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PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ED ESPECIAL COMPLETO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
PRÁTICA PROFISSIONAL 
GUARULHOS
ELABORAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
JHAIMY LOUREN DIAS RAMOS
PRÁTICA PEDAGÓGICA 
 PROFISSIONAL 
 
Trabalho apresentado a disciplina Prática Profissional, do Centro Universitário FAVENI, no Curso de EDUCAÇÃO ESPECIAL, como pré-requisito para aprovação.
BETIM
2023
ORIENTAÇÕES DE PROJETO DE INTERVENÇÃO
1. O ENSINO DE MATEMÁTICA PARA AUTISTAS
Muitas crianças apresentam dificuldade na matemática o mesmo acontece com crianças autistas. As crianças com TEA, nem sempre conseguem acompanhar a turma utilizando as mesmas atividades ou tempo, geralmente os docentes, com auxílio dos atendentes pedagógicos, necessitam utilizarem ferramentas diversificadas para que este aluno aprenda o conteúdo. É possível ensinar matemática aos alunos com TEA?
2. APRESENTAÇÃO 
A criança com autismo apresenta vários sintomas e características, dentre elas a mais significativa é a dificuldade de interação social ou cognitiva. Eles na sua grande maioria, aprendem melhor com estimulação visual, pois têm maior facilidade em aprenderem por caminhos visuais. Conhecer as características e comportamento da criança com TEA pode ajudar o professor no momento de realizar a intervenção. Utilizar materiais pedagógicos voltados para o concreto podem ser muito interessantes e úteis na sala de aula. 
A escola é um espaço para a diversidade e experiências novas, por isso seus profissionais devem ver os autistas como alguém com potencial e capacidade cognitiva, independentemente de suas particularidades.
Para D’Ambrósio (1996), ensinar a Matemática é um grande desafio, deve ser adaptada ao currículo para apresente situações reais, vivenciadas no cotidiano dos discentes e assim alcance todos os tipos de alunos. A Matemática prática e manipulativa é uma excelente estratégia de ensino do conteúdo para autistas. 
Termo autismo origina-se do grego autos, que significa "de si mesmo “. (...) O autismo compreende a observação de um conjunto de comportamentos agrupados em uma tríade principal: comprometimentos na comunicação, dificuldades na interação social e atividades repetitivas. O DSM-TR (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), publicado pela American Psychiatric Association, e o CID 10 (Classificação Internacional de Doenças), da Organização Mundial de Saúde, são consoantes ao descreverem o autismo. (CUNHA, 2011). 
Quando trabalhamos a matemática de forma lúdica os discentes despertam e aguçam seu interesse, as crianças com TEA manuseiam as ferramentas e conseguem manter a atenção para realizar a atividade. O docente através de métodos de ensino pode identificar quais as barreiras aparecem dentro da sua sala e assim criar ou mudar suas estratégias suprindo qualquer dificuldade que a criança apresente, seja ela autista ou não.
Barbosa e Moura (2016), em corroboração a Baptista e Bossa (2002), afirmam que muitas vezes a ausência de respostas por parte das crianças autistas deve-se à falta de compreensão da linguagem e assimilação do mundo a sua volta, aliada à escassez de oportunidades de se relacionar com outras crianças conduz cada vez mais a criança ao isolamento.
Permitir que o aluno dentro do espectro consiga tocar, cheirar ou sentir os objetos ou ferramentas ao seu redor, é uma excelente oportunidade para que ele se sinta tranquilo. Ofertar um ambiente sem muito ruído para tirar sua atenção é de grande valia.
Nenhuma criança com autismo é igual a outra. A criança que está dentro do transtorno do espectro autista apresentará limitações, dificuldades, particularidades, preferências e também habilidades como qualquer outra criança. As crianças com TEA apresentam certos tipos de estereotipias, outras não e isso as tornam únicas. O docente deve realizar atividades para os discentes no espectro em consonância com aquilo que está sendo dado na sala durante a educação regular.
Quanto à instrução e o papel do professor, Gagné (1980) cita ainda: 
Ao professor cabe a tarefa de promover a aprendizagem através da instrução. Ele planeja a instrução, administra-a e avalia sua eficácia através da avaliação da aprendizagem do aluno. Ele é uma espécie de “gerente” da instrução, cuja tarefa é planejar, delinear, selecionar e supervisionar a organização de eventos externos com o objetivo de influenciar os processos internos de aprendizagem (GAGNÉ, 1980, p. 34).
O diagnóstico é um norte para o educador. Através dele o docente poderá fazer intervenções que não serão aplicáveis apenas a alunos com necessidades especiais, mas sim a todos os alunos que precisam desenvolver algumas habilidades em sala de aula. Pois, entende-se a inclusão como movimento de valorização para todo tipo de diferença, quando falamos de uma sociedade múltipla devemos respeitar todas as suas particularidades
O docente deve planejar e organizar as metodologias de ensino com a objetivo de ensinar de maneira clara. Além de utilizar sinais, as orientações conseguem ainda ser dadas por dicas visuais, como entregar e posicionar materiais de forma   organizada em sequência, assim como manusear desenhos e escritas (FONSECA; CIOLA, 2014).  
A disciplina de matemática, com a mediação do professor e o uso de material concreto, permite que o aluno com TEA, estimule sua percepção sensorial e visual e com isso com siga fazer comparações e assim ilações do conteúdo lecionado. O docente deve sempre desafiar e estimular seu aluno, ofertando possibilidades desta criança alcançar com êxito a aprendizagem. 
3. OBJETIVOS 
O Objetivo geral mostrar a importância do uso de materiais concretos no ensino de matemática para crianças com TEA. Proporcionar uma interação com a turma e estimular sua autonomia e aprendizagem. Identificar como a escola se organiza para atender as crianças com autismo.
Os objetivos específicos trabalhar os conceitos matemáticos, respeitar o tempo desta criança na aprendizagem, valorizar o aluno com autista e propor uma metodologia de ensino que possibilite a inclusão do aluno com TEA, assim como contribuir com o desenvolvimento na educação de crianças autistas ou com qualquer tipo de problemas ou dificuldade de aprendizagem dentro da sala de aula.
4. METODOLOGIA 
Utilizei uma pesquisa bibliográfica que relatava toda trajetória de lutas para o respeito e inclusão de crianças com autismo o no ensino regular. A sala de aula é um espaço de vivências e através deste tema, fazer uma intervenção durante a aula de matemática atendendo a necessidade do aluno com TEA é possibilitar a equidade dentro da escola, promovendo assim a inclusão.
No primeiro dia introduzirei acompanharei a professora da sala recurso multifuncional e determinaremos a abordagem a ser feita durante a aula de matemática. Visto que muitas salas possuem até 3 autistas por turma, alguns com laudo e outros em busca do diagnóstico. 
No segundo dia, trabalharem os a noção de tamanhos e quantidades. Depois farei intervenções com estes alunos, utilizarei material concreto (objetos, desenhos, peças, jogos e palitos). O material também poderá ser ofertado a toda a turma. 
No último dia, trabalharemos adição com auxílio de palitos, tampinhas de garrafas, jogos e uso do material dourado. Não só os autistas, como as outras crianças que tiveram dificuldade para realizar a atividade, ofertei o material e aula foi muito proveitosa. A coordenação e direção da es cola me deram um feedback muito positivo.
5. CRONOGRAMA 
	O que fazer?
	Quando fazer? Datas:
	Responsáveis:
	Pesquisa bibliográfica e montagem do projeto
	18/03/2023 a 07/04/2023
	Jhaimy
	Montagem do material
	10/04/2023 a 17/04/2023
	Jhaimy, pedagoga Rosani e professora Nathiele
	Orientação da professora AEE
	18/04/2023
	Rosilene Silva
	Trabalho junto aos alunos (intervenção)
	19/04/2023 a 20/04/2023
	Jhaimy
6. RECURSOS NECESSÁRIOS 
Os recursos utilizados foram pesquisa bibliográfica, material dourado, jogos, tampinhas, fichaplastificada, palitos, papel A4 e Colorset,
7. RESULTADOS ESPERADOS 
Espera-se que este projeto seja uma oportunidade do professor por meio ferramentas concretas, tornar suas aulas de Matemática mais significativas para todos os pares em sala de aula. Que os autistas consigam adquirir conceitos e signos matemáticos, através desta metodologia que propicia a equidade dentro do meio escolar. 
Que o docente desenvolva um planejamento com práticas inclusivas para todos os alunos, não apenas para os que estão dentro do espectro. É necessário que os professores acreditem nas possibilidades de aprendizagem e façam as intervenções necessárias para crianças com TEA, apostando nos sujeitos para além de diagnósticos médicos. 
Que durante o processo de aprendizagem dos autistas, a escola, profissionais e a família se unam para criarem oportunidades para a inclusão dessas crianças no ensino regular. As intervenções feitas são fundamentais para o desenvolvimento e aprendizagem de qualquer discente, incluindo aqueles com autismo.
8. REFERÊNCIAS 
BRASIL. Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12764.htm. Acesso em: 7 abril. 2023.
BAPTISTA, C. R.; BOSA, C. Autismo e educação: reflexões e propostas de intervenção. Porto Alegre: Artmed, 2002.
BARBOSA, D. E. F.; MOURA, T. E. D. Educação matemática e autismo: contribuições para o debate inclusão. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 5., 2016. Olinda. Anais... Olinda: Realizare, 2016. p. 1-9. 
BOSA, C.; CALLIAS, M. Autismo: breve revisão de diferentes abordagens. Psicol. Reflex. Crit., Porto Alegre, v. 13, n. 1, p. 167-177, jan./mar. 2000.
CORRÊA, Lucielma dos Santos da Silva. Ensino de matemática na educação básica para estudantes c om transtorno do espectro autismo (TEA). Disponível em: https://imef.furg.br/images/stories/Monografias/Matematica_licenciatura/2019/2019-2_LucielmaCorrea.pdf . Acesso em: 30 março. 2023.
CUNHA, Eugênio. Autismo e Inclusão: psicopedagogia e práticas educativas na escola e na família. 3 ed. Rio de janeiro: Wak Ed. , 2011.
D’AMBRÓSIO, U. Educação matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus, 1996.
FONSECA, Maria Elisa; CIOLA, Juliana de Cássia. Vejo e Aprendo: Fundamentos do Programa TEACCH. O Ensino Estruturado para Pessoas com Autismo. 1° edição. Book Toy, 2014.
GAGNÉ, R. M. Tradução: Rute Vivian Angelo. Princípios essenciais da aprendizagem. Porto Alegre: Globo, 1980.
SILVA, A. V.; BARBOSA, G. S. Matemática e o mundo desconhecido dos autistas. In: XIII Encontro Nacional de Educação Matemática. Cuiabá. 2019. p. 1-12.
 
RELATÓRIO FINAL DO PROJETO DE INTERVENÇÃO
O tema escolhido foi uma sugestão da professora de sala AEE, devido ao a dificuldade de alguns alunos autistas em sala de aula, durante as aulas de matemática. Foram discutidas várias problemáticas que ocorrem durante as aulas com crianças do espectro autista e outras necessidades.
Trabalhar projetos dentro da escola é uma excelente metodologia, pois permite que o professor renove suas práticas e deixe um pouco o livro didático trazendo para sala de aula assuntos vivenciados no cotidiano dos seus alunos. Isso aumenta o interesse e posteriormente traz aprendizagens significativas. A matemática não é uma disciplina estática, ela está presente em todos os lugares e faz parte do nosso cotidiano.
A pesquisa bibliográfica e o planejamento que fiz foram imprescindíveis para que eu pudesse aliar a teoria com a prática, e assim pude alcançar meus objetivos durante o projeto. Minhas pós-graduações na área da inclusão, me permitiram criar estratégias para reger a aula.
Esse projeto foi muito propício pois conseguiu promover uma aprendizagem igualitárias entre autistas e os demais alunos da classe. No primeiro dia acompanhei a professora AEE, determinamos a abordagem e qual turma eu lecionaria. Foi escolhida a turma da professora Nathielle, do primeiro ano. 
No segundo dia conheci a turminha, a sala tem muitas crianças especiais. Neste dia trabalhei noções de tamanhos e quantidades. Fiz pequenos grupos e utilizarei material concreto (objetos, desenhos, peças, jogos e palitos). O material foi ofertado a toda a turma. 
No último dia, trabalharei adição com auxílio de palitos, tampinhas de garrafas, jogos e uso do material dourado. Toda a turma utilizou o material e foi muito bom e proveitoso. A coordenação e direção da es cola me deram um feedback muito positivo.
Durante o projeto, proporcionei muitos momentos de aprendizagem, paramim e para os alunos. É muito importante promover a inclusão e ofertar oportunidade para que todos aprendam independentemente de suas limitações. Essa experiência foi muito enriquecedora para min há formação pedagógica.

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