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Avaliação On-line - Questionário de Ciências Sociais

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1)Compreender a humanidade, tal como compreender o que diferencia os seres humanos das demais formas de vida, foi um tema pleiteado por uma série de pensadores. Esses, em suas incansáveis buscas, listaram porquanto característica substancial à racionalidade. Ademais, Aristóteles listaria um outro ponto: a historicidade. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as bases epistemológicas, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
I. ( ) A racionalidade aristotélica diz respeito à forma metódica e calculista implantada no sistema político em que o autor viveu.
II. ( ) O conceito de racionalidade diz respeito à compreensão dos indivíduos a respeito do mundo que lhes cerca.
III. ( ) O conceito aristotélico de historicidade significa a obtenção de conhecimentos a partir das sensações externas.
IV. ( ) De acordo com o conceito aristotélico, os seres humanos têm consciência de seu lugar no mundo, tal qual sua capacidade transformadora.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
F,V,F,V
2)Leia o trecho a seguir:
“Ao tratar dos conceitos de doxa e episteme na obra de Platão, tem-se de levar em conta uma evolução desses termos no que se refere a sua precisão terminológica. Pode-se assinalar que nos primeiros diálogos esses termos apresentam certas nuanças terminológicas que não correspondem, precisamente, ao compreendido no dialogo da República. Nesses primeiros diálogos, doxa e episteme estão sempre mesclados a outros conceitos e só podem ser definidos a partir da relação dialética entre eles. Isso faz com que tais conceitos se modifiquem durante o primeiro período da obra platônica.”
Fonte: FRANKLIN, K. O conceito de doxa e episteme como determinação ética em Platão. Educar em Revista, n. 23, Curitiba. Jan/jun. 2004.
Considerando este excerto e o conteúdo estudado, para Platão, o que caracteriza a episteme em oposição à doxa é estar:
referido ao que é inteligível, imutável e universal.
3)Leia o trecho a seguir:
“Como vimos, as crenças são um caso especial de performance, performances epistêmicas: quando uma crença é corretamente atribuída à competência exercida nas suas condições apropriadas, isto conta como apta e como conhecimento de um tipo, conhecimento animal.”
Fonte: SOSA, E. A Virtue Epistemology: Apt Belief and Reflective Knowledge. Oxford: Oxford University Press, 2007, v. 1, p. 93. (adaptado).
Com base no texto acima, de Sosa, principal teórico no que tange a epistemologia da virtude, e no conteúdo estudado sobre o confiabilismo, pode-se afirmar que:
o externalismo entende que o agente, mesmo não sabendo como conduzir um procedimento confiável, pode produzir conhecimento.
4)Leia o trecho a seguir:
“Tomando qualquer proposição, podemos perguntar, para qualquer sujeito em qualquer momento, qual é a alternativa mais razoável: crer, descrer ou suspender o juízo sobre a proposição, p. Considerando tal questão, temos as seguintes possibilidades: (a) crer que p é mais razoável do que suspender o juízo sobre p; (b) crer que p é mais razoável do que descrer que p; (c) suspender o juízo sobre p é mais razoável do que crer que p; (d) suspender o juízo é mais razoável do que descrer que p; (e) descrer que p é mais razoável do que crer que p; (f) descrer que p é mais razoável do que suspender o juízo sobre p.”
Fonte: ALSTON, W. Concepts of Epistemic Justification. Philosophy Documentation Center, [s.I], v. 68, n. 1, 1996, p. 289. (adaptado).
Considerando o texto apresentado e os conteúdos abordados na unidade sobre justificação epistêmica em diferentes níveis, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. O grau de justificação pode se modificar na medida em que se alterem as informações acerca do fato analisado.
Porque:
II. A justificação pode ser adquirida ou perdida, ausentes ou presentes informações sobre o fato em comento.
A seguir, assinale a alternativa correta:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e II é uma justificativa correta de I.
5)Platão, no decorrer de sua obra, transcreveu uma série de diálogos, sendo grande parte deles compostos pela figura de Sócrates, do qual o pensador em questão foi aluno. Nos estudos centrados à epistemologia, um desses diálogos mais importantes será o Teeteto, a respeito do que seria uma definição tradicional de conhecimento, que, para Platão, era uma crença verdadeira justificada.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre crença justificada, é possível defini-la enquanto:
as etapas para se afirmar, deter um conhecimento efetivo.
6)Quando aprofundamos nossos conhecimentos no seio do desenvolvimento epistemológico, tomamos nota de dois conceitos-chave que possibilitam a compreensão acerca do que é o conhecimento – tal como suas tipologias. É nesse cenário que emergem os termos episteme e doxa.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre doxa, analise as afirmativas a seguir
I. Doxa é um termo que diz respeito à busca pelo arché. 
II. Doxa pode ser entendido como um juízo de valor apenas momentâneo
III. Doxa corresponde ao conceito vital de tópicos da filosofia medieval.
IV. Aos olhos de Platão, a doxa, junto da episteme, se apresentava enquanto uma antinomia do pensamento.
V. A doxa, por não ser justificada, não é ética.
Está correto o que se afirma em:
II, IV e V
7)Ao nos referirmos aos termos doxa e episteme – originados a partir das obras de Parmênides, filósofo pré-socrático – é interessante refletirmos sobre como eles transpassaram séculos, estando presentes também nas obras de Platão, Aristóteles, e até mesmo Karl Mannheim ou Michel Foucault.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a episteme no campo das ciências sociais, podemos dizer que essa significa:
um conhecimento científico que faz oposição ao senso comum.
8)Leia o excerto a seguir:
“Que significa [...] dizer que alguém conhece alguma coisa? Para responder claramente a isto, temos primeiro de especificar com precisão o que está a ser perguntado, pois a palavra ‘conhecer’ tem uma grande variedade de usos e significados.”
Fonte: CORNMAN, J. W.; LEHRER, K.; PAPPAS, G. S. Pilosophical Problems and Arguments: An introduction. New York: Macmillan Publishing Co., Inc., 1983, p. 42-44.
Muitos pensadores ao longo da história se ocuparam da noção de formação de conhecimento e de seus meandros. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a definição de conhecimento, analise as afirmativas a seguir:
I. Em Platão, para formação de conhecimento, é necessário uma crença, a verdade e justificação.
II. Para Gettier, há uma gama de elementos que, em virtude de se adequarem à definição clássica atrelada ao conhecimento, também se apresentam como um tipo de conhecimento.
III. Gettier vê a escassez que cerceia a definição tripartida do que seria conhecimento, e dá uma definição quadripartida, acrescentando um pressuposto à definição clássica.
IV. Como resposta aos contraexemplos de Gettier, surge uma reação que propõe uma nova definição de conhecimento, substituindo a condição de justificação por outras. 
Está correto o que se afirma em:
I e II
9)Leia o excerto a seguir:
“A doutrina aristotélica do meio-termo representa todas as virtudes como um equilíbrio entre os vícios do excesso e os do defeito. O homem que tudo teme é um covarde, mas o homem que nada teme é precipitado. O homem que se permite todos os prazeres é autocomplacente, mas o homem que não se permite nenhum é um bárbaro. Uma ideia parecida estava já presente no Filebo de Platão e deriva de Pitágoras. A doutrina é, além disso, muito importante para o confucionismo.”
Fonte: BLACKBURN, S. Dicionário Oxford de Filosofia. Consultoria da edição brasileira, Danilo Marcondes. Tradução de Desidério Murcho et al. Rio de Janeiro: Zahar, 1997, p. 210.
É Aristóteles, discípulo de Platão, quem forma um conceito de virtude. Na epistemologia moderna, discute-se que a análise epistêmica não deve mais ater-se ao conhecimento em si e na natureza de sua crença, mas sim às habilidades ecaráter do agente; à suas competências, resultado de suas virtudes. Considerando essas informações e o conteúdo estudado acerca da chamada epistemologia da virtude, podemos afirmar que:
A aquisição de conhecimento se relaciona com a habilidade para o alcance da verdade, devendo excluir do parâmetro de análise crenças ou padrões pessoais.
10)Leia o trecho a seguir:
“Externalismo e internalismo são duas formas de abordar a questão na natureza da justificação, e é natural que essas duas abordagens conduzam a dois ou mais conceitos distintos, a despeito de usarem o mesmo termo ‘justificação’.”
Fonte: ROSA, L. Sobre a natureza da justificação: internalismo e externalismo. [s.I], v. III, n. 32 e 33 /2009.2 e 2010.1, p. 183/220.
O excerto acima trata do debate internalismo e externalismo dentro do ramo filosófico que discute a teoria do conhecimento. Há autores que argumentam sobre a complementação desses, enquanto outros entendem que as concepções de análise devem independer-se entre si. Considerando essas informações e o conteúdo estudado, podemos afirmar que:
o internalismo defende a posição de que o conhecimento pode ser justificado a partir da relação entre crenças, existindo ainda uma relação vertical entre elas.
11)Leia os trechos a seguir:
“Ídolo […]. Estátua, figura, ou imagem que representa uma divindade e que é objeto de adoração. […] Objeto de grande amor, ou de extraordinário respeito.”
“Idolatrar […]. Praticar a idolatria; adorar ídolos […] Amar, adorar (alguém ou alguma coisa) excessivamente […].”
Fonte: ÍDOLO; IDOLATRAR. In: Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. São Paulo: Mirador Internacional, 1980, p. 943.
Quando refletimos sobre o significado do termo “ídolo” nos dicionários é evidente sua dessemelhança em relação à obra de Bacon. Se no dicionário ele corresponde a um sentido permeado pela religião, para Bacon este corresponde a uma série de entraves para o conhecimento. Com base nessas informações e no conteúdo estudado sobre a teoria dos ídolos para Francis Bacon, associe cada tipo de ídolo a seu respectivo significado:
1. Ídolos da tribo.
2. Ídolos da caverna.
3. Ídolos do foro.
4. Ídolos do teatro.
( ) Ídolo associado à prisão do homem à sua própria individualidade e valores.
( ) Ídolo associado aos vícios metodológicos nas ciências e na filosofia.
( ) Ídolo associado ao mau uso da linguagem.
( ) Ídolo associado às percepções preliminares dos indivíduos.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
2,4,3,1
12)Leia o excerto a seguir:
“[…] considerei em geral o que é necessário a uma proposição para ser verdadeira e certa, pois, como acabara de encontrar uma proposição que eu sabia sê-lo inteiramente, pensei que devia saber igualmente em que consiste essa certeza. E, tendo percebido que nada há no ‘penso, logo existo’ que me assegure que digo a verdade, exceto que vejo muito claramente que, para pensar, é preciso existir, pensei poder tomar por regra geral que as coisas que concebemos clara e distintamente são todas verdadeiras.”
Fonte: DESCARTES, R. Discurso do método. Tradução de Elza Moreira Marcelina. Brasília: Editora da Universidade de Brasília; São Paulo: Ática, 1989. p. 57.
Com base no excerto apresentado, e no caminho traçado por Descartes para construção de um conhecimento fundamentado, é correto afirmar que:
podemos tomar um conhecimento como seguro somente após submetê-lo metodicamente a todas as possibilidades de erro de maneira que consiga sobressair a qualquer dúvida.
13)Leia o excerto a seguir:
“O principal problema de Descartes pode ser formulado do seguinte modo: ‘Como poderemos garantir que nosso conhecimento é absolutamente seguro?’ Como o cético, ele parte da dúvida, mas ao contrário do cético, não permanece nela. Na ‘Meditação Terceira’, Descartes afirma: ‘[…] engane-me quem puder, ainda assim jamais poderá fazer que eu nada seja enquanto eu pensar que sou algo; ou que algum dia seja verdade eu não tenha jamais existido, sendo verdade agora que eu existo […]’.”
Fonte: DESCARTES. R. Meditações Metafísicas. Meditação Terceira, São Paulo: Nova Cultural, 1991. p. 182.
Com base nessas informações e no conteúdo estudado sobre o racionalismo de René Descartes, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s):
I. ( ) Descartes se utiliza de um método para estabelecer uma base firme para produção de conhecimento.
II. ( ) Descartes ignorava a possibilidade de se encontrar algo de firme e certo nas ciências.
III. ( ) Descartes, ao rejeitar o que a tradição filosófica considera conhecimento, busca encontrar fundamento para formar uma base segura para produção de um conhecimento.
IV. ( ) Ao investigar uma base firme para a produção de conhecimento, Descartes inicia rejeitando suas antigas opiniões até encontrar algo novo e certo.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
V,F,F,V
14)Leia o excerto a seguir:
“Racionalismo. Em sentido genérico, teoria ou doutrina consoante a qual todo processo do conhecimento deriva da razão. […] Sua influência foi de tal forma avassaladora que não poucos historiadores o identificam como o primeiro momento da Filosofia moderna […].”
Fonte: RACIONALISMO. In: Enciclopédia Barsa: Encyclopaedia Britannica. p. 348, v. 11. São Paulo: Planeta, 1981.
O excerto apresentado define resumidamente o conceito de racionalismo, teoria epistemológica de grande valor na filosofia moderna. Com base nisso e no conteúdo estudado sobre o racionalismo de René Descartes, podemos colocar, enquanto método do racionalismo:
a dúvida, que objetiva colocar em xeque falsos dogmas.
15)Leia o excerto a seguir:
“Quando o sociólogo compara a sociedade com um organismo; quando o historiador nos diz que o progresso é uma espiral dialética; quando o biólogo afirma que o animal é uma máquina perfeita, falam como poetas. Mas deixam de sê-lo se acabam tomando a metáfora como uma realidade e pensam que, efetivamente, a sociedade é um organismo, o progresso uma espiral e o ser vivente uma máquina.”
Fonte: FRANCOVICH, G. Os Ídolos de Bacon. Rio de Janeiro: Brasília Editora, 1938, p. 24. (Adaptado).
O excerto apresentado corresponde à obra de Guillermo Francovich, a qual discorre sobre a teoria dos ídolos, de Francis Bacon. Com base nessas informações e no conteúdo estudado sobre o empirismo de Francis Bacon, é correto afirmar que a descrição de Francovich refere-se aos ídolos:
Do teatro
16)Leia o excerto a seguir:
“René Descartes (1596-1650) nasceu em La Haye, França, pertencendo a uma família de prósperos burgueses. Estudou no colégio jesuíta La Flèche, na época um dos mais conceituados estabelecimentos de ensino europeu. Excetuando a aprendizagem que fez da matemática, decepcionou-se com a educação jesuítica de La Flèche. Confessaria, tempos depois, sua decisão de buscar a ciência por conta própria, esforçando-se para decifrar ‘o grande livro do mundo’.”
Fonte: COTRIM, G. O racionalismo de René Descartes: Ideias claras e distintas. In: Fundamentos da Filosofia: história e grandes temas. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 138.
O excerto cita uma pequena biografia dos primeiros passos intelectuais de René Descartes. Esse pensador se constitui em um importante nome para a filosofia, devido ao desenvolvimento do racionalismo. Com base nessas informações e no conteúdo estudado sobre o racionalismo de Descartes, podemos compreendê-lo como:
a defesa da ideia de que o ser humano é capaz de construir o próprio pensamento.
17)Leia o excerto a seguir:
“Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão mal assegurados não podia ser senão mui duvidoso e incerto. Era necessário tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo novamente a fim de estabelecer um saber firme e inabalável.”
Fonte: DESCARTES, R. Meditações concernentes à Primeira Filosofia. São Paulo: Abril Cultural, 1973. (Adaptado).
Considerado o textoapresentado e o conteúdo estudado sobre o racionalismo de René Descartes, é correto afirmar que:
O questionamento rigoroso, o espírito crítico e a dúvida são basilares fundamentais para a Filosofia Moderna.
18)A epistemologia empirista nasce a partir dos escritos de Francis Bacon, substancialmente no Novum Organum. O pensador em questão, em seu método, defendia um empirismo-indutivo. Esse viés epistemológico será de grande valor a outros teóricos, como John Locke, David Hume, entre outros.
Com base nessas informações e no conteúdo estudado sobre o empirismo de Francis Bacon, podemos citar, enquanto característica da epistemologia empírica:
a ideia de que os conhecimentos humanos são obtidos a partir da experiência.
19)Leia o excerto a seguir:
“[…] é quase impossível que nossos juízos sejam tão puros e tão sólidos como teriam sido se tivéssemos tido inteiro uso de nossa razão desde a hora de nosso nascimento, e se tivéssemos sido conduzidos sempre por ela.”
Fonte: DESCARTES, R. Discurso do Método. São Paulo: Martins Fontes. 1996, p. 17.
Descartes inaugura na modernidade uma nova forma de pensamento, partindo de uma linguagem racionalista inspirada em modelos matemáticos. Esse modelo pretendia servir como guia na busca do conhecimento do real. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a razão cartesiana, é correto afirmar que:
Ao duvidar de tudo, pode-se a partir da dúvida reconduzir o pensamento à realidade, processo resumido na máxima “penso, logo existo.”
20)Leia o excerto a seguir:
“A França forneceu o vocabulário e os temas da política liberal e radical-democrática para a maior parte do mundo. A França deu o primeiro grande exemplo, o conceito e o vocabulário do nacionalismo. A França forneceu códigos legais, o modelo da organização técnica e científica e o sistema métrico para a maioria dos países.”
Fonte: HOBSBAWM, E. A era das revoluções: 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981, p. 70.
O trecho apresentado faz referência à Revolução Francesa. Tal acontecimento permeava o contexto histórico vivenciado por Kant, influenciando os ideais de sua obra, centrada no criticismo. Com base nessas informações e no conteúdo estudado sobre o criticismo kantiano, podemos citar, enquanto aspecto dessa corrente:
a busca pelo equilíbrio entre sensibilidade e racionalismo.
21)Os estudos filosóficos, anteriormente às contribuições dos filósofos clássicos – mais especificamente, Aristóteles –, fundiam-se em um misto de filosofia, números, artes, dentre outras áreas do saber. O pensador citado, entretanto, foi o responsável pela sistematização desses campos do saber.
Considerando essas informações e os conteúdos estudados sobre as bases epistemológicas da obra aristotélica, é possível afirmar que Aristóteles dividiu os campos do saber em:
Ciências especulativas, ciências práticas e ciências produtivas.
22)Leia o texto a seguir: 
“Que significa [...] dizer que alguém conhece alguma coisa? Para responder claramente a isto, temos primeiro de especificar com precisão o que está a ser perguntado, pois a palavra ‘conhecer’ tem uma grande variedade de usos e significados. Por exemplo, pode-se dizer de alguém que sabe jogar golfe, também pode dizer-se que conhece Paris, e, finalmente, pode dizer-se que sabe que a Universidade de S. Marcos é a mais antiga do hemisfério ocidental.”
Fonte: CORNMAN, J. W.; LEHRER, K.; PAPPAS, G. S. Pilosophical Problems and Arguments: An introduction. New York: Macmillan Publishing, 1983, p.42. (adaptado).
Os conhecimentos passam por uma etapa de justificação, a qual “comprova” sua veracidade. Na filosofia epistemológica, muitas serão as teorias de justificação. Considerando essas informações e os conteúdos estudados sobre crença justificada, é possível entender o fundacionismo como:
A teoria que posta a existência de crenças básicas que apoiam crenças justificadas
23)Sócrates não escreveu, em sua vida, nenhuma obra. Não há registro de sequer um escrito do punho do próprio pensador. Todas as ideias que hoje lhe atribuímos foram escritas por Platão. Uma dessas ideias presentes nas transcrições elaboradas por Platão – talvez a mais marcante – seja a dialética socrática (ou o “só sei que nada sei” de Sócrates).
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as bases epistemológicas na filosofia clássica, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
I. ( ) Sócrates, em seus diálogos, convencia seus indivíduos de seu pouco saber. 
II. ( ) Sócrates buscava convencer os interlocutores a seguir seus ideais políticos.
III. ( ) Na dialética, há o debate de ideias diferentes, sendo um posicionamento defendido e, posteriormente, contradito por outro.
IV. ( ) Sócrates, em sua dialética, fazia uso da maiêutica, para que os indivíduos eivassem novas ideias.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
V,F,V,V
24)Leia o trecho a seguir:
“Edmund Gettier, em 1963, publicou seu famoso artigo ‘É o conhecimento crença verdadeira justificada?’. É consenso que esse pequeno artigo modificou os rumos tomados pela epistemologia ao ter, como ponto de argumentação, a análise da afirmação sobre a verdade justificada do conhecimento proposicional, aquele que é considerado como o saber acerca dos fatos.”
Fonte: GONDIM, E. Justificação epistêmica fundacionismo e coerentismo. Ideas y Valores, v. LXVI, [s.I], n. 163, 2017.
O excerto acima explica o surgimento do chamado problema de Gettier, em que o autor desmonta infalibilidade da teoria de Platão acerca do conhecimento, irredutivelmente aceita durante 24 séculos. Assim, a partir dessas informações e do conteúdo estudado acerca da crença verdadeira justificada e da teoria do conhecimento, podemos dizer que:
no fundacionismo, todas as crenças justificadas fundamentam-se na origem de múltiplos ramos, na qual cada ramo em relação ao outro é uma crença justificada imediatamente.
25)Na obra A República, mais especificamente no livro de número VII, Platão narra o debate entre Glauco e Sócrates. É, nesse debate, que se narra o “Mito Da Caverna”, um dos tópicos mais conhecidos no que tange a filosofia platônica. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as bases epistemológicas em Platão, analise as afirmativas a seguir
I. A maiêutica é o principal tópico da filosofia platônica.
II. O “Mito da caverna” nos convida a livrar-nos de ideias baseadas em nossos sentidos.
III. As obras de Platão traçavam, enquanto base epistemológica, a metafísica.
IV. O principal ponto do “Mito da caverna” é o convite ao questionamento.
Está correto o que se afirma em:
II e IV
26)Leia o trecho a seguir:
“S vai ao zoológico e, diante de uma jaula que ostenta uma placa onde se lê ‘zebras’, ele vê animais que aparentam ser exatamente como zebras e, por isso, ele crê que Z, que os animais são zebras, e imagina que sabe que são zebras. Todavia, alguém lhe diz que M, que os animais são, na verdade, mulas pintadas, parte de um plano da diretoria para aumentar o número de visitantes. Já que ele não consegue descartar tal hipótese naquele momento, então ele não sabe, naquele momento, que os animais são zebras.”
Fonte: LUZ, A. Desafios Céticos e o debate Internalismo versus Externalismo em Epistemologia. Veritas, Porto Alegre, v. 54, n. 2, maio/ago. 2009, p. 74-95.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre ceticismo na visão de Chisholm e Wittgenstein, analise as afirmativas a seguir: 
I. Nosso conhecimento de mundo não exige uma infalibilidade.
II. A possibilidade de erro em uma crença não a descarta completamente.
III. A dialética da dúvida deve ser aplicada de maneira universal.
IV. É descabido assumir que somos capazes de conhecer, mesmo ausentes razões sólidas para dúvidas céticas.
V. Podemos considerar os pressupostos céticos tão razoáveis quanto nosso conhecimento sobre objetos físicos como casas e árvores. 
Está correto apenas o que se afirma em:
I e II
27)Leia o excerto a seguir:
“O principal problema de Descartes pode ser formulado do seguinte modo: ‘Como poderemosgarantir que o nosso conhecimento é absolutamente seguro?’. Como o cético, ele parte da dúvida; mas, ao contrário do cético, não permanece nela. Na Meditação Terceira, Descartes afirma: ‘[…] engane-me quem puder, ainda assim jamais poderá fazer que eu nada seja enquanto eu pensar que sou algo; ou que algum dia seja verdade eu não tenha jamais existido, sendo verdade agora que eu existo […]’.”
Fonte: DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. Meditação Terceira. São Paulo: Nova Cultural, 1991. p. 182.
Com base no texto apresentado e no conteúdo estudado sobre o racionalismo de René Descartes, podemos afirmar que:
o autor, ao afirmar “penso, logo existo”, conclui que basta que uma proposição enuncie algo que possa ser concebido claro e distintamente para ser considerado verdadeira.
28)Leia o excerto a seguir:
“Quando o sociólogo compara a sociedade com um organismo; quando o historiador nos diz que o progresso é uma espiral dialética; quando o biólogo afirma que o animal é uma máquina perfeita, falam como poetas. Mas deixam de sê-lo se acabam tomando a metáfora como uma realidade e pensam que, efetivamente, a sociedade é um organismo, o progresso uma espiral e o ser vivente uma máquina.”
Fonte: FRANCOVICH, G. Os Ídolos de Bacon. Rio de Janeiro: Brasília Editora, 1938, p. 24. (Adaptado).
O excerto apresentado corresponde à obra de Guillermo Francovich, a qual discorre sobre a teoria dos ídolos, de Francis Bacon. Com base nessas informações e no conteúdo estudado sobre o empirismo de Francis Bacon, é correto afirmar que a descrição de Francovich refere-se aos ídolos:
Do teatro
29)Leia o excerto a seguir:
“Nosso método, contudo, é tão fácil de ser apresentado quanto difícil de se aplicar. Consiste no estabelecer os graus de certeza, determinar o alcance exato dos sentidos e rejeitar, na maior parte dos casos, o labor da mente, calcado muito de perto sobre aqueles, abrindo e promovendo, assim, a nova e certa via da mente, que, de resto, provém das próprias percepções sensíveis. Foi, sem dúvida, o que também divisaram os que tanto concederam à dialética.”
Fonte: BACON, F. Novum Organum. Trad. e notas de José Aluysio Reis de Andrade. São Paulo: Nova Cultural, 2000, p. 27-28.
Com base nessas informações e no conteúdo estudado sobre o método indutivo baconiano, analise as afirmativas a seguir:
I. O método indutivo trabalha com as conclusões associadas às suas premissas.
II. No método indutivo, usa-se da generalização, tomando fatos particulares para se chegar a fatos gerais.
III. O método indutivo era parte de várias etapas para a obtenção do conhecimento defendidas por Bacon.
IV. O método indutivo consiste em uma busca pela reconstrução da filosofia enquanto ciência racional.
Está correto o que se afirma em:
II e III
30)Leia o excerto a seguir:
“Mas há um enganador, não sei quem, sumamente poderoso, sumamente astucioso que, por indústria, sempre me engana. Não há dúvida, portanto, de que eu, eu sou, também, se me engana: que me engane o quanto possa, nunca poderá fazer, porém, que eu nada seja, enquanto eu pensar que sou algo. De sorte que, depois de ponderar e examinar cuidadosamente todas as coisas é preciso estabelecer, finalmente, que este enunciado eu, eu sou, eu, eu existo é necessariamente verdadeiro, todas as vezes que é por mim proferido ou concebido na mente.”
Fonte: DESCARTES, R. Meditações sobre Filosofia Primeira. Tradução, nota prévia e revisão de Fausto Castilho. Campinas: Editora da Unicamp, 2008, p. 25.
Considerando o texto apresentado e o conteúdo abordado sobre racionalismo, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Segundo a tradição racionalista, a verdade não reside nas próprias coisas, mas somente no juízo.
Porque:
II. A verdade reside na atribuição do predicado inerente ao sujeito do juízo.
A seguir, assinale a alternativa correta:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
31)Leia o excerto a seguir:
“A dúvida é uma atitude que contribui para o surgimento do pensamento filosófico moderno. Neste comportamento, a verdade é atingida através da supressão provisória de todo conhecimento, que passa a ser considerado como mera opinião. A dúvida metódica aguça o espírito crítico próprio da Filosofia.”
Fonte: GERD, B. Introdução ao filosofar: o pensamento filosófico em bases existenciais. Porto Alegre: Editora Globo, 1970, p. 11. (Adaptado).
Considerando o texto apresentado e a construção de conhecimento do projeto cartesiano, é correto afirmar que devemos:
questionar as antigas ideias de forma ampla e profunda.
32Leia o excerto a seguir:
“Os produtos e seu consumo constituem ‘a meta declarada do empreendimento tecnológico’, assegura Borgmann. Essa meta foi proposta pela primeira vez no início da Modernidade, como expectativa de que o homem poderia dominar a natureza. No entanto, essa expectativa, convertida em programa anunciado por pensadores como Descartes e Bacon e impulsionado pelo Iluminismo, não surgiu ‘de um prazer de poder’, ‘de um mero imperialismo humano’, mas da aspiração de libertar o homem (da fome, da insegurança, da dor, da labuta) e de enriquecer sua vida, física e culturalmente.”
Fonte: CUPANI, A. A tecnologia como problema filosófico: três enfoques. Scientiae Studia, São Paulo, v. 2, n. 4, 2004. p. 501.
Autores da Filosofia Moderna, como Descartes e Bacon, concebem a ciência como uma forma de saber que visa a libertação humana das intempéries da natureza.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre o cogito de Descartes, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s):
I. ( ) A existência da mente, do eu que pensa, é uma verdade clara e distinta.
II. ( ) Descartes não leva em consideração o pensamento de outras pessoas para formular sua conclusão de que existe.
III. ( ) A própria existência do ser pensante é considerada óbvia para o filósofo, tornando questionamentos ou reflexões irrelevantes para análise.
IV. ( ) Descartes dedica-se a demonstrar a existência do eu pensante, dispensando a concepção do mundo exterior.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
V,V,F,F

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