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Estatuto da Criança e do adolescente – RIVIANNE AMORIM ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLES- CENTE- LEI 8069/90 CONCURSO: IFBA E SECRETARIA DA EDU- CAÇÃO DA BAHIA -2022 1. NOÇÕES Tratando o ECA primordialmente da proteção da criança e do adolescente, é claro que um dos temas mais recorrentes teria que ser os pró- prios Direitos Fundamentais que serão tutela- dos. O ECA já em seu início aborda os direitos da cri- ança e do adolescente à convivência familiar e comunitária como direito fundamental, prote- gida tanto pelo ordenamento jurídico quanto pela família. Os sujeitos sobre a proteção do ECA são a criança e o adolescente. A criança é a pessoa em fase de desenvolvimento precoce, que possa até 12 anos de idade incompletos. Já o adolescente, pessoa em formação definitiva, está compreendido entre os 12 anos e os menores de 18 anos. Ambos têm seu desenvolvimento livre e emancipatório garantidos pelo princípio da proteção integral, que possibilita total atenção para que o sujeito nesta fase da vida possa ser encaminhado a um desenvolvimento pleno e humanizado. A Lei 13.257/16, que estituiu um Marco Civil da Primeira Idade, trouxe um conjunto profundo de mudanças para o ECA, focando a primeira idade de formação da pessoa (0 a 6 anos). Tais modificações serão avaliadas nos grupos de imersão de cada uma delas, ao longo destes escritos, mas já se destaca que a referida legislação alinha nosso Direito a um especial conjunto normativo que tem por foco, sem despretigiar as demais idades, a pessoal em seus anos iniciais, período em que a fragilidade, social, física e psicológica, está claramente aflorada. Todos os que estão ao redor da criança e do adolescente são por eles responsáveis, tanto a família, a comunidade ou o Estado, sendo dever solidário que se assegure prioridade ao sujeito em desenvolvimento. Essa prioridade, estampada no art. 4º, parágrafo único, abarca o direito de receber proteção e socorro em qualuqer hipótese; precedência de atendimento junto aos órgãos públicos ( saúde, educação); as políticas públicas devem ter o foco sobre eles tanto na formulação quanto em sua execução, devendo existir “destinação privilegiada” de recursos públicos para programas e ações vinculados à criança e ao adolescente. Assim, qualquer ação ou omissão que venha a prejudicar esses direitos deverá sofrer sanções na forma da lei, tanto na esfera penal, cível, quanto administrativa. REVISANDO!! De 0 até um 12 anos INCOMPLE- TOS – CRIANÇA. Do dia que fez 12 anos até o dia que fez 18 anos- ADOLESCENTE. (Aqui o ECA esquece de falar do incom- pleto!!) QUESTÃO 34 2. DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE A estes sujetos são atribuídos, além de todos os que são inerentes a qualquer pessoa, direitos especiais, ou manifesrações especias de direitos gerais. Todos estes direitos passam, Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade INCOMPLETOS, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica- se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre de- zoito e vinte e um anos de idade. O estatuto da criança e do adolescente tem sua base no art. 228 da CF. Considera-se criança a pessoa com até 12 anos incompletos e adolescente a pessoa que tem en- tre 12 anos completos e 18 anos incompletos. A idade será completa às 00horas do dia em que fizer aniversá- rio, independente do horário que tiver nascido. Estatuto da Criança e do adolescente – RIVIANNE AMORIM agora, por uma especial cláusula de igualdade e de não discriminação, projeção direta da isonomia constitucional, uma vez que o art. 3º, em seu novel parágrafo único, estabelece que os direitos enunciados nesta lei aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem. REVISANDO!! 1. QUEM É? 2. PORQUE ESTUDAR ESTATUTO DA CRI- ANÇA E DO ADOLESCENTE? 3. O QUE É PRIORIDADE? ( ) O ECA dispõe sobre a proteção integral à criança. ( ) O ECA dispõe sobre a proteção integral ao adolescente. ( ) O ECA dispõe sobre a proteção da criança e do adolescente. 4. PELO ECA, QUAL A SITUAÇÃO/ NATU- REZA JURÍDICA? 5. QUANDO SURGIU A PROTEÇÃO À CRI- ANÇA E AO ADOLESCENTE? ▪ A PROTEÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao ado- lescente e ao jovem, com absoluta priori- dade, o direito à vida, à saúde, à alimenta- ção, à educação, ao lazer, à profissionali- zação, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e co- munitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opres- são. (Redação dada Pela Emenda Constitu- cional nº 65, de 2010). QUESTÃO 41- CAIU RECENTEMENTE EM BANCA CESPE IGUAL ▪ A inimputabilidade até os 18 anos CF, Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial. ▪ A PROTEÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NO ECA ECA, Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente. Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, as- segurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o de- senvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei apli- cam-se a todas as crianças e adolescentes, sem discri- minação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, con- dição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem. (incluído pela Lei nº 13.257, de 2016). Estatuto da Criança e do adolescente – RIVIANNE AMORIM Princípios do Direito da Criança e do Ado- lescente a. Princípio da proteção integral (CF, art. 227; e ECA, art. 1°) b. Princípio do interesse superior da cri- ança e do adolescente(ECA, art. 100, IV): ECA, Art. 100, parágrafo único, IV: “a inter- venção deve atender prioritariamente aos inte- resses e direitos da criança e do adolescente, sem prejuízo da consideração que for devida a outros interesses legítimos no âmbito da plura- lidade dos interesses presentes no caso con- creto”; c. Princípio da prioridade absoluta (CF, art. 227; ECA, art. 4º, parágrafo único): ECA, art. 4º. Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; b) precedência de atendimento nos serviços pú- blicos ou de relevância pública; c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infân- cia e à juventude. d. Princípio da responsabilidade primária e solidária do Poder Público (ECA, art. 100, III) ”A plena efetivação dos direitos assegurados a crianças e a adolescentes por esta Lei e pela Constituição Federal, salvo nos casos por esta expressamente ressalvados, é de responsabili- dade primária e solidária das 3 (três) esferas de governo,sem prejuízo da municipalização do atendimento e da possibilidade da execução de programas por entidades não governamentais;” e. Princípio da privacidade (ECA, art. 100, IV) “A promoção dos direitos e proteção da criança e do adolescente deve ser efetuada no respeito pela intimidade, direito à imagem e reserva da sua vida privada.” Arts. 15, 17 e 18. Direito ao respeito e à dig- nidade Art. 143. É vedada a divulgação de atos judici- ais, policiais e administrativos que digam res- peito a crianças e adolescentes a que se atribua autoria de ato infracional (art. 247). f. Princípio da intervenção precoce (ECA, art. 100, VI) “A intervenção das autoridades competentes deve ser efetuada logo que a situação de perigo seja conhecida.” g. Princípio da intervenção mínima (ECA, art. 100, VII) “A intervenção deve ser exercida exclusiva- mente pelas autoridades e instituições cuja ação seja indispensável à efetiva promoção dos direitos e à proteção da criança e do adoles- cente;” h. Princípio da proporcionalidade e atuali- dade (ECA, art. 100, VIII) “A intervenção deve ser a necessária e ade- quada à situação de perigo em que a criança ou o adolescente se encontram no momento em que a decisão é tomada;” i. Princípio da responsabilidade parental (ECA, art. 100, IX) “A intervenção deve ser efetuada de modo que os pais assumam os seus deveres para com a criança e o adolescente;” j. Princípio da prevalência da família (ECA, art. 100, X) “Na promoção de direitos e na proteção da cri- ança e do adolescente deve ser dada prevalên- cia às medidas que os mantenham ou reinte- grem na sua família natural ou extensa ou, se isto não for possível, que promovam a sua inte- gração em família substituta;” Ex.: adoção à brasileira, Catanduva. k. Princípio da obrigatoriedade da informa- ção (ECA, art. 100, XI) “a criança e o adolescente, respeitado seu es- tágio de desenvolvimento e capacidade de com- preensão, seus pais ou responsável devem ser informados dos seus direitos, dos motivos que determinaram a intervenção e da forma como esta se processa;” L. Princípio da oitiva obrigatória e partici- pação (ECA, art. 100, XII) “A criança e o adolescente, em separado ou na companhia dos pais, de responsável ou de pes- soa por si indicada, bem como os seus pais ou responsável, têm direito a ser ouvidos e a par- ticipar nos atos e na definição da medida de promoção dos direitos e de proteção, sendo sua opinião devidamente considerada pela Estatuto da Criança e do adolescente – RIVIANNE AMORIM autoridade judiciária competente, observado o disposto nos §§ 1o e 2o do art. 28 desta Lei;” DIREITOS FUNDAMENTAIS EM ESPÉCIE 1. DIREITO À EDUCAÇÃO CF, Art. 208. O dever do Estado com a educa- ção será efetivado mediante a garantia de: I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) IV – educação infantil, em creche e pré-es- cola, às crianças até 5 anos de idade (Redação dada pela EC 53/2006) • Consonância com a Lei 9.394/1996 ( Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) ✓ EDUCAÇÃO BÁSICA: 0 a 17 anos – é dever do Estado fornecê-la gratuita- mente. Programas suplementares à educação: CF, Art. 208. O dever do Estado com a educa- ção será efetivado mediante a garantia de: (...) VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de progra- mas suplementares de material didático-es- colar, transporte, alimentação e assistên- cia à saúde. Proximidade da escola para o estudante: ECA, Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desen- volvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se lhes: (...) V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência. Atendimento educacional especializado aos infantes com deficiência: CF, Art. 208. O dever do Estado com a educa- ção será efetivado mediante a garantia de: III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; Obrigação dos pais de matricularem os fi- lhos na rede regular de ensino: ECA, Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino. Deveres dos dirigentes Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de: I - maus-tratos envolvendo seus alunos; II - reiteração de faltas injustificadas e de eva- são escolar, esgotados os recursos escolares; III - elevados níveis de repetência. ALTERAÇÃO DO ECA RECENTÍSSIMA: ART. 53-A, incluído pela Lei 13.840/2019 EDUCAÇÃO INFANTIL: 0 a 5 anos CF, Art. 208. O dever do Estado com a educa- ção será efetivado mediante a garantia de: (...) IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade. ➢ ECA, art. 54, IV (idem) LDB, Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a ga- rantia de: (...) II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade; Obrigação dos pais de matricularem os fi- lhos na rede regular de ensino: ECA, Art. 55. Os pais ou responsável têm a obri- gação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino. Estatuto da Criança e do adolescente – RIVIANNE AMORIM ✓ Educação domiciliar é possível? Deveres dos dirigentes Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de: I - maus-tratos envolvendo seus alunos; II - reiteração de faltas injustificadas e de eva- são escolar, esgotados os recursos escolares; III - elevados níveis de repetência. Repartição de competências constitucionais Competências de cada unidade da Federação. QUESTÃO 15 2. CICLO DE LETRA DE LEI Capítulo IV Do Direito à Educação, à Cultura, ao Es- porte e ao Lazer Art. 53. A criança e o adolescente têm di- reito à educação, visando ao pleno desenvolvi- mento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, as- segurando-se-lhes: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - direito de ser respeitado por seus edu- cadores; III - direito de contestar critérios avaliati- vos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores; IV - direito de organização e participação em entidades estudantis; V - acesso à escola pública e gratuita pró- xima de sua residência. V - acesso à escola pública e gratuita, pró- xima de sua residência, garantindo-se vagas no mesmo estabelecimento a irmãos que frequen- tem a mesma etapa ou ciclo de ensino da edu- cação básica. (Redação dada pela Lei nº 13.845, de 2019) Parágrafo único. É direito dos pais ou res- ponsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais. Art. 53-A. É dever da instituição de en- sino, clubes e agremiações recreativas e de es- tabelecimentos congêneres assegurar medidas de conscientização, prevenção e enfrentamento ao uso ou dependência de drogas ilíci- tas. (Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) Art. 54. É dever do Estado assegurar à cri- ança e ao adolescente: I - ensino fundamental, obrigatório e gra- tuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; II - progressiva extensão da obrigatorie- dade e gratuidade ao ensino médio; III - atendimento educacional especiali- zado aos portadores de deficiência, preferenci- almente na rede regular de ensino; IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade; IV – atendimentoem creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade; (Redação dada pela Lei nº 13.306, de 2016) V - acesso aos níveis mais elevados do en- sino, da pesquisa e da criação artística, se- gundo a capacidade de cada um; VI - oferta de ensino noturno regular, ade- quado às condições do adolescente trabalha- dor; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13845.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13845.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art16 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13306.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13306.htm#art1 Estatuto da Criança e do adolescente – RIVIANNE AMORIM VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de mate- rial didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gra- tuito é direito público subjetivo. § 2º O não oferecimento do ensino obriga- tório pelo poder público ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade compe- tente. § 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer- lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou res- ponsável, pela freqüência à escola. Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino. Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conse- lho Tutelar os casos de: I - maus-tratos envolvendo seus alunos; II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escola- res; III - elevados níveis de repetência. Art. 57. O poder público estimulará pes- quisas, experiências e novas propostas relati- vas a calendário, seriação, currículo, metodolo- gia, didática e avaliação, com vistas à inserção de crianças e adolescentes excluídos do ensino fundamental obrigatório. Art. 58. No processo educacional respei- tar-se-ão os valores culturais, artísticos e histó- ricos próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da criação e o acesso às fontes de cultura. Art. 59. Os municípios, com apoio dos es- tados e da União, estimularão e facilitarão a destinação de recursos e espaços para progra- mações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude. 2. Direito à profissionalização e à proteção ao trabalho. CUIDADO!!! DIVERGÊNCIA ENTRE ECA E CONSTITUIÇÃO FEDERAL! CF, art. 7º, inciso XXXIII - proibição de tra- balho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998). Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz. Art. 61. A proteção ao trabalho dos ado- lescentes é regulada por legislação especial, sem prejuízo do disposto nesta Lei. Art. 62. Considera-se aprendizagem a for- mação técnico-profissional ministrada segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em vigor. Art. 63. A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios: I - garantia de acesso e freqUência obri- gatória ao ensino regular; II - atividade compatível com o desenvol- vimento do adolescente; III - horário especial para o exercício das atividades. Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem. Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos trabalhistas e previdenciários. Art. 66. Ao adolescente portador de defi- ciência é assegurado trabalho protegido. Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade gover- namental ou não-governamental, é vedado tra- balho: I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte; II - perigoso, insalubre ou penoso; Estatuto da Criança e do adolescente – RIVIANNE AMORIM III - realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psí- quico, moral e social; IV - realizado em horários e locais que não permitam a frequência à escola. Art. 68. O programa social que tenha por base o trabalho educativo, sob responsabilidade de entidade governamental ou não-governa- mental sem fins lucrativos, deverá assegurar ao adolescente que dele participe condições de ca- pacitação para o exercício de atividade regular remunerada. § 1º Entende-se por trabalho educativo a atividade laboral em que as exigências pedagó- gicas relativas ao desenvolvimento pessoal e social do educando prevalecem sobre o aspecto produtivo. § 2º A remuneração que o adolescente re- cebe pelo trabalho efetuado ou a participação na venda dos produtos de seu trabalho não des- figura o caráter educativo. Art. 69. O adolescente tem direito à pro- fissionalização e à proteção no trabalho, obser- vados os seguintes aspectos, entre outros: I - respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento; II - capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho. 3. Direito à saúde Direito à vida (art. 7º) Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetiva- ção de políticas sociais públicas que permi- tam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existên- cia. Assistência e atendimento à gestante (art. 8.º) Art. 8o É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da mulher e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção hu- manizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal in- tegral no âmbito do Sistema Único de Saúde. Aleitamento materno (art. 9.º) Art. 9º O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequa- das ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de li- berdade. Art. 8º, § 10. Incumbe ao poder público ga- rantir, à gestante e à mulher com filho na pri- meira infância* que se encontrem sob custódia em unidade de privação de liberdade, ambiên- cia que atenda às normas sanitárias e assisten- ciais do Sistema Único de Saúde para o acolhi- mento do filho, em articulação com o sistema de ensino competente, visando ao desenvolvi- mento integral da criança. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) Primeira infância: *(Lei 13.257/2016) Art. 2º Para os efeitos desta Lei, considera-se primeira infância o pe- ríodo que abrange os primeiros 6 (seis) anos completos ou 72 (setenta e dois) me- ses de vida da criança. As crianças demandam maior proteção em ra- zão de sua maior vulnerabilidade. 4. Direito à liberdade (arts. 15 e 16) Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: I - ir, vir e estar nos logra- douros públicos e espaços comunitários, ressal- vadas as restrições legais; II - opinião e expres- são; III - crença e culto religioso; IV - brincar, praticar esportes e divertir-se; V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação; VI - participar da vida política, na forma da lei; VII - buscar refúgio, auxílio e orientação. (caso menino Bernardo). Toque de recolher: QUESTÃO 28 Direito ao respeito “Consiste na inviolabili- dade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preser- vação da imagem, da identidade, da Estatuto da Criança e do adolescente – RIVIANNE AMORIM autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos“ (art. 17, caput). Dever de comunicação de maus-tratos ao Conselho Tutelar(art. 13) Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tra- tos contra criança ou adolescente serão obriga- toriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autori- dade competente os casos de que tenha conhe- cimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente: Pena - multa de três a vinte salários de referên- cia, aplicando-se o dobro em caso de reincidên- cia. Proteção contra Bullying - Lei 13.185/2015: Institui o Programa de Com- bate à Intimidação Sistemática (Bullying) Art. 1º. “Considera-se intimidação sistemática (bullying) todo ato de violência física ou psico- lógica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o ob- jetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de dese- quilíbrio de poder entre as partes envolvidas. Art. 2o Caracteriza-se a intimidação sistemá- tica (bullying) quando há violência física ou psicológica em atos de intimidação, humilhação ou discriminação e, ainda: I - ataques físicos; II - insultos pessoais; III - comentários sistemáti- cos e apelidos pejorativos; IV - ameaças por quaisquer meios; V - grafites depreciativos; VI - expressões preconceituosas; VII - isolamento social consciente e premeditado; VIII - pilhé- rias. Parágrafo único. Há intimidação siste- mática na rede mundial de computadores (cyberbullying), quando se usarem os instru- mentos que lhe são próprios para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pes- soais com o intuito de criar meios de constran- gimento psicossocial. Proteção contra castigos físicos (Lei 13010/2014 - “Lei da Palmada” ou “Lei do Me- nino Bernardo”: 5. DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMI- LIAR E COMUNITÁRIA Fundamento Constitucional: Art. 227, caput, da CF Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à digni- dade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discrimina- ção, exploração, violência, crueldade e opres- são. ECA, Art. 19. É direito da criança e do adoles- cente ser criado e educado no seio de sua famí- lia e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitá- ria, em ambiente que garanta seu desenvolvi- mento integral. ✓ Direito fundamental (amparo emocional e aprendizado de valores morais, éticos, políticos e sociais) ▪ Convivência da criança ou adolescente com os pais privados de liberdade: ECA, Art. 19 (...) § 4o Será garantida a con- vivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visi- tas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização judicial. Definição de entidade familiar: classifica- ção trinária do ECA Estatuto da Criança e do adolescente – RIVIANNE AMORIM Ordem de preferência: Poder familiar: ✓ Definição: “Conjunto de deveres e direitos, irrenunciáveis e indelegáveis, que os pais têm em relação aos filhos menores de 18 anos, que devem ser exercitados para conferir-lhes condi- ções para um desenvolvimento sadio”. ✓ Isonomia entre os cônjuges (art. 21) Art. 21. O poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, asse- gurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência. ▪ Deveres dos pais (art. 22 do ECA c.c. art. 1634 do CC3 ): Art. 22. Aos pais incumbe o de- ver de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendolhes ainda, no interesse des- tes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais. ✓ Descumprimento do dever de sustento: crime de abandono material (CP, art. 244) ✓ Descumprimento do dever de educação: crime de abandono intelectual (art. 246 do CP). DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR Art. 24. A perda e a suspensão do poder fami- liar serão decretadas judicialmente, em proce- dimento contraditório, nos casos previstos na legislação civil, bem como na hipótese de des- cumprimento injustificado dos deveres e obri- gações a que alude o art. 22. ➢ A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar (art. 23). § 1o Inclusão da fa- mília serviços e programas oficiais de proteção, apoio e promoção. Cabe ao Poder Público ape- nas promover ações de auxílio à família ca- rente. QUESTÃO 50 Hipóteses de destituição do Poder Fami- liar: 1) descumprimento injustificado das determi- nações judiciais ou dos deveres de sustento, guarda e educação do filho (arts. 22 e 24); 2) condenação por crime doloso, sujeito à pena de reclusão, contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente (art. 23, § 2º, com a re- dação dada pela Lei 13.715/2018); => Ex.: avô que pratica crime contra seu neto, pode perder o poder familiar em face do filho. A destituição do poder familiar pressupõe um processo judicial. Apenas após sentença transi- tada em julgado é possível a destituição do po- der familiar. FAMÍLIA SUBSTITUTA ▪ Espécies: Guarda, Tutela e Adoção ▪ Oitiva da criança e do adolescente (ECA, art. 28, §§1 e 2º). Art. 28. A colocação em família substituta far- se-á mediante guarda, tutela ou adoção, inde- pendentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei. Estatuto da Criança e do adolescente – RIVIANNE AMORIM § 1o Sempre que possível, a criança ou o ado- lescente será previamente ouvido por equipe interprofissional, respeitado seu estágio de de- senvolvimento e grau de compreensão sobre as implicações da medida, e terá sua opinião devi- damente considerada. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2o Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será necessário seu consentimento, colhido em audiência. ▪ Critérios para colocação em família subs- tituta Art. 28, § 3o Na apreciação do pedido levar- se-á em conta o grau de parentesco e a relação de afinidade ou de afetividade, a fim de evitar ou minorar as consequências decorrentes da medida. ✓ Grau de parentesco ✓ Relação de afinidade ou afetividade ✓ Art. 25, parágrafo único (família extensa ou ampliada) Manutenção do grupo de irmãos (art. 28, § 4º) Art. 28, § 4o Os grupos de irmãos serão colo- cados sob adoção, tutela ou guarda da mesma família substituta, ressalvada a comprovada existência de risco de abuso ou outra situação que justifique plenamente a excepcionalidade de solução diversa, procurando-se, em qual- quer caso, evitar o rompimento definitivo dos vínculos fraternais. Preferência de manter os irmãos juntos quando colocados em família substituta. Se família não for a primeira da lista, mas a única que aceitar manter os irmãos juntos, terá preferência. Criança ou adolescente indígena ou de ori- gem quilombola (art. 28, § 6º) Colocação em família substituta estran- geira? Art. 31. A colocação em família substituta es- trangeira constitui medida excepcional, so- mente admissível na modalidade de adoção. ✓ Medida excepcional ✓ Somente admitida na modalidade adoção e se nãoexistir no território brasileiro família in- teressada na adoção. ✓ Família de brasileiros residentes no exterior? GUARDA Art. 35. A guarda poderá ser revogada a qual- quer tempo, mediante ato judicial fundamen- tado, ouvido o Ministério Público. A guarda suspende o direito de visitas e o dever de prestar alimentos? Art. 33, § 4o Salvo expressa e fundamentada determinação em contrário, da autoridade judi- ciária competente, ou quando a medida for apli- cada em preparação para adoção, o deferi- mento da guarda de criança ou adolescente a terceiros não impede o exercício do direito de visitas pelos pais, assim como o dever de pres- tar alimentos, que serão objeto de regulamen- tação específica, a pedido do interessado ou do Ministério Público. Guarda e condição de dependente para fins previdenciários Art. 33, § 3º A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para to- dos os fins e efeitos de direito, inclusive previ- denciários. Guarda subsidiada ou assistida? Art. 34. O poder público estimulará, por meio de assistên- cia jurídica, incentivos fiscais e subsídios, o aco- lhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente afastado do convívio familiar. Guarda legal Art. 92, § 1o O dirigente de en- tidade que desenvolve programa de acolhi- mento institucional é equiparado ao guardião, para todos os efeitos de direito. Estatuto da Criança e do adolescente – RIVIANNE AMORIM TUTELA Deveres do tutor: a) Assistência material; b) Assistência moral; c) Assistência educacional; e d) Guarda ▪ Hipóteses de cabimento a) Suspensão ou destituição do poder familiar b) Falecimento dos pais, ou sendo estes julga- dos ausentes. Equiparação ao Poder Familiar - restrições: => O tutor, a princípio, exerce sobre o tutelado todos os poderes inerentes ao poder familiar. Tutela provisória? Art. 33. (...) § 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, po- dendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros. Tutela testamentária: Art. 37. O tutor nomeado por testamento ou qualquer documento autêntico, conforme pre- visto no parágrafo único do art. 1.729 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, deverá, no prazo de 30 (trinta) dias após a abertura da sucessão, ingressar com pedido destinado ao controle judicial do ato, obser- vando o procedimento previsto nos arts. 165 a 170 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Parágrafo único. Na apreciação do pedido, serão observados os re- quisitos previstos nos arts. 28 e 29 desta Lei, somente sendo deferida a tutela à pessoa indi- cada na disposição de última vontade, se restar comprovado que a medida é vantajosa ao tute- lando e que não existe outra pessoa em melho- res condições de assumi-la. ECA, Art. 38. Aplica-se à destituição da tutela o disposto no art. 24 (destituição do poder fami- liar). ADOÇÃO Definição: “modalidade de colocação em família substituta, que estabelece parentesco civil en- tre adotantes e adotados”. Características da adoção a) Trata-se de um ato Personalíssimo (art. 39, § 2º ECA) § 2º É vedada a adoção por procura- ção. b) Trata-se de medida Excepcional (art. 39, § 1º) § 1º A adoção é medida excepcional e irre- vogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da cri- ança ou adolescente na família natural ou ex- tensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei. c) Irrevogável (art. 39, § 1º) – STJ, REsp 1.545.959/SC – revogabilidade da adoção uni- lateral => Não pode uma pessoa entrar com uma ação de adoção, conseguir judicialmente com trânsito em julgado da decisão e depois de um tempo de convivência devolver a criança. => A adoção é um ato irrevogável. d) Incaducável (art. 49) Art. 49. A morte dos adotantes não restabelece o poder familiar dos pais naturais. e) Plena => O adotado terá todos os direitos e obrigações de um filho natural. f) Judicial => Somente se admite a adoção por meio de uma ação judicial. Art, 42, § 2o Para adoção conjunta, é indispen- sável que os adotantes sejam casados civil- mente ou mantenham união estável, compro- vada a estabilidade da família. Estatuto da Criança e do adolescente – RIVIANNE AMORIM Quanto ao consentimento dos pais regis- trais ou do representante legal: Art. 45. A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando. Quanto ao momento: a) Em vida – pleiteantes vivos que adotam uma criança/adolescente. b) Póstuma ou post mortem (art. 42, § 6º) Art. 42, § 6o A adoção poderá ser deferida ao ado- tante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedi- mento, antes de prolatada a sentença. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) REQUISITOS Art. 29. Não se deferirá colocação em família substituta a pessoa que revele, por qualquer modo, incompatibilidade com a natureza da medida ou não ofereça ambiente familiar ade- quado. QUESTÃO 27 DISPOSITIVOS DO ECA DE LEITURA NE- CESSÁRIA: Art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o disposto nesta Lei. § 1o A adoção é medida excepcional e irrevo- gável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou ex- tensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2o É vedada a adoção por procuração. (In- cluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigên- cia § 3o Em caso de conflito entre direitos e inte- resses do adotando e de outras pessoas, inclu- sive seus pais biológicos, devem prevalecer os direitos e os interesses do adotando. (Inclu- ído pela Lei nº 13.509, de 2017) Art. 40. O adotando deve contar com, no má- ximo, dezoito anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes. Art. 41. A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, in- clusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedi- mentos matrimoniais. § 1º Se um dos cônjuges ou concubinos adota o filho do outro, mantêm-se os vínculos de fili- ação entre o adotado e o cônjuge ou concubino do adotante e os respectivos parentes. § 2º É recíproco o direito sucessório entre o adotado, seus descendentes, o adotante, seus ascendentes, descendentes e colaterais até o 4º grau, observada a ordem de vocação hereditá- ria. Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (de- zoito) anos, independentemente do estado ci- vil. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 1º Não podem adotar os ascendentes e os ir- mãos do adotando. § 2o Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou man- tenham união estável, comprovada a estabili- dade da família. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 3º O adotante há de ser, pelo menos, dezes- seis anos mais velho do que o adotando. § 4o Os divorciados, os judicialmente separa- dos e os ex-companheiros podem adotar con- juntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o es- tágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e que seja http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 Estatuto da Criança e do adolescente – RIVIANNE AMORIM comprovada a existência de vínculos de afini- dade e afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 5o Nos casos do § 4o deste artigo, desde que demonstrado efetivo benefício ao adotando, será assegurada a guarda compartilhada, con- forme previsto no art. 1.584 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil. (Re- dação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vi- gência § 6o A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 43. A adoção será deferida quando apre- sentar reais vantagens para o adotando e fun- dar-se em motivos legítimos. Art. 44. Enquanto não der conta de sua admi- nistração e saldar o seu alcance, não pode o tu- tor ou o curador adotar o pupilo ou o curate- lado. Art. 45. A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando. § 1º. O consentimento será dispensado em re- lação à criança ou adolescente cujos pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do pátrio poder poder familiar. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vi- gência § 2º. Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será também necessário o seu consentimento. Art. 46. A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias, observa- das a idade da criança ou adolescente e as pe- culiaridades do caso. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) § 1o O estágio de convivência poderá ser dis- pensado se o adotando já estiver sob a tutela ou guarda legal do adotante durante tempo su- ficiente para que seja possível avaliar a conve- niência da constituição do vínculo. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigên- cia § 2o A simples guarda de fato não autoriza, por si só, a dispensa da realização do estágio de convivência. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2o-A. O prazo máximo estabelecido no ca- put deste artigo pode ser prorrogado por até igual período, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 3o Em caso de adoção por pessoa ou casal residente ou domiciliado fora do País, o estágio de convivência será de, no mínimo, 30 (trinta) dias e, no máximo, 45 (quarenta e cinco) dias, prorrogável por até igual período, uma única vez, mediante decisão fundamentada da auto- ridade judiciária. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) § 3o-A. Ao final do prazo previsto no § 3o deste artigo, deverá ser apresentado laudo funda- mentado pela equipe mencionada no § 4o deste artigo, que recomendará ou não o deferimento da adoção à autoridade judiciária. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 4o O estágio de convivência será acompa- nhado pela equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferenci- almente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política de garantia do direito à convivência familiar, que apresentarão relató- rio minucioso acerca da conveniência do deferi- mento da medida. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 5o O estágio de convivência será cumprido no território nacional, preferencialmente na co- marca de residência da criança ou adolescente, ou, a critério do juiz, em cidade limítrofe, res- peitada, em qualquer hipótese, a competência do juízo da comarca de residência da cri- ança. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil mediante mandado do qual não se forne- cerá certidão. § 1º A inscrição consignará o nome dos adotan- tes como pais, bem como o nome de seus as- cendentes. § 2º O mandado judicial, que será arquivado, cancelará o registro original do adotado. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm#art1584 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm#art1584 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 Estatuto da Criança e do adolescente – RIVIANNE AMORIM § 3o A pedido do adotante, o novo registro po- derá ser lavrado no Cartório do Registro Civil do Município de sua residência. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 4o Nenhuma observação sobre a origem do ato poderá constar nas certidões do regis- tro. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 5o A sentença conferirá ao adotado o nome do adotante e, a pedido de qualquer deles, po- derá determinar a modificação do pre- nome. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)Vigência § 6o Caso a modificação de prenome seja re- querida pelo adotante, é obrigatória a oitiva do adotando, observado o disposto nos §§ 1o e 2o do art. 28 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 7o A adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença constitutiva, exceto na hipótese prevista no § 6o do art. 42 desta Lei, caso em que terá força retroativa à data do óbito. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigênci § 8o O processo relativo à adoção assim como outros a ele relacionados serão mantidos em ar- quivo, admitindo-se seu armazenamento em microfilme ou por outros meios, garantida a sua conservação para consulta a qualquer tempo. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 9º Terão prioridade de tramitação os proces- sos de adoção em que o adotando for criança ou adolescente com deficiência ou com doença crônica. (Incluído pela Lei nº 12.955, de 2014) § 10. O prazo máximo para conclusão da ação de adoção será de 120 (cento e vinte) dias, prorrogável uma única vez por igual período, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) Art. 48. O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter acesso ir- restrito ao processo no qual a medida foi apli- cada e seus eventuais incidentes, após comple- tar 18 (dezoito) anos. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Parágrafo único. O acesso ao processo de ado- ção poderá ser também deferido ao adotado menor de 18 (dezoito) anos, a seu pedido, as- segurada orientação e assistência jurídica e psi- cológica. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 49. A morte dos adotantes não restabelece o pátrio poder poder familiar dos pais natu- rais. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência HIPÓTESES DE ADOÇÃO FORA DO CADAS- TRO (art. 50, § 13) 1) adoção unilateral 2) adoção pela família extensa ou ampliada – parentes próximos com quem a criança conviva e tenha laços de afetividade. 3) adoção por quem já possui a guarda ou tu- tela da criança maior de 3 anos ou adolescente, desde que o lapso de tempo de convivência comprove a fixação de laços de afinidade e afe- tividade, e não seja constatada a ocorrência de má-fé ou qualquer das situações previstas nos arts. 237 ou 238 desta Lei. • Condições: a) domicílio no Brasil b) Preenchi- mentos dos requisitos legais PALAVRAS CHAVE!! 1. Medida excepcional e irrevogável 2. Vedada por procuração 3. Em caso de Conflito de interesse? Interesse do menor! 4. Adotando: Máximo de 18 anos, qualidade de filho, direito sucessório recíproco. 5. ADOTANTE: Mais de 18 anos, independente do estado civil, com diferença de 16 anos do adotando, no mínimo. 6. Ascendentes e irmãos não podem adotar 7. Adoção conjunta 8. Adotante falecido no curso do processo? 9. Depende do consentimento dos pais ou http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 Estatuto da Criança e do adolescente – RIVIANNE AMORIM responsáveis? 10. Estágio de convivência 11. A morte do adotante restabelece o poder familiar? 3. ATOS INFRACIONAIS 3.1. Medidas Protetivas A autoridade competente pode determi- nar, entre outras, as seguintes MEDIDAS PRO- TETIVAS para os atos infracionais cometidos por CRIANÇAS, de forma isolada ou cumula- tiva, podendo ser substituídas a qualquer tempo: 3.2. Medidas Socioeducativas A autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes MEDIDAS SÓCIO- EDUCATIVAS, pressupondo a existência de provas suficientes da autoria e materialidade da infração. Em hipótese alguma e sob pre- texto algum será admitida a prestação de tra- balhos forçados. 4. MEDIDAS APLICÁVEIS AOS PAIS E RES- PONSÁVEIS INFORMAÇÕES ADCIONAIS IMPORTANTES: ✓ CRIME X ATO INFRACIONAL- art. 228 CF Estatuto da Criança e do adolescente – RIVIANNE AMORIM ✓ PENA X MEDIDAS PROTETIVAS E MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS ✓ TEMPO DO ATO INFRACIONAL: TEO- RIA DA ATIVIDADE ✓ IDADE MÁXIMA PARA CUMPRI- MENTO: 21 ANOS. ✓ OS ATOS INFRACIONAIS PRESCRE- VEM NA MESMA MEDIDA DOS CRI- MES, REDUZIDOS NA METADE. ✓ CABE PRINCÍPIO DA INSIGNIFI- CÂNCIA (exceto para reiteração de atos infracionais). ✓ APLICAÇÃO DA MEDIDA: Criança: SEMPRE medida de proteção Adolescente: Medida de proteção e me- dida socioeducativa ✓ AS MEDIDAS PODEM SER CUMULA- DAS. ✓ REAVALIAÇÃO DA MEDIDA, NO MÁ- XIMO, A CADA 6 MESES COMUNICAÇÃO IMEDIATA À FAMÍLIA; QUESTÃO 49 IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELA APREENSÃO; LIBERAÇÃO IMEDIATA; PRAZO MÁXIMO DA INTERNAÇÃO PROVI- SÓRIA : 45 DIAS. IMPRORROGÁVEL. NÃO PODE CUMPRIR A INTERNAÇÃO EM ESTABELECIMENTO PRISIONAL GARANTIA DE TODOS OS PRINCÍPIOS PROCESSUAIS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS REQUISITOS PARA A ESCOLHA: 1. CAPACIDADE DO ADOLESCENTE DE CUMPRIR; 2. AS CIRCUNSTÂNCIAS DO FATO; 3. GRAVIDADE DO ATO PRATICADO; 4. REITERAÇÃO DOS ATOS; 5. DESCUMPRIMENTO DAS MEDIDAS MAIS LEVES. ROL TAXATIVO: 1. ADVERTÊNCIA • art. 115 ECA • MAIS BRANDA 2. OBRIGAÇÃO DE REPARAR O DANO • art. 116 ECA • COMPETE AO ADOLESCENTE RES- SARCIR O PREJUÍZO DA VÍTIMA 3. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO À COMUNI- DADE • PROIBIDA A CRIAÇÃO DE TRABA- LHOS FORÇADOS • PRAZO MÁXIMO DE 6 MESES • DURAÇÃO SEMANAL DE 8h • NÃO PODE ATRAPALHAR A FRE- QUÊNCIA ESCOLAR, NEM A ATIVI- DADE PROFISSIONAL. • ART. 112, §2 ECA Estatuto da Criança e do adolescente – RIVIANNE AMORIM 4. LIBERDADE ASSISTIDA • A MAIS RÍGIDA DO ADOLESCENTE EM LIBERDADE • DIFERENTE DE LIBERDADE VIGIADA • NÃO VIGIA OS PASSOS DO ADOLES- CENTE, A IDEIA É REINSERÇÃO SO- CIAL. • PRAZO MÍNIMO 6 MESES DE DURA- ÇÃO • PRAZO MÁXIMO 3 ANOS. • ART. 118 ECA 5. REGIME DE SEMILIBERDADE• ADOLESCENTE TRABALHA E ESTUDA DURANTE O DIA E FICA RECOLHIDO DURANTE A NOITE • ATIVIDADES EXTERNAS: NÃO DE- PENDE DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL • OBRIGA À ESCOLARIZAÇÃO E À PROFISSIONALIZAÇÃO • FORMA DE TRANSIÇÃO PARA O MEIO ABERTO. 6. INTERNAÇÃO EM ESTABELECIMENTO EDUCACIONAL • PODE SER IMPOSTA DESDE O INÍ- CIO: DESCUMPRIMENTO REITE- RADO E INJUSTIFICÁVEL DE ME- DIDA ANTERIOR OU CRIME COM GRAVE VIOLÊNCIA OU GRAVE AME- AÇA • ATIVIDADES EXTERNAS: DEPENDEM DE AUTORIZAÇÃO • RECEBE ESCOLARIZAÇÃO E PROFIS- SIONALIZAÇÃO DENTRO DA ENTI- DADE • SUPRIME COMPLETAMENTE DI- REITO DE LIBERDADE. 7. QUALQUER MEDIDA DE PROTEÇÃO (ART. 101, I ao IV). NÃO FAÇA A PROVA SEM SABER. CESPE ADORA!!! CONSELHO TUTELAR: ❖ ARTS. 131 A 14º ECA ❖ ÓRGÃO QUE DESENVOLVE PAPEL NA PROTEÇÃO INTEGRAL DAS CRIAN- ÇAS E ADOLESCENTES, ATUANDA NA LINHA DE DEFESA DOS DIREITOS. ❖ NÃO POSSUI NATUREZA JURISDICI- ONAL ❖ UM CONSELHO TUTELAR EM CADA MUNICÍPIO ❖ 5 MEMBROS ❖ MANDATO DE 4 ANOS- PERMITIDA A RECONDUÇÃO INDETERMINADA. ❖ FUNÇÃO REMUNERADA ❖ REGIDO POR LEI MUNICIPAL ❖ PROCESSO DE ESCOLHA ❖ REQUISITOS PARA SER CONSE- LHEIRO: 1. IDONEIDADE MORAL 2. IDADE MÍNIMA DE 21 ANOS 3. RESIDÊNCIA NO MUNICÍPIO Estatuto da Criança e do adolescente – RIVIANNE AMORIM QUESTÃO 48 Título V Do Conselho Tutelar Capítulo I Disposições Gerais Art. 131. O Conselho Tutelar é órgão per- manente e autônomo, não jurisdicional, encar- regado pela sociedade de zelar pelo cumpri- mento dos direitos da criança e do adoles- cente, definidos nesta Lei. Art. 132. Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal ha- verá, no mínimo, 1 (um) Conselho Tutelar como órgão integrante da administração pú- blica local, composto de 5 (cinco) membros, escolhidos pela população local para mandato de 4 (quatro) anos, permitida recondução por novos processos de escolha. (Redação dada pela Lei nº 13.824, de 2019) Art. 133. Para a candidatura a membro do Conselho Tutelar, serão exigidos os seguintes requisitos: I - reconhecida idoneidade moral; II - idade superior a vinte e um anos; III - residir no município. Art. 134. Lei municipal ou distrital dis- porá sobre o local, dia e horário de funciona- mento do Conselho Tutelar, inclusive quanto à remuneração dos respectivos membros, aos quais é assegurado o direito a: (Redação dada pela Lei nº 12.696, de 2012) I - cobertura previdenciária; (Incluído pela Lei nº 12.696, de 2012) II - gozo de férias anuais remuneradas, acrescidas de 1/3 (um terço) do valor da re- muneração mensal; (Incluído pela Lei nº 12.696, de 2012) III - licença-maternidade; (Incluído pela Lei nº 12.696, de 2012) IV - licença-paternidade; (Incluído pela Lei nº 12.696, de 2012) V - gratificação natalina. (Incluído pela Lei nº 12.696, de 2012) Parágrafo único. Constará da lei orçamen- tária municipal previsão dos recursos necessá- rios ao funcionamento do Conselho Tutelar. Parágrafo único. Constará da lei orça- mentária municipal e da do Distrito Federal previsão dos recursos necessários ao funciona- mento do Conselho Tutelar e à remuneração e formação continuada dos conselheiros tutela- res. (Redação dada pela Lei nº 12.696, de 2012) Art. 135. O exercício efetivo da função de conselheiro constituirá serviço público rele- vante, estabelecerá presunção de idoneidade moral e assegurará prisão especial, em caso de crime comum, até o julgamento definitivo. Art. 135. O exercício efetivo da função de conselheiro constituirá serviço público rele- vante e estabelecerá presunção de idoneidade moral. (Redação dada pela Lei nº 12.696, de 2012) Capítulo II Das Atribuições do Conselho Art. 136. São atribuições do Conselho Tu- telar: I - atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98 e 105, apli- cando as medidas previstas no art. 101, I a VII; II - atender e aconselhar os pais ou res- ponsável, aplicando as medidas previstas no art. 129, I a VII; III - promover a execução de suas deci- sões, podendo para tanto: a) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdên- cia, trabalho e segurança; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13824.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13824.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm Estatuto da Criança e do adolescente – RIVIANNE AMORIM b) representar junto à autoridade judiciá- ria nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações. IV - encaminhar ao Ministério Público no- tícia de fato que constitua infração administra- tiva ou penal contra os direitos da criança ou adolescente; V - encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência; VI - providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as previstas no art. 101, de I a VI, para o adolescente au- tor de ato infracional; VII - expedir notificações; VIII - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando ne- cessário; IX - assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para pla- nos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente; X - representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos previstos no art. 220, § 3º, inciso II, da Constituição Fe- deral ; XI - representar ao Ministério Público, para efeito das ações de perda ou suspensão do pátrio poder. XI - representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão do po- der familiar, após esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou do adolescente junto à família natural. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência XII - promover e incentivar, na comuni- dade e nos grupos profissionais, ações de di- vulgação e treinamento para o reconhecimento de sintomas de maus-tratos em crianças e adolescentes. (Incluído pela Lei nº 13.046, de 2014) Parágrafo único. Se, no exercício de suas atribuições, o Conselho Tutelar entender necessário o afastamento do convívio familiar, comunicará incontinenti o fato ao Ministério Público, prestando-lhe informações sobre os motivos de tal entendimento e as providências tomadas para a orientação, o apoio e a promo- ção social da família. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 137. As decisões do Conselho Tutelar somente poderão ser revistas pela autoridade judiciária a pedido de quem tenha legítimo in- teresse. Capítulo III Da Competência Art. 138. Aplica-se ao Conselho Tutelar a regra de competência constante do art. 147. Capítulo IV Da Escolha dos Conselheiros Art. 139. O processo eleitoral para a esco- lha dos membros do Conselho Tutelar será es- tabelecido em Lei Municipal e realizado sob a presidênciade Juiz eleitoral e a fiscalização do Ministério Público. Art. 139. O processo para a escolha dos membros do Conselho Tutelar será estabele- cido em lei municipal e realizado sob a respon- sabilidade do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, e a fiscalização do Ministério Público. (Redação dada pela Lei nº 8.242, de 12.10.1991) § 1 o O processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar ocorrerá em data unifi- cada em todo o território nacional a cada 4 (quatro) anos, no primeiro domingo do mês de outubro do ano subsequente ao da eleição pre- sidencial. (Incluído pela Lei nº 12.696, de 2012) § 2 o A posse dos conselheiros tutelares ocorrerá no dia 10 de janeiro do ano subse- quente ao processo de escolha. (Incluído pela Lei nº 12.696, de 2012) § 3 o No processo de escolha dos mem- bros do Conselho Tutelar, é vedado ao http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art220%C2%A73ii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art220%C2%A73ii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13046.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13046.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8242.htm#art10 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8242.htm#art10 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm Estatuto da Criança e do adolescente – RIVIANNE AMORIM candidato doar, oferecer, prometer ou entre- gar ao eleitor bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive brindes de pe- queno valor. (Incluído pela Lei nº 12.696, de 2012) Capítulo V Dos Impedimentos Art. 140. São impedidos de servir no mesmo Conselho marido e mulher, ascenden- tes e descendentes, sogro e genro ou nora, ir- mãos, cunhados, durante o cunhadio, tio e so- brinho, padrasto ou madrasta e enteado. Parágrafo único. Estende-se o impedi- mento do conselheiro, na forma deste artigo, em relação à autoridade judiciária e ao repre- sentante do Ministério Público com atuação na Justiça da Infância e da Juventude, em exercí- cio na comarca, foro regional ou distrital. HORA DE EXERCITAR! CONCURSO: MAGISTÉRIO SERGIPE- 2018 01) ( BigAdvice. 2017. Prefeitura de Pra- dópolis. Professor de Educação Infantil e Fundamental). De acordo com o ECA, Art. 63. A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios: I - Garantia de acesso obrigatória ao ensino re- gular; II - Atividade compatível com o desenvolvi- mento do adolescente; III - Horário usual para o exercício das ativida- des. Das afirmativas dadas, a alternativa que apre- senta incorreção é: a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) Todas estão corretas. e) N.D.A. 02 ) Big Advice. 2017. Prefeitura de Pradó- polis. Professor de Educação Infantil e Fundamental). De acordo com o ECA, Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de idade _________________. A alternativa que preenche corretamente a la- cuna é: a) São assegurados direitos trabalhistas. b) São assegurados direitos previdenciários. c) São assegurados direitos trabalhistas e pre- videnciários. d) É assegurada bolsa de aprendizagem. e) É assegurado o trabalho protegido. 03) Big Advice. 2017. Prefeitura de Pradó- polis. Professor de Educação Infantil e Fundamental). De acordo com o ECA, Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, ________________________. A alternativa que preenche corretamente a la- cuna é: a) São assegurados direitos trabalhistas. b) São assegurados direitos previdenciários. c) São assegurados direitos trabalhistas e pre- videnciários. d) É assegurada bolsa de aprendizagem. e) É assegurado o trabalho protegido. 04) (Big Advice. 2017. Prefeitura de Pra- dópolis. Professor de Educação Infantil e Fundamental). De acordo com o ECA, Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência _______________________. A alternativa que preenche corretamente a la- cuna é: a) São assegurados direitos trabalhistas. b) São assegurados direitos previdenciários. c) São assegurados direitos trabalhistas e pre- videnciários. d) É assegurada bolsa de aprendizagem. e) É assegurado o trabalho protegido. 05) ( IMPARH. 2015. Prefeitura de Forta- leza – CE. Professor – Pedagogo) De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em seu Art. 54, é dever do Estado asse- gurar à criança e ao adolescente, EXCETO: a) Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria. Se não exercitar o que você aprende, VOCÊ ESQUECE: 25% em 6 horas 33% em 24 horas 90% em 6 meses. Então, EXERCITE! http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12696.htm Estatuto da Criança e do adolescente – RIVIANNE AMORIM b) proteção jurídico-social dentro do lar e tam- bém nas entidades de defesa dos direitos da cri- ança e do adolescente. c) progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao Ensino Médio. d) atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. 06)( IMPARH. 2015. Prefeitura de Forta- leza – CE. Professor – Pedagogo). O Esta- tuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069/1990, em seu Art. 53, declara que a cri- ança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pes- soa, ao preparo para o exercício da cidadania e à qualificação para o trabalho. Para tanto, é preciso assegurar-lhes: a) Ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; Progressiva extensão da obri- gatoriedade e gratuidade ao ensino médio; Atendimento educacional especializado aos por- tadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; Atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade. b) Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; Direito de ser respei- tado por seus educadores; Direito de contestar critérios avaliativos; Podendo recorrer às ins- tâncias escolares superiores; Direito de organi- zação e participação em entidades estudantis; Acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência. c) Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; Oferta de ensino no- turno regular, adequado às condições do ado- lescente trabalhador; Atendimento no ensino fundamental, através de programas suplemen- tares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. d) Apoio e o incentivo às práticas de resolução pacífica de conflitos que envolvam violência contra a criança e o adolescente e a inclusão, nas políticas públicas, de ações que visem a ga- rantir os direitos da criança e do adolescente. 07) (IF-PA. 2015. Professor – Design). De acordo com Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no que concerne à adoção, assinale a opção correta: a) A adoção é medida excepcional e pode ser revogável a qualquer tempo. b) Podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando, em razão dos laços afetivos e con- sangüíneos. c)O adotando deve contar com, no máximo, doze anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes. d) Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil. e) Para adoção conjunta, é dispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mante- nham união estável, bastando que se com- prove, por qualquer meio admissível em direito, a estabilidade afetiva da família. 08)(IF-PA.2015. Professor – Design) Tendo por base o Estatuto da Criança e do Ado- lescente (ECA), no que concerne ao Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade, assinale a opção incorreta: a) O direito à liberdade compreende o aspecto de ir, vir e estar nos logradouros públicos e es- paços comunitários, ressalvadas as restrições legais. b) O direito ao respeito consiste na inviolabili- dade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preser- vação da imagem, da identidade, da autono- mia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais. c) É dever exclusivo do Estado velar pela dig- nidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, vio- lento, aterrorizante, vexatório ou constrange- dor. d) A criança e o adolescente têm o direito de ser educado e cuidado sem o uso de castigo fí- sico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos in- tegrantes da família ampliada, pelos responsá- veis, pelos agentes públicos executores de me- didas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá- los ou protegê-los e) A criança e o adolescente têm direito à li- berdade, ao respeito e à dignidade como pes- soas humanas em processo de Estatuto da Criança e do adolescente – RIVIANNE AMORIM desenvolvimento e como sujeitos de direitos ci- vis, humanos e sociais garantidos na Constitui- ção e nas leis. 09) (IF-SP. 2015. Professor - Educação Fí- sica). De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) é correto afirmar que: a) Considera-se criança a pessoa de até dez anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre dez e dezesseis anos de idade. b) É direito dos pais ou responsáveis ter ciên- cia do processo pedagógico, bem como partici- par da definição das propostas educacionais. c) É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, inclusive na condição de aprendiz. d) É assegurado à criança e ao adolescente apenas o direito à participação em entidades estudantis, mas não à organização dessas enti- dades. e) O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, jurisdicional, encarregado pela soci- edade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. 10) (IF-SP. 2015. Professor – Pedagogia) De acordo com o Estatuto da Criança e do Ado- lescente (Lei 8069/1990) está previsto no ar- tigo 15 que a criança e o adolescente têm di- reito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desen- volvimento e como sujeitos de direitos civis, hu- manos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. Sobre os direitos, assinale a alternativa que apresenta os principais direitos de forma errônea: a) Direito: a ir, vir e estar nos logradouros pú- blicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais; opinião e expressão; crença e culto religioso; brincar, praticar esportes e di- vertir-se; participar da vida familiar e comuni- tária, sem discriminação. b) Direito a: dar opinião e expressão; crença e culto religioso; brincar, praticar esportes e di- vertir-se; participar da vida familiar e comuni- tária, sem discriminação. c) Direito: a opinião e expressão; crença e culto religioso; brincar, praticar esportes e di- vertir-se; participar da vida familiar e comuni- tária, participar da vida produtiva e do mercado de trabalho com ou sem registro em carteira de trabalho, na forma da lei. d)Direito: a brincar, praticar esportes e divertir- se; participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação; participar da vida política, na forma da lei. e)Direito: opinião e expressão; crença e culto religioso; brincar, praticar esportes e divertir- se; participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação; participar da vida política, na forma da lei. 11) (IESES. 2015. IFC-SC. Pedagogia – Educação Infantil) As crianças e adolescentes brasileiros são protegidos por uma série de re- gras e leis estabelecidas pelo país. Após anos de debates e mobilizações, chegou-se ao con- senso de que a infância e a adolescência devem ser protegidas por toda a sociedade das dife- rentes formas de violência. Partindo dessa pre- missa, o arcabouço legal brasileiro traz vários instrumentos que designam os direitos das cri- anças e asseguram a sua proteção. Sendo as- sim, são exemplos de leis que garantem os di- reitos da criança, EXCETO: a) A Constituição Federal de 1988. b) O Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990. c) O Decreto nº 22.626. d) A Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996. 12) (IESES. 2015. IFC-SC. Educação Espe- cial) Conforme o Art. 9º da Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, é incumbência da União: a)Elaborar e executar políticas e plano educaci- onais, em consonância com as diretrizes e pla- nos nacionais de educação, integrando e coor- denando as suas ações e as dos seus Municí- pios. b) Organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais do sistema federal de en- sino e dos Territórios. c) Assumir o transporte escolar dos alunos da rede municipal. d) Assumir o transporte escolar dos alunos da rede estadual. 13) ( FUNDEP. 2014. IF-SP. Professor - Pe- dagogia) Analise as seguintes afirmativas so- bre o poder familiar, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. Estatuto da Criança e do adolescente – RIVIANNE AMORIM I. É exercido em igualdade de condições pelo pai e pela mãe. II. Sua perda ou suspensão só pode ser decre- tada judicialmente. III. A falta ou carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou suspensão do pátrio poder. A partir da análise, conclui-se que estão COR- RETAS. a) II e III apenas. b) I e II apenas. c) I e III apenas. d) I, II e III. 14) (FUNDEP. 2014. IF-SP. Professor - Pe- dagogia) Conforme prevê o estatuto da Cri- ança e do Adolescente, o vínculo de adoção se constitui por a) sentença judicial. b) ato particular registrado em cartório. c) documento contratual. d) ato administrativo. 15) (CESPE. 2013. SEDUC-CE. Professor Pleno I )Com relação ao disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale a opção correta acerca do direito à educação. a) Os pais ou responsáveis devem ser estimu- lados a matricular seus filhos na rede regular de ensino, sendo este um ato destituído do caráter de obrigatoriedade. b) À criança e ao adolescente é vedada a con- testação dos critérios avaliativos utilizados para aferição de seu desempenho em qualquer ins- tância escolar. c) O poder público deve ofertar ensino diurno regular ao adolescente trabalhador, sendo a oferta noturna facultativa. d) Os gestores de escolas de ensino funda- mental devem comunicar ao conselho tutelar casos de evasão escolar e de níveis elevados de repetência. e) Cabe aos professores fazer o recensea- mento e a chamada escolar dos educandos no ensino fundamental. 16)(IF-MG. 2013.Técnico em Assuntos Educacionais) NÃO é dever do Estado assegu- rar à criança e ao adolescente: a) progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio. b) atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. c) acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística,
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