David Bizarro - Atividade 4 - Métodos e Medidas de Posicionamento Geodésico GNSS

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Faculdade Unyleya - Educação à Distância (EaD)
Curso de Pós-Graduação em Georreferenciamento de Imóveis Rurais
Avaliação 4 - Teórica
	Aluno
	David Salomão Pinto Castanho Bizarro, Matrícula nº 1148652
	Disciplina
	Métodos e Medidas de Posicionamento Geodésico - GNSS
	Data de entrega
	01/04/2023
	Professor
	Gildriano Soares de Oliveira 
	Tipo de prova
	Teórica
	Curso
	Georreferenciamento de Imóveis Rurais
	Turma
	2022/23
	Nota
	
	ATENÇÃO: A avaliação deverá estar entregue de acordo com as normas da ABNT.
	Referências
	GIOVANNI, Adenilson; Posicionamento pelo GNSS aplicado ao georreferenciamento de imóveis rurais. Disponível em: <https://adenilsongiovanini.com.br/posicionamento-pelo-gnss-aplicado-ao-geo/ >. Acesso em 15 de Março de 2023.
FILETTI, Claudia Regina Grégio d’Arce; et al. Comparação de Coordenadas de pontos levantados com diferentes métodos topográficos e geodésicos. Disponível em: <https://www.atenaeditora.com.br/catalogo/post/comparacao-de-coordenadas-de-pontos-levantados-por-metodos-topografico-e-geodesicos>. Acesso em 15 de Março de 2023.
	Tarefa
	Estudo de caso aplicado ao Georreferenciamento de Imóveis Rurais.
Pesquise um artigo na internet sobre diferentes tipos de posicionamentos GNSS. Envie uma análise crítica sobre o mesmo, descrevendo as principais fontes de erro que influenciam na medida GNSS e os principais métodos de posicionamento GNSS, se o estudo foi bem conduzido se a metodologia do artigo em questão pode ser reproduzida
OBS: No envio do arquivo Word não esquecer de colar o link que você utilizou o artigo para a análise crítica. Favor não postar no fórum, somente fazer o upload do arquivo. O texto deve ter entre 300 e 500 palavras. Não exceder o tamanho proposto.
	Segundo (Giovanini, 2017) devido à existência de erros na utilização da tecnologia GNSS os dados obtidos quanto à acurária devem obeceder à exigência da legislação no serviço que será prestado, por sua vez existe relação ao tipo de receptor a ser utilizado, haja vista que no posicionamento por GNSS serem rastreados diferentes comprimentos de onda, a saber: receptores topográficos (código L1), receptores geodésicos (código L1/L2), receptores de navegação entre outros (código C/A) sem interesse neste estudo. Quanto aos problemas dos receptores de código L1 observa-se que possuem apenas comprimento de onda com cerca de 19 cm dificultando travessia de vegetação fechada e gerando dificuldades na obtenção de dados, também não possibilitam utilização do método RTK exigindo assim mais tempo em relação à velocidade de outros métodos de obtenção de dados. Quanto aos receptores de código L1/L2 possibilitam maior acurária e rapidez de obtenção de dados pela disposição do método RTK, por exemplo, e menor dificuldade em locais de obstrução de sinal como mata fechada porque utilizam dois comprimentos de onda (L1 com 19 cm, L2 com 24 cm), apesar de prevalecerem ocasiões de obstrução de sinal de satélite, por exemplo, encostas íngremes ou outras causas, devendo esse local ser alcançado por técnicas auxiliares (por exemplo, estação total). Enfim, apesar não existir exatidão no posicionamento por GNSS, e sim acurácia devido à existência de diferentes fontes de erro, nomeadamente, aqueles inerentes ao satélite, à propagação do sinal, ao receptor e ao local do ponto sobre o qual o receptor se encontra; então, quanto mais tempo o receptor ficar obtendo dados maior será a tendência da acurácia obtida porque possibilita mais observações, também será melhor quanto maior o número de satélites.
Ainda de acordo com (Giovanini, 2017) relativamente aos métodos de posicionamento pelo GNSS para obtenção de dados em georrefenciamento de imóveis rurais: o método relativo estático apesar da execução lenta possibilita acurária melhor do que 20 cm, tanto o receptor do vértice de referência (por exemplo: marcos de apoio básico ou apoio imediato) quanto o receptor do vértice de interesse ficam estacionados para proceder ao rastreamento dos dados dos satélites pelo mínimo de 20 minutos (por praxe apoio básico envolve rastreamento pelo menos 4 horas porque necessita acurária melhor do que 10 cm), isto é, para linhas de base inferior a 10 km em locais sem obstrução e sob condições ionosféricas favoráveis cerca de 20 minutos são suficientes para conseguir solução às ambiguidades; o método RTK possibilita execução rápida e com acurárica melhor que 50 cm, a transmissão de dados ou sinais de satélite ocorre instantaneamente (normalmente tempo menor do que 1 minuto) do receptor instalado no vértice de referência ao receptor que percorre os vértices de interesse (conforme exigências de acurária do INCRA será compatível com pontos do tipo M, P ou V, mas não para apoios básico ou imediato), por exemplo, no modo convencional os dados de correção são transmitidos com utilização de link de rádio, cuja limitação na abrangência abrange o alcance máximo das ondas em função da potência do rádio e das condições locais em termos de obstáculos físicos, por exemplo, quando a linha de base supera os 30 km fica deteriorizada a solução de ambibuidades devido aos erros de ionosfera, refração troposférica e órbita dos satélites; o método relativo estático rápido será alternativa ao método anterior quando o receptor não tiver essa opção disponível porque o local poderá ser rastreado e pós-processado normalmente, ou quando existir problema de elevação do terreno entre a base e o rover inviabilizando a chegada do sinal de rádio, cabendo pontuar que o procedimento é semelhante ao método estático com receptor fixo como base enquanto outro receptor percorre os vértices de interesse com diferença na duração nas sessões de rastreio inferiores a 20 minutos (por praxe o receptor rastrea dados dos satélites com pouco minutos, cujo tempo será aquele necessário para fixação das ambiguidades), no entanto, a adequabilidade do levantamento está em torno de 10 km da estação base.
Atendendo aos resultados apresentados em (Filetti et. al., 2020), as diferenças surgem na ordem dos centímetros nas componentes planimétricas obtidas nos pontos pelos métodos de posicionamento estático, relativo estático rápido e RTK, em comparação entre si, ou entre dados de pontos provenientes de relatórios da rede de referência planialtimétrica do IBGE (coordenadas de pontos da rede de referência referenciados ao SIRGAS2000), demonstrando satisfação ao nível da acurária compatível com aquela estabelecida pela legislação para levantamentos de pontos em campo. Em modo geral, os levantamentos apresentaram coordenadas planimétricas com pouca distinção entre si, em termos de melhor acurária consta primeiro o método relativo estático, seguido o método relativo estático rápido e depois ao método RTK, uma exceção ao método RTK para ponto em local com dificuldade de fixação das ambiguidades devido à grande presença de vegetação arbustiva, também se ressalva que existiram diferenças na ordem de dezena(s) de centímetros com relação às coordenadas altimétricas entre os diferentes métodos de levantamento. Cabe esclarecer que a precisão dos métodos relativos durante o rastreamento de dados num ponto envolvem tratamento estatístico com base em diferentes observações, isto é, o ajustamento leva em consideração as variâncias e covariâncias dos dados, inclusive correção da série de erros ocorridos durante obtenção dos dados utilizando para isso normalmente as efemérides precisas ou rápidas, sendo diferente no método RTK que possibilita obtenção de dados em tempo real para apenas correção dos vetores formados entre o ponto rastreado e a base.
	 Palavras-chave:
	Georreferenciamento de Imóveis Rurais; Relatório de Informação de Estação (IBGE);
Métodos de posicionamento e fontes de erro que influenciam na medida GNSS.
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