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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: FENÔMENOS DE TRANSPORTE NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 10 Professor: Prof. Dr. João B. A. dos Reis – jreisfisica@gmail.com e joao.reis@unec.edu.br CAPÍTULO II PRINCÍPIO E PROCESSO DE ESCOAMENTO TÉRMICOS 1ª parte 1. INTRODUÇÃO Nesse preâmbulo faz-se necessário uma breve informação, no qual iremos tratar da questão não só dos fluxos, ou seja, dos fenômenos de transporte ou transferência, nesse caso, de calor e massa, bem como da questão escoamento princípio e processo de escoamento térmicos. Grosso modo, da condutividade térmica como uma proprie- dade dos matérias em geral, que é essencialmente dependente do meio, da tempera- tura, da densidade e da ligação molecular. Que na continuidade incorporam-se ao tema as razões de resistência à transferência de calor no contorno dos materiais uni- forme em diferentes temperaturas, sendo que essa a resistência térmica condutiva, encontra-se dentro do objeto. Nesse caso o fluxo de energia e trabalho em sólidos semi-infinitos e em fluidos formulam-se através de integrais definidas em razão ao deslocamento das correntes de calor, campos de temperatura em função do tempo. 1.1. EQUAÇÕES DO FLUXO DA ENERGIA E TRABALHO NO CONTORNOS DE SÓLIDOS SEMI-INFINTOS E LÍQUIDOS – GASES (FLUIDOS) O sólido semi-infinito fornece uma idealização útil para muitos problemas práti- cos. Ele pode ser usado para determinar a transferência de calor transiente próxima à superfície da terra ou para aproximar a resposta transiente de um sólido finito, como uma placa espessa. Então as equações deverão estar em adequação ao material das substâncias sólidas, ou fluidas. Essa situação, torna-se razoável quando a porção ini- cial é de um estado transiente, durante a qual as temperaturas no interior de um pla- cas, ou na superfície dessa placa (em pontos distantes da superfície) estarão essen- cialmente não influenciadas pela mudança nas condições superficiais. (Vide https://brainly.com.br/tarefa/17932050). mailto:jreisfisica@gmail.com https://pt.wikipedia.org/wiki/Propriedade_f%C3%ADsica https://pt.wikipedia.org/wiki/Propriedade_f%C3%ADsica https://brainly.com.br/tarefa/17932050 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: FENÔMENOS DE TRANSPORTE NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 11 Professor: Prof. Dr. João B. A. dos Reis – jreisfisica@gmail.com e joao.reis@unec.edu.br Segue as equações básicas referentes ao deslocamento, que implicam em tra- balho mecânico desenvolvido na forma de t para gases (fluido) Sendo trona-se possível observar que " a condutividade térmica é uma pro- priedade do material que é essencialmente dependente do meio, da temperatura, da densidade e da ligação molecular”. Exemplificando: Uma tubulação de calor é um dispositivo passivo que é construída de tal forma que ele age como se tivesse extremamente elevada condutividade térmica. Assim, pode-se definir a condução de estado estacionário e a condução estado transiente. Condução de estado estacionário é a forma de condução que ocorre quando a diferença de temperatura conduzindo a condução térmica é tão constante que, após um tempo de equilíbrio, a distribuição espacial das temperaturas (campo de tempe- ratura) no objeto de realização não muda mais. Por exemplo, uma barra pode ser fria em uma extremidade e quente, no outra, mas o gradiente de temperatura ao longo da barra não se altera com o tempo. mailto:jreisfisica@gmail.com https://pt.wikipedia.org/wiki/Propriedade_f%C3%ADsica https://pt.wikipedia.org/wiki/Propriedade_f%C3%ADsica https://pt.wikipedia.org/wiki/Tubula%C3%A7%C3%A3o_de_calor CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: FENÔMENOS DE TRANSPORTE NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 12 Professor: Prof. Dr. João B. A. dos Reis – jreisfisica@gmail.com e joao.reis@unec.edu.br Figura 4 Conforme Çencel (2009) Um arranjo experimental simples para determinar a con- dutividade térmica de um material, exemplo um aquecedor elétrico. Dessa forma, a temperatura em qualquer ponto dado da haste permanece constante, e essa temperatura varia linearmente ao longo da direção de transferência de calor. Sendo assim, na condução em estado estacionário, a quantidade de calor que entra em uma seção é igual à quantidade de calor que sai. Na condução em estado estacionário, todas as leis de condução de corrente elétrica direta podem ser aplicadas às "correntes de calor". Nesses casos, é possível tomar "resistências tér- micas", como o análogo para resistências elétricas. A temperatura desempenha o papel de tensão e o calor transferido é o análogo da corrente elétrica. mailto:jreisfisica@gmail.com https://pt.wikipedia.org/wiki/Resist%C3%AAncia_el%C3%A9trica https://pt.wikipedia.org/wiki/Tens%C3%A3o_el%C3%A9trica https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_el%C3%A9trica CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: FENÔMENOS DE TRANSPORTE NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 13 Professor: Prof. Dr. João B. A. dos Reis – jreisfisica@gmail.com e joao.reis@unec.edu.br Em relação à condução em estado transiente: existem também situações de estado não estacionário, em que a queda ou aumento de temperatura ocorre de forma mais drástica, como quando uma bola de cobre quente cai no óleo em uma tempera- tura baixa. Figura 5 Conforme Çencel (2009) a condução de calor transiente e estacionário ou permanente. Conforme as Fig.5 e Fig.6 deduz-se que as características da condução ocor- rendo com relação ao campo de temperatura, dentro de um objeto, muda como uma função do tempo, conforme a condutividade térmica dos materiais e da carac- terística desses estados estacionário (permanente) e transiente, nesse caso, a tem- peratura ambiente. mailto:jreisfisica@gmail.com CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: FENÔMENOS DE TRANSPORTE NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 14 Professor: Prof. Dr. João B. A. dos Reis – jreisfisica@gmail.com e joao.reis@unec.edu.br Figura 6 Conforme Çencel (2009) a condução de calor transiente e permanente em uma parede plana. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CENCEL, Yunus A. Heat and Mass Transfer: A Practical Approach 3rd. New York: McGraw Hill. pp. 231-236, 2007. ÇENCEL, Yunus A. Transferência de calor e massa. 3. ed. São Paulo: MacGraw- Hill, 2009. INCROPERA; DeWitt, Bergman, Lavine (2007). Fundamentals of Heat and Mass Transfer 6th edition ed. [S.l.]: John Wiley & Sons. pp. 260–261. PARRY, J.L. Mathematical modeling and computer simulation of heat and mass trans- fer in agricultural grain drying. A review. Journal of Agricultural Engineering Rese- arch, London, v. 32, p.1-29, 1985. GEBHART, B.; Heat conduction and mass diffusion. New York: McGraw-Hill, 1993. p. 634. mailto:jreisfisica@gmail.com CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: FENÔMENOS DE TRANSPORTE NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 15 Professor: Prof. Dr. João B. A. dosReis – jreisfisica@gmail.com e joao.reis@unec.edu.br OLIVEIRA. P.J. Transmissão de Calor: Condução em Regime Variável (Departa- mento Engenharia Eletromecânica, UBI, outubro 2014). mailto:jreisfisica@gmail.com
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