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Estrongiloidíase - resumo

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1. Agente Etiológico 
 Strongyloides stercoralis 
 
2. Parasitose 
 Estrongiloidíase, esrongiloidose, angilose 
 
3. Importância em saúdes pública 
 Caráter de cronicidade e auto-infecção 
 Formas graves de hiperinfecção e disseminação 
 Infecção oportunista com reagudização em imunossuprimidos 
 
4. Classificação sistemática 
 Filo: aschelminthes 
 Classe: nematoda 
 Ordem: rhabditorida 
 Família: strongyloididae 
 
5. Morfologia 
 Strongylos = arredondado 
 Podem ser encontrados em hospedeiros humanos, solo (sterco) 
 Humanos: são parasitados apenas por fêmeas 
 No ambiente, as larvas raditóides podem se desenvolver em L3 ou adultos de vida 
livre, que contém ambos, o macho e a fêmea (ciclo indireto) 
 
6. Fêmea partenogenética: 
 Hábitat: mucosa duodenal 
 Corpo cilíndrico filiforme 
 Extremidade anterior e posterior afilada 
 Cutícula fina e transparente 
 Aparelho digestivo 
o Boca com 3 lábios 
o Esôfago longo e filarióide com canal nervoso (colar esofagiano) 
o Intestino simples termindado em ânus na extremidade posterior 
 Aparelho genital: 
o útero, ovários, oviduto e vulva no terço posterior 
o Ovos enfileirados em ordem crescente de amadurecimento embrionário nos 
ramos uterinos 
o Ovoposição: 30 – 40 ovos/dia 
 
 
 
 
 
 
 
Estrongiloidíase 
Louise Suzy 
7. Fêmea de vida livre/ estercoral 
 Fusiforme 
 Extremidade anterior arredondada e posterior afilada 
 Cutícula fina e transparente com estriações 
 Aparelho digestivo: 
o Boca com 3 lábios 
o Esôfago rabditóide dividido em 3 porções: 
o Corpo (anterior, cilíndrica e alongada) 
o Istmo (intermediária estreitada) 
o Bulbo (posterior globosa) 
 Aparelho genital: 
o útero, ovários, oviduto e vulva no terço posterior 
 
8. Macho de vida livre 
 Fusiforme 
 Extremidade anterior arredondada e posterior recurvada ventralmente 
 Aparelho digestivo: 
o Boca com 3 lábios 
o Intestino terminado em cloaca 
 Ap. Genital: 
o Testículo, vesícula seminal, canal deferente, canal ejaculador, 
2 espiculos auxiliares na cópula 
 
9. Larva Rabditóide - estágio 1 
 Diagnóstico: normalmente encontradas nas fezes (ovos eclodem na mucosa do ID) 
 Vestíbulo bucal curto 
 Esôfago rabditóide 
 Presença de primórdio genital 
 Solo: L2 (rabditóide) ou L3 (filarióde) 
 
 
 
10. Larva filarióide - estágio 3 
 Larva infectante 
 Cauda entalhada (W) 
 Esôfago longo e cilíndrico 
 Encontrada nos solos 
 Penetra a pele 
 Pode ser encontrada em materiais isolados 
o No trato respiratório no caso de 
autoinfecção 
 
11. Biologia 
 Hábitat: 
o Fêmea parasita no duodeno ou parte superios do jejuno 
 Mergulhada nas criptas de Lieberkuhn (glândulas) 
o Formas graves: 
 Desde a porção pilórica até o intestino grosso 
 Reprodução por partenogênese 
o Fêmea partenogenética triplóide (3n): produz três tipos de ovos, que formam 
larvas rabditóides 
 Larvas rabditóides triplóides (3n): originam larvas filarióides 3n infectantes, 
participam do ciclo direto 
 Larvas rabditóides diplódes (2n): originam a fêmea de vida livre 
 Larvas rabditóides haplóides (1n): originam machos de vida livre, participam 
do ciclo indireto 
 
12. Ciclo Biológico 
 Eliminação de larvas rabditóides nas fezes do hospedeiro, que podem realizar dois 
ciclos 
o Direto/partenogenético 
 Realizado pela eliminação de larvas filarioide 3n (liberadas no solo ou região 
perianal) 
1. Ovos eclodem na mucosa intestinal de maneira que a larva é encontrada 
nas fezes 
 Diferenciam-se em larvas filariódes de 24-72h 
 Penetração ativa na pele, mucosa oral, esofágica ou gástrica 
 Atingem a circulação chegando ao coração ou pulmões 
 Chegam aos capilares pulmonares (L4), atravessam a membrana alveolar e 
chegam à faringe 
 São deglutidas, chegam ao ID e se diferenciam em fêmeas partenogenéticas 
que eliminam ovos larvados depois de 15 – 25 dias 
o Inditero/ sexuado/vida livre 
 As larvas rabditóides 2n liberadas no ambiente produzem, após 18 – 24h, 
fêmea e macho de vida livre respectivamente 
 Ovos originados do acasalamento produzirão larvas rabditóides 3n que se 
diferenciarão em filarióides infectantes 
 Podem permanecer no solo por quatro semanas 
1. Favorável: solo arenoso, umidade alta, T 25 – 30° C e ausência de luz 
solar direta 
 
13. Transmissão 
 Hetero ou primoinfecção 
o Penetração ativa na pele ou mucosa e segue o ciclo de Loss 
 Autoinfecção externa 
o Larvas rabditóides na região perianal se diferenciam em filarióides e invadem a 
mucosa iniciando um novo ciclo 
 Mais comum em crianças e idosos 
 Autoinfecção interna 
o Transformação da larva rabditóide para filarióide ainda no intestino do 
hospedeiro 
 Pacientes com constipação intestinal e retarno na eliminação do 
material feca 
 Pacientes com baixa imunidade: presença de larvas em diferentes estágios 
em diferentes órgãos 
 
14. Patologia 
 Podem ser assintomáticos ou sintomáticos dependendo da carga parasitária 
 Principais ações: 
o Mecânica 
o Traumática 
o Irritativa 
o Tóxica 
o Antigênica 
 Formas: 
o Cutânea: ponto de penetração das larvas. Ocorrência de cordão eritematoso em 
tecido subcutâneo com presença de prurido 
o Pulmonar: tosse, febra, dipnéia, homorragia, formação de infiltrado 
inflamatório constiuído de linfócitos e eosinófilos 
o Intestinal: 
 Enterite catarral: parasito localizado nas criptas glandulares, aumento no 
número de células que secretam mucinas responsáveis pelo aumento na 
produção de muco 
 Enterite edematosa: parasito localizado em todas as túnicas da parede 
intestinal (carga parasitária maior), ração inflamatória com edema, 
desaparecimento do relevo mucoso causando síndrome de má-absorção 
 Enterite ulcerosa: ulceração, formação de tecido fibrótico e alteração do 
peristaltismo (íleo paralítico), provoca invasão bacteriana 
1. Sintomas: diarréia mucossanguinolenta, desidratação, emagracimento, 
choque hipovolêmico. 
o Disseminada: carga parasitária grande de larvas rabditóides e filarióides, que se 
disseminam pela circulação, chegando a vários órgãos 
 Rins (larvas na urina) 
 Coração (larvas no líquido pericárdico) 
 Cérebro (LCR) 
 Pâncreas 
 Adrenais 
 Linfonodos 
 Tireoide 
 Próstata 
 
15. Diagnóstico 
 Diferenciação das larvas de Stercoralis e Ancilostomídeos: o segundo não apresenta 
primórdio genital evidente 
 Laboratorial: identificação microscópica da larva rabditóide e ocasionalmente 
da filarióide 
o Fezes 
o Lavado broncopulmonar ou escarro 
o Aspirado duodenal 
o Urina 
o Método de Baermann-Moraes: 
 Termotropismo 
 Hidrotropismo 
 Utiliza a ação da gravidade 
 Imagem 
o Raio-X do tórax: para diagnóstico de síndrome de Loffler 
o Raio-X do trato digestivo 
 
16. Epidemiologia 
 Doença tropical com menor prevalência em climas temperados 
 Maio prevalência em trabalhadores rurais e crianças 
 
17. Medidas de Prevenção 
 Geo-helmintíase 
 Saneamento básico 
 Uso de calçados 
 Hábitos higiênicos: lavagem dos alimentos 
 Diagnóstico e tratamento dos indivíduos infectados 
 Educação sanitária: higiene individual

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