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5 AULA DE DIREITO AMBIENTAL

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Direito ambiental
DIREITOS DIFUSO, COLETIVO E BENS 
PÚBLICOS
Professora: Polyanna Barbosa
FACIMA - FAA - IESA
DIREITO DIFUSO - 
CONCEITO
 
 Direitos difusos não podem ser atribuídos a 
um grupo específico de pessoas, pois dizem respeito 
a toda a sociedade. Assim, por exemplo, os 
direitos ligados à área do meio ambiente têm 
reflexo sobre toda a população, pois se ocorrer 
qualquer dano ou mesmo um benefício ao meio 
ambiente, este afetará, direta ou indiretamente, 
a qualidade de vida de toda a população. O 
mesmo ocorre com os direitos do consumidor, com os 
direitos ligados à preservação do patrimônio sócio 
cultural e com os bens e direitos de valor artístico, 
estético, histórico, turístico, paisagístico etc
DIREITOS DIFUSOS
Direitos marcados pela indivisibilidade e falta 
de atributividade a determinado indivíduo ou 
grupo, sendo a mais ampla síntese dos 
interesses de uma coletividade. Não há 
vínculo jurídico entre os sujeitos afetados 
e a lesão dos respectivos interesses, que 
se agregam eventualmente, por força de 
certas contingências, como, por exemplo, 
o fato de habitarem certa região, 
consumirem certo produto, comungarem 
pretensões semelhantes, trabalharem no 
mesmo ambiente. 
OBJETO
 
 Quanto ao objeto: é indivisível, a 
satisfação de um sujeito implica 
satisfação de todos, assim como a 
lesão, isto é, o dano, ao afetar um, 
afeta todos e vice-versa.
EXEMPLO
 O direito a respirar ar puro é exemplo de 
direito difuso. Subjetivamente não é possível 
individualizar o titular do direito. 
 DIREITO COLETIVO 
 Direitos e interesses coletivos 
metaindividuais, aqueles em que há 
solidariedade. Quanto aos sujeitos: dizem 
respeito ao homem socialmente vinculado e não 
isoladamente considerado. Não se trata da 
pessoa tomada à parte, mas, sim, como 
“membro de grupos autônomos e 
juridicamente definidos, tal como o 
associado do sindicato, o profissional 
vinculado a uma corporação, acionista de 
uma grande sociedade anônima, condômino 
de edifício de apartamentos, etc. 
 
OBJETO
 Quanto ao objeto: é indivisível, 
mas, seus titulares, embora tratados 
coletivamente, são determináveis, 
passíveis de identificação, à medida que 
se encontram vinculados, entre si ou com a 
parte contrária, por meio de relação jurídica 
base. 
FENÔMENO DA JURISDIÇÃO 
COLETIVA
 O nosso sistema normativo sempre tutelou 
a esfera do interesse individual (basta perceber 
que o Código de Processo Civil disciplina 
essencialmente interesses individuais). 
Entretanto com a modificação social, em 
especial com o surgimento da sociedade de 
massa e com ela, os problemas em massa, 
percebeu-se que o sistema processual não 
era capaz de garantir soluções efetivas para 
satisfação dos interesses, principalmente 
quando seus titulares são indetermináveis. 
LEI N°7.347/85
 Em 1985, a Lei da Ação Civil Pública (Lei nº 
7.347/85), nasceu com um objetivo específico:
“art. 5º: A ação principal e a cautelar poderão ser 
propostas pelo Ministério Público, pela União, 
pelos Estados e Municípios. Poderão também 
ser propostas por autarquias, empresa pública, 
fundação, sociedade de economia mista ou por 
associação que: 
I – esteja constituída há pelo menos um ano, nos termos 
da lei civil; 
II – inclua entre suas finalidades institucionais a proteção 
ao meio ambiente (g.n.), ao consumidor, à ordem 
econômica, à livre concorrência, ou ao patrimônio 
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.” 
DEFESA DO CONSUMIDOR
O Código de Defesa do Consumidor detalhou ainda 
mais. 
Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos 
consumidores e das vítimas poderá ser 
exercida em juízo individualmente, ou a 
título coletivo. 
Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida 
quando se tratar de: 
DEFESA DO CONSUMIDOR
I – interesses ou direitos difusos, assim entendidos, 
para efeitos deste Código, os transindividuais, de 
natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas 
indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato; 
II – interesses ou direitos coletivos, assim, 
entendidos, para efeitos deste Código, os 
transindividuais de natureza indivisível de que seja 
titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas 
entre si ou com a parte contrária por uma relação 
jurídica base; 
III – interesses ou direitos individuais homogêneos, 
assim entendidos os decorrentes de origem comum. 
BENS AMBIENTAIS
Art. 225 CF O bem ambiental é de uso comum 
do povo, podendo no caso das florestas 
públicas afetadas assumir a função de bem 
de uso especial, sendo o seu uso e fruição um 
direito fundamental de 3ª dimensão, uma 
vez que inequivocamente ligado ao direito à vida.
REGRA GERAL
A regra é o bem ambiental ser bem público de 
uso comum do povo. Caso haja afetação, 
será bem de uso especial, como o caso de 
florestas públicas. 
BENS AMBIENTAIS
Art. 99. São bens públicos: I - os de uso comum 
do povo, tais como rios, mares, estradas, 
ruas e praças; 
II - os de uso especial, tais como edifícios ou 
terrenos destinados a serviço ou 
estabelecimento da administração federal, 
estadual, territorial ou municipal, inclusive os 
de suas autarquias; 
III - os dominicais, que constituem o 
patrimônio das pessoas jurídicas de direito 
público, como objeto de 
direito pessoal, ou real, de cada uma dessas 
entidades.
BENS DE USO COMUM
DE USO COMUM: ou bens do domínio público são 
aqueles abertos a uma utilização universal, por 
toda a população, como logradouros públicos, 
praças, mares, ruas.
Nesse sentido, afirma o artigo 99, I, do Código Civil: 
“são bens públicos; I – os de uso comum do povo, 
tais como rios, mares, estradas, ruas, e 
praças”.
BENS AMBIENTAIS
Art. 100. Os bens públicos de uso comum do 
povo e os de uso especial são inalienáveis, 
enquanto conservarem a sua qualificação, na 
forma que a lei determinar. 
BENS DE USO ESPECIAL
DE USO ESPECIAL : são também chamados de 
bens do patrimônio administrativo, são aqueles 
afetados a uma destinação específica. Fazem 
parte do aparelhamento administrativo sendo 
considerados instrumentos para execução de 
serviços públicos. São exemplos: edifícios de 
repartições públicas, mercados municipais, 
cemitérios públicos, etc.
             Conforme dispõe o artigo 99, II do Código 
Civil.
BENS DOMINICAIS
BENS DOMINICAIS:  também chamados bens do 
patrimônio público disponível ou bens do patrimônio 
fiscal, são todos aqueles sem utilidade 
específica, podendo ser “utilizados em qualquer fim ou, 
mesmo, alienados pela Administração Pública.
São exemplos: terras devolutas, viaturas sucateadas, 
terrenos baldios, carteiras escolares danificadas etc.
             A Administração Pública pode, em relação aos bens 
dominicais, exercer poderes de proprietário, como usar, 
gozar e dispor. È nesse sentido que o artigo 99, III, do CC 
define tais bens como aqueles que “constituem o patrimônio 
das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito 
pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.” Tais bens 
podem ser alienados, nos termos do disposto na 
legislação, por meio de compra e venda, doação, 
permuta, etc.
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