e dos ciclos biológicos, visando à sustentabilidade social, ambiental e econômica da unidade de produção (NEVES et al., 2005). O sistema de produção de alimentos orgânicos é baseado na conservação dos recursos naturais e na substituição de insumos convencionais como os fertilizantes sintéticos de alta solubilidade, agrotóxicos, antibióticos e hormônios por insumos orgânicos ou biológicos (ARBOS et al., 2010). O manejo na agricultura orgânica valoriza o uso eficiente dos recursos naturais não renováveis, bem como o aproveitamento dos recursos naturais renováveis e dos processos biológicos alinhados à biodiversidade, ao meio ambiente, ao desenvolvimento econômico e à qualidade de vida humana (SEBRAE, 2018). O rendimento do tomate orgânico é menor quando comparado com o tomate convencional, porém apresenta um custo 17,1% menor e uma rentabilidade 113,6% maior (LUZ et al., 2007). 2.2 A cultura do Tomate O tomate é considerado uma hortaliça das mais importantes para a alimentação humana, fazendo parte de diferentes receitas na culinária brasileira e mundial. 13 Segundo Filgueira (2013) “A palavra hortaliça refere-se ao grupo de plantas que apresentam, em sua maioria, as seguintes características: consistência tenra, não lenhosa; ciclo biológico curto; tratos culturais intensivos; cultivo em áreas menores,em relação às grandes culturas; e utilização na alimentação humana, sem exigir preparo industrial”. No comércio existem diversas variedades de tomate, dentre elas tem se destacado o tipo cereja (Lycopersicum esculentum var. cerasiforme) que foi introduzido no Brasil na década de 1990. Com um sabor mais adocicado que outras variedades de tomates, foi introduzido no Brasil na década de 1990. Destaca-se pela cor vermelha intensa ou amarela para alguns híbridos, alta firmesa, boa consistência, resistência à doença e pelo valor nutricional (SOUZA, 2009; JUNQUEIRA, 2011). Segundo Filgueira (2008), a temperatura ótima para a produção de tomate varia entre 21-28 °C durante o dia e 15-20 °C durante a noite e temperaturas diurnas e noturnas mais elevadas prejudicam a frutificação e fixação dos frutos. A temperatura ótima para a germinação das sementes do tomateiro situa-se na faixa de 15 a 25°C. A época de semeadura do tomate Cereja vai de agosto a janeiro, possuindo um ciclo de verão de aproximadamente 90 dias (ISLA sementes). 2.3 Importância Econômica do Tomate O tomate é consumido in natura como o ingrediente preferido das saladas, sob a forma de suco, desidratado, como ingrediente de sopas, em conservas, em conservas, em extrato, coado e condimentado (catchup) ou com vinagre (picles). A utilização do tomate tipo cereja como adorno, aperitivo e na confecção de pratos diversos é uma opção a mais de consumo (GUSMÃO et al., 2000a). 2.4 Importância Nutricional do Tomate A pectina total, pectina solúvel, relação sólidos solúveis/acidez, acidez titulável, vitamina C e açúcares redutores são importantes indicadores da qualidade organoléptica e nutricional dos frutos de tomate (CARVALHO et al., 2005; CARDOSO et al., 2006). 14 Embora as vitaminas estejam presentes em uma pequena proporção do total da matéria seca, essas substâncias são importantes do ponto de vista nutricional (Silva & Giordano, 2006), devido ao alto consumo do tomate. Relativamente às vitaminas e aos minerais, destacam-se os carotenos, nomeadamente o licopeno, a vitamina C e o ácido fólico, bem como o potássio e o magnésio. O licopeno, um caroteno responsável pela cor vermelha do tomate é um antioxidante e protege as células e outras estruturas, como o DNA, das agressões provocadas pelos radicais livres, contribuindo na prevenção de doenças cardiovasculares e de alguns tipos de câncer, como o colo retal e da próstata (PORTO & OLIVEIRA, 2006). 2.5 Taxonomia e Características Botânicas do Tomate O tomate, L. esculentum, é uma espécie C3 que pertence à família Solanaceae. Esta família inclui algumas espécies de grande importância econômica como a batata, o pimentão e a berinjela (D´ARCY, 1991). O tomateiro é uma planta perene, de porte arbustivo podendo desenvolver-se de forma rasteira, semi-ereta ou ereta. Pode apresentar crescimento limitado nas variedades de crescimento determinado e ilimitado nas de crescimento indeterminado. As folhas são compostas, imparipinadas com 7 a 9 folíolos. O sistema radicular é do tipo pivotante, podendo chegar a até 1,5 m de profundidade. As flores são hermafroditas com predomínio de autofecundação. 2.6 Fases Fenológicas do Tomateiro De acordo com MAROUELLI et al., 1996, os estádios de desenvolvimento do tomateiro são: Estádio I: da emergência até 10% do desenvolvimento vegetativo; Estádio II: final do estádio I até 70 a 80% do desenvolvimento vegetativo (início do florescimento; Estádio III: vai do florescimento e o início da maturação dos frutos; Estádio IV: final do estádio III até a colheita. 2.7 Produção de Mudas de Tomate A produção de mudas de qualidade que serão utilizadas para a produção de tomate, depende diretamente da escolha adequada do tipo de bandeja e da escolha adequada do 15 substrato. Os substratos são variados existindo vários marcas e diferentes fabricantes, a composição do substrato também varia de fabricante para fabricante. Os substratos comerciais utilizados no setor de horticultura da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro para a produção de mudas, são compostos basicamente por casca de pinus e vermiculita, e são específicos para hortaliças, apresentando Condutividade elétrica variando de 0,7 a 1,20 mS/cm e pH entre 5,5 e 6,5. São três tipos de substrato utilizados no setor de horticultura da UFRRJ: Tropstrato HA hortaliças da fabricante Vida Verde, com condutividade elétrica de 0,5 mS/cm e pH de 5,8, Multiplant Hortaliças da fabricante Terra do Paraiso, com condutividade elétrica de 1,00 mS/cm e pH 6,10 e Mecplant da fabricante Mec Prec, todos tendo em sua composição básica a matéria prima casca de pinus e pesando 25kg. Para a produção orgânica de mudas de tomate, o Substrato é produzido a partir de fontes renováveis: 83% vermicomposto, 15% de fino de carvão vegetal e 2% de torta de mamona (OLIVEIRA et al., 2011). A vantagem dos substratos comerciais para produção de hortaliças é que eles são isentos de patógenos, plantas espontâneas, impurezas, excelente germinação, crescimento vigoroso e uniformidade das mudas e melhor desenvolvimento do sistema radicular. Figura 1. Substrato Tropstrato HA Hortaliças, Vida Verde. Figura 2. Substrato Multiplant Hortaliças, Terra do Paraiso. 16 Figura 3. Mecplant condicionador de solo, Mec Prec. Figura 4. vermiculita, utilizada na composição de substrato. Existem vários recipientes que podem ser utilizados para produção de mudas, mas os mais indicados para hortaliças são as bandejas de isopor, ou bandeja de polipropileno rígido ou não (plástico). As bandejas de isopor apresentam um padrão, independente da marca e do fabricante. Para o tomateiro, a bandeja mais utilizada é a de 128 células. As bandejas devem ser lavadas e desinfetadas com uma solução de cloro cuja finalidade é garantir a qualidade fitossanitária das mudas. Colocam-se as bandejas em cima de uma bancada para se trabalhar de forma confortável, depois despeja-se o substrato sobre as bandejas fazendo uma leve pressão, espalhando o substrato por toda a bandeja, afim de que se preencha todas as células. Com uma régua faz-se a retirada do excesso de substrato, em seguida utiliza-se um gabarito para fazer os furos onde as sementes serão colocadas. O próximo passo é a semeadura, onde antes de iniciarmos devemos olhar algumas informações que constam na embalagem de sementes, 17 como a porcentagem de germinação, pureza e a data de validade, informações que indicam quantas sementes utilizaremos por célula. Sementes novas ou peletizadas e com germinação acima de 80%, normalmente se utiliza uma semente por célula. Após a semeadura, as bandejas são levadas para a casa de vegetação onde ficam por um período de tempo de 30 dias, sendo irrigadas várias vezes ao dia. Quando as mudas atingem 30 dias ou 4 folhas definitivas, são levadas para serem plantadas em canteiros no campo ou em vasos na casa de vegetação de produção. Figura 5. Bandejas de Isopor de 288, 200, 128 células Figura 6. Modelo de Gabarito para Marcação de Bandeja de 128 células 2.8 Tutoramento Em cultivares de hábito de crescimento indeterminado é necessário que se faça o tutoramento das plantas para evitar o contato dos ramos, flores e frutos com o solo. Um dos sistemas mais adotados é o uso de fitilhos e consiste em um arame na horizontal sobre as fileiras de tomate, com altura de 1,80 a 2,00m. As plantas são amarradas com o fitilho que é preso no arame. 18 A medida que a planta cresce, solta-se o fitilho, envolve a nova parte da planta e prende o fitilho novamente. 2.9 Desbrota Prática em que consiste na eliminação dos brotos axilar das folhas quando estes atingem 2 a 5 cm. Neste momento realiza-se a quebra dos brotos com o objetivo de reduzir o número de ramos na planta e consequentemente a competitividadepor assimilados das pencas, e também facilitando a aeração da planta e o controle fitossanitário. 2.10 Capação A poda ou capação é realizada em cultivares de tomateiro que têm o hábito de crescimento indeterminado. Esta operação consiste na eliminação do broto terminal das hastes. Com a poda tem-se maior controle do crescimento da planta, sobre a floração e frutificação, limitando o número de pencas, garantindo frutos mais graúdos. O objetivo é interromper o crescimento das hastes e favorecer o direcionamento de nutrientes para os frutos. A poda é realizada após a emissão do décimo cacho de flores. Consiste no corte da gema apical. 2.11 Irrigação De acordo com a Embrapa Hortaliças, o Tomateiro é uma planta muito exigente em água, sendo que o fruto maduro possui cerca de 93 a 95% de água. O déficit hídrico prolongado limita o desenvolvimento dos frutos e a produtividade, principalmente na fase de florescimento e desenvolvimento dos frutos. No entanto, não pode ocorrer excesso de água, pois esta condição facilita o aparecimento de doenças, provoca rachadura nos frutos, queda de flores, frutos ocos e podridão apical. A irrigação localizada por microgotejadores tem sido bastante utilizada em cultivos em estufas. 19 2.12 Nutrição O tomateiro é uma planta exigente em nutrientes. Os mais absorvidos em ordem decrescente, são: N, K, Ca, S, P, Mg, Fe, Mn, Zn, B e Cu (EMBRAPA, 1994). A absorção de nutrientes pelo tomateiro é baixa até o aparecimento das primeiras flores, aumentando e atingindo a máxima absorção na fase de pegamento e crescimento dos frutos (período que vai entre 40 e 60 dias após o plantio), voltando a decrescer durante a maturação dos frutos (EMBRAPA, 2006). É possível realizar uma diagnose para saber se está ocorrendo deficiência nutricional, conforme Tabela abaixo (Tabela 1). Tabela 1. Diagnose Nutricional. EMBRAPA HORTALIÇAS 2.13 Controle de Pragas e Doenças Consiste na adoção de técnicas e princípios da agricultura agroecológica, como por exemplo o método de poda das folhas. A poda das folhas no tomateiro é recomendada para melhorar o arejamento, aumentando a eficiência fotossintética e principalmente reduzir os riscos de incidência de pragas e doenças, assim como facilitar o seu controle. A eliminação das folhas é de baixo para cima, devendo ser cortadas apenas aquelas abaixo das pencas já colhidas. 20 3 ÁGUAS RESIDUÁRIAS DA BOVINOCULTURA A água residuária bruta (ARB) de bovinocultura de leite é preparada a partir da mistura entre 85% de água limpa de poço e 15% de esterco bovino fresco. O esterco é obtido no Sistema Integrado de Produção Agroecológica (SIPA), mais conhecido como Fazendinha Agroecológica do km 47, que está localizado no município de Seropédica no Estado do Rio de Janeiro – Brasil. A Fazendinha é uma área experimental da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA AGROBIOLOGIA) em parceria com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (PESAGRO-RIO). As coordenadas geográficas são 22º48’00’’S de latitude e 43º41’00’’W de longitude e altitude de altitude de 33m. Na Fazendinha Agroecológica km 47, possui instalado uma estação “piloto” de tratamento de água residuária proveniente do estábulo da bovinocultura de leite. A água residuária é captada por tubos que conduzem por gravidade até a esterqueira responsável pela separação de sólidos grosseiros e flutuantes. Na esterqueira a água residuária e bombeada para o tanque séptico onde fica armazenada para controlar o volume de água residuária que passa pelas etapas seguintes. O filtro de brita 1 e de fluxo ascendente, a brita é utilizada de meio suporte para microrganismos. No filtro de conduíte picado o fluxo e descendente, a corrugosidade do conduíte picado permite a fixação de microrganismos. O alagado construído é cultivado com o capim Vetiver e o material filtrante e a brita 1. Figura 7. Estação de Tratamento de Água Residuária Fonte: Melo, 2017 21 4 METODOLOGIA O experimento foi conduzido no setor de Horticultura (Figura 8) do Departamento de Fitotecnia pertencente ao Instituto de Agronomia da Universidade Federal Rural Rio de Janeiro (UFRRJ), Seropédica - RJ, Brasil (latitude 22°48’S, longitude 43°41’W, altitude de 33m, durante o ano de 2018. Segundo Koppen, o clima da região é classificado como Aw, com verão quente e chuvoso e inverno seco com temperaturas amenas. As chuvas se concentram no período de novembro a março, com precipitação anual média de 1213 mm e temperatura média anual de 24,5 °C. O experimento com tomate (Lycopersicon esculentum L.), cultivar Perinha Água Branca, cultivado em vasos de 8 L, foi realizado em casa de vegetação (estufa de baixo custo/modelo PESAGRO- RIO) sob manejo orgânico. A estufa tem sua estrutura construída em madeira serrada, totalmente envolta com sombrite e coberta com plástico agrícola de 100 micra (LEAL et al., 2006). Possui comprimento de 30 m e largura de 8 m, totalizando uma área de 240 m2 (Figura 9). As mudas de tomate foram produzidas na Fazendinha Agroecológica, UFRRJ, em bandejas com 128 células abastecidas com substrato orgânico constituído por 83% de vermicomposto, 15 % de fino de carvão vegetal e 2% de torta de mamona (OLIVEIRA et al., 2011), mantidas em casa de vegetação e irrigadas diáriamente até o dia do transplantio (30 dias após a semeadura) para os vasos. As mudas foram transplantadas no estádio de quatro folhas definitivas. O cultivo foi conduzido em vasos de 8 litros, que foram preenchidos com aproximadamente 600 gramas de biomassa vegetal seca (Paspalum notatum), dispostos de forma manual e compactados. Foi colocado uma camada de areia acima do material com a função de aumentar a compactação da grama e manter a umidade no interior dos vasos. Os vasos foram dispostos no interior da casa de vegetação, sendo o espaçamento entre linhas de 1,0 m e o espaçamento entre vasos de 0,5 m, totalizando 6 linhas de cultivo, cada linha com 7 vasos, tendo um total de 42 vasos. O delineamento experimental utilizado no cultivo do tomateiro foi inteiramente casualizado. A parcela experimental é um vaso com uma planta conduzida com duas hastes, através de fitilhos em ambas as hastes, dispostos sobre um arame liso instalado (Figura 10). 22 Utilizou-se O Sistema de Irrigação Localizada (microirrigação com microtubos, (Figura 11). O sistema possui elevada uniformidade de aplicação de água e baixo custo, constituindo uma alternativa para o Agricultor Familiar. O período de colheita iniciou-se aproximadamente aos 2 meses após o transplantio, realizada duas vezes por semana. O processo de separação dos frutos de tomate cereja ocorreu por tamanho (equatorial e longitudinal) e peso (gramas). Figura 8. Vista do Setor de Horticultura 23 Figura 9. Estufa Modelo PESAGRO-RIO Figura 10. Sistema que foi conduzido o tomateiro Figura 11. Irrigação por microtubos 24 5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO As atividades foram desenvolvidas pelo Estagiário entre dia 24/09/2018 a 30/11/2018, em uma Estufa, no setor de Horticultura do Instituto de Agronomia da UFRRJ. 5.1 Desbrota Foi realizada a retirada do broto axilar de forma manual e semanalmente. Figura 12. Broto axilar 5.2 Tutoramento O tutoramento foi feito através de um fitilho de polietileno preso em linha de arame disposta cerca de 3,0 m acima da linha de cultivo e sustentada pelo fio de arame colocado na estrutura da estufa. A medida em que a planta cresce, ela vai sendo enrolada pelo fitilho. O amarrio não pode causar o estrangulamento do caule. Figura 13. Tutoramento do tomate 25 5.3 Manejo Ecológico de Pragase Doenças O controle de pragas e ou doenças foi feito pela poda das folhas de baixo para cima, sendo cortadas apenas aquelas abaixo das pencas já colhidas. Não houve nível de danos econômicos de nenhuma praga ou doença. Figura 14. Retirada manual das folhas baixeiras. 5.4 Controle de Plantas Espontâneas Foi realizado semanalmente e de forma manual, através de arranquio das plantas espontâneas nos vasos. E também foi realizada uma capina com enxada, no experimento. Figura 15. Controle de Plantas Espontâneas 26 5.5 Identificação da Haste Principal e Secundária Foram feitas medições da altura de cada haste utilizando uma “fita” métrica. 5.6 Coleta de Tomates Maduros Atividade realizada semanalmente, com medições do diâmetro pelo paquímetro: diâmetros longitudinal (Figura 16), equatorial (Figura 17) e posterior pesagem (Figura 18). Figura 16. Medição do diâmetro longitudinal Figura 17. Medição do diâmetro equatorial Figura 18. Pesagem do tomate 5.7 Irrigação Por Gotejamento Automatizada Tendo como princípio básico o funcionamento do tênsiometro, o acionador automático para irrigação (AAI) é um dispositivo que controla o acionamento, a duração e a paralisação da irrigação automaticamente, com base na tensão da água no solo. Este dispositivo foi inventado pelo Professor Leonardo Oliveira Medici (UFRRJ), que o confeccionou com peças 27 largamente produzidas na indústria, o que faz com que este dispositivo seja considerado de baixo custo em relação aos demais controladores disponíveis no mercado. O acionador automático para irrigação tem a capacidade de acionar o sistema de irrigação, no momento em que o substrato atinge uma determinada tensão da água para o início da irrigação, e de interromper a irrigação no momento em que a tensão da água no substrato correspondente a capacidade de campo. Outra vantagem trazida por este controlador é a diminuição da mão de obra utilizada no acionamento do sistema de irrigação. Este dispositivo é formado por uma cápsula cerâmica usada em filtros residenciais de água conectada por um tubo flexível a um prestostato. O sistema é totalmente preenchido com água e, após a montagem, a cápsula é instalada no interior do vaso, na profundidade correspondente à profundidade efetiva de exploração do sistema radicular da cultura. Quando há evaporação e transpiração vegetal, o conteúdo de água no substrato se torna mais baixo, ocorrendo à formação de uma tensão dentro da cápsula que é transmitida pelo tubo flexível até o prestostato. Com esta tensão, o diafragma do prestostato aciona um comutador que estabelece o circuito elétrico entre o sistema de irrigação, como uma válvula solenóide, e a fonte de energia elétrica através dos condutores (fio de 4 mm). Com a corrente elétrica estabelecida, a válvula solenóide permite a passagem da água para a tubulação do sistema de irrigação. A água fornecida ao solo umedece o sistema radicular da planta e entra em contato com a cápsula, fazendo com que a tensão seja aliviada e se estabeleça uma pressão positiva no prestostato, o qual então irá cortar a corrente elétrica da válvula solenóide, interrompendo a irrigação. Desta forma, o próprio potencial da água no substrato irá comandar o processo de fornecimento de água às plantas, evitando estresse hídrico ou aplicação excessiva de água. O acionador automático de baixo custo tem a função de repor a água perdida pela evaporação do substrato e transpiração da cultura. O acionador é composto por uma cápsula cerâmica usada em filtros de água, prestostato de máquina de lavar roupas (3) e um tubo plástico. A cápsula cerâmica (1) é conectada ao prestostato através de um tubo plástico (2) preenchido com água. Fonte de energia elétrica (4). Fonte de água (6). 28 Figura 19. Sistema de Irrigação Fonte: Medici et al., 2010 Abaixo, as peças constituintes do sistema de Irrigação: Caixa de água: 1000 litros Mangueira de polietileno: 16 mm de diâmetro Cabo flexível (2,5 mm) Registros Conexões Microtubos Velas de filtro Prestostatos Solenoides Tubos de plástico Fios condutores de eletricidade 29 Figura 20. Solenoides Figura 21. Prestostato 5.8 Nutrição da Cultura Além da poda de grama (600g/pote de 8L), foram feitas adubações de cobertura. Foi realizada fertirrigação com água residuária da Fazendinha Agroecológica do km 47 da UFRRJ. Foram feitos três tratamentos, listados abaixo: T1 - 150 ml de água pura T2 - 150 ml de água residuária tratada da bovinocultura da Fazendinha T3 - 150 ml de água residuária bruta da bovinocultura da Fazendinha Água residuária bruta: misturou 85% de água destilada e 15% de fezes frescas. Foram realizadas 9 fertirrigações, aplicando-se um total de 1,5 litros por vaso. A última fertirrigação foi realizada dia 31 de outubro de 2018, conforme figura abaixo. Figura 22. Fertirrigação Com Água Residuária de Bovinos: 150 mL 30 5.9 Identificação de Deficiências Nutricionais Foi identificado deficiência de Fósforo (P) e Nitrogênio (N) e Cálcio (Ca): Figura 23. Deficiência Fósforo Figura 24. Deficiência de Nitrogênio Figura 25. Fruto Pequeno Com Deficiência de Cálcio 5.10 Identificação de Pragas Foi identificado uma lagarta da broca e algumas cochonilhas, sem haver algum dano econômico. Figura 26. Lepdoptera: Noctuidae Figura 27. Cochonilha 31 Figura 28. Fruto Brocado 5.11 Capação A prática foi realizada dia 29 de outubro de 2018. A haste principal ficou com 10 cachos e a haste secundária com 8 cachos: Figura 29. Capação da Haste Principal e Secundária 32 6 RESULTADOS ESPERADOS Espera-se obter o melhor tratamento em relação a produção de frutos de tomate Cereja orgânico por planta, utilizando biomassa vegetal não compostada e água residuária de bovinocultura de leite da Fazendinha Agroecológica do km 47. Outro fator importante é a resistência da planta às principais doenças e pragas. Obtenção de frutos sem podridão apical ou fundo preto que são sintomas da deficiência em cálcio. 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS A realização do estágio supervisionado possibilitou vivenciar na prática a rotina de trabalho de um produtor de tomate, assim como as dificuldades enfrentadas pelo mesmo, durante todo o estádio fenológico da cultura. O cultivo de tomate cereja em vasos e em estufa usando o mato como substrato e principal fornecedor de nutrientes para as plantas, é uma técnica que pode revolucionar o cultivo de tomate orgânico em ambiente protegido. A vivência no campo experimental proporcionou ao estagiário aplicar os conhecimentos teóricos em relação ao cultivo do tomateiro e também obter um bom relacionamento com Estudantes da Pós-Graduação e funcionários do setor de Horticultura da UFRRJ. Um dos grandes desafios do Engenheiro Agrônomo está na constante busca de novas tecnologias que venham ser acessíveis para os pequenos produtores e a busca incessante pela valorização do homem do campo. Não foi possível apresentar neste Relatório Resultados do Experimento porque os dados ainda estão em fase de análise. 33 REFERÊNCIAS ARBOS, K.A.P.; FREITAS, R.J.S.; STERTZ, S.C.; CARVALHO, L.A. Segurança alimentar de hortaliças orgânicas: aspectos sanitários e nutricionais. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v.30, supl.1, p.215-220, 2010. BRASIL. Ministério do meio ambiente. Semana dos alimentos orgânicos acontece em todo país. Brasília, 26 de maio de 2015. 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