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AULA 3 PRAT. GEREN. SAÚDE COLETIVA

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FORTALEZA-CE 2023
LEI ORGÂNICA DO 
SUS
ENFERMAGEM
PROFA. JULYANNA AZEVEDO
POR QUE LEI ORGÂNICA?
 Porque foi essas leis que o instituiram.
 Pois deve ser estudada para entender o sus.
 Regulamenta o sus 
 Considera-se tal lei muito importante. 
LEI ORGÂNICA DO SUS:
Quando falamos de lei orgânica, falamos 
da lei que regulamenta o SUS.
Promulgada em 19 de setembro de 1990, 
a Lei no 8.080, conhecida como LOS, 
dispõe sobre as condições para a 
promoção, proteção e recuperação da 
saúde, a organização e o funcionamento 
dos serviços correspondentes, e dá 
outras providências, a saber 
(BRASIL,1990a):
LEI 8.142 DE 28 DE 
DEZEMBRO DE 1990
Conhecida como LOS Dispõe sobre a participação da 
comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e 
sobre recursos financeiros na área da saúde e dá outras 
providências.
(BRASIL,1990)
ATRIBUIÇÕES DO SUS:
• Assistência terapêutica integral;
• Assistência farmacêutica;
• Controle e fiscalização de alimentos, água e bebidas, garantindo 
Orientação familiar;
• Participação na preparação de recursos humanos;
• Orientação familiar;
• Acompanhar a Saúde do trabalhador;
• Vigilância epidemiológica;
• Vigilância nutricional; e
• Vigilância sanitária.
DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: 
 Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados 
por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e 
municipais, da Administração direta e indireta e das 
fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema 
Único de Saúde (SUS).
 § 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições 
públicas federais, estaduais e municipais de controle de 
qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, 
inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos 
para saúde. 
 § 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único 
de Saúde (SUS), em caráter complementar.
INSTITUIÇÕES FILANTRÓPICAS
Entidade Filantrópica é uma pessoa jurídica que presta 
serviços à sociedade, principalmente às pessoas mais 
carentes, e que não possui como finalidade a obtenção de 
lucro.
EX: Santa casa de misericórdia em fortaleza, e outras ONGS, e 
instituições que prestam serviço sem esperar obtenção de lucro 
financeiro. 
QUAL A FORMA COMPLEMENTAR QUE 
A REDE PRIVADA PARTICIPA NO SUS :
 A participação complementar dos serviços privados será 
formalizada mediante contrato ou convênio, 
observadas, a respeito, as normas de direito público.
 Ele estabelece a possibilidade da iniciativa privada 
complementar o atendimento ao SUS, por meio da sua 
contratação de serviços. De acordo com a lei, o gestor 
poderá complementar a oferta de serviços de saúde quando 
eles forem insuficientes para atendimento à população.
ATUAÇÃO DA REDE PRIVADA 
NO SUS:
A iniciativa privada pode atuar no SUS de diversas formas, 
uma delas é por meio do socorro oferecido ao sistema, no 
caso de faltas de medicamentos, profissionais, leitos de 
UTIs (como no caso da pandemia da Covid-19), entre 
outros
SUCATEAMENTO DO SUS:
 Atribui à falta de recursos para o investimento e ao 
pequeno montante de recursos para o custeio, todos os 
males responsáveis pela má qualidade dos serviços de 
saúde.
1. Falta de verba expõe problemas do SUS.
2. Falhas na gestão de insumos.
3. Problemas com a má distribuição de médicos.
4. Longas filas de espera
5. Falta de leitos é problema no SUS
 Apesar dos recursos investidos, o SUS vive sobrecarregado. E diante 
da pandemia do coronavírus, viu suas capacidades irem muito além 
do extremo. UTIs superlotadas ou mesmo com falta de leitos, falta de 
profissionais, falta de medicamentos, entre vários outros problemas.
 Novamente usando os casos de internação em UTI por Covid-19, 
com a falta de leitos na rede particular, foram contratados leitos 
particulares de UTI. Eles são custeados pelo Governo Federal, com 
valores pré-definidos para todo o território nacional.
 Em geral, a participação do setor privado no SUS ocorre na forma de 
contratação de serviços. Por exemplo, especialidades não 
disponíveis na rede pública são contratadas por Prefeituras ou 
Governos Estaduais da iniciativa privada, e pagos com recursos 
públicos.
EX: CLÍNICAS E CONSULTÓRIOS POR MEIO DE CONTRATO. 
PRINCÍPIO BÁSICO DO SUS:
IGUALDADE: é a garantia de acesso de qualquer pessoa, 
em igualdade de condições, aos diferentes níveis de 
complexidade do sistema, de acordo com a necessidade 
clínica.
Outro aspecto importante que foi determinado na LOS foram 
os princípios do SUS, que retratam de forma clara o conceito 
de saúde pública que se pretende, 
Desse modo, trabalha-se arduamente pela consolidação de 
seus princípios doutrinários 
(1.universalidade, 2.equidade e 3. integralidade nos 
serviços e ações de saúde)
PRINCÍPIOS DO SUS - DOUTRINÁRIOS
UNIVERSALIDADE: é um dos princípios fundamentais do 
Sistema Único de Saúde (SUS) e determina que todos os 
cidadãos brasileiros, sem qualquer tipo de discriminação, têm 
direito ao acesso às ações e serviços de saúde.
PRINCÍPIOS DO SUS - DOUTRINÁRIOS
No Sistema Único de Saúde (SUS) a equidade se evidencia 
no atendimento aos indivíduos de acordo com suas necessidades, 
oferecendo mais a quem mais precisa e menos a quem requer 
menos cuidados.
 Norteia as políticas de saúde pública brasileira, reconhecendo 
necessidades de grupos específicos e atuando para reduzir o 
impacto das diferenças.
PRINCÍPIOS DO SUS - DOUTRINÁRIOS
INTEGRALIDADE: Este princípio considera as pessoas 
como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. 
Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a 
promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a 
reabilitação.
PRINCÍPIOS DO SUS – ORGANIZATIVOS:
REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO: 
 Esses princípios baseiam se na premissa de que os serviços devem 
ser organizados de forma que considere os níveis de complexidade 
tecnológica crescente, sendo em uma área geográfica delimitada, 
com definição da população que será atendida.
 Assim, refere-se à capacidade dos serviços de saúde de oferecer a 
uma população todas as modalidades de assistência e acesso a todo 
tipo de tecnologia disponível, a fim de aumentar a solução de 
problemas.
 A rede de serviços do SUS deve ser organizada de forma regionalizada e 
hierarquizada, permitindo um maior conhecimento da população de cada área 
específica e assim melhorando ações de atenção ambulatorial e hospitalar 
nos níveis de complexidade.
 O acesso da população a essa rede deve se dar por meio dos serviços 
primário de atenção. Estes devem estar qualificados para solucionar os 
principais problemas da população referente a saúde. Assim, os demais 
serviços devem ser referenciados para os serviços de maior complexidade 
tecnológica, e esses caminhos focam na atenção integral bem como controle 
dos gastos do sistema.
HIERARQUIZAÇÃO
O SUS hierarquiza o sistema público de saúde em três níveis: 
• baixa (unidades básicas de saúde),
• média (hospitais secundários e ambulatórios de especialidades) e 
• alta complexidade (hospitais terciários).
HIERARQUIZAÇÃO
 Secundário. No nível secundário de atenção à saúde 
estão as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), 
os hospitais e outras unidades de atendimento 
especializado ou de média complexidade. Nesses 
estabelecimentos podem ser realizados 
procedimentos de intervenção, tratamento de 
situações crônicas e de doenças agudas.
No nível terciário de atenção à saúde estão os hospitais 
de grande porte (alta complexidade), subsidiados pela 
esfera privada ou pelo estado. Nessas instituições 
podem ser realizadas manobras mais invasivas, caso haja 
necessidade, intervindo em situações nas quais a vida do 
usuário do serviço está em risco.
DESCENTRALIZAÇÃO
 Já a descentralização foca na redistribuição de responsabilidades e poder 
referentes as ações e serviços de saúde, distribuindo em os vários níveis 
de governo, considerando que quanto
mais perto do acontecimento ou fato 
a decisão for tomada, maior a probabilidade de acertar na decisão.
 Desta forma, cabe ao município a execução da maioria das ações de 
promoção de saúde, sendo diretamente voltada aos cidadãos, 
especialmente a responsabilidade política pela sua saúde individual.
DESCENTRALIZAÇÃO
 Assim o município tem condições técnicas, gerenciais, financeiras e 
administrativas para a execução da função. O que engloba um 
estado deve estar sob responsabilidade estadual, e o que engloba o 
país será de responsabilidade federal.
 Para fazer valer esse princípio, há a concepção constitucional do 
mando único, e cada esfera do governo é autônoma em suas 
atividades e decisões, sempre respeitando os princípios geral.
PARTICIPAÇÃO POPULAR:
 A participação da comunidade constitui um princípio constitucional 
orientador do sistema público de saúde no Brasil, regulamentado pela 
Lei nº 8.142 de 1990. Objetivou-se compreender os desafios enfrentados 
para a efetiva participação popular e o controle social na gestão do Sistema 
Único de Saúde (SUS).
 Esse principio baseia-se na garantia de que a população, através de suas 
entidades representativas, participe do processo de formulação e avaliação 
das ações e políticas de saúde, bem como o controle de sua execução, seja 
local ou federal.
PARTICIPAÇÃO POPULAR:
 Essa participação acontece através dos conselhos de saúde 
e com a representatividade da sociedade.
 A participação popular e o controle social em saúde, dentre 
os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), destacam-
se como de grande relevância social e política, pois se 
constituem na garantia de que a população participará do 
processo de formulação e controle das políticas 
públicas de saúde.
QUESTIÓNARIO PARA 
TREINAR NOSSA MEMÓRIA:
(RESIDÊNCIA/UFG/2013) Um paciente portador de diabetes mellitus 
do tipo 2 procurou uma unidade básica de saúde, a fim de receber o 
hipoglicemiante oral, visto que seu plano de saúde privado não 
fornece tal medicamento. O princípio do Sistema Único de Saúde 
que respalda e garante o acesso desse paciente, bem como de 
qualquer indivíduo aos serviços públicos de saúde, é:
(A) participação da comunidade.
(B) universalização.
(C) regionalização.
(D) equidade.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO 
ANTERIOR:
Item B
COMENTÁRIOS
O princípio da Universalidade vem afirmar que a Saúde é um 
direito de todos e dever do Estado. Logo, o paciente do caso 
hipotético – bem como qualquer outro, sem distinção de raça, 
cor, religião ou preconceito de quaisquer tipos – deverá ter 
acesso aos serviços do SUS.
2. Ao dar entrada em uma unidade pública de saúde, uma paciente foi 
atendida preferencialmente, passando à frente de pacientes que 
estavam aguardando atendimento e que tinham uma classificação de 
risco mais grave. Após reclamações, soube-se que o privilégio no 
atendimento se deu por tratar-se de amiga de um deputado influente na 
cidade. De acordo com a Lei Orgânica da Saúde, a conduta feriu 
diretamente o seguinte princípio do SUS: 
a) integralidade. 
b) igualdade. 
c) universalidade. 
d) imparcialidade. 
e) descentralização.
COMENTÁRIO DA 
QUESTÃO ANTERIOR 
ITEM B 
TRATA-SE DO PRINCÍPIO IGUALDADE ONDE AS 
PESSOAS TEM OS MESMO DIREITO DE ATENDIMENTO 
DENTRO DO SUS. FERIU-SE ESSE PRINCÍPIO, QUANDO 
ELA É UMA AMIGA DE UM DEPUTADO INFLUENTE, E 
TOMA A FRENTE DO ATENDIMENTO. 
(TJ - SC/FGV/2018) Um técnico de enfermagem presta 
assistência direta ao paciente e precisa realizar alguns exames 
periódicos exigidos por lei. Tais exames são exemplos de 
prevenção: 
a) específica. 
b) primária. 
c) secundária.
d) terciária. 
e) quaternária.
COMENTÁRIO DA 
QUESTÃO ANTERIOR:
Item C
Exames de prevenção são destinados a atenção secundária do 
SUS. 
Dependendo se o tipo de exame for mais tecnológico, como 
uma ressonância magnética destina-se a atenção terciária. 
De acordo com a Lei nº 8.080/90, a iniciativa privada poderá 
participar do Sistema Único de Saúde (SUS) em caráter:
a) integral. 
b) institucional.
c) primordial. 
d) permanente. 
e) complementar. 
COMENTÁRIOS SOBRE A 
QUESTÃO ANTERIOR:
Item E.
Como falamos anteriormente, e está na lei 8.080/90, a rede 
privada e filantrópicas participam da rede do SUS em caráter 
complementar. 
enfjulyannaazevedo@gmail.com
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