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Slides de Aula - Unidade III

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Unidade III
CONTROLE E AUDITORIA PÚBLICA
Prof. Rubens Pardini
Relatórios de gestão orçamentária e fiscal
 A preocupação com os gastos públicos sempre foi uma 
constante dos governos Federal, Estadual e Municipal e os 
instrumentos e relatórios diversos são parte integrante da 
transparência da gestão fiscal, conforme estabelecido 
na lei 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal.
Controle e auditoria pública
 São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais 
será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de 
acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes 
orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer 
prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o 
Relatório de Gestão Fiscal.
Controle e auditoria pública
A transparência será assegurada também mediante:
I. incentivo à participação popular e realização de audiências 
públicas, durante os processos de elaboração e discussão 
dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;
II. liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da 
sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas 
sobre a execução orçamentária e financeira, em meios 
eletrônicos de acesso público;
Controle e auditoria pública
III. adoção de sistema integrado de administração financeira 
e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade 
estabelecido pelo Poder Executivo da União.
Controle e auditoria pública
Os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física 
ou jurídica o acesso a informações referentes a: 
I. quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades 
gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento 
de sua realização, com a disponibilização mínima 
dos dados;
Controle e auditoria pública
II. quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a 
receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos 
extraordinários. 
 As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão 
disponíveis, durante todo o exercício, no respectivo Poder 
Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua 
elaboração, para consulta e apreciação pelos cidadãos 
e instituições da sociedade.
Controle e auditoria pública
 A prestação de contas da União conterá demonstrativos do 
Tesouro Nacional e das agências financeiras oficiais de 
fomento, incluído o Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico e Social, especificando os empréstimos e 
financiamentos concedidos com recursos oriundos dos 
orçamentos fiscal e da seguridade social e, no caso das 
agências financeiras, avaliação circunstanciada do impacto 
fiscal de suas atividades no exercício.
Controle e auditoria pública
 Os principais relatórios de gestão, conforme Manual de 
Demonstrativos Fiscais , que abrangem todos os órgãos da 
administração direta e indireta de todos os Poderes e que são 
elaborados e publicados pelo Poder Executivo da União, dos 
estados, do Distrito Federal e dos municípios encontram-se 
disponibilizados nos sistemas informatizados do Governo 
Federal integrados. 
Controle e auditoria pública
 Esses relatórios são elaborados de acordo com os respectivos 
balanços orçamentário, financeiro e patrimonial 
e com a demonstração das variações patrimoniais.
Exemplos de relatórios de gestão fiscal a seguir:
 relatório resumido da execução orçamentária;
 anexo I – balanço orçamentário.
Controle e auditoria pública
Relatórios de gestão orçamentária e fiscal
 anexo II – demonstrativo da execução das despesas por 
função/subfunção;
 anexo III – demonstrativo da receita corrente;
 anexo VIII – demonstrativo do resultado primário da união;
 anexo IX – demonstrativo dos restos a pagar por poder e órgão.
Controle e auditoria pública
Auditoria contábil e controle interno
 Traçando um paralelo entre a auditoria contábil que é aplicada 
nas empresas regidas pelo direito privado onde estão incluídas 
as empresas privadas nacionais e multinacionais, 
neste rol também estão inclusas as empresas de economia 
mista e empresas publicas que participam da administração 
indireta do governo. 
Controle e auditoria pública
 Como exemplos de empresas de economia mista, podemos 
citar a Petrobras, o Banco do Brasil (cuja composição acionária 
é constituída por particulares e governo, embora 
o governo detenha a maioria do capital com direito a voto). 
 A composição acionária das empresas públicas é constituída 
somente de capital governamental. Dentro dessa categoria, 
podemos citar como exemplos a Caixa Econômica Federal, 
a Empresa Brasileira de Correios etc.
Controle e auditoria pública
 A auditoria contábil aplicável a essas empresas é regida por 
uma série de normas técnicas de auditoria independente. 
 Cada uma dessas normas possui objetivos bem definidos, 
que servem de suporte ao auditor independente durante a 
execução dos seus trabalhos, que vão desde o planejamento 
até a emissão do parecer ou do relatório de auditoria.
Controle e auditoria pública
Exemplos de normas técnicas de auditoria e suas finalidades:
 NBC TA 200 – objetivos gerais do auditor independente 
e a condução de uma auditoria de acordo com as normas 
de auditoria.
 NBC TA 210 – concordando com os termos de um trabalho 
de auditoria.
Controle e auditoria pública
 NBC TA 300 – planejamento de uma auditoria de 
demonstrações contábeis.
 NBC TA 315 – identificação e avaliação dos riscos de distorção 
relevante por meio do entendimento da entidade 
e de seu ambiente.
 NBC TA 320 – materialidade no planejamento e na execução de 
uma auditoria.
Controle e auditoria pública
Uma série de relatórios e instrumentos de controle das despesas 
do governo são utilizados como peças importantes na 
transparência da gestão fiscal, conforme estabelecido na:
a) Lei Orçamentária Anual.
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) Lei 6.404/76, que rege as sociedades anônimas.
d) Lei 4320/64, que regula a contabilidade pública.
e) Lei 101/2000, Lei de Responsabilidade Fiscal.
Interatividade
Uma série de relatórios e instrumentos de controle das despesas 
do governo são utilizados como peças importantes na 
transparência da gestão fiscal, conforme estabelecido na:
a) Lei Orçamentária Anual.
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) Lei 6.404/76, que rege as sociedades anônimas.
d) Lei 4320/64, que regula a contabilidade pública.
e) Lei 101/2000, Lei de Responsabilidade Fiscal.
Resposta
Auditoria na área empresarial e no setor público
 A auditoria empresarial consiste no exame de documentos, 
livros, registros e na obtenção de informações diversas, com o 
objetivo de verificar se as demonstrações contábeis expressam 
a realidade das informações coletadas, de acordo com normas 
e princípios fundamentais da contabilidade.
Controle e auditoria pública
 A auditoria no setor público, além da verificação dos dados 
relacionados com auditoria empresarial, tem por objetivo 
examinar e apurar a regularidade da gestão de recursos 
públicos e da eficiência da gestão administrativa e os 
resultados alcançados, além de apresentar subsídios 
para o aperfeiçoamento dos procedimentos administrativos.
Controle e auditoria pública
Comparação entre auditoria interna e externa
Auditoria interna:
 ser realizada por um funcionário da própria empresa 
ou ente público;
 atender às necessidades da administração como ferramenta de 
apoio à gestão;
 fazer o mapeamento dos processos, a revisão das operações e 
a identificação dos riscos e controle interno; 
Controle e auditoria pública
 aperfeiçoar a gestão, sem se restringir aos assuntos 
financeiros.
Auditoria externa: 
 é realizada por meio da contratação de um profissional 
externo à entidade, no caso das empresas privadas. 
No âmbito governamental, é realizada pelos Tribunais de 
Contas Federal, Estadual e Municipal.
Controle e auditoria pública
 A auditoria externa visa também atender às necessidades dos 
usuários externosno que diz respeito à fidedignidade das 
informações financeiras para tomada de decisão e revisar as 
operações do controle interno, ação praticada principalmente 
para determinar a extensão dos exames a serem feitos 
e a fidedignidade das demonstrações contábeis.
Controle e auditoria pública
Perfil do auditor
 O auditor independente é um profissional que necessariamente 
precisa estar legalizado junto ao seu órgão de registro 
profissional, o Conselho Regional de Contabilidade (CRC), na 
categoria de Contador. Deve ter sido aprovado no exame de 
qualificação técnica promovido pelo Conselho Federal de 
Contabilidade para obtenção do registro de auditor 
independente junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Controle e auditoria pública
A CVM é subordinada ao Conselho Monetário Nacional (CMN). Faz 
parte da: 
Comissão Técnica da Moeda e do Crédito, com funções tais 
como: 
 de um órgão normativo do sistema financeiro, especificamente 
de papéis não emitidos pelo sistema financeiro e pelo Tesouro 
Nacional;
 dedica-se à regulação e fiscalização das sociedades anônimas 
de capital aberto;
Controle e auditoria pública
 fiscaliza a emissão de valores mobiliários no mercado (ações, 
debêntures etc.); 
 a auditoria das companhias abertas, as operações da Bolsa de 
Valores e da Bolsa de Mercadorias e Futuros etc.
Controle e auditoria pública
 O Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) foi 
criado pela Resolução CFC 1.019, de 18 de fevereiro de 2005, 
com o objetivo de cadastrar todos os profissionais de auditoria 
independente, permitindo, assim, aos sistemas CFC e CRC 
conhecer a distribuição geográfica desses profissionais, como 
atuam no mercado e o nível de responsabilidade de cada um.
Controle e auditoria pública
Nas firmas de auditoria que mantêm estruturas organizacionais 
semelhantes, a carreira profissional do auditor independente está 
estruturada nas seguintes categorias:
 Assistente trainee : geralmente o estudante universitário, 
recrutado nas universidades do país.
Controle e auditoria pública
 Idade máxima de 23 anos. A partir dessa idade, geralmente 
encontra-se empregado e ganhando salários maiores que os 
oferecidos aos trainees.
 Assistente e auxiliar de auditoria: categoria dividida em 
assistente C (um ano), assistente B (um ano), 
e assistente A (dois anos).
Controle e auditoria pública
 Perfil do auditor sênior: sênior C (um ano), sênior B (um ano) 
e sênior A (dois anos). Um dos papéis relevantes do sênior é o 
de chefiar equipes de auditores. O sênior é responsável 
pela distribuição, orientação e supervisão do trabalho dos 
assistentes, reportando-se ao gerente encarregado 
pelo trabalho.
Controle e auditoria pública
 Supervisor: atua como sênior em grandes clientes, reportando-
se ao gerente e, com o gerente, quando se trata de pequenos 
clientes , supervisiona diversas equipes de auditoria e se 
reporta ao sócio encarregado.
Controle e auditoria pública
Gerente de auditoria: atua em diversos clientes, supervisionando 
diversas equipes de auditoria. Na condição de gerente, é 
responsável por: 
 elaborar o planejamento do trabalho; 
 programar a equipe; 
 supervisionar a equipe; 
 discutir assuntos com a gerência e direção da empresa auditada; 
 revisar os papéis de trabalho; 
Controle e auditoria pública
 elaborar o esboço do relatório.
 Sócio da firma de auditoria: chega a essa condição convidado 
pelos sócios atuais, portanto, é necessária a aprovação de 
todos os sócios. 
Principais características: 
 capacidade técnica; 
 relacionamento com clientes; 
 relacionamento com os sócios e com o quadro de auditores. 
Controle e auditoria pública
Qual a principal característica da auditoria externa governamental?
a) Ser realizada por um funcionário da própria empresa 
ou ente público.
b) Atender às necessidades da administração como ferramenta de 
apoio à gestão governamental.
c) Mapear os processos, fazer a revisão das operações e a 
identificação dos riscos e controle interno. 
d) Ser realizada pelo Tribunal de Contas.
e) Aperfeiçoar a gestão governamental.
Interatividade
Qual a principal característica da auditoria externa governamental?
a) Ser realizada por um funcionário da própria empresa 
ou ente público.
b) Atender às necessidades da administração como ferramenta de 
apoio à gestão governamental.
c) Mapear os processos, fazer a revisão das operações e a 
identificação dos riscos e controle interno. 
d) Ser realizada pelo Tribunal de Contas.
e) Aperfeiçoar a gestão governamental.
Resposta
Outras características do sócio de auditoria:
 habilidade de negociação;
 disposição para participar da administração da firma;
 disposição para atuar em outros escritórios da firma, 
em outras cidades ou estados.
Controle e auditoria pública
 A profissão do auditor independente requer a independência 
mental que permite fazer julgamentos neutros e imparciais do 
que é relevante para a realização de uma boa auditoria.
Controle e auditoria pública
 Até 1990 era comum a prestação simultânea de serviços de 
auditoria e consultoria empresarial.
 Essa situação ensejava a diminuição de independência do 
auditor. Por meio da Resolução 308, de 14 de maio de 1999 
(CVM, 1999) para as empresas de capital aberto, 
considerou-se conflitante a promoção de auditoria 
e consultoria pela mesma empresa. 
Controle e auditoria pública
 As NBC-PA 290 e 291 (CFC, 2012) definem conceitos e regras que 
têm como finalidade impedir que coloquem em suspeição ou risco 
a independência do auditor. 
As normas NBC-PA 290 e 291, entre diversas circunstâncias, 
destacam o que pode gerar a perda de independência do auditor: 
Controle e auditoria pública
 Operações de créditos e garantias com a entidade auditada: 
a empresa de auditoria, sócios e membros de equipes 
e membros imediatos da família dessas pessoas não podem ter 
movimentações relevantes de operações de crédito ou garantia 
de operações de crédito com instituições financeiras que sejam 
auditadas.
Controle e auditoria pública
 Relacionamentos comerciais com a entidade auditada: 
transações comerciais da entidade de auditoria, dos sócios 
e dos membros da equipe de auditoria com a entidade auditada 
devem ser feitas dentro do curso normal de negócios e na 
mesma condição com terceiros. 
 Relacionamento familiares e pessoais com a entidade 
auditada.
Controle e auditoria pública
 Atuação como administrador ou diretor da entidade auditada: 
se um membro ou sócio da empresa de auditoria atuar como 
diretor, membro do conselho de administração, conselho fiscal 
ou executivo da empresa auditada, tem como consequência 
perda de independência da auditoria.
Controle e auditoria pública
 Um ponto importante é o zelo profissional, que consiste no 
cuidado na execução do trabalho de auditoria e na preparação 
do relatório. 
 O cuidado e o zelo implicam o conhecimento que o auditor deve 
ter da entidade (empresa), ou seja, as informações sobre os 
seus sócios e administradores, de tal forma que possa concluir 
a viabilidade de aceitar ou não o trabalho de auditoria, 
mantendo em segurança, com sigilo e cuidado, todo o conjunto 
de papéis de trabalho oriundo da auditoria realizada.
Controle e auditoria pública
Os pontos principais que devem ser considerados com relação ao 
zelo profissional são: 
 definição do risco da auditoria;
 estimativa adequada das horas de auditoria;
 definição dos honorários correspondendo às horas de trabalho 
suficientes para a realização de auditoria de boa qualidade;
Controle e auditoria pública
 cronograma de visitas com as pessoas-chave da entidade 
a ser auditada para que o trabalho seja realizado dentro das 
condições adequadas;
 planejamento dos trabalhos;
 definição dos procedimentos e extensão dos testes de auditoria 
a serem aplicados de acordo com o planejamento 
do trabalho; seleção e escolha da equipe;
 avaliação do controle interno;
Controle e auditoria pública
 supervisão dos trabalhos em todas as etapas;
 elaboração e revisão dos papéis de trabalho;
 emissão de relatórios sobre a avaliação do controle interno;
 manutenção do sigilo profissional;
 guarda da documentação dos papéis de trabalhos realizados.
Controle e auditoria pública
Atividade de auditoria governamental 
 A atividade de auditoria governamental exercida pelos tribunais 
de contas na esfera federal ou União é exercida pelo Tribunal 
de Contas da União (TCU), nos Estados pelos Tribunais de 
Contas do Estado (TCE). 
 Existem tribunais de contas dos municípios somente em São 
Paulo e no Rio de Janeiro, pois a Constituição Federal proibiu a 
criação desse tipo de tribunal – as contas municipais devem, 
assim, ser auditadas pelos TCEs .
Controle e auditoria pública
Atividade de auditoria governamental 
 Os tribunais de contas estaduais julgam as contas daqueles 
que administram dinheiro público do Estado e emitem 
pareceres a respeito das contas apresentadas 
pelo governador. 
 Os TCEs também são responsáveis por julgar as contas dos 
municípios situados em seus respectivos estados, a exceção 
fica por conta dos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro, 
onde os tribunais de contas municipais julgam as contas 
municipais e emitem pareceres a respeito das contas 
apresentadas pelo prefeito.
Controle e auditoria pública
Classificação das auditorias
 Os preceitos básicos do controle externo referem-se aos 
princípios que regem as normas estabelecidas pelo TCU 
com objetivo principal de conduzir o auditor a determinar 
o planejamento e a amplitude da auditoria.
Controle e auditoria pública
Classificação das auditorias
 O auditor está ciente de que as normas de auditoria estão 
submetidas às regras constitucionais estabelecidas nos artigos 
de 70 a 75 da Constituição Federal de 1988.
Controle e auditoria pública
 Os Poderes podem ser entendidos como:
Poder de fiscalização (art. 71 da CF/88)
 Realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, 
do Senado Federal, de comissão técnica ou de inquérito, 
inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, 
orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades 
administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo 
e Judiciário e demais entidades referidas.
Controle e auditoria pública
Os Tribunais de Contas Estaduais também são responsáveis por 
julgar as contas dos municípios situados em seus respectivos 
estados, exceto para:
a) os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, que possuem Tribunal 
de Contas Municipal;
b) os estados de São Paulo e Minas Gerais, que possuem Tribunal 
de Contas Municipal;
c) o estado de São Paulo, que possui Tribunal 
de Contas Municipal;
d) o estado do Rio de Janeiro, que possui Tribunal 
de Contas Municipal;
e) os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, 
que possuem Tribunal de Contas Municipal.
Interatividade
Os Tribunais de Contas Estaduais também são responsáveis por 
julgar as contas dos municípios situados em seus respectivos 
estados, exceto para:
a) os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, que possuem Tribunal 
de Contas Municipal;
b) os estados de São Paulo e Minas Gerais, que possuem Tribunal 
de Contas Municipal;
c) o estado de São Paulo, que possui Tribunal 
de Contas Municipal;
d) o estado do Rio de Janeiro, que possui Tribunal 
de Contas Municipal;
e) os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, 
que possuem Tribunal de Contas Municipal.
Resposta
 Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por 
dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e 
indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas 
e mantidas pelo poder público federal e as contas daqueles que 
derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que 
resulte prejuízo ao erário público.
Controle e auditoria pública
Poder normativo – Lei Orgânica do TCU 
 Ao Tribunal de Contas da União, no âmbito de sua competência 
e jurisdição, assiste o poder regulamentar, podendo, em 
consequência, expedir atos e instruções normativas sobre 
matéria de suas atribuições e sobre a organização dos 
processos que lhe devam ser submetidos, obrigando ao seu 
cumprimento, sob pena de responsabilidade.
Controle e auditoria pública
 O TCU está subordinado ao Congresso Nacional, embora goze 
de certa autonomia e independência para exercer suas 
competências independentemente das funções do Congresso. 
 Os artigos 71, 72 e 73 da Constituição definem que o controle 
externo é independente e autônomo.
Controle e auditoria pública
 Definem também que cabe ao TCU proposta de alterações 
na Lei Orgânica, bem como dispor sobre o seu quadro de 
pessoal, remunerar seus membros, além de exercer outras 
atividades inerentes aos objetivos da auditoria externa.
 A auditoria pode ser entendida como externa quando realizada 
pelo TCU e como interna quando sua condução fica a cargo de 
cada Poder ou entidade. Não há necessariamente uma relação 
de hierarquia entre as duas auditorias: a interna, 
de fato, procura apenas dar o apoio necessário à externa.
Controle e auditoria pública
 Quanto à natureza, as auditorias classificam-se em auditorias 
de regularidade e operacionais. 
 As auditorias de regularidade objetivam examinar a legalidade e 
a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis, sujeitos à 
jurisdição do tribunal quanto aos aspectos contábil, financeiro, 
orçamentário e patrimonial. Compõem as auditorias de 
regularidade as auditorias de conformidade 
e as auditorias contábeis.
Controle e auditoria pública
 As auditorias operacionais objetivam examinar a 
economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de 
organizações, programas e atividades governamentais, 
com a finalidade de avaliar o seu desempenho 
e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.
Controle e auditoria pública
 O planejamento da auditoria governamental não difere muito do 
da auditoria externa efetuada nas empresas privadas. 
Tomando-se como base a Norma Brasileira de Contabilidade 
NBC TA 300, que trata da preparação e do planejamento da 
auditoria, pode-se averiguar que uma série de pressupostos 
devem ser levados em consideração nessa fase. 
Controle e auditoria pública
Destacamos, a seguir, os mais relevantes
 A preparação e o planejamento da auditoria são atividades 
fundamentais para o bom desempenho dos trabalhos, pois 
envolvem a definição da estratégia a ser utilizada com relação 
ao programa para cada trabalho de auditoria, escopo, objetivos 
(o que o auditor quer alcançar em termos de opinião), prazos e 
alocação de recursos (composição da equipe).
Controle e auditoria pública
 A preparação e o planejamento são fases de extrema 
importância para a auditoria das demonstrações contábeis 
como um todo, pois auxiliarão o auditor a concentrar esforços 
nas áreas mais importantes para a auditoria.
 De outra forma, a preparação e o planejamento bem executados 
auxiliam o auditor na identificação e resolução de problemas de 
forma tempestiva, na utilização de recursos de forma eficiente e 
eficaz e na seleção adequada dos membros da equipe de 
auditoria, respeitando capacidades e competências específicas.
Controle e auditoria pública
 Segundo a NBC TA 300, a fase de preparação de auditoria implica 
na identificação e avaliação de eventos ou situações que possam 
afetar adversamente a capacidade do auditor de planejar e realizar 
o trabalho de auditoria.
 A responsabilidade pela preparação da auditoria recai sobre 
o sócio responsável e outros membros-chave da equipe 
de auditoria.
Controle e auditoria pública
Na fase de preparação da auditoria: 
 é feita a eleição de um coordenador;
 é conhecido o escopo da auditoria;
 tem-se conhecimento do que deverá ser investigado;
 sabe-se quais áreas serão auditadas;
 tem-sea informação de quem comporá a equipe de auditores.
Controle e auditoria pública
 Segundo a NBC TA 300, Planejamento da Auditoria de 
Demonstrações Contábeis, o planejamento da auditoria não 
é uma fase isolada, consistindo num processo contínuo 
e interativo que poderá se estender até a conclusão do trabalho 
de auditoria. 
 O sócio responsável (auditor) pode optar por discutir alguns 
elementos do planejamento com a administração da entidade a 
ser auditada, de forma a facilitar a condução e o gerenciamento 
dos trabalhos.
Controle e auditoria pública
 Durante todo o trabalho de auditoria, o sócio encarregado 
do trabalho deve permanecer alerta, observando e fazendo 
indagações, conforme necessário, para evidenciar o não 
cumprimento de exigências relevantes pelos membros da 
equipe de trabalho. A sua experiência e os seus pontos de vista 
são bastante importantes.
Cabe ressaltar que a atividade de planejamento varia conforme 
alguns aspectos:
 o porte e a complexidade da entidade a ser auditada;
Controle e auditoria pública
 a experiência anterior dos membros-chave da equipe de trabalho 
com a entidade;
 mudanças de rumo que ocorrem durante o trabalho 
de auditoria.
No planejamento, o auditor deve estabelecer, por meio de 
documentos formais:
 uma estratégia global para os trabalhos de auditoria;
 as áreas e unidades que serão avaliadas e verificadas.
Controle e auditoria pública
Plano ou programa de auditoria
 No planejamento, o auditor deve desenvolver o plano ou 
programa de auditoria, que consiste num documento formal 
mais detalhado que a estratégia global de auditoria. O auditor 
deve atualizar e alterar a estratégia global e o plano de 
auditoria, sempre que necessário, por ocasião do 
desenvolvimento dos trabalhos.
Controle e auditoria pública
O plano ou programa de auditoria, baseado no conhecimento dos 
processos e atividades da organização, deve incluir:
 os riscos significativos para as atividades e processos 
relacionados com atingimento de metas e objetivos 
organizacionais, bem como a suficiência e efetividade 
do gerenciamento dos riscos pela organização por meio 
de sistemas de controles internos;
 a indicação da natureza, a época e a extensão dos 
procedimentos de auditoria que serão realizados de acordo 
com o escopo.
Controle e auditoria pública
A Norma de Auditoria Externa aplicável à fase do planejamento é a 
Norma Brasileira de Contabilidade NBC TA:
a) NBC TA 200;
b) NBC TA 300;
c) NBC TA 230;
d) NBC TA 320;
e) NBC TA 315.
Interatividade
A Norma de Auditoria Externa aplicável à fase do planejamento é a 
Norma Brasileira de Contabilidade NBC TA:
a) NBC TA 200;
b) NBC TA 300;
c) NBC TA 230;
d) NBC TA 320;
e) NBC TA 315.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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