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ficha A brinquedoteca
História
Centro Universitário Leonardo da Vinci (UNIASSELVI)
4 pag.
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MANUAL DA BRINQUEDOTECA
ANEXO A
(ATIVIDADES 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7)
MODELO DO ROTEIRO DA ATIVIDADE:
Disciplina Literatura Infantojuvenil
Data 18/04/2022
Tema Escolhido com justificativa O tema escolhido foi: Descobrindo 
Monteiro Lobato. Por ser ele um de 
nossos principais escritores de 
Literatura Infantil.
 Este tema foi escolhido pela 
importância da obra de Monteiro 
Lobato e pelas amplas possibilidades
que o mesmo oferece para o 
desenvolvimento da imaginação, do 
faz de conta e o trabalho em 
diferentes áreas do conhecimento. 
Trabalhar Monteiro Lobato, é 
vivenciar dentro da literatura infantil 
um mundo rico em cultura, em um 
mundo mágico de personagens que 
encantam a todos. Para que possam 
valorizar os momentos de leitura, 
entendendo que é o melhor caminho
para despertar nosso conhecimento 
de mundo.
Atividades que serão desenvolvidas
Fazer um momento de reflexão 
“Qual é a importância da leitura para
nós?”.
Roda de conversa sobre o que você 
gosta de ler? O que você já leu e que
mais gostou?
Propor aos alunos pesquisas sobre as
obras e autores que já leram ou não,
especialmente sobre Monteiro 
Lobato, o pai da Literatura Infantil; 
escolher por votação 3 autores e em 
grupos pesquisarem sobre suas 
obras e expor no mural.
Tempo necessário 1 hora/aula
Material Utilizado -Fantoches
-Cenário
-TV
-Músicas (CD, DVD)
-Papel A4
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-Tintas/ Giz de cera
-Livros Monteiro Lobato
-Fantasias
Expectativas em relação às atividades 
(objetivos)
 Desenvolver habilidades de 
pesquisas oral e escrita;
 Ampliar o gosto pela leitura;
 Conhecer obras e autores;
 Aprender compartilhar 
leituras: coletiva, individual, 
silenciosa, em coro, etc.;
 Encenar algum tipo de texto;
 Aprender ouvir a leitura do 
colega
Quantidade de alunos e faixa etária Alunos do ensino fundamental, de 6 
a 8 anos
Construção de um texto (fundamentado teoricamente) na atividade que foi
escolhida, dentro de cada disciplina.
Descobrindo prazer da leitura
Desenvolver nas crian ças a atenção,
concentração, coordenação motora fina,
autonomia, o desenvolvimento
intelectual, bem como esti mular a
imaginação, a curiosidade explorando
assim diversos modos do
desenvolvimento da criança e despertar
o gosto pela leitura
Desenvolver nas crian ças a atenção,
concentração, coordenação motora fina,
autonomia, o desenvolvimento
intelectual, bem como esti mular a
imaginação, a curiosidade explorando
assim diversos modos do
desenvolvimento da criança e despertar
o gosto pela leitura
Desenvolver nas crian ças a atenção,
concentração, coordenação motora fina,
autonomia, o desenvolvimento
intelectual, bem como esti mular a
imaginação, a curiosidade explorando
assim diversos modos do
desenvolvimento da criança e despertar
o gosto pela leitura
Desenvolver nas crian ças a atenção,
concentração, coordenação motora fina,
autonomia, o desenvolvimento
intelectual, bem como esti mular a
imaginação, a curiosidade explorando
assim diversos modos do
desenvolvimento da criança e despertar
o gosto pela leitura
A literatura infantil é digna do nome porque estimula a criança a viver uma aventura
com a linguagem e seus efeitos imaginários, em lugar de deixá-la cercada pelas 
intenções do autor que pode querer transformar o mundo da criança, os livros hoje 
considerados paradidáticos são usados como transporte de intenções diversas tanto
na escola como na sociedade, no entanto, o interesse pedagógico que passou a ser 
considerado correto vem contra o verdadeiro sentido literário
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Sítio do Pica Pau Amarelo é um clássico da literatura infantil brasileira, sendo o 
principal cenário das muitas histórias de Monteiro Lobato, ficou eternizado por seus 
personagens carismáticos e identificáveis com nossa realidade, atravessando 
gerações.
Hoje, é mais raro que crianças tenham contato com livros e/ou brinquem como as 
gerações anteriores. Os aparelhos eletrônicos, como celulares, tablets e notebooks 
hoje fazem parte integral do dia a dia da criança, e as brincadeiras de cunho mais 
físico e social tem perdido espaço. Nesse sentido, é importante que a escola faça 
um resgate de tais práticas saudáveis e necessárias para o desenvolvimento da 
imaginação e identidade da criança.
Para Bettlheim (2001) ouvir histórias é fundamental para o desenvolvimento da 
identidade da criança, pois por meio da utilização dos contos ela tem a possibilidade
de ensaiar seus papéis na sociedade, adaptando-se as situações reais e 
identificando-se com a história, como também possibilita a construção de ideias, 
identificação de sentimentos e criatividade. 
De acordo com Vygotsky (2005) quando a criança entra em contato com a fantasia 
produzida por um conto de fadas, ela pode elaborar hipóteses para a resolução de 
problemas dos personagens e construir novas histórias. No faz de conta, os desejos 
podem ser realizados e pode ser manifestado o mundo interior da criança, 
permitindo a criação e recriação de situações que ajudam a satisfazer alguma 
necessidade presente do seu mundo interno.
 Bettlheim (2001) apontou que a criança precisa compreender seu inconsciente, 
para poder dominar seus problemas psicológicos de crescimento, superar suas 
frustrações, conflitos edípicos, ser capaz de abandonar dependências infantis, 
obtendo um sentimento de individualidade e valorizando-se.
As histórias infantis contribuem para a formação da personalidade, para a 
imaginação, pois por meio dos personagens que ora são bons e ora são maus, dos 
conflitos que os mesmos enfrentam e os finais que nem sempre são felizes, auxiliam
as crianças a representarem o mundo e identificarem seus sentimentos. Além disso,
as narrativas infantis têm objetivos pedagógicos, auxiliando no desenvolvimento da 
capacidade de imaginar, criar e resolver conflitos
Referências utilizadas:
BETTELEIM, Bruno. A Psicanálise dos Contos de Fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001 
VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 2005
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