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Plano de Gestão Ambiental contra o Desmatamento em Tomé-Açu

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
CAMPUS TOMÉ – AÇU
PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL - PGA
FABRÍCIO SOUZA CAPACCIO
MARCOS OLIVEIRA PEREIRA
PEDRO ANGELO RODRIGUES DE SOUZA
TOMÉ-AÇU
2023
FABRÍCIO SOUZA CAPACCIO
MARCOS OLIVEIRA PEREIRA
PEDRO ANGELO RODRIGUES DE SOUZA
Trabalho apresentado a Universidade Federal Rural da Amazônia, como parte das exigências para a obtenção do título de Licenciatura em Ciências Biológicas.
 Orientador(a): Marcela Cunha Monteiro Bernardi.
TOMÉ-AÇU
2023
PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL – DESMATAMENTO
1. Introdução.
O presente plano contra o desmatamento está baseado na legislação vigente através da Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 que propõe aplicar multas e penas para quem destruir ou danificar as florestas consideradas de preservação permanente, mesmo que ainda em formação, ou então utiliza-las com infringência de acordo com as normas de proteção. Em diversos momentos o desmatamento vem ocorrendo de forma deliberada em diversos espaços florestais presentes no Brasil. Toda a execução desta prática para diversos fins, vem trazendo diversos malefícios para todo um ecossistema e todos os seres vivos que coexistem no mesmo. Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), as maiores causas para a ocorrência do desmatamento é a utilização de terras para agricultura intensiva e pecuária, onde são retiradas partes significativas de coberturas vegetais presentes nas florestas. 
2. Problemas a serem solucionados
A problemática vigente da prática do desmatamento se apresenta em todo território brasileiro. No município de Tomé-Açu, localizado no estado do Pará não é diferente. Há a existência das práticas do desmatamento ilegal em diversos pontos interioranos da cidade, como especificamente nas comunidades denominadas “Água Branca” e “Areial”, onde se encontram uma grande quantidade populacional habitante do local que se apropriam da prática ilegal do desmatamento para agricultura e pecuária para fins lucrativos. 
3. Objetivos 
- Combater o desmatamento nestas áreas com o apoio de órgãos públicos, como: Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA);
- Conservação das florestas ainda existentes nestes locais;
- Reflorestamento de áreas que já foram desmatadas;
- Implantação de modelos sustentáveis para a agricultura, como por exemplo: Sistemas Agroflorestais de Tomé-Açu (SAFTA).
4. Objetivos segundo a ODS
Levando em consideração os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), pode-se apresentar o Objetivo 2 como objetivo principal deste plano de gerenciamento, tal objetivo tem como propósito garantir a erradicação da fome e a prática da agricultura sustentável
5. Ações realizadas para alcançar os objetivos segundo a ODS.
- 2.1- Até 2030, acabar com a fome e garantir o acesso de todas as pessoas, em particular os pobres e pessoas em situações vulneráveis, incluindo crianças, a alimentos seguros, nutritivos e suficientes durante todo o ano;
- 2.3 – Até 2030, dobrar a produtividade agrícola e a renda dos pequenos produtores de alimentos, particularmente das mulheres, povos indígenas, agricultores familiares, pastores e pescadores, inclusive por meio de acesso seguro e igual à terra, outros recursos produtivos e insumos, conhecimento, serviços financeiros, mercados e oportunidades de agregação de valor e de emprego não agrícola;
- 2.4 – Até 2030, garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos e implementar práticas agrícolas resilientes, que aumentem a produtividade e a produção, que ajudem a manter os ecossistemas, que fortaleçam a capacidade de adaptação às mudanças climáticas, às condições meteorológicas extremas, secas, inundações e outros desastres, e que melhorem progressivamente a qualidade da terra e do solo;
6. Ações para o desenvolvimento do projeto
- Reunião com os moradores destas comunidades para apresentar um entendimento sobre a problemática causada pelo desmatamento;
- Utilização de técnicos ambientais que visem apresentar projetos para o reflorestamento das áreas desmatadas;
- Aplicação de cursos, em parceria com a prefeitura, que visem ensinar aos moradores métodos de cultivo e manejo sustentável;
- Incentivo aos agricultores para a implementação da SAFTA, trazendo o entendimento de como se deve aplicar e qual a importância desse modelo.
7. Fontes de recurso 
Os recursos provenientes para a aplicação deste PGA irão ser advindos de uma parceria com os órgãos públicos específicos desta área, como a Secretaria de Agricultura, Prefeitura Municipal, Secretaria do Meio Ambiente e de empresas particulares que aplicam a SAFTA. Nesse sentido, esses recursos seriam para o fornecimento de técnicos especializados na área, investimentos para a aplicação de cursos, fornecimento de mudas para o reflorestamento de determinadas áreas e palestras para a apresentação das metodologias que podem ser aplicadas na comunidade.
8. Metas.
Com a aplicação deste PGA, metas seriam traçadas em acordo com os agricultores da comunidade:
1- Em 5 anos, mais de 80% dos agricultores das comunidades estarão aplicando o modelo SAFTA em suas terras;
2- Disponibilidade semanal de uma visita técnica para sanar duvidas provenientes das formas de cultivo e manejo;
3- Acionar órgãos ambientais para a fiscalização das áreas que foram reflorestadas e das áreas que estão sendo preservadas mensalmente;
4- Em 10 anos as áreas que antes foram desmatadas, estarão com a cobertura vegetal em grande escala;
5- Realização de eventos que promovam a comercialização dos produtos advindos de plantios que aplicaram o SAFTA;
6- Realização semestral de palestras para o incentivo da preservação e conscientização ambiental para os moradores da comunidade;
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9. Medidas avaliativas dos resultados alcançados.
10. Resultados esperados.
11. Referências.

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