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SUMULA 239 STJ

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RESUMO I
De fato, a Súmula 239 do STJ ainda é válida e não está superada. Ela trata da possibilidade de adjudicação de imóvel, ou seja, a transferência da propriedade do bem para o comprador, independentemente do registro do contrato de promessa de compra e venda em cartório.
Essa súmula é importante porque permite a regularização da transação imobiliária já efetuada entre as partes, especialmente em casos em que não há controvérsia acerca da existência do contrato e da quitação do bem. 
No entanto, é importante ressaltar que essa possibilidade de adjudicação não dispensa a necessidade de registro do contrato em cartório. O registro é fundamental para garantir a segurança jurídica da transação e proteger os direitos das partes envolvidas. Portanto, mesmo após a adjudicação, é recomendável que o comprador providencie o registro do contrato de promessa de compra e venda em cartório.
RESUMO II
A Súmula 239 do STJ não trata da possibilidade de adjudicação, mas sim da prescrição para a cobrança de honorários advocatícios. Portanto, não há relação entre a súmula e a possibilidade de adjudicação independentemente de registro do contrato de promessa de compra e venda em cartório.
No entanto, em relação à adjudicação, o entendimento do STJ é que, em casos de contratos de promessa de compra e venda de imóvel com cláusula de irretratabilidade e irrevogabilidade, é possível a adjudicação compulsória do bem independentemente do registro em cartório. Isso ocorre porque a obrigação de transferência do imóvel é décor
Essa possibilidade de adjudicação sem registro do contrato em cartório não está superada, e é aplicável em situações em que não há controvérsia sobre a existência do contrato e a quitação do bem. No entanto, é importante lembrar que cada caso deve ser analisado individualmente, considerando as circunstâncias específicas envolvidas na transação imobiliária.

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