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Fundamentos_Te_ricos_e_Metodol_gicos_da_Inf_ncia_-_Aula_1

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Profª Drª Carina Lessa
Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Infância
Aula 1
Temas:
Conceitos de Infância;
Criança e Identidade Étnica;
História da Infância;
Educador Infantil: Formação e Identidade;
Desenvolvimento Infantil;
Ambientes e Teorias. 
(Imagem disponível em: https://www.poderdascores.mundobic
.com.br/arte-na-educacao-infantil/) 
Marcos da história social da infância
	“Com a publicação, na França em 1960 e nos Estados Unidos em 1962 do livro de Ariès (1973) sobre a História social da infância e da família, e na década seguinte, em 1974, acrescida da publicação do texto de De Mause (1991) sobre A evolução da infância, os historiadores da educação, principalmente os norte-americanos, encontravam-se no processo de reconstruir a definição precisa de seu campo”.
	“Isto não significa negar a existência biológica destes indivíduos. Significa, em realidade, reconhecer que antes do século XVI, a consciência social não admite a existência autônoma da infância como uma categoria diferenciada do gênero humano. Passado o estrito período de dependência física da mãe, esses indivíduos se incorporavam plenamente ao mundo dos adultos (Levin, 1997).”
As idades da vida na Idade Média: 
seis etapas (Philippe Ariès, 1973)
1ª idade (nascimento / 7 anos);
2ª idade (7 / 14 anos);
3ª idade (14 / 21 anos);
4ª idade, a juventude (21 / 45 anos);
5ª idade (a senectude – em processo de velhice);
6ª idade (a velhice), dos 60 anos em diante até a morte.
Sociologia da Infância
Iniciou-se na Inglaterra e na França através dos estudos de Sirota (2001) e Montandon (2001), respectivamente.
Há diferentes infâncias, resultado de experiências da realidade em confronto.
A oposição ao reducionismo biológico não pode, na contrapartida, cair no reducionismo sociológico, a criança tem de ser biopsicossocial.
Èmile Durkheim: educação moral e disciplinar das novas gerações
Espírito de disciplina (graças ao qual a criança adquire o gosto da vida regular, repetitiva, e o gosto da obediência à autoridade);
Espírito de abnegação (adquirindo o gosto de sacrificar-se aos ideais coletivos);
Autonomia da vontade (sinônimo de submissão esclarecida).
Referências:
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. 2ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara: 1973.
DURKHEIM, E. Educação e sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1978.
Artigo:
	NASCIMENTO, Cláudia Terra do; BRANCHER, Vantoir Roberto; OLIVEIRA, Valeska Fortes de. AConstrução Social do Conceito de Infância: uma tentativa de reconstrução historiográfica. LINHAS, Florianópolis, v.9, n. 1, p. 04­18. 2008. Disponível em:  http://www.periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/viewFile/1394/1191

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