Modal Aeroviario

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Modal Aeroviário
Por: Matheus Luiz
Conceitos Básicos
O transporte aéreo é basicamente o ato de transportar pessoas ou vários tipos de carga utilizando o espaço aéreo como meio de locomoção. Nesse contexto, ele pode ser realizado por meio de aviões, helicópteros e, em alguns casos, os drones.
Principais Características
Ideal para o envio de mercadorias com pouco peso e volume;
Eficácia comprovada nas entregas urgentes;
Acesso a mercados difíceis de serem alcançados por outros meios de transporte;
Redução dos gastos de armazenagem;
Agilidade no deslocamento de cargas;
Maior rapidez;
Facilidade e segurança no deslocamento de pequenos volumes;
Diminuição de custos das embalagens;
Crescente aumento de frotas e rotas
Tipos de cargas recomendadas para transporte aéreo 
1 - Cargas urgentes; 
2 - Cargas de alto valor; 
3 - Cargas com restrições.   
1 – Cargas urgentes 
cargas que possuem rápida deterioração (Alimentos perecíveis, flores e outros); 
Medicamentos e vacinas que precisam chegar rapidamente aos seus destinos 
Equipamentos médicos e de primeiros socorros, insumos hospitalares e órgãos para transplantes, que precisam ser usados imediatamente em função da urgência 
2 – Cargas valiosas 
Pedras preciosas, joias, metais e artefatos de alto valor; 
Equipamentos e componentes eletrônicos de alta tecnologia; 
Obras de arte, peças e objetos antigos e de coleções 
3 – Cargas restritas 
Produtos químicos de uso controlado; 
Explosivos; 
Inflamáveis; 
Isótopos radioativos. 
Vantagens 
Usado com eficácia no transporte de amostras e E-commerce; 
Ideal para transporte de mercadorias com urgência na entrega; 
Emissões antecipadas (documento de transporte obtido com maior rapidez); 
Aeroportos, normalmente estão localizados próximos dos centros de produção, industrial ou agrícola, já que se encontra, em grande maioria, distribuídos praticamente por todas as cidades importantes ou por seus arredores; 
Fretes internos, para colocação de mercadorias nos aeroportos, são menores, e o tempo mais curto, em face de localização dos mesmos; 
Possibilidade de redução ou eliminação de estoques, uma vez que é possível aplicar mais agressivamente uma política de just in time, propiciando redução dos custos de capital de giro pelo embarque contínuo, podendo ser até diário ou mais vezes ao dia, dependendo das Malhas Aéreas; 
Aplicando o just in time, é possível racionalizar compras, já que não terão a necessidade de manter estoques aplicando o Cross Docking e pela possibilidade de recebimento diário das mercadorias; 
Possibilidade de utilização das mercadorias mais rapidamente em relação á produção, principalmente em se tratando de produtos perecíveis, de validade mais curta, de moda, etc.; 
Maior competitividade, pois a entrega rápida proporciona um poder de barganha maior no ato da venda; 
Seguro de transporte aéreo é mais baixo em relação ao marítimo, podendo variar de 30% a 50% na média geral, dependendo da mercadoria; 
Desvantagens
Frete relativamente alto em relação aos demais modais;
Capacidade de carga bem menor que os modais marítimo e ferroviário, ganhando apenas do rodoviário;
Impossibilidade de transporte de carga a granel, como por exemplo, minérios, petróleo, grãos e químicos;
Custo elevado da sua infraestrutura;
Impossibilidade de absorção do alto valor das tarifas aéreas por produtos de baixo custo unitário, como por exemplo, matéria-prima, produtos semifaturados e alguns manufaturados;
Existência de severas restrições quanto ao transporte de artigos perigosos.
Restrições mais alta de mercadorias: pela característica do transporte, há um controle rígido do que pode ou não embarcar. Há uma restrição grande para mercadorias perigosas e baterias, por exemplo, o que deve ser considerado na hora da contratação. Ou seja, a versatilidade é mais limitada e depende da característica da carga a ser embarcada. 
Dificuldade de transportar cargas volumosas: o espaço limitado da aeronave, somado aos limites de peso que a mesma impõe, inibe o transporte de cargas super dimensionadas, o que torna uma desvantagem no uso do modal.
A concessão de aeroportos tem como objetivo atrair investimentos para ampliar, aperfeiçoar a infraestrutura aeroportuária brasileira e, consequentemente, promover melhorias no atendimento aos usuários do transporte aéreo no Brasil. Os níveis de qualidade dos serviços determinados para esses aeroportos, baseados em padrões internacionais, estão previstos nos contratos de concessão, que são geridos e fiscalizados pela Agência Nacional de Aviação Civil.
Esses são alguns requisitos para obter um concessão 
• Contrato de concessão 
• Termos aditivos 
• Ordem de serviço 
• Reajuste de tarifas 
• Indicadores de Qualidade de Serviço 
• Contratos com partes relacionadas 
• Extrato dos contratos de concessão (publicação DOU) 
• Demonstrações Financeiras 
• Dados dos Indicadores de Qualidade de Serviço 
• Plano Amostral e Voos extras
A malha aérea do Brasil é organizada de duas formas:
O linear e o HUB (Hub and Spoke).
Sistema linear: Como o nome sugere, as viagens são feitas pela mesma rota, isso quer dizer que tanto na ida e na volta a aeronave utilizara a mesma rota.
HUB: Utiliza de uma solução para trechos com pouca procura, as empresas aéreas oferecem viagem com conexão no aeroporto central, operando em rotas mais procuradas e conseguem evitar o prejuízo, já os passageiros conseguem ter mais variadades de horários para suas viagens.
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) monitora os trechos de viagens que as empresas desejam usar, após uma verificação e aprovação, a empresa poderá usar a rota. O padrão HUB colabora para que mais empresas operem nos trechos, fazendo que a concorrência faça os preços caírem.
Em um pais continental como o Brasil o intercâmbio de produtos entre regiões longínquas é comum.
A indústria aérea emprega mais de 1,1 milhão de pessoas , contribuindo com um PIB de US$ 32,9 bilhões.
Segundo estimativas baseadas em dados do Ministério da Infraestrutura, os aeroportos brasileiros movimentam cerca de 1 milhão de toneladas de mercadorias por ano.
Além disso, segundo uma reportagem do R7, o Brasil ocupa o segundo lugar em número de aeroportos no mundo todo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
Brasil 
1º – Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro, de Guarulhos – 276.075 toneladas. 
2º – Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas – 194.826 Toneladas.
3º – Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, Manaus – 67.557 toneladas.
4º – Aeroporto Internacional Guararapes de Recife, – 31.271 toneladas.
5º – Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, de Brasília – 25.656 toneladas.