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Memorex PCDF agente - Parte 03

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Memorex PC DF - Rodada 03 - Agente 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
aprovação. 
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2 
Você está tendo acesso agora à Rodada 03. As outras 03 rodadas serão disponibilizadas 
na sua área de membros conforme o cronograma abaixo: 
 
Material Data 
Rodada 01 Disponível Imediatamente 
Rodada 02 Disponível Imediatamente 
Rodada 03 Disponível Imediatamente 
Rodada 04 12/08 
Rodada 05 19/08 
Rodada 06 26/08 
 
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS 
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. 
 
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, 
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no 
resultado final. 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 
ÍNDICE 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4 
LÍNGUA INGLESA .............................................................................................................. 11 
CONHECIMENTOS SOBRE O DISTRITO FEDERAL ........................................... 14 
LEGISLAÇÃO ........................................................................................................................ 16 
MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO .................................................................. 24 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................... 26 
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL ............................................................ 34 
NOÇÕES DE DIREITO PENAL ...................................................................................... 40 
NOÇÕES DE DIREITO POCESSUAL PENAL .......................................................... 46 
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS........................................................................... 50 
INFORMÁTICA .................................................................................................................... 53 
ESTATÍSTICA ....................................................................................................................... 57 
CONTABILIDADE ............................................................................................................... 59 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
DICA 01 
*Infinitivo impessoal composto: Indica um fato passado já concluído. Segue as regras 
de uso do infinitivo impessoal simples. 
Ex.: Gostei muito de ter visto seu irmão. 
DICA 02 
*Gerúndio composto: Indica uma ação prolongada que terminou antes da ação da oração 
principal. 
Ex.: Tendo visto seu irmão, eu já me sentia mais alegre. 
DICA 03 
Infinitivo Impessoal: exprime a significação do verbo de modo vago e indefinido, 
podendo ter valor e função de substantivo. 
Ex.: Viver é lutar. (= vida é luta) 
Ex.: É indispensável combater a corrupção. (= combate à) 
 
O infinitivo impessoal pode apresentar-se no presente (forma simples) ou no passado 
(forma composta). Por exemplo: 
Ex.: É preciso ler este livro. 
Ex.: Era preciso ter lido este livro. 
DICA 04 
DICIONÁRIO DAS PALAVRAS CHAVE NO ENUNCIADO (COMANDO) DAS QUESTÕES 
DE LÍNGUA PORTUGUESA 
 
ASSOCIAR (relacionar)  Estabelecer uma correspondência (ligação entre os 
elementos). UNIR IDEIAS QUE APRESENTEM TRAÇOS COMUNS. 
 
 
CARACTERIZAR  Distinguir aspectos, assinalar traços, pôr em evidência os 
elementos de destaque. 
 
 
COMENTAR (discutir)  Expressar opiniões, posicionar-se com argumentação, 
desenvolver um assunto com desenvoltura. 
 
 
CONTRAPOR (confrontar)  Expressar as diferenças, mostrar traços 
diferenciados , pontos adversos. 
 
 
DETERMINAR  Afirmar com clareza, distinguir com exatidão os elementos. 
 
 
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5 
ESTABELECER PARALELO  Organizar elementos (ideias) com base em 
diferenças ou semelhanças, conforme a natureza do assunto abordado. 
 
 
EXEMPLIFICAR  Citar, mencionar com exemplos, interpretar com palavras de 
quem escreve, basear-se no texto. 
 
 
EXPLICAR  Expor com clareza as intenções, motivos, razões (porquês), 
objetivos e até causas acerca de um assunto. 
 
 
DICA 05 
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
IDENTIFICAR CONFORME A LEITURA: uma relação de esclarecimento, se existe uma 
IDEIA DE RESUMO, EXPLICAÇÃO, EXEMPLIFICAÇÃO, DESCRIÇÃO, ENUMERAÇÃO, 
OPOSIÇÃO OU CONCLUSÃO. 
Se a questão pedir o TEMA OU IDEIA CENTRAL (principal): deve-se EXAMINAR COM 
ATENÇÃO A INTRODUÇÃO E/OU CONCLUSÃO, pois nesses que contará a informação. 
DICA 06 
DIFERENCIAÇÃO ENTRE: 
COMPREENSÃO: Significado de Algo. Modo concreto. Está no texto de modo explícito. 
INTERPRETAÇÃO: Algo subentendido de modo lógico. De forma implícita. 
DICA 07 
TEXTO DISSERTATIVO 
 
* Processo em que o emissor BUSCA DEFENDER UMA IDEIA, transmite conhecimento, 
relata, discorre sobre determinado assunto e argumenta; 
* sua ESTRUTURA é dividida em TRÊS PARTES FUNDAMENTAIS: TESE (introdução), 
ANTÍTESE (desenvolvimento) e NOVA TESE (conclusão). 
* Define o modelo básico para apresentar uma tese (ideia, tema, assunto), EXPLORAR 
ARGUMENTOS CONTRA E A FAVOR (antítese) e, por fim, sugerir uma nova tese, ou seja, 
uma nova ideia para concluir sua fundamentação. 
* Os TEXTOS DISSERTATIVOS-ARGUMENTATIVOS, além de ser um texto opinativo, 
BUSCAM PERSUADIR O LEITOR. 
DICA 08 
ESTRUTURA DO TEXTO DISSERTATIVO 
 
INTRODUÇÃO: é o parágrafo que abre a discussão ou simplesmente EXPÕE A 
INFORMAÇÃO PRINCIPAL. Também chamada de "Tese", nesse momento, o mais 
importante é EXPOR A IDEIA CENTRAL SOBRE O TEMA DE MANEIRA CLARA. 
Importante lembrar que a Introdução é a parte MAIS IMPORTANTE DO TEXTO e por isso 
deve conter a informações que logo serão desenvolvidas. 
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6 
DESENVOLVIMENTO: Nessa parte do texto é que se DESENVOLVE A ARGUMENTAÇÃO 
POR MEIO DE OPINIÕES, DADOS, LEVANTAMENTOS, ESTATÍSTICAS, FATOS E 
EXEMPLOS SOBRE O TEMA, a fim de que sua tese (ideia central) seja defendida com 
propriedade. 
CONCLUSÃO: é o fechamento da informação, seja ela crítica ou não. Muitas vezes iniciadas 
com elementos como “PORTANTO”, “EM SUMA”, “ENFIM”, ETC. Nela há normalmente 
a RATIFICAÇÃO, CONFIRMAÇÃO DA TESE, tomando por base os argumentos dos 
parágrafos anteriores. 
DICA 09 
TIPOS DE DISSERTAÇÃO 
 
Existem DOIS TIPOS DE DISSERTAÇÃO: 
TEXTO DISSERTATIVO OPINATIVO-ARGUMENTATIVO: Nessa modalidade, a intenção 
é persuadir o leitor, CONVENCÊ-LO DE SUA TESE (ideia central) a partir de coerente 
ARGUMENTAÇÃO, EXEMPLOS, FATOS. 
TEXTO DISSERTATIVO EXPOSITIVO: Com o INTUITO DE INFORMAR E ESCLARECER, 
o texto dissertativo-expositivo é caracterizado por utilizar uma LINGUAGEM CLARA E 
OBJETIVA. O AUTOR adota a postura de “PORTA-VOZ” de uma opinião. Ex.: “Locução 
adjetiva é um conjunto de duas ou mais palavras que, juntas, atuam como um adjetivo, 
caracterizando um substantivo. ” 
DICA 10 
RECURSOS ARGUMENTATIVOS- ARGUMENTO DE AUTORIDADE: 
* É construído com base em uma AFIRMAÇÃO DE SABER NOTÓRIO, de conhecimento 
público. 
* É uma forma de GARANTIR A CREDIBILIDADE DA AUTORIDADE citada no texto. 
 
- ARGUMENTO DE CONSENSO: 
NÃO PRECISA DE PROVAS, pois seu conteúdo é aceito como verdade dentro de um grupo 
ou espaço sociocultural. 
DICA 11 
TEXTO NARRATIVO 
 
* Existência de um ENREDO, do qual se DESENVOLVEM AS AÇÕES das personagens, 
marcadas pelo TEMPO E PELO ESPAÇO; 
* Narrar é CONTAR UMA HISTÓRIA, baseando-se na ótica do narrador, sobre uma ou 
mais ações de um personagem, numa sequência temporal e em um determinado LUGAR; 
* A história pode ser IMAGINÁRIA (FICÇÃO) OU REAL (FATO); 
* Pode ser contada por alguém que é o PIVÔ DA HISTÓRIA (narrador personagem), ou 
por alguém que está TESTEMUNHANDO AS AÇÕES (narrador-observador); 
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7 
* Sua estrutura básica é: APRESENTAÇÃO, DESENVOLVIMENTO, CLÍMAX E 
DESFECHO. 
* Predomínio verbal: pretérito perfeito e mais-que-perfeito indicativo. 
* Utiliza-se muito VERBOS e ADVÉRBIOS. 
 
OBS.: Mnmemônico: 
A NARRAÇÃO TEM O PENTE! 
Personagens 
Espaço 
Narrador 
Tempo 
Enredo 
 
DICA 12 
TEXTO DESCRITIVO 
 
* Expõe APRECIAÇÕES E OBSERVAÇÕES, induzindo o leitor a IMAGINAR O ESPAÇO, 
O TEMPO, O COSTUME E TUDO QUE AMBIENTA A HISTÓRIA; 
O AUTOR adota uma POSTURA DE OBSERVADOR. 
* Enfatiza o ESTÁTICO; 
* É um retrato, um recorte de uma paisagem, uma ação, um costume; 
* Indica aspectos, características, DETALHES SINGULARES E PORMENORES, seja de um 
objeto, lugar, pessoa ou fato; 
* Há no texto MUITOS ADJETIVOS, juntamente com a ENUMERAÇÃO DE 
SUBSTANTIVOS E VERBOS (Obs.: predomínio verbal → presente do indicativo e/ou 
pretérito imperfeito do indicativo) 
* Pode ser um complemento de qualquer tipo de texto (e de gênero). 
* Geralmente, referida tipologia acompanha a narração para descrever o lugar, os 
personagens. 
DICA 13 
DESCRIÇÃO OBJETIVA 
 
* Transmite de FORMA IMPARCIAL as características de algo; 
* Se limita aos fatos da forma mais OBJETIVA possível. 
 
Ex.: "A ilha é pequena e pacata. Lá todas as pessoas se conhecem. O que há na ilha se 
resume em praticamente algumas lojas, uma escola, uma igreja e uma praça." 
 X 
DESCRIÇÃO SUBJETIVA 
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8 
* Transmite a OPINIÃO DO DESCRITOR; 
* Por esse motivo, é corrente o USO DE ADJETIVOS. 
 
Ex.: "A bonita ilha é pequena e pacata. Lá todas as pessoas se conhecem. O que há na ilha 
se resume em praticamente algumas poucas lojas, uma escola muito boa, uma igreja 
lindíssima e uma praça muito florida." 
DICA 14 
TEXTO INJUNTIVO OU INSTRUCIONAL 
 
* Pauta-se na EXPLICAÇÃO e no MÉTODO para a CONCRETIZAÇÃO DE UMA AÇÃO, 
indicando o procedimento para se realizar algo. Ex.: bula de remédio, receita de bolo, 
manual de instruções, etc.. 
 
* NÃO HÁ A FINALIDADE DE CONVENCER O LEITOR POR MEIO DE ARGUMENTOS. 
* Linguagem SIMPLES e OBJETIVA. 
* Um recurso linguístico marcante e recorrente desse tipo de texto é a utilização dos verbos 
no imperativo, em seu sentido de indicar "ORDEM", por exemplo: 
➢ Na receita de bolo: “misture todos os ingredientes”; 
➢ Na bula de remédio: “tome duas cápsulas por dia”; 
➢ No manual de instruções: “aperte a tecla amarela”; 
➢ Nas propagandas: “vista essa camisa”. 
DICA 15 
TEXTO LITERÁRIO: 
 
* Linguagem pessoal, CHEIA DE EMOÇÕES e com emprego de lirismo e valores do 
emissor; 
* Há o emprego da SUBJETIVIDADE; 
* Emprego da linguagem multidisciplinar e cheia de CONOTAÇÕES; 
* Linguagem POÉTICA, LÍRICA, expressa com objetivos estéticos na recriação da 
realidade ou criação de uma realidade intangível, somente literária; 
* Primor da EXPRESSÃO; 
* Funções POÉTICA da linguagem. 
 
EXEMPLO: 
 
O BICHO 
 
VI ONTEM um bicho 
Na imundície do pátio 
Catando comida entre os detritos. 
Quando achava alguma coisa, 
Não examinava nem cheirava: 
Engolia com voracidade. 
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9 
O bicho não era um cão, 
Não era um gato, 
Não era um rato. 
O bicho, meu Deus, era um homem. (Manuel Bandeira). 
DICA 16 
TEXTO NÃO LITERÁRIO 
 
* Uso da LINGUAGEM IMPESSOAL, OBJETIVA em linha reta; 
* Linguagem DENOTATIVA; 
* Representação da realidade TANGÍVEL; 
* Atenção, PRIORIDADE À INFORMAÇÃO. 
 
EXEMPLO: um livro de biologia ou trecho de uma reportagem qualquer. 
DICA 17 
DENOTAÇÃO X CONOTAÇÃO 
* As palavras podem ser utilizadas no SENTIDO LITERAL ou FIGURATIVO. Portanto, 
dividem-se em denotativas e conotativas. 
→ DENOTAÇÃO: é a palavra utilizada em seu sentido literal. DENOTAÇÃO = 
DICIONÁRIO. 
Ex.: O Leão é uma fera. 
→ CONOTAÇÃO: é a palavra utilizada em seu sentido figurado. 
Ex.: Ele é fera em matemática. 
DICA 18 
CONJUNÇÃO COMPARATIVA 
*Toda as vezes que for estabelecida uma relação de comparação, TANTO FAZ USAR A 
CONJUNÇÃO ''QUE'' OU ''DO QUE''. 
- O ''do'' é facultativo. 
Ex.: Eu comi mais do que você. (CERTO) 
Ex.2: Eu comi mais que você. (CERTO) 
DICA 19 
A EXPRESSÃO “ANTE A” ESTÁ ERRADA! 
*"Ante" "a" trata-se de erro gramatical, pois são duas preposições. NUNCA SE PODE USAR 
DUAS PREPOSIÇÕES SEGUIDAS! 
DICA 20 
ONDE X AONDE X DONDE 
ONDE 
- Indica permanência. 
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10 
Ex.: o vocábulo “ONDE”, no trecho “o lugar onde nós vivemos juntos” pode ser substituído 
por “EM QUE”. 
Ex.: Onde você esteve? 
ONDE X AONDE 
 
- ONDE: é utilizando nas hipóteses em que os verbos pedem a preposição “EM” 
 
Ex.: Onde ele mora? Ele mora em Natal. 
 
- AONDE: é utilizando nas hipóteses em que os verbos pedem a preposição “A” 
- Indica movimento para algum lugar. 
 
Ex.: Aonde você vai com tanta pressa? (Quem vai, vai a algum lugar) 
 
DONDE 
 
- indica o lugar de origem = DE ONDE. 
Ex.: Donde vêm aqueles passageiros? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11 
LÍNGUA INGLESA 
 
DICA 21 
CONJUNÇÕES 
São pequenas, mas importantes palavras que são utilizadas para determinar a lógica, 
relacionar ideias ou sentenças nas frases. 
CONJUNÇÕES DE ADIÇÃO 
 
CONJUNÇÃO ADITIVA TRADUÇÃO 
Also também 
And e 
as well 
também 
as well as 
além de 
besides 
além disso 
both… and 
tanto… quanto 
furthermore 
além disso 
in addition 
além disso 
in addition to 
além de 
moreover 
além disso 
not only… but also 
não apenas… mas 
também 
too 
também 
 
DICA 22 
CONJUNÇÕES DE CONTRASTE 
CONJUNÇÃO DE CONTRASTE TRADUÇÃO 
although 
embora 
but mas 
despite 
apesar disso/de 
however 
entretanto 
in contrast [to/with] 
ao contrário de 
in spite of 
apesar disso/de… 
instead of 
ao invés de/em vez de 
nevertheless 
apesar disso/de… 
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12 
on the one hand 
por um lado); on the other 
hand (por outro lado 
rather than ao invés de/em vez de 
still apesar disso/de… 
though embora 
unlike 
ao contrário de 
Where as 
enquanto que/ao passo que 
while 
enquanto que/ao passo que 
yet 
apesar disso/de… 
 
DICA 23 
CONJUNÇÕES DE CAUSA E CONSEQUENCIA 
 
CONJUNÇÃO DE CAUSA E 
CONSEQUÊNCIA 
TRADUÇÃO 
as a result of 
como resultado de 
because 
porque 
because of 
por causa de 
consequently 
consequentemente, por 
tanto, por conseguinte 
since visto que/uma vez que 
so por isso/assim 
so that 
a fim de que 
therefore 
portanto 
thus 
portanto 
 
DICA 24 
CONJUNÇÕES DE TEMPO, SEQUÊNCIA CRONOLÓGICA 
CONJUNÇÕESDE TEMPO, 
SEQUÊNCIA CRONOLÓGICA 
TRADUÇÃO 
after depois, em seguida 
afterwards 
em seguida 
before 
antes 
currently 
atualmente 
finally 
finalmente 
first/ly 
primeiro, primeiramente 
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13 
formerly 
anteriormente 
next 
em seguida 
nowadays 
hoje em dia, atualmente 
prior to 
antes de 
second/ly 
segundo, em segundo lugar 
then em seguida, então 
third/ly 
terceiro, em terceiro lugar 
when quando 
while enquanto 
 
DICA 25 
CONJUNÇÕES DE EXEMPLIFICAÇÃO 
CONJUNÇÕES DE 
EXEMPLIFICAÇÃO 
TRADUÇÃO 
e.g. 
exempli gratia, 
por exemplo 
for example 
por exemplo 
for instance 
por exemplo 
i.e. id est, isto é 
like 
como 
such as 
tal/tais como 
 
 
 
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14 
CONHECIMENTOS SOBRE O DISTRITO FEDERAL 
 
DICA 26 
CLIMA 
- O clima no DF é o Tropical (também chamado de Tropical semiúmido), com duas estações 
muito bem definidas: um verão quente e chuvoso (entre outubro e abril) e um inverso 
frio e seco (entre maio e setembro). 
- As temperaturas giram em torno de 21ºC. 
DICA 27 
BIOMA 
- Boa parte do Distrito Federal possuía vegetação original do tipo CERRADO, com 
árvores e arbustos de galhos tortuosos, cascas grossas, folhas cobertas por pelos e raízes 
muito profundas. 
- O Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil e da América do Sul, ficando atrás 
apenas da Amazônia. 
DICA 28 
- A população do DF é de 2.881.854 habitantes, chegando ao posto de terceira maior 
cidade do Brasil. 
- No censo de 2010 a medição oficial foi de 2.562.963 de habitantes (nesta medição, o 
DF ainda ocupava o 4º lugar, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador). 
- É interessante notar que nestas pesquisas é considerada a população de todo Distrito 
Federal e não apenas a de Brasília. 
DICA 29 
- Desde a construção de Brasília e a transferência do Distrito Federal do Rio de Janeiro para 
o Planalto Central, os governadores do DF foram indicados pelo presidente da 
República, sem eleições populares. 
- Com o fim do Regime Militar em 1985 e a redemocratização, as eleições foram 
restabelecidas em todos os estados da federação, incluindo o DF. 
- Este ganhou a prerrogativa de eleger 3 senadores e oito deputados federais graças 
a Emenda Constitucional nº 25 de 15 de maio de 1985. 
- Por isso, nas Eleições Distritais de 1986, os habitantes do DF puderam votar para estes 
dois cargos – senadores e deputados federais. 
- Não puderam ainda, no entanto, votar para governador, o que só aconteceria em 1990, 
quando foi eleito Joaquim Roriz. 
DICA 30 
DISTRITO FEDERAL 
- Ente autônomo da federação, o DISTRITO FEDERAL não possui legislação estadual 
e sim LEI ORGÂNICA. 
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15 
- O território não pode ser dividido em municípios, apenas em REGIÕES 
ADMINISTRATIVAS (RAs). 
- O poder legislativo é exercido pela CÂMARA LEGISLATIVA, composta por 24 deputados 
distritais. 
- O DF elege, ainda, 8 deputados federais e 3 senadores. 
 
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16 
LEGISLAÇÃO 
 
DICA 31 
Lei 8.429/1992 
 
Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos 
políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento 
ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. 
 
ATENÇÃO: Nem todas as consequências estabelecidas pela Lei 8.429/1992 são 
penalidades. Por exemplo, a indisponibilidade de bens é uma medida de natureza 
cautelar cuja finalidade não é punir alguém, e sim evitar que a pessoa se desfaça de seus 
bens a fim de frustrar uma eventual execução judicial. 
DICA 32 
Lei 8.429/1992 
 
Embora o ato de improbidade seja considerado um ilícito de ordem civil (e não de ordem 
penal), as sanções previstas na Lei 8.429/92 para penalizar a sua prática são de natureza 
administrativa, civil e política. 
DICA 33 
Lei 8.429/1992 
 
No que se refere a crimes e sanções penais, a Lei de Improbidade apenas tipifica a 
“representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, 
quando o autor da denúncia o sabe inocente”. 
 
Ou seja, nessa hipótese, o autor do crime é a pessoa que oferece denúncia sobre 
improbidade administrativa sabidamente infundada, e não o agente público que 
pratica ato de improbidade. O denunciante está sujeito a detenção de 6 a 10 meses e 
multa, bem como a ter de indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou à 
imagem que houver provocado (art. 19). 
DICA 34 
Lei 8.429/1992 
 
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) possui jurisprudência consolidada no sentido de que 
“para que seja reconhecida a tipificação da conduta do réu como incurso nas previsões da 
Lei de Improbidade Administrativa, é necessária a demonstração do elemento 
subjetivo, consubstanciado pelo dolo para os tipos previstos nos artigos 9º e 11 e, ao 
menos, pela culpa, nas hipóteses do artigo 10”. 
DICA 35 
Lei 8.429/1992 
 
A aplicação das sanções da Lei de Improbidade exige: 
 
Dolo, apenas 
 
Enriquecimento ilícito (art. 9º) 
Violação dos princípios da Administração Pública (art. 11) 
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17 
Concessão indevida de benefício tributário ou financeiro (art. 10-A) 
 
Dolo ou culpa 
 
Prejuízo ao erário (art. 10) 
 
• O dolo está presente quando o agente tem a intenção de praticar o ato ímprobo, 
ou seja, ele praticou o ato de improbidade porque realmente queria praticá-lo. 
 
• Já a culpa se mostra nos casos em que o agente pratica o ato de improbidade não por 
ter a intenção, mas porque agiu com imperícia, imprudência ou negligência. 
DICA 36 
Lei 8.429/1992 
 
A Lei de Improbidade Administrativa alcança a Administração direta e indireta de 
qualquer dos Poderes, em todos os entes da Federação (União, Estados, Municípios), 
ou seja, trata-se de uma lei de caráter nacional. 
 
A Lei estabelece sanções para os agentes públicos que praticarem atos de improbidade 
administrativa. Tais agentes são considerados os sujeitos ativos dos atos de improbidade 
administrativa, exatamente por serem as pessoas que podem praticar tais atos. 
 
Para os efeitos da Lei, considera-se agente público todo aquele que exerce mandato, 
cargo, emprego ou função na Administração Pública, ainda que transitoriamente ou sem 
remuneração, por qualquer forma de investidura, inclusive eleição. 
DICA 37 
Lei 8.429/1992 
 
Para os fins da Lei de Improbidade, “agente público” é gênero no qual se encontram as 
seguintes espécies: 
 
 Agentes políticos: são os titulares de cargos estruturais à organização política 
do país; o vínculo que entretêm com o Estado é de natureza política, isto é, não 
profissional; submetem-se ao regime estatutário definido primordialmente pela própria 
Constituição. São exemplos: Chefes do Executivo, Ministros e Secretários, Senadores, 
Deputados e Vereadores; 
 
 Agentes estatais: são tanto os servidores públicos quanto os empregados públicos; o 
vínculo que possuem com o Estado possui natureza profissional; 
 
 Particulares em colaboração com o Poder Público: são todos os que firmam com 
o Estado um vínculo jurídico, pouco importa se por breve tempo ou em situação de 
estabilidade. São exemplos os requisitados a exercerem alguma atividade pública, tal 
como os mesários e os convocados ao serviço militar, além de notários, tabeliães e 
registradores. 
 
Mas a lei vai além, e aplica-se, no que couber, ao terceiro que, mesmo não sendo agente 
público, induza ou concorra para a prática de ato de improbidade ou dele se beneficie sob 
qualquer forma, direta ou indireta.Licensed to Junior - juniortricolor_327@hotmail.com - 030.139.311-75
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18 
Assim, não é preciso ser servidor público ou ter algum vínculo jurídico com o Estado para 
enquadrar-se nas hipóteses da Lei de Improbidade. Ademais, o terceiro não precisa 
necessariamente obter vantagem pessoal para estar sujeito à Lei: basta que induza 
ou concorra para a prática de ato de improbidade. 
DICA 38 
Lei 8.429/1992 
 
 Os agentes políticos, com exceção do presidente da República, encontram-se 
sujeitos a um duplo regime sancionatório, e se submetem tanto à responsabilização civil 
pelos atos de improbidade administrativa quanto à responsabilização político-administrativa 
por crimes de responsabilidade; 
 
 Compete à Justiça de primeiro grau o julgamento das ações de improbidade, logo 
não há foro por prerrogativa de função em relação a este tipo de ação. 
DICA 39 
Lei 8.429/1992 
 
Sujeitos passivos dos atos de improbidade 
 
→ Administração direta e indireta, de todos os Poderes e entes da Federação 
 
→ Empresa incorporada ao patrimônio público 
 
→ Entidade privada da qual o erário participe com mais de 50% do patrimônio ou da 
receita anual 
 
→ Entidade privada da qual o erário participe com menos de 50% do patrimônio ou da 
receita anual (sanção limita-se à contribuição do Poder Público) 
 
→ Entidade privada que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, 
de órgão público (sanção limita-se à contribuição do Poder Público) 
DICA 40 
Lei 8.429/1992 
 
Segundo a Lei de Improbidade, para que o agente público tome posse ou entre em exercício, 
deve obrigatoriamente entregar declaração dos bens e valores que compõem o seu 
patrimônio privado, compreendendo, inclusive, os valores patrimoniais do cônjuge, dos 
filhos e de outras pessoas que vivam sob sua dependência econômica. Tal declaração 
poderá ser substituída por cópia da declaração anual de bens apresentada à Receita 
Federal (art. 13). 
DICA 41 
Lei 8.429/1992 
 
As ações destinadas à aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade prescrevem 
em cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de 
função de confiança. 
 
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19 
Nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego, aplica-se o prazo prescricional 
previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do 
serviço público. 
 
Caso o agente público exerça, cumulativamente, cargo efetivo e cargo comissionado, há 
de prevalecer o primeiro (cargo efetivo), para fins de contagem prescricional. 
 
No caso de ato de improbidade praticado contra o patrimônio de entidade privada que 
receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público, bem 
como daquelas para cuja criação ou custeio o erário concorra com menos de 50% do 
patrimônio ou da receita anual, o prazo de prescrição é de cinco anos, contados da data 
da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades. 
DICA 42 
Lei 8.429/1992 
 
Atos de improbidade que importam enriquecimento Ilícito 
 
Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir 
qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida, direta ou indireta, em razão do 
exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade pública (art. 9º). 
 
→ Receber, para si ou para outrem, gratificações financeiras ou presentes de pessoa que 
tenha interesse em sua atividade; 
 
→ Perceber vantagem econômica para facilitar a aquisição ou alienação de bens pela 
Administração Pública fora das condições de mercado; 
 
→ Utilizar em proveito próprio, como em obra ou serviço particular, material pertencente 
a entidade pública ou o trabalho de servidores públicos; 
 
→ Receber vantagem econômica para tolerar a prática de qualquer atividade ilícita, como 
jogos de azar e narcotráfico; 
 
→ Adquirir, para si ou para outrem, bens de qualquer natureza cujo valor seja 
desproporcional à evolução do seu patrimônio ou à sua renda; 
 
→ Exercer atividade de consultoria para pessoa física ou jurídica que possua interesse 
suscetível de ser atingido por suas atribuições como agente público; 
 
→ Perceber vantagem econômica para intermediar a liberação de verba pública; 
 
→ Receber vantagem econômica para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que 
esteja obrigado. 
DICA 43 
Lei 8.429/1992 
 
O agente público responsável pelo ato de improbidade que importe enriquecimento ilícito 
está sujeito às seguintes cominações (art. 12, I): 
 
→ Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio; 
→ Ressarcimento integral do dano, quando houver; 
→ Perda da função pública; 
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20 
→ Suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos; 
→ Pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial; 
→ Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou 
creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual 
seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos. 
 
Tanto nessa, como nas demais categorias de atos de improbidade, as penalidades podem 
ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato. 
DICA 44 
Lei 8.429/1992 
 
Atos de improbidade que causam prejuízo ao erário 
 
Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou 
omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, 
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres de órgão ou entidade pública. 
 
→ Facilitar ou concorrer, de qualquer forma, para a incorporação ao patrimônio particular 
de pessoa física ou jurídica de bens ou dinheiro público; 
 
→ Permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens ou dinheiro 
público sem observar as devidas formalidades legais; 
 
→ Doar bens ou dinheiro público a pessoa física ou jurídica ou a ente despersonalizado, 
ainda que de fins educativos ou assistenciais, bem como conceder benefício administrativo 
ou fiscal, sem a observância das devidas formalidades legais; 
 
→ Permitir ou facilitar a aquisição ou alienação de bens pela Administração Pública fora 
das condições de mercado; 
 
→ Realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou 
aceitar garantia insuficiente ou inidônea; 
 
→ Frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de 
parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente; 
 
→ Agir de forma negligente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz 
respeito à conservação do patrimônio público; 
 
→ Liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de 
qualquer forma para a sua aplicação irregular; 
 
→ Permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente; 
 
→ Permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, material pertencente a entidade 
pública, bem como o trabalho de servidores públicos. 
 
Nesses casos, o agente público não necessariamente aufere vantagens econômicas 
pessoais, mas causa prejuízo ao erário. 
 
 
 
 
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DICA 45 
Lei 8.429/1992 
 
O agente responsável pelo ato de improbidade que cause prejuízo ao erário está sujeito 
às seguintes cominações (art. 12, II): 
 
→ Ressarcimento integral do dano; 
 
→ Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta 
circunstância; 
 
→ Perda da função pública; 
 
→ Suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos; 
 
→ Pagamento de multa civil de atéduas vezes o valor do dano; 
 
→ Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou 
creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual 
seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos. 
 
Lembrando que as penalidades podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de 
acordo com a gravidade do fato. 
DICA 46 
Lei 8.429/1992 
 
Atos decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário 
 
Constitui ato de improbidade administrativa decorrente de concessão ou aplicação indevida 
de benefício financeiro ou tributário qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou 
manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o §1º do 
art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003. 
 
Os dispositivos da referida lei cuja inobservância pode caracterizar a prática de ato de 
improbidade são os seguintes: 
 
Art. 8º-A. A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é de 2% 
(dois por cento). (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016) 
 
§ 1º O imposto não será objeto de concessão de isenções, incentivos ou benefícios 
tributários ou financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito presumido 
ou outorgado, ou sob qualquer outra forma que resulte, direta ou indiretamente, em carga 
tributária menor que a decorrente da aplicação da alíquota mínima estabelecida no caput, 
exceto para os serviços a que se referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista anexa a 
esta Lei Complementar. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016) 
DICA 47 
Lei 8.429/1992 
 
Atos que atentam contra os princípios da Administração Pública 
 
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22 
Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da 
Administração Pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, 
imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições. 
 
Embora a lei mencione expressamente apenas os princípios da honestidade, imparcialidade, 
legalidade e lealdade, constitui ato de improbidade a violação a qualquer princípio da 
Administração Pública, como eficiência, motivação, publicidade, interesse público, 
razoabilidade etc. 
 
→ Praticar ato visando fim proibido em lei ou diverso daquele previsto na regra de 
competência; 
 
→ Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício; 
 
→ Revelar informação sigilosa de que tem ciência em razão das suas atribuições; 
 
→ Negar publicidade aos atos oficiais; 
 
→ Frustrar a licitude de concurso público; 
 
→ Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo; 
 
→ Revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva 
divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de 
mercadoria, bem ou serviço. 
 
→ Descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de 
parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas. 
 
→ Deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação. 
 
→ Transferir recurso a entidade privada, em razão da prestação de serviços na área de 
saúde sem a prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere, nos termos 
do parágrafo único do art. 24 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. 
DICA 48 
Lei 8.429/1992 
 
O agente responsável pelo ato de improbidade que atente contra os princípios da 
Administração Pública pode sofrer as seguintes cominações (art. 12, III): 
 
→ Ressarcimento integral do dano, se houver; 
→ Perda da função pública; 
→ Suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos; 
→ Pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo 
agente; 
→ Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou 
creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual 
seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos. 
 
As penalidades podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a 
gravidade do fato. 
 
 
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DICA 49 
Lei 8.429/1992 
 
Na hipótese de ato que importe enriquecimento ilícito, a multa é calculada sobre o valor 
do acréscimo patrimonial (até 3x); no caso de ato que resulte em prejuízo ao erário, 
calcula-se a multa sobre o valor do dano (até 2x); para os atos decorrentes de 
concessão de benefício tributário ou financeiro indevido de ISS, a base de cálculo é 
o valor do benefício concedido (até 3x); já na hipótese de ato que atente contra os 
princípios da Administração Pública, a multa é calculada sobre o valor da remuneração 
percebida pelo agente (até 100x). 
 
DICA 50 
Lei 8.429/1992 
 
Art. 8º da Lei 8.429/92, “o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se 
enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da 
herança”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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24 
MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
DICA 51 
Proposição Lógica é uma frase declarativa, de modo que transmite pensamentos de 
sentido completo e exprime julgamentos a respeito de determinadas informações, que serão 
analisadas quanto à sua veracidade. 
Dessa forma, são exemplos de proposições: 
1. Brasília é a capital do Brasil; 
2. Campina Grande é a Rainha da Borborema; 
3. A raiz quadrada de dois é um número irracional; 
Todos os homens são mortais. 
DICA 52 
Principais equivalências 
p → q ⇔ ~q → ~p 
p → q ⇔ ~p ∨ q 
p ∨ q ⇔ ~p → q 
DICA 53 
Princípio do terceiro excluído 
Toda proposição tem um dos dois valores lógicos: ou verdadeiro ou falso, excluindo-
se qualquer outro. 
"Quem diz de uma coisa que é ou que não é ou dirá o verdadeiro ou dirá o falso. Mas se 
existisse um termo médio entre os dois contraditórios nem do ser nem do não ser poder-
se-ia dizer que é o que não é." (Aristóteles) 
O princípio do terceiro excluído estabelece que só existem dois valores lógicos. Assim, 
por exemplo, a proposição p (“Existe vida fora da Terra”) só pode assumir uma das duas 
possibilidades, V ou F, excluindo-se um hipotético valor lógico “talvez”, “não lembro” ou 
“pode ser”. 
 
 
DICA 54 
Princípio de não contradição 
Uma proposição não pode ser, simultaneamente, verdadeira e falsa. 
 
Uma preposição será V ou F, não podendo assumir um 3o valor lógico. 
Representação: 
Exemplo: Ou este homem é José ou não é José. 
 
 
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25 
"Efetivamente, é impossível a quem quer que seja acreditar que uma mesma coisa seja e 
não seja" (Aristóteles) 
O princípio de não contradição decreta que uma proposição não pode ser 
simultaneamente V e F. Assim, se uma proposição é verdadeira, já temos certeza de que 
ela não pode ser falsa, e reciprocamente. 
O valor lógico de uma proposição p é indicado por V(p). Por exemplo, se a proposição p for 
falsa, indicamos V(p) = F. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uma preposição será V ou F não podendo assumir os 2 valores 
simultaneamente. 
Representação: 
Exemplo: Não ("a terra é redonda" e "a terra não é redonda") 
 
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26 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
DICA 55 
A ausência de manifestação da administração em situações em que deve pronunciar-se, 
conhecida como silêncio administrativo, não é considerada pela doutrina majoritária 
como um ato administrativo. 
Afinal, uma das característicasque definem o ato administrativo é justamente a declaração 
de vontade, isto é, a exteriorização do pensamento. 
DICA 56 
ELEMENTOS (Com Fi For M Ob) ATRIBUTOS (PATI) do ato 
administrativo 
ELEMENTOS: partes do ato 
 
ATRIBUTOS: características do ato 
 
COMpetência: poder atribuído 
Presunção de legitimidade: 
conformidade do ato com a ordem jurídica 
e veracidade dos fatos (sempre existe). 
 
 
FInalidade: interesse público 
(resultado mediato) 
 
Autoexecutoriedade: permite que a 
Administração atue independente de 
autorização judicial 
 
FORma: como o ato vem ao mundo 
 
Tipicidade: vem sempre definido em lei. 
 
 
Motivo: pressupostos de fato e de 
direito 
 
Imperatividade: faz com que o 
destinatário deva obediência ao ato, 
independente de concordância. 
 
 
OBjeto: conteúdo (resultado imediato) 
 
 
DICA 57 
Finalidade 
→ Resultado pretendido pela Administração com a prática do ato administrativo. 
→ Finalidade genérica (satisfação do interesse público) e específica (própria de cada ato 
= objeto) 
→ Decorre do princípio da impessoalidade. 
→ Vicio de finalidade: desvio de finalidade (insanável, ato deve ser anulado). 
 
 
 
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27 
DICA 58 
Diferença entre objeto natural e objeto acidental 
O objeto do ato administrativo pode ser natural ou acidental. 
Objeto natural é o efeito jurídico que o ato produz, sem necessidade de expressa menção; 
ele decorre da própria natureza do ato, tal como definido na lei. 
Objeto acidental é o efeito jurídico que o ato produz em decorrência de cláusulas 
acessórias que ampliam ou restringem o alcance do objeto natural; compreende o encargo 
ou modo, o termo e a condição, também chamados, como visto anteriormente, de 
elementos acidentais do ato administrativo. 
DICA 59 
Classificações dos atos administrativos 
 
● Quanto ao grau de liberdade em sua prática: atos vinculados e atos discricionários; 
● Quanto aos destinatários do ato: atos gerais e individuais; 
● Quanto à situação de terceiros: atos internos e externos; 
● Quanto à formação de vontade: atos simples, complexos e compostos; 
● Quanto às prerrogativas com que atua a Administração: atos de império, de gestão 
e de expediente; 
● Quanto aos efeitos: atos constitutivos, extintivos, modificativos e declaratórios; 
● Quanto aos requisitos de validade: atos válidos, nulos, anuláveis e inexistentes; 
● Quanto à exequibilidade: atos perfeitos, eficazes, pendentes e consumados. 
DICA 60 
A discricionariedade também existe quando a lei usa, na descrição do motivo que enseja a 
prática do ato administrativo, conceitos jurídicos indeterminados, isto é, expressões de 
significado vago, impreciso, tais como “insubordinação grave”, “conduta escandalosa”, 
“boa-fé”, “moralidade pública” e outras do gênero. 
Ressalte-se que os conceitos jurídicos indeterminados geralmente possuem zonas de 
certeza positivas e negativas, nas quais é possível afirmar, de forma inequívoca, se 
determinado fato se enquadra ou não no conceito; assim, nas zonas de certeza não há 
discricionariedade. Com efeito, a liberdade do administrador está restrita às 
chamadas “zonas cinzentas”, nas quais o conceito jurídico indeterminado permite mais 
de uma interpretação legítima. 
 
 
 
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28 
DICA 61 
Espécies de atos administrativos 
Atos normativos são os atos com efeitos gerais e abstratos, e, bem por isso, atingem 
todos aqueles que se situam em idêntica situação jurídica (não têm destinatários 
determinados). 
Os atos normativos não podem ser objeto de impugnação direta por meio de recursos 
administrativos ou ação judicial ordinária. Em outras palavras, o administrado não pode 
entrar com um recurso administrativo ou com uma ação ordinária na Justiça para requerer 
a anulação de um ato normativo; o que ele pode fazer é pedir a anulação dos efeitos 
provocados pelo ato sobre a sua situação particular, mas não a invalidação do ato em si. 
DICA 62 
Principais atos normativos 
Decretos: são atos resultantes da manifestação de vontade dos chefes do Executivo 
(Presidente da República, Governadores e Prefeitos). Os decretos podem ser gerais ou 
individuais. 
Regulamentos: são atos normativos que especificam, detalham, explicam os 
mandamentos da lei. Destinam-se à atuação externa (normatividade em relação aos 
particulares). São postos em vigência, em regra, por Decretos do Poder Executivo. 
Instruções normativas: são atos normativos expedidos pelos Ministros de Estado para a 
execução das leis, decretos ou regulamentos. 
Regimentos: são atos administrativos normativos de atuação interna, dado que se 
destinam a reger o funcionamento de órgãos colegiados e de corporações legislativas. 
Derivam também do poder hierárquico da Administração, já que visam à organização 
interna de seus órgãos. 
Resoluções: são atos, normativos ou individuais, emanados de autoridades de elevado 
escalão administrativo como, por exemplo, Ministros e Secretários de Estado ou Município, 
ou de algumas pessoas administrativas ligadas ao Governo. 
Deliberações: são atos oriundos, em regra, de órgãos colegiados, como conselhos, 
comissões, tribunais administrativos etc. Normalmente, representam a vontade majoritária 
de seus componentes. Quando normativas, são atos gerais (normativos); quando 
decisórias, são atos individuais. 
DICA 63 
Principais espécies de atos negociais 
Licença: ato administrativo vinculado e definitivo, cuja função é conferir direitos ao 
particular que preencheu todos os requisitos legais. Trata-se de um direito subjetivo; 
portanto, não pode ser negado pela Administração. 
Autorização: ato administrativo discricionário e precário pelo qual a Administração Pública 
possibilita ao particular o exercício de alguma atividade material de predominante interesse 
dele e que, sem esse consentimento, seria legalmente proibida (autorização como ato de 
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polícia), ou a prestação de serviço público não exclusivo do Estado (autorização de serviço 
público), ou, ainda, a utilização de um bem público (autorização de uso). 
Permissão: ato administrativo discricionário e precário pelo qual a Administração faculta 
ao particular o uso de bem público. Ressalte-se que a permissão, enquanto ato 
administrativo, refere-se apenas ao uso de bem público; caso se refira à delegação de 
serviços públicos, a permissão deve ser formalizada mediante um “contrato de adesão”, 
precedido de licitação (ou seja, não constitui um ato administrativo). 
DICA 64 
Os atos punitivos são aqueles que impõem sanções administrativas aos que descumprirem 
normas legais ou administrativas. Podem ser de ordem interna ou externa. 
Os atos punitivos internos têm como destinatários os servidores públicos. São exemplos 
as penalidades disciplinares, como a advertência, suspensão, demissão. 
Já os atos punitivos externos têm como destinatários os particulares que pratiquem 
infrações administrativas em geral. São exemplos as sanções aplicadas aos particulares 
contratados pela Administração Pública, previstas na Lei de Licitações e Contratos, bem 
como as penalidades aplicadas no âmbito da atividade de polícia administrativa (interdição 
de atividades, destruição de alimentos, substâncias ou objetos imprestáveis, nocivos ao 
consumo ou, ainda, proibidos em lei etc.). 
DICA 65 
Um ato administrativo extingue-se por: 
→ Cumprimento de seus efeitos (extinção natural), por exemplo, o gozo de férias pelo 
servidor, a execução da ordem de demolição de uma casa, a chegada do termo final do ato 
etc. 
→ Desaparecimento do sujeito (extinção subjetiva) ou do objeto (extinção 
objetiva), por exemplo, a concessão de licença para tratar de interesse particular a servidorque, posteriormente, vem a falecer (extinção subjetiva); a permissão para uso de bem 
público que vem a ser destruído por catástrofe natural (extinção objetiva). 
→ Retirada, que abrange: 
● Revogação, em que a retirada se dá por razões de conveniência e 
oportunidade; 
● Anulação ou invalidação, por razões de legalidade; 
● Cassação, em que a retirada ocorre pelo descumprimento de condição 
fundamental para que o ato pudesse ser mantido, por exemplo, ultrapassar o 
número máximo de infrações de trânsito permitido em um ano, fazendo com 
que o infrator tenha sua habilitação cassada. 
● Caducidade, em que a retirada se dá porque uma norma jurídica posterior 
tornou inviável a permanência da situação antes permitida pelo ato. O exemplo 
dado é a caducidade de permissão para explorar parque de diversões em local 
que, em face da nova lei de zoneamento, tornou-se incompatível com aquele 
tipo de uso. 
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30 
● Contraposição, que se dá pela edição posterior de ato cujos efeitos se 
contrapõem ao anteriormente emitido. É o caso da exoneração de servidor, que 
tem efeitos contrapostos à nomeação. 
● Renúncia, pela qual se extinguem os efeitos do ato porque o próprio 
beneficiário abriu mão de uma vantagem de que desfrutava. É o caso, por 
exemplo, do servidor inativo que abre mão da aposentadoria para reassumir 
cargo na Administração. 
DICA 66 
Não são passíveis de revogação os atos: 
→ exauridos ou consumados: afinal, o efeito da revogação é não retroativo, para o futuro; 
como o ato já não tem mais efeitos a produzir, a sua revogação não faz sentido; 
→ vinculados: haja vista que a revogação tem por fundamento razões de conveniência e 
de oportunidade, inexistentes nos atos vinculados; 
→ que geraram direitos adquiridos: é uma garantia constitucional (CF, art. 5º, XXXVI); 
se nem a lei pode prejudicar um direito adquirido, muito menos o poderia um juízo de 
conveniência e oportunidade; 
→ integrantes de um procedimento administrativo: porque a prática do ato sucessivo 
acarreta a preclusão do ato anterior, ou seja, ocorre a preclusão administrativa em relação 
à etapa anterior, tornando incabível uma nova apreciação do ato anterior quanto ao seu 
mérito; 
→ meros atos administrativos: como são os atestados, os pareceres e as certidões, 
porque os efeitos deles decorrentes são estabelecidos pela lei; 
→ complexos: uma vez que tais atos são formados pela conjugação de vontades 
autônomas de órgãos diversos, e, com isso, a vontade de um dos órgãos não pode desfazer 
o ato; e 
→ quando se exauriu a competência relativamente ao objeto do ato (ex: o ato foi 
objeto de recurso administrativo cuja apreciação compete a instância superior; nesse caso, 
a autoridade que praticou o ato recorrido não mais poderá revogá-lo, pois sua competência 
no processo já se exauriu). 
DICA 67 
 REVOGAÇÃO ANULAÇÃO CONVALIDAÇÃO 
 
Natureza do 
controle 
 
De mérito (sem 
vício) 
 
Legalidade e 
legitimidade 
(vícios insanáveis) 
 
 
Legalidade e 
legitimidade 
(vícios sanáveis) 
 
Eficácia 
 
Ex nunc (não 
retroage) 
 
 
Ex tunc (retroage) 
 
Ex tunc (retroage) 
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31 
Competência Administração Administração e 
Judiciário 
Administração 
 
 
Incidência 
 
Atos 
discricionários 
(não existe 
revogação de ato 
vinculado) 
 
 
Atos vinculados e 
discricionários 
 
Atos vinculados e 
discricionários 
 
Natureza do 
desfazimento 
 
A revogação é um 
ato discricionário. 
 
A anulação de ato 
com vício insanável é 
um ato vinculado. A 
anulação de ato com 
vício sanável passível 
de convalidação é 
um ato discricionário. 
 
 
A convalidação é um 
ato discricionário 
(pode-se optar pela 
anulação do ato). 
 
DICA 68 
A convalidação produz efeitos retroativos (ex tunc), de tal modo que os efeitos 
produzidos pelo ato enquanto ainda apresentava o vício passam a ser considerados válidos, 
não passíveis de desconstituição. Essa possibilidade de aproveitamento dos atos com vícios 
sanáveis é que representa a grande vantagem da convalidação em relação à anulação, pois 
gera economia de procedimentos e segurança jurídica. 
Ressalte-se que a convalidação não é controle de mérito, e sim de legalidade, incidente 
sobre os vícios sanáveis nos elementos competência e forma. Assim, tanto atos 
vinculados como discricionários podem ser convalidados. 
DICA 69 
Súmula Vinculante nº 3 do STF 
Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a 
ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo 
que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de 
concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão. 
DICA 70 
Súmula 473 do STF 
 
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem 
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência 
ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a 
apreciação judicial. 
DICA 71 
O conceito de agente público é detalhado na Lei Nº 8.429/92 e pode ser definido como todo 
aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, 
nomeação, designação, contratação ou qualquer forma de investidura ou vínculo, mandato, 
cargo, emprego ou função pública. 
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32 
DICA 72 
Agentes Administrativos 
 
Aqui estão a maioria dos agentes públicos. Atuam na Administração Pública ocupando 
cargos, empregos e funções públicas com vínculo hierárquico e recebendo remuneração 
para isso. Podemos citar, como exemplo, os servidores e empregados públicos. 
 
Agentes Políticos 
 
Esses são os agentes públicos que fazem parte da cúpula da Administração Pública. 
São aqueles que definem as políticas públicas a serem implementadas pelo Poder Público e 
realizam a supervisão e direção superior de tais políticas. 
 
Agentes Honoríficos 
 
São cidadãos chamados a colaborarem temporariamente com o Poder Público, por 
meio da prestação de serviços específicos. Não possuem vínculo com a Administração 
Pública e normalmente atuam sem remuneração. Podemos citar os mesários que atuam nas 
eleições, como exemplo. 
 
Agentes Delegados 
 
São particulares que exercem atividades por sua própria conta e risco, mas que 
podem ter impacto na população, sendo fiscalizados pelo Poder Público. Aqui temos por 
exemplo os delegatários de serviços públicos e os leiloeiros. 
 
Agentes Credenciados 
 
São aqueles que recebem a incumbência de representar a Administração Pública em 
determinados eventos ou atividades. Podemos citar um professor universitário que 
representa o Brasil em certo congresso. 
DICA 73 
Investidura em cargo/emprego público - Em regra depende de: Concurso Público de 
Provas e Concurso Público de Provas e Títulos, salvo para cargos em comissão. 
 
Com relação ao uso de títulos nos concursos públicos, tal possibilidade só se justifica para 
cargos/empregos que dependam de especial conhecimento técnico ou científico. 
Segundo o STF, deve haver também uma relação lógica entre os títulos aceitos como fatos 
de pontuação e as atribuições dos cargos/agentes e a natureza do cargo – nada justifica 
a exigência de títulos para cargos de atribuição genérica. Além disso, a pontuação 
atribuída deve ser razoável, sob pena de afronta aos princípios da proporcionalidade e 
razoabilidade. 
DICA 74 
Exceções à regra de Concurso Público 
 
→ Cargos em Comissão 
 
O acesso a cargo ou emprego público tem como regra a necessidade de concurso público. 
Tal diretriz é excepcionada no caso de cargos em comissão, que são de livre nomeação e 
exoneração da autoridade competente, tendo como fundamentoo poder discricionário. 
 
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33 
→ Agentes Comunitários 
 
Outra exceção é o caso dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, que 
podem ser contratados mediante “processo seletivo público”, de acordo com a natureza 
e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação (art. 198, 
§4º). 
 
→ Contratação por tempo determinado 
 
A contratação por tempo determinado também é tratada na CF/88 como exceção à regra 
de concurso público. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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34 
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
DICA 75 
Segundo o STF, os estrangeiros residentes no País, uma vez atendidos os requisitos 
constitucionais, são beneficiários da assistência social, fazendo jus ao denominado 
benefício de prestação continuada (BPC). 
 
O BPC é um benefício assistencial devido à pessoa com deficiência e ao idoso que 
comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua 
família. 
DICA 76 
A nacionalidade primária é unilateral: a Constituição do Estado fixa os critérios para a 
sua outorga, pouco importando o ânimo do indivíduo em adquiri-la. 
 
Já a nacionalidade secundária é bilateral: a Constituição do Estado fixa determinados 
critérios. Se o indivíduo os atender, poderá obtê-la mediante requerimento. 
DICA 77 
Povo é a denominação que alcança apenas os nacionais (natos ou naturalizados) de um 
dado Estado. 
 
População, por sua vez, engloba os nacionais e os estrangeiros e apátridas (aqueles que 
não possuem nacionalidade). 
 
Por fim, cidadania é o status que qualifica o nacional (nato ou naturalizado, este com 
ressalvas) para gozar de direitos políticos ativos (votar) e passivos (ser votado). Portanto, 
estrangeiros e apátridas não são cidadãos brasileiros. 
 
DICA 78 
Art. 12. São brasileiros: 
I - NATOS: 
 
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que 
estes não estejam a serviço de seu país; 
 
O critério territorial determina que será brasileiro nato o indivíduo que nascer no 
território nacional, independentemente da nacionalidade dos seus pais. Deste 
modo, como regra, qualquer pessoa nascida em nosso território, pouco importando se os 
pais são nacionais ou estrangeiros, será considerada brasileira nata. 
 
Este critério não traz uma regra absoluta! Ou seja, nem todos os nascidos em nosso 
território serão brasileiros natos! Por que não? Ora, porque o critério territorial comporta 
uma exceção, não sendo aplicado no seguinte caso: se o indivíduo nascer em nosso 
território, mas for filho de (ambos) pais estrangeiros e qualquer deles (ou ambos) estiver 
no Brasil a serviço do país de origem, ele não receberá a nossa nacionalidade originária. 
 
ATENÇÃO: a não incidência do critério territorial depende da presença de dois requisitos 
que são cumulativos (os dois devem estar presentes): 
 
1- os dois pais devem ser estrangeiros; E 
 
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35 
2- qualquer um deles, ou ambos, deve estar na República Federativa do Brasil a serviço do 
país de origem (e não a serviço de uma empresa privada, ou por interesses pessoais). 
DICA 79 
Art. 12. São brasileiros: 
I - NATOS: 
 
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer 
deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; 
 
Veja que a alínea “b” da nossa Constituição estabelece que serão brasileiros natos os 
nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer um deles 
esteja no exterior a serviço da República Federativa do Brasil. 
 
O texto constitucional abraçou, nesta alínea, o critério sanguíneo associado ao critério 
funcional: um dos pais (ou ambos) será brasileiro, e qualquer um deles (ou ambos) deverá 
estar no estrangeiro a serviço da República Federativa do Brasil – o que significa 
desempenhar uma função ou prestar um serviço público de natureza diplomática, 
administrativa ou consular, a quaisquer dos órgãos da administração centralizada ou 
descentralizada da União, dos Estados-membros, dos Municípios ou do Distrito Federal. 
 
DICA 80 
Art. 12. São brasileiros: 
I - NATOS: 
 
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam 
registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República 
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela 
nacionalidade brasileira; 
 
Nesta 1ª parte da alínea “c”, determinou nosso texto constitucional que será brasileira nata 
a criança que nasce no estrangeiro, filha de pai ou/e mãe brasileiros, desde que seja 
registrada em repartição consular brasileira competente (associação do critério 
sanguíneo + registro). 
 
Neste caso, um dos pais (ou ambos) tem a nacionalidade brasileira, mas não está no exterior 
a serviço da República Federativa do Brasil: deve então registrar a criança em repartição 
consular competente para que ela adquira nossa nacionalidade nata. 
 
Muito cuidado com questões que digam que a criança nascida no exterior, filha de pai 
brasileiro/mão brasileira (ou ambos brasileiros), registrada em repartição consular 
competente é brasileira naturalizada. Não, não é. É nata! Pois preenche os requisitos 
para adquirir nossa nacionalidade primária. 
DICA 81 
Cargos Privativos de Brasileiros Natos 
 
TOME NOTA! <MACETE: MP3.COM> 
 
Ministro do STF 
Presidente e Vice-Presidente da República; 
Presidente da Câmara dos Deputados; 
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36 
Presidente do Senado Federal; 
Carreira diplomática; 
Oficial das Forças Armadas; 
Ministro de Estado da Defesa. 
DICA 82 
Naturalização extraordinária (ou quinzenária) 
 
Art. 12. São brasileiros: 
 
II - naturalizados: 
 
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil 
há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram 
a nacionalidade brasileira. 
 
Da leitura do artigo, você deve ter observado que a naturalização extraordinária só será 
obtida pelo indivíduo que, possuindo capacidade civil, observar 3 condições: 
 
1) residência ininterrupta no território nacional por mais de quinze anos; 
2) ausência de condenação penal e 
3) apresentação do requerimento de naturalização. 
 
Perceba que os 3 requisitos são cumulativos (não alternativos), ou seja, todos devem 
ser cumpridos para que o indivíduo possa se naturalizar: não adianta cumprir só um deles! 
DICA 83 
Sobre a residência ininterrupta na República Federativa do Brasil por mais de 15 anos, é 
bom lembrar que ela não é prejudicada em razão de meras ausências temporárias – 
decorrentes, por exemplo, de viagens de férias no exterior ou compromissos de trabalho 
fora do país. 
DICA 84 
O art. 222 da CF/88 estabelece algumas restrições referentes ao direito de propriedade 
de empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora de sons e imagens. 
 
Seguindo a lógica de que “quem tem informação tem poder”, nossa Constituição prevê que 
só poderão ser proprietários desse tipo de empresa os brasileiros natos ou então os que 
estejam naturalizados há mais de 10 anos. 
 
E tem mais: se essa empresa for uma sociedade, no mínimo 70% do capital total e 
votante deverá pertencer aos brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 anos. 
DICA 85 
Naturalização ordinária: pela via ordinária poderão se naturalizar brasileiros: 
 
1) os estrangeiros (ou apátridas) que cumprirem os requisitos da Lei nova de Migração (Lei 
nº 13.445/2017); 
 
2) os indivíduos originários de países de língua portuguesa desde que, possuidores de 
capacidadecivil, tenham residência ininterrupta por um ano e idoneidade moral; 
 
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37 
Vale destacar que não se pode falar em direito público subjetivo à obtenção da naturalização 
ordinária. 
 
REFORÇANDO... Naturalização extraordinária: pela via extraordinária o indivíduo 
poderá se naturalizar se respeitar os seguintes requisitos: 
 
1) possuir residência ininterrupta no território nacional por mais de quinze anos; 
2) não tiver sido condenado penalmente e 
3) apresentar o requerimento de naturalização. 
 
Há direito público subjetivo à obtenção da naturalização extraordinária, o que significa 
que se os requisitos forem corretamente preenchidos a naturalização será concedida. 
DICA 86 
PERDA DO DIREITO DE NACIONALIDADE 
 
A perda da nacionalidade brasileira só poderá ocorrer nas duas hipóteses previstas na 
Constituição da República: 
 
Perda-punição - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que tiver 
cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao 
interesse nacional. 
 
Perda-mudança - Pode-se dizer que ocorrerá quando o indivíduo, voluntariamente, 
adquirir outra nacionalidade. Entretanto, existem exceções à ideia central de que a 
aquisição de nova nacionalidade ocasionará a perda da nacionalidade brasileira, pois um 
brasileiro pode adquirir outra nacionalidade sem perdê-la, bastando, para tanto, que 
referida aquisição importe: 
 
1) em recebimento de nacionalidade primária por Estado estrangeiro, ou 
2) seja fruto de imposição do Estado estrangeiro no qual o brasileiro reside, como condição 
para que ele possa permanecer no território ou para exercer direitos civis. 
DICA 87 
Inelegibilidades Absolutas e Relativas 
 
As inelegibilidades absolutas impedem o cidadão de disputar qualquer mandato eletivo. 
Em outras palavras, o candidato não poderia concorrer a nada. 
 
Já as inelegibilidades relativas apresentam vedações mais pontuais, restringindo o acesso 
em alguns cargos, ou situações ligadas a parentesco, ou ainda temporárias. 
 
Uma distinção importante é que as absolutas só estão previstas no texto constitucional, 
enquanto as relativas também podem ser tratadas em leis complementares (nunca 
ordinárias!). 
DICA 88 
RELAÇÃO DE PARENTESCO 
 
• primeiro grau: pai e mãe, filhos, sogro e sogra, além de enteados, padrastos e 
madrastas; 
• segundo grau: avós, netos, irmãos e cunhados; 
• terceiro grau: bisavós, bisnetos, tios e sobrinhos; 
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38 
• quarto grau: tios-avós, sobrinhos-netos e primos. Não há parentesco entre cônjuges ou 
companheiros. 
DICA 89 
Súmula Vinculante 18 
 
A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a 
inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal. 
 
Art. 14. § 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes 
consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de 
Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja 
substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato 
eletivo e candidato à reeleição. 
DICA 90 
Ação de Impugnação de Mandato Eletivo – AIME 
 
O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de 15 dias 
contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, 
corrupção ou fraude. 
 
Essa Ação de Impugnação de Mandato Eleitoral – Aime tramitará em segredo de justiça, 
respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé. 
A competência para o julgamento da Aime dependerá do cargo ocupado pelo titular do 
mandato eletivo. 
 
Tratando-se de ação envolvendo o Presidente ou Vice-Presidente da República, a 
competência será do TSE; na hipótese de o sujeito passivo ser Governador e Vice-
Governador, Senador ou Deputado, caberá ao TRE o julgamento; por fim, será dos juízes 
eleitorais a competência para julgamento de ações envolvendo prefeito, vice-prefeito ou 
vereador. 
DICA 91 
 
DIFERENÇA DE TRATAMENTO ENTRE CHEFES DO PODER EXECUTIVO E 
PARLAMENTARES 
 
Presidente da República, 
Governador e prefeito (além dos 
respectivos vices) 
 
Deputado, Senador e 
vereador 
 
Possibilidade de 
reeleição 
 
Somente uma vez para o 
período subsequente. 
 
Não há limitações. Podem 
ser reeleitos quantas vezes 
quiserem/conseguirem 
 
Para concorrer a 
CARGO DIVERSO 
 
Deverá renunciar ao mandato até seis 
meses antes do pleito. É a chamada 
desincompatibilização. 
 
Não há necessidade de se 
afastar do cargo. 
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39 
 
Para concorrer ao 
MESMO CARGO 
 
Não há a necessidade de se afastar. 
 
Não há necessidade de se 
afastar do cargo. 
 
Restrições à 
candidatura 
de parentes na 
mesma base 
territorial 
 
Cônjuge, companheiro e os parentes 
consanguíneos ou afins, até o 2º 
grau, inclusive por adoção, são 
inelegíveis, salvo se já titulares de 
mandato eletivo e candidatos à 
reeleição. É a chamada 
inelegibilidade reflexa. 
 
Não há proibição de 
parentes concorrerem. 
 
DICA 92 
É proibida a cassação de direitos políticos. Mas tome cuidado para não confundir, 
pois existe cassação de mandato eletivo. 
DICA 93 
Segundo o art. 16 da CF/1988, “a lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na 
data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua 
vigência”. 
DICA 94 
Após a EC n. 97/2017, o art. 17 da Constituição passou a assegurar aos partidos 
políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, 
formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e 
funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas 
eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem 
obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital 
ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade 
partidária. ATENÇÃO MUDANÇA NO ART. 17 da CF/88, antes vigorava a EC n. 
52/2006! FIQUEM ATENTOS! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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40 
NOÇÕES DE DIREITO PENAL 
 
DICA 95 
EXCEÇÃO DA VERDADE (EXCEPTIO VERITATIS) 
 
É a possibilidade dada ao sujeito ativo do crime de provar que o fato imputado ao sujeito 
passivo realmente ocorreu. 
→ CABÍVEL na CALÚNIA, SALVO: 
 
- se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado 
por sentença irrecorrível; 
 
- se o fato é imputado contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo 
estrangeiro; 
 
- se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença 
irrecorrível. 
 
→ CABÍVEL na DIFAMAÇÃO APENAS se o ofendido é funcionário público e a ofensa 
é relativa ao exercício de suas funções. ATENÇÃO! 
 
→ NÃO É CABÍVEL NA INJÚRIA! 
DICA 96 
-INJÚRIA REAL 
→ Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio 
empregado, se considerem aviltantes: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à 
violência. 
-INJÚRIA QUALIFICADA 
→ Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, 
origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: 
Pena - reclusão de um a três anos e multa. 
ATENÇÃO! NÃO CONFUNDIR INJÚRIA QUALIIFICADA COM O CRIME DE RACISMO. 
Ex. para diferenciar: Se A xinga B, chamando-a de favelada 
(origem da pessoa), pratica crime de injúria qualificada. Porsua vez, imagine que A obste 
B de adentrar em sua loja, aberta ao público, tão somente pelo fato de esta pessoa ser 
negra. Nessa situação, confira-se racismo, pois a ofensa se dá de forma indireta, mediante 
a prática de algum ato discriminatório. 
 
ATENÇÃO2: a Doutrina NÃO admite perdão judicial nem na injúria real, sequer na 
qualificada. 
DICA 97 
As penas cominadas para os crimes contra a honra (Calúnia, Difamação e Injúria) 
aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido: 
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41 
 I - contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro; 
 II - contra funcionário público, em razão de suas funções; 
 III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, 
da difamação ou da injúria. 
 IV – contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou portadora de deficiência, 
exceto no caso de injúria. 
TOME NOTA! Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa, 
aplica-se a pena em dobro. (NOVIDADE TRAZIDA PELO PACOTE ANTICRIME) 
DICA 98 
RETRATAÇÃO NOS CRIMES CONTRA A HONRA 
 
APENAS: 
 
Calúnia 
Difamação 
 
 
 
*RETRATAÇÃO* 
Art. 143, CP - O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia 
ou da difamação, fica isento de pena. 
Parágrafo único. Nos casos em que o querelado tenha praticado a calúnia ou a 
difamação utilizando-se de meios de comunicação, a retratação dar-se-á, se assim 
desejar o ofendido, pelos mesmos meios em que se praticou a ofensa. 
E por que não é admitida na INJÚRIA? ORA, a injúria protege a HONRA 
SUBJETIVA da vítima, seu amor-próprio já restou atingindo. Assim, não há destido 
nenhum que faça a situação se reverter. 
 
DICA 99 
FURTO 
Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia MÓVEL: 
Pena - reclusão, de UM A QUATRO ANOS, e multa. 
> EQUIPARA-SE À COISA MÓVEL a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor 
econômico. 
>A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o REPOUSO NOTURNO. 
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42 
>Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a 
pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, OU APLICAR 
SOMENTE A PENA DE MULTA. (FURTO PRIVILEGIADO) 
DICA 100 
FURTO QUALIFICADO 
A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido: 
- com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; 
- com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza; 
- com emprego de chave falsa; 
- mediante concurso de duas ou mais pessoas. 
• A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se houver emprego 
de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum. 
• A pena é de reclusão de três a oito anos, se a subtração for de veículo automotor 
que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior. 
• A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente 
domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da 
subtração. 
• A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se a subtração for de 
substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua 
fabricação, montagem ou emprego. 
DICA 101 
FURTO DE COISA COMUM 
Subtrair o CONDÔMINO, CO-HERDEIRO OU SÓCIO, para si ou para outrem, a quem 
legitimamente a detém, a coisa comum: 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. 
- Somente se procede mediante representação. 
- Não é punível a subtração de coisa comum fungível, cujo valor não excede a quota a 
que tem direito o agente. 
DICA 102 
ROUBO PRÓPRIO (Art. 157, "caput", CP) 
Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou 
violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade 
de resistência: 
Pena - reclusão, de QUATRO A DEZ ANOS, e multa. 
DICA 103 
ROUBO IMPRÓPRIO (Art 157, § 1º, CP) 
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43 
Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência 
contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a 
detenção da coisa para si ou para terceiro. 
>Nesta modalidade, a violência ou grave ameaça é praticada APÓS A SUBTRAÇÃO DA 
COISA, como instrumento de garantir a impunidade do crime ou assegurar o seu 
proveito. Ex.: Paulo subtrai um celular de uma loja, o que até o momento configuraria o 
crime de furto (não houve emprego de violência ou grave ameaça). Ocorre que ao sair do 
estabelecimento é abordado por seguranças e, na tentativa de escapar, os agride e foge 
com o aparelho. Logo, empregou violência, garantindo a detenção do bem e sua 
impunidade. 
DICA 104 
ATENÇÃO PARA ESSA NOVA CAUSA DE AUMENTO DE PENA NO CRIME DE ROUBO – 
LEI 13.964, de 2019 – PACOTE ANTICRIME 
*Se a violência ou grave ameaça é exercida com EMPREGO DE ARMA DE FOGO DE USO 
RESTRITO OU PROIBIDO, aplica-se EM DOBRO a pena prevista no caput do artigo 157, 
CP (Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa). 
DICA 105 
 
Crime de Extorsão (art.158, CP) 
 
 
Caso o agente constranja a vítima, 
porém ela não faz o que foi 
exigido. 
 
 
TENTATIVA 
 
(INFORMATIVO 502, STJ) 
 
Caso o agente constranja a vítima e 
ela faz o que foi exigido, contudo 
ele não alcança a vantagem 
econômica pretendida. 
 
 
CONSUMADO 
 
Súmula 96, STJ: O crime de extorsão 
consuma-se independentemente da obtenção 
da vantagem indevida. 
 
 
Caso o agente constranja a vítima + 
ela faz o que foi exigido + ele 
alcança a vantagem econômica 
pretendida. 
 
CONSUMADO 
 
Consiste em crime FORMAL (de consumação 
antecipada ou resultado cortado). Explique-se: 
A extorsão se consuma no momento em que a 
vítima, após sofrer a violência ou grave 
ameaça, pratica o comportamento desejado 
pelo criminoso. ATENÇÃO! A obtenção da 
vantagem econômica é mero exaurimento 
do delito! 
 
 
 
 
 
 
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44 
DICA 106 
ESTELIONATO 
 
Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita (crime material), em 
prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, 
OU qualquer outro meio fraudulento: 
 
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de 
réis. 
 
→ ELEMENTO SUBJETIVO: Não se pune a forma culposa. Ademais, a regra no CP é o dolo, 
para ser punível de forma culposa deve vir ESCRITO no tipo. 
 
→ FINALIDADE ESPECIAL DE AGIR: obtenção de vantagem ilícita em detrimento de 
outrem. 
 
→ ESTELIONATO PRIVILEGIADO: mesma regra do furto: “Se o criminoso é primário, e 
é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de 
detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa. ” 
 
→ ESTELIONATO CONTRA IDOSO (60 anos ou mais): a pena será aplicada em DOBRO. 
DICA 107 
ESTELIONATO E LEI 13.964, de 2019 (PACOTE ANTICRIME) 
→ A ação era pública incondicionada. 
→ NOVA REGRA: Diante da inclusão do §5º no art. 171, as ações PROCEDEM MEDIANTE 
REPRESENTAÇÃO, salvo se a vítima for: 
I - a Administração Pública, direta ou indireta; 
II - criança ou adolescente; 
III - pessoa com deficiência mental; ou 
IV - maior de 70 anos de idade ou incapaz. 
 
DICA 108 
ESCUSA ABSOLUTÓRIA – Causa pessoal de isenção de pena 
 
São isentos de pena qualquer um que cometer crime contra o patrimônio em desfavor 
de: 
 
→ cônjuge, na constância da sociedade conjugal; 
 
REGRA GERAL (NOVA): AÇÃO

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