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Hormonios hipotalamicas hipofisarios

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Hormônios da hipotalâmicos e da hipófise 
QUAL O CONCEITO DE HORMÔNIO? Hormônios são substancias (peptídicas ou não) potentes 
secretadas por glândulas, que caem na circulação, e agem em locais/tecidos/órgãos distantes. Uma das 
funções do sono é renovar estoque dos neurotransmissores. Os hormônios não são estocados, são 
produzidos em determinados fatores: cortisol. testo. Hormônio se produz conforme demanda, conforme 
característica e vai ser secretado na corrente sanguínea. Diferente de neurotransmissores. Hormônio 
atua longe do local de produção. Hormônio produzido em quantidades pequenas e potencia BEM 
elevada. AUTACOIDES: hormônios locais. Também são potentes mas menos potentes que os hormônios. 
QUAL A CLASSIFICAÇÃO DOS HORMÔNIOS? Pode-se dividir os hormônios em 3 grupos: 
glicoproteicos, derivados da melanocortina e somatotrópicos. 
HORMÔNIOS HIPOTALÂMICOS: geralmente são chamados 
de fatores de liberação, liberados de forma padronizada ou por 
pulso. Encontram receptores específicos na hipófise anterior, 
ligando-se e estimulando a produção dos hormônios da 
hipófise anterior. Com o aumento dos hormônios hipofisários 
ocorre a supressão dos hormônios hipotalâmicos por feedback 
negativo. 
HORMÔNIOS HIPOFISÁRIOS: Os hormônios peptídicos da 
adeno-hipófise são essenciais para a regulação 
do crescimento e do desenvolvimento, para a 
reprodução, para as respostas ao estresse e para 
o metabolismo intermediário. Sua síntese e sua 
secreção são controladas por hormônios 
hipotalâmicos e por hormônios dos órgãos 
endócrinos periféricos. As interações complexas 
entre o hipotálamo, a hipófise e as glândulas 
periféricas fornecem exemplos notáveis de 
regulações integradas de retroalimentação. 
 
HORMÔNIOS DA ADENOHIPÓFISE 
 
 
 
HORMÔNIO DO CRESCIMENTO 
GH é uma proteína não-glicosilada em 75% de cadeia única, com duas pontes de dissulfeto 
intramoleculares, produzido por células específicas da adenohipófise: as células somatotróficas, que 
correspondem a 50% das células secretoras da hipófise. 
SECREÇÃO: GH é detectável no soro no fim do 1º trimestre de gestação, mas este não é essencial para 
o desenvolvimento e crescimento intrauterino normal. Sua secreção é pulsátil, sendo a amplitude dos 
pulsos maior a noite, logo após o sono profundo. 
GHRH controla a síntese de GH pela regulação da transcrição do RNAm de GH 
através do controle dos níveis de AMPc e Ca+2. A somatostatina parece 
determinar o momento e amplitude dos pulsos de GH, mas não tem efeito na 
síntese de GH, age inibindo a elevação do AMPc, ativa canais de potássio e 
ativação de tirosina quinase. 
FARMACODINÂMICA: Os efeitos do GH são resultados de sua ação através da ligação a receptores 
específicos na superfície celular, amplamente distribuídos pelo corpo. O GH tem efeito direto no 
metabolismo lipídico e dos carboidratos, porém seu efeito anabólico e promotor do crescimento se faz 
indiretamente através das somatomedinas ou IGF (fator de crescimento semelhante à insulina). 
O IGF-1 circulante está associado a uma família de proteínas de ligação, designadas como proteínas de 
ligação de IGF (IGFBP). A maior parte do IGF-1 está ligada a IGFBP-3 e a outra proteína denominada de 
subunidade ácido-lábil. 
 
 
 
 
 
 
 
EFEITOS DO GH: 
1. Efeitos diretos: 
- Estímulo da produção hepática e extra-hepática de IGFs; 
- Estímulo à hidrólise de triglicerídeos; 
- Aumento liberação hepática glicose. 
2. Efeitos indiretos (IGF-1) 
- Condrogênese, crescimento esquelético e crescimento de tecidos moles; 
- O GH aumenta o número de células, e não o tamanho da célula; 
- Aumenta o transporte de aminoácidos e a síntese proteica; 
- Promove aumento tecidual de: fosfato, Ca+2, Mg+2, K+, Na+ 
Em altas doses, o GH, diminui a utilização periférica da glicose, induzindo a um estado de resistência 
insulínica. Quando administrado terapeuticamente, o primeiro efeito observado é uma redução da 
concentração sérica de uréia, seguido do aumento fosfatemia, dos níveis de fosfatase alcalina e da 
glicemia. 
GH e ENVELHECIMENTO = A secreção GH diminui com a idade, acompanhada por uma redução IGF-
1. Outras alterações no metabolismo com a idade incluem perda de massa muscular e aumento tecido 
adiposo, diminuição densidade óssea. 
TRATAMENTO DA DEFICIÊNCIA DE GH = 
1. SOMATOTROPINA 
Farmacocinética: Administração SC; 1 x ao dia, ao deitar; Doses de 4 a 36 UI; Biodisponibilidade de 
70%; T1/2 de 20 minutos. 
Indicações: Crianças com déficit produção do GH; Afecções associadas a baixa estatura (síndromes); 
Crianças com baixa estatura porém com índices normais dos hormônios. 
Contraindicações: “neoplasias” 
2. IGF-1 (MECASERPINA*) 
Administração SC 2x ao dia; Liga-se à proteína IGFBP-3; Tem como efeitos adversos hipoglicemia e 
lipohipertrofia; Não deve ser usadas em pacientes com epífises fechadas; *Não disponível no BR. 
TRATAMENTO DE ALTERAÇÕES DE GH: 
Antagonista do GH: PEGVISOMANTO 
Liga-se ao receptor de GH sem ativá-lo; Administração SC; 10 a 30 mg; Monitorização de IGF a cada 4 
semanas; Monitorização da função hepática; Reavalições de imagem se causa do aumento do GH for 
desconhecida ou tumor (devido à retroalimentação) 
 
HORMÔNIO LIBERADOR DE GH- GHRH 
Polipeptídeo de cadeia única 44 aminoácidos; atividade biológica parece residir na sequência de 
aminoácido 1- 27 da porção N-terminal da molécula. A administração de GHRH (Sermorrelina) em 
humanos parece ser útil para se obter reserva secretória de GH e caracterizar estados de deficiência de 
GH, permitindo diferenciar se a deficiência de crescimento é de causa hipotalâmica ou hipofisária. 
 
ANÁLOGOS DA SOMATOSTATINA (SST) 
É um peptídeo com 14 aminoácidos que contém uma ponte de dissulfeto interna entre radicais 3 e 14. 
É encontrada em elevadas concentrações na eminência mediana do hipotálamo 
 
Farmacodinâmica: A ligação da SST aos receptores na hipófise leva à 
inibição AMPc, ativação canais de potássio e ativação da tirosina quinase 
dificultando a liberação de uma série de substâncias endógenas 
 
 
MODULAÇÃO DE GHRH E SST 
Vários neurotransmissores, fármacos, metabólitos e outros estímulos modulam liberação de GH. 
1. estimulam a liberação de GH 
• DA; 
• 5-HT 
• Agonistas a-2-adrenérgicos; 
• Hipoglicemia; 
• Exercício 
• Estresse 
• Ingesta abundante de proteínas
 
2. Inibem a liberação de GH 
• Agonistas ß-adrenergicos, ácidos graxos livres, IGF-1, GH, administração de glicose. 
ANÁLOGOS DA SOMATOSTATINA 
• Octreotida 
• Lanreotida 
• Pasireotida 
 
1. OCTREOTIDA = análogo da SST, derivado sintético de 8 
aminoácidos. Possui meia-vida mais longa (90ʼ). Administração 
SC 3x dia, ou IM 1x ao mês. Além de seu efeito sobre a secreção 
GH, pode diminuir o tamanho do tumor, embora o crescimento 
recomece com a sua suspensão. 
 
Efeitos adversos: Efeitos TGI incluem diarréia, náuseas e dor 
abdominal em até 50% dos casos, verifica-se formação de cálculos 
biliares em cerca de 25% dos pacientes tratados. Em comparação 
com SST, a octreotida diminui a secreção insulina em menor grau 
e raramente afeta o controle da glicemia 
 
2. LANREOTIDA = Octapeptídeo de ação longa, que provoca supressão prolongadada secreção de GH. 
Administração SC profunda, a cada 4 semanas. 
 
3. PASIREOTIDA = Ciclo-hexapeptídeo de ação longa, foi aprovado para tratamento da Síndrome de 
Cushing 
 
PROLACTINA - PRL 
É uma proteína 23 kD constituídas de 199 aa com 3 pontes de dissulfetos; É sintetizada pelos lactotrofos 
da adeno- hipófise. 
Secreção: Nos indivíduos normais do sexo masculino, os níveis séricos de PRL são baixos durante toda 
a vida, nas mulheres com ciclos ovulatórios normais os níveis séricos são levemente aumentados. Os 
níveis aumentam acentuadamente durante a gestação, atingem um valor máximo à termo e, em seguida 
declinam, a não ser que a mãe amamente o neonato . O mecanismo preciso associado à secreção de 
PRL induzida pela sucção não é conhecido, mas envolve uma redução 
da secreção da dopamina. O principalregulador da secreção de PRL 
é a dopamina, que é liberada pelos neurônios tubuloinfundibulares e 
que interage com receptores D2 nos lactotrofos, inibindo a secreção 
de PRL. A prolactina é singular entre os hormônios da adeno-hipófise, 
visto que a regulação hipotalâmica de sua secreção é 
predominantemente inibitória 
AGENTES UTILIZADOS NO TRATAMENTO DAS SÍNDROMES DE EXCESSO DE PRL32 
 
A PRL não tem qualquer aplicação terapêutica. A hiperprolactinemia é uma anormalidade endócrina 
relativamente comum, que pode resultar de doenças hipotalâmicas ou hipofisárias, que interagem na 
transmissão de sinais dopaminérgicos inibitórios, de insuficiência renal, 
hipotireoidismo primário ou do tratamento com antagonistas dos receptores de 
dopamina. 
 
o HIPERPROLACTINEMIA 
Manifestações clínicas: 
• Nas mulheres: Galactorréia, amenorréia e infertilidade 
• Nos homens: Perda de libido, impotência e infertilidade 
 
BROMOCRIPTINA 
É agonista do receptor de dopamina; É alcaloide semi-sintético do esporão do centeio, que interage 
com receptores dopaminérgicos D2, inibindo a liberação PRL espontânea ou induzida por TRH; 
Biodisponibilidade oral de 7%, T1/2: 2-7h; Normaliza dos níveis séricos de PRL em 70 a 80% dos 
pacientes. Normaliza os níveis séricos de PRL em prolactinonas e diminui o tumor em cerca de 50% dos 
pacientes, voltando ao tamanho normal após a sua suspensão. Os efeitos adversos são: náuseas, 
vômitos, cefaléia, hipotensão postural. 
PERGOLIDA 
Agonista dopaminérgicos. É derivado do esporão 
do centeio, utilizado no tratamento da doença de 
Parkinson, é também utilizada para o tratamento 
hiperprolactinemia. Custo elevado. Associado à 
cardiopatia valvar sendo retirado do mercado 
CARBEGOLINA 
Agonista dopaminérgico. É derivado do esporão 
do centeio com meia vida longa (cerca de 65 h), 
maior afinidade e seletividade por receptores D2 
(cerca de 4x mais potente); Fármaco de escolha 
para hiperprolactinemia; Cardiopatia valvar têm 
sido observada sendo necessário 
acompanhamento com ecocardiograma. 
LISSURIDA 
Agonista dopaminérgico; Alternativa à 
carbegolina; Administrado por via oral; T1/2: 2 
horas; 1x ao dia, sempre junto com refeições. 
HORMÔNIOS DA NEURO-HIPÓFISE 
o Vasopressina (antidiurético ‒ ADH) 
o Ocitocina 
Embora tanto do ponto de vista embriológico quanto do funcional a neuro-hipófise tenha muito mais a 
ver com o hipotálamo do que com a adeno-hipófise 
A glândula hipofisária posterior (neuro- hipófise) se desenvolve como crescimento inferior do 
hipotálamo. A neurohipófise é um setor de armazenamento de hormônios produzidos no hipotálamo. 
OCITOCINA 
Fisiologia da ocitocina: sintetizada na forma de um 
precursor maior que residem no núcleo paraventricular e 
núcleo supraóptico do hipotálamo. O peptídeo precirsor é 
rapidamente clivado no hormônio e na neurofisina que são 
acondicionados na neurohipófise. Outros locais de síntese 
de ocitocina: 
• Células lúteas; 
• Endométrio; 
• Placenta; 
Porém não se sabe a importância fisiológica. Atua por meio 
de um GPCR (OXTR). 
Os estímulos mais importantes pra liberação de ocitocina tem 
origem periférica ‒ aréola da mama e colo do útero. [“arco 
reflexo”]. Estímulos sensoriais se originam da dilatação do 
colo do útero e da vagina e da sucção da mama. 
 
LOCAL DE AÇÃO DA OCITOCINA: 
 
1. ÚTERO = estimula a frequencia e força de contração 
uterina; 
2. MAMA = papel na ejeção do leite pela contração do 
mioepitélio que circula os canais alveolares das glândulas mamarias; 
3. ENCÉFALO = em roedores parece regular o SNC (confiança e SNA ligados a ansiedade e medo); 
Papel indefinido em transtornos mentais como fobia e autismo. 
 
USOS CLÍNICOS DE OCITOCINA 
• Indução ao trabalho de parto 
• Aumento do trabalho de parto disfuncional 
• Prevenção e tratamento da hemorragia pós-parto 
• Terapia tocolítica para trabalho de parto prematuro estabelecido: 
o Atosibiana: antagonista da OXTR amplamente usada na europa mas não é liberada pelo 
FDA; 
o Agonista beta-adrenérgico, bloqueadores dos canais de cálcio, sulfato de magnésio, 
inibidores da COX, doadores de NO. 
 
A ocitocina é usada pra induzir trabalho de parto, reduzir a intensidade de hemorragia e facilitar a 
recuperação da placenta. Ela é administrada na forma de solução aquosa em infusão venosa, 
inicialmente em velocidade lenta até que ocorram contrações eficazes.