Buscar

ESTATUTO DAS GUARDAS -PROF MORAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1Página
@nexoconcursos ESTATUTO DAS GUARDAS | Prof. Airton Moral
ESTATUTO DAS 
GUARDAS
Prof. Airton Moral
L
ic
en
se
d
 t
o
 A
lin
e 
M
ac
ie
l d
e 
A
n
d
ra
d
e 
G
u
ilh
er
m
e 
- 
al
in
em
ac
ie
ld
ea
n
d
ra
d
e@
h
o
tm
ai
l.c
o
m
 -
 6
21
.1
97
.6
33
-0
5
2Página
@nexoconcursos ESTATUTO DAS GUARDAS | Prof. Airton Moral
SUMÁRIO
1. CAPITULO 1: DISPOSIÇÕES PRELIMINARES, Pág. 3
2. CAPITULO 2: DOS PRINCÍPIOS, Pág. 5
3. CAPITULO 3: DAS COMPETÊNCIAS, Pág. 6
4. CAPITULO 4: DA CRIAÇÃO, Pág. 13
5. CAPITULO 5: DAS EXIGÊNCIAS PARA INVESTIDURA, Pág. 15
6. CAPITULO 6: DA CAPACITAÇÃO, Pág. 16,
7. CAPITULO 7: DO CONTROLE, Pág. 18
8. CAPITULO 8: DAS PRERROGATIVAS, Pág. 19
9. CAPITULO 9: DAS VEDAÇÕES, Pág. 21
10. CAPITULO 10: DA REPRSENTATIVIDADE, Pág. 22
11. CAPITULO 11: DISPOSIÇÕES DIVERSAS E TRANSITÓRIAS, Pág. 22
L
ic
en
se
d
 t
o
 A
lin
e 
M
ac
ie
l d
e 
A
n
d
ra
d
e 
G
u
ilh
er
m
e 
- 
al
in
em
ac
ie
ld
ea
n
d
ra
d
e@
h
o
tm
ai
l.c
o
m
 -
 6
21
.1
97
.6
33
-0
5
3Página
@nexoconcursos ESTATUTO DAS GUARDAS | Prof. Airton Moral
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei institui normas gerais para as guardas municipais, 
disciplinando o § 8º do art. 144 da Constituição Federal.
COMENTÁRIO DO MORAL
Vamos verticalizar as características desta Lei.
> Trata-se de uma lei federal;
> Com 23 artigos;
> Dividida em 11 capítulos;
> Criada para disciplinar o § 8º do art. 144 da Constituição Federal. 
Vejamos o que diz esse texto:
> § 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais desti-
nadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dis-
puser a lei.
> A palavra que melhor descreve o seu futuro cargo é PROTEÇÃO.
Art. 2º Incumbe às guardas municipais, instituições de caráter civil, 
uniformizadas e armadas conforme previsto em lei, a função de prote-
ção municipal preventiva, ressalvadas as competências da União, dos 
Estados e do Distrito Federal.
L
ic
en
se
d
 t
o
 A
lin
e 
M
ac
ie
l d
e 
A
n
d
ra
d
e 
G
u
ilh
er
m
e 
- 
al
in
em
ac
ie
ld
ea
n
d
ra
d
e@
h
o
tm
ai
l.c
o
m
 -
 6
21
.1
97
.6
33
-0
5
 O plenário do STF autorizou o porte de arma para todas as guardas 
municipais, sem distinção da quantidade de habitantes.
 Por maioria, os ministros invalidaram dispositivos do Estatuto do Desar-
mamento que proíbem o porte de arma para integrantes das guardas municipais 
de munícipios com menos de 50 mil habitantes e permitem o porte nos municí-
pios que têm entre 50 mil e 500 mil habitantes apenas quando em serviço.
4Página
 sosrucnocoxen@ESTATUTO DAS GUARDAS | Prof. Airton Moral
COMENTÁRIO DO MORAL
Vamos verticalizar as características das Guardas Municipais.
1) Caráter civil;
2) Uniformizadas (cor azul-marinho, de preferência);
3) Armadas (conforme Estatuto do Desarmamento);
> Entenda ARMA no sentido amplo: taser, sprays de pimenta, cas -
setetes, armas de fogo;
> Lei n. 10.826/2003
Art. 6o É proibido o porte de arma de fogo em todo o território 
nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para:
III – os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados 
e dos Municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, 
nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei;
IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com 
mais de 50.000 (cinqüenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) 
habitantes, quando em serviço;
ATENÇÃO!
4) Com a função de proteção municipal preventiva.
L
ic
en
se
d
 t
o
 A
lin
e 
M
ac
ie
l d
e 
A
n
d
ra
d
e 
G
u
ilh
er
m
e 
- 
al
in
em
ac
ie
ld
ea
n
d
ra
d
e@
h
o
tm
ai
l.c
o
m
 -
 6
21
.1
97
.6
33
-0
5
5Página
@nexoconcursos ESTATUTO DAS GUARDAS | Prof. Airton Moral
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS
Art. 3º São princípios mínimos de atuação das guardas municipais:
I - proteção dos direitos humanos fundamentais, do exercício da 
cidadania e das liberdades públicas;
II - preservação da vida, redução do sofrimento e diminuição das 
perdas;
III - patrulhamento preventivo;
IV - compromisso com a evolução social da comunidade; e
V - uso progressivo da força.
COMENTÁRIO DO MORAL
> Os princípios servirão para confecção do próximo capítulo 
(COMPETÊNCIAS);
> Se as palavras REDUÇÃO e DIMINUIÇÃO forem trocadas por ELIMI-
NAÇÃO, marque ERRADO;
> Se a banca trocar PATRULHAMENTO PREVENTIVO por PATRULHA-
MENTO REPRESSIVO, marque ERRADO;
> Os incisos I, II e IV determinam a função social das Guardas 
Municipais:
> O uso PROGRESSIVO DA FORÇA está alinhado com o principio da 
PROPORCIONALIDADE E MODERAÇÃO.
> Os incisos II e V preveem a forma para que a Guarda Municipal 
cumpra sua missão.
L
ic
en
se
d
 t
o
 A
lin
e 
M
ac
ie
l d
e 
A
n
d
ra
d
e 
G
u
ilh
er
m
e 
- 
al
in
em
ac
ie
ld
ea
n
d
ra
d
e@
h
o
tm
ai
l.c
o
m
 -
 6
21
.1
97
.6
33
-0
5
6Página
@nexoconcursos ESTATUTO DAS GUARDAS | Prof. Airton Moral
CAPÍTULO III
DAS COMPETÉNCIAS
Art. 4º É competência geral das guardas municipais a proteção 
de bens, serviços, logradouros públicos municipais e instalações do 
Município.
Parágrafo único. Os bens mencionados no caput abrangem os de 
uso comum, os de uso especial e os dominiais.
COMENTÁRIO DO MORAL
> Os princípios serviram para confecção do próximo capítulo 
(COMPETÊNCIAS);
> A definição dos bens públicos municipais que devem ser prote-
gidos pela GM está prevista no art. 99 do Código Civil, senão, vejamos: 
Art. 99. São bens públicos:
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, 
ruas e praças;
II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados 
a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, ter-
ritorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurí-
dicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de 
cada uma dessas entidades.
Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-
-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito 
público a que se tenha dado estrutura de direito privado.
L
ic
en
se
d
 t
o
 A
lin
e 
M
ac
ie
l d
e 
A
n
d
ra
d
e 
G
u
ilh
er
m
e 
- 
al
in
em
ac
ie
ld
ea
n
d
ra
d
e@
h
o
tm
ai
l.c
o
m
 -
 6
21
.1
97
.6
33
-0
5
7Página
@nexoconcursos ESTATUTO DAS GUARDAS | Prof. Airton Moral
Art. 5º São competências específicas das guardas municipais, res-
peitadas as competências dos órgãos federais e estaduais:
COMENTÁRIO DO MORAL
Para entender as COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS das GM, vamos agru-
pá-las em 03 funções:
1) Proteção patrimonial municipal (Incumbência das GM, art. 2º);
2) Função social, como foco nas pessoas (Princípios I, II e IV, art. 3º);
3) Possibilidade de atuar em conjunto com órgãos de Segurança 
Pública e Entidades, estabelecer parcerias (convênios e consórcios):
PROTEÇÃO PATRIMONIAL MUNICIPAL 
(INCUMBÊNCIA DAS GM, ART. 2º)
I - zelar pelos bens, equipamentos e prédios públicos do Município;
II - prevenir e inibir, pela presença e vigilância, bem como coibir, 
infrações penais ou administrativas e atos infracionais que atentem 
contra os bens, serviços e instalações municipais;
VII - proteger o patrimônio ecológico, histórico, cultural, arquitetô-
nico e ambiental do Município, inclusive adotando medidas educativas 
e preventivas;
POSSIBILIDADE DE ATUAR EM CONJUNTO COM ÓRGÃOS DE 
SEGURANÇA PÚBLICA E ENTIDADES, ESTABELECER PARCERIAS 
(CONVÊNIOS E CONSÓRCIOS)
III - atuar, preventiva e permanentemente, no território do Município, 
para a proteção sistêmica da população que utiliza os bens, serviços 
e instalações municipais;
V - colaborar com a pacificação de conflitos que seus integrantes 
presenciarem, atentando para o respeito aos direitos fundamentais 
das pessoas;
IX - interagir com a sociedade civil para discussão de soluções 
de problemas e projetos locais voltados à melhoria das condições de 
segurança das comunidades;
XIII - garantir o atendimento de ocorrências emergenciais,ou pres-
tá-lo direta e imediatamente quando deparar-se com elas;
XVII - auxiliar na segurança de grandes eventos e na proteção de 
autoridades e dignatários; e
XVIII - atuar mediante ações preventivas na segurança escolar, 
zelando pelo entorno e participando de ações educativas com o corpo 
discente e docente das unidades de ensino municipal, de forma a cola-
borar com a implantação da cultura de paz na comunidade local.
L
ic
en
se
d
 t
o
 A
lin
e 
M
ac
ie
l d
e 
A
n
d
ra
d
e 
G
u
ilh
er
m
e 
- 
al
in
em
ac
ie
ld
ea
n
d
ra
d
e@
h
o
tm
ai
l.c
o
m
 -
 6
21
.1
97
.6
33
-0
5
8Página
@nexoconcursos ESTATUTO DAS GUARDAS | Prof. Airton Moral
FUNÇÃO SOCIAL - FOCO NAS PESSOAS 
(PRINCÍPIOS I, II E IV, ART. 3º)
IV - colaborar, de forma integrada com os órgãos de segurança 
pública, em ações conjuntas que contribuam com a paz social;
VI - exercer as competências de trânsito que lhes forem conferidas, 
nas vias e logradouros municipais, nos termos da Lei nº 9.503, de 23 de 
setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), ou de forma concor-
rente, mediante convênio celebrado com órgão de trânsito estadual 
ou municipal;
VIII - cooperar com os demais órgãos de defesa civil em suas 
atividades;
X - estabelecer parcerias com os órgãos estaduais e da União, ou 
de Municípios vizinhos, por meio
da celebração de convênios ou consórcios, com vistas ao desen-
volvimento de ações preventivas integradas;
XI - articular-se com os órgãos municipais de políticas sociais, 
visando à adoção de ações interdisciplinares de segurança no 
Município;
XII - integrar-se com os demais órgãos de poder de polícia admi-
nistrativa, visando a contribuir para a normatização e a fiscalização 
das posturas e ordenamento urbano municipal;
XIV - encaminhar ao delegado de polícia, diante de flagrante delito, 
o autor da infração, preservando o local do crime, quando possível e 
sempre que necessário;
XV - contribuir no estudo de impacto na segurança local, conforme 
plano diretor municipal, por ocasião da construção de empreendimen-
tos de grande porte;
XVI - desenvolver ações de prevenção primária à violência, isola-
damente ou em conjunto com os demais órgãos da própria municipa-
lidade, de outros Municípios ou das esferas estadual e federal;
I - zelar pelos bens, equipamentos e prédios públicos do Município;
II - prevenir e inibir, pela presença e vigilância, bem como coibir, 
infrações penais ou administrativas e atos infracionais que atentem con-
tra os bens, serviços e instalações municipais;
III - atuar, preventiva e permanentemente, no território do Município, 
para a proteção sistêmica da população que utiliza os bens, serviços e 
instalações municipais;
L
ic
en
se
d
 t
o
 A
lin
e 
M
ac
ie
l d
e 
A
n
d
ra
d
e 
G
u
ilh
er
m
e 
- 
al
in
em
ac
ie
ld
ea
n
d
ra
d
e@
h
o
tm
ai
l.c
o
m
 -
 6
21
.1
97
.6
33
-0
5
9Página
@nexoconcursos ESTATUTO DAS GUARDAS | Prof. Airton Moral
IV - colaborar, de forma integrada com os órgãos de segurança 
pública, em ações conjuntas que contribuam com a paz social;
V - colaborar com a pacificação de conflitos que seus integrantes 
presenciarem, atentando para o respeito aos direitos fundamentais das 
pessoas;
VI - exercer as competências de trânsito que lhes forem conferidas, 
nas vias e logradouros municipais, nos termos da Lei nº 9.503, de 23 de 
setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), ou de forma concor-
rente, mediante convênio celebrado com órgão de trânsito estadual ou 
municipal;
COMENTÁRIO DO MORAL
> Atente para a necessidade de se firmar um CONVÊNIO, para exer-
cer competências de TRÂNSITO, quando CONCORRENTE com órgão de 
trânsito estadual ou municipal.
> Trata-se de uma competência limitada a FORMA – CONVÊNIO.
VII - proteger o patrimônio ecológico, histórico, cultural, arquitetô-
nico e ambiental do Município, inclusive adotando medidas educativas 
e preventivas;
COMENTÁRIO DO MORAL
Ex: Zoológico Municipal, CUCAS (esse exemplo só serve para GM 
de Fortaleza), etc.
VIII - cooperar com os demais órgãos de defesa civil em suas 
atividades;
IX - interagir com a sociedade civil para discussão de soluções de 
problemas e projetos
locais voltados à melhoria das condições de segurança das 
comunidades;
X - estabelecer parcerias com os órgãos estaduais e da União, ou de 
Municípios vizinhos, por meio da celebração de convênios ou consórcios, 
com vistas ao desenvolvimento de ações preventivas integradas;
L
ic
en
se
d
 t
o
 A
lin
e 
M
ac
ie
l d
e 
A
n
d
ra
d
e 
G
u
ilh
er
m
e 
- 
al
in
em
ac
ie
ld
ea
n
d
ra
d
e@
h
o
tm
ai
l.c
o
m
 -
 6
21
.1
97
.6
33
-0
5
10Página
@nexoconcursos ESTATUTO DAS GUARDAS | Prof. Airton Moral
COMENTÁRIO DO MORAL
> O art. 8º deste Estatuto trata da possibilidade de municípios limí-
trofes (fazem fronteira) compartilharem os serviços da Guarda Muni-
cipal, bastando, para isso, firmarem convênio.
Art. 8º Municípios limítrofes podem, mediante consórcio público, 
utilizar, reciprocamente, os serviços da guarda municipal de maneira 
compartilhada.
> Outra possibilidade é a de uma GM fazer um convênio com a PRF 
com a finalidade de alguma ação preventiva integrada.
XI - articular-se com os órgãos municipais de políticas sociais, 
visando à adoção de ações interdisciplinares de segurança no Município;
COMENTÁRIO DO MORAL
> É possível que a GM adote ações interdisciplinares com os Con-
selhos Municipais de saúde, assistência social, de trabalho, etc..
XII - integrar-se com os demais órgãos de poder de polícia admi-
nistrativa, visando a contribuir para a normatização e a fiscalização das 
posturas e ordenamento urbano municipal;
COMENTÁRIO DO MORAL
> Veja o que diz o artigo 78 do Código Tributário Nacional
“Art. 78. Considera-se poder de polícia a atividade da administração 
pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, 
regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse 
público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à 
disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades eco-
nômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, 
à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos 
individuais ou coletivos”
.
XIII - garantir o atendimento de ocorrências emergenciais, ou pres-
tá-lo direta e imediatamente quando deparar-se com elas;
L
ic
en
se
d
 t
o
 A
lin
e 
M
ac
ie
l d
e 
A
n
d
ra
d
e 
G
u
ilh
er
m
e 
- 
al
in
em
ac
ie
ld
ea
n
d
ra
d
e@
h
o
tm
ai
l.c
o
m
 -
 6
21
.1
97
.6
33
-0
5
11Página
@nexoconcursos ESTATUTO DAS GUARDAS | Prof. Airton Moral
COMENTÁRIO DO MORAL
> A GM deve garantir o atendimento, por exemplo, de agentes do 
SAMU.
> Vale lembrar que ao se deparar com uma situação de pedido de 
socorro, na ausência do serviço médico, o GM prestar assistência sob 
o risco de estar cometendo o crime de omissão.
XIV - encaminhar ao delegado de polícia, diante de flagrante delito, 
o autor da infração, preservando o local do crime, quando possível e 
sempre que necessário;
COMENTÁRIO DO MORAL
> Veja o que diz os artigos 300, 301 e 302 do Código de Processo 
Penal:
“Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus 
agentes deverão prender
quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:
I - está cometendo a infração penal;
II - acaba de cometê-la;
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por 
qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos 
ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.
Art. 303. Nas infrações permanentes, entende-se o agente em fla-
grante delito enquanto não cessar a permanência.”
XV - contribuir no estudo de impacto na segurança local, conforme 
plano diretor municipal, por ocasião da construção de empreendimentos 
de grande porte;
L
ic
en
se
d
 t
o
 A
lin
e 
M
ac
ie
l de 
A
n
d
ra
d
e 
G
u
ilh
er
m
e 
- 
al
in
em
ac
ie
ld
ea
n
d
ra
d
e@
h
o
tm
ai
l.c
o
m
 -
 6
21
.1
97
.6
33
-0
5
12Página
@nexoconcursos ESTATUTO DAS GUARDAS | Prof. Airton Moral
COMENTÁRIO DO MORAL
> A Lei Federal n. 10.257/2001 – Estatuto das Cidades – Estabeleceu 
em seu artigo 37 os aspectos positivos e negativos serem analisados 
quando da instalação de empreendimento ou atividade quanto à qua-
lidade de vida da população residente na área e suas proximidades. 
São eles:
I – adensamento populacional;
II – equipamentos urbanos e comunitários;
III – uso e ocupação do solo;
IV – valorização imobiliária;
V – geração de tráfego e demanda por transporte público;
VI – ventilação e iluminação;
VII – paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.
XVI - desenvolver ações de prevenção primária à violência, isolada-
mente ou em conjunto com os demais órgãos da própria municipalidade, 
de outros Municípios ou das esferas estadual e federal;
XVII - auxiliar na segurança de grandes eventos e na proteção de 
autoridades e dignatários; e
COMENTÁRIO DO MORAL
> As festas municipais poderão/deverão contar com a presença 
da GM;
> Proteção de autoridades e dignatários também faz parte das 
competências da GM (Prefeito, vereadores, etc.).
XVIII - atuar mediante ações preventivas na segurança escolar, 
zelando pelo entorno e participando de ações educativas com o corpo 
discente e docente das unidades de ensino municipal, de forma a cola-
borar com a implantação da cultura de paz na comunidade local.
Parágrafo único. No exercício de suas competências, a guarda muni-
cipal poderá colaborar ou atuar conjuntamente com órgãos de segu-
rança pública da União, dos Estados e do Distrito Federal ou de congê-
neres de Municípios vizinhos e, nas hipóteses previstas nos incisos XIII e 
XIV deste artigo, diante do comparecimento de órgão descrito nos incisos 
do caput do art. 144 da Constituição Federal , deverá a guarda municipal 
prestar todo o apoio à continuidade do atendimento.
L
ic
en
se
d
 t
o
 A
lin
e 
M
ac
ie
l d
e 
A
n
d
ra
d
e 
G
u
ilh
er
m
e 
- 
al
in
em
ac
ie
ld
ea
n
d
ra
d
e@
h
o
tm
ai
l.c
o
m
 -
 6
21
.1
97
.6
33
-0
5
13Página
@nexoconcursos ESTATUTO DAS GUARDAS | Prof. Airton Moral
COMENTÁRIO DO MORAL
Os órgãos de segurança pública, previstos na CF, são:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsa-
bilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e 
da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes 
órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.
CAPÍTULO IV
DA CRIAÇÃO
Art. 6º O Município pode criar, por lei, sua guarda municipal.
Parágrafo único. A guarda municipal é subordinada ao chefe do 
Poder Executivo municipal.
COMENTÁRIO DO MORAL
> A criação da Guarda Municipal por meio de Lei (lei ordinária), que 
exige apenas maioria simples.
> CUIDADO! As bancas costumam colocar em prova LEI COMPLE-
MENTAR, que exige maioria absoluta, o que torna a afirmativa incorreta.
> O Chefe do Poder Executivo Municipal é o Prefeito.
Art. 7º As guardas municipais não poderão ter efetivo superior a:
I - 0,4% (quatro décimos por cento) da população, em Municípios 
com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes;
II - 0,3% (três décimos por cento) da população, em Municípios com 
mais de 50.000 (cinquenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) 
habitantes, desde que o efetivo não seja inferior ao disposto no inciso I;
L
ic
en
se
d
 t
o
 A
lin
e 
M
ac
ie
l d
e 
A
n
d
ra
d
e 
G
u
ilh
er
m
e 
- 
al
in
em
ac
ie
ld
ea
n
d
ra
d
e@
h
o
tm
ai
l.c
o
m
 -
 6
21
.1
97
.6
33
-0
5
14Página
@nexoconcursos ESTATUTO DAS GUARDAS | Prof. Airton Moral
III - 0,2% (dois décimos por cento) da população, em Municípios com 
mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, desde que o efetivo não 
seja inferior ao disposto no inciso II.
Parágrafo único. Se houver redução da população referida em censo 
ou estimativa oficial da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-
tística (IBGE), é garantida a preservação do efetivo existente, o qual 
deverá ser ajustado à variação populacional, nos termos de lei municipal.
Art. 8º Municípios limítrofes podem, mediante consórcio público, 
utilizar, reciprocamente, os serviços da guarda municipal de maneira 
compartilhada.
COMENTÁRIO DO MORAL
> O Estatuto previu a possibilidade de municípios vizinhos criem, 
mediante Consórcio Público, uma Guarda Municipal compartilhada;
> Consórcio público é uma pessoa jurídica criada por lei, onde os 
Municípios consorciados, no todo ou em parte, destinarão pessoal e 
bens essenciais à execução dos serviços transferidos;
> Consórcio público possui natureza autárquica, pertencente à 
administração Pública Indireta;
> Esse consórcio permite uma maior abrangência territorial de juris-
prudência da GM;
> A figura dos consórcios públicos está prevista no art. 241 da CF/88, 
vejamos:
“Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dis-
ciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de 
cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada 
de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de 
encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos ser-
viços transferidos.”
Art. 9º A guarda municipal é formada por servidores públicos inte-
grantes de carreira única e plano de cargos e salários, conforme disposto 
em lei municipal.
L
ic
en
se
d
 t
o
 A
lin
e 
M
ac
ie
l d
e 
A
n
d
ra
d
e 
G
u
ilh
er
m
e 
- 
al
in
em
ac
ie
ld
ea
n
d
ra
d
e@
h
o
tm
ai
l.c
o
m
 -
 6
21
.1
97
.6
33
-0
5
15Página
@nexoconcursos ESTATUTO DAS GUARDAS | Prof. Airton Moral
COMENTÁRIO DO MORAL
> O CARGO DE GUARDA MUNICIPAL deve ser criado por LEI MUNICIPAL, 
cujo provimento se dará por concurso público.
CAPÍTULO V
DAS EXIGÊNCIAS PARA INVESTIDURA
Art. 10. São requisitos básicos para investidura em cargo público na 
guarda municipal:
I - nacionalidade brasileira;
II - gozo dos direitos políticos;
III - quitação com as obrigações militares e eleitorais;
IV - nível médio completo de escolaridade;
V - idade mínima de 18 (dezoito) anos;
VI - aptidão física, mental e psicológica; e
VII - idoneidade moral comprovada por investigação social e certi-
dões expedidas perante o Poder Judiciário estadual, federal e distrital.
Parágrafo único. Outros requisitos poderão ser estabelecidos em lei 
municipal.
COMENTÁRIO DO MORAL
> Decore a frase: IAI NinGuém Quer Não
> IAI NGQN – São as iniciais de cada requisito expresso neste 
Estatuto.
> Vale lembrar que outros requisitos poderão ser exigidos por lei 
municipal, como, por exemplo, Carteira Nacional de Habilitação.
L
ic
en
se
d
 t
o
 A
lin
e 
M
ac
ie
l d
e 
A
n
d
ra
d
e 
G
u
ilh
er
m
e 
- 
al
in
em
ac
ie
ld
ea
n
d
ra
d
e@
h
o
tm
ai
l.c
o
m
 -
 6
21
.1
97
.6
33
-0
5
16Página
@nexoconcursos ESTATUTO DAS GUARDAS | Prof. Airton Moral
CAPÍTULO VI
DA CAPACITAÇÃO
Art. 11. O exercício das atribuições dos cargos da guarda municipal 
requer capacitação específica, com matriz curricular compatível com 
suas atividades.
Parágrafo único. Para fins do disposto no caput , poderá ser adap-
tada a matriz curricular nacional para formação em segurança pública, 
elaborada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do 
Ministério da Justiça.
Art. 12. É facultada ao Município a criação de órgão de formação, 
treinamento e aperfeiçoamento dos integrantes da guarda municipal, 
tendo como princípios norteadores os mencionados no art. 3º .
§ 1º Os Municípios poderão firmar convênios ou consorciar-se, visando 
ao atendimento do disposto no caput deste artigo.
§ 2º O Estado poderá, mediante convênio com os Municípios inte-
ressados, manter órgão de formação e aperfeiçoamentocentralizado, 
em cujo conselho gestor seja assegurada a participação dos Municípios 
conveniados.
§ 3º O órgão referido no § 2º não pode ser o mesmo destinado a 
formação, treinamento ou aperfeiçoamento de forças militares.
L
ic
en
se
d
 t
o
 A
lin
e 
M
ac
ie
l d
e 
A
n
d
ra
d
e 
G
u
ilh
er
m
e 
- 
al
in
em
ac
ie
ld
ea
n
d
ra
d
e@
h
o
tm
ai
l.c
o
m
 -
 6
21
.1
97
.6
33
-0
5
17Página
@nexoconcursos ESTATUTO DAS GUARDAS | Prof. Airton Moral
COMENTÁRIO DO MORAL
Vamos verticalizar as principais informações sobre a CAPACITAÇÃO 
DOS GM;
1. Requer capacitação específica;
2. O Município poderá adaptar a matriz curricular nacional elabo-
rada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública;
3. O Município poderá criar um órgão próprio de formação (Aca-
demia da Guarda);
4. A criação de local de formação poderá ser por Consórcio entre 
municípios;
5. Se um município ou o Estado já possuírem órgão de formação, 
poderá ser cedido à formação da GM de outro município, através de 
CONVÊNIO.
6. Atenção! O órgão não pode ser o mesmo destinado à formação, 
treinamento ou aperfeiçoamento de forças militares. (A AESP-Academia 
Estadual de Segurança Pública não poderá formar Guardas Municipais, 
pois é órgão de formação de Militares).
7. Convênio administrativo, na administração pública brasileira, se 
refere a acordos firmados entre entidade da administração pública, 
para realização de objetivos de interesse comum entre os participantes 
(chamados de partícipes).
L
ic
en
se
d
 t
o
 A
lin
e 
M
ac
ie
l d
e 
A
n
d
ra
d
e 
G
u
ilh
er
m
e 
- 
al
in
em
ac
ie
ld
ea
n
d
ra
d
e@
h
o
tm
ai
l.c
o
m
 -
 6
21
.1
97
.6
33
-0
5
18Página
@nexoconcursos ESTATUTO DAS GUARDAS | Prof. Airton Moral
CAPÍTULO VII
DO CONTROLE
Art. 13. O funcionamento das guardas municipais será acompanhado 
por órgãos próprios, permanentes, autônomos e com atribuições de fis-
calização, investigação e auditoria, mediante:
I - controle interno, exercido por corregedoria, naquelas com efe-
tivo superior a 50 (cinquenta) servidores da guarda e em todas as que 
utilizam arma de fogo, para apurar as infrações disciplinares atribuídas 
aos integrantes de seu quadro; e
II - controle externo, exercido por ouvidoria, independente em rela-
ção à direção da respectiva guarda, qualquer que seja o número de 
servidores da guarda municipal, para receber, examinar e encaminhar 
reclamações, sugestões, elogios e denúncias acerca da conduta de seus 
dirigentes e integrantes e das atividades do órgão, propor soluções, ofe-
recer recomendações e informar os resultados aos interessados, garan-
tindo-lhes orientação, informação e resposta.
§ 1º O Poder Executivo municipal poderá criar órgão colegiado para 
exercer o controle social das atividades de segurança do Município, 
analisar a alocação e aplicação dos recursos públicos e monitorar os 
objetivos e metas da política municipal de segurança e, posteriormente, 
a adequação e eventual necessidade de adaptação das medidas ado-
tadas face aos resultados obtidos.
§ 2º Os corregedores e ouvidores terão mandato cuja perda será 
decidida pela maioria absoluta da Câmara Municipal, fundada em razão 
relevante e específica prevista em lei municipal.
Art. 14. Para efeito do disposto no inciso I do caput do art. 13, a 
guarda municipal terá código de conduta próprio, conforme dispuser 
lei municipal.
Parágrafo único. As guardas municipais não podem ficar sujeitas a 
regulamentos disciplinares de natureza militar.
L
ic
en
se
d
 t
o
 A
lin
e 
M
ac
ie
l d
e 
A
n
d
ra
d
e 
G
u
ilh
er
m
e 
- 
al
in
em
ac
ie
ld
ea
n
d
ra
d
e@
h
o
tm
ai
l.c
o
m
 -
 6
21
.1
97
.6
33
-0
5
19Página
@nexoconcursos ESTATUTO DAS GUARDAS | Prof. Airton Moral
COMENTÁRIO DO MORAL
> Segue dica:
CAPÍTULO VIII
DAS PRERROGATIVAS
Art. 15. Os cargos em comissão das guardas municipais deverão 
ser providos por membros efetivos do quadro de carreira do órgão ou 
entidade.
§ 1º Nos primeiros 4 (quatro) anos de funcionamento, a guarda 
municipal poderá ser dirigida por profissional estranho a seus quadros, 
preferencialmente com experiência ou formação na área de segurança 
ou defesa social, atendido o disposto no caput .
§ 2º Para ocupação dos cargos em todos os níveis da carreira da 
guarda municipal, deverá ser observado o percentual mínimo para o 
sexo feminino, definido em lei municipal.
§ 3º Deverá ser garantida a progressão funcional da carreira em 
todos os níveis.
Art. 16. Aos guardas municipais é autorizado o porte de arma de fogo, 
conforme previsto em lei.
L
ic
en
se
d
 t
o
 A
lin
e 
M
ac
ie
l d
e 
A
n
d
ra
d
e 
G
u
ilh
er
m
e 
- 
al
in
em
ac
ie
ld
ea
n
d
ra
d
e@
h
o
tm
ai
l.c
o
m
 -
 6
21
.1
97
.6
33
-0
5
20Página
@nexoconcursos ESTATUTO DAS GUARDAS | Prof. Airton Moral
Parágrafo único. Suspende-se o direito ao porte de arma de fogo em 
razão de restrição médica, decisão judicial ou justificativa da adoção da 
medida pelo respectivo dirigente.
Art. 17. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) destinará 
linha telefônica de número 153 e faixa exclusiva de frequência de rádio 
aos Municípios que possuam guarda municipal.
Art. 18. É assegurado ao guarda municipal o recolhimento à cela, 
isoladamente dos demais presos, quando sujeito à prisão antes de con-
denação definitiva.
COMENTÁRIO DO MORAL
Vamos verticalizar as 04 PRERROGATIVAS DOS GM;
1. Ocupação dos cargos em comissão da GM somente por Guardas 
Municipais, com respeito a um percentual mínimo de ocupação por 
mulheres (percentual definido em lei do próprio município);
2. Porte de arma de fogo conforme Lei;
3. Número 153 e frequência exclusiva de rádio;
4. Isoladamente dos demais presos, quando sujeito à prisão antes 
de condenação definitiva;
L
ic
en
se
d
 t
o
 A
lin
e 
M
ac
ie
l d
e 
A
n
d
ra
d
e 
G
u
ilh
er
m
e 
- 
al
in
em
ac
ie
ld
ea
n
d
ra
d
e@
h
o
tm
ai
l.c
o
m
 -
 6
21
.1
97
.6
33
-0
5
21Página
@nexoconcursos ESTATUTO DAS GUARDAS | Prof. Airton Moral
CAPÍTULO IX
DAS VEDAÇÕES
Art. 19. A estrutura hierárquica da guarda municipal não pode utili-
zar denominação idêntica à das forças militares, quanto aos postos e 
graduações, títulos, uniformes, distintivos e condecorações.
COMENTÁRIO DO MORAL
Você deve ter percebido que os legisladores tiveram grande preo-
cupação de não permitir que as Guardas Municipais construíssem 
estrutura semelhante às militares, senão, vejamos;
1. Art. 12.
§ 3º O órgão de formação da GM não pode ser o mesmo destinado 
a formação, treinamento ou aperfeiçoamento de forças militares;
2. Art. 14.
Parágrafo único. As guardas municipais não podem ficar sujeitas 
a regulamentos disciplinares de natureza militar
3. Art. 19. Proibido utilizar denominação idêntica à das forças mili-
tares, quanto aos postos e graduações, títulos, uniformes, distintivos e 
condecorações
L
ic
en
se
d
 t
o
 A
lin
e 
M
ac
ie
l d
e 
A
n
d
ra
d
e 
G
u
ilh
er
m
e 
- 
al
in
em
ac
ie
ld
ea
n
d
ra
d
e@
h
o
tm
ai
l.c
o
m
 -
 6
21
.1
97
.6
33
-0
5
22Página
@nexoconcursos ESTATUTO DAS GUARDAS | Prof. Airton Moral
CAPÍTULO X
DA REPRESENTATIVIDADE
Art. 20. É reconhecida a representatividade das guardas municipais 
no Conselho Nacional de Segurança Pública, no Conselho Nacional das 
Guardas Municipais e, no interesse dos Municípios, no Conselho Nacional 
de Secretários e Gestores Municipais de Segurança Pública.
COMENTÁRIO DO MORAL
A Representatividade das GM é garantida em 02 Conselhos 
Nacionais;
1. Conselho Nacional de Segurança Pública - CNSP;
2. Conselho Nacional das Guardas Municipais - CNGM;
No interesse dos Municípios
1. Conselho Nacional de Secretários e Gestores Municipais de Segu-
rança Pública – CNSGMSP.
CAPÍTULO XI
DISPOSIÇÕES DIVERSAS E TRANSITÓRIAS
Art. 21. As guardas municipais utilizarão uniforme e equipamentos 
padronizados, preferencialmente, na cor azul-marinho.
Art. 22. Aplica-se esta Lei a todas as guardas municipais existentes 
na datade sua publicação, a cujas disposições devem adaptar-se no 
prazo de 2 (dois) anos.
Parágrafo único. É assegurada a utilização de outras denominações 
consagradas pelo uso, como guarda civil, guarda civil municipal, guarda 
metropolitana e guarda civil metropolitana.
Art. 23. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 8 de agosto de 2014; 193º da Independência e 126º da 
República.
L
ic
en
se
d
 t
o
 A
lin
e 
M
ac
ie
l d
e 
A
n
d
ra
d
e 
G
u
ilh
er
m
e 
- 
al
in
em
ac
ie
ld
ea
n
d
ra
d
e@
h
o
tm
ai
l.c
o
m
 -
 6
21
.1
97
.6
33
-0
5