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AA BIOSSEGURANCA

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BIOSSEGURANÇA 
Papel da biossegurança
A biossegurança tem como papel classificar e quantificar os riscos, que podem ser físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidentes. Também tem como finalidade proteger o profissional e o paciente desses riscos, que podem ameaçar a saúde e a segurança deles.
Cuidados com o ambiente 
As superfícies contaminadas com sangue e ou secreções devem ser submetidas a um processo de descontaminação / desinfecção imediatamente
Ao se utilizarem canetas de alta rotação, seringas tríplices e outras pontas, deve-se desprezar os primeiros jatos de água e spray antes de direcioná-los à boca do paciente 
Cuidado com o paciente
Recomenda-se a higienização prévia da boca do paciente mediante a bochecho de gluconato de clorexidina a 0,12%, que limpa e combate as bactérias, reduzindo o grau de contaminação
Em procedimentos cirúrgicos, deve-se realizar além da higienização da boca, a antissepsia da face do paciente
Proteger o peito, a face e a mucosa ocular do paciente com campo descartáveis e óculos de proteção 
Higiene das mãos
Lavar as mãos com frequência é a ação mais importante para a prevenção e controle de infecções
Deve-se realizar a higienização:
 -antes do tratamento
 -entre pacientes 
 -após remoção de luvas
 -antes de sair do consultório
Lavar mãos e antebraços
Remover todo tipo de jóias, pulseiras e anéis
Antissépticos 
São aqueles que contêm como princípio ativo
 -solução alcoólica
 -clorexidina a 2% ou 4%
 -iodopovidona ou povidona-iodo
 -PVPI
 -álcool iodado
 -triclosan
Requisitos
 -amplo espectro antimicrobiano 
 -ação rápida
 -nao absorção sistêmica
 -não alergênico e irritante 
 -odor agradável
 -baixo custo
 -dispensadores de pronto uso
Álcool
-não tem efeito residual
-eficácia depende do tempo de contato, volume e concentração
-ressecam a pele
-em forma de gel contém emolientes
-irritação ocular e da mucosa
Iodo
-tem efeito residual
-atividade diminuída em virtude da presença de matéria orgânica
-o iodofor mais usado para a antissepsia das mãos é a solução detergente de PVP-I
a 10% que é bactericida, fungicida e virucida
Clorexidina 
-germicida, do grupo das biguanidas e age melhor contra bactérias Gram-positivos do que Gram-negativas e fungos
-sua ação é imediata e tem efeito residual
-apresenta baixo potencial de toxicidade e de fotossensibilidade ao contato, sendo pouco absorvida pela pele
-as formulações para uso satisfatório são: solução de clorexidina a 0,5% em álcool a 70% e solução detergente não iônico
-aplicação clínica
 -detergente das mãos (4%)
 -antissepsia da pele (1 a 4%)
 -lavagem das mãos (associada a sabões)
 -antissepsia bucal (0,12%)
Triclosan 
-é um antisséptico usado em associação com sabonetes, detergentes e cosméticos, na concentração de 0,5% a 2%
-tem ação lenta e boa tolerância aos tecidos 
Equipamento de proteção individual (EPI)
Todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo profissional com a finalidade de protegê-lo dos riscos que podem ameaçar sua saúde e segurança no trabalho
Norma regulamentadora NR6 do Ministério do trabalho
 -obrigatoriedade do fornecimento dos EPI’s e de treinamento aos funcionários, gratuitamente, adequando-se aos riscos
Indicações
 -no atendimento ao paciente
 -na limpeza
 -processamento de artigos 
NUNCA usar fora do ambiente clínico
Gorro
-descartável, devendo cobrir todo o cabelo
Oculos de protecao
-finalidade de proteger a mucosa ocular
-tem que ser transparente com as laterais largas
Avental
-tem que ser de mangas longas e usados SEMPRE fechados
-uso no contato com pacientes, na limpeza e desinfecção de artigos
Máscara
-descartável com filtro triplo
-tamanho suficiente para cobrir completamente a boca eo nariz
-as máscaras do tipo N95 (bico de pata) contém mais filtros e são as recomendadas para o atendimento de pacientes com tuberculose 
Luva 
-devem ser de boa qualidade e usadas em todos os procedimentos
-precisam ser estéreis para cirurgia 
Calçados
-devem ser fechados, com solado antiderrapante
-atuam na proteção e segurança dos pés
Imunização
· Tríplice viral: contra sarampo, rubéola e caxumba
· Vacina BCG: contra tuberculose
· Vacina DT (duplo adulto): contra difteria e tétano → 3 doses → 1 dose de reforço a cada 10 anos 
· Vacinas Influenza e Pneumococos : contra gripe → 1 dose por ano e pneumonia → 1 dose → dose de reforço a cada 5 anos 
· Vacina contra hepatite B → 3 doses em períodos de 0, 1,6 meses → 2 meses após a última dose, realizar teste sorológico Anti-HBC para certificar-se da rel imunidade
Conduta após acidente ocupacional 
Em relação a saúde ocupacional ressalta-se a notificação do acidente de trabalho com exposição ao material biológico contaminado 
Os cuidados locais devem incluir a lavagem com água corrente e sabão, soluções antissépticas são indicadas porém o exagero deve ser evitado 
A notificação imediata a comissão de controle de infecção hospitalar do hospital de referência de cada cidade, nos casos de dentistas autônomos, deverá ser realizada no máximo em 48 horas
CAT - documentação legal quanto ao acidente de trabalho deverá passar pela avaliação do médico do trabalho
O levantamento de dados quanto as sorologias do paciente fonte e do profissional acidentado bem como os procedimentos a serem realizados 
Incidência de acidente ocupacionais entre os dentistas ocorre principalmente com
 -agulhas da seringa
 -brocas
 -agulhas de sutura 
Transmissão de HIV ou HBV acidente percutâneo
↳ duas condições precisam ser analisadas
 -quantidade de sangue inoculado no acidente
 -quantidade de partículas virais presentes no sangue 
Infecção cruzada
Transmissão de agentes infectantes entre pacientes e equipe de saúde dentro de um ambiente clínico
· portador: indivíduo com microrganismo específico sem quadro clínico
· disseminador: indivíduo que elimina microrganismos no meio ambiente
· fonte: pessoa que transmite a doença
· veículo: é o vetor que vai transmitir a doença
· vias de transmissão
-direta: beijo, sexo, projeção de gotículas da mucosa, inoculação acidental, abrasão da pele 
-indireta: veículo - vetor ou vomite (instrumentais, bancadas - objetos que retém microrganismos - não tem infecção ativa mas pode propagar)
-área: suspensão de partículas no ar e mosquitos 
Limpeza Concorrente 
E uma limpeza geral diária, envolve pisos, sanitários, superfícies horizontais, troca de lixo e organização. Deve ser realizada no minimo 1 vez ao dia 
Limpeza Operatória ou Imediata 
Deve ser realizada sempre onde for visível a presença de material orgânico - hipoclorito de sódio a 1% ou álcool 70% 
Limpeza de manutenção
Exige vistoria contínua de pisos, banheiros e lixo
Limpeza manual úmida 
Consiste em esfregar um pano umedecido com detergente e secar com outro pano umedecido com água limpa
Limpeza manual molhada 
Consiste na utilização de água com detergente
Limpeza a seco
Consiste na utilização de vassouras e aspiradores.
Desinfecção de superfícies 
Desinfecção: é a redução da maior parte dos microrganismos e deve ser feita das áreas menos contaminadas para as mais contaminadas 
Antes de iniciar as atividades diárias e nos intervalos durante a troca de pacientes deve-se realizar a desinfecção das superfícies da área de trabalho, procedida por limpeza operatória
Técnicas de barreiras
Um conjunto de técnicas que limitam a propagação de microrganismos no ambiente, assim reduzindo as chances de uma infecção cruzada. São muito eficientes e eficazes na diminuição do contato com matéria orgânica
As superfícies da bancada e do carrinho auxiliar devem ser cobertas com um campo descartável e impermeável
Limpeza dos instrumentais
· pré-lavagem: imersão prévia em detergente enzimático
· enxague: água abundante
· secagem: os artigos devem ser criteriosamente secos
· inspeção: após a limpeza, todo material deve passar por um processo de inspeção sistemático e rigoroso
· observação: observar a presença desujidade, oxidação e a funcionalidade
Detergentes 
Detergente enzimático é um tipo de detergente que possui enzimas que catalisam a decomposição dos microrganismos. Os detergentes desincrustantes são detergentes enzimáticos de última geração
Limpeza manual e ultrassônica
A limpeza manual consiste em uma limpeza feita com auxílio de escova e detergente enzimático já a limpeza ultrassônica é feita por uma agitação a vácuo com um tipo de detergente específico
Classificação dos artigos 
· Artigos críticos: artigos que entram em contato com a mucosa e com a pele, atingindo o tecido sub-epitelial, devem ser esterilizados ou descartáveis
· Artigos semi-críticos: artigos que entram em contato com a mucosa e com a pele, porém não a penetram; devem ser esterilizados ou desinfetados com alta ação biocida
· Artigos não críticos: artigos que não entram em contato com a mucosa e nem com a pele, porém podem ser contaminados; devem ser desinfetados com média ação biocida
Esterilização 
E a inativação de todos os microrganismos vivos, incluindo vírus, fungos, bactérias e esporos
· processos químicos
-ácido peracético: desinfecção com alto poder biocida; utilização imediata 
-glutaraldeído: tóxico para quem manipula; utilização só para desinfecção 
· processos físico-químicos
-óxido de etileno: utilizado no âmbito hospitalar e na fabricação de materiais 
-peróxido de hidrogênio: utilizado no âmbito hospitalar e na fabricação de materiais
· processos físicos 
 -vapor saturado sob pressão - autoclave
temperatura - 121 → 10 minutos / 134 → 3 a 4 minutos 
interior redondo e bandejas furadas: facilita a distribuição do vapor e da pressão
recomenda-se o prazo de 7 dias de validade para os artigos esterilizados
embalagens: papel de grau-cirúrgico que contém um teste térmico que muda de cor quando atinge certa temperatura - NÃO reutilizável - quando atinge a temperatura a embalagem sofre uma mudança física na sua estrutura; se a embalagem for reutilizada o operador poderá se confundir e utilizar artigos que não passaram pelo processo de esterilização 
falhas no processo: limpeza inadequada dos instrumentais, embalagens incompatíveis, drenagem de ar insuficiente, tempo de exposição insuficiente, falha na borracha de vedação e volume e distribuição de material inadequado
 -calor seco - estufa
temperatura - 160 → 2 horas / 170 → 1 hora
volume adequado dentro da embalagem e dentro da estufa 
embalagens de alumínio são melhores do que as de aço inoxidável e precisam estar completamente fechadas
falhas no processo: limpeza inadequada dos instrumentais, interrupção do ciclo, tempo de exposição insuficiente e volume e distribuição de material inadequado
 -radiação ionizante e não-ionizante: muito caro muito difícil a manipulação; pouco utilizado na odontologia; utilizado por indústrias
Plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (PGRSS)
Geradores de RSS
-laboratorios analiticos de produtos para saude 
-necrotérios e funerárias
-serviços de medicina legal
-drogarias e farmácias 
-estabelecimento de ensino e pesquisa da área da saúde
-clinicas e consultorios medicos e odontologicos
Compete a todo gerador de RSS elaborar seu plano - documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos
Características e riscos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como as ações de proteção a saúde pública e ao meio ambiente 
PGRSS a ser elaborado deve ser compatível com as normas locais relativas à coleta, transporte e disposição final dos resíduos gerados nos serviços de saúde
-manejo: ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final
-segregação: consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado e os riscos envolvidos
-acondicionamento: embalar os resíduos segregados em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo 
Taxa de resíduos sólidos de serviço de saúde
Profissional cadastrado como pessoa física e jurídica, que produz lixo infecto-contagiosos, passará a receber cobrança exclusivamente no registro que escolher
Ficará isento
-atuante em consultórios/clínicas de terceiros
-trabalho no setor público
-exerce atividade que não produz lixo infecto-contagioso
Grupo A
-infectantes
-sacos brancos leitosos
-coleta especial para resíduos sólidos
-promovida pela prefeitura, diante da solicitação do profissional ou clínica odontológica 
-exemplos: gazes, algodões, sugadores, campos e luvas 
Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em saco constituído de material resistente a ruptura e vazamento, impermeável, respeitando os limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento
Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente a ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e ser resistente ao tombamento
Identificação: medidas que permitem o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes
A identificação deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos recipientes de coleta, nos recipientes de transporte, e nos locais de armazenamento, em local de fácil visualização, utilizando-se símbolos, cores e frases
Grupo B
-resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde ou meio ambiente
-inflamável, corrosivo e tóxico
-exemplos: amálgama - resíduos mercuriais - recipiente com água - e revelador e fixador
Grupo C 
-radioativos
-materiais resultantes de laboratórios de servico de medicina nuclear, radioterapia
-containers de chumbo
Grupo D 
-comum
-não apresentam risco biológico
-exemplos: papel de sanitários e restos de alimentos
azul - papel
amarelo - metais
vermelho - plásticos
marrom - resíduos orgânicos
cinza - demais resíduos
Grupo E 
-perfuro cortantes
-agulhas
-brocas
-limas
-ampolas de vidro
Transporte interno
Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até o local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta 
Deve ser realizado atendendo roteiro previamente definido e em horários não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visitas ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades 
Tratamento dos RSS 
Processos mecânicos, físicos, químicos ou biológicos que alterem as características dos resíduos, visando a minimização do risco à saúde, a preservação da qualidade do meio ambiente, a segurança e a saúde do trabalhador
Há várias formas de se proceder ao tratamento: desinfecção química ou térmica (autoclavagem e incineração)
Disposição final dos RSS
Consiste na disposição definitiva de resíduos no solo ou em locais previamente preparados para recebê-los
Pela legislação brasileira a disposição deve obedecer a critérios técnicos de construcao e operacao, para as quais é exigido licenciamento ambiental
Aterro sanitário: é um processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo de forma segura e controlada, garantindo a preservação ambiental e a saúde pública 
Riscos
Nenhuma profissão é isenta de riscos 
O papel da biossegurança é exatamente classificar e quantificar os riscos que corremos quando exercemos determinadas atividades
Todos os tipos de risco podem ser identificados no exercício profissional 
Mapa de risco 
Metodologia: identificação e análise de riscos dos ambientes de trabalho
Melhorar as condições de trabalho 
Prevenir acidentes e doenças ocupacionais 
CIPA- Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
-funcionários e empregadores 
Faz a elaboração do mapa de risco 
Treinamento e cursos 
Tipos de riscos 
· Risco físico 
Grupo 1 
Diversas formas de energia quepodem estar expostas aos trabalhadores 
Exemplos: temperatura extrema, radiações, ruídos, iluminação, umidade: risco à saúde - roupa impermeável
Meios de proteção:
-óculos de proteção para manuseio de equipamentos que possuem luz halógena e o laser 
-proteção radiológica, inclusive para pacientes 
-ambientes de trabalho com iluminação eficiente 
-proteger o compressor de ar com caixa acústica 
-cuidado ao manusear os instrumentos com temperatura elevada
-ambiente arejado e ventilado, proporcionando bem-estar 
Compressor/Alta Rotação → CD/Auxiliar/Paciente → Surdez/Stress
· Riscos químicos 
Grupo 2
Substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo 
Exemplos: poeiras, gases, vapores, névoas, substâncias e produtos químicos em geral 
É vedado o procedimento de reutilização das embalagens de produtos químicos
Meios de proteção:
-a manipulação ou fracionamento dos produtos químicos devem ser feitos por trabalhadores qualificados 
-nos locais onde se utilizam e armazenam produtos inflamáveis o sistema de prevenção de incêndio deve prever medidas especiais de segurança e procedimentos de emergência 
-as áreas de armazenamento de produtos químicos devem ser ventiladas e sinalizadas 
Principais causadores desse riscos são:
-amálgama
-substâncias químicas (álcool, hipoclorito de sódio, ácido peracético, clorexidina, óxido nitroso e outros)
ácidos → CD/paciente/auxiliar → lesão ocular ↛ utilização de óculos de proteção 
amálgama → CD/paciente/auxiliar → infecção/dermatite ↛ cuidado com o manuseio da amálgama 
· Riscos Biológicos 
Grupo 3 
Fungos, bactérias, parasitas, vírus, protozoários 
Agentes etiológicos que causam doença 
A principal fonte de contágio para a maioria das doenças é o sangue, porém a via aérea pode ser outra forma importante de contágio, seja pela inalação de aerossóis ou partículas maiores 
microrganismo → sangue/saliva/instrumentais → CD/paciente/auxiliar → doenças infecciosas ↛ obediência das precauções padrões
Classificação dos riscos 
Patogenicidade para o homem 
Modos de transmissão 
Disponibilidade de medidas profiláticas eficazes 
Disponibilidade de tratamento eficaz 
· Classe de risco 1
Baixo risco individual para o trabalhador e para a coletividade, com baixa probabilidade de causar doenças ao ser humano 
Inclui os agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças em pessoas ou animais sadios 
ex: microbiota residente da mão, na cavidade oral e no intestino 
com imunidade baixa pode ficar doente
· Classe de risco 2 
Risco individual moderado para o trabalhador e com baixa probabilidade de disseminação para a coletividade 
Podem causar doenças ao ser humano, para as quais existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento 
· Herpes Recorrente gengivoestomatite herpética 
Patologia: Gengivoestomatite herpética 
Agente etiológico: vírus herpes simplex (HSV) tipos 1 e 2
Transmissão: lesão exsudativa, saliva 
Contato íntimo com o indivíduo transmissor do vírus, a partir de superfície mucosa ou de lesão infectante 
· Candidíase 
Agente etiológico: candida albicans
Transmissão: secreções nasofaríngeas 
Comum em quem usa prótese total 
Só se manifesta quando a imunidade está baixa 
tratamento: prescrever remédio específico - antifúngicos; aplicação de laser 
· Hepatite B/C
Agente etiológico: HBV / HCV 
Vacinas: 3 doses - B
As exposições que podem trazer riscos de transmissão são definidas como: 
-percutânea: lesão provocada por instrumentos perfurantes e cortantes 
-mucosa: contanto com respingos na face envolvendo olhos, nariz e boca 
· Meningite 
Patologia: meningite meningocócica 
Agente etiológico: bactéria Neisseria meningitidis 
Transmissão: secreções orofaríngeas, sangue
Imunização: dose única 
Tratamento: antibióticos 
· Gripe H1N1 
Patologia: gripe H1N1
Agente etiológico: Influenza A 
Transmissão: secreção nasofaríngea 
· Mononucleose infecciosa 
Agente etiológico: vírus Epstein- Barr
Transmissão: secreções orais 
· Leishmaniose 
Patologia: Leishmaniose
Várias espécies
Doença crônica por protozoário 
Transmissão: insetos 
· Classe de risco 3 
Risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade de disseminação para a coletividade 
Podem causar doenças e infecções graves ao ser humano, para as quais nem sempre existem meios eficazes de profilaxia o tratamento 
Transmissão por via respiratória - patologias humanas ou animais, potencialmente letais 
· AIDS
Agente etiológico: HIV - vírus da imunodeficiência humana tuberculose 
Transmissão: secreções orgânicas e sangue 
Controle: medicação HAART 
· Tuberculose
Agente etiológico: bactéria Mycobacterium Tuberculosis 
Transmissão: secreção faríngea
Vacina: BCG 
· Classe de risco 4 
Riscos individual elevado para o trabalhador e com probabilidade elevada de disseminação para a coletividade. Apresenta grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro
Podem causar doenças graves aos seres humanos para as quais não existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento
· Febre hemorrágica ebola (FHE) Vírus ebola 
Doença rara, frequentemente rata e não há vacina e nem sempre os tratamentos são eficazes 
· Febre aftosa 
Doença viral altamente contagiosa (afeta animais - bovinos e suínos) 
· Príons 
Os menores agentes infecciosos conhecidos
Partículas infectantes responsáveis por um grupos e doenças neurodegenerativas crônicas progressivas, tal como a doença de Creutzfeld-Jacob 
Embora raros, são muito difíceis de serem inativados 
· Riscos Ergonômicos 
Grupo 4 
Relacionados à ergonomia
Estabelecer pausas, alongamentos e um descanso semanal
· Riscos de Acidentes 
Grupo 5 
Coloca o trabalhador em condição vulnerável, podendo afetar sua integridade e bem-estar físico e psíquico
Arranjo físico inadequado, máquina e equipamento sem proteção
Iluminação inadequada - eletricidade, probabilidade de incêndio
Equipamento mal instalado - choque elétrico
Acidentes com perfurocortantes
Ergonomia 
Definida como as leis que regem o trabalho 
Em uma definição mais incida, ergonomia é uma ciência do trabalho 
Objetivos 
Na odontologia é obter meios e sistemas para prevenir fadiga, oferecer maior conforto e simplificação do trabalho, tanto para o Cirurgião Dentista quanto para o paciente 
Racionalização do trabalho odontológico 
Doenças do trabalho 
LER - lesões por esforços repetitivos 
DORT - doenças osteoarticulares relacionadas ao trabalho - má postura 
Movimentos repetitivos, em alta frequência e em posição ergonômica incorreta, podem causar lesões de estruturas do sistema tendíneo, muscular e ligamentar 
-tendinite: processo inflamatório que acomete o tendão 
-síndrome do túnel carpal: compressão mecânica do nervo mediano do punho - risco para o CD - equipamentos pesados, comprimentos de mangueiras inadequado
Sistema de trabalho 
International Organization for Standardization (ISO) e a Federation Dentaire Internationale (FDI) 
O esquema de baseia em um relógio imaginário colocado sobre o posto de trabalho odontológico 
No centro desse sistema encontra-se o campo operatório 
A posição do CD e do auxiliar será denominar de acordo com o números 
A- área limitada pelo círculo de raio 0,5 metro chama-se zona de transferência, que abrange tudo que se transfere à boca do paciente 
B- área de 1,0 metro de raio delimita a área útil de trabalho que pode ser alcançado com o braço esticado, onde ficam as mesas auxiliares 
C- área total do consultório é contida no raio de 1,5 metro de largura; nessa área ficam os armários fixos, sendo que as gavetas abertas devem estar situadas dentro do segundo círculo 
Posição do profissional
A posição 9 horas permite ao CD ampla visualização direta das faces dos dentes inferiores e superiores, assim como da maioria das regiões da boca 
Em 11/12 horas, o profissional trabalha com visão indireta, principalmente das faces palatinas dos dentes anteriores superiores - espelho clínico 
Posição do paciente 
-maxila: descer o encosto, de maneira que a cabeça do paciente fique ligeiramentepara trás - paciente em posição supunha, elevar o assento 
-mandíbula: baixar o assento no máximo, e o encosto ligeiramente, até que a boca do paciente fique na altura do cotovelo do CD 
BIOÉTICA 
Princípios da Bioética 
· Benefício 
-fazer o bem 
-não causar danos 
-cuidar da saúde 
· Autonomia 
-capacidade de se auto avaliar 
- livre escolha do sujeito 
· Justiça 
-garante a distribuição justa, equivalente e universal dos benefícios do serviço de saúde 
Código de Nuremberg 
Após atrocidades cometidas em nome da ciência nos campos de concentração nazista, foi criada o Código de Nuremberg, que são regras para a condução de pesquisas em humanos 
-o consentimento voluntário é essencial 
-o experimento proposto deve ser vantajoso
-deve-se evitar qualquer tipo de dano e sofrimento 
-o participante deve ter liberdade de se retirar no decorrer do experimento 
-sigilo 
Declaração de Helsinque 
-ocorreu em 1964
-os interesses do indivíduo devem sempre prevalecer 
-deve-se verificar se não existem relações de dependência 
-o participante deve ser informado dos objetivos, métodos, benefícios e riscos 
Infração Ética 
Aproveitar-se de situação decorrentes da relação profissional / paciente para obter vantagem física, emocional, financeira ou política 
Discriminar o ser humano de qualquer forma ou sob qualquer pretexto 
RESUMÃO
PAPEL DA BIOSSEGURANÇA 
A biossegurança tem como papel qualificar e quantificar os riscos, que podem ser físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidentes. Também tem como finalidade proteger o profissional e o paciente desses riscos, que podem ameaçar a saúde e a segurança deles
CUIDADOS COM O AMBIENTE
Toda superfície contaminada com sangue ou secreções devem ser desinfectadas ou descontaminadas imediatamente 
CUIDADOS COM O PACIENTE
Antes de qualquer procedimento, recomenda-se uma higienização prévia da boca do paciente com uma bochecho de gluconato de clorexidina a 0,12%, que limpa e combate microrganismo, reduzindo o grau de contaminação 
Em procedimentos cirúrgicos recomenda-se além do higienização bucal, a antissepsia da face do paciente 
Sempre cobrir a face, o peito e a mucosa ocular do paciente 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
A higienização das mãos é muito importante no controle e prevenção de infecções 
Deve-se realizar: antes do tratamento, entre pacientes, quando tira a luva e antes de sair do consultório 
Lavar mãos e antebraço, retirando todo tipo de joia, aneis e pulseiras 
ANTISSÉPTICOS
São aqueles que possuem como princípio ativo 
-solução alcoólica
-clorexidina
-iodopovidona
-PVPI
-álcool iodado
-triclosan 
Requisitos
-amplo espectro microbiano
-custo baixo
-não irritante
-ação rápida
ÁLCOOL 
-não tem efeito residual
-sua eficiência depende do tempo de contato, concentração e volume
IODO
-tem efeito residual
-a solução de iodo mais utilizada é o PVPI
CLOREXIDINA
-germicida, do grupo das biguanidas 
-sua ação é imediata e tem efeito residual
TRICLOSAN 
-tem ação lenta 
EPI’S
Todo equipamento de uso individual que visa a proteção do profissional e do paciente de riscos que podem ameaçar a saúde e a segurança deles 
Indicação: no atendimento ao paciente, limpeza e no processamento de artigos 
Nunca usar fora no ambiente clínico 
luva: boa qualidade e descartável
óculos de proteção: transparente e com as laterais largas
máscara: descartável e deve cobrir toda a região do nariz e da boca
jaleco: mangas longas e sempre fechado
gorro: descartável, devendo cobrir todo o cabelo
calçados: fechados e com solado antiderrapante 
IMUNIZAÇÃO
-tríplice viral: contra sarampo, rubéola e caxumba
-vacina BCG: contra tuberculose
-duplo adulto: contra difteria e tétano
-vacina contra hepatite B
-vacina Influenza e Pneumococos: contra gripe e pneumonia 
INFECÇÃO CRUZADA
Transmissão de agentes infectantes entre pacientes e equipe de saúde dentro de um ambiente clínico
portador: indivíduo que apresenta o microrganismo específico porém sem quadro clínico
disseminador: indivíduo que elimina microrganismos no meio ambiente 
fonte: indivíduo que transmite a doença 
veículos: vetor que vai transmitir a doença 
vias de transmissão
-direta: beijo, sexo, sangue, secreções, gotículas da mucosa
-indireta: instrumentais, bancadas - vomite - objetos que retém microrganismos - não tem infecção ativa mas pode propagar
-área: suspensão de gotícula e mosquitos 
LIMPEZA CONCORRENTE 
Uma limpeza geral diária, envolve pisos, banheiros, organização e trocas de lixos. Deve ser realizada no minimo 1 vez ao dia 
LIMPEZA OPERATÓRIA OU IMEDIATA 
Deve ser realizada sempre onde for visível a presença de matéria orgânica 
DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES 
Desinfecção é a redução da maior parte dos microrganismo e deve ser feita das aérea menos contaminadas para as mais contaminadas 
Antes de iniciar as atividades diárias e nos intervalos durante a troca de pacientes deve-se realizar a desinfecção das superfícies da área de trabalho, procedida por limpeza operatória
TÉCNICAS DE BARREIRA 
Consiste num conjunto de técnicas que limitam a propagação de microrganismo, assim reduzindo a chance de infecção cruzada. São muito eficientes na diminuição do contato com materiais orgânicas 
As superfícies das bancadas e do carrinho auxiliar devem ser cobertas por um campo descartavel e impermeável
LIMPEZA DOS INSTRUMENTAIS 
-pré-lavagem
-enxágue
-secagem
-inspeção
-observação 
DETERGENTE ENZIMÁTICO
Tipo de detergente que possui enzimas que catalisam a decomposição dos microrganismos. Os detergentes desincrustantes são detergentes enzimáticos de última geração 
LIMPEZA MANUAL E ULTRASSÔNICA 
A limpeza manual consiste numa limpeza feita com auxílio de escova e detergente enzimático. Já a limpeza ultra sônica é feita por uma agitação a vácuo com um tipo de detergente específico 
ARTIGO CRÍTICOS
Artigos que entram em contato com a mucosa e com a pele, podendo atingir o tecido sub-epitelial. Devem ser descartados ou esterilizados. Agulhas e limas
ARTIGOS SEMICRÍTICOS
Artigos que entram em contato com a mucosa e com a pele mas não a penetra. Devem ser esterilizados ou desinfetados com alta ação biocida. Espelhos e pinças 
ARTIGOS NÃO CRÍTICOS
Artigos que não entram em contato com a mucosa e nem com a pele porém podem ser contaminados. Deve ser desinfectados com média ação biocida. Bancada e carrinho auxiliar 
ESTERILIZAÇÃO
Inativação de todos os microrganismo vivos
AUTOCLAVE 
Vapor saturado sob pressão 
Temperatura 121 - 10 minutos
 134 - 3 a 4 minutos
Interior arredondado e bandejas furadas - ajuda na distribuição do calor
Recomenda-se um prazo de 7 dias de validade para os artigos esterilizados 
Embalagens: papel de grau-cirúrgico - contém um teste térmico que muda de cor e sofre uma alteração física quando atinge certa temperatura; não é reutilizável, se a embalagem for utilizada o profissional pode se confundir e usar um instrumental que não foi esterilizado 
Falhas no processo: limpeza inadequada dos materiais, embalagens incompatíveis e tempo de exposição insuficiente
ESTUFA 
Calor seco 
Temperatura 160 - 2 horas
 170 - 1 hora 
Embalagens de alumínio e precisam estar completamente fechadas 
Falhas no processo: limpeza inadequada dos materiais, tempo de exposição insuficiente e interrupção do ciclo 
RESIDUOS DE SERVICO DE SAUDE 
Geradores de RSS
-clinicas medicas e odontologicas 
-funerárias e necrotérios
-farmácias e drogarias
-institutos de ensino da area da saude
Todo gerador de RSS tem que elaborar seu plano - documentação que aponta e descreve as ações relativas ao manejo do RSS
PGRSS a ser elaborado deve ser compatível com as normas locais relativas à coleta, transporte e disposição final 
-manejo: ação de gerenciar os resíduos nos aspectos intra e extra estabelecimento desde a sua geração até a sua disposição final
-segregação: separação dos resíduos no momento e local que foi gerado, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas e seu estado
-acondicionamento:embalar os resíduos segregados em sacos resistentes a rupturas e impermeáveis
TAXA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO SERVIÇO DE SAÚDE 
Profissional cadastrado como pessoa física e jurídica, que produz lixo infecto-contagiosos, passará a receber cobrança exclusivamente no registro que escolher
Ficará isento
-trabalho no setor público
-atuante de consultórios de terceiros
-exerce atividade que não produz resíduo infecto-contagiante 
GRUPO A
Resíduos infectantes devem ser colocados em sacos brancos leitosos constituído de material resistente a ruptura e impermeáveis 
Os sacos devem estar contidos em recipientes de material resistente a ruptura e tombamento, com tampa de sistema de abertura sem contato manual e com os cantos arredondados
Esse grupo tem um tipo de coleta especial, promovida pela prefeitura mediante solicitação do profissional ou da clínica 
Exemplos: algodão, gaze e luvas 
GRUPO B 
Resíduos que contêm substância química na sua composição
Podem ser inflamáveis, corrosivos e tóxicos 
Exemplos: amálgama, revelador e fixador
GRUPO C 
Resíduos radioativos
Exemplo: containers de chumbo
GRUPO D 
Resíduos comuns, que não apresentam risco biológico
Exemplo: lixo dos sanitários e resto de alimentos 
GRUPO E
Resíduos perfurocortantes
Exemplos: agulhas, limas e brocas 
TRANSPORTE INTERNO
Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até o local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta 
Deve ser realizado atendendo roteiro previamente definido e em horários não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visitas ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades 
DISPOSIÇÃO FINAL DOS RSS 
Consiste na disposição definitiva de resíduos no solo ou em locais previamente preparados para recebê-los
Pela legislação brasileira a disposição deve obedecer a critérios técnicos de construcao e operacao, para as quais é exigido licenciamento ambiental
Aterro sanitário: é um processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo de forma segura e controlada, garantindo a preservação ambiental e a saúde pública 
MAPA DE RISCOS 
Feito para melhorar as condições de trabalho, prevenindo acidentes e doenças ocupacionais 
Metodologia: identificação e análise dos riscos no ambiente de trabalho
RISCO FÍSICO
Grupo 1
Representado pela cor verde
Risco gerado por diversas formas de energia que podem estar expostas aos trabalhadores 
Exemplos: temperatura extrema, radiação, ruídos e iluminação inadequada 
Meios de proteção
-oculos de protecao
-proteção radiológica
-iluminação eficiente 
-ambiente arejado e ventilado 
-proteger o compressor de ar com caixa acústica 
Compressor/Alta Rotação → CD/Auxiliar/Paciente → Surdez/Stress
RISCOS QUÍMICOS
Grupo 2
Representado pela cor vermelha 
Risco gerado por compostos, substâncias ou produtos que entram em contato com a pele
Exemplos: amálgama, poeira, produtos químicos, gases e vapores
Meios de proteção
-a manipulação dos produtos químicos devem ser feitos por trabalhadores qualificados 
-nos locais onde se utilizam e armazenam produtos inflamáveis o sistema de prevenção de incêndio deve prever medidas especiais de segurança e procedimentos de emergência 
-as áreas de armazenamento de produtos químicos devem ser ventiladas e sinalizadas 
ácidos → CD/paciente/auxiliar → lesão ocular ↛ utilização de óculos de proteção 
amálgama → CD/paciente/auxiliar → infecção/dermatite ↛ cuidado com o manuseio da amálgama 
RISCOS BIOLÓGICOS 
Grupo 3 
Representado pela cor marrom
Riscos que microrganismos podem trazer
Sangue é a fonte principal de contágio 
microrganismo → sangue/saliva/instrumentais → CD/paciente/auxiliar → doenças infecciosas ↛ obediência das precauções padrões
· classe de risco 1
-baixo risco individual para o trabalhador e para a comunidade, com baixa probabilidade de causar doenças ao seres humanos 
-ex: microbiota residente da mão, na cavidade oral e no intestino 
· classe de risco 2
-risco individual moderado para o trabalhador e com baixa probabilidade de disseminação para a comunidade 
-doenças as quais existem meios eficazes de profilaxia e tratamento 
-ex: herpes, candidíase, hepatite B/C, meningite, gripe H1N1, mononucleose
· classe de risco 3 
-risco individual elevado e com probabilidade de disseminação para a comunidade
-podem causar doenças e infecções graves ao ser humano, para as quais nem sempre existem meios eficazes de profilaxia o tratamento
-ex: aids e tuberculose
· classe de risco 4 
-risco individual elevado e com alta probabilidade de disseminação para a comunidade
-apresenta grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro
-podem causar doenças graves aos seres humanos para as quais não existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento
-ex: ebola e príons
RISCOS ERGONÔMICOS 
Grupo 4 
Representado pela cor amarela
Relacionados à ergonomia
Estabelecer pausas, alongamentos e um descanso semanal
RISCOS DE ACIDENTES 
Grupo 5 
Representado pela cor azul
Coloca o trabalhador em condição vulnerável, podendo afetar sua integridade e bem-estar físico e psíquico
ex: arranjo físico inadequado, máquina e equipamento sem proteção, iluminação inadequada, equipamento mal instalado e acidentes com perfurocortantes
ERGONOMIA 
O objetivo da ergonomia na odontologia é obter meios e sistemas para prevenir fadiga, oferecer maior conforto e simplificação do trabalho, tanto para o Cirurgião Dentista quanto para o paciente 
Racionalização do trabalho odontológico
DOENÇAS DE TRABALHO 
LER - lesões por esforços repetitivos 
DORT - doenças osteoarticulares relacionadas ao trabalho 
Movimentos repetitivos, em alta frequência e em posição ergonômica incorreta, podem causar lesões de estruturas do sistema tendíneo, muscular e ligamentar 
-tendinite: processo inflamatório que acomete o tendão 
-síndrome do túnel carpal: compressão mecânica do nervo mediano do punho - risco para o CD - equipamentos pesados, comprimentos de mangueiras inadequado
SISTEMA DE TRABALHO 
O esquema de baseia em um relógio imaginário colocado sobre o posto de trabalho odontológico 
No centro desse sistema encontra-se o campo operatório 
A- área limitada pelo círculo de raio 0,5 metro chama-se zona de transferência, que abrange tudo que se transfere à boca do paciente 
B- área de 1,0 metro de raio delimita a área útil de trabalho que pode ser alcançado com o braço esticado, onde ficam as mesas auxiliares 
C- área total do consultório é contida no raio de 1,5 metro de largura; nessa área ficam os armários fixos, sendo que as gavetas abertas devem estar situadas dentro do segundo círculo 
POSIÇÃO DO PROFISSIONAL
Geralmente 9,10,11 e 12 horas 
Posição 9 horas: permite ao CD ampla visualização direta das faces dos dentes inferiores e superiores, assim como da maioria das regiões da boca 
Posição 11/12 horas: o profissional trabalha com visão indireta, principalmente das faces palatinas dos dentes anteriores superiores - espelho clínico 
POSIÇÃO DO PACIENTE 
Cabeça na posição 12 horas e pés na posição 6 horas 
-maxila: elevar o assento e descer o encosto, de maneira que a cabeça do paciente fique ligeiramente para trás - paciente em posição supunha
-mandíbula: baixar o assento no máximo, e o encosto ligeiramente, até que a boca do paciente fique na altura do cotovelo do CD 
BIOÉTICA 
Princípios da Bioética 
· Benefício 
-fazer o bem 
-não causar danos 
-cuidar da saúde 
· Autonomia 
-capacidade de se auto avaliar 
- livre escolha do sujeito 
· Justiça 
-garante a distribuição justa, equivalente e universal dos benefícios do serviço de saúde 
Código de Nuremberg 
Após atrocidades cometidas em nome da ciência nos campos de concentração nazista, foi criada o Código de Nuremberg, que são regras para a condução de pesquisas em humanos 
-o consentimento voluntário é essencial 
-o experimento proposto deve ser vantajoso
-deve-se evitar qualquer tipo de dano e sofrimento 
-o participante deve ter liberdade de se retirar no decorrerdo experimento 
-sigilo 
Declaração de Helsinque 
-ocorreu em 1964
-os interesses do indivíduo devem sempre prevalecer 
-deve-se verificar se não existem relações de dependência 
-o participante deve ser informado dos objetivos, métodos, benefícios e riscos 
Infração Ética 
Aproveitar-se de situação decorrentes da relação profissional / paciente para obter vantagem física, emocional, financeira ou política 
Discriminar o ser humano de qualquer forma ou sob qualquer pretexto 
NP1- questões
· Autoclave
Maquina mais utilizado na odontologia para esterilizar artigos. O processo consiste no uso de vapor 
saturado sob pressão. 
· Estufa
Máquina utilizada para esterilizar artigos. O processo consiste no uso de calor seco.
· Autoclave X estufa 
A autoclave esteriliza os artigos com maior rapidez, menor temperatura e com mais segurança. 
· Quais são os meios do processo de esterilização? 
Processos químicos, físicos e físico-químicos.
· Passos da esterilização
Etapas dos processos de esterilização 
1-desinfecção pré-lavagem
2-lavagem 
3-esterilização
· EPI
São equipamentos de proteção de uso individual que tem a finalidade de proteger o profissional de risos que podem ameaçar sua saúde e segurança no ambiente clínico. Entre eles: luvas, máscaras, óculos de proteção, gorros, jalecos, sobre luvas. Os mais utilizados são as luvas e máscaraS
· A cada troca de paciente o que trocar?
Fazer um desinfecção das áreas de trabalho, fazer uma higienização das mão, trocar as luvas, gorros e máscaras
· Tipos de antisséptico 
Solução alcoólica 
Clorexidina 2% ou 4%
Iodopovidona 
PVPI- solução aquosa, solução alcoólica, solução degermante, todas 10%, com 1% de iodo ativo
Iodo na forma de solução alcoólica a 1% (álcool iodado)
Triclosan
· Categorias de riscos
Físicos: ruídos, radiação, cortes 
Químicos: produtos tóxicos 
Biológicos: contaminação de microrganismos
Ergonômicos: ambiente e postura 
Acidente 
· Requisitos para um antisséptico 
Os antissépticos devem ter um amplo espectro antimicrobiano, uma ação rápida, não-absorção sistêmica, um odor agradável, baixo custo e não devem ser alergênicos.
· Quais são as vacinas exigidas pelo Ministério da Saúde para as pessoas que trabalham na área de saúde? 
1- Tríplice viral (contra caxumba, rubéola e sarampo)
2- BCG (contra tuberculose)
3-Dupla Adulto (contra difteria e tétano)
4-Influenza e Pneumococos (contra gripe e pneumonia)
5-Hepatite B 
· O que é uma infecção cruzada? Existem 3 tipos de portadores e 3 tipos de disseminadores, e dentre um dos disseminadores existem 3 exemplos cite:
Infecção cruzada e a transmissão de agentes infectantes entre paciente e equipe de saúde.
 Portador: indivíduo com microrganismo específico sem quadro clínico
	1-Temporário
	2-Intermitente
	3-Crônico 
· Críticos, semi-críticos e não críticos 
Artigos críticos: artigos que entram em contato com a mucosa e com a pele, atingindo o tecido sub-epitelial, devem ser esterilizados ou descartáveis.
Artigos semi-críticos: artigos que entram em contato com a mucosa e com a pele, porém não a penetram; devem ser esterilizados ou desinfetados com alta ação biocida.
Artigos não críticos: artigos que não entram em contato com a mucosa e nem com a pele, porém podem ser contaminados; devem ser desinfetados com média ação biocida.
· Detergentes 
Detergente enzimático e um tipo de detergente que possui enzimas que catalisam a decomposição dos microrganismos. O detergente desincrustantes são detergentes enzimáticos de última geração
· Limpeza molhada
Consiste na utilização de água com detergente.
· Limpeza úmida
Consiste em esfregar um pano umedecido com detergente e secar com outro pano umedecido com água limpa.
· Limpeza a seco
Consiste na utilização de vassouras e aspiradores.
· Limpeza manual X limpeza ultrassônica
A limpeza manual consiste em uma limpeza feita com auxílio de escova e detergente enzimático já a limpeza ultrassônica é feita por uma agitação a vácuo com um tipo de detergente específico.
· Limpeza concorrente
E uma limpeza diária geral, envolve pisos, banheiros, superfícies horizontais, lixos e organização. Deve ser feita no mínimo uma vez ao dia.
· Técnica de barreiras
São um conjunto de técnicas que limitam a propagação de microrganismos no ambiente, assim reduzindo as chances de uma infecção cruzada. São muito eficientes e eficazes na diminuição do contato com matéria orgânica.
· Papel da biossegurança 
A biossegurança tem como papel classificar e quantificar os riscos, que podem ser físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidentes. Também tem como finalidade proteger o profissional e o paciente desses riscos, que podem ameaçar a saúde e a segurança deles.
ARTIGOS 
ARTIGO 1
EPI mais utilizados
1- luvas e máscara 
2- óculos de proteção 
3-gorro
4-jaleco
5- isolamento absoluto 
6- sobre luva
A falta do uso de EPIs não é considerada a principal responsável por acidentes e sim a falta de atenção, cansaço e pressa.
Contaminação profissional. Podem-se citar como causas principais: primeiro, o uso incorreto destes equipamentos de proteção; em segundo, posturas inadequadas antes, durante e após o atendimento clínico e, principalmente, à ocorrência de acidente. 
				
ARTIGO 2 
Os protocolos são teóricos e pouco práticos, por isso não são seguidos de modo ideal. Alem da queixa de que nem sempre os exemplos de docentes ou funcionários são adequados. 
							
Evitar infecção cruzada
1- desinfeccao e esterilizacao 
2- uso de EPIs
ARTIGO 3
O desinfetante que demonstrou ser mais efetivo na redu- ção microbiana foi a solução alcoólica de clorexidina, principalmente para bactérias gram-positivas. 
O álcool etílico a 77°GL foi o menos eficaz dos quatro desinfetantes analisados, mas apesar de não ser indicado como desinfetante de superfície, mostrou, no presente trabalho, redução microbiana estatisticamente significativa após o processo de desinfecção. 
ARTIGO 4 
Etapas dos processos de esterilização 
1-desinfecção pré-lavagem
2-lavagem 
3-esterilizaçãO
Contaminação direta (paciente-profissional-auxiliar)
Contaminação indireta (paciente- -paciente)

Outros materiais