Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Ascarisíase Ancilostomose Larva Migrans Cutânea (LMC) Esquistosomose Mansônica Tricuríase Enterobiose Estrongiloidíase Agente etiológico Ascaris lumbricoides Ancilostomidae Ancylostoma braziliense Ancylostoma caninum Schistosoma mansoni Trichuris trichiura Enterobius vermicularis Strongyloides stercoralis Classificação Filo: Nemathelminthes; Classe: Nematoda; Família: Ascarididae; Gênero: Ascaris. Filo: Nemathelminthes; Classe: Nematoda; Família: Ancylostomidae; Sub-família: bunostominae; ancylostominae. Gênero: Ancylostoma; Necator; A. duodenale; N. americanus. Filo: Platyhelminthes Classe: Trematoda Subclasse: Digenea Família: Schistosomatidae Subfamília: Schistosomatinae Filo: Aschelminthes Classe: Nematoda Família: Trichuridae Gênero: Trichuris Filo: Nemathelmintes Classe: Nematoda Gênero: Enterobius Oxyuris vermicularis Filo: Nemathelmithes Classe: Nematoda Superfamília: Rhabditoidea Família: Strongyloididae Gênero: Strongyloides Epidemiologia Alta prevalêcia devido a: - Falta de saneamento básico; - Temperatura e umidade ambiental elevada; - Falta de higiene; - Baixo poder econômico. Distribuição mundial relacionada a fatores como: - evacuação - fezes no solo; - solo favorável; - Distribuição cosmopolita; - Maior frequência: regiões tropicais ou subtropicais. - Relacionada a presença de animais, especialemente cães e gatos; - Prdomíneo em crianças. - Barriga d’Água, Xistose Mal do Caramujo; - OMS, 200 milhões de pessoas infectadas; - No Brasil, existe cerca de 5 a 7 milhões de infectados; 700 a 800 mortes anualmente; - Doença emergente. - Estimativa de 465 milhões de pessoas infectadas no mundo, sendo 72,5 mi na américa latina; 350 mi < 15 anos; - Distribuição cosmopolita; - Predomínio nas periferias de centros urbanos. - No Brasil prevalência em torno de 35% e 39%; - Estados do Norte, Nordeste e região litorânea - Pará (68,1%); Alagoas (72%); Fatores que interferem na alta prevalência: - Grande produção de ovos - Viabilidade do ovo infectante - Facilidade de dispersão dos ovos - Falta de saneamento básico - Temperatura e umidade ambiental elevada - Falta de higiene - Baixo poder econômico - Distribuição universal - Frequente na infância, sendo mais incidente em idade escolar - Afeta mais de um membro da família - Não provoca quadros graves nem óbitos - Maus hábitos de higiene (defecar no solo) - Solo apropriado: arenoso, úmido, sombreado - Presença das larvas infectantes no solo - Não utilizar calçados - Não higienização dos alimentos Profilaxia - Educação sanitária; - Medidas de saneamento básico; - Tratamento em massa da população; - Proteção dos alimentos contra insetos. - Implementação e na melhora das condições socioeconômicas da população afetada. - Acesso à infraestrutura sanitária e ao atendimento básico em saúde. - Condições mínimas de alimentação, educação e habitação. - Cconscientização da população, principalmente dos proprietários de animais sobre o real problema que representa essa parasitose. - Exame de fezes periódicos de cães e gatos e tratamento com anti-helmínticos de amplo espectro; evitar acesso desses animais a locais públicos; redução das populações de cães e gatos vadios. - Implantar sistemas de eliminação de dejetos e abastecimento de água; - Reduzir a densidade populacional de caramujos através da aplicação de moluscicida; - Drenar ou aterrar áreas alagadas; - Diagnosticar e tratar precocemente os parasitados; - Promover a educação em saúde; - Atuação da Vigilância Epidemiológica; - Notificar (os casos em área não endêmica). - Impedir a contaminação fecal da água e de alimentos; - Tratamento das pessoas parasitadas - Educação sanitária - Medidas de saneamento básico - Proteção dos alimentos - Tratamento das pessoas infectadas - Não sacudir roupa ou lençol - Higiene das unhas - Educação sanitária - Uso de instalações sanitárias - Uso de calçados - Cuidado com os alimentos - Tratamentos dos infectados (assintomáticos) - Melhoria da alimentação Habitat •Infecções moderadas: Int. delgado (jejuno e íleo); •Infecções intensas: toda a extensão do int; delgado. •Ovo larvado: ambiente; •Ovo não larvado: fezes. L1 e L2: solo e fezes; L3: inst. delgado •Verme adulto: intestino delgado de cães e gatos (hospedeiros definitivos). Vermes adultos: sistema porta hepático. Intestino grosso de humanos; Infecções leves ou moderadas: Ceco e cólon ascendente; Infecções intensas: cólon distai, reto e porção distai do íleo. Macho e Fêmea: int. grosso, ceco. Apêndice; Fêmeas repletas de ovos: região perianal Mulher: vagina. Útero e bexiga Fêmea partenogenética: '- Criptas da mucosa duodenal – glândulas de Lieberkühn - Porção superior do jejuno – fazem a postura - Formas graves: Porção pilórica do estômago – Intestino grosso. Formas de vida livre - Solo Arenoso, umidade alta, 25 a 30°C, sombra. - L. rabditóides transformam-se em filarióide em até 72 horas - As larvas filarióides sobrevivem (4 semanas no solo) Transmissão •Ingestão de ovos de Ascaris lumbricoides contendoL3 no seu interior; •Veiculação por artrópodes; poeira; irrigação; falta de higiene. •Ingestão ou cutânea da L3 (infectante). Não existe auto-infecção interna na ancilostomíase •Hospedeiro definitivo - cães e gatos: contato com o solo; vias oral, cutânea e transplacentária. •Homem: contato: cutânea; ingestão. • Penetração ativa das cercárias na pele e mucosa. • Ingestão de ovos embrionados (infectantes) • Ovos resistente e disseminados pelo vento, água e mosca doméstica Heteroinfecção: Ovo (alimentos) → Novo hospedeiro Indireta: Ovo (alimentos) → Mesmo hospedeiro Auto–infecção externa ou direta: Ovo (mãos) → mesmo hospedeiro Auto–infecção interna Larvas eclodem (reto) → Ceco Retroinfecção Larvas eclodem (região perianal) → Ceco • Penetração das larvas na pele ou mucosas • Auto-infecção interna (cronicidade) • Auto-infecção externa Diagnóstico •Clínico: eliminação do verme (não permite distinguir a ascaridíase de outras verminoses intestinais). •Laboratorial: Métodos parasitológicos (ovos): - Método direto a fresco (90% dos casos); - Método de Hoffman (sedimentação espontânea; - Método de Ritchie (sedimentação para centrifugação); - Método de Kato Katz (OMS) - 100% dos casos. •Clínico: Perfil epidemiológico; Condições sanitárias; Condições sócio-econômicas. •Laboratorial: Pesquisa de ovos - gênero e espécie - morfologicamente semelhantes - Coprocultura. Pesquisa de parasito (ovos): - Método de Hoffman, Pons e Janer*; - Método de Faust e cols; - Método de Willis •Clínico: anamnese, sintomas e aspecto dermatológico da lesão, caracterizado por erupção linear e tortuosa na pele. •Clínico (difícil): -Sinais e sintomas (hepatoesplenomegalia); -Dados epidemiológicos ( Zona endêmica). •Laboratorial: - Métodos Parasitológicos: Coprológicos qualitativos (Técnica de Lutz, ou de Hoffman, Pons e Janer; Técnica de Eclosão dos miracídios); Coprológicos quantitativos (Método de Kato; Katz; Método de Barbosa; Método de Bell; Método de Teesdale) ; Anatomopatológicos (Biopsia retal; Outras biopsias: hepática, medular, etc.); - Métodos Imunológicos: Pesquisa de anticorpos (ELISA indireto: Ensaio de Imunoabsorção Enzimática); IFI (Imonofluorescência Indireta); Pesquisa de antígenos (ELISA de captura). • Clínico - não específico: Prolapso retal: sugestivo. • Laboratorial: Pesquisa de ovos nas fezes - Métodos de rotina: Hoffman, Pons e Janer ou Lutz - Método de Kato –Katz (qualitativo e quantitativo) • Clínico Prurido anal noturno • Laboratorial: Método de Graham ou da fita adesiva; • Clínico: '- 50% assintomáticos - Comuns em outras helmintíases - Síndromes pulmonares e intestinais Atenção: ascaridíase e ancilostomíase • Laboratorial: Pesquisa do parasito (larvas rabiditóides): - Método de Baermann-Morais - Método de Rugai, Matos e Brizola Tratamento •Albendazol: ((ovicida, larvicida e vermicida)- Adultos: 400 mg/dia em dose única - Crianças: 10mg/kg em dose única •Mebemdazol: - 100mg; 2xdia, durante 3 dias; A dose independe do peso corporal e da idade; •Levamizol: - Adultos 150mg, VO, em dose única; - Crianças abaixo de 8 anos - 40 mg - Crianças acima de 8 anos - 80mg dose única. •Albendazol: - 200mg VO - dose única. •Mebemdazol: - 100mg via oral 2x/dia, durante 3 dias consecutivos. Indeepende do peso corporal e da idade. •Casos benignos: tratamento pode ser dispensável pois a infecção pode se resolver espontaneamente. •Infecção estenda - semanas ou meses: - Tiabendazol pomada 4x/dia Redução do prurido em 24-72h e cura em 7-14 dias. •Infecções multiplas: - Tiabendazol VO - 25mg/kg 2x/dia por 2 dia (não exceder 3g/dia. - Tiabendazol 400mg + Ivermectina VO - 200ug/kg •Infecções microbianas secundárias: tt. de escolha utilizando anti-hisamínicos e esteroides tópicos. •Intolerância a medicação: cloretila ou neve carbônica Esquistossomose Aguda: • Prednisona: - 1 ª semana: 1mg/Kg de peso/dia - 2 ª semana: 0,5 mg /Kg de peso/dia - 3ª semana: 0,25 mg /Kg de peso/dia • Praziquantel ou Oxamniquina - 24 a 48 h após o início do tratamento c/ prednisona. Esquistossomose crônica •Praziquantel 600mg vo - Adultos: 50mg/Kg de peso - Crianças: 60mg/Kg de peso •Oxamniquina VO, DU Cápsula - 250mg de sal ativo; Solução: 50mg/mL, uso pediátrico. - Adultos: 15mg/Kg de peso - Crianças: 20 mg/Kg de peso • Mebendazol 100mg VO, 2X/dia/3dias • Albendazol 400mg DU; repetir após 7 dias; • Pomoato de pirantel 20 a 30mg/Kg, DU/3dias. • Nitazoxanida • Albendazol 10mg/kg DU (+2 anos); 100% de cura • Pomoato de pirantel 10mg/Kg, DU/3dias. 80 - 100% de cura • Ivermectina 200μg/Kg DU • Tiabendazol Fêmea partenogenética • Cambendazol 5mg/Kg, DU Fêmea partenogenética e Larvas • Albendazol 40mg/kg/dia/3dias Fêmea partenogenética e larvas • Mebendazol Não tem ação em doses terapêuticas. • Ivermectina Formas graves e disseminadas Pacientes com AIDS • Infecções moderadas: graus variados: - Dor epigástrica e no baixo abdômen - Diarreia - Náuseas e vômitos - Dores de cabeça • Infecções intensas: - Diarreia intermitente - Muco e sangue - Dor abdominal com tenesmo - Edema - Sangramento da mucosa retal - Inicia o reflexo de defecação - Alterações nas terminações nervosas - Aumento do peristaltismo - Prolapso retal Síndrome disentérica crônica: - Anemia - Falta de apetite - Desnutrição grave (peso e altura) - Prolapso retal •Assintomática •Sintomático: - Prurido anal noturno, sono intranquilo, nervosismo, insônia; - Ato de coçar o ânus - escoriações, inflamação, mucosa anal edemaciada; - Vômitos e dores abdominais; - Vulvovaginites. • Lesões cutâneas Intensidade da lesão: '- Discretas - Reinfecções: Edema, eritema, prurido, pápulas, urticárias Larva currens ≠ Larva migrans cutânea • Lesões pulmonares - larvas - Tosse - Crises asmatiformes - Síndrome de Löeffler - Edema pulmonar - Insuficiência respiratória Ciclo pulmonar: Estrongiloidíase, ascaridíase, ancilostomíase (menos frequente e mais benigno) • Lesões Intestinais: Fêmea partenogenética, ovos e larvas - Enterite catarral: Células caliciformes: muco Hipersecreção; Reversível - Enterite edematosa: Edema de submucosa; Desaparecimento do relevo mucoso; Síndrome de má absorção; Grave mais reversível - Enterite ulcerosa: Úlcera: tecido fibroso; Rigidez da mucosa intestinaç; Peristaltismo alterado; Íleo paralítico (irreversível); • Forma disseminada: Pacientes imunodeficientes; Hiperinfecções; Grande produção de larvas; Múltiplos órgãos (cérebro, rins, fígado). Sintomatologia •Esquistossomose aguda - Forma toxêmica: Febre alta intermitente 39 C), calafrios, sudorese, mialgia, tosse seca, broncoespasmo náuseas, vômito, diarreia, disenteria, dor abdominal, anorexia e perda ponderal. •Esquistossomose crônica - ovo - Forma intestinal/hepatointestinal - Lesões intestinais e hepáticas; Fígado aumentado; Sem hipertensão portal - Dispepsia, sensação de plenitude gástrica, pirose, fases de diarreia mucosanguinolenta e outras de constipação, flatulência, dores abdominais, astenia, irritabilidade, tenesmo. - Forma hepatoesplênica: compensada: Hepatomegalia + hipertensão portal + esplenomegalia + varizes esofâgicas - Dores abdominais atípicas, alterações das funções intestinais, e peso no hipocôndrio esquerdo. descompensada: Hepatomegalia + hipertensão portal + esplenomegalia + varizes esofâgicas + hemorragia digestiva ( hematêmese e/ou melena) + isquemia hepática + diminuição da função do fígado + ascite + edema; (Hepatites virais e alcoolismo). •Neuroesquistossomose: Dor na região lombar, com irradiação para os MMII, disfunção vesical, constipação intestinal, impotência sexual, parestesias e déficit motor ou sensorial dos MMII. •Lesões pulmonares: tosse e febre de baixa intensidade. •Lesões intestinais (inespecíficos e variados): -Anemia (carga parasitária e estado nutricional) - A. ferropriva em crianças (sangramento e esgotamento de Fe); dor epigástrica; diminuição do apetite; indigestão, cólica, indisposição, náuseas, vômitos, flatos, hematoquezia, constipação. -Perda diária x Ingestão de Fe diária (comum: zonas de fome endêmica; subnutrição. desnutrição protéico-calórica); -Baixa oxigenação - cérebro e coração (palidez, cansaço, dinamia, tontura, sonolência, falta de ar); •Assintomático: em média 3 vermes; •Sintomático: em média 30 a 40 vermes; •Alterações graves: > 100 vermes. •Infecções ectópicas: Colecistite; Colelitíase; Pancreatite; Apendicite aguda. •Prurido no local da penetração das larvas; •Formação de túneis (trajetos inflamatórios; •Infecções microbianas secundárias podem ocorrer. TABELA PARASITOLOGIA Sacha Fernandes | PS3 | FCM-PB Morfologia •Vermes adultos: boca ou vestíbulo bucal (macho e fêmea); Fêmea: 30 a 40cm; ósgãos genitais duplos; ovário filiformes; Macho: 20 a 30 cm; testículo único; canal deferente; canal ejaculador; espícula copulatória; •Ambiente externo - ovo •Hospedeiro definitivo e homem - larva •Vermes adultos Cor: fixados - esbranquiçado; vivos: rosa-avermelhado. •Ancylostoma duodenale Fêmea: 10 – 18 mm X 600 µm; Vulva no centro posterior do corpo; Espinho caudal. Macho: 8 – 11 mm X 400 µm; Bolsa copuladora. •Necator americanus Fêmea: 9–11mmX350µm; Vulva no centro anterior do corpo; Não possui espinho caudal. Macho: 5–9mmX300µm; Bolsa copuladora. LARVAS •LI e L2: - rabditoides; - vestíbulo bucal longo; - esôfago rudimentar: corpo istmo + bulbo posterior). •L3: - infectantes; - bainha de revestimento; - vestíbulo bucal longo; - esôfago desenvolvido (s/ bulbo) → filarioide; - vida livre; - locomoção (++ rápida em 35 a 40ºC); - geotropismo (-); hidrotropismo (+) tigmtropismo •Adulto - Macho: ventosa oral e ventral - acetábulo; posterior - canal ginecóforo. - Fêmea: anterior - ventosa oral e acetábulo; vulva, útero (1 ou 2 ovos), ovário; Posterior - glândulas vitelogênicas e o cego. •Ovo: espículo - parte mais larga. Ovo maduro: presença de miracídeo formado; fezes. •Miracídio: células epidérmicas - cílios - movimento no meio qauático. Anterior: papila apical - ventosa; aparelho excretor - solenócitos; larvas germinativas - darão continuidade ao ciclo no caramujo. •Esporocisto •Cercária - ventosa oral: glândulas de penetração; ventosa ventral ou acetábulo: fixa-se na pele para penetrar. •Adulto: - 3 a 5cm - Aspecto de chicote; - Macho: Testículo único, Canal deferente, Canal ejaculador, Espículo. - Fêmea: Ovário e útero, Vagina, Vulva. •Ovos: - 55 μm x 22 μm; •Adulto Cor: branca Filiformes Presença de asas cefálicas Esôfago claviforme Bulbo esofagiano • Fêmea: '- 1 cm X 0,4 mm - Cauda longa e pontiaguda - Vulva, vagina, úteros e ovário • Macho: - 5 mm X 0,2 mm - Extremidade posterior encurvada - Espículo - Testículo • Ovo - 50 μm X 20 μm - Formato de D Fêmea partenogenética '- 2,5mm X 0,04 mm - Esôfago filarióide - Vulva: terço posterior do verme - Útero anfidelfo Fêmea de vida livre - 1,2 mm X 0,07 mm - Esôfago rabditóide - Vulva: região mediana - Útero anfidelfo Macho de vida livre - 0,7 mm X 0,04 mm - Esôfago: rabditóide - Cauda encurvada - 2 espículos Larvas rabditóides - Vestíbulo bucal curto - Esôfago rabditóide - Primórdio genital visível - Cauda pontiaguda Larvas filarióides - Vestíbulo bucal curto - Esôfago filarióide - Primórdio genital visível - Cauda entalhada Ovo - Idênticos aos dos ancilostomídeos - Parede fina e transparente - Espaço claro - Estrongiloidíase – larvas nas fezes - Ancilostomíase – ovos nas fezes Morfologia diferencial: Larvas filarióides - S. stercoralis e Ancilostomídeos Gravidade - Carga parasitária - Idade do hospedeiro - Estado nutricional •Infecções leves: - Vermes se localizam no ceco e cólon ascendente; •Infecções moderadas a intensas: Vermes distribuídos por todo intestino grosso; Maior extensão e intensidade da reação inflamatória, ulcerações e sangramento da mucosa intestinal; • Assintomático Maioria dos casos; • Sintomáticos '- prurido anal (↑ noite) ↪ perda de sono e nervosismo - verme nas fezes - infecções + graves: enterite catarral p/ ação mecânica ou irritava + inflamação do ceco e apêndice. - coçar → infecção bacteriana secundária - complicação em mulheres: vaginite, metrite, salpingite e ovarite. • Assintomáticos: indivíduos protadores de pequeno número de parasitos • Formas graves: dependem da carga parasitária e do sistema imune • Formas disseminada: - Pacientes imunodeficientes - Hiperinfecções - Grande produção de larvas - Múltiplos órgãos (cérebro, rins, fígado) - Doenças reumatológicas associadas com alteração da imunidade inata - associação com a disseminação secundária ao S.stercoralis: Lúpus Eritematoso Sistêmico; Artrite Reumatóide; Espondiloartrite. - Corticosteroides - estimulariam a virulência do nematódeo por meio da ativação de seus receptores. - Comprometimento da imunidade mediada por células T, facilitando a disseminação de S. stercoralis. - reduz a inflamção local, comprometendo a habilidade do intestino para conter os parasitas, ↑ larvas → hiperinfecção → circ. sistênmica → sepse ou meningite. • Hiperinfecção e Forma disseminada Associada ao uso de corticosteroides e administração injetável local, com altos níveis de hormônio adrenocorticotrófico. Tipo: monoxênico (único hospedeiro); Ocorre através da fêmea fecudada (200mil ovos não embrionados/dia que chegem ao ambiente por meio das fezes. •L1: formada dentro do ovo é o tipo rabditoide; após 1 semana, dentro do ovo, transforma-se em L2 que, em seguida transforma-se em L3, infectante com esôfago tipicamente filarioide (esôfago retilíneo). No solo, permanecem infectantes, dentro do ovo, pr vários meses, podendo seer ingeridas pelo HV. - Após ingestão: • Os ovos com L3 atravessam todo o trato digestório e as larvas são liberadas, eclodindo no int. delgado. → Atravessam a parede intestinal (no ceco) → vasos linfáticos e v. mesentérica superior → fígado (±18 a 24h após infecção) → átrio direito através da v. cava inferior (após 2 a 3 dias) → pulmões - Ciclo de LOSS (após 4-5 dias) → Transformam-se em L4, cerca de 8 dias da infecção → rompem os capilares e caem nos alvéolos → transformam-se em L5 → árvore bronquica → traqueia → faringe → expelidas (expectoração) → ou deglutidas → atravessam o estômago → fixam-se no int. delgado → maturidade sexual → ovos nas fezes do hospedeiro. Ciclo biológico •Ovos liberados nas fezes do hospedeiro → LI e L2 (esôfago rabidioide) - ambiente favorável para desenvolvimento (oxigenação, temperatura e umidade) L3 (esôfago filarióide) → Ingestão ou Penetração → penetração de tecidos → circulação sanguínea ou liinfática → Pulmões → L4 → capilares dos pulmões → luz dos alvéolos pulmonares → bronquios → bronquíolos → traqueia → laringe → expectoração ou deglutição. Deglutição → TGI → int. delgado → hematofagia - após 15 dias → forma asulta jóvem → vermes adultos → vermes adultos sexualmente maduros rerodução sexuada → fêmea deposita ovos na lz intestinal → fezes. • Hospedeiro definitivo: Fêmeas - Ovos → fezes - meio exterior - condições ideais → L1 → ovos eclodem - se alimentam no solo → ±7d - 2 mudas → L3 → Infecção do hospedeiro definitivo → 2 mudas → Int. delgado → maturidade sexual ±4 semanas. • Humanos l3 penetram a pele e migram através do tecido subcutâneo por semana ou meses → rastro - "bicho geográfico" ou bicho das praias" → morrem. L3 ingeridas → intestino → migram através das visceras → síndrome de larva migrans visceral; Caso alcancem a circulação sanguínea → pulmões - atravessam os capilares e alcançam a árvore brônquica → escarro ou deglutição → completando o ciclo. •Adulto: Vv. Mesentéricas (+ mesentérica inferior) → migram contra a corrente circulatória (7 dias) → postura nível da submucosa (fêmeas) → luz intestinal - reação inflamatória; pressão dos ovos; enzimas proteolíticas; adelgaçamento dos vasos; perfuração da parede vênular; descamação epitelial (bolo fecal) → maturação do ovo → morte caso não atinjam a luz intestinal ou arrastados para o fígado; → luz intestinal → bolo fecal → exterior → água → liberação do miracídeo (ovos). •Esporocistos: esporocistos primários - 2 sem. → aglomeração de células germinativas → septos → esporocistos secundários → migração → espaços imunotubulares da glândula digestiva → destino final → cél. embrionárias ou esporocistos terciários. •Cercária: cél. germinativas em mórula → creccimento e multiplicação → primórdios das glândulas de penetração (luminosidade e temperatura) → ingestão com água → estômago - destruídas pelo suco gástrico → pnetram - se e desenvolvem → esquistossômulos → migram pelo tec. subcutâneo → no vaso → sist. vascular sanguíneo, via coração direito → pulmões → via sanguínea ou intratecidual → sistema porta. Ingestão dos ovos larvados(infectantes)pela via oral → Passagem do ovo pelo estômago e liberação de larva no duodeno → Migração das larvas para o ceco e penetram na mucosa → Eliminação do ovo embrionado pelas fezes → Desenvolvimento dos ovos embrionados - Monoxênico Ceco - fêmeas c ovos → ânus - se rompem e liberam ovos embrionados → ovos infectados são ingeridos → intestino delgado → eclodem larvas rabditoides → 2 mudas → ceco - asulto → região perianal - macho fecunda fêmea - cópula → macho eliminados c/ as fezes → morte - ovos ficam aderidos na região perianal, logo, em geral, não há ovos nas fezes - Monoxênico Larvas rabditoides - solo arenoso, ↑ umidade, 25-30ºC, ausência de luz - período pré-patente: 15-25 dias → penetração - adulto c/ eclosão das larvas no intestino - 40 ovos dias → larvas → eliminação nas fezes ou autoinfecção endógena ou hiperinfecção → alojamento nos capilares pulmonares → sintomas respiratórios ~ pneumonia e asma. • Ciclo direto ou partenogenético: - solo ou pele da região perineal - 24-72hs: larvas filarioides infectantes. •Ciclo indireto ou sexuado ou de vida livre: - 4 transformações no solo - 18-24hs: fêmeas e machos de vida livre •Direto e Indireto - completo: penetração de L3 na pele ou mucosa oral/esofágica/gástrica - secreção: melanoproteases → penetração e migração - circulação venosa/linfática → coração e pulmões → capilares pulmonares (L4) → membrana alveolar → árvore brônquica → faringe (expelidos ou deglutidos) → intestino delgado - ovos na mucosa - larvas na luz intestinal. Patogenia Larvária: Número de larvas; Tecido onde se encontra; Sensibilidade do hospedeiro. •Infecções Maciças: Lesões hepáticas: pontos hemorrágicos, necrose e fibrose); Lesões pulmonares: Sindrome de Löeffler (Infiltrado parenquimatoso eosinofílico) - Aumento de eosinófilos; IgE específicos - hipersensibilidade. •Ação tóxica: Antígenos parasitários (edema, urticária,convulsões epileptiformes; •Ação espoliadora: Subnutrição e depauperamento físico e mental - consumo de proteínas, carboidratos, lipídios e vitaminas A e C; •Ação mecânica: Obstrução intestinal por Enovelamento dos Ascaris - intervenção cirurgica. •Localização ectópica (fora do habitat natural): vermes sofrem ação irritativa; Medicamento impróprio, alimentos condimentados. •Cutânea: - Itensidade da lesão: primoinfecção (lesões mínimas e pápulas eritematosas); Reinfecções (pápulas severas e edema); Infecções bacterianas secundárias (+ frequente N. americanus). - Lesões pulmonares: Larvas; - Lesões intestinais: Vermes (Fixação dos vermes; Cápsula bucal - Enzimas proteolíticas + substância anticoagulante). •Local de penetração L3 → lesão eritemopapulosa de aspecto vesicular → migração → rastro saliente e pruriginoso que pode estar acompanhado de infecções secundária decorrentes do ato de coçar, que leva a escoriações na pele. Comprometimento pulmonar (em alguns casos) com sintomas alérgicos (síndrome de Lõefler). Reinfecção: hipersensibilidade agrava-se pela reação do hospedeiro a ação antigênica das larvas - frequente eosinofilia. •Vermes adultos: maturação dos vermes adultos nos ramos intra-hepáticos do sistema porta → v. mesentérica inferior (- outras localizações) → vermes vivos não causam lesões → vermes mortes provocam lesões extensas - fígado → circulação porta. •Ovos: luz intestinal → ↓lesões → reparações teciduais rápidas. Grande número podem causar: hemorragias, edemas da saubmucosa e fenômenos degenerativos, com formações ulcerativas pequenas e superfisiária. Deposição de ovos → formação de granuloma - fases: I) necrótico- exsudativa; II) produtiva ou reação histiocitária; III) cura ou fibrose; → calcificação do ovo ou absorção e desaparecimento do granuloma. •Cercária: dermatite cercariana - sencação de comichão, erupção urticaritorme e é seguida, dentro de 24h, por eritema, edema, pequenas pápulas e dor. Processo imunoinflamatório. •Esquistossômulos: sistema porta intra-hepático → linfadenia generalizada, febre, aumento volumétrico do baço e sintomas pulmonares. •Evoluções típicas: - Esquistossomose Aguda (fase pré-postural - sintomatologia variada; fase aguda); - Esquistossomose crônica (intestino, fígado)
Compartilhar