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Revestimento Mielínico dos Neurônios

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Tarefa de TIC 
Nome: Arthur Benfeita 
Tema da Semana: Revestimento mielínico dos neurônios 
Data: 12/08/2022 
 
RESPOSTA: 
A bainha de mielina permite a condução dos impulsos elétricos ao longo da fibra 
nervosa com velocidade e precisão. No entanto, quando a bainha de mielina é lesionada, 
os nervos não conduzem os impulsos de forma adequada. 
As células de Schwann no Sistema Nervoso Periférico (SNP) e os 
oligodendrócitos no Sistema Nervoso Central (SNC) mantêm e isolam os axônios por 
meio da formação da mielina, uma substância composta por várias camadas concêntricas 
de fosfolipídeos de membrana. Além de fornecer suporte, a mielina atua como isolante 
em torno dos axônios e acelera a sua transmissão de sinais. 
Os axônios mielinizados limitam a quantidade de membrana em contato com o 
líquido extracelular. Nesses axônios, pequenas porções da membrana exposta, 
alternam se com segmentos mais longos envoltos por múltiplas camadas de membrana 
(bainha de mielina). A bainha de mielina cria uma barreira de alta resistência que impede 
o fluxo de íons para fora do citoplasma. As membranas de mielina são análogas às capas 
de plástico que envolvem os fios elétricos. 
A célula de Schwann mielínica é responsável pela formação da bainha de mielina, 
uma camada multilamelar estabelecida a partir do remodelamento de sua membrana 
plasmática. Inicialmente, a célula de Schwann circunda o axônio “abraçando-o” e as duas 
extremidades da sua membrana plasmática se aproximam e fundem, formando o 
mesaxônio. À medida que o mesaxônio se alonga e se espiraliza sobre o axônio, os 
folhetos internos da membrana das células de Schwann se encontram devido ao 
deslocamento do citoplasma, formando a linha densa principal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1. Processo de desmielinização dos neurônios na Esclerose Múltipla. Fonte: Estadão. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
1º SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia Humana: Uma abordagem integrada. 7. 
ed. [S. 1.]: ARTMED EDITORA LTDA, f1017. 
 
2º VASCONCELOS, Karina Girardi do Carmo de et al. Análise do impacto do 
remodelamento do metabolismo central da célula de Schwann infectada pelo 
Mycobacterium leprae sobre neurônios. 2021. Tese de Doutorado. 
 
3º ALMEIDA, Kátia Calvi Lenzi de; BOAVENTURA, Gilson Teles; GUZMAN SILVA, 
Maria Angélica. A linhaça (Linum usitatissimum) como fonte de ácido α-linolênico na 
formação da bainha de mielina. Revista de nutrição, v. 22, p. 747-754, 2009.

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