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BIOSSEGURANÇA Papel da biossegurança A biossegurança tem como papel classificar e quantificar os riscos, que podem ser físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidentes. Também tem como finalidade proteger o profissional e o paciente desses riscos, que podem ameaçar a saúde e a segurança deles. Cuidados com o ambiente As superfícies contaminadas com sangue e ou secreções devem ser submetidas a um processo de descontaminação / desinfecção imediatamente Ao se utilizarem canetas de alta rotação, seringas tríplices e outras pontas, deve-se desprezar os primeiros jatos de água e spray antes de direcioná-los à boca do paciente Cuidado com o paciente Recomenda-se a higienização prévia da boca do paciente mediante a bochecho de gluconato de clorexidina a 0,12%, que limpa e combate as bactérias, reduzindo o grau de contaminação Em procedimentos cirúrgicos, deve-se realizar além da higienização da boca, a antissepsia da face do paciente Proteger o peito, a face e a mucosa ocular do paciente com campo descartáveis e óculos de proteção Higiene das mãos Lavar as mãos com frequência é a ação mais importante para a prevenção e controle de infecções Deve-se realizar a higienização: -antes do tratamento -entre pacientes -após remoção de luvas -antes de sair do consultório Lavar mãos e antebraços Remover todo tipo de jóias, pulseiras e anéis Antissépticos São aqueles que contêm como princípio ativo -solução alcoólica -clorexidina a 2% ou 4% -iodopovidona ou povidona-iodo -PVPI -álcool iodado -triclosan Requisitos -amplo espectro antimicrobiano -ação rápida -nao absorção sistêmica -não alergênico e irritante -odor agradável -baixo custo -dispensadores de pronto uso Álcool -não tem efeito residual -eficácia depende do tempo de contato, volume e concentração -ressecam a pele -em forma de gel contém emolientes -irritação ocular e da mucosa Iodo -tem efeito residual -atividade diminuída em virtude da presença de matéria orgânica -o iodofor mais usado para a antissepsia das mãos é a solução detergente de PVP-I a 10% que é bactericida, fungicida e virucida Clorexidina -germicida, do grupo das biguanidas e age melhor contra bactérias Gram-positivos do que Gram-negativas e fungos -sua ação é imediata e tem efeito residual -apresenta baixo potencial de toxicidade e de fotossensibilidade ao contato, sendo pouco absorvida pela pele -as formulações para uso satisfatório são: solução de clorexidina a 0,5% em álcool a 70% e solução detergente não iônico -aplicação clínica -detergente das mãos (4%) -antissepsia da pele (1 a 4%) -lavagem das mãos (associada a sabões) -antissepsia bucal (0,12%) Triclosan -é um antisséptico usado em associação com sabonetes, detergentes e cosméticos, na concentração de 0,5% a 2% -tem ação lenta e boa tolerância aos tecidos Equipamento de proteção individual (EPI) Todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo profissional com a finalidade de protegê-lo dos riscos que podem ameaçar sua saúde e segurança no trabalho Norma regulamentadora NR6 do Ministério do trabalho -obrigatoriedade do fornecimento dos EPI’s e de treinamento aos funcionários, gratuitamente, adequando-se aos riscos Indicações -no atendimento ao paciente -na limpeza -processamento de artigos NUNCA usar fora do ambiente clínico Gorro -descartável, devendo cobrir todo o cabelo Oculos de protecao -finalidade de proteger a mucosa ocular -tem que ser transparente com as laterais largas Avental -tem que ser de mangas longas e usados SEMPRE fechados -uso no contato com pacientes, na limpeza e desinfecção de artigos Máscara -descartável com filtro triplo -tamanho suficiente para cobrir completamente a boca eo nariz -as máscaras do tipo N95 (bico de pata) contém mais filtros e são as recomendadas para o atendimento de pacientes com tuberculose Luva -devem ser de boa qualidade e usadas em todos os procedimentos -precisam ser estéreis para cirurgia Calçados -devem ser fechados, com solado antiderrapante -atuam na proteção e segurança dos pés Imunização · Tríplice viral: contra sarampo, rubéola e caxumba · Vacina BCG: contra tuberculose · Vacina DT (duplo adulto): contra difteria e tétano → 3 doses → 1 dose de reforço a cada 10 anos · Vacinas Influenza e Pneumococos : contra gripe → 1 dose por ano e pneumonia → 1 dose → dose de reforço a cada 5 anos · Vacina contra hepatite B → 3 doses em períodos de 0, 1,6 meses → 2 meses após a última dose, realizar teste sorológico Anti-HBC para certificar-se da rel imunidade Conduta após acidente ocupacional Em relação a saúde ocupacional ressalta-se a notificação do acidente de trabalho com exposição ao material biológico contaminado Os cuidados locais devem incluir a lavagem com água corrente e sabão, soluções antissépticas são indicadas porém o exagero deve ser evitado A notificação imediata a comissão de controle de infecção hospitalar do hospital de referência de cada cidade, nos casos de dentistas autônomos, deverá ser realizada no máximo em 48 horas CAT - documentação legal quanto ao acidente de trabalho deverá passar pela avaliação do médico do trabalho O levantamento de dados quanto as sorologias do paciente fonte e do profissional acidentado bem como os procedimentos a serem realizados Incidência de acidente ocupacionais entre os dentistas ocorre principalmente com -agulhas da seringa -brocas -agulhas de sutura Transmissão de HIV ou HBV acidente percutâneo ↳ duas condições precisam ser analisadas -quantidade de sangue inoculado no acidente -quantidade de partículas virais presentes no sangue Infecção cruzada Transmissão de agentes infectantes entre pacientes e equipe de saúde dentro de um ambiente clínico · portador: indivíduo com microrganismo específico sem quadro clínico · disseminador: indivíduo que elimina microrganismos no meio ambiente · fonte: pessoa que transmite a doença · veículo: é o vetor que vai transmitir a doença · vias de transmissão -direta: beijo, sexo, projeção de gotículas da mucosa, inoculação acidental, abrasão da pele -indireta: veículo - vetor ou vomite (instrumentais, bancadas - objetos que retém microrganismos - não tem infecção ativa mas pode propagar) -área: suspensão de partículas no ar e mosquitos Limpeza Concorrente E uma limpeza geral diária, envolve pisos, sanitários, superfícies horizontais, troca de lixo e organização. Deve ser realizada no minimo 1 vez ao dia Limpeza Operatória ou Imediata Deve ser realizada sempre onde for visível a presença de material orgânico - hipoclorito de sódio a 1% ou álcool 70% Limpeza de manutenção Exige vistoria contínua de pisos, banheiros e lixo Limpeza manual úmida Consiste em esfregar um pano umedecido com detergente e secar com outro pano umedecido com água limpa Limpeza manual molhada Consiste na utilização de água com detergente Limpeza a seco Consiste na utilização de vassouras e aspiradores. Desinfecção de superfícies Desinfecção: é a redução da maior parte dos microrganismos e deve ser feita das áreas menos contaminadas para as mais contaminadas Antes de iniciar as atividades diárias e nos intervalos durante a troca de pacientes deve-se realizar a desinfecção das superfícies da área de trabalho, procedida por limpeza operatória Técnicas de barreiras Um conjunto de técnicas que limitam a propagação de microrganismos no ambiente, assim reduzindo as chances de uma infecção cruzada. São muito eficientes e eficazes na diminuição do contato com matéria orgânica As superfícies da bancada e do carrinho auxiliar devem ser cobertas com um campo descartável e impermeável Limpeza dos instrumentais · pré-lavagem: imersão prévia em detergente enzimático · enxague: água abundante · secagem: os artigos devem ser criteriosamente secos · inspeção: após a limpeza, todo material deve passar por um processo de inspeção sistemático e rigoroso · observação: observar a presença desujidade, oxidação e a funcionalidade Detergentes Detergente enzimático é um tipo de detergente que possui enzimas que catalisam a decomposição dos microrganismos. Os detergentes desincrustantes são detergentes enzimáticos de última geração Limpeza manual e ultrassônica A limpeza manual consiste em uma limpeza feita com auxílio de escova e detergente enzimático já a limpeza ultrassônica é feita por uma agitação a vácuo com um tipo de detergente específico Classificação dos artigos · Artigos críticos: artigos que entram em contato com a mucosa e com a pele, atingindo o tecido sub-epitelial, devem ser esterilizados ou descartáveis · Artigos semi-críticos: artigos que entram em contato com a mucosa e com a pele, porém não a penetram; devem ser esterilizados ou desinfetados com alta ação biocida · Artigos não críticos: artigos que não entram em contato com a mucosa e nem com a pele, porém podem ser contaminados; devem ser desinfetados com média ação biocida Esterilização E a inativação de todos os microrganismos vivos, incluindo vírus, fungos, bactérias e esporos · processos químicos -ácido peracético: desinfecção com alto poder biocida; utilização imediata -glutaraldeído: tóxico para quem manipula; utilização só para desinfecção · processos físico-químicos -óxido de etileno: utilizado no âmbito hospitalar e na fabricação de materiais -peróxido de hidrogênio: utilizado no âmbito hospitalar e na fabricação de materiais · processos físicos -vapor saturado sob pressão - autoclave temperatura - 121 → 10 minutos / 134 → 3 a 4 minutos interior redondo e bandejas furadas: facilita a distribuição do vapor e da pressão recomenda-se o prazo de 7 dias de validade para os artigos esterilizados embalagens: papel de grau-cirúrgico que contém um teste térmico que muda de cor quando atinge certa temperatura - NÃO reutilizável - quando atinge a temperatura a embalagem sofre uma mudança física na sua estrutura; se a embalagem for reutilizada o operador poderá se confundir e utilizar artigos que não passaram pelo processo de esterilização falhas no processo: limpeza inadequada dos instrumentais, embalagens incompatíveis, drenagem de ar insuficiente, tempo de exposição insuficiente, falha na borracha de vedação e volume e distribuição de material inadequado -calor seco - estufa temperatura - 160 → 2 horas / 170 → 1 hora volume adequado dentro da embalagem e dentro da estufa embalagens de alumínio são melhores do que as de aço inoxidável e precisam estar completamente fechadas falhas no processo: limpeza inadequada dos instrumentais, interrupção do ciclo, tempo de exposição insuficiente e volume e distribuição de material inadequado -radiação ionizante e não-ionizante: muito caro muito difícil a manipulação; pouco utilizado na odontologia; utilizado por indústrias Plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (PGRSS) Geradores de RSS -laboratorios analiticos de produtos para saude -necrotérios e funerárias -serviços de medicina legal -drogarias e farmácias -estabelecimento de ensino e pesquisa da área da saúde -clinicas e consultorios medicos e odontologicos Compete a todo gerador de RSS elaborar seu plano - documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos Características e riscos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como as ações de proteção a saúde pública e ao meio ambiente PGRSS a ser elaborado deve ser compatível com as normas locais relativas à coleta, transporte e disposição final dos resíduos gerados nos serviços de saúde -manejo: ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final -segregação: consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado e os riscos envolvidos -acondicionamento: embalar os resíduos segregados em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo Taxa de resíduos sólidos de serviço de saúde Profissional cadastrado como pessoa física e jurídica, que produz lixo infecto-contagiosos, passará a receber cobrança exclusivamente no registro que escolher Ficará isento -atuante em consultórios/clínicas de terceiros -trabalho no setor público -exerce atividade que não produz lixo infecto-contagioso Grupo A -infectantes -sacos brancos leitosos -coleta especial para resíduos sólidos -promovida pela prefeitura, diante da solicitação do profissional ou clínica odontológica -exemplos: gazes, algodões, sugadores, campos e luvas Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em saco constituído de material resistente a ruptura e vazamento, impermeável, respeitando os limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente a ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e ser resistente ao tombamento Identificação: medidas que permitem o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes A identificação deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos recipientes de coleta, nos recipientes de transporte, e nos locais de armazenamento, em local de fácil visualização, utilizando-se símbolos, cores e frases Grupo B -resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde ou meio ambiente -inflamável, corrosivo e tóxico -exemplos: amálgama - resíduos mercuriais - recipiente com água - e revelador e fixador Grupo C -radioativos -materiais resultantes de laboratórios de servico de medicina nuclear, radioterapia -containers de chumbo Grupo D -comum -não apresentam risco biológico -exemplos: papel de sanitários e restos de alimentos azul - papel amarelo - metais vermelho - plásticos marrom - resíduos orgânicos cinza - demais resíduos Grupo E -perfuro cortantes -agulhas -brocas -limas -ampolas de vidro Transporte interno Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até o local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta Deve ser realizado atendendo roteiro previamente definido e em horários não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visitas ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades Tratamento dos RSS Processos mecânicos, físicos, químicos ou biológicos que alterem as características dos resíduos, visando a minimização do risco à saúde, a preservação da qualidade do meio ambiente, a segurança e a saúde do trabalhador Há várias formas de se proceder ao tratamento: desinfecção química ou térmica (autoclavagem e incineração) Disposição final dos RSS Consiste na disposição definitiva de resíduos no solo ou em locais previamente preparados para recebê-los Pela legislação brasileira a disposição deve obedecer a critérios técnicos de construcao e operacao, para as quais é exigido licenciamento ambiental Aterro sanitário: é um processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo de forma segura e controlada, garantindo a preservação ambiental e a saúde pública Riscos Nenhuma profissão é isenta de riscos O papel da biossegurança é exatamente classificar e quantificar os riscos que corremos quando exercemos determinadas atividades Todos os tipos de risco podem ser identificados no exercício profissional Mapa de risco Metodologia: identificação e análise de riscos dos ambientes de trabalho Melhorar as condições de trabalho Prevenir acidentes e doenças ocupacionais CIPA- Comissão Interna de Prevenção de Acidentes -funcionários e empregadores Faz a elaboração do mapa de risco Treinamento e cursos Tipos de riscos · Risco físico Grupo 1 Diversas formas de energia quepodem estar expostas aos trabalhadores Exemplos: temperatura extrema, radiações, ruídos, iluminação, umidade: risco à saúde - roupa impermeável Meios de proteção: -óculos de proteção para manuseio de equipamentos que possuem luz halógena e o laser -proteção radiológica, inclusive para pacientes -ambientes de trabalho com iluminação eficiente -proteger o compressor de ar com caixa acústica -cuidado ao manusear os instrumentos com temperatura elevada -ambiente arejado e ventilado, proporcionando bem-estar Compressor/Alta Rotação → CD/Auxiliar/Paciente → Surdez/Stress · Riscos químicos Grupo 2 Substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo Exemplos: poeiras, gases, vapores, névoas, substâncias e produtos químicos em geral É vedado o procedimento de reutilização das embalagens de produtos químicos Meios de proteção: -a manipulação ou fracionamento dos produtos químicos devem ser feitos por trabalhadores qualificados -nos locais onde se utilizam e armazenam produtos inflamáveis o sistema de prevenção de incêndio deve prever medidas especiais de segurança e procedimentos de emergência -as áreas de armazenamento de produtos químicos devem ser ventiladas e sinalizadas Principais causadores desse riscos são: -amálgama -substâncias químicas (álcool, hipoclorito de sódio, ácido peracético, clorexidina, óxido nitroso e outros) ácidos → CD/paciente/auxiliar → lesão ocular ↛ utilização de óculos de proteção amálgama → CD/paciente/auxiliar → infecção/dermatite ↛ cuidado com o manuseio da amálgama · Riscos Biológicos Grupo 3 Fungos, bactérias, parasitas, vírus, protozoários Agentes etiológicos que causam doença A principal fonte de contágio para a maioria das doenças é o sangue, porém a via aérea pode ser outra forma importante de contágio, seja pela inalação de aerossóis ou partículas maiores microrganismo → sangue/saliva/instrumentais → CD/paciente/auxiliar → doenças infecciosas ↛ obediência das precauções padrões Classificação dos riscos Patogenicidade para o homem Modos de transmissão Disponibilidade de medidas profiláticas eficazes Disponibilidade de tratamento eficaz · Classe de risco 1 Baixo risco individual para o trabalhador e para a coletividade, com baixa probabilidade de causar doenças ao ser humano Inclui os agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças em pessoas ou animais sadios ex: microbiota residente da mão, na cavidade oral e no intestino com imunidade baixa pode ficar doente · Classe de risco 2 Risco individual moderado para o trabalhador e com baixa probabilidade de disseminação para a coletividade Podem causar doenças ao ser humano, para as quais existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento · Herpes Recorrente gengivoestomatite herpética Patologia: Gengivoestomatite herpética Agente etiológico: vírus herpes simplex (HSV) tipos 1 e 2 Transmissão: lesão exsudativa, saliva Contato íntimo com o indivíduo transmissor do vírus, a partir de superfície mucosa ou de lesão infectante · Candidíase Agente etiológico: candida albicans Transmissão: secreções nasofaríngeas Comum em quem usa prótese total Só se manifesta quando a imunidade está baixa tratamento: prescrever remédio específico - antifúngicos; aplicação de laser · Hepatite B/C Agente etiológico: HBV / HCV Vacinas: 3 doses - B As exposições que podem trazer riscos de transmissão são definidas como: -percutânea: lesão provocada por instrumentos perfurantes e cortantes -mucosa: contanto com respingos na face envolvendo olhos, nariz e boca · Meningite Patologia: meningite meningocócica Agente etiológico: bactéria Neisseria meningitidis Transmissão: secreções orofaríngeas, sangue Imunização: dose única Tratamento: antibióticos · Gripe H1N1 Patologia: gripe H1N1 Agente etiológico: Influenza A Transmissão: secreção nasofaríngea · Mononucleose infecciosa Agente etiológico: vírus Epstein- Barr Transmissão: secreções orais · Leishmaniose Patologia: Leishmaniose Várias espécies Doença crônica por protozoário Transmissão: insetos · Classe de risco 3 Risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade de disseminação para a coletividade Podem causar doenças e infecções graves ao ser humano, para as quais nem sempre existem meios eficazes de profilaxia o tratamento Transmissão por via respiratória - patologias humanas ou animais, potencialmente letais · AIDS Agente etiológico: HIV - vírus da imunodeficiência humana tuberculose Transmissão: secreções orgânicas e sangue Controle: medicação HAART · Tuberculose Agente etiológico: bactéria Mycobacterium Tuberculosis Transmissão: secreção faríngea Vacina: BCG · Classe de risco 4 Riscos individual elevado para o trabalhador e com probabilidade elevada de disseminação para a coletividade. Apresenta grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro Podem causar doenças graves aos seres humanos para as quais não existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento · Febre hemorrágica ebola (FHE) Vírus ebola Doença rara, frequentemente rata e não há vacina e nem sempre os tratamentos são eficazes · Febre aftosa Doença viral altamente contagiosa (afeta animais - bovinos e suínos) · Príons Os menores agentes infecciosos conhecidos Partículas infectantes responsáveis por um grupos e doenças neurodegenerativas crônicas progressivas, tal como a doença de Creutzfeld-Jacob Embora raros, são muito difíceis de serem inativados · Riscos Ergonômicos Grupo 4 Relacionados à ergonomia Estabelecer pausas, alongamentos e um descanso semanal · Riscos de Acidentes Grupo 5 Coloca o trabalhador em condição vulnerável, podendo afetar sua integridade e bem-estar físico e psíquico Arranjo físico inadequado, máquina e equipamento sem proteção Iluminação inadequada - eletricidade, probabilidade de incêndio Equipamento mal instalado - choque elétrico Acidentes com perfurocortantes Ergonomia Definida como as leis que regem o trabalho Em uma definição mais incida, ergonomia é uma ciência do trabalho Objetivos Na odontologia é obter meios e sistemas para prevenir fadiga, oferecer maior conforto e simplificação do trabalho, tanto para o Cirurgião Dentista quanto para o paciente Racionalização do trabalho odontológico Doenças do trabalho LER - lesões por esforços repetitivos DORT - doenças osteoarticulares relacionadas ao trabalho - má postura Movimentos repetitivos, em alta frequência e em posição ergonômica incorreta, podem causar lesões de estruturas do sistema tendíneo, muscular e ligamentar -tendinite: processo inflamatório que acomete o tendão -síndrome do túnel carpal: compressão mecânica do nervo mediano do punho - risco para o CD - equipamentos pesados, comprimentos de mangueiras inadequado Sistema de trabalho International Organization for Standardization (ISO) e a Federation Dentaire Internationale (FDI) O esquema de baseia em um relógio imaginário colocado sobre o posto de trabalho odontológico No centro desse sistema encontra-se o campo operatório A posição do CD e do auxiliar será denominar de acordo com o números A- área limitada pelo círculo de raio 0,5 metro chama-se zona de transferência, que abrange tudo que se transfere à boca do paciente B- área de 1,0 metro de raio delimita a área útil de trabalho que pode ser alcançado com o braço esticado, onde ficam as mesas auxiliares C- área total do consultório é contida no raio de 1,5 metro de largura; nessa área ficam os armários fixos, sendo que as gavetas abertas devem estar situadas dentro do segundo círculo Posição do profissional A posição 9 horas permite ao CD ampla visualização direta das faces dos dentes inferiores e superiores, assim como da maioria das regiões da boca Em 11/12 horas, o profissional trabalha com visão indireta, principalmente das faces palatinas dos dentes anteriores superiores - espelho clínico Posição do paciente -maxila: descer o encosto, de maneira que a cabeça do paciente fique ligeiramentepara trás - paciente em posição supunha, elevar o assento -mandíbula: baixar o assento no máximo, e o encosto ligeiramente, até que a boca do paciente fique na altura do cotovelo do CD BIOÉTICA Princípios da Bioética · Benefício -fazer o bem -não causar danos -cuidar da saúde · Autonomia -capacidade de se auto avaliar - livre escolha do sujeito · Justiça -garante a distribuição justa, equivalente e universal dos benefícios do serviço de saúde Código de Nuremberg Após atrocidades cometidas em nome da ciência nos campos de concentração nazista, foi criada o Código de Nuremberg, que são regras para a condução de pesquisas em humanos -o consentimento voluntário é essencial -o experimento proposto deve ser vantajoso -deve-se evitar qualquer tipo de dano e sofrimento -o participante deve ter liberdade de se retirar no decorrer do experimento -sigilo Declaração de Helsinque -ocorreu em 1964 -os interesses do indivíduo devem sempre prevalecer -deve-se verificar se não existem relações de dependência -o participante deve ser informado dos objetivos, métodos, benefícios e riscos Infração Ética Aproveitar-se de situação decorrentes da relação profissional / paciente para obter vantagem física, emocional, financeira ou política Discriminar o ser humano de qualquer forma ou sob qualquer pretexto RESUMÃO PAPEL DA BIOSSEGURANÇA A biossegurança tem como papel qualificar e quantificar os riscos, que podem ser físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidentes. Também tem como finalidade proteger o profissional e o paciente desses riscos, que podem ameaçar a saúde e a segurança deles CUIDADOS COM O AMBIENTE Toda superfície contaminada com sangue ou secreções devem ser desinfectadas ou descontaminadas imediatamente CUIDADOS COM O PACIENTE Antes de qualquer procedimento, recomenda-se uma higienização prévia da boca do paciente com uma bochecho de gluconato de clorexidina a 0,12%, que limpa e combate microrganismo, reduzindo o grau de contaminação Em procedimentos cirúrgicos recomenda-se além do higienização bucal, a antissepsia da face do paciente Sempre cobrir a face, o peito e a mucosa ocular do paciente HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS A higienização das mãos é muito importante no controle e prevenção de infecções Deve-se realizar: antes do tratamento, entre pacientes, quando tira a luva e antes de sair do consultório Lavar mãos e antebraço, retirando todo tipo de joia, aneis e pulseiras ANTISSÉPTICOS São aqueles que possuem como princípio ativo -solução alcoólica -clorexidina -iodopovidona -PVPI -álcool iodado -triclosan Requisitos -amplo espectro microbiano -custo baixo -não irritante -ação rápida ÁLCOOL -não tem efeito residual -sua eficiência depende do tempo de contato, concentração e volume IODO -tem efeito residual -a solução de iodo mais utilizada é o PVPI CLOREXIDINA -germicida, do grupo das biguanidas -sua ação é imediata e tem efeito residual TRICLOSAN -tem ação lenta EPI’S Todo equipamento de uso individual que visa a proteção do profissional e do paciente de riscos que podem ameaçar a saúde e a segurança deles Indicação: no atendimento ao paciente, limpeza e no processamento de artigos Nunca usar fora no ambiente clínico luva: boa qualidade e descartável óculos de proteção: transparente e com as laterais largas máscara: descartável e deve cobrir toda a região do nariz e da boca jaleco: mangas longas e sempre fechado gorro: descartável, devendo cobrir todo o cabelo calçados: fechados e com solado antiderrapante IMUNIZAÇÃO -tríplice viral: contra sarampo, rubéola e caxumba -vacina BCG: contra tuberculose -duplo adulto: contra difteria e tétano -vacina contra hepatite B -vacina Influenza e Pneumococos: contra gripe e pneumonia INFECÇÃO CRUZADA Transmissão de agentes infectantes entre pacientes e equipe de saúde dentro de um ambiente clínico portador: indivíduo que apresenta o microrganismo específico porém sem quadro clínico disseminador: indivíduo que elimina microrganismos no meio ambiente fonte: indivíduo que transmite a doença veículos: vetor que vai transmitir a doença vias de transmissão -direta: beijo, sexo, sangue, secreções, gotículas da mucosa -indireta: instrumentais, bancadas - vomite - objetos que retém microrganismos - não tem infecção ativa mas pode propagar -área: suspensão de gotícula e mosquitos LIMPEZA CONCORRENTE Uma limpeza geral diária, envolve pisos, banheiros, organização e trocas de lixos. Deve ser realizada no minimo 1 vez ao dia LIMPEZA OPERATÓRIA OU IMEDIATA Deve ser realizada sempre onde for visível a presença de matéria orgânica DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES Desinfecção é a redução da maior parte dos microrganismo e deve ser feita das aérea menos contaminadas para as mais contaminadas Antes de iniciar as atividades diárias e nos intervalos durante a troca de pacientes deve-se realizar a desinfecção das superfícies da área de trabalho, procedida por limpeza operatória TÉCNICAS DE BARREIRA Consiste num conjunto de técnicas que limitam a propagação de microrganismo, assim reduzindo a chance de infecção cruzada. São muito eficientes na diminuição do contato com materiais orgânicas As superfícies das bancadas e do carrinho auxiliar devem ser cobertas por um campo descartavel e impermeável LIMPEZA DOS INSTRUMENTAIS -pré-lavagem -enxágue -secagem -inspeção -observação DETERGENTE ENZIMÁTICO Tipo de detergente que possui enzimas que catalisam a decomposição dos microrganismos. Os detergentes desincrustantes são detergentes enzimáticos de última geração LIMPEZA MANUAL E ULTRASSÔNICA A limpeza manual consiste numa limpeza feita com auxílio de escova e detergente enzimático. Já a limpeza ultra sônica é feita por uma agitação a vácuo com um tipo de detergente específico ARTIGO CRÍTICOS Artigos que entram em contato com a mucosa e com a pele, podendo atingir o tecido sub-epitelial. Devem ser descartados ou esterilizados. Agulhas e limas ARTIGOS SEMICRÍTICOS Artigos que entram em contato com a mucosa e com a pele mas não a penetra. Devem ser esterilizados ou desinfetados com alta ação biocida. Espelhos e pinças ARTIGOS NÃO CRÍTICOS Artigos que não entram em contato com a mucosa e nem com a pele porém podem ser contaminados. Deve ser desinfectados com média ação biocida. Bancada e carrinho auxiliar ESTERILIZAÇÃO Inativação de todos os microrganismo vivos AUTOCLAVE Vapor saturado sob pressão Temperatura 121 - 10 minutos 134 - 3 a 4 minutos Interior arredondado e bandejas furadas - ajuda na distribuição do calor Recomenda-se um prazo de 7 dias de validade para os artigos esterilizados Embalagens: papel de grau-cirúrgico - contém um teste térmico que muda de cor e sofre uma alteração física quando atinge certa temperatura; não é reutilizável, se a embalagem for utilizada o profissional pode se confundir e usar um instrumental que não foi esterilizado Falhas no processo: limpeza inadequada dos materiais, embalagens incompatíveis e tempo de exposição insuficiente ESTUFA Calor seco Temperatura 160 - 2 horas 170 - 1 hora Embalagens de alumínio e precisam estar completamente fechadas Falhas no processo: limpeza inadequada dos materiais, tempo de exposição insuficiente e interrupção do ciclo RESIDUOS DE SERVICO DE SAUDE Geradores de RSS -clinicas medicas e odontologicas -funerárias e necrotérios -farmácias e drogarias -institutos de ensino da area da saude Todo gerador de RSS tem que elaborar seu plano - documentação que aponta e descreve as ações relativas ao manejo do RSS PGRSS a ser elaborado deve ser compatível com as normas locais relativas à coleta, transporte e disposição final -manejo: ação de gerenciar os resíduos nos aspectos intra e extra estabelecimento desde a sua geração até a sua disposição final -segregação: separação dos resíduos no momento e local que foi gerado, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas e seu estado -acondicionamento:embalar os resíduos segregados em sacos resistentes a rupturas e impermeáveis TAXA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO SERVIÇO DE SAÚDE Profissional cadastrado como pessoa física e jurídica, que produz lixo infecto-contagiosos, passará a receber cobrança exclusivamente no registro que escolher Ficará isento -trabalho no setor público -atuante de consultórios de terceiros -exerce atividade que não produz resíduo infecto-contagiante GRUPO A Resíduos infectantes devem ser colocados em sacos brancos leitosos constituído de material resistente a ruptura e impermeáveis Os sacos devem estar contidos em recipientes de material resistente a ruptura e tombamento, com tampa de sistema de abertura sem contato manual e com os cantos arredondados Esse grupo tem um tipo de coleta especial, promovida pela prefeitura mediante solicitação do profissional ou da clínica Exemplos: algodão, gaze e luvas GRUPO B Resíduos que contêm substância química na sua composição Podem ser inflamáveis, corrosivos e tóxicos Exemplos: amálgama, revelador e fixador GRUPO C Resíduos radioativos Exemplo: containers de chumbo GRUPO D Resíduos comuns, que não apresentam risco biológico Exemplo: lixo dos sanitários e resto de alimentos GRUPO E Resíduos perfurocortantes Exemplos: agulhas, limas e brocas TRANSPORTE INTERNO Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até o local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta Deve ser realizado atendendo roteiro previamente definido e em horários não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visitas ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades DISPOSIÇÃO FINAL DOS RSS Consiste na disposição definitiva de resíduos no solo ou em locais previamente preparados para recebê-los Pela legislação brasileira a disposição deve obedecer a critérios técnicos de construcao e operacao, para as quais é exigido licenciamento ambiental Aterro sanitário: é um processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo de forma segura e controlada, garantindo a preservação ambiental e a saúde pública MAPA DE RISCOS Feito para melhorar as condições de trabalho, prevenindo acidentes e doenças ocupacionais Metodologia: identificação e análise dos riscos no ambiente de trabalho RISCO FÍSICO Grupo 1 Representado pela cor verde Risco gerado por diversas formas de energia que podem estar expostas aos trabalhadores Exemplos: temperatura extrema, radiação, ruídos e iluminação inadequada Meios de proteção -oculos de protecao -proteção radiológica -iluminação eficiente -ambiente arejado e ventilado -proteger o compressor de ar com caixa acústica Compressor/Alta Rotação → CD/Auxiliar/Paciente → Surdez/Stress RISCOS QUÍMICOS Grupo 2 Representado pela cor vermelha Risco gerado por compostos, substâncias ou produtos que entram em contato com a pele Exemplos: amálgama, poeira, produtos químicos, gases e vapores Meios de proteção -a manipulação dos produtos químicos devem ser feitos por trabalhadores qualificados -nos locais onde se utilizam e armazenam produtos inflamáveis o sistema de prevenção de incêndio deve prever medidas especiais de segurança e procedimentos de emergência -as áreas de armazenamento de produtos químicos devem ser ventiladas e sinalizadas ácidos → CD/paciente/auxiliar → lesão ocular ↛ utilização de óculos de proteção amálgama → CD/paciente/auxiliar → infecção/dermatite ↛ cuidado com o manuseio da amálgama RISCOS BIOLÓGICOS Grupo 3 Representado pela cor marrom Riscos que microrganismos podem trazer Sangue é a fonte principal de contágio microrganismo → sangue/saliva/instrumentais → CD/paciente/auxiliar → doenças infecciosas ↛ obediência das precauções padrões · classe de risco 1 -baixo risco individual para o trabalhador e para a comunidade, com baixa probabilidade de causar doenças ao seres humanos -ex: microbiota residente da mão, na cavidade oral e no intestino · classe de risco 2 -risco individual moderado para o trabalhador e com baixa probabilidade de disseminação para a comunidade -doenças as quais existem meios eficazes de profilaxia e tratamento -ex: herpes, candidíase, hepatite B/C, meningite, gripe H1N1, mononucleose · classe de risco 3 -risco individual elevado e com probabilidade de disseminação para a comunidade -podem causar doenças e infecções graves ao ser humano, para as quais nem sempre existem meios eficazes de profilaxia o tratamento -ex: aids e tuberculose · classe de risco 4 -risco individual elevado e com alta probabilidade de disseminação para a comunidade -apresenta grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro -podem causar doenças graves aos seres humanos para as quais não existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento -ex: ebola e príons RISCOS ERGONÔMICOS Grupo 4 Representado pela cor amarela Relacionados à ergonomia Estabelecer pausas, alongamentos e um descanso semanal RISCOS DE ACIDENTES Grupo 5 Representado pela cor azul Coloca o trabalhador em condição vulnerável, podendo afetar sua integridade e bem-estar físico e psíquico ex: arranjo físico inadequado, máquina e equipamento sem proteção, iluminação inadequada, equipamento mal instalado e acidentes com perfurocortantes ERGONOMIA O objetivo da ergonomia na odontologia é obter meios e sistemas para prevenir fadiga, oferecer maior conforto e simplificação do trabalho, tanto para o Cirurgião Dentista quanto para o paciente Racionalização do trabalho odontológico DOENÇAS DE TRABALHO LER - lesões por esforços repetitivos DORT - doenças osteoarticulares relacionadas ao trabalho Movimentos repetitivos, em alta frequência e em posição ergonômica incorreta, podem causar lesões de estruturas do sistema tendíneo, muscular e ligamentar -tendinite: processo inflamatório que acomete o tendão -síndrome do túnel carpal: compressão mecânica do nervo mediano do punho - risco para o CD - equipamentos pesados, comprimentos de mangueiras inadequado SISTEMA DE TRABALHO O esquema de baseia em um relógio imaginário colocado sobre o posto de trabalho odontológico No centro desse sistema encontra-se o campo operatório A- área limitada pelo círculo de raio 0,5 metro chama-se zona de transferência, que abrange tudo que se transfere à boca do paciente B- área de 1,0 metro de raio delimita a área útil de trabalho que pode ser alcançado com o braço esticado, onde ficam as mesas auxiliares C- área total do consultório é contida no raio de 1,5 metro de largura; nessa área ficam os armários fixos, sendo que as gavetas abertas devem estar situadas dentro do segundo círculo POSIÇÃO DO PROFISSIONAL Geralmente 9,10,11 e 12 horas Posição 9 horas: permite ao CD ampla visualização direta das faces dos dentes inferiores e superiores, assim como da maioria das regiões da boca Posição 11/12 horas: o profissional trabalha com visão indireta, principalmente das faces palatinas dos dentes anteriores superiores - espelho clínico POSIÇÃO DO PACIENTE Cabeça na posição 12 horas e pés na posição 6 horas -maxila: elevar o assento e descer o encosto, de maneira que a cabeça do paciente fique ligeiramente para trás - paciente em posição supunha -mandíbula: baixar o assento no máximo, e o encosto ligeiramente, até que a boca do paciente fique na altura do cotovelo do CD BIOÉTICA Princípios da Bioética · Benefício -fazer o bem -não causar danos -cuidar da saúde · Autonomia -capacidade de se auto avaliar - livre escolha do sujeito · Justiça -garante a distribuição justa, equivalente e universal dos benefícios do serviço de saúde Código de Nuremberg Após atrocidades cometidas em nome da ciência nos campos de concentração nazista, foi criada o Código de Nuremberg, que são regras para a condução de pesquisas em humanos -o consentimento voluntário é essencial -o experimento proposto deve ser vantajoso -deve-se evitar qualquer tipo de dano e sofrimento -o participante deve ter liberdade de se retirar no decorrerdo experimento -sigilo Declaração de Helsinque -ocorreu em 1964 -os interesses do indivíduo devem sempre prevalecer -deve-se verificar se não existem relações de dependência -o participante deve ser informado dos objetivos, métodos, benefícios e riscos Infração Ética Aproveitar-se de situação decorrentes da relação profissional / paciente para obter vantagem física, emocional, financeira ou política Discriminar o ser humano de qualquer forma ou sob qualquer pretexto NP1- questões · Autoclave Maquina mais utilizado na odontologia para esterilizar artigos. O processo consiste no uso de vapor saturado sob pressão. · Estufa Máquina utilizada para esterilizar artigos. O processo consiste no uso de calor seco. · Autoclave X estufa A autoclave esteriliza os artigos com maior rapidez, menor temperatura e com mais segurança. · Quais são os meios do processo de esterilização? Processos químicos, físicos e físico-químicos. · Passos da esterilização Etapas dos processos de esterilização 1-desinfecção pré-lavagem 2-lavagem 3-esterilização · EPI São equipamentos de proteção de uso individual que tem a finalidade de proteger o profissional de risos que podem ameaçar sua saúde e segurança no ambiente clínico. Entre eles: luvas, máscaras, óculos de proteção, gorros, jalecos, sobre luvas. Os mais utilizados são as luvas e máscaraS · A cada troca de paciente o que trocar? Fazer um desinfecção das áreas de trabalho, fazer uma higienização das mão, trocar as luvas, gorros e máscaras · Tipos de antisséptico Solução alcoólica Clorexidina 2% ou 4% Iodopovidona PVPI- solução aquosa, solução alcoólica, solução degermante, todas 10%, com 1% de iodo ativo Iodo na forma de solução alcoólica a 1% (álcool iodado) Triclosan · Categorias de riscos Físicos: ruídos, radiação, cortes Químicos: produtos tóxicos Biológicos: contaminação de microrganismos Ergonômicos: ambiente e postura Acidente · Requisitos para um antisséptico Os antissépticos devem ter um amplo espectro antimicrobiano, uma ação rápida, não-absorção sistêmica, um odor agradável, baixo custo e não devem ser alergênicos. · Quais são as vacinas exigidas pelo Ministério da Saúde para as pessoas que trabalham na área de saúde? 1- Tríplice viral (contra caxumba, rubéola e sarampo) 2- BCG (contra tuberculose) 3-Dupla Adulto (contra difteria e tétano) 4-Influenza e Pneumococos (contra gripe e pneumonia) 5-Hepatite B · O que é uma infecção cruzada? Existem 3 tipos de portadores e 3 tipos de disseminadores, e dentre um dos disseminadores existem 3 exemplos cite: Infecção cruzada e a transmissão de agentes infectantes entre paciente e equipe de saúde. Portador: indivíduo com microrganismo específico sem quadro clínico 1-Temporário 2-Intermitente 3-Crônico · Críticos, semi-críticos e não críticos Artigos críticos: artigos que entram em contato com a mucosa e com a pele, atingindo o tecido sub-epitelial, devem ser esterilizados ou descartáveis. Artigos semi-críticos: artigos que entram em contato com a mucosa e com a pele, porém não a penetram; devem ser esterilizados ou desinfetados com alta ação biocida. Artigos não críticos: artigos que não entram em contato com a mucosa e nem com a pele, porém podem ser contaminados; devem ser desinfetados com média ação biocida. · Detergentes Detergente enzimático e um tipo de detergente que possui enzimas que catalisam a decomposição dos microrganismos. O detergente desincrustantes são detergentes enzimáticos de última geração · Limpeza molhada Consiste na utilização de água com detergente. · Limpeza úmida Consiste em esfregar um pano umedecido com detergente e secar com outro pano umedecido com água limpa. · Limpeza a seco Consiste na utilização de vassouras e aspiradores. · Limpeza manual X limpeza ultrassônica A limpeza manual consiste em uma limpeza feita com auxílio de escova e detergente enzimático já a limpeza ultrassônica é feita por uma agitação a vácuo com um tipo de detergente específico. · Limpeza concorrente E uma limpeza diária geral, envolve pisos, banheiros, superfícies horizontais, lixos e organização. Deve ser feita no mínimo uma vez ao dia. · Técnica de barreiras São um conjunto de técnicas que limitam a propagação de microrganismos no ambiente, assim reduzindo as chances de uma infecção cruzada. São muito eficientes e eficazes na diminuição do contato com matéria orgânica. · Papel da biossegurança A biossegurança tem como papel classificar e quantificar os riscos, que podem ser físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidentes. Também tem como finalidade proteger o profissional e o paciente desses riscos, que podem ameaçar a saúde e a segurança deles. ARTIGOS ARTIGO 1 EPI mais utilizados 1- luvas e máscara 2- óculos de proteção 3-gorro 4-jaleco 5- isolamento absoluto 6- sobre luva A falta do uso de EPIs não é considerada a principal responsável por acidentes e sim a falta de atenção, cansaço e pressa. Contaminação profissional. Podem-se citar como causas principais: primeiro, o uso incorreto destes equipamentos de proteção; em segundo, posturas inadequadas antes, durante e após o atendimento clínico e, principalmente, à ocorrência de acidente. ARTIGO 2 Os protocolos são teóricos e pouco práticos, por isso não são seguidos de modo ideal. Alem da queixa de que nem sempre os exemplos de docentes ou funcionários são adequados. Evitar infecção cruzada 1- desinfeccao e esterilizacao 2- uso de EPIs ARTIGO 3 O desinfetante que demonstrou ser mais efetivo na redu- ção microbiana foi a solução alcoólica de clorexidina, principalmente para bactérias gram-positivas. O álcool etílico a 77°GL foi o menos eficaz dos quatro desinfetantes analisados, mas apesar de não ser indicado como desinfetante de superfície, mostrou, no presente trabalho, redução microbiana estatisticamente significativa após o processo de desinfecção. ARTIGO 4 Etapas dos processos de esterilização 1-desinfecção pré-lavagem 2-lavagem 3-esterilizaçãO Contaminação direta (paciente-profissional-auxiliar) Contaminação indireta (paciente- -paciente)
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