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Receptores neurócrinos Receptores neurócrinos encontrados nas sinapses químicas podem ser divididos em duas categorias: receptores de canal, que são canais iônios dependentes de ligante, e receptores acoplados à proteína G ■ Os receptores de canais medeiam a reposta rápida, alterando o fluxo de íons através da membrana, por isso eles são chamados de receptores ionotrópicos 1. Os receptores nicotínicos (colinérgicos) são canais de cátions monovalentes, pelos quais tanto Na quanto K atravessam ■ Os receptores acoplados à proteína G medeiam uma resposta mais lenta, pois é necessária uma transdução do sinal mediada por um sistema de segundos mensageiros, chamados de receptores metabotrópicos 1. Os receptores colinérgicos muscarínicos possuem cinco subtipos relacionados. Todos são receptores acoplados à proteína G ligados a sistemas 2. Os receptores adrenérgicos são divididos em duas classes: (alfa) e (beta), cada uma com vários subtipos são receptores adrenérgicos são acoplados à proteína G. 3. Receptores purinérgicos : receptores das purinas Neurotransmissores As moléculas neurócrinas podem ser agrupadas informalmente em sete classes diferentes, de acordo com a sua estrutura: (1) acetilcolina, (2) aminas, (3) aminoácidos, (4) peptídeos, (5) purinas, (6) gases e (7) lipídeos 1. Acetilcolina: possui uma classificação química específica e é sintetizada a partir da colina e da acetil-coenzima A (acetil-CoA) . Os neurônios que secretam ACh e os receptores que se ligam à ACh são descritos como colinérgicos. ● Os receptores colinérgicos nicotínicos são encontrados no músculo esquelético, na divisão autônoma do SNP e no SNC ● Os receptores muscarínicos varia conforme o subtipo do receptor. Esses receptores estão presentes no SNC e em células-alvo da divisão autônoma do SNP 2. Aminas :Os neurotransmissores do tipo aminas são todos ativos no SNC, todos são derivados do aminoácido triptofano ● A serotonina, também chamada de 5-hidroxitriptamina.A histamina, sintetizada a partir da histidina, possuiu um papel nas respostas alérgicas, além de atuar como um neurotransmissor ● O aminoácido tirosina é convertido em dopamina, noradrenalina e adrenalina. A noradrenalina é o principal neurotransmissor da divisão simpática autônoma do SNP. Todos podem agir como neuro-hormônios. ● Os neurônios que secretam a noradrenalina são denominados neurônios adrenérgicos, ou neurônios noradrenérgicos. ● Utilizam receptores adrenérgicos 3. Aminoácidos.Vários aminoácidos atuam como neurotransmissores no SNC ● O glutamato é o principal neurotransmissor excitatório do SNC ● Aspartato é um neurotransmissor excitatório apenas em algumas regiões do cérebro.Os neurotransmissores excitatórios despolarizam as suas células-alvo, geralmente abrindo canais iônicos que permitem a entrada de íons positivos na célula. ● O principal neurotransmissor inibidor no encéfalo é o ácido gama-aminobutíruco (GABA). Os neurotransmissores inibidores hiperpolarizam as suas células-alvo, abrindo canais de Cl permitindo a entrada de cloreto na célula 4. Peptídeos uma grande variedade de peptídeos que atuam como neurotransmissores e neuromoduladores, além de funcionar como neuro-hormônios. Entre esses peptídeos existe a substância P, envolvida em algumas vias da dor, e os peptídeos opióides (encefalina e endorfinas), substâncias que medeiam o alívio da dor, ou analgesia 5. Purinas: A adenosina, a adenosina monofosfato (AMP) e a adenosina trifosfato (ATP) podem atuar como neurotransmissores.Essas moléculas, conhecidas coletivamente como purinas. Utilizam receptores purinérgicos 6. Gases:o óxido nítrico (NO) ao adentrar na célula liga-se à proteínas alvo, além de agir como substância parácrina 7. Lipídeos: As moléculas lipídicas neurócrinas incluem vários eicosanóides, que são ligantes endógenos para receptores canabinoides. Comunicação Sináptica 1. Um potencial de ação despolariza o terminal axonal 2. A despolarização abre canais de Ca+ dependentes voltagem , e o Ca+ entra na célula 3. A entrada de cálcio estimula a exocitose do conteúdo das vesículas sinápticas 4. O neurotransmissor se difunde na fenda sináptica e se liga nas células pós sinápticas 5. A ação neurotransmissora encerra quando os compostos químicos são clivados, recaptados para dentro da célula ou se difundem para longe da sinapse. 6. Os neurotransmissores podem retornar aos terminais axonais para reutilização ou para serem transportados para as células da glia. As enzimas inativam os neurotransmissores. Os neurotransmissores podem difundir-se para fora da fenda sináptica por difusão ■ A resposta à sinapse pode ser rápida ou lenta, a resposta rápida é mediada por canais iônicos e a resposta lenta é mediada por receptores acoplados à proteína G Somação ● Somação é acúmulo de efeitos, especialmente musculares, sensoriais e mentais ■ A somação temporal ocorre quando dois potenciais de ação de um neurônio pré-sináptico ocorrem em um curto intervalo de tempo 1. Somação causando um potencial de ação: Se dois potenciais sublimiares atingem a zona de gatilho em um curto período de tempo, eles podem se somar e gerar um potencial de ação 2. Sem somação: Dois potenciais graduados sublimiares não iniciarão um potencial de ação se estão distantes no tempo. ■ A somação espacial ocorre quando as correntes de potenciais graduados quase simultâneas se combinam 1. Vários neurônios pré-sinápticos fornecem sinais de entrada para os dendritos e para o corpo celular dos neurônios pós-sinápticos. 2. Somação de vários sinais sublimiares resulta em um potencial de ação ● Três neurônios excitatórios disparam. Os seus potenciais graduados separadamente estão abaixo do limiar. ● Os potenciais graduados alcançam a zona de gatilho e se somam para criar um sinal supralimiar ● Um potencial de ação é gerado. Arco Reflexo e Ato Reflexo Um arco reflexo é a via de transmissão que um reflexo nervoso segue, o ato reflexo é o movimento ● Um estímulo ativa os receptores sensitivos, criando um sinal nervoso. O sinal viaja ao longo de um nervo até a medula espinhal. ● Na medula espinhal, o sinal é transmitido de um nervo sensitivo até um nervo motor. ● O nervo motor envia, de novo, o sinal a um músculo na coxa. ● O músculo contrai-se, fazendo com que a parte inferior da perna salte. ● O reflexo todo ocorre sem envolver o cérebro
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