Buscar

TRABALHO PSICOLOGIA

Prévia do material em texto

PSICOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATÉRIA: PSICOLOGIA E A PESSOA COM DEFICIÊNCIA. 
ALUNA: SANDRA SILVA MONTEIRO. 
MATRÍCULA: 01153910. 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA - CE 
Até o início do século XX não havia formas de se quantificar atributos da 
inteligência, o que começou a se tornar possível quando Alfred Binet, um 
psicólogo francês, desenvolveu a primeira escala de desenvolvimento infantil. 
Milhares de crianças foram observadas sistematicamente, possibilitando a 
identificação e a descrição das tarefas que podiam ser desempenhadas em 
cada etapa do desenvolvimento cronológico infantil. Desta forma, a escala 
passou a constituir um referencial descritivo do que se podia esperar de uma 
criança, com desenvolvimento normal, em cada etapa de seu desenvolvimento. 
Em continuidade ao seu trabalho, Binet, associando-se a Théodore Simon, 
construiu o conceito de idade mental, informação derivada da contraposição 
das tarefas desenvolveu mentais que uma criança era capaz de cumprir, com 
sua idade cronológica. Avançando no estudo da inteligência infantil, Lewis M. 
Terman, educador e psicólogo norte-americano, reviu o instrumento criado por 
Binet e publicou, juntamente com a Universidade de Stanford, em 1916, a 
Escala de Inteligência Stanford-
Binet. 
 O Ministério da Educação, através do Parâmetro Curriculares Nacionais – 
PCN, em sua série de Adaptações Curriculares, Saberes e Práticas da Inclusão 
(Brasil, 2004), publicada pela Secretaria de Educação Especial, atribuiu os 
seguintes traços aos superdotados. 
Alto grau de curiosidade, boa memória, atenção concentrada e persistência, 
independência e autonomia, interesse por áreas e tópicos diversos, facilidade 
de aprendizagem, criatividade e imaginação, Iniciativa, liderança, vocabulário 
avançado para sua idade cronológica, riqueza de expressão verbal e 
elaboração e fluência de ideias, interesse por livros, alto nível de energia. 
Como identificar os alunos com altas habilidades: 
É importante identificar o quanto antes o aluno com altas habilidades e 
superlotação para evitar desajustamento e desinteresse. 
Os instrumentos mais utilizados para identificação das altas habilidades. 
Testes psicométricos, escala de características, questionários, observação de 
comportamento, entrevistas com famílias e professores, entre outros. 
Existem alguns testes disponíveis que podem ser aplicados por 
profissionais da área, enquanto que outros são de livre aplicação. 
Podemos ver alguns: 
TIAH/S – A Triagem de Indicadores de Altas Habilidades/Superlotação tem 
como principal objetivo filtrar os casos de crianças que possam realmente ter 
altas habilidades. Ou seja, trata-se de uma escala que tem o objetivo de 
separar crianças que podem ser superdotadas daquelas que com certeza não 
são. Caso o resultado do teste aponte para a possibilidade de que a criança 
tenha altas habilidades, ela deve ser direcionada para um diagnóstico feito por 
avaliação psicológica. O TIAH/S é indicado para crianças entre 9 e 15 anos. 
 
Essa escala apresenta 42 itens que apontam comportamentos divididos em 
cinco categorias: capacidade intelectual geral, liderança, habilidades 
acadêmicas específicas, criatividade e talento artísticos. Quando a criança 
apresenta determinado número de características presentes na escala, pode-
se então considerar a possibilidade de que ela tenha altas habilidades. 
WISC IV – A Escala Wechsler de Inteligência para Crianças é uma ferramenta 
que vem no formato de kit e tem como objetivo avaliar as capacidades 
intelectuais, desempenho cognitivo e a capacidade de resolução de problemas 
e se aplica a uma faixa etária de 6 a 16 anos de idade. Essa avaliação 
psicológica para altas habilidades, que é produzida pela corporação Pearson 
Education, oferece indicadores de acordo com as categorias de compreensão 
verbal, raciocínio abstrato, organização perceptual, velocidade de 
processamento, memória operacional e raciocínio quantitativo. 
Uma pessoa com altas habilidades deve receber atendimento que valorize e 
respeite suas necessidades educacionais diferenciadas, quanto a talentos, 
aptidões, interesses conforme previstos na legislação. Porque ainda que sejam 
excelência se forem devidamente estimulados. Portanto, uma melhor educação 
para alunos com altas habilidades pode beneficiar a todos, e como resultado a 
sociedade poderá contar com melhores profissionais no futuro. 
 
Referência bibliográfica: 
https://br.psicologia.online.com/altas_habilidades 
https://minutosaudável.com.br/superlotação 
https://amenteemaravilhosa.com.br/adultos com_a... 
https://pedagogiaaopedaletra.com/altas 
 
https://br.psicologia.online.com/altas_habilidades
https://amenteemaravilhosa.com.br/adultos%20com_a
https://pedagogiaaopedaletra.com/altas

Continue navegando