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RINITE ALERGICA E DERMATITE ATÓPICA • RINITE ALERGICA Processo inflamatório da mucosa nasal Etiologia 2 pré-requisitos: - Pessoa sensível a um alérgeno - Presença desse alérgeno no meio Ocorrência - Sazonal - Perene Principal causa da rinite alérgica Alérgenos inalantes Fatores de risco da rinite alérgica Historia familiar IgE >100UI/ml em <6 anos Introdução precoce da mamadeira Pais fumantes Alergia alimentar em <4anos OBS: exposição muito precoce a cães e gatos diminui a sensibilização #IMPORTANTE CLASSIFICAÇÃO DA RINITE ALERGICA DE ACORDO COM A GRAVIDADE CLASSIFICAÇÃO DA RINITE ALERGICA DE ACORDO COM A DURAÇÃO Intermitente Sintomas <4 dias na semana < de 4 semanas seguidas Persistente Sintomas > 4 dias na semana > de 4 semanas seguidas Manifestações clínicas da rinite alérgica Coceira no nariz Saudação alérgica Sulco nasal Congestão nasal respiração bucal, roncos, distúrbios do sono Espirros Rinorreia clara quando fica purulenta tem que pensar em infecção (complicação bacteriana) Conjuntivite Olheiras Laboratório Testes cutâneos - Melhor para detecção dos alérgenos (suspender montelucaste por 1 dia e anti-histamínicos por 1 semana) - Dosagem sérica de IgE especifica. Ex: paciente com dermatite extensa - Secreção nasal: presença de eosinófilos Diagnóstico Sintomas recorrentes não associados a quadro gripal IgE elevada Testes cutâneos positivos Tratamento Retirada do animal Roupa de cama hipoalergenica Anti-histamínicos (2ª geração) Brometo de ipratrópio nasal Descongestionante tópico nasal: usar por <5 dias, no máximo 1x no mês #PEGADINHA ANTI-HISTAMÍNICOS 1ª geração X 2ª geração Os de 1ª geração possuem efeito anti-colinérgicos, ajudam também na redução da secreção nasal, mas dão muito sono. Os de 2ª geração não possuem esse problema do sono, portanto sem mais recomendados. - cetirizina, desloratadina, loratadinal fexofenadina, pseudoefedrina + anti-histamínico #IMPORTANTE SINTOMAS PERSISTENTES E MAIS INTENSOS Terapia mais eficaz: corticoide tópico nasal de uso regular CORTICOIDE TOPICO NASAL Mometasona Fluticasona Budesonida #PEGADINHA RINITE ALERGICA SAZONAL Nos climas temperados (américa do norte, europa) pólens das flores na primavera NÃO TEM MUITO ESSE TIPO AQUI NO BRASIL RINITE ALERGICA PERENE Alérgenos de casa: animais (cachorro, gato); ácaros da poeira RINITE SAZONAL Patogênese Atópico exposto a alérgeno produção de IgE especifico Participação de mastócitos, eosinófilos COMPLICAÇÕES Sinusite crônica Asma (38%) piora com a rinite, portanto precisar tratar a rinite certinho para não desencadear crises de asma Hipertrofia de adenoides Otite média Roncos/distúrbios do sono • DERMATITE ATÓPICA Doença crônica de pele (com recaídas) mais comum na infância Afeta 10-20% das crianças Mais prevalente em famílias com história de asma, rinite... Marcha atópica: dermatite atópica, rinite, asma é a evolução das alergias desde o lactente até chegar na asma na criança Etiologia Resposta exagerada das células T aos alérgenos ou micro-organismos inflamação crônica da pele Patogênese Presença de eosinofilia 2 formas identificadas: - Eczema atópico Sensibilização IgE mediada 70-80% dos pacientes - Eczema não atópico Sensibilização não é IgE mediada 20-30% dos pacientes MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Início no lactente (50% dos casos já no 1° ano de vida) e mais 30% aparecem entre 1 e 5 anos. Portanto, 80% dos casos surgem até os 5 anos. Prurido intenso, principalmente a noite. Ato de coçar escoriações, exacerbação das lesões eczematosas As lesões agudas da dermatite atopica são eritematosas, podendo ser papulosas. As lesões crônicas mostram liquenificação e espessamento da pele. Maioria dos pacientes possuem a pele seca e sem brilho. #IMPORTANTE #CAINAPROVA DISTRIBUIÇÃO DAS LESÕES Lactentes face, couro cabeludo, superfície extensora dos membros Área da fralda é poupada Crianças maiores dermatite atópica crônica Flexuras, dobras A doença costuma remitir em adolescentes e adultos Laboratórios Eosinofilia Aumento de IgE IgE específica identifica os alérgenos Diagnóstico Baseado em 3 elementos principais: - prurido - dermatite eczematosa - curso crônico ou recaídas frequentes Diagnóstico diferencial Lactentes com DA + déficit de crescimento: Histiocitose Lactentes com DA + imunodeficiência + trombocitopenia: síndrome de Wiskott-Aldrich (doença ligada ao X) Dermatite de contato (agentes tóxicos) Lesões de pele no paciente com HIV Escabiose Psoríase Dermatite seborreica TRATAMENTO Hidratação da pele: após o banho usar hidratantes, emolientes Terapia anti-inflamatória tópica corticoide tópico, principalmente nas exacerbações agudas Corticoide tópico 7 classes de acordo com a potência - classe 7 (menos potente): hidrocortisona bom para usar no rosto - classe 4: furoato de mometasona creme ótima opção em crises agudas - classe 1 (mais potente): propionato de clobetasol Efeitos adversos - sistêmicos: supressão do eixo hipotálamo-hipofisario-adrenal, distúrbios de crescimento, hiperglicemia, alterações ósseas. - locais: estrias, atrofia cutânea Tacrolimus inibidor tópico da calcineurina Usar em: casos moderados a graves, lesões de face #PEGADINHA Anti-histamínicos - A histamina é apenas 1 dos mediadores (pouco benéfico) - Prurido > a noite: preferência pelos de 1ª geração (sedativos) Exemplos: hidroxizina, difenidramina Corticoide sistêmico Raramente usados Melhora dramática Problema: rebote intenso Da pra usar ele quando ta muito grave, e na hora de fazer a retirada dele, colocar o corticoide tópico Ciclosporina Imunossupressor com ação nas células T Fototerapia Luz do sol (sem excesso) IDENTIFICAR E EVITAR FATORES DESENCADEANTES Irritantes: sabonetes, cloro Alimentos Aeroalérgenos Infecções cutâneas Infecções cutâneas 90% dos pacientes: colonização pelo St. Aureus Mupurocina tópica nas lesões localizadas ATB sistêmico nas infecções extensas #PEGADINHA Lesões extensas sem sinais de infecção Melhoram com: ATB antiestafilocócico + corticoide tópico Prevenção Aleitamento materno O DIAGNÓSTICO MAIS PROVAVEL É:DERMATITE ATÓPICA TRATAMENTO:CORTICOIDE TÓPICO
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