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Técnicas de Depilação Técnicas de Epilação UFCD 3627 _ UFCD 3628

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Técnicas de Depilação 
Técnicas de Epilação 
 
Maria Teresa Castilho Sousa 
Conteúdos 
 
1. ANATOMIA DA PELE (SISTEMA TEGUMENTAR) 
2. CLIENTE E ESTETICISTA: Higiene Pessoal 
3. DIFERENÇAS ENTRE DEPILAÇÃO E EPILAÇÃO 
4. MÉTODOS DE DEPILAÇÃO 
5. MÉTODOS DE EPILAÇÃO 
6. BIBLIOGRAFIA 
 
2 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
É o sistema de protecção dos corpos 
dos seres vivos e engloba: 
 
 Pele 
 Pêlos 
 Unhas 
 Glândulas Sudoríparas e 
Sebáceas. 
 
1. Anatomia da Pele – 
Sistema Tegumentar 
3 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
Estruturas anexas 
Os anexos da pele são estruturas especializadas que tem origem na epiderme . 
São assim designados correntemente os folículos pilossebáceos (pêlos e glândulas 
sebáceas anexas), as glândulas sudoríparas écrinas e apócrinas e as unhas. 
A distribuição dos anexos e respectivas funções são muito complexas e variadas 
Colaboram em mecanismos de protecção da pele e do organismo em geral. 
4 
Pêlos 
Distribuição: Todo corpo, excepto palmas das mãos e 
plantas dos pés 
Funções principais: Protecção da pele 
 
 
Unhas 
Distribuição: Dedos 
Funções principais: Protecção e cooperação na actividade 
manual (preensão). 
 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
Glândulas sebáceas 
Distribuição: Todo corpo, excepto palmas das 
mãos e plantas dos pés 
Funções principais: Secreção de gordura para 
lubrificação da superfície da pele 
 
 
Glândulas Sudoríparas Écrinas 
Distribuição: Todo corpo 
Funções principais: Produção de suor, para ajudar à 
dissipação calórica no controlo da regulação térmica do 
indivíduo 
 
Glândulas Sudoríparas Apócrinas 
Distribuição: Axilas, virilhas, região genital 
Funções principais: Secreção apócrina, responsável Pêlo odor 
corporal. É possível que este contribua para mecanismos 
complexos de estimulação sexual , por meio de hormonas 
voláteis (feromonas) 
 
 
5 
Estruturas anexas 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
Pele 
A pele é um órgão que faz parte do 
sistema tegumentar, é uma capa 
protetora sem a qual a vida se tornaria 
impossível. 
 
A pele não é uniforme em toda a 
superfície cutânea, uma vez que se 
adapta, segundo as zonas e as funções 
que tem que desempenhar. 
 
A espessura da pele varia: Note que nas 
pálpebras é mais fina do que nas costa. 
A epiderme é um epitélio multiestratificado, formado por várias camadas (estratos) 
de células achatadas (epitélio pavimentoso) justapostas. 
 
A camada de células mais interna, denominada epitélio germinativo, é constituída 
por células que se multiplicam continuamente; dessa maneira, as novas células 
geradas empurram as mais velhas para cima, em direção à superfície do corpo. À 
medida que envelhecem, as células epidérmicas tornam-se achatadas, e passam a 
fabricar e a acumular dentro de si uma proteína resistente e impermeável, a 
queratina. As células mais superficiais, ao se tornarem repletas de queratina, 
morrem e passam a constituir um revestimento resistente ao atrito e altamente 
impermeável à água, denominado camada queratinizada ou córnea. 
 
Toda a superfície cutânea está provida de terminações nervosas capazes de captar 
estímulos térmicos, mecânicos ou dolorosos. 
 
6 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
Pele 
Essas terminações nervosas ou receptores cutâneos são especializados na recepção 
de estímulos específicos. 
 
Não obstante, alguns podem captar estímulos de natureza distinta. Porém, na 
epiderme não existem vasos sangüíneos. 
 
Os nutrientes e oxigênio chegam à epiderme por difusão a partir de vasos 
sangüíneos da derme. 
 
Nas regiões da pele providas de pêlo, existem terminações nervosas específicas 
nos folículos capilares e outras chamadas terminais ou receptores de Ruffini. As 
primeiras, formadas por axônios que envolvem o folículo piloso, captam as forças 
mecânicas aplicadas contra o pêlo. Os terminais de Ruffini, com sua forma 
ramificada, são receptores térmicos de calor. 
7 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
Pele 
8 
Receptores de Superfície Sensações Percebidas 
 
Receptores de Krause 
 
 Frio 
Receptores de Ruffini 
 
 Calor 
Discos de Merkel Tacto e pressão 
Receptores de Vater-Pacini 
 
 Pressão 
Receptores de Meissner 
 
 Tacto 
Terminações nervosas livres Principalmente dor 
Nas camadas inferiores da epiderme estão os melanócitos, células que produzem 
melanina, pigmento que determina a coloração da pele. 
 
As glândulas anexas – sudoríparas e sebáceas – encontram-se mergulhadas na 
derme, embora tenham origem epidérmica. O suor (composto de água, sais e um 
pouco de uréia) é drenado Pêlo ducto das glândulas sudoríparas, enquanto a 
secreção sebácea (secreção gordurosa que lubrifica a epiderme e os pêlos) sai 
Pêlos poros de onde emergem os pêlos. 
 
A transpiração ou sudorese tem por função refrescar o corpo quando há elevação 
da temperatura ambiental ou quando a temperatura interna do corpo sobe, 
devido, por exemplo, ao aumento da atividade física. 
 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
Pele 
Derme 
A derme, localizada imediatamente sob a epiderme, é um tecido conjuntivo que 
contém fibras protéicas, vasos sangüíneos, terminações nervosas, órgãos sensoriais e 
glândulas. 
 
As principais células da derme são os Fibroblastos, responsáveis pela produção de 
fibras (colagénio, elastina e reticulina) e de uma substância gelatinosa, a 
substância amorfa, na qual os elementos dérmicos estão mergulhados. 
 
A epiderme penetra na derme e origina os folículos pilosos, glândulas sebáceas e 
glândulas sudoríparas. 
 
Na derme encontramos ainda: músculo eretor de pêlo, fibras elásticas 
(elasticidade), fibras colágenas (resistência), vasos sangúíneos e nervos. 
 
 
Hipoderme ou Tecido subcutâneo 
Sob a pele, há uma camada de tecido conjuntivo frouxo, o tecido subcutâneo, rico 
em fibras e em células que armazenam gordura (células adiposas ou adipócitos). A 
camada subcutânea, denominada hipoderme, actua como reserva energética, 
proteção contra choques mecânicos e isolante térmico. 
 
9 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
Pele 
Unhas e pêlos 
Unhas e pêlos são constituídos por células epidérmicas queratinizadas, mortas e 
compactadas. 
 
Na base da unha ou do pêlo há células que se multiplicam constantemente, 
empurrando as células mais velhas para cima. Estas, ao acumular queratina, morrem 
e se compactam, originando a unha ou o pêlo. 
 
Cada pêlo está ligado a um pequeno músculo erector, que permite sua 
movimentação, e a uma ou mais glândulas sebáceas, que se encarregam de sua 
lubrificação. 
 
A renovação da pele é constante desde a camada mais superficial. 
 
As funções básicas da pela são cinco : 
 
1. Excretora 
2. Protectora 
3. Sensorial 
4. Termorreguladora 
5. Metabólica 
 
 
Função Excretora 
È através da pele que eliminamos resíduos do metabolismo corporal. 
A função excretora é representada pelas secreções sebácea e sudorípara, que têm 
como objectivo excretar toxinas e resíduos metabólicos. 
Em condições normais, através do suor que contém 99% de água, são eliminados 
sais minerais, ureia, ácido úrico, ácidos gordos e colesterol. 
10 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
Pele 
Função Protectora 
 Penetração de substâncias : 
A pele opõe-se à penetração de substâncias porque a camada córnea forma uma 
barreira capaz de neutralizar ácidos e bases diluídos e impede que a epiderme 
absorva compostos tóxicos ou irritantes. Este sistema nem sempre funciona. 
 
 A epiderme pode ser invadida empequenas quantidades. A absorção pode ser 
por via transepidérmica (camadas epidérmica) ou por via transanexial (através do 
folículo piloso e da glândula sebácea). 
 
Os anéis ou anexos cutâneos intervêm ao nível da absorção de macro-moléculas, 
representando a única via de penetração possível. 
 
Factores específicos da substância : 
 Dimensão molecular. 
 Solubilidade (as substâncias lipófilas são melhor absorvidas). 
 Concentração no seu excipiente (quanto maior é a concentração, maior é o 
fluxo). 
 Excipiente utilizado. 
 
Fatores específicos da pele : 
 Espessura da camada córnea (condiciona sobretudo a rapidez de absorção). 
 Superfície de aplicação. 
 Integridade da camada córnea. 
 Hidratação da camada córnea. 
11 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
Pele 
 
 Traumatismos : 
Devido á sua textura especial e composição, protege os órgãos internos de 
traumatismos físicos, mecânicos e químicos. 
 
A pele, através da sua camada córnea, que forma uma couraça densa e resistente, 
protege-nos da dessecação, evita a desidratação e permite que a água se difunda 
lentamente através da epiderme. 
 
A pele, por ser elástica, flexível e resistente, é capaz de amortizar golpes e resistir 
a tracções sem se desgastar. 
 
 Radiações solares : 
A pele também serve para proteger-nos dos raio U.V, pois possui dois mecanismos 
que se dão simultaneamente: 
 
1. Os raios U.V. estimulam a actividade dos melanócitos e estes sintetizam melanina 
que impedem a passagem dos raios à derme. 
 
2. Os raios U.V. estimulam as células basais, que se dividem activamente. Como 
consequência aumentam a espessura da camada córnea e filtram os raios com 
maior efectividade. 
 
A camada córnea constitui uma importante barreira contra as agressões químicas (a 
queratina é uma proteína muito resistente), além de assegurar uma protecção 
natural contra radiações solares (a camada córnea exerce um efeito reflector, 
enquanto que a melanina actua como uma espécie de filtro químico, absorvendo e 
reflectindo estas mesmas radiações). 
12 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
Pele 
 
 Germes patogénicos : 
A pele também representa uma protecção contra agressões microbianas 
(microrganismos). A acidez do manto hidrolipídico dificulta a multiplicação 
bacteriana, ao mesmo tempo que a camada córnea actua como barreira, não 
permitindo a entrada destas mesmas bactérias. 
 
 
Função Sensorial: 
A estimulação das terminações nervosas receptoras permite-nos captar as 
condições do nosso ambiente imediato. 
A captação de sensações, tais como o tacto, pressão, dor, entre outros, é realizada 
por receptores sensoriais que os transmitem ao sistema nervoso central. 
 
 
Função Termorreguladora: 
Conjunto de mecanismos que permitem manter a temperatura corporal constante, 
assegurando, desta forma, a luta contra calor e frio. 
Se a temperatura aumenta, gera-se uma vasodilatação que activa a sudação. 
Se a temperatura diminui, gera-se uma vaso contracção que ao mesmo tempo 
activa mecanismos de termogénese para gerarem calor. 
 
 
Função Metabólica: 
Síntese de Vitamina D : Esta vitamina é absolutamente importante, para que, a nível 
intestinal, se dê a absorção de Cálcio proveniente da alimentação. 
13 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
Pele 
Reservatório energético: 
A hipoderme constitui a principal reserva energética do organismo. As células que 
a integram, os adipócitos, são dotadas de uma intensa actividade metabólica, 
participando em diversos processos : 
 
Na síntese de lípidos ou lipogénese. O adipócito sintetiza triglicéridos de reserva a 
partir de ácidos gordos e de glucose no sangue. A lipogénese é controlada pela 
insulina. 
 
No armazenamento de gordura, sob a forma destes mesmos triglicéridos. 
 
Na libertação de lípidos ou lipólise, processo que é activado sempre que se verifica 
um aumento de necessidades energéticas do organismo. (este processo esta sujeito 
a uma influência neurohormonal) ex. Stress, jejum, diabetes trata-se de um processo 
inverso ao da lipogénese. Neste caso, os triglicéridos são hidrolisados, dando 
origem a libertação de ácidos gordos e são estes ácidos gordos que proporcionam 
as necessidades energéticas do organismo, preservando as reservas de glucose. 
 
14 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
Pêlo 
Os pêlos são constituídos por células epidérmicas queratinizadas, mortas e 
compactadas. Na base do pêlo há células que se multiplicam constantemente, 
empurrando as células mais velhas para cima. Estas, ao acumular queratina, morrem 
e compactam-se, originando a unha ou o pêlo. 
 
Há dois tipos de pêlos: o pêlo fetal ou lanugo, que é a pilosidade fina e clara, 
idêntica aos pêlos pouco desenvolvidos do adulto e denominados velus, e o pêlo 
terminal, que corresponde ao pêlo espesso e pigmentado, que compreende os 
cabelos, a barba, a pilosidade pubiana e axilar. 
 
Os cílios e as sobrancelhas – que são pêlos especializados – protegem os olhos da 
poeira e do sol: agem canalizando e expulsando os líquidos e os minúsculos 
detritos que venham a encontrar-se nas suas proximidades. 
15 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
Pêlo 
Os pêlos do nariz prendem as partículas estranhas transportadas Pêlo ar antes que 
consigam dirigir-se para os pulmões. 
 
Os pêlos presentes sobre o couro cabeludo garantem um certo grau de isolamento 
térmico. 
 
Alguns folículos pilosos possuem uma rede de nervos muito desenvolvida em torno 
deles, o que lhes permite fornecer informações sensoriais tocantes ao ambiente 
circunstante. 
 
 
Anatomia do Pêlo 
 
 A raiz é a porção do pêlo mais profunda em relação à haste. Penetra a derme 
e certas vezes até na camada subcutânea. 
 
 Tanto a haste quanto a raiz consistem em 3 camadas concêntricas. 
 A medula (interna) é composta de 2 ou 3 fileiras de células poliédricas 
contendo grânulos de pigmento e espaços preenchidos com ar. 
 A camada do meio, ou córtex, forma a maior parte da haste e consiste 
de 
 células alongadas que contêm grânulos de pigmento em pêlos escuros. 
 A cutícula do pêlo, camada mais externa, consiste numa camada única 
 de células achatadas e delgadas, mais densamente queratinizadas. (Ex.: 
 telhas da casa). 
 
 
 
 
 
 
16 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
Pêlo 
 Papila do pêlo 
 Contém tecido conjuntivo areolar, muitos vasos sanguíneos que nutrem o 
folículo piloso em crescimento. 
 No bulbo também encontramos a camada germinal de células, chamada de 
matriz. 
17 
 Folículo piloso 
 Envolve a raiz do pêlo e é composto por 
bainha externa da raiz e bainha interna 
da raiz. 
 A bainha externa é o prolongamento da 
epiderme indo em direção a derme. 
 A bainha interna da raiz forma uma 
bainha tubular de células entre a bainha 
externa da raiz e o pêlo. 
 A base de cada folículo piloso é uma 
estrutura em forma de cebola, chamada 
de bulbo. 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
Pêlo 
Ciclo de Crescimento do Pêlo 
Um fio de cabelo normal dura muitos anos e passa por três fases distintas: fase 
anágena, fase catágena e fase telógena. O ciclo de crescimento não é 
sincronizado em todo o cabelo. Todos os dias, alguns fios cairão e novos 
começarão a crescer. 
18 
Fase Anágena 
Essa é a fase de crescimento do cabelo, que pode durar até 5 a 7 
anos. Num adulto, aproximadamente 90 por cento do cabelo do 
couro cabeludo está na fase anágena (anagénese). Os fios estão 
na fase de crescimento activo e são muito sensíveis a alterações 
nutricionais e químicas. 
Fase Catágena 
Esse é o estágio mais curto de vida e dura somente algumas 
semanas. O crescimentopára e a parte mais profunda do folículo 
piloso torna-se mais curta, ficando mais próxima da superfície do 
couro cabeludo. 
Fase Telógena 
Durante a fase telógena (telógenese), o cabelo entra em repouso e 
não cresce. Um adulto comum apresenta aproximadamente 10% 
dos cabelos do couro cabeludo na fase telógena. Ao final da fase 
telógena, os fios caem. Mas antes disso ocorrer, um novo fio de 
cabelo na fase anágena usualmente começa a crescer. 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
Pêlo 
Cor do Pêlo 
 
Deve-se primeiramente à quantidade e qualidade da melanina nas células 
queratinizadas. 
 
A melanina é produzida por melanócitos dispersos na matriz do bulbo e passa 
para as células do cortex e medula. 
 
O pêlo torna-se grisalho por declínio progressivo da enzima tirosinase, enquanto 
o cabelo grisalho deve-se à acumulação de bolhas de ar na haste medular. 
19 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
Pêlo 
Características do Pêlo 
 
Ao nascer, uma pessoa tem aproximadamente 3-4 mil folículos pilosos por 
polegada quadrada, o que representa o total de 2 milhões de folículos pilosos 
em todo o corpo. 
 
Só nas pernas, estão aproximadamente 370.000 folículos pilosos. Porém, parte 
significativa desses folículos produz pêlos finos e sem cor. 
 
Em média, os pêlos crescem 7 mm por mês. 
 
Uma mulher que depila as pernas remove aproximadamente 63 metros de pêlos 
em um mês. 
 
O comprimento do pêlo depende de uma série de factores, incluindo Genética, 
Região do corpo em que cresce, Idade, Alimentação e Hormonas. 
 
Está comprovado que os pêlos não crescem mais grossos à medida que são 
raspados. A extremidade dos pêlos é mais fina que a base, geralmente com 
menor pigmentação que o restante, por essa razão é macio e fino ao toque. 
 
Quando o pêlo é cortado, esta ponta fina e macia desaparece para depois 
crescer com a mesma espessura da haste do pêlo anteriormente cortado — por 
esta razão parece ser mais grosso. 
 
Os pêlos das axilas crescem em diferentes direcções e duas vezes mais rápido 
que os das pernas. 
 
 
20 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
Praticamente só não existe pêlos nas palmas das mãos e plantas do pé. 
Há 1.500 a.C os pêlos do corpo eram removidos com um depilador 
feito de sangue de diversos animais, gordura de hipopótamo e carcaça 
de tartaruga. Os romanos também se referem a composições 
depiladoras, algumas das quais continham soda cáustica como 
ingrediente. 
A Cleópatra já livrava-se dos pêlos por intermédio de faixas de tecido 
embebidos em cera quente. No Brasil as índias valiam-se de conchas ou 
da língua do peixe pirarucu, que quando seca fica ainda mais áspera, 
parecendo uma gilete. 
A depilação é uma prática adoptada por razões de beleza e, 
principalmente, por razões de higiene. 
Como o processo de depilação sensibiliza a pele e deixa-a 
ligeiramente vulnerável, uma vez que a pele é a maior barreira de 
proteção do corpo humano, é preciso adoptar um protocolo de higiene 
tanto para o cliente como para a depiladora, além da higienização 
obrigatória do ambiente em que o procedimento será realizado, é 
claro. 
 
2. Cliente e Esteticista: 
Higiene pessoal 
21 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
Cliente 
A Higiene com a cliente começa pela preparação da mesma 
para receber o procedimento. 
 
Essa preparação é iniciada com a entrega de uma tanga 
descartável para a cliente vestir. 
 
Depois, faz-se uma análise das condições da pele da 
cliente. 
 
Não havendo quaisquer problemas que impeçam a 
realização do procedimento de depilação, procede-se a 
limpeza da pele com uma loção adstringente. 
 
 
 
A cera quente que for aplicada na cliente com espátula não deve ser reaproveitada. 
 
Se for utilizado o aplicador roll on e a cera for aplicada diretamente na pele da 
cliente, o resto da cera que ficar no dispositivo não deve ser utilizado para um(a) 
novo (a) cliente – essa medida evita a contaminação dos próximos clientes, caso o 
cliente anterior tenha alguma doença de pele não detectada pela Esteticista. 
22 
Esteticista 
Esteticista 
 Deve estar sempre limpa, a higiene é a regra nº 1 
 Usar farda adequada, assim como sapatos 
 Cabelos bem apanhados 
 Brincos só muito pequenos e discretos 
 Não deve usar fios, pulseiras e anéis, alianças ou piercings 
 Usar máscara 
 Unhas rentes e bem arranjadas 
 Se tiver feridas nas mãos deve usar luvas na massagem 
mas estas também vão ser necessárias para a realização 
de vários outros tratamentos (esfoliação e envolvimentos) 
 Usar maquilhagem leve para um aspecto natural e 
saudável 
 Deve ter uma pele cuidada 
 Não deve exalar qualquer odor, seja corporal, seja de 
perfume 
 
 
23 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
Materiais Necessários 
Mesa de Trabalho 
 Máscara 
 Luvas descartáveis 
 Alcool 
 Luvas Turcas para Higienização 
 Taça de vidro para Higienização (Água + Anti-séptico) 
 Algodão 
 Cera Quente 
 Cera Baixa Temperatura 
 Espátulas de Madeira para cera quente 
 Espátula de Metal para cera de baixa temperatura 
 Bandas depilatórias 
 Pinça para acabamentos e sobracelha 
 Agulhas para desencravar Pêlos 
 Pó de Talco 
 
Cliente 
 Bata de Cliente 
 Tanga descartável 
 Chinelos descartáveis 
 Fita para cabelo ou touca 
24 
Marquesa 
Toalha 
Resguardo 
 
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25 
Até bem pouco tempo atrás costumava-se esterilizar materiais cirúrgicos e dispositivos 
termo sensíveis com uma substância chamada Glutaraldeído. 
 
Devido às várias desvantagens oferecidas Pêlo produto e principalmente para 
diminuir os riscos ocupacionais (intoxicação, irritação de mucosas, etc...), foi 
desenvolvimento nos fins do ano de 1990 o Ácido Peracético. 
 
Devido ao grande poder desinfectante e ao seu baixíssimo risco ocupacional, o Ácido 
Peracético, através da Portaria nº 122 de 29/11/1993, foi incluído na Portaria nº 15 
de 23/08/1988 como princípio ativo para uso como desinfectante / esterelizante. 
 
 
Características do Ácido Peracético: 
 
Promove a desnaturação de proteínas e alteração de permeabilidade na parede 
celular. 
Mantém-se efetivo na presença de matéria orgânica e não promove a formação de 
resíduos tóxicos. 
É bactericida, fungicida, viruscida e esporicida. 
Oferece segurança para o profissional. 
Considerado ATÓXICO, NÃO ALERGÊNICO e IRRITANTE LEVE. 
Oferece segurança para o paciente/cliente. 
Além de considerado atóxico, não produz resíduo e ése decompõe em oxigênio e 
água, ou seja, é biodegradável. 
Ph entre 5,5 e 7,0 
Acompanha um agente catalizador de agente anti-oxidante. 
Ausência de vapores de ácido acéptico. 
Esterelização de Materiais 
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26 
Características do Ácido Peracético (Continuação): 
 
Domínio da corrosão de metais ferrosos e não ferrosos. 
Eficácia antimicrobiana. 
Promove desifecção de alto nível em artigos termosensíveis. 
É compatível com aço inoxidável e titânio. 
Para sua preparação basta diluí-lo em água, na proporção de 45ml para 5 litros, 
em uma cuba, 30 minutos antes de sua primeira utilização. 
 
 
 
Como utilizar o Ácido Peracético: 
 
 O material a ser esterelizado deve estar previamente limpo e seco. 
 O material a ser esterelizado deve ser totalmente imerso na solução. 
 Deixe o material em imersão Pêlo tempo recomendado na embalagem do Ácido 
Peracético (de 10 a 30 minutos). 
 Enxaguar o material em água esterelizada ou em DDD. 
 
 
 
 
 
Esterelização de Materiais 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/201127 
 Antes da depilação, seja qual for a técnica, evitar o sol. 
 
 Esfoliar a área a ser depilada, a esfoliação levanta os pêlos e ajuda a 
desencravá-los. 
 
 Depois da depilação a pele fica avermelhada e sensível. 
 
 Evitar roupa interior e calças apertadas, deixando a pele respirar. 
 
 Aplicar máscaras relaxantes e hidratantes que minimizam os efeitos agressivos 
da depilação. 
Antes e depois da epilação 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
A remoção de pêlos pode ser realizada por dois modos: a 
Epilação e a Depilação. 
 
Epilação é quando ocorre a remoção por extracção dos pêlos 
inteiros incluindo as porções abaixo da pele, como parte do 
bulbo piloso. 
Ex: pinças, ceras, aparelhos eléctricos que arrancam os pêlos, 
laser, luz pulsada, electrólise. 
 
Depilação é a remoção de pêlos rente à superfície da pele não 
sendo atingido as porções internas dos folículos pilosos. 
Os pêlos são anexos da pele, existentes em todos os seres 
humanos normais, com distribuição típica em cada género 
(masculino e feminino) e com funções específicas: protecção e 
sensitiva. 
 
3. Diferenças entre 
Epilação e Depilação 
28 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
 Lâmina 
 Cremes, Gel e Sprays Depilatórios 
 Pedra Pomes e Lixa 
 
 
4. Técnicas de Depilação 29 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
Lâmina (Método Físico) 
 
Se for escolhida a lâmina de barbear como 
alternativa rápida, é muito importante ter 
leveza nas mãos e delicadeza no momento de 
depilar-se, pois é fácil obter cortes, ferimentos 
e uma grande irritação da pele. 
 
Se no dia seguinte desejar continuar a 
―brincadeira‖, este método não deve ser 
utilizado, pois a pele ficará cada vez mais 
irritada e os pêlos mais fortes. 
 
30 
É muito importante não passar a lâmina em áreas irritadas, porque poderá 
provocar inflamações da pele. 
 
Vale a pena lembrar que a lâmina deve ser empregue em sentido contrário ao do 
crescimento dos pêlos, evitando o movimento de vai-e-vem, pois irrita a pele. 
 
A lâmina corta os pêlos somente pela metade, o que acaba dando força à parte 
que continua na pele. Desta forma, os pêlos voltam a crescer rapidamente, mais 
grossos e mais fortes num curto espaço de tempo. 
 
Nunca se deve utilizar lâminas nas virilhas e deve evitar o seu uso nas axilas, 
porque são áreas muito sensíveis. 
 
Nestes casos, a cera é mais eficiente. A área depilada deve ser depois 
desinfetada com álcool (ou outro desinfetante) e deve-se aplicar um creme 
próprio para estas situações. 
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Cremes, Geis e Sprays depilatórios – 
Métodos Quimico 
 
Os métodos químicos de depilação actuam por 
destruição da fibra capilar atacando 
quimicamente a queratina. 
 
A grande diferença do conteúdo de enxofre (oito 
vezes mais) da cadeia poliptídica da fibra 
capilar cistina, um aminoácido sulfatado, faz com 
que o pêlo tenha resistência química menor frente 
a certos redutores em meio alcalino, e estes 
podem actuar desorganizando a queratina dos 
pêlos, antes de produzir efeitos sobre a queratina 
da pele. 
31 
A acção queratolítica dos sais de estrôncio ou cálcio de ácido tioglicólico, em 
parte também de tioláctico. 
 
Em poucos minutos o pêlo se transforma numa massa branda — uma vez rompidas 
as pontes de dissulfeto da queratina. 
 
O hidróxido de cálcio serve geralmente para ajustar o pH ao valor óptimo de 12. 
A eficácia do depilatório depende do poder depilante do agente activo, do 
tempo de contacto e da temperatura a que se aplica. 
 
Os pêlos atacados são eliminados simplesmente com água ou com um pano hume-
decido. O inconveniente do procedimento consiste numa ligeira irritação da pele e 
na apresentação ocasional de folicutite, porém, praticamente não ocorrem 
alergias. 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
Devido à acção específica desses produtos, há necessidade de um cuidado 
intensivo quanto ao seu uso e, principalmente, quanto aos testes prévios de 
sensibilização. 
 
Os depilatórios químicos são normalmente destinados à depilação de pernas e 
cavidade axilar. Se não forem agressivos podem, também, ser utilizados para 
aplicações faciais na estética feminina. 
32 
Pedra Pomes e Lixa (Método físico) 
Actuam por dermabrasão, são usadas nas pernas. São 
autênticos depilatórios, económicos. Não são 
aconselháveis para peles finas ou com pêlos espessos, 
devido ao desgaste submetido à camada córnea. 
Após o procedimento, aplicar um creme anti-séptico 
para evitar o desenvolvimento de foliculite. 
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 Linha 
 Cera Fria 
 Cera de Baixa Temperatura 
 Cera Quente 
 Luz Pulsada 
 Laser 
 Pinça 
 Electrólise 
 Depiladoras Eléctricas 
 Métodos Complementares 
 Desvantagens e Perigos 
 Antes e depois da Epilação 
 Esterilização de Materiais 
 Epilação Artística 
 
 
 
5. Técnicas de Epilação 33 
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34 
Linha 
Esta técnica consiste em separar um pedaço de linha 
com comprimento entre 80cm e 1m e, usando o 
indicador e o polegar das duas mãos, a profissional 
cruza a linha sobre os pêlos, formando um ―X‖, 
movimentando-a rasteiramente sobre a pele. 
 
Com isso, os pêlos enroscam-se na linha e acabam 
sendo retirados pela raiz. É feito com linha de costura, 
100% poliéster, que foi criado Pêlos antigos egípcios e 
é conhecido por diversos nomes como: iraniana, 
israelense, árabe, oriental, iraquiana. 
Permite arrancar os pêlos com maior eficiência do rosto, sobrancelhas, numa 
seqüência de movimentos firmes da mão. Há quem recorra ao método na virilha ou 
axila, porém costuma provocar mais dor nestas regiões. 
 
Não provoca hematoma, nem flacidez na pele, nem ondulações. Quando realizada 
em intervalos de 30 a 40 dias, é capaz de diminuir progressivamente o número de 
pêlos na região, sem o risco de engrossar ou aumentar a quantidade. 
 
A sua vantagem é a de arrancar os pêlos sem comprometer a estrutura da pele. 
 
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35 
Cera 
Se a alternativa escolhida for a cera, existem várias 
opções, mas as mesmas estão limitadas às 
características da barba assim como às áreas 
específicas do corpo, isto é, a barba cerrada não 
poderá ser tratada com cera, mesmo quente, pois o 
volume de pêlo não permitiria ser arrancado, tornando 
o processo doloroso e ineficiente. 
 
Para a depilação com cera fria ou quente é preciso 
que os pêlos estejam longos, para se obter um melhor 
resultado. 
 
É importante destacar que a cera quente é mais 
vantajosa que a fria, já que ajuda na abertura dos 
poros e os pêlos são retirados mais facilmente, sendo 
também mais econômica. 
 
No entanto este tipo de cera ajuda no aparecimento 
de derrames e varizes. 
 
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36 
Cera Fria 
A depilação com cera fria é uma das mais fáceis e 
comuns, resultando numa alternativa caseira. 
 
Existem receitas sofisticadas e até domésticas, cujo 
resultado dependerá especificamente das 
características da área a ser depilada assim como do 
volume e consistência do pêlo. 
 
Mas este processo possui a vantagem de arrancar o 
pêlo da raiz, deixando a pele lisa, o que garante um 
período de 20 a 30 dias sem a sua presença. 
 
Por outro lado, para poder ser feita nova depilação, é 
necessário deixar crescer os pêlos, Pêlo menos, por 
algum tempo até adquirir tamanho suficiente para a 
remoção. 
 
Este processo é doloroso e deve ser feito por outra 
pessoa para ter um bom resultado. 
 
Algumas barbas ralase ainda em formação podem 
ser depiladas sem problema, mas as mais cheias não 
terão condições de remoção, pela resistência dos 
pêlos. 
 
 
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37 
Cera de Baixa Temperatura 
 
A cera de baixa temperatura é aplicada a quente 
mas pela sua fina película, arrefe rapidamente. 
 
Para remover, faz-se aderir à cera uma banda de 
papel especial. 
 
Permite uma depilação mais rápida e é absolutamente 
higiénica porque não é reutilizada. 
 
A duração desta depilação é de cerca de três 
semanas no Verão e de quatro semanas no Inverno. 
 
São indicadas para peles muito sensíveis que são 
acompanhadas de problemas vasculares e 
circulatórios. 
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38 
Cera Quente 
 
Assim como a cera fria , a depilação com cera quente 
retira os pêlos pela raiz, o que permite uma 
durabilidade aproximadamente 20 dias. 
 
Mas por abrir os poros com calor (vasodilatação), 
quanto mais natural for a composição da cera, melhor 
será para a sua saúde. 
 
Para poder ser feita a depilação, é necessário deixar 
os pêlos crescer, Pêlo menos, por algum tempo até 
adquirirem o tamanho suficiente para a remoção. 
 
Podem ser derretidas em banho-maria ou com 
aquecedores especiais para cera. Este método 
também tem as suas especificações para cada parte 
do corpo, de acordo com a sensibilidade de cada 
área. 
 
Vale a pena acrescentar que a barba corresponde a 
uma área extremamente sensível, devendo ser 
depilada somente com cera quente e efecuada por 
profissionais. 
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39 
Cera Quente 
Uma vez escolhida a área de depilação, desinfecte o local com um algodão com 
álcool para evitar riscos de infecção. 
 
É indispensável secar a área antes da depilação. Poderá aplicar com um algodão 
um pouco de pó de talco na zona a depilar (Axila, Buço, Virilhas). 
 
Caso contrário, a cera não terá a aderência necessária e os pêlos não serão bem 
removidos. 
 
Por isso, evite utilizar óleos ou cremes hidratantes horas antes da depilação. 
 
A seguir, aqueça em banho-maria a cera até que ela fique com consistência tipo 
―mel‖ a temperatura deverá rondar os 40º C a 45º C. Verifique a temperatura 
da cera numa área pequena da pele (zona anterior do pulso) para não se 
queimar. 
 
Aplique a cera sobre a região que será depilada com uma espátula, sempre em 
sentido do crescimento dos pêlos. 
 
Deixe arrefecer por alguns segundos, até que endureça um pouco para poder 
puxar de uma só vez sempre no sentido contrário ao do crescimento dos pêlos. 
 
Uma vez concluída a operação, desinfecte bem a área depilada com um 
antisséptico por exemplo em gel com P.a. Calmante tais como: Aloé vera , azuleno 
e P.a.Vasoconstritor : Mentol 
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40 
Receita de cera quente (Cera Egípcia) 
 
Ingredientes: 
* 1 kg de açúcar 
* sumo de 1 limão 
* 1 chávena de água 
 
 
Modo de preparar: 
Colocar os ingredientes numa panela e cozinha até ficar em ponto de rebuçado. 
 
Deixar arrefecer até a mistura ficar morna. Antes de aplicá-la, garantir que não 
está quente demais. 
 
Usar uma espátula para aplicar sobre os pêlos e esperar arrefecer 
completamente de forma aque, ao puxar, os pêlos sejam arrancados. 
 
Para manter a temperatura ideal, aquecer em banho-maria. 
 
 
Obs.: Não é recomendado fabricar a própria cera pelo perigo de 
contaminação. Para se fabricar a própria cera é necessário contar com um 
ambiente extremamente higienizado e obedecer a um protocolo de higiene 
específico, além de primar pela qualidade e integridade das matérias-primas a 
serem utilizadas. 
 
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41 
Luz Pulsada 
 
A remoção de pêlo através de luz pulsada é baseada 
na teoria da fototermólise selectiva, na qual a energia 
óptica é utilizada para impedir o crescimento do pêlo. 
Para obter esse efeito térmico, o pêlo necessita de 
absorver selectivamente a luz pulsada e transformá-la 
em calor. 
 
Esta selectividade é atingida quando a elevada 
energia óptica que é distribuída Pêlos tecidos é 
maioritariamente absorvida Pêlo pigmento do pêlo, 
enquanto a epiderme e o tecido circundante são 
activamente arrefecidos (através de um mecanismo de 
arrefecimento). 
 
A melanina é o pigmento do pêlo responsável pela 
absorção da luz, que produz o calor que eventualmente 
impede o crescimento do pêlo. Quando o crescimento 
do pêlo é impedido, o crescimento a longo prazo é 
alcançado. 
 
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42 
O tempo que demora a completar o ciclo de crescimento do pêlo varia de pessoa 
para pessoa e da localização do pêlo no corpo, mas o habitual é entre 18 a 24 
meses. 
 
Durante grande parte do tempo, a maioria dos folículos na maior parte da pele estão 
nas fases de descanso. Estes pêlos em descanso não serão afectados. 
 
No entanto, os pêlos na fase de crescimento Anágena irão responder aos tratamentos. 
É importante compreender que poderá ser necessário um ciclo completo de 
crescimento para observar resultados quando utilizar o aparelho para remoção de 
pêlos baseado na luz. 
 
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43 
Laser 
 
O uso do laser para depilação tem sido estudado 
pela medicina desde há alguns anos. 
 
O princípio da acção do laser é a fototermólise 
selectiva, aproveitando o facto de algumas 
estruturas do corpo captarem mais calor e energia 
do que outras quando submetidas à exposição da 
luz. 
 
A melanina é uma substância escura existente no 
pêlo que capta a luz da fotodepilação, enquanto a 
pele capta menos. 
 
O pêlo e sua base possuem grandes quantidades 
de melanina, o que facilita a captação da energia 
através do pêlo e respectiva transmissão ao folículo 
piloso, que acaba por ser destruído, eliminando-se 
assim a possibilidade de geração de um novo pêlo. 
 
As estruturas do corpo que possuem cor (por 
exemplo: como a melanina, de cor preta, e a 
hemoglobina, de cor vermelha) são chamadas 
cromóforos. 
 
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44 
Os equipamentos emissores de luz que têm como objectivo realizar a fototermólise 
selectiva possuem características próprias que os fazem agir sobre os cromóforos. 
 
Os que atingem a cor negra servem para a depilação, e os que atingem a cor 
vermelha fazem o tratamento de pequenos vasos e varizes. 
 
Existem outras características no laser, como tempo do pulso, comprimento da onda 
e outras propriedades complexas. A combinação de diferentes características vai 
originar diferentes tipos de lasers e também outros tipos de emissores de energia, 
chamados de luz pulsada. 
Para cada paciente (com o seu tipo de cromóforo e tipo de pele) haverá um 
tratamento e um equipamento melhor indicado 
Pinça 
 
A utilização da pinça é adequada para a remoção 
de alguns pêlos que ficam após depilação com 
cera, e ainda para a remoção de pêlos para o 
contorno das sobrancelhas. 
 
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45 
Eletrólise 
 
A eletrólise é um método já bastante antigo, e tem 
como objetivo destruir as células regenerativas com 
a introdução de uma agulha que descarrega um 
choque elétrico. 
 
Atinge primeiramente o bulbo e depois a glândula, 
assim vai diminuindo a espessura dos pêlos aos 
poucos até à sua extinção. 
 
Este método pode provocar manchas em peles 
sensíveis.É um método é muito doloroso e incomodo, 
sendo e xtremamente lento, mas resulta numa 
opção interessante para o nosso caso. 
 
 
 
 
 
Depiladoras eléctricas 
 
Este métodoutiliza aparelhos elétricos que 
arrancam os pêlos pela raiz. Os aparelhos mais 
modernos possuem um selector que permite ajustar 
a velocidade com que os discos rotativos puxam os 
pêlos. 
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Inibidores de Crescimento 
 
Existem também substâncias que podem ser 
aplicadas para inibir o crescimento dos pêlos e 
prolongar o tempo de sua ausência. 
 
Esses produtos actuam diretamente sobre as células 
germinativas no momento exato em que é extraído 
o pêlo. 
 
Retardam o processo natural do crescimento e com 
o uso freqüente, enfraquece a sua estrutura e 
chegam a inibir o surgimento de novos pêlos. 
 
É importante salientar que este é um processo 
complementar às depilações que retiram o pêlo 
da raiz, e que não resulta, pela sua aplicação, 
numa depilação definitiva. 
 
Estes produtos devem ser aplicados após a 
depilação com cera, eletrólise ou pinça. 
 
 
Métodos complementares 
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Linha: Trata-se de um trabalho manual delicado, no qual é necessário excelente 
habilidade para manipular bem uma linha de costura que pode eliminar até 95% dos 
pêlos sem agredir a estrutura deles nem o folículo piloso. 
 
Se a linha não for bem manejada, corre-se o risco de sofrer cortes. A fricção da linha 
pode irritar peles em tratamento. 
 
Cada sessão dura em média 30 minutos. 
 
 
Laser: A depilação a laser também tem algumas desvantagens: valor alto, risco de 
queimaduras e formação de manchas. Até o momento não há relatos na literatura 
médica comprovando complicações graves de longo prazo. 
 
A única possível conseqüência tratável e não severa, é o de manchar a pele. 
 
Infecções podem ocorrer apenas se o paciente manipular o local tratado com as unhas 
ou mãos não lavadas, ou ainda, não realizar anti-sepsia prévia ao procedimento. 
 
 
Cera Quente: As desvantagens são: o método é doloroso e pode causar 
queimaduras e Foliculites (pequenas ―bolhas de pus‖ centradas por pêlo com discreta 
vermelhidão ao redor). 
 
 
Cera Fria: Esse método também é bastante significativo, assim como o método da 
cera quente, só que é mais doloroso porque não muda a temperatura da pele 
abrindo os poros. Pode causar Foliculite. 
Desvantagens e perigos 
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48 
Roll-on: Esse método do roll-on é higiénico e tem a mesma durabilidade das ceras 
(20 a 30 dias), mas também pode causar foliculite. 
 
 
Creme: Os cremes depilatórios são práticos e rápidos, só que podem provocar 
alergias. 
 
Além disso, os pêlos voltam a crescer muito rápido de um a três dias. Não funcionam 
muito bem em áreas com pêlos muito grossos. 
 
 
Depilação a Fio: É um método bastante dolorido e o preço é alto por ser também 
mais demorado. A depilação é eficaz, mas é necessário a habilidade de um 
profissional. 
Desvantagens e perigos 
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Desvantagens e perigos 
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As sobrancelhas são os pilares centrais da estrutura do rosto, dão força e definem a 
nossa expressão de olhar. As sobrancelhas bem arranjadas realçam a nossa beleza 
natural. 
 
Marcação das sobrancelhas 
Epilação da Sobrancelha 
Para manter as sobrancelhas bonitas elas devem estar sempre limpas, nem demasiado 
curtas, nem demasiado finas. As sobrancelhas mais bonitas são aquelas que parecem os 
mais naturais possíveis. 
 
Depois há que ter em conta vários aspectos nomeadamente a fisionomia do rosto: 
 
 Olhos Grandes – necessitam de sobrancelhas fortes 
 Olhos Amendoados – nunca sobrancelhas redondas 
 Nariz proeminente – Nunca usar sobrancelhas rectas. Depilando mais entre as 
sobrancelhas, o efeito óptico diminui o nariz 
 Olhos Próximos – retirar o excesso do meio das sobrancelhas para os olhos 
parecerem mais afastados 
 Olhos muito afastados – não depilar em demasia o meio das sobrancelhas, 
para que os olhos não pareçam ainda mais afastados 
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Epilação da Sobrancelha 
 
E para cada rosto uma sobrancelha: 
 
 Rosto Redondo: Sobrancelha angulosa com cauda curta 
 Rosto Retangular (Longo): Sobrancelha reta 
 Rosto Quadrado: Sobrancelha angulosa com insistência no chapéu 
 Rosto Triangular: Sobrancelha Redonda 
 Rosto Coração (octogonal): Sobrancelha angulosa ou curvada 
 Rosto Oval: Sobrancelha ligeiramente angulosa 
 
 
 
Tipos de Sobrancelha 
 
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A depilação da virilha artística é um dos métodos 
depilatórios mais na moda e um dos mais ousados 
do momento – resta saber se tem coragem! 
 
Com este método pretende-se retirar os pêlos da 
zona púbica de modo a criar um determinado 
desenho previamente escolhido, que pode ser 
colorido conforme o nosso gosto. 
 
Como se faz a Depilação Artística? 
 
Esta técnica não é nada complicada. Para a 
depilação intima, ou depilação genital, utilizam-se 
moldes para depilação artistica (tipo decalque) de 
modo a marcar a zona do desenho. 
 
A restante área é depilada normalmente sendo a 
dor exatamente a mesma da depilação comum. 
O desenho poderá ser realizado tanto com cera 
como com lâmina, contudo devemos ter em conta que 
com a lâmina o pêlo cresce mais rápido. Caso 
queira também pode colorir o desenho. 
 
Existem algumas tintas especiais para as zonas 
íntimas, mas a tinta para cabelo também serve 
(desde que faça um teste de sensibilidade 
primeiro)… 
Epilação Artística 
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Opte por uma tinta anti-alérgica e tóxica de modo a não haver riscos de irritação 
da pele. 
 
Lembre-se que NUNCA deverá aplicar pintura nos lábios da vagina, a pintura só 
pode ser aplicada na parte cima – nos pêlos. 
Epilação Artística 
O primeiro passo é a escolha do modelo. 
 
O segundo passo é a higienização da área a ser depilada. Para isso, a mulher 
veste uma tanga descartável e a Esteticista aplica uma loção adestringente com um 
chumaço de algodão. 
 
Em seguida, a depiladora analisa o pêlo, que pode ser de três tipos: 
 
 Penugem fina 
 Intermédio 
 Pêlo terminal 
 
Uma curiosidade é que os pêlos da virilha podem ter um ciclo de vida de até dois 
anos. 
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Sobre a púbis é colocado um molde do desenho escolhido e o excesso começa a 
ser eliminado pela profissional com cera quente. 
 
É preciso fazer acabamento com pinça, o que para muitas mulheres constitui na 
parte mais dolorosa do processo. 
 
Em alguns casos, quando esta possui pêlos ralos é preciso reforçar o desenho com 
lápis, o que pode ser feito em casa posteriormente. 
 
A sessão de depilação artística termina com a limpeza do que sobrou da cera na 
região intima, que fica lisinha em torno da figura. 
 
O material utilizado é totalmente descartável e 100% natural e atóxico, à base 
de mel, própolis e cera de abelha, que agem como anestésico, antialérgico e 
cicatrizante, minimizando as sensações dolorosos da epilação. 
 
Para as mais ousadas ainda é possível colorir a púbis com tinta própria. Há 
canetas e sprays para pêlos pubianos. 
 
Outra tendência é apará-los com a inicial do nome do companheiro. 
 
Também é possível colocar gel, pedrinhas de strass e lacinhos de velcro próprios 
para bebês. 
 
Porém os desenhos são a opção mais comum. Quem já fez garante que o 
sofrimento da depilação íntima vale a pena. 
 
 
 
Epilação Artística 
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Epilação ArtísticaTeresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
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Passo a passo para decorar 
 
1. Higienize o local a ser depilado com a Loção Pré-Depilatória Depilisa ou 
outra a seu gosto 
 
2. Cole o molde sobre a região a ser depilada, pressionando-o com o dedo 
durante alguns segundos. 
 
3. Aplique a cera quente contornando o molde, sempre tomando cuidado para 
não queimar a cliente. Procure não deixar o molde sair do lugar. 
 
4. Se necessário, utilize uma pinça para o retoque ou remoção de algum pêlo 
indesejado. 
 
5. Feita a depilação, retire o molde e aplique o óleo removedor para remoção 
dos resíduos de cera, experimente também aplicar o Gel Pós Depilatório ou o 
Creme de Azuleno para calmare hidratar a pele ou outros produtos com os 
quais esteja acostumada. 
 
6. Caso queira utilizar algum tipo de tinta, caneta ou decorativo, não esqueça 
de remover qualquer tipo de produto que esteja na pele, sejam ,óleos, 
cremes ou géis. Não esqueça de verificar se as tintas são atóxicas e/ou 
hipoalergênicas. 
 
7. Não aplique as tintas e adereços sobre mucosas ou pele irritada. 
Epilação Artística 
Teresa Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 
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Dicas e precauções 
 
 É um método prático e higiénico 
 
 Todo o material é usado uma única vez, sendo posteriormente descartado. 
 
 A cera é morna e aconselhada até para as peles mais sensíveis. 
 
 Os pêlos podem ser retirados mesmo quando curtos e grossos 
 
 É utilizada a cera de mel e a cliente pode optar Pêlo formato (coração, meia-
lua, bombom, estrela, ponto de interrogação, etc.) ou a retirada total dos 
pêlos pubianos. 
 
 É uma técnica que oferece vários opções, tornando a mulher mais sexy e 
elevarão a sua auto-estima. 
Epilação Artística 
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Sites da internet: 
http://www.corpoeplastica.com.br/edicao33/estetica.htm 
http://brasil.business-opportunities.biz/2006/02/27/depilacao-
artistica-pintura-intima-aplicacao-de-strass-charme-e-ousadia-
da-mulher-brasileira/ 
http://delas.ig.com.br/materias/180501-
181000/180560/180560_1.html 
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/16744 
http://www.mulherfeliz.com.br/2007/12/20/metodos-de-
depilacao/ 
http://www.mundodastribos.com/dicas-depilacao-e-metodos-de-
depilacao.html 
http://nova.abril.com.br/edicoes/424/beleza/metodos-
depilacao.shtml 
http://pesquisa.dnonline.com.br/document/?view=12456 
http://www.objetosdedesejo.com/2006/tintura-para-Pêlos-
pubicos/ 
5. Bibliografia 58 
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Trabalho efectuado por: 
Maria Teresa Castilho Sousa 
10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e 
Cosmetologia 
 
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2010/2011