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1 UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - UNIPAC CIÊNCIAS CONTÁBEIS DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTÁRIO PROFESSORA: ANA CRISTINA SILVA IATAROLA Pesquisa Direito Tributário. ICMS e Regimes Tributários Aluno: Thiago Alves de Araújo Ferreira Barbacena - MG Junho de 2020 2 1) ICMS: a) Defina os casos de incidência: R. O ICMS incide sobre: I. A operação relativa à circulação de mercadoria, inclusive o fornecimento de alimentação ou de bebida em bar, restaurante ou estabelecimento similar; II. O fornecimento de mercadoria com prestação de serviço: a) não compreendido na competência tributária dos Municípios; b) compreendido na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa de incidência do imposto estadual, como definido em lei complementar; III. A saída de mercadoria em hasta pública; IV. A entrada, em território mineiro, decorrente de operação interestadual, de petróleo, de lubrificante e combustível líquido ou gasoso dele derivados ou de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização do próprio produto; V. A entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, inclusive quando objeto de contrato de arrendamento mercantil - leasing com opção de compra ao arrendatário, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte regular do imposto, qualquer que seja a sua destinação; VI. A aquisição por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte regular do imposto, em licitação promovida pelo poder público, de mercadoria ou bem importados do exterior apreendidos e abandonados; VII. A entrada, em estabelecimento de contribuinte, em decorrência de operação interestadual, de mercadoria destinada a uso, consumo ou ativo permanente; VIII. A prestação de serviço de transporte interestadual ou intermunicipal de bens, mercadorias, valores, pessoas ou passageiros, por qualquer via ou meio, inclusive gasoduto e oleoduto; 3 IX. A prestação onerosa de serviço de comunicação de qualquer natureza, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação; X. O serviço de transporte ou de comunicação prestado a pessoa física ou jurídica no exterior, ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; XI. A utilização, por contribuinte, de serviço de transporte ou de serviço oneroso de comunicação cuja prestação, em ambos os casos, tenha se iniciado em outra unidade da Federação e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequentes; XII. A operação interestadual que destine mercadoria ou bem a consumidor final não contribuinte do imposto, localizado neste Estado, relativamente à parcela do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna estabelecida para a mercadoria neste Estado e a alíquota interestadual; XIII. A prestação interestadual de serviço destinada a este Estado, tomada por consumidor final não contribuinte do imposto, relativamente à parcela do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna estabelecida para a prestação do serviço neste Estado e a alíquota interestadual. b) Momento do fato gerador: R. Temos como fato gerador a emissão da nota fiscal de venda, ou: I. No desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importados do exterior, inclusive quando objeto de leasing, observado o disposto no parágrafo único deste artigo; II. Na entrada, no estabelecimento de contribuinte, em decorrência de operação interestadual, de mercadoria destinada a uso, consumo ou ativo permanente; III. Na utilização, por contribuinte, de serviço de transporte ou de serviço oneroso de comunicação cuja prestação, em ambos os casos, tenha-se iniciado em outra unidade da Federação e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequentes; 4 IV. Na aquisição, em licitação promovida pelo poder público, de mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou abandonados; V. Na saída de mercadoria em hasta pública; VI. Na saída de mercadoria, a qualquer título, inclusive em decorrência de bonificação, de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; VII. No recebimento, pelo destinatário situado em território mineiro, de petróleo, lubrificante e combustível líquido ou gasoso dele derivados ou de energia elétrica, oriundos de outra unidade da Federação, quando não destinados à comercialização ou à industrialização do próprio produto; VIII. No fornecimento de alimentação, bebida ou outra mercadoria por bar, restaurante ou por qualquer estabelecimento que explore tal atividade, incluídos os serviços a ela inerentes; IX. No fornecimento de mercadoria com prestação de serviços: a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios; b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa de incidência do imposto estadual, como definido em lei complementar; X. No início da prestação ou da execução dos serviços de transporte interestadual ou intermunicipal de bens, mercadorias, valores, pessoas ou passageiros, por qualquer meio, por pessoa física ou jurídica, considerando-se prestado ou executado o serviço no momento em que deva ser emitido o documento a ele relativo; XI. Na geração, emissão, transmissão, retransmissão, repetição, ampliação ou recepção, quando onerosas, de comunicação de qualquer natureza, por qualquer processo, ainda que iniciada no exterior, observado o seguinte: a) quando se tratar de serviço de telecomunicações, o imposto será devido a este Estado: a.1) nos serviços internacionais, tarifados e cobrados no Brasil, cuja receita pertença às operadoras, e o equipamento terminal brasileiro esteja situado em território deste Estado; 5 a.2) na prestação de serviços móveis de telecomunicações, desde que em território deste Estado esteja instalada a estação que receber a solicitação; b) caso o serviço seja prestado mediante ficha, cartão ou assemelhados, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto quando de seu fornecimento ao usuário; XII. No ato final da prestação de serviço de transporte iniciada no exterior; XIII. No recebimento, pelo destinatário, de serviço de transporte ou de comunicação prestado no exterior; XIV. No momento da transmissão da propriedade de mercadoria objeto de contrato de arrendamento mercantil - leasing com opção de compra ao arrendatário; XV. No momento da saída do estabelecimento remetente, quando não se efetivar a exportação, nas hipóteses previstas no inciso I do § 3º do art. 5º deste Regulamento. Parágrafo único. Na hipótese do inciso I do caput deste artigo: i. Após o desembaraço aduaneiro, a entrega pelo depositário de mercadoria ou bem importados do exterior deverá ser autorizada pelo órgão responsável pelo seu desembaraço, o que somente se fará mediante a exibição do comprovante de pagamento do imposto incidente no ato do despacho aduaneiro, salvo disposição em contrário deste Regulamento; ii. Ocorrendo a entrega da mercadoria ou do bem importados do exterior antes do desembaraço aduaneiro, inclusive na hipótese de admissão dos mesmos em regime aduaneiro especial que preveja a suspensão do Imposto sobre a Importação (II) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), considera-se ocorrido o fato gerador no momento da entrega, devendo a autoridade responsável, salvo disposição em contrário deste Regulamento, exigir a comprovação do pagamento do imposto. c) Substituição tributária (para frente e para trás) inclusive com um exemplo prático: 6 R. O regime de ST está previsto na Constituição Federal de 1988, artigo 150, § 7º. O ICMS ST ocorre quando à transferência da obrigação do recolhimento do imposto para apenas um dos contribuintes dentro da cadeia de produção. No caso da ICMS ST para frente ou ICMSST Subsequente o primeiro contribuinte ficará responsável pelo recolhimento do imposto, conforme tabela abaixo: INDUSTRIA ATACADISTA VAREJISTA CONSUMIDOR FINAL Substituto Substituído Substituído Substituído Responsável por recolher o ICMS próprio e o ICMS ST ICMS recolhido anteriormente ICMS recolhido anteriormente ICMS recolhido anteriormente O ICMS ST para trás ou ICMS ST Antecedente ocorre quando o recolhimento do imposto é adiado para uma operação futura. Ou seja, nesse caso o último contribuinte será responsável pela contribuição do imposto. O cálculo do ST permanece o mesmo nesta operação. d) Contribuinte: R. O contribuinte do ICMS é toda pessoa física ou jurídica que pratica a circulação de mercadorias, ou a prestação de serviços. O ICMS é obrigatório às empresas comerciais e industriais, aos produtores rurais e às prestadoras de serviços de transportes, seja interestadual e intermunicipal, além de empresas que prestam serviços de comunicação. Todas essas empresas necessitam ter o respectivo registro de Inscrição Estadual (I.E.) junto à Secretaria da Fazenda do Estado. e) Base de cálculo: ICMS ST PAGO PELA INDÚSTRIA Valor da Venda R$15.000,00 Valor do ICMS (18%) R$ 2.700,00 Base de Cálculo do ICMS ST R$15.000,00 + 40%(MVA) R$ 21.000,00 Valor do ICMS -ST R$21.000,00 x 18% R$ 3.780,00 Total do ICMS ST a Recolher R$3.780,00 - R$2.700,00 = R$1.080,00 7 R. Base de cálculo é o valor da operação, incluindo o frete e despesas acessórias cobradas do consumidor. Além disso por meio da legislação de cada estado é determinada qual a base para a aplicação das alíquotas de cada mercadoria, obtendo-se assim, o valor do imposto que é correspondente. Como exemplo a compra de uma mercadoria X no valor de R$1.000,00, onde temos a alíquota de 18% para calculo do ICMS, sendo assim o valor do imposto será de R$180,00 (compra ocorrida dentro de MG). Para compras interestaduais devemos calcular, caso seja necessário, a recomposição de alíquota para produtos utilizados para revenda ou insumos ou a diferença de alíquota para produtos utilizados como uso e consumo ou ativo. f) Defina o regime de débito e crédito de ICMS: R. O sistema de crédito também conhecido como não cumulatividade do ICMS permite que haja compensação do imposto. Em outras palavras o regime de débito e crédito possibilita que o sujeito, que recebe a mercadoria, credite na sua tributação um valor já tributado anteriormente sobre tal mercadoria. Sendo assim temos que os valores, contabilizados como a recuperar, serão abatidos dos valores a recolher, gerando o montante líquido a pagar. Essa diferença ou abatimento só será realizado no fim do mês quando se realiza o balanço de arrecadação das empresas. Se caso a empresa apresentar mais créditos do que contribuição ela não receberá esse valor de volta, o crédito permanecerá no ativo para abatimento nos próximos meses. 2) Regimes tributários empresariais: a) Defina Lucro Real e quais empresas estão obrigadas a este regime: R. O regime de lucro real é adotado por empresas de médio e grande porte, que são obrigadas a desenvolver a escrituração formal do lucro. O lucro real é o lucro verdadeiro e específico que a empresa obtém em um determinado exercício. Temos então que o Lucro Real é o lucro líquido apurado pela empresa, onde o mesmo é composto pelas adições, exclusões e compensações que podem ser realizadas, de acordo com o Decreto Lei 1.598/77, artigo 6. 8 De acordo com o Artigo 14 da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, são obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas: I. Cuja receita total, no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 (doze) meses; II. Cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta; III. Que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; IV. Que autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto; V. Que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). b) Defina Lucro presumido: R. No Regime de Lucro Presumido, existe uma presunção do lucro que será obtido pela empresa, na qual o imposto devido é calculado com base nesse lucro, que é apurado de forma estimada de acordo com o faturamento da empresa. A opção pelo regime de lucro presumido deverá ser manifestada com o pagamento da primeira quota ou quota única do imposto devido correspondente ao primeiro período de apuração, que se torna definitiva para todo aquele ano-calendário. c) Como se apura o lucro presumido e quais as alíquotas de presunção? 9 R. Ao considerar-se o regime de tributação pelo Lucro Presumido, deve-se utilizar como base de cálculo o valor total da receita bruta. Assim sendo, a receita bruta auferida no Lucro Presumido compreende: I. O produto da venda de bens; II. O preço dos serviços prestados; III. O resultado auferido nas operações de conta alheia, de acordo com a Lei 8.541/1992, artigo 14, §3°. A base de cálculo do imposto decorrente da receita bruta em cada trimestre, será determinada mediante a aplicação de um percentual sobre a receita bruta auferida no período de apuração, como é exposto pelo Artigo 15 da Lei 9.249/1995. O percentual aplicado será definido de acordo com atividade da empresa, conforme tabela abaixo: ESPÉCIES DE ATIVIDADES PERCENTUAIS SOBRE A RECEITA Revenda a varejo de combustíveis e gás natural 1,6% Venda de mercadorias ou produtos; Transporte de cargas; Atividades imobiliárias; Serviços hospitalares; Atividade Rural; Industrialização com materiais fornecidos pelo encomendante; Outras atividades não especificadas (exceto prestação de serviços). 8% Serviços de transporte (exceto o de cargas); Serviços gerais com receita bruta até R$ 120.000/ano. 16% Serviços profissionais (Sociedades Simples - SS, médicos, dentistas, advogados, contadores, auditores, engenheiros, consultores, economistas, etc.); Intermediação de negócios. Administração, locação ou cessão de bens móveis/imóveis ou direitos; Serviços de construção civil, quando a prestadora não empregar materiais de sua propriedade nem se responsabilizar pela execução da obra; Serviços em geral, para os quais não haja previsão 32% 10 de percentual específico. No caso de exploração de atividades diversificadas, será aplicado sobre a receita bruta de cada atividade o respectivo percentual. 1,6% a 32% d) Defina o regime tributário do SIMPLES: R. O Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições de tributação é o tipo direcionado para micro e pequenas empresas, sendo aquele que oferece diversas vantagens tributárias para esse tipo de empresa. No SIMPLES vários impostos e contribuições são unificados em um imposto único, com alíquota única também, de acordo com algumas regras para o perfeito enquadramento. O Simples Nacional é instituído pela Lei Complementar (LC) 123/2006 e encontra-se em vigor desde 01/07/2007. e) Defina Microempresa e Empresa de Pequeno Porte para efeitos do Regime tributáriodo Simples Nacional: R. Microempresa, ou ME, é a pessoa jurídica que obtenha um faturamento bruto anual igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais). Empresa de Pequeno Porte, ou EPP, é a pessoa jurídica que obtém o faturamento bruto anual superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). Esses conceitos são expostos pela Lei complementar nº 123/06, que define os critérios para o enquadramento das empresas no Simples Nacional. f) Quem está impedido de optar pelo simples Nacional? R. Há algumas situações em que a pessoa jurídica não pode optar pelo regime de tributação SIMPLES em virtude de algumas características. Entre as situações que não é possível usufruir do sistema SIMPLES, de acordo com o Artigo 17 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, estão: 11 I. Empresas que não tenha natureza jurídica de sociedade empresária, sociedade simples, empresa individual de responsabilidade limitada ou empresário individual; II. Empresas que tenha auferido, no ano-calendário imediatamente anterior ou no ano calendário em curso, receita bruta no mercado interno superior a R$ 4.800.000,00 ou ao limite adicional de igual valor para exportação de mercadorias e serviços; III. Empresas que tenha auferido, no ano-calendário de início de atividade, receita bruta no mercado interno superior ao limite proporcional de R$ 400.000,00 multiplicados pelo número de meses em funcionamento no período, inclusive as frações de meses, ou ao limite adicional de igual valor para exportação de mercadorias e serviços; IV. Empresas cujo capital participe outra pessoa jurídica; V. Titular ou sócio da empresa que participe com mais de 10% do capital de outra empresa que seja optante pelo SIMPLES e desde que a Receita Bruta total de ambas as empresas não ultrapasse o limite estipulado pelo SIMPLES; VI. Filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior; VII. Titular ou sócio partícipe com mais de 10% do capital de outra Pessoa Jurídica, que não seja beneficiada pelo Simples, e desde que a Receita Bruta total de ambas ultrapasse o limite do Simples; VIII. Sócio ou titular que seja administrador de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a Receita Bruta total ultrapasse o limite do SIMPLES; IX. Cooperativas, salvo as de consumo; X. Empresas que desenvolvam as atividades de banco comercial, banco de investimento e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar; 12 XI. Empresa que sejam resultantes ou remanescentes de cisão de qualquer outra forma de desmembramento de empresas e que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores; XII. Empresas constituídas sob a forma de sociedade por ações; XIII. Empresas de Factoring; XIV. Empresas que tenham sócio domiciliado no exterior; XV. Empresas das quais o capital que a constitui venha da participação de entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal; XVI. Empresas que prestem serviços de comunicação; XVII. Empresas que possuam débitos com o INSS, ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal; XVIII. Empresas que prestem serviços de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros; XIX. Empresas geradoras, transmissoras, distribuidoras ou comercializadoras de energia elétrica; XX. Empresas que exerçam a atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; XXI. Empresas que exerçam a atividade de importação de combustíveis; XXII. Empresas que exerçam atividade de produção ou venda no atacado de bebidas alcoólicas, bebidas tributadas pelo IPI com alíquota específica, cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes; XXIII. Empresas que possuam por finalidade a prestação de serviços decorrentes de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de instrutor, de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios; XXIV. Empresas que realizem cessão ou locação de mão de obra; XXV. Empresas que realizem atividade de consultoria; XXVI. Empresas que se dediquem ao loteamento e à incorporação de imóveis. 13 No entanto, existem algumas exceções, onde de todas as formas de proibições de uso pelo regime do SIMPLES, em alguns casos específicos e em exceção, de acordo com o Artigo 18 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, podem optar pelo regime SIMPLES. g) Sócio de uma ME ou EPP optante pelo Simples Nacional que venha a ser sócio de outra ME ou EPP, ambas as empresas podem ser optantes pelo Simples Nacional? R. Conforme informações retiradas no arquivo de perguntas e resposta sobre o Simples Nacional, “vai depender da receita bruta global das duas empresas no ano- calendário anterior ou no ano em curso. A pessoa jurídica de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa beneficiada pela Lei Complementar nº 123, de 2006 (optante ou não pelo Simples Nacional), não pode ser optante pelo Simples Nacional se a receita bruta global ultrapassar R$ 4.800.000,00 (novo limite a partir de 1º de janeiro de 2018)”. (Base normativa: art. 15, inciso IV, da Resolução CGSN nº 140, de 2018.) h) Quem pode ser considerado microempreendedor para a opção do regime tributário do MEI? R. Praticamente todas as pessoas do território brasileiro pode ser um MEI. Além disso o Microempreendedor Individual é aquele empresário que obtém faturamento bruto anual de até R$ 81.000,00 e que não possua sócios, podendo ter até um funcionário fixo registrado em carteira e que receba como remuneração o salário mínimo. Além de ter o CPF e o titulo de eleitor em dia e ter em mãos o numero de entrega do último IRPJ. 14 Fontes: SEFAZ. Secretaria de Estado de Fazenda. Regulamento do Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação. Disponível em: http://www.fazenda.mg.gov.br/empresas/legislacao_tributaria/ricms/partegeral2002.pd f SEFAZ. Secretaria de Estado de Fazenda. Regulamento do Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação. Disponível em: http://www.fazenda.mg.gov.br/empresas/legislacao_tributaria/ricms/anexoxv2002.pdf BRASIL. Receita Federal do Brasil. Perguntas e Resposta sobre o Simples Nacional. Disponível em: http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Arquivos/manual/PerguntaoSN.p df PORTAL EDUCAÇÃO. Livro do Curso Escrituração Fiscal e Contábil. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/curso-online-financas-escrituracao-fiscal-e- contabil/p?gclid=CjwKCAjwp_zkBRBBEiwAndwD9SRhPaiituzYYa9H1sAeYx_5zWBK AQNXRPPE00UyqDl7Nl1MY_TdDhoCf8EQAvD_BwE