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Fichamento - O Capital, Karl Marx

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Título da obra literária: O Capital 
 Referência Bibliográfica 
 MARX, Karl. O Capital: crítica da Economia Política. Livro 1. São Paulo: Boitempo, 
 2013. 
 CAPÍTULOS 
 1. Primeiro capítulo. A mercadoria 
 2. Segundo capítulo. O processo de troca 
 3. Terceiro capítulo. O dinheiro ou a circulação de mercadorias 
 4. Quarto capítulo. Transformação de dinheiro em capital 
 5. Quinto capítulo. Processo de trabalho e processo de valorização 
 6. Sexto capítulo. Capital constante e capital variável 
 7. Sétimo capítulo. A taxa da mais-valia 
 8. Oitavo capítulo. O dia de trabalho 
 9. Nono capítulo. Taxa e massa da mais-valia 
 10. Décimo capítulo. Conceito de mais-valia relativa 
 11. Décimo primeiro capítulo. Cooperação 
 12. Décimo segundo capítulo. Divisão do trabalho e manufactura 
 13. Décimo terceiro capítulo. Maquinaria e grande indústria 
 14. Décimo terceiro capítulo. Maquinaria e grande indústria 
 15. Décimo quinto capítulo. Variações de magnitude no preço da força de 
 trabalho e na mais-valia 
 16. Décimo sexto capítulo. Diversas fórmulas para a taxa da mais-valia 
 17. Décimo sétimo capítulo. Transformação de valor ou preço da força de 
 trabalho em salário 
 18. Décimo oitavo capítulo. O salário por tempo 
 19. Décimo nono capítulo. O salário à peça 
 20. Vigésimo capítulo. Diversidade nacional dos salários 
 21. Vigésimo primeiro capítulo. Reprodução simples 
 22. Vigésimo segundo capítulo. Transformação de mais-valia em capital 
 23. Vigésimo terceiro capítulo. A lei geral da acumulação capitalista 
 24. Vigésimo quarto capítulo. A chamada acumulação original 
 25. Vigésimo quinto capítulo. A moderna teoria da colonização. 
 LISTA DE CITAÇÕES E COMENTÁRIOS 
 Citações Comentários 
 "A história de todas as sociedades até 
 aos nossos dias tem sido a história das 
 lutas de classes." 
 A partir dessa afirmação, Marx sugere 
 que a história da humanidade é movida 
 por conflitos entre diferentes classes 
 sociais, cada uma lutando por seus 
 interesses econômicos e políticos. Ele 
 argumenta que a luta de classes é uma 
 característica fundamental de todas as 
 sociedades, não apenas do capitalismo. 
 De acordo com Marx, essas lutas são 
 motivadas pelas relações de produção, 
 ou seja, a forma como a sociedade 
 organiza a produção e distribuição de 
 bens e serviços. Em todas as sociedades, 
 há aqueles que detêm os meios de 
 produção (terra, fábricas, tecnologia, etc.) 
 e aqueles que não os têm e precisam 
 vender sua força de trabalho para 
 sobreviver. 
 Assim, Marx argumenta que, em todas as 
 sociedades, a classe dominante busca 
 manter seu poder e aumentar sua 
 riqueza, enquanto a classe oprimida 
 busca melhorar suas condições de vida e 
 reduzir sua exploração. Essas lutas 
 podem assumir diferentes formas, desde 
 revoluções violentas até reformas 
 graduais, mas sempre envolvem uma 
 batalha pelo poder e pela distribuição de 
 recursos. 
 "A produção capitalista, portanto, 
 desenvolve-se a despeito do homem e 
 não graças a ele." 
 Para Marx, a produção capitalista é 
 caracterizada pela exploração dos 
 trabalhadores, que são obrigados a 
 vender sua força de trabalho em troca de 
 um salário, enquanto os proprietários dos 
 meios de produção lucram com o trabalho 
 alheio. Além disso, Marx argumenta que a 
 produção capitalista é marcada pela 
 alienação dos trabalhadores, que perdem 
 o controle sobre o processo produtivo e 
 se tornam meros apêndices das 
 máquinas. 
 Dessa forma, a frase "A produção 
 capitalista, portanto, desenvolve-se a 
 despeito do homem e não graças a ele" 
 indica que, na perspectiva de Marx, a 
 produção capitalista é uma forma de 
 organização social que coloca os 
 interesses do capital acima dos 
 interesses humanos e que explora e 
 aliena os trabalhadores. 
 "O dinheiro é um bem absoluto, pois é a 
 forma universal de riqueza." 
 Nessa afirmação, Marx está se referindo 
 ao papel central que o dinheiro 
 desempenha na economia capitalista. 
 De acordo com Marx, o dinheiro é a forma 
 universal de riqueza porque é a medida 
 comum de valor que permite a troca de 
 bens e serviços entre os indivíduos na 
 economia. Ele argumenta que, na 
 economia capitalista, todos os bens e 
 serviços são convertidos em dinheiro, que 
 se torna a forma dominante de riqueza e 
 que pode ser usado para adquirir 
 qualquer bem ou serviço disponível no 
 mercado. 
 Marx argumenta que o dinheiro é um bem 
 absoluto porque é uma forma de poder 
 social que permite que os indivíduos 
 exerçam controle sobre a produção e 
 distribuição de bens e serviços. Na 
 economia capitalista, aqueles que têm 
 mais dinheiro têm mais poder para 
 investir em novas empresas, adquirir 
 recursos naturais e controlar a produção 
 e distribuição de bens e serviços. 
 "O capitalismo produz um exército 
 industrial de reserva, ou seja, uma 
 população de trabalhadores 
 desempregados ou subempregados que 
 estão disponíveis para serem explorados 
 pelo capital." 
 De acordo com Marx, o capitalismo 
 produz um exército industrial de reserva 
 porque é uma forma de garantir que os 
 trabalhadores estejam sempre 
 disponíveis para trabalhar por salários 
 mais baixos. Quando a economia está em 
 expansão, a demanda por trabalho 
 aumenta e o número de empregos 
 disponíveis também cresce, o que 
 aumenta os salários e melhora as 
 condições de trabalho. Porém, quando a 
 economia entra em recessão, muitos 
 trabalhadores são demitidos e se tornam 
 parte do exército industrial de reserva. 
 O exército industrial de reserva é 
 composto por trabalhadores 
 desempregados ou subempregados que 
 estão dispostos a trabalhar por salários 
 mais baixos do que os trabalhadores 
 empregados, já que não têm outras 
 opções de emprego. Isso significa que o 
 capitalismo mantém uma reserva de mão 
 de obra barata que pode ser explorada 
 pelo capital para manter os salários 
 baixos e maximizar o lucro. 
 Marx argumenta que o exército industrial 
 de reserva é uma consequência inevitável 
 da economia capitalista e que é utilizado 
 pelo capital para controlar os 
 trabalhadores e manter as condições de 
 trabalho desfavoráveis. Ele argumenta 
 que, ao manter uma grande quantidade 
 de trabalhadores disponíveis para o 
 trabalho a preços mais baixos, o 
 capitalismo cria uma situação em que os 
 trabalhadores precisam competir uns com 
 os outros por empregos e salários, o que 
 leva a uma redução geral nos salários e 
 nas condições de trabalho. 
 CONSIDERAÇÕES 
 O livro "O Capital" de Karl Marx é uma das obras mais influentes e importantes da 
 história da teoria econômica e do pensamento social. Publicado em meados do 
 século XIX, o livro apresenta uma crítica profunda e abrangente do sistema 
 econômico capitalista, abordando temas como a produção, distribuição e 
 acumulação de riqueza, a exploração do trabalho humano e as contradições 
 inerentes ao sistema. 
 Uma das principais contribuições de Marx em "O Capital" é a teoria do 
 valor-trabalho, que afirma que o valor de um bem ou serviço é determinado pelo 
 trabalho necessário para produzi-lo. Essa teoria desafia a visão predominante na 
 economia clássica, que atribuía o valor dos bens à oferta e demanda no mercado. 
 Para Marx, a economia capitalista é movida pela busca do lucro e pela exploração 
 do trabalho humano, que é a verdadeira fonte de riqueza na economia. 
 Outro tema central de "O Capital" é a crítica à propriedade privada dos meios de 
 produção, que é vista por Marx como uma das principais fontes de desigualdade e 
 exploração na sociedade capitalista. Ele argumenta que a propriedade privada 
 permite que os proprietários dos meios de produção controlem a produção e a 
 distribuição de bens e serviços, o que leva à concentração de riqueza e poder nas 
 mãos de uma pequena elite. 
 Alémdisso, Marx analisa as contradições internas do sistema capitalista, que 
 inevitavelmente levam a crises econômicas periódicas, como a recessão e a 
 depressão. Ele argumenta que o capitalismo é um sistema instável e que a busca 
 incessante pelo lucro leva a uma acumulação desigual de riqueza, que 
 eventualmente causa desequilíbrios no sistema e crises econômicas. 
 Embora a obra de Marx tenha sido criticada e debatida ao longo dos anos, sua 
 contribuição para a teoria econômica e social é inegável. Seu trabalho ajudou a 
 estabelecer a tradição do pensamento crítico em relação ao capitalismo, e continua 
 a ser uma fonte de inspiração para muitos movimentos sociais e políticos em todo o 
 mundo. "O Capital" é um livro fundamental para aqueles que desejam entender as 
 complexidades do sistema econômico capitalista e as lutas históricas por justiça e 
 igualdade.

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