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PCC NEURO

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UNIVERCIDADE ESTACIO DE SÁ
PEDAGOGIA
TRABALHO DE PRÁTICA COMPONENTE CURRÍCULAR
ALUNO: GABRIELA DA SILVA BARBOSA MERGULHÃO
PROFESSORA: ROSELI CANTALOGO COUTO
MATRÍCULA: 202003140351
POLO: EAD – CAMPINAS - SP
DISCIPLINA: NEUROCIÊNCIAS COGNTIVA
DATA: 03/11/2020
NEUROCIÊNCIA	3
FUNÇÕES COGNITIVAS	3
1.0 MEMÓRIA	4
1.2 ATENÇÃO	4
1.3 ATENÇÃO DIVIDIDA	5
1.4 PERCEPÇÃO	5
1.5 LINGUAGEM	5
FUNÇÕES EXECUTIVAS	6
TEST E DO MARSMALLOW	8
CONCLUSÃO	9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	9
 NEUROCIÊNCIA
Neurociência é a área que se ocupa em estudar o sistema nervoso, visando desvendar seu funcionamento, estrutura, desenvolvimento e eventuais alterações que sofra. Portanto, o objetivo do estudo dessa ciência é complexo, sendo constituído por três elementos: o cérebro, a medula espinhal e os nervos periféricos. E é responsável por coordenar todas as atividades do nosso corpo e é de extrema voluntarias, quanto nas involuntárias.
FUNÇÕES COGNITIVAS
As funções cognitivas são divididas em: memória, atenção, linguagem, percepção e funções executivas. O sistema cognitivo nada mais é do que a relação entre estas funções, desde os comportamentos mais simples até os de maior complexidade, que exigem muito mais do nosso cérebro. Deste modo vamos analisar cada uma das partes que agregam as funções cognitivas para entendermos posteriormente todo o seu contexto:
1.0 MEMÓRIA
Esta é uma das funções cognitivas que mais empregamos, porque ela está em funcionamento durante toda a vida de um humano. A memória nada mais é do que a capacidade que temos de registrar informações, lembrar-se delas e depois aproveitá-las no presente. O nível de atenção é que produz o bom funcionamento da memória. Para que o bom armazenamento ocorra as atividades cognitivas, como a capacidade de percepção e associação, são importantes para que os conhecimentos sejam armazenados corretamente. Existem várias etapas na memória, sendo estabelecidas por: memória de curto prazo, que utilizam os nossos sentidos e a memória de longo prazo, que nada mais são do que os conhecimentos que demarcamos como os mais importantes e ficam presentes no nosso cérebro por mais tempo. Existem maneiras de aprimorar a memória, lembrando que ela começa a se debilitar-se a partir dos 50 anos de idade, onde a maioria das pessoas se queixa de dificuldades em memorizar. Mas a memória é influenciada em outros fatores, tais como as emoções e a motivação. Quando estamos mais motivados para aprender algo, memorizamos com mais facilidade, ou seja, o armazenamento das informações se torna mais fácil e tende a ficar armazenado na nossa memória por mais tempo.
1.2 ATENÇÃO
 Esta é uma função muito complexa e o nível dela é determinado pelo comportamento. Para que a atenção seja bem advinda é importante que o foco seja mantido. A atenção é essencial para os processos existentes para a memorização. Sempre vamos apontar a nossa atenção para algo que avaliamos ser mais importante em determinados momentos dos nossos dias. Porém, diferentes estímulos fazem parte de todo este processo, sendo eles:
Atenção seletiva – ocorre quando uma pessoa escolhe um estímulo que ela deseja prestar atenção. Exemplo: ler uma revista, mesmo quando a televisão esteja ligada e fazendo ruídos de fundo;
1.3 ATENÇÃO DIVIDIDA
 É uma capacidade que a pessoa possui de prestar atenção em mais de um estímulo. Exemplo: ouvir música e falar ao telefone, andar de bicicleta enquanto conversa com outra pessoa que também está pedalando; A aptidão que temos de manter a concentração é limitada, e depende de inúmeros fatores, desde a carência de ânimo ou anseio sobre determinado assunto, até os problemas mais específicos, como o Déficit de atenção entre outros, que precisam ser tratados.
1.4 PERCEPÇÃO
 é uma função cognitiva onde o indivíduo é capaz de formar e distinguir os estímulos vindos de um ambiente através dos órgãos sensoriais e poder dar um significado para eles.
1.5 LINGUAGEM 
Esta é uma função que também utilizamos todos os dias e durante a maior parte do nosso tempo. Utilizamos a linguagem de maneira oral (conversando) ou escrita (lendo ou escrevendo um texto).
A linguagem tem uma importância muito ampla, e é definida pelo uso de um meio aparelhado de combinar as palavras a fim de se comunicar, apesar de que a comunicação não se constitui excepcionalmente em um processo verbal. As formas não verbais, como os desenhos ou gestos são igualmente capazes de imprimir sentimentos e ideias.
FUNÇÕES EXECUTIVAS
Incluem um contexto neuropsicológico que utiliza as atividades cognitivas pela execução e o planejamento de tarefas. Abrangem nestas atividades as tomadas de decisões, a lógica, o raciocínio, as estratégias e as soluções de problemas. Estes processos cognitivos também são produzidos diariamente.
O que podemos dizer sobre as funções cognitivas é que elas se interagem entre si, mas precisamos separá-las para poder estuda-las, porque o humano é caracterizado pela sua totalidade. As funções executivas, por exemplo, reúnem todas as funções citadas anteriormente. 
As funções executivas estão inteiramente ligadas a uma série de atividades, tal qual o seu desenvolvimento é indispensável para uma vida regular e sem problemas. Vejamos abaixo:
Atenção (sustentação, foco, fixação, seleção de da dos relevantes dos irrelevantes, evitamento de distratores, etc.); 
 Percepção (intraneurossensorial, meta-integrativa, analítica e sintética, etc.); 
 Memória de trabalho (localização, recuperação, rechamada, manipulação, julgamento e utilização da informação relevante, etc.); 
 Controle (iniciação, persistência, esforço, inibição, regulação e autoavaliação de tarefas, etc.); 
 Ideação (improvisação, raciocínio indutivo e dedutivo, precisão e conclusão de tarefas, etc.); 
 Planificação e a antecipação (priorização, ordenação, hierarquização e predição de tarefas visando a atingir fins, objetivos e resultados, etc.); 
 Flexibilização (autocrítica, alteração de condutas, mudança de estratégias, detecção de erros e obstáculos, busca intencional de soluções, etc.); 
 Metacognição (auto-organização, sistematização, automonitorização, revisão e supervisão, etc.);
Decisão (aplicação de diferentes resoluções de problemas, gestão do tempo evitando atrasos e custos desnecessários, etc.); 
 Execução (finalização e concomitante verificação, retroação e referenciarão, etc.) (FONSECA, 2014).
Nas salas de aula, precisamos estar atentos as diferentes situações: se uma criança tem dificuldades de aprendizagem ou se uma criança tem dificuldades de aprendizagem ou se ela sofre de transtorno de aprendizagem, para desta forma abordarmos a maneira correta de lidar com a situação cabível em cada um dos casos.
Transtornos de aprendizagem são considerados um tipo de transtorno neurodesenvolvimento. Distúrbios do neurodesenvolvimento são condições neurológicas que aparecem cedo na infância, geralmente antes da idade escolar. Esses transtornos prejudicam o desenvolvimento do funcionamento pessoal, social, acadêmico e/ou ocupacional e normalmente envolvem dificuldades de aquisição, manutenção ou aplicação de habilidades ou conjuntos de informações especificas. Os transtornos podem envolver distúrbios de atenção, memoria, percepção, linguagem, solução de problemas ou interação social. Outros transtornos do desenvolvimento neurológico comuns incluem déficit de atenção/hiperatividade, distúrbios do espectro do autismo e deficiência intelectual.
TEST E DO MARSMALLOW
O teste do marshmallow, foi criado pelo psicólogo Walter Mischel, então professor da Universidade de Stanford. Na final dos anos 60, Mischel começou seus estudos com conotação cientifica, sendo que a primeira série de tais estudos foi publicada em 1972, onde o psicólogo criou o famoso “Teste de Marschmallow”, sendo que o mesmo media o autocontrole e a capacidade de adiar recompensas. Um grupo de crianças recebia um prato com um delicioso “marshmallow” (um tipo de doce, muito apreciado por lá), com a seguinte explicação: “Você pode comero doce a hora que quiser, mas se conseguir resistir por 15 minutos e não o comer, ganhará dois doces”.
 O pesquisador retirava-se da sala e deixava a câmera filmando as reações das crianças. Ao analisar os vídeos de seu experimento, Mischel chegou à conclusão de que: as crianças que conseguiram resistir ao marshmallow apresentaram uma estratégia de atenção. Ao fechar os olhos, esconder-se debaixo da mesa ou cantar uma canção, essas crianças estariam tirando o foco da tentação. Elas eram capazes de distrair-se pensando em outra coisa ou praticavam outra atividade como forma de adiar a recompensa por mais tempo. Mischel estava inicialmente interessado nos vários estilos cognitivos que as crianças iriam usar para adiar a gratificação e obter mais sucesso.
 O que podemos concluir a partir deste estudo é que algumas crianças apresentaram melhores estratégias e eram mais capazes de controlar seus impulsos imediatos para uma recompensa de longo prazo. O estudo não demonstrava se essas habilidades foram aprendidas ou eram inatas.
CONCLUSÃO 
A ciência nos ensina que cérebros e mentes não nascem, mas são construídos, a importância de treinar as funções executivas é evidente também para treinar as funções cognitivas, tendo em vista que esses conjuntos de habilidades estão interligados. Além disso, o potencial de aprendizagem de pessoas que estão em idade escolar ou universitária pode ser otimizado de forma que o cérebro receba
bem os estímulos necessários para o seu processo de desenvolvimento, trabalho, etc.
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com/
https://www.youtube.com/watch?v=3Y6hvMOc5ZY
https://pt.wikipedia.org/
Conteúdo da disciplina Neurociência cognitiva Tema 3 e 4

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