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Strongiloides stercoralis Fêmea partenogenética - fêmea parasita: causa o dano; Cilíndrica; possuir 3n; Cutícula fina e transparente; 30 a 40 ovos/dia. Fêmea de vida livre – vivem no solo: fusiforme; posssui 2n; 0,8 a 1,2 mm comprimento; Cutícula fina, transparente com estrias; Até 28 ovos/dia. Macho vida livre – fusiforme, porção posterior encurvada - n - 0,7mm comprimento. Ovo – elíptico, parede fina transparente. Habitat da Fêmea Partenogenética: Intestino delgado - Mucosa duodenal e porção superior jejuno. Formas graves - porção pilórica do estômago até o intestino grosso. Os machos e fêmeas livres habitam apenas o solo. Solo contaminado com fezes influencia a ocorrência. Temperatura entre 15 e 30 °, condições sanitárias precárias e contato dos alimentos com locais contaminados, penetração das larvas na pele do indivíduo. A fêmea partenogenética 3n tem ovos vivíparos - produz ovos e não os libera, quando formado o ovo eclode dentro da fêmea e ela libera a larva que é eliminada pelas fezes. A fêmea libera larvas de primeiro estágio, Rabditóide com diferentes n cromossomos. Ciclo parasitário - via digestiva: fêmea paratenogenética libera larvas rabditóides - ingestão de água com larvas - migração pulmonar e evolução a L4 - após isso podem ser expelidas ou deglutidas - ocorre auto-infecção no intestino ou no períneo - larvas filarioides. Ciclo direto: fêmea - libera larva Rabditóide 3n - chega no solo pelas fezes - sobre mudas e vira larva filarioide no solo - é infectante - penetra via pele e instala no intestino delgado. Ciclo indireto: fêmea - larvas Rabditóide n e 2n - dão origem a machos e fêmeas respectivamente - estes não causam dano mas copulam no solo - liberam larvas Rabditóides - sofrem muda e tornam-se filarioides - contaminam o ser humano. Transmissão Hetero ou Primoinfecção: L3 penetra via pele e mucosa. Autoinfecção externa ou exógena: L1 na região perianal penetram na pele -› L3 completa o ciclo. Autoinfecção interna ou endógena: LI - Luz intestinal -> L3 na mucosa intestinal -> Ciclo direto. Cronicidade da doença. Patogenia Pequeno N° de parasitas no intestino - Geralmente assintomático. Formas Graves: Devido subalimentação com carência de proteínas, provocando ocorrência de vômitos, diarreia. Cutânea: Pontos de penetração de larvas infectantes -› pele ou mucosa -> ação discreta -> Causa reação celular em torno das larvas mortas -> Não penetram sistema circulatório. Pacientes sensíveis e casos de reinfecção -> edema, prurido, urticárias. Pulmonar: Tosse com ou sem expectoração, febre e crises asmáticas. Travessia das larvas dos capilares para os alvéolos provoca hemorragia. Em casos mais graves ocorre edema pulmonar, insuficiência respiratória, broncopneumonia e Síndrome de Loeffler. Intestinal: Fêmeas partenogenéticas, ovos e larvas no intestino delgado ou ocasionalmente no intestino grosso pode determinar: • Enterite Catarral: Parasitos nas criptas glandulares - Reação inflamatória leve. • Enterite endematosa: Reação inflamatória com edema de submucosa -› Síndrome de má absorção intestinal. • Enterite Ulcerosa: Parasitos em grande quantidade - Inflamação intensa, ulceração com invasão bacteriana. Posteriormente: Reparação cicatricial -› Rigidez da mucosa pela substituição por tecido fibroso -› Fibrose pode provocar alterações no peristaltismo, ocasionando íleo paralisado. Sintomas 1. Dor epigástrica antes das refeições. 2. Diarreia. 3. Nausea e vômitos. 4. Sindrome desintérica com esteatorreia. 5. Desidratação e emagrecimento. Diagnóstico Clínico: Difícil, assemelha-se a outras helmintíases. Laboratorial: EPF Coprocultura Biopsia Larvas em secreções orgânicas: (escarro) Endoscopia duodenal Necropsia Hemograma Raio X tórax, ultrassom, tomografia Tratamento Albendazol - 400 mg/dia adultos e crianças - e dias consecutivos (exceto formas disseminadas). Tiabendazol - fêmeas partenogenéticas - 50mg/kg - adultos, - 30 mg/kg crianças. Cambendazol - fêmeas e larvas - 5mg/kg/dia - 3 dias - adultos e crianças. Invermectina - 200 Ng/kg dose única (disseminada) ou 200 ug no 1° e 2° dias de duas semanas consecutivas (AIDS). EPF após 7, 14 e 21 dias após tratamento. Forma disseminada: em pacientes imunodeprimidos. Strongiloides: pulmões, intestinos, fígado, pâncreas. Reações inflamatórias e invasão bacteriana -> óbito. - -- - - - * A A * * Profilaxia Tratamento de doentes e familiares Usar calçados Higiene pessoal Proteção e higienização dos alimentos Destino adequado do esgoto sanitário Saneamento básico Educação e, saúde Tratamento profilático de imunodrepessivos
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