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Direito Romano e sua Influência no Mundo

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INTRODUÇÃO
O Corpus Juris Civilis, como expressão do direito romano, pode ser entendida como sendo um conjunto ordenado de regras e princípios jurídicos, reduzidos a um corpo único, sistemático, harmônico, mas formado de várias partes, planejado e posto em prática pelo imperador Justiniano, de Constantinopla, chegando até os dias atuais, em virtude de sua importância para a sociedade organizada.
Como a história da humanidade é voltada ao direito, vemos que diversas raças e povos acabaram governados por um sistema de leis, regras e normas, citando-se para tanto os babilônios, egípcios, hebreus, chineses, gregos entre outros, que acabaram por tornar o direito um pensamento constante e ativo na vida da comunidade. 
Em nosso contexto atual, o direito romano acaba por ganhar maior ênfase e importância, pois, em primeiro lugar, nota-se que civilização nenhuma da Antiguidade conseguiu construir um monumento tão completo, tão sistemático, tão penetrante, como o deixado pelos povos romanos, em termos jurídicos. Existe também o fato de que numerosos institutos do direito romano não morreram ou deixaram de existir. Continuam, nos dias atuais, exatamente como foram criados, ou com pequenas alterações, citando-se como exemplo, no campo das obrigações, contratos como a compra e venda, o mútuo, o comodato, o depósito, o penhor e a hipoteca. Além de ser estudado em toda a Europa, o direito romano teve grande influência na formação do direito atual, podendo-se notar tal feito nas redações dos modernos códigos, como o Código Civil Francês e Alemão. O direito comparado, em nossos dias, é claramente fundamentado nos princípios referentes ao direito de Justiniano, ou como já foi citado, direito romano. Por fim, foram os romanos os primeiros a organizar o direito, classificando e aplicando as regras de ordem jurídica, evidenciando os reais motivos de sua importância na vida da coletividade atual, sendo que o direito romano floresceu por mais de mil anos, atingindo um vasto campo de observação e agindo como um verdadeiro laboratório do direito.
Devido à extensão do estudo do Direito Romano, costuma-se dividi-lo em partes, para facilitar a compreensão de sua evolução. Existem duas formas de dividir esse estudo: a externa e a interna.
RESENHA
Que a lei romana, hoje, representa para os historiadores e juristas, é certamente devido ao admirável trabalho que sempre desempenhou, em certo sentido, na cultura jurídica de Roma: O Corpus Juris Civilis, Imperador Justiniano. Mais especificamente, embora fragmentadas e muitas vezes interpoladas, os contributos de todos os juristas que enriqueceram a experiência de legal romano.
Como é sabido, o sistema jurídico romano era caracterizada por uma pluralidade de fontes de produção, o que, interagindo uns com os outros, assegurou o dinamismo do sistema conjunto e ao mesmo tempo a sua flexibilidade em soluções dos casos individuais que surgiram a partir prática. Embora os magistrados da época tivessem cargos fundamentalmente políticos e pudessem ser pessoas não entendidas em direito, foi o conjunto de decisões e declarações dos magistrados o que produziu a tecnificação do direito romano.
Portanto, consideremos que o direito privado romano foi a área que mais marcou a cultura jurídica ocidental, pois, tanto os conceitos jurídicos como os métodos de argumentação hoje utilizados por nós, tem como origem o direito romano.
Nestes aspectos podemos concluir que embora muitos ainda desconheçam, o direito romano influenciou muito no, direito natural, direito das gentes e estrangeiros e direito civil moderno, e até hoje ainda usufruímos destes direitos com a contribuição justiniana.
O corpo jurídico Romano constituiu-se em um dos mais importantes sistemas jurídicos criados desde sempre, entusiasmando diversas culturas em tempos diferentes.
ABORDAGEM PRECISA DO TEMA
A importância de Roma como centro de difusão cultural do Ocidente foi tamanha que até os dias atuais algumas características do maior Império da Antiguidade ainda se fazem presentes.
As influências romanas são tantas que nos deparamos com elas todos os dias. A língua que falamos no Brasil, a língua portuguesa que herdamos dos colonizadores, é uma língua derivada da língua falada em Roma: o latim. Também são derivados do latim o espanhol, o francês, o romeno e o italiano.
Além disso, o latim influenciou inúmeras palavras em idiomas como o inglês e o alemão. O latim também é utilizado para dar os nomes científicos de plantas e animais. A Igreja Católica, que se diz herdeira de Roma, tem ainda hoje como língua oficial o latim. Há não muito tempo, as missas eram todas celebradas em latim.
Usamos palavras em latim para definir alguns termos, principalmente os jurídicos. É o caso do habeas corpus. Nesse campo do conhecimento e da organização social — a ciência jurídica, o mundo ocidental sofreu intensa influência romana. Os códigos jurídicos atuais são também influência romana. Os Códigos de Lei romanos foram construídos ao longo do tempo, adaptando-se às mudanças que ocorriam nas relações sociais da população. O Direito foi uma grande influência romana para o Ocidente. O Código de Leis romano era dividido em:
· Jus Naturale, ou Direito Natural, que apresentava os fundamentos do direito romano e a noção de que o ser humano por natureza tinha direitos;
· Jus Civile, ou Direito Civil, um conjunto de leis aplicado aos cidadãos de Roma;
· Jus Gentium, ou Direito das Gentes, aplicados aos estrangeiros em um conjunto de leis abrangentes que não se levava em conta as nacionalidades.
Esse último é a base para o Direito Internacional como o conhecemos hoje. A noção de propriedade privada plena também surgiu com o Direito romano, o que pode explicar também sua atualização na sociedade capitalista atual, que tem como um de seus pilares a propriedade privada. Os advogados em Roma tinham muito prestígio, sendo que, ao longo do tempo, a profissão passou por sistematizações no ensino. Nos debates, os advogados buscavam desenvolver a oratória, o que posteriormente poderia garantir a eles funções políticas importantes.
Esse último ponto, a política, também hoje sofre influências romanas. Basta refletir que termos como república, ditadura, senado, plebiscito, cônsul e magistrado, por exemplo, são de origem romana.
CONCLUSÃO
O Período Republicano representa o auge da civilização romana, quanto ao Direito, a separação do direito e da religião e a equidade conquistada pelos plebeus, junto aos patrícios, foram importantíssimas, tanto para a expansão do Império Romano, quanto para o futuro do Direito. A lei das XII Tábuas, além de apresentar o início da equidade do Direito, marca a evolução da legislação, que deixa de ser transmitida oralmente através das gerações, e passa a ser escrita.
Quando as leis eram transmitidas oralmente, elas sofriam automaticamente as atualizações necessárias para acompanhar a evolução da humanidade. Quando passam a ser gravadas na pedra, se tornam imutáveis, e as ações do tempo as tornam obsoletas, ou seja, não temos um modelo perfeito, se por um lado as leis orais acabam sofrendo alterações locais que podem comprometer todo o sistema legislativo, as escritas tendem a engessar os magistrados, pois não sofrem, automaticamente, as atualizações necessárias. O Novo Código Civil, por exemplo, ficou 25 anos em tramitação no congresso, ou seja, mesmo entrando em vigência somente no próximo ano, já está desatualizado.
Outro fato interessante da Época Republicana é a relação entre o pretor e o juiz. No Direito Romano, o pretor é mais importante que o juiz, atualmente a ordem se inverteu, o juiz possui grande importância, quanto que o cargo de pretor foi extinto e suas funções passaram a ser parte da responsabilidade do juiz e parte do cartório judiciário.
Como se pode observar à complexidade e a elevada quantidade dos institutos originários do Direito Romano, objetivou-se discorrer de forma sucinta sobre alguns dos principais. Na descrição acima, percebe-se a magna importância do Direito Romano,o qual deu origem a institutos que influenciaram as normas jurídicas da grande parte dos países ocidentais e que deixa um legado profundo para toda a humanidade. O direito Romano não merece admiração somente por seu conteúdo, mas pela forma como foi expresso, por sua linguagem, o qual se dava de forma clara e simples. Eles administravam bem suas cidades e deixaram valores e uma forma de cultura muito particular e que perpetuam e deixam suas influências nas grandes organizações, as quais devem ser dotadas de valores e conceitos que proporcionem o aprimoramento de todos. Dessa maneira, agradeçamos aos romanos a grandiosa herança que foi deixada ao mundo.
BIBLIOGRAFIA
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