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UNIDADE IV Finalização - Aula 15 Demais Acabamentos

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Aula 15 – Demais Acabamentos 
 
UNIDADE 4 – FINALIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
193 
 
 
Aula 15: Demais Acabamentos 
 
Nesta aula serão apresentadas algumas características dos materiais de acabamento finais de 
uma edificação e estão vinculados a outros sistemas, tal quais louças, metais, acabamentos 
elétricos etc. Também será dada uma noção de paisagismo e desmobilização de canteiro, 
tidos como serviços finais antes da entrega do empreendimento. 
 
1. Aparelhos Sanitários 
Compreende os aparelhos sanitários e seus respectivos pertences e acessórios, a 
serem instalados em observância às indicações do projeto aprovado e às recomendações do 
fabricante. 
1.1. Louças 
Antes de iniciar os serviços de instalação das louças, a contratada deverá submeter à 
aprovação da Fiscalização os materiais a serem utilizados. O encanador deverá proceder a 
locação das louças de acordo com pontos de tomada de água e esgoto. Nessa atividade, 
deverá ser garantido que nenhuma tubulação se conecte a peça de maneira forçada, 
visando impedir futuros rompimentos e vazamentos. 
Após a locação, deverá ser executada a fixação da peça. Todas as louças deverão ser 
fixadas, seja através de chumbamento com argamassa, traço 1:3, seja com a utilização de 
parafusos com buchas. 
A seguir, deverá ser efetuado o rejuntamento entre a peça e a superfície à qual foi 
fixada com a utilização de argamassa de cimento branco, com ou sem a adição de corantes. 
Todos os aparelhos serão instalados de forma a permitir a sua fácil limpeza e/ou 
substituição. 
1.1.1. Vasos (bacias) Sanitários 
A bacia sanitária foi criada na Inglaterra no fim do século XIX. Inicialmente chamada de 
“water closet”, juntamente com as instalações prediais de água e de esgoto constituíram 
um notável avanço tecnológico que possibilitou ao homem deslocar-se do campo para 
concentrar-se nos centros urbanos. Os mais velhos devem se lembrar das “casinhas” que 
Aula 15 – Demais Acabamentos 
 
INTRODUÇÃO À CONSTRUÇÃO 
 
 
 
 
 
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ficavam no fundo dos quintais e que abrigavam uma fossa séptica e onde as pessoas iam 
para fazer suas necessidades fisiológicas. 
Pelo design atual, a bacia sanitária é um recipiente de formato anatômico que contém 
um poço de água destinado a receber os resíduos. Estes são removidos por um dispositivo 
interno mediante um fluxo de água. 
A energia hidrodinâmica utilizada no processo é provida por um dispositivo de 
descarga que supre a bacia sanitária com água em volume e velocidade adequados não 
apenas para a remoção dos resíduos depositados na bacia mas também para conduzi-los 
pela tubulação de esgoto horizontal e vertical até chegar à rede pública ou a uma fossa 
séptica que fará o tratamento dos resíduos antes de devolvê-los à natureza. 
1.1.1.1. TIPOS DE BACIAS SANITÁRIAS 
Em termos remoção dos resíduos existem dois tipos básicos de bacia sanitária -- as que 
fazem a limpeza por sifonagem e os que funcionam pelo princípio do arraste. 
• Limpeza por sifonagem: As bacias sanitárias convencionais que funcionam 
pelo princípio da sifonagem descarregam o esgoto para baixo. Enfatizando, as 
bacias que funcionam por este princípio só podem descarregar o fluxo para 
baixo. 
• Limpeza por arraste: São bacias de saída horizontal, fazendo a limpeza através 
do arrastro de um fluxo de água forte e contínuo. É o tipo de bacia utilizada 
em banheiros racionais, nos quais a tubulação de esgoto é instalada no 
interior de paredes do tipo “dry wall" acima do nível do piso. A limpeza por 
arraste permite direcionar o fluxo da descarga tanto no sentido horizontal 
como de cima para baixo. Com isto, bacias de saída horizontal podem ser 
apoiadas no chão ou suspensas, quando são fixadas na parede do banheiro. 
 
Em muitos países desenvolvidos a preferência sempre foi pelos sistemas de descarga 
por caixa acoplada, que gasta um volume pequeno e fixo de água. No Brasil, entretanto, o 
sistema mais usado até hoje é o de válvula de descarga. 
Aula 15 – Demais Acabamentos 
 
UNIDADE 4 – FINALIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
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A exemplo do que acontece no primeiro mundo, em 1997, com a finalidade de reduzir 
o consumo d'água nas instalações sanitárias, o Ministério do Interior através do Programa 
Brasileiro da Qualidade e Produtividade no Habitat (PBQP-H) estabeleceu em norma os 
novos limites máximos de utilização de água para a limpeza de bacias sanitárias. 
Segundo essa determinação governamental, até o ano de 1999 as bacias sanitárias 
utilizadas no Brasil poderiam consumir até 12 litros de água de descarga por ciclo. A partir 
do ano de 2000 o limite máximo de utilização d'água por bacias sanitárias e a partir de 2002 
o teto é de 6 litros, nível este que já é adotado pelos países da Comunidade Europeia e da 
América do Norte. 
Para que se possa estabelecer e controlar o volume do consumo de água das bacias 
sanitárias é necessário que a descarga seja provida de uma caixa de descarga, que por sua 
própria natureza só pode liberar volumes de água de acordo com o volume do seu 
reservatório. Isto porque é impossível, na prática, controlar o volume de descarga liberado 
por válvulas fluxíveis. 
Entretanto, o esforço dos fabricantes de metais e louças sanitárias logrou desenvolver 
modelos que, quando combinados e instalados adequadamente, permitem que a norma de 
6 litros por descarga seja cumprida até mesmo usando bacias sanitárias com limpeza por 
válvula de descarga. 
Outra maneira de se classificar as bacias é quanto à alimentação. Segue a imagem dos 
três tipos existentes. 
 
1.1.2. Cubas, Tanques e Lavatórios 
Os principais tipos de cubas, tanques e lavatórios em louça seguem os seguintes 
critérios de classificação: 
• De Embutir: são os tipos mais conhecidos e mais econômicos. São coladas por 
baixo da bancada e esta precisa ter um recorte na medida exata da cuba; 
• De Apoio: são peças colocadas inteiramente sobre a bancada e precisam 
apenas do furo para o escoamento da água. Deve-se atentar às torneiras para 
Aula 15 – Demais Acabamentos 
 
INTRODUÇÃO À CONSTRUÇÃO 
 
 
 
 
 
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este tipo de cuba, pois elas devem ser de parede ou então deve-se adquirir 
uma torneira mais alta do que a cuba utilizada. E tenha uma atenção especial 
também à altura da bancada que deve ser mais baixa do que o comum; 
• De Sobrepor: são bem parecidas com os modelos de embutir, mas ao 
contrário delas, são embutidas pelo lado de cima da bancada deixando uma 
moldura aparente. 
• De Semi-encaixe: são ideais para quem não pode fazer uma bancada com 
grande profundidade. Elas são encaixadas apenas pela parte de trás, e a parte 
da frente fica para fora da bancada. Para banheiros pequenos não se 
esquecer de verificar a abertura da porta, pois caso seja perto da cuba, talvez 
se tenha que fazer a troca por uma porta-camarão ou porta de correr em 
trilho. 
• De Parede: como o nome já diz, são fixadas diretamente na parede sem 
precisar de bancada. Mas também podem ter o apoio de bancadas, e neste 
caso não precisam de materiais que suportem muito peso já que o peso 
estará distribuído na parede. 
• De Coluna: também muito tradicionais, são utilizados para esconder a saída 
de esgoto que geralmente é de chão. São compostos por 2 peças, sendo uma 
o lavatório e a outra, a coluna. 
1.2. Metais e Acessórios 
Os metais e acessórios deverão atender as especificações de projeto. O encanador 
deverá proceder a remoção de todos os resíduos de argamassa, concreto ou outros 
materiais que porventura estejam presentes nas roscas e conexões das tubulações às quais 
serão conectados os metais sanitários. Deverá, também, proceder a uma verificação visual 
quanto a possíveis obstruções nas tubulações e removê-las quando for o caso. 
Nas conexões de água deverá ser utilizada a fita veda-rosca. Sua aplicação deveráser 
efetuada com um mínimo de 02 voltas na conexão que possuir a rosca externa, sempre no 
mesmo sentido de giro para acoplamento. Nas conexões de esgoto deverá ser utilizado o 
anel de borracha, fornecido pelo fabricante da peça, visando a estanqueidade da ligação. 
1.2.1. Torneiras 
Podem ser de fluxo único, misturadores ou monocomandos, classificando-se em de parede 
ou bancada. Na hora da construção da edificação, pensa-se em muitas coisas, 
principalmente no tamanho, espaçamento e divisões dos cômodos. Mas é necessário 
dimensionar os diversos itens e acessórios para compor todas as necessidades dos 
ambientes. 
Aula 15 – Demais Acabamentos 
 
UNIDADE 4 – FINALIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
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As torneiras com misturadores permitem misturar melhor água quente e fria como se 
preferir combinar, afinal, apresentam duplo comando, um de água fria e um de água 
quente. As torneiras simples, de um só comando, são aquelas que quanto mais você ligar, a 
água ficará mais fria. A torneira e misturador é uma ótima opção para quem dispõe 
orçamento. Já o monocomando é uma torneira misturadora de uma só manopla, com dois 
sentidos de giro, centralizando em uma só peça as funções de liberação e controle da água 
quente e fria. 
Torneiras de parede e torneiras de bancada diferem entre si pelo local onde são 
fixadas. As torneiras instaladas na parede ficam com o sifão embutido, liberando espaço no 
gabinete sob a pia. Por outro lado, o fato de ser embutido faz com que a manutenção seja 
mais complicada, pois em caso de vazamento é preciso quebrar a parede para consertar. O 
importante é lembrar que a escolha entre as torneiras de parede ou de bancada deverá ser 
feita antes da execução dos pontos de hidráulica, já que as alturas são diferentes nas duas 
situações. 
 
1.2.2. Acessórios 
Podem ser em diversos materiais. São utilizados obrigatoriamente para a formação do 
conjunto hidráulico (um sifão, por exemplo) ou para agregar utilidades aos cômodos, como 
um toalheiro em um banheiro. Os principais acessórios são: 
• Tubos de ligação: ligam o ponto de parede ao vaso sanitário convencional; 
• Assento para bacia sanitária: instalada em todos os modelos de vasos para 
proporcionar conforto e higiene; 
• Válvula de descarga: peça de parede de acionamento em modelos de bacias 
convencionais; 
• Sifão: peça de recolhimento de esgoto de pias, lavatórios e tanques ligando-os 
à parede; 
• Flexível ou engate: peça de abastecimento de torneiras de bancadas em pias, 
lavatórios, tanques e vasos com caixa acoplada. Ligados à parede. 
Aula 15 – Demais Acabamentos 
 
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• Válvula para lavatório ou cuba: peça de estanqueidade intermediária de sifões 
e cubas/lavatórios; 
• Cabideiros, saboneteiras, papeleiras, toalheiros: peças acessórias de 
complementos em banheiros. 
2. Paisagismo 
Faz-se necessário, em um fim de obra, o aprendizado das noções básicas para a que 
seja proporcionado ao profissional competente (geralmente arquiteto ou paisagista) as 
condições necessárias para implantação do projeto de paisagismo. Ao fim da obra, 
dependendo de seu porte, é muito comum que os solos estejam muito contaminados com 
caliças, argamassas, entulho, cimento e outros tipos de impurezas que não são ideais para o 
cultivo de plantas. Geralmente, nesta etapa, para as áreas em que serão feitas alterações 
paisagísticas, uma camada de aproximadamente 15 cm é removida a fim de se eliminar este 
problema e um novo solo é implementado. 
2.1. Plantas 
Podem-se dividir as plantas, quanto ao manejo, em: árvores, palmeiras, arbustos, 
herbáceas, epífitas, aquáticas, filícias e cactáceas. São as seguintes as características de cada 
grupo: 
 
Como forrações temos o grupo das herbáceas (p. ex. gramas), algumas cactáceas, 
aquáticas e algumas filícias. 
As principais características de cada grupo são as seguintes: 
• Árvores: O grupo divide-se em árvores de pequeno, médio e grande porte, 
variando de 3 m até mais de 100 m de altura em alguns casos. Caracterizam-
se por possuir caule e adensamento de folhas na copa. A maioria das árvores 
pertence à divisão das Angiospermas. As coníferas pertencem à divisão das 
Gymnospermas, e em sua maioria também se enquadram no porte arbóreo. 
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Ao plantar-se uma árvore deve-se sempre se preocupar com o seu futuro. Ou 
seja, entre outras questões: quando crescer criará algum problema para a 
rede elétrica? As suas dimensões, com respeito ao volume e área da copa, são 
compatíveis com o local? E com o distanciamento de plantio proposto? Irá 
sombrear alguma área onde deseja-se sol? Levantará pisos, guias ou 
calçadas? Poderá criar eventuais obstruções às redes de água e esgotos? 
• Palmeiras: Também divididas em pequeno, médio e grande porte, variam de 
0,50 m a 50 m. Distinguem-se das árvores por não possuírem brotação lateral 
no caule (com raras exceções) e pela disposição dos vasos líbero-lenhosos, 
que se espalham por todo o tronco (nas árvores formam anéis periféricos). 
Ainda em relação ao caule, as palmeiras são divididas em dois grupos: as 
monocaules, que, como o nome diz, têm só um caule (palmitos, coqueiros, 
etc.); e as multicaules (areca-bambu, açaí, etc.). Pertencem às Angiospermae, 
classe Monocotiledoneae, família Palmae. 
• Arbustos: São plantas que não atingem grande porte; em geral são espécies 
lenhosas e possuem formação densa junto à superfície do solo. Neste grupo 
encontram-se algumas trepadeiras, como alamanda, e folhagens como o 
guaimbé e a sanchesia. 
• Herbáceas: Com algumas exceções, possuem caule com consistência de erva e 
pouco desenvolvido, portanto têm hábito rasteiro. Neste grupo, incluem-se as 
forrações (ajuga, clorofito, etc.), as folhagens (marantas, etc), as gramíneas 
(grama preta, grama São Carlos, etc) e algumas trepadeiras, por exemplo 
(ipomea) as madressilvas e a hera (estas espécies seriam classificadas como 
semilenhosas. Além dessas, encontramos as semi-herbáceas, como a yuca-
mansa, ou filamentosa. Existem também alguns arbustos herbáceos, como é o 
caso da maior parte das helicônias. A maioria destas plantas pertencem às 
angiospermas. 
• Epífitas: São plantas que se desenvolvem sobre as árvores, para receber mais 
luz. Esse hábito muitas vezes faz com que pareçam parasitas. O cultivo das 
epífitas deve conter substratos ricos em matéria orgânica, fibras e uma 
excelente drenagem. Entre as mais conhecidas, destacam-se as bromélias, as 
orquídeas, algumas cactáceas (como ripsalis), entre outras. A maioria destas 
plantas pertencem às Angiospermae. 
• Aquáticas: Ainda pouco usuais nos nossos jardins, por causa das dificuldades 
em controlar o desenvolvimento das algas verdes, as plantas aquáticas 
subdividem-se em três grupos: as que ficam submersas, as que ficam na 
superfície e as que vivem em terras encharcadas. Muitas podem ser 
cultivadas em vasos. Entre as mais comuns estão: aguapés, ninfeas, lótus, 
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taboas e papiros. A maioria destas planta sutilizadas em jardinagem 
pertencem às Angiospermae. 
• Filícias: São samambaias, avencas, chifres-de-veado, cavalinhas, entre outras 
plantas que se caracterizam por te duas fases de vida: assexuada e sexuada 
(na qual necessitam de muita umidade para se reproduzir). A maioria dessas 
plantas pertence às Pteridophytae. 
2.2. Solos 
A camada superior de terra tem o nome de “solo fértil”. Abaixo em estágio 
intermediário de composição, encontra-se o subsolo. Mais baixo ainda, temos a rocha-mãe. 
Essas três camadas formam o “perfil do terreno”. O solo fértil, camada biológica ativa, 
praticamente inexistente no solo das grandes cidades, caracteriza-se pelacor escura e por 
sua porosidade. A cor é devida à presença de matéria orgânica, gerada pela decomposição 
dos restos vegetais e animais (húmus). A porosidade é essencial, sem ela não haveriam 
trocas gasosas, como o oxigênio que as raízes precisam captar do ambiente. 
Conforme a capacidade que o solo tem de permitir a passagem de ar (aeração) e a 
retenção da água, o solo é classificado em dois grupos: Os argilosos e os arenosos, 
característica que interferirá na sua fertilidade. A terra argilosa, encontrada principalmente 
nos banhados, retém grande quantidade de água e não deixa muito espaço para o oxigênio. 
A camada aerada é, portanto, bastante estreita. 
Em solos assim também chamados “solos pesados”, desenvolveram-se plantas com 
um tipo de raiz superficial, para captar o oxigênio próximo à superfície. O solo arenoso, ao 
contrário tem uma grande camada aerada. Tão grande que, devido à extrema porosidade, 
quase não consegue reter a água, nem os sais minerais que ela carrega para baixo. A esses 
solos, pobres em nutrientes, dá-se o nome de “solos leves”. As plantas que nele se 
adaptaram têm raízes profundas para buscar a água e os sais minerais em camadas 
inferiores. 
2.2.1. PH 
O PH, potencial de hidrogênio, é um índice que mede a acidez ou alcalinidade do solo. 
Varia de 1.0 a 4.0, sendo que o número 7.0 representa PH neutro. Abaixo disso, quanto 
menor o índice, mais ácido é o solo. Assim, PH 6.5 indica ligeira acidez, PH entre 5 e 6 é sinal 
de acidez e PH menor que 5.0 significa que o solo é muito ácido. Acima de 7.0, quanto maior 
o PH maior a alcalinidade. Quase não existem solos alcalinos. Os brasileiros, em geral, são 
ácidos, devido à grande quantidade de alumínio e aos baixos teores de cálcio e magnésio. 
Na maior parte dos solos, o PH varia de 3.0 a 9.0, sendo considerado ideal entre 6.0 e 6.5, 
para a maioria das espécies utilizadas em jardinagem. 
Aula 15 – Demais Acabamentos 
 
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201 
 
 
2.2.2. Adubação Química 
É o fornecimento dos nutrientes necessários à planta na forma de sais, como o NPK, a 
famosa formulação química que contém nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K). O NPK 
permite concentrações diferenciadas desses três elementos químicos, que são expressas em 
porcentagem. A formulação contém três percentuais, cada qual referindo-se a um dos 
componentes. Exemplo: o NPK 15:8:20 é composto por 15% de nitrogênio, 8% de fósforo e 
20% de potássio. Fórmulas assim, com diferenças na quantidade de cada elemento, são 
muito utilizadas na agricultura, por uma questão de economia. Antes da aplicação do NPK, o 
solo deve ser rigorosamente analisado, para se saber exatamente quais as suas deficiências. 
2.2.3. Adubação Orgânica 
É aquela em que se empregam restos vegetais que, decompostos por micro-
organismos, forma o húmus, substância responsável pela fertilidade do solo. É na presença 
do húmus que se formam as pequenas “esponjas” ou “grumos”, que fazem o solo reter a 
água e os nutrientes solúveis. Os grumos são compostos de partículas de solo mineral 
unidas por uma cola bacteriana, produzida a partir do ácido húmico. 
Nos jardins e vasos usa-se o composto orgânico previamente preparado na 
composteira, ou o húmus de minhoca. Ambos oferecem um material visivelmente 
homogêneo e livre de odores, embora seja recomendado deixar que uma pequena camada 
de matéria orgânica se decomponha no local, para um melhor aproveitamento dos ácidos 
produzidos durante o processo. 
Outros muitos fatores são importantes para o desenvolvimento de um bom projeto 
paisagístico, como clima, temperatura, pedras ornamentais etc. Porém, como dito, são 
preocupações de outros profissionais. O elementar, no que tange a parte do Engenheiro ou 
Técnico, é o conhecimento das condições mínimas de se entregar um solo e o 
comportamento das principais plantas, já que a estrutura do canteiro é de responsabilidade 
destes. 
3. Desmobilização de Canteiro 
Após a conclusão da parte física da obra, chega-se o momento de preparar o canteiro, 
que passará a se chamar definitivamente empreendimento, para ser entregue ao 
contratante ou proprietário. Nesta fase, que é de responsabilidade do executor, deve-se 
proceder conforme as seguintes ações, quando aplicáveis: 
• Desmontagem e remoção das instalações físicas da obra: alojamentos, baias, 
depósitos, escritórios, etc., deverão ser removidos e todo o material que não 
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INTRODUÇÃO À CONSTRUÇÃO 
 
 
 
 
 
202 
 
 
será reutilizado em outro canteiro (expurgo) deverá ser destinado para local 
apropriado, conforme previsão das normas para resíduos; 
• Desativação e remoção do sistema de abastecimento de água e do sistema de 
esgotamento sanitário do canteiro de obras: as instalações hidráulicas 
provisórias para funcionamento do canteiro também deverão ser removidas 
e/ou desabilitadas; 
• Demolição e remoção das vias internas do canteiro de obras: todo e qualquer 
trajeto logístico não constante em projeto deverá ser recuperado a fim de que 
atenda as especificações finais de empreendimento; 
• Demolição e remoção do sistema de iluminação: assim como as instalações 
hidráulicas, as instalações elétricas provisórias deverão ser desabilitadas e 
removidas; 
• Recuperação de áreas degradadas: não deve-se existir vestígios de que o local 
já foi um canteiro de obras, ou seja, as áreas degradadas deverão ser 
recuperadas e entregues conforme observações de contratação; 
• Limpeza final da área: remoção de todo e qualquer tipo de material 
construtivo e de construção que denigra o aspecto de obra finalizada. 
 
Baseado e adaptado de Prof. 
Walnyce de Ol iveira Scal ise, DECA 
e Polaris Consultoria . Edições 
sem prejuízo de conteúdo.

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