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Memorial PPCI

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-riograndense
Édson de Camargo
Jonatas Josué Mezzomo
Matheus Passos da Costa
ELABORAÇÃO DO MEMORIAL DE PPCI
Passo Fundo
Junho 2022
RESUMO
O trabalho tem a intenção de destacar a importância da Segurança Contra Incêndio (SCI) em edificações principalmente na situação em que ainda encontram-se na fase de projeto. Especificamente no sistema de saídas de emergência é notada uma carência de atenção. O objetivo é determinar as ações que os ocupantes e os responsáveis ​​pela segurança devem tomar em caso de incêndio ou emergência similar. O Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndios abrange, portanto, a prevenção, evacuação e resposta a emergências. Com base no decreto N° 51.803 de 10 de Setembro de 2014 classificamos o grupo, classificação e as áreas de risco de incêndio quanto à ocupação tendo a finalidade de propor uma atenção especial ao sistema de saídas de emergência, também fornecer soluções de contenção e supressão de incêndios, ou seja, fornecer equipamentos que permitam às pessoas lutar com segurança e eficácia até a chegada dos bombeiros. 
Palavras Chave: Saídas de Emergência. Segurança Contra Incêndio. Notificações de análise. Corpo de Bombeiros.
INTRODUÇÃO
Um Programa de Proteção Contra Incêndio (PPCI) é um programa obrigatório, exigido pelos órgãos públicos, e exigido para todas as edificações existentes em construção ou reforma. É utilizado em diferentes categorias de imóveis, desde residencial a industrial.
De acordo com Brentano (2007, p. 109), além de abrigar pessoas, as edificações também devem proporcionar segurança ao longo do tempo através da estabilidade dos elementos estruturais e da integridade dos elementos de vedação e revestimentos para responder aos requisitos de esforço e resistência ao fogo.
O PPCI é projetado para proteger a vida dos ocupantes e das edificações por meio de ações que impeçam a propagação do fogo e reduzam os danos materiais em situações de incêndio. Além disso, é responsável pela correta adequação dos sistemas de proteção contra incêndio, como equipamentos, sinalização e demais equipamentos de proteção e proteção contra incêndio.
Embora a área de segurança contra incêndio (SCI) seja de responsabilidade dos estados, há muito pouca legislação atual e completa. São Paulo é uma das mais avançadas do país, enquanto o Rio Grande do Sul vem crescendo desde 2013.
No Rio Grande do Sul, O incidente da boate Kiss na cidade de Santa Maria em janeiro de 2013 foi um dos piores incidentes de incêndio no Brasil. Houve vários erros de projeto e falhas na adequação dos equipamentos de combate a incêndio no acidente, que resultaram na morte de 242 pessoas. Por exemplo, podemos citar o uso irregular de materiais de acabamento e revestimento, a falha de alguns equipamentos (extintores, escapamentos), falta de inspeções e uma série de outros erros que culminaram em um dos maiores desastres do Rio Grande do Sul.
Após esse acidente, foi promulgada uma nova lei complementar nº 14.376, de 26 de dezembro de 2013, conhecida como Lei Kiss. A lei, que ainda está passando por algumas mudanças, é baseada em algumas diretrizes técnicas do estado de São Paulo, que está em estágio mais avançado no que diz respeito à segurança contra incêndio.
 
DIRETRIZES DA PESQUISA
Neste capítulo, serão apresentadas as diretrizes do presente trabalho como a questão de pesquisa, objetivos, as premissas, as delimitações, as limitações, e o delineamento.
QUESTÃO DE PESQUISA
A questão de pesquisa do trabalho é: Elaboração do PPCI em projeto residencial multifamiliar.
OBJETIVOS
O objetivo principal do trabalho é a análise do PPCI em uma residência multifamiliar.
PREMISSA
O trabalho tem por premissa de que, em muitos casos, o PPCI não é considerado com a devida relevância, se tornando um plano secundário, ainda que seja de extrema importância para a segurança dos usuários em um projeto de edificação.
DELIMITAÇÕES
Este trabalho delimitou-se à utilização do tutorial auxiliar de projeto do sistema de saídas de emergência em PPCI no estado do rio grande do sul, da RT CBMRS nº 11/2016 – Saídas de Emergência (CBMRS, 2016c), que é aplicada a edificações novas e PPCIs apresentados após a data de 19 de Setembro de 2016 (data essa a qual a legislação entra em vigor), sendo aplicada a todas as edificações. Será utilizada para o levantamento de dados os PPCIs protocolados durante o período de transição entre as normas e a legislação do CBMRS, ou seja, que possuíam sua respectiva análise à luz da ABNT NBR 9077, da RT CBMRS nº 11/2015 – Saídas de Emergência (CBMRS, 2015c), e da própria RT CBMRS nº 11/2016 – Saídas de Emergência (CBMRS, 2016c).
LIMITAÇÕES
Com relação a elaboração deste PPCI, foram utilizados e analisados os materiais disponibilizados pelo professor no sistema MOODLE e questionamentos de sala de aula.
DELINEAMENTO
Primeiramente, foi realizada a pesquisa bibliográfica para se ter um maior conhecimento do assunto com o intuito de buscar informações que auxiliassem na realização do PPCI. Assim, pode- se obter as informações teóricas necessárias para o desenvolvimento do projeto.
Após, foi realizado a parte de adequação do projeto, correções das plantas baixa e adequações com as normas do PPCI. Posteriormente, adequações recebidas em aulas e normas e desenvolvimento do memorial.
Após, serão realizadas as considerações finais para a finalização deste projeto, com base nas referências estudadas e nas orientações recebidas.
O OBJETIVO DA SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
Os objetivos fundamentais da segurança contra incêndio são: minimizar o risco à vida e reduzir a perda patrimonial. A principal causa de morte em incêndios é a exposição à fumaça tóxica ou sufocante nos primeiros momentos de um acidente. Portanto, a segurança da vida depende principalmente da rápida evacuação do ambiente de combustão. Prédios pequenos e fáceis de evacuar requerem menos dispositivos de segurança e podem omitir a verificação da estrutura em caso de incêndio. Prédios maiores dificultam a avaliação do tempo de evacuação, e um possível colapso pode impactar a comunidade ou a brigada de incêndio, exigindo maior segurança e verificação das estruturas de incêndio.
Uma das primeiras formas de prevenir acidentes é construir as edificações de acordo com as leis e normas de segurança, como a NR-23, a NBR 14432, entre outras. Além disso, cada prédio deve ter um plano de segurança específico, com cuidados que irão evitar a ocorrência de incêndio e controlar sua intensidade, risco, duração e gravidade caso ocorra. 
As normas variam de acordo com o local, por isso é fundamental contar com uma equipe especializada que atenda às orientações da Legislação e Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros.
Imagem 1 – Procedimentos e cuidados em relação ao fogo
Fonte: Revista do Crea Rio (2021).
CONTEXTO DE LEGISLAÇÃO NO BRASIL
Classificação: Todas as edificações devem ser classificadas segundo a ocupação, a altura, a área, e a carga de incêndio, a fim de se enquadrarem nas tabelas das exigências dos sistemas de prevenção e proteção contra incêndio.
Ocupação: De acordo com o DEC 53.280/16 (RIO GRANDE DO SUL, 2016b) todas as edificações devem ser enquadradas de acordo com a sua ocupação segundo as 60 divisões da tabela, que vão de “A” a “M”, incluindo desde ocupações residenciais a depósitos de explosivos (Tabela 1).
Altura: De acordo com o artigo 6º da LC 14924/16 (RIO GRANDE DO SUL, 2016a, p. 4), o parâmetro altura pode ser caracterizado em dois tipos:
a) Altura ascendente é a medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída ao nível da descarga, sob a projeção do paramento externo da parede da edificação, ao ponto mais baixo do nível do piso do pavimento mais baixo da edificação;
b) Altura da edificação ou altura descendente é a medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída ao nível da descarga, sob a projeção do paramento externo da parede da edificação, ao pontomais alto do piso do último pavimento. Como paramento externo da parede da edificação pode ser considerado o plano da fachada do pavimento de descarga, se os pavimentos superiores constituírem corpo avançado com balanço máximo de 1,20m (um metro e vinte centímetros), excluídas as marquises;
O parâmetro altura da edificação merece destaque, pois de acordo com ela serão exigidos mais ou menos sistemas de proteção na edificação ou área de risco de incêndio. Se menor do que 12 m (juntamente com área inferior a 750 m²), a análise do PPCI fica restrita à tabela 5 do DEC 53280 (RIO GRANDE DO SUL, 2016b, p. 64), se a altura for maior do que 12 m, a análise fará uso da tabela 6 do referido DECRETO. (Tabela 2).
Área: De acordo com a LC 14924/16 (RIO GRANDE DO SUL, 2016a) a área da edificação é	o somatório da área a construir e da área construída de uma edificação. A área da edificação estipula a possibilidade de ser elaborado um processo com menos elementos formais, conhecido como Plano Simplificado de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PSPCI), que é regulamentado pela RTCBMRS – 05 Parte 3.1 – Processo de Segurança Contra Incêndio Simplificado. Para o enquadramento do processo nessa modalidade, a edificação será avaliada dentro dos critérios de ocupação, carga de incêndio, uso da edificação e apresentar área total menor do que 750 m² (CBMRS, 2016b, p. 7). Já, se a mesma for maior do que 750 m² deverá seguir a RTCBMRS 05 Parte 01.1 – Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio na Forma Completa (CBMRS, 2016a).
Carga de Incêndio: A Carga de Incêndio caracteriza a edificação como risco Baixo – até 300 MJ/m², Médio – acima de 300 até 1200 MJ/m² e Alto – acima de 1200 MJ/m². Ser enquadrada em risco baixo e médio é um dos pré-requisitos para a edificação fazer parte do processo de PSPCI – Processo de Segurança Contra Incêndio Simplificado. (Tabela 3).
Tabela Especifica: (3.1 – Cargas); (3.2 – Alturas de armazenamentos); (6A, 6C, 6F, 6G, 6E – Edificações especificas de cada grupo em relação à área e/ou altura).
TABELA 1 - CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO DE INCÊNDIO QUANTO À OCUPAÇÃO
	GRUPO
	OCUPAÇÃO/USO
	DIVISÃO
	DESCRIÇÃO
	EXEMPLOS
	A
	Residencial
	A-2
	Habitação multifamiliar
	Edifícios de apartamento em geral
	C
	Comercial
	C-2
	Comércio com média e
alta carga de incêndio
	Edifícios de lojas de departamentos, magazines,
armarinhos, galerias comerciais, supermercados
em geral, mercados e outros
	G
	Serviços
automotivos e
assemelhados
	G-2
	Garagem e
estacionamento com
acesso de público e sem
abastecimento
	Garagens e estacionamentos coletivos sem
automação e sem abastecimento (exceto veículos
de carga e coletivos)
	E
	Educacional e
cultura física
	E-3
	Espaço para cultura física
	Locais de ensino e/ou práticas de artes marciais,
natação, ginástica (artística, dança, musculação e
outros) esportes coletivos (tênis, futebol e outros
que não estejam incluídos em F-3), sauna, casas
de fisioterapia e assemelhados. Sem
arquibancadas.
TABELA 2 - CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO DE INCÊNDIO QUANTO À ALTURA
	Tipo
	Altura
	V
	23,00 m < H ≤ 30,00 m
TABELA 3 - CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO DE INCÊNDIO QUANTO AO GRAU DE RISCO DE INCÊNDIO
	GRAU DE RISCO DE INCÊNDIO
	CARGA DE INCÊNDIO MJ/m²
	Baixo
	Até 300 MJ/m²
	Médio
	Acima de 300 até 1.200 MJ/m²
	Alto
	Acima de 1.200 MJ/m²
TABELA 3.1 - CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO DE INCÊNDIO QUANTO À CARGA DE INCÊNDIO ESPECÍFICA POR CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS – CNAE
	GRUPO
	OCUPAÇÃO/USO
	DESCRIÇÃO
	CNAE
	DIVISÃO
	CARGA DE INCENDIO EM MJ/m²
	A
	Residencial
	Condomínios prediais
	8112-5/00
	A-2
	300
	C
	Comercial
	Comércio varejista de produtos farmacêuticos,
com manipulação de fórmulas
	4771-7/02
	C-2
	1000
	F
	Locais de reunião
de público
	Exploração de jogos de sinuca, bilhar e
similares
	9329-8/03
	F-6
	600
	G
	Serviços automotivos
e assemelhados
	Estacionamento de veículos sem automação e
sem abastecimento - Garagem sem automação
	5223-1/00
	G-2
	200
	E
	Educacional e
cultura física
	Atividades de condicionamento físico
	9313-1/00
	E-3
	300
TABELA 3.2 - CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO DE INCÊNDIO QUANTO À CARGA DE INCÊNDIO RELATIVA À ALTURA DE ARMAZENAMENTO
	TIPO DE MATERIAL
	ALTURA EM ARMAZENAMENTO (em metros)
	CARGA DE INCÊNDIO EM MJ/m²
	Algodão
	2
	1170
	Cosméticos
	2
	495
	Medicamentos, embalagem
	2
	720
	Produtos farmacêuticos, estoque
	2
	720
TABELA 6A - EDIFICAÇÕES DO GRUPO A COM ÁREA SUPERIOR A 750m² OU ALTURA SUPERIOR A 12m
	Grupo de ocupação e uso
	GRUPO A – RESIDENCIAL
	Divisão
	A-2, A-3 e Condomínios Residenciais
	Medidas de segurança
contra incêndio
	Classificação quanto à altura (em metros)
	
	23 < H ≤ 30
	Acesso de Viaturas na Edificação
	X
	Segurança Estrutural em Incêndio
	X
	Compartimentação Vertical
	X¹
	Controle de Materiais de
Acabamento e Revestimento
	X
	Saídas de Emergência
	X
	Brigada de Incêndio
	X
	Iluminação de Emergência
	X
	Alarme de Incêndio
	X
	Sinalização de Emergência
	X
	Extintores
	X
	Hidrantes e Mangotinhos
	X
NOTAS ESPECÍFICAS:
 1 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça somente nos átrios.
 2 – Deve haver Elevador de Emergência para altura maior que 80 metros. 
3 – Pode ser substituído pelo sistema de interfone, desde que cada apartamento possua um ramal ligado à central, que deve ficar numa portaria com vigilância humana 24 horas e tenha uma fonte autônoma, com duração mínima de 60 minutos. 
NOTAS GERAIS: a – Para subsolos ocupados ver Tabela 7; b – Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas RTCBMRS; c - Para condomínios e loteamentos poderá ser exigido hidrante urbano conforme RTCBMRS específica; d – O acesso de viatura para edificações com altura inferior a 12 metros poderá ser substituído por rede seca junto ao passeio público, conforme RTCBMRS.
TABELA 6C - EDIFICAÇÕES DO GRUPO C COM ÁREA SUPERIOR A 750m² OU ALTURA SUPERIOR A 12m
	Grupo de ocupação e uso
	GRUPO C – COMERCIAL
	Divisão
	C-1, C-2 e C-3
	Medidas de segurança
contra incêndio
	Classificação quanto à altura (em metros)
	
	23 < H ≤ 30
	Acesso de Viaturas na Edificação
	X
	Segurança Estrutural em Incêndio
	X
	Compartimentação Horizontal (áreas)
	 X³
	Compartimentação Vertical
	 X5
	Controle de Materiais de
Acabamento e Revestimento
	X
	Saídas de Emergência
	X
	Brigada de Incêndio
	X
	Iluminação de Emergência
	X
	Detecção de Incêndio 
	X
	Alarme de Incêndio
	X
	Sinalização de Emergência
	X
	Extintores
	X
	Hidrantes e Mangotinhos
	X
	Chuveiros Automáticos 
	X
NOTAS ESPECÍFICAS: 
1 – Pode ser substituído por sistema de chuveiros automáticos. 
2 – Pode ser substituída por sistema de detecção de incêndio em todas as áreas e chuveiros automáticos. 
3 – Poderá ser substituído por controle de fumaça somente nos átrios, áreas de uso comum e rotas de fuga. 4 - Poderá ser substituído por sistema de controle de fumaça até 60 metros de altura. 
5 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça somente nos átrios, áreas de uso comum e rotas de fuga, exceto para as compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações. 
6 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, até 60 metros de altura, exceto para as compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações. 
7 – Deve haver Elevador de Emergência para altura maior que 60 metros. 8 – Para edificações de Divisão C-3. 
9 – Somente para as áreas de depósitos superiores a 750m². 
10 – Exceto para as edificações comerciais com grau de risco de incêndio baixo. 11 – Acima de 60 metros de altura. 
NOTAS GERAIS: 
a – Para subsolos ocupados ver Tabela 7; 
b – Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas RTCBMRS; c - Para edificações sem ventilação natural (janelas) exige-se controle de fumaça.
TABELA 6E. 1 - EDIFICAÇÕES DO GRUPO E COM ÁREA SUPERIOR A 750m² OU ALTURA SUPERIOR A 12m
	Grupo de ocupação e uso
	GRUPO E – EDUCACIONALE CULTURAL
	Divisão
	E-1, E-2, E-3, E-4, E-5 e E-6
	Medidas de segurança
contra incêndio
	Classificação quanto à altura (em metros)
	
	23 < H ≤ 30
	Acesso de Viaturas na Edificação
	X
	Segurança Estrutural em Incêndio
	X
	Compartimentação Vertical
	 X¹
	Controle de Materiais de
Acabamento e Revestimento
	X
	Saídas de Emergência
	X
	Plano de Emergência 
	X
	Brigada de Incêndio
	X
	Iluminação de Emergência
	X
	Detecção de Incêndio 
	X
	Alarme de Incêndio
	X
	Sinalização de Emergência
	X
	Extintores
	X
	Hidrantes e Mangotinhos
	X
	Chuveiros Automáticos 
	X
NOTAS ESPECÍFICAS: 
1 – A compartimentação vertical será considerada para as fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações. 
2 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, até 60 metros de altura, exceto para as compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações. 
3 – Deve haver Elevador de Emergência para altura maior que 60 metros. 
4 - Nas áreas de apoio (biblioteca, laboratórios, escritórios, reprografia, casas máquinas, refeitórios etc.). 5 – Acima de 60 metros de altura. 
NOTAS GERAIS: 
a – Para subsolos ocupados ver Tabela 7; 
b – Os locais destinados a laboratórios devem ter medidas de proteção adicionais específicas em função dos produtos utilizados, sendo de inteira responsabilidade do proprietário e do responsável técnico a correta definição, projeto e instalação; 
c – Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas RTCBMRS. 
TABELA 6F. 1 - EDIFICAÇÕES DO GRUPO F-1 e F-2 COM ÁREA SUPERIOR A 750m² OU ALTURA SUPERIOR A 12m
	Grupo de ocupação e uso
	GRUPOS F – LOCAIS DE REUNIÃO DE PÚBLICO
	Divisão
	F-5 E F-6
	Medidas de segurança
contra incêndio
	Classificação quanto à altura (em metros)
	
	23 < H ≤ 30
	Acesso de Viaturas na Edificação
	X
	Segurança Estrutural em Incêndio
	X
	Compartimentação Horizontal (áreas)
	 X¹
	Compartimentação Vertical
	 X²
	Controle de Materiais de
Acabamento 
	X
	Saídas de Emergência
	X
	Plano de Emergência 
	X
	Brigada de Incêndio
	X
	Iluminação de Emergência
	X
	Detecção de Incêndio 
	X
	Alarme de Incêndio
	X
	Sinalização de Emergência
	X
	Extintores
	X
	Hidrantes e Mangotinhos
	X
	Chuveiros Automáticos 
	X
	Controle de Fumaça
	X5
NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – Pode ser substituída por sistema de chuveiros automáticos.
2 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça e chuveiros automáticos, exceto para as compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações.
3 – Deve haver Elevador de Emergência para altura maior que 60 metros. 4 – Obrigatório somente para a Divisão F-6.
5 – Exigido para a Divisão F-5 acima de 60 metros de altura. 6 – Acima de 60 metros de altura.
NOTAS GERAIS:
a – Para subsolos ocupados ver Tabela 7;
b – Nos locais de concentração de público, é obrigatória, antes do início de cada evento, a explanação ao público da localização das saídas de emergência, bem como dos sistemas de segurança contra incêndio existente no local;
c – É obrigatória a instalação de iluminação de balizamento nas saídas de emergência e para edificações sem ventilação natural (janelas) exige-se controle de fumaça.
TABELA 6G. 1 - EDIFICAÇÕES DO GRUPO G-1 e G-2 COM ÁREA SUPERIOR A 750m² OU ALTURA SUPERIOR A 12m
	Grupo de ocupação e uso
	GRUPO G – SERVIÇOS AUTOMOTIVOS E ASSEMELHADOS 
	Divisão
	G-1 e G-2
	Medidas de segurança
contra incêndio
	Classificação quanto à altura (em metros)
	
	23 < H ≤ 30
	Acesso de Viaturas na Edificação
	X
	Segurança Estrutural em Incêndio
	X
	Compartimentação Vertical
	 X¹
	Controle de Materiais de
Acabamento e Revestimento
	X
	Saídas de Emergência
	X
	Brigada de Incêndio
	X
	Iluminação de Emergência
	X
	Alarme de Incêndio
	X
	Detecção de Incêndio 
	-
	Sinalização de Emergência
	X
	Extintores
	X
	Hidrantes e Mangotinhos
	X
	Chuveiros Automáticos 
	X
	Controle de Fumaça
	 X4
NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – Exigido para as compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações. 2 – Deve haver Elevador de Emergência para altura maior que 60 metros.
3 – Deve haver pelo menos um dos acionadores manuais, por pavimento, a no máximo 5 metros da saída de emergência.
4 – Dispensado caso a edificação seja aberta lateralmente.
NOTAS GERAIS:
a – Para subsolos ocupados ver Tabela 7;
b – Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas RTCBMRS.
A RTCBMRS Nº 11/2016 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
De acordo com o Art. 1º da RTCBMRS nº 11/2016 – Saídas de Emergência, a importância da referida resolução é:
Aprovar a Resolução Técnica CBMRS n.º 11, Parte 01/2016 – Saídas de Emergência, que estabelece os requisitos mínimos necessários para o dimensionamento das saídas de emergência para que a população possa abandonar a edificação, em caso de incêndio ou pânico, protegida em sua integridade física, permitir o acesso de guarnições de bombeiros para o combate ao fogo ou retirada de pessoas, atendendo ao previsto na Lei Complementar n.º 14.376, de 26 de dezembro de 2013 – Estabelece as normas sobre Segurança, Prevenção e Proteção Contra Incêndios nas edificações e áreas de risco no Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências (CBMRS, 2016d, p. 1).
Componentes do sistema de Saídas de Emergência
O sistema de Saídas de Emergência é composto basicamente por quatro itens descritos a seguir (CBMRS, 2016d):
a)	Acessos ou rotas de saídas horizontais, isto é, acessos às escadas, quando houver, respectivas portas ou espaço livre exterior térreo, nas edificações térreas;
b)	Escadas ou rampas;
c)	Elevadores de emergência;
d)	Descarga.
Cálculo da População
O sistema de saídas de emergência é dimensionado em função da população da edificação, obtidas para cada pavimento de cada tipo de edificação a partir do Anexo A da RTCBMRS nº 11/2016 – Saídas de Emergência (CBMRS, 2016d).
Tabela 7 – Dados para o dimensionamento das saídas de Emergência
Fonte: CBMRS (2016d, p. 30).
Número de pavimentos tipo: 6 pessoas
Número de dormitórios por andar: 4 pessoas
Número de pessoas por andar: 8 pessoas
Total de pessoas na área residencial: 48 pessoas
Salão de festas: 85 m² = 85 pessoas
Academia: 85,59 m² = 58 pessoas
Depósito loja: 50 m² = 5 pessoas
Farmácia: 237,95 m² = 48 pessoas
População com 100% de ocupação do prédio: 244 Pessoas
CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo foi de suma importância para aplicar os conceitos e informações aprendidas em sala de aula com a realidade do cotidiano. Foi possível aprimorar os conhecimentos, exercitar e implementar as ferramentas estudadas. 
O Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) é um processo obrigatório e de extrema relevância para a sociedade conforme foi visto e analisado anteriormente nas aulas ministradas. Algumas das finalidades são preservar vidas humanas e proteger os patrimônios públicos e privados.
O tema segurança contra incêndio envolve diversas áreas do conhecimento. A importância do assunto deve estar relacionada à correta empregabilidade dos sistemas envolvidos na edificação, que por sua vez está em consonância com a legislação vigente de cada estado do Brasil. Além disso, a complexidade do fator humano aponta para a necessidade de dimensionar adequadamente as medidas passivas de segurança contra incêndio, que incluem diretamente os sistemas responsáveis ​​por evacuar populações e salvar vidas.
Com base nos dados coletados para elaboração do PPCI, o trabalho realizado confirma que existem muitos autos de correção analítica. Que para o desenvolvimento correto do PPCI muito dos projetos devem ser analisados e posteriormente mudado para satisfazer as normas de segurança contra incêndio.
Podemos concluir que o aprendizado desenvolvido durante esse trabalho foi de extrema importância e significância para este projeto.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 14880/2014
Saídas de Emergência em Edifícios – Escadas de Segurança – Controle de Fumaça por Pressurização. Rio de Janeiro, 2014.
PERUZZO, Alexandre. ELABORAÇÃODE TUTORIAL AUXILIAR DE PROJETO DO SISTEMA DE SAÍDAS DE EMERGÊNCIA EM PPCI NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Porto Alegre. Julho 2019.
BRENTANO, Telmo. A proteção contra incêndios no projeto de edificações. 3. ed. Porto Alegre: T Editora, 2015.
CARLO, Ualfrido Del. A segurança contra incêndio no Brasil. In: SEITO, Alexandre (coord.) et al. A Segurança contra incêndio no Brasil. São Paulo: Projeto Editora, 2008b. p. 9-17.
 	. A Segurança contra Incêndio no Mundo. In: SEITO, Alexandre (coord.) et al. A Segurança contra incêndio no Brasil. São Paulo: Projeto Editora, 2008a. p. 1-7.
CBMRS. Resolução Técnica CBMRS n.º 05 – Parte 1.1: Processo de Segurança Contra Incêndio. Estabelece o procedimento administrativo nas edificações regularizadas mediante Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio – PPCI. Porto Alegre, 2016a. Disponível em:
<Http://www.cbm.rs.gov.br/upload/arquivos/201705/31151115-resolucao-tecnica-cbmrs-n-05- parte-1-1-2016-ppci-na-forma-completa-versao-corrigida.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2017.
 	. Resolução Técnica CBMRS nº 05 – Parte 3.1: Processo de Segurança Contra Incêndio. Estabelece o procedimento administrativo nas edificações regularizadas mediante Plano Simplificado de Prevenção e Proteção Contra Incêndio – PSPCI. Porto Alegre, 2016b. Disponível em: <www.cbm.rs.gov.br/upload/arquivos/201705/31154502-rtcbmrs-n-05-parte- 3-1-2016-pspci-versao-corrigida.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2017.
 	. Resolução Técnica CBMRS nº 05 – Parte 7: Processo de Segurança Contra Incêndio. Estabelece o procedimento administrativo nas edificações e áreas de risco de incêndio enquadradas em existentes. Porto Alegre, 2016c. Disponível em:
<Http://www.bombeiros.rs.gov.br/upload/arquivos/201706/01145642-rtcbmrs-n-05-parte-07- 2016-existentes-versao-corrigida.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2017.
 	. Resolução Técnica CBMRS nº 11 – Parte 1: saídas de emergência. Estabelece os requisitos mínimos necessários para o dimensionamento das saídas de emergência. Porto Alegre, 		2016d.	Disponível	em:
<Http://www.cbm.rs.gov.br/upload/arquivos/201706/01155612-rtcbmrs-n-11-parte-01-2016- saidas-de-emergencia-versao-corrigida.pdf>. Acesso em: 23 nov. 2017.
CBMSP. Instrução Técnica nº 08/2018: Resistência ao fogo dos elementos de construção. São	Paulo, 	2018a.	Disponível	em:
<Https://www.bombeiros.rs.gov.br/upload/arquivos/201807/06104505-it-08-2018.pdf	>. Acesso em: 1 nov. 2018.
 	. Instrução Técnica nº 09/2018: Compartimentação horizontal e compartimentação vertical.	São	Paulo, 	2018b.	Disponível	em:
<Https://www.bombeiros.rs.gov.br/upload/arquivos/201807/06104507-it-09-2018.pdf	>. Acesso em: 1 nov. 2018.

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