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Superfilo Panarthropoda

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Superfilo Panarthropoda:
Reunião com base em similaridades (anatomia, desenvolvimento, muda e sequenciamento de nucleotídeos).
Onychophora
Tardigrada
Phylum Arthropoda – corpo segmentado, apêndices articulados, exoesqueleto quitinoso.
Phylum Arthropoda:
>> Características gerais: 
	- Corpo: tagmose
	- Trato digestório
	- Celoma reduzido (as gônadas e aos órgãos reduzidos)
	- Cavidade geral do corpo
	- Sistema circulatório aberto
	- Hemocianina (faz movimentos respiratórios, menos nos que respiram pela superfície).
	- Respiração pode ser por brânquias, pulmões, traqueias, superfície corporal
	- Excreção pode ser por três vias:
TM (túbulos de Malpighi, cada um desemboca no intestino, entre as porções média e posterior, enquanto a outra extremidade termina em fundo cego, e, na maioria dos insetos, situa-se na hemocele) -> ácido úrico -> apenas insetos.
TM + glândulas coxais (filtram o sangue circundante, possuindo seus orifícios de saída das excretas na base das coxas) -> guanina -> apenas queliceriformes.
Glândulas verdes (presentes no cefalotórax e se abrem nos poros excretores, localizados perto das inserções das antenas).
- Sistema nervoso: alto grau de cefalização.
Sistema sensorial: captação de estímulos externos: interação com ambiente: desfavorável, alimento, abrigo, parceiro, fuga. 
Olhos compostos (complexos), ocelos, olhos simples (apenas células fotorreceptoras cobertas por cutícula).
Antenas: principais órgãos sensoriais.
Tricobótrios: vibrações na teia, sentido da corrente do ar. Estrutura arredondada (“bótrio) com tricoma (o “trico”) na ponta.
- Sexos separados. Maioria cópula/acasalamento (aranha acasala com pedipalpo, NÃO copula). Ovos centrolécitos (possui o vitelo concentrado ao redor do núcleo, não possui polos, presente na maioria dos artrópodes).
- Clivagem meroblástica superficial (células embrionárias ficam dispostas na superfície do ovo).
- Desenvolvimento pós-embrionário pode ser epimórfico (sem estágio larval) ou anamórfico (com estágio larval)
- Representam 85% do reino animal (cerca de 1,6 milhões de espécies conhecidas) e são aquáticos e terrestres. Podem ser de vida livre, sésseis, comensais, parasitos ou sociais. São bilatérios e protostomados.
>> Classificação atual:
- Tilobitomorpha – fósseis
- Crustacea – saiu de Mandibulata, apresenta 2 par de antenas, calcário, também conhecido como Pentastomida.
- Tracheata – insetos e centopeias.
- Cheliceriformes – os que não têm antenas e mandíbulas, apresentam quelíceras.
>>Origem: ancestral poliqueta ou comum aos grupos.
- Semelhanças: metameria, apêndice/segmento, sistema nervoso, tipo de desenvolvimento.
- Diferenças: exoesqueleto quitinoso, apêndices articulados, ausência de cílios e septos, sistema circulatório aberto, celoma pequeno.
- Evidências morfológicas e embriológicas.
- Estudo do RNA ribossômico de vários artrópodos aponta origem monofilética.
- Estrutura molecular da hemocianina de centopeias é igual a de crustáceos e quelicerados.
-Filogenia inferida: muitas semelhanças com anelídeos, várias modificações.
*>>Artropodização: adaptações evolutivas que ocorreram no ancestral poliqueto que resultaram no surgimento dos artrópodos atuais.
Exoesqueleto rígido.
Drástica redução do celoma.
Desenvolvimento da hemocele.
Desaparecimento do sistema circulatório fechado.
Inserção muscular (apódema, inserção do exoesqueleto, suportam os órgãos internos, provêem pontos de inserção para os músculos e constituem o endoesqueleto animal).
Especialização dos apêndices: cabeça, tórax e abdome.
Exoesqueleto: placas; proteção, sustentação, evitar desidratação. Não existe endoesqueleto no abdome do inseto pois não tem apêndices, musculatura nesse local se insere nas membranas para ovoposição, cópula, etc. – Constituição do exoesqueleto: membranas serosas (não perde água); esclerotina mais externa (é o que endurece), epicutícula (primeira camada, apresenta ligações químicas), procutícula (segunda camada, não apresenta ligações químicas, em crustáceos há deposição de cálcio nessa camada, o que confere a grande dureza de tal), epiderme (terceira camada). Camada hipodermal produz muda e produz também as proteínas para tal.
Cada segmento é formado por 4 placas que são separadas entre si e entre segmentos.
Fisiologia da muda (ou ecdise): exoesqueleto descola e produz uma epicutícula. Depois secreta líquida exuvial (liquido de muda dissolve até ectocutícula). Apresenta linha de muda, que é até onde “digere”, aonde rompe, nesse normalmente está com 2 esqueletos, para realizar o amadurecimento do novo exoesqueleto deve acontecer a oxidação da esclerotina. É liberado então a exúvia (esqueleto velho).
- Crescimento aos saltos, durante a muda o animal está crescendo, quando a esclerotina endurece para de crescer.
Subfilo Trilobitomorpha
Mais primitivo, todos marinhos, foram extintos depois da era Paleozóica. Ocorreu extinção em massa (90% das espécies marinhas). Causa provável da extinção é a movimentação das placas tectônicas.
A partir de fósseis foi possível descrever cerca de 15 mil espécies. Distriuição cosmopolita.
-Morfologia externa: corpo achatado e ovalado, exoesqueleto dorsal. Par de antenas (primeiro segmento cefálico). Ramo externo recebe o nome de telepodito (perna ambulacrária), ramo prepipodito interno (cortava franjas branquiais, pode ter tido várias funções).
-Estilo de vida: maioria bentônica, com 3 a 10 cm, olhos dorsais, enrolar + espinhos = defesa; nadadores pelágicos, 3 a 10 cm, corpo estreito, olhos laterais, telepoditos achatados; plantônicos, com 0,5 a 1mm, menos, espinhos radiais dorsais (que talvez favoreciam a flutuação).
-Morfologia interna: boca ventral (com tubo, supostamente esôfago), estômago piriforme, ao lado deste poderia ter havido uma glândula e posteriormente saia um tubo que percorria todo o corpo e saia no pígidio.
-Desenvolvimento: 3 estágios (anamórfico, passava por estágios larvais, protaspis, primeiro estágio larval, estágio intermediário é meraspis – pígidio vinha logo após a cabeça, região intermediária se formava depois – depois de várias mudas e prolongamento da região intermediária a partir do pígidio é formado a última etapa larval que é holapsis).
-Artrópodos fósseis: 30 sítios arqueológicos, registros fósseis de vários grupos bem preservados.
-Importância dos trilobitos: extinção no Permiano: 320 milhões de anos atrás. Filogenética: origem Crustacea e Cheliceriforme.
Subfilo Crustacea
Forte impregnação de sal calcário (Crusta) + 2 pares de antenas (apêndices táteis, quimiorreceptores, alguns órgãos de compressão e cópula sexual). Distribuição em mares, rios, mangues, terra. 68 mil espécies. Muito diferentes: forma e medidas. Menores: 0,5mm. Maiores: caranguejos, lagostas. Mais adaptados ao ambiente aquático por causa das brânquias.
-Diversidade de tamanho: 
> Classe Tantulocarida: são crustáceos microscópicos, ectoparasitas do artículo distal de outro crustáceo de mar profundo.
> Caranguejo aranha japonês (Macrocheira Kaempferi), 4 metros de enveargadura.
-Habitats: regiões de marés (barata da praia, costões das rochas), pelágicos (krill, fotótrofos – fator que os mantém agregados – águas extremamente geladas), plantônicos (pulgas d’água), bentônicos (siris, caranguejos, lagostas), abissais (caranguejos), semi-terrestres (alguns caranguejos), terrestres (tatuzinhos – não são sociais, vivem agregados para evitar água para o exterior).
-Estilo de vida: maioria de vida livre. 
>Gregários: krill, tatuzinhos.
>Fixos: cracas (hermafroditas).
>Comensais: caranguejinhos, isópodos (coprófagos em formigueiros).
>Parasitos: copépodos, rizocéfalos (apesar de fixos, são cracas nuas, pois já tem proteção do hospedeiro), Bopyrus, Pinnotheres.
>Sociais: 1996/2002: Synalpheus regalis.
-Importância dos crustáceos: elo na cadeia alimentar; larvas: zooplâncton; fonte de renda, alimento proteico, refinado; cimento das cracas: odontologia; krill: proteína na composição de alimento; medicina antroposófica; quitosana: controle de peso, colesterol; anticoagulante do tipo Heparina: 1999: antitrombótica. Prejuízos:comedores de madeira; copépodos parasitos de peixes; fouling das cracas (conjunto delas, pode desnivelar embarcações); copépodos: hospedeiros de tênias: Difilobotriose; D. latum: 20 casos em SP, 1600 em 2011, sushi/sashimi/defumado cruo, anemia botricefálica (vitamina B12), Ministério da Saúde: congelar.
-Morfologia externa (tagmatização): >Cefalotórax (porção anterior e rígida), rostro (pontiagudo), olho (podrofitálmico tem pedúculo, edriofálmico não tem pedúculo).
--Cabeça: 5 segmentos (cefalossomos, A1 + estatocistos –em camarão - , A2 - antênula, MD - mandíbula, MX1-maxílula, MX2 – maxília ppd), centro sensorial; céfalon
--Tórax: 8 segmentos (pereossomos; 1, 2, 3 – maxilípedes * MXP; 4, 5, 6, 7, 8 – pereópodes PR, pernas ambulacrárias) apêndices locomotores, pereon. *Quelados (forma de pinça, pega alimento assim), subquelados (pega alimento como se fosse um gancho, função de pegar diminuída), não-quelados, quelípodos.
>Abdômen (porção superior e maleável)
-5 Segmentos (pleossomos, pleópodes - PL) + 1 (urossomo - bihemes, urópodes, telson, leque caldal), lâminas serradas que funcionam como remo.
-Urópode e telson trabalham na natação.
>Classe Malaeostraea (19 segmentos).
Grupo didático: entomóstraos.
>> Morfologia interna: Hepatopâncreas: reserva de substâncias nutritivas (principal utilidade durante a muda), gônadas (abertura da espermátidade é na altura da 5ª perna em decápodes), coração no sínrios pericárdicos, glândula verde elimina as substâncias nitrogenadas tóxicas para esse grupo, brânquias servem basicamente ao sistema respiratório (expansões da parede do corpo).
*--Sistema digestório: entorozoários, inicia na boca (ventral, ladiada pelo par de mandíbulas, servem para triturar o alimento, trazem também estruturas sensoriais para percepção do gosto do alimento), passa pelo esôfago, se alarga para constituir o estômago (2 câmaras: estômago cardíaco – moinho gástrico, 3 dentes calcificados para pulverizar o alimento que começou a ser triturado externamente pelas mandíbulas – e estômago pilórico – aonde chega os ductos do hepatopâncreas, que vai ser a produtora de enzimas digestivas e substâncias de reserva), passa para o intestino médio (aonde ocorre absorção dos nutrientes e reabsorver água) e desemboca no ânus.
---Nutrição: onívoros, obtenção do alimento (diferente nas espécies), suspensivoria, crustáceo ancestral (epibentônico, filtrador, apêndices ramificados cerdados; pegava fitoplâncton, detritos e invertebrados menores), forma predominante em crustáceos até hoje. Alguns substituíram a filtração por carnivoria, herbivoria e até parasitismo.
----Entomóstracos filtradores + alguns malacóstracos. Preensão: quelas e subquelas. Necrofagia por preensão: siris e caranguejos. Predação: associação desarmônica (predador rápido e sagaz, presa usa-se de camuflagem para evitar a detecção ou mimetismo): caranguejo x polvo. Canibalismo: predação intra-específica (ocorre quando há um aumento da densidade populacional, diminuição de alimento, dispersão, abrigo): Tamburutacas (apêndices raptoriais, predadores/canibais).
--Sistema circulatório: lacuna (circulação aberta, sangue não volta para vasos sanguíneos), plasma azul (cobre, hemocianina), hemocianina (malacostracos), hemoglobina (entomostracos), cladóceros (bioindicadores, são pequenos e transparentes, Entomostracos, se ligam a oxigênio e mudam de cor), amebócitos fagocitários, fibrinogênio (substância liquida que impede hemorragia), células explosivas (autotomia, liberação de apêndice que é “entregue” ao inimigo para dar ao crustáceo a possibilidade de fugir), autotomia (defesa), músculo autotomizador (passam poucos vasos sanguíneos nesse tipo de músculo), reflexo autotômico (local com poucos vasos, em siris e caranguejos são nas pernas, em lagostas e camarões em apenas algumas pernas, em tamburutacas se ocorrer o arranchamento vários vasos são lesionados e existe possibilidade de hemorragia), regenera se for jovem e se for velho ocorre heteromorfose (formação de uma estrutura no lugar da perda).
---Seio pericárdico (abriga o coração, este possui formas variadas), ligamentos, ostíolos, forma variada, pode faltar, contração do coração (expulsa o sangue por 7 artérias). Sangue se acumula onde as brânquias se encontram para oxigenar, depois passam para dentro do coração.
--Sistema respiratório: brânquias (delicadas expansões plumosas da parede do corpo percorrida por canalículos e sofre trocas gasosas nos filamentos), canais aferentes (CO²) e eferentes (O²), branquiostegito (protege as brânquias, também conhecido como câmara branquial), mastigobrânquias (êxitos dos MXP, limpeza das brânquias, lobos que se prendem para o lado do exopodito de alguns apêndices), escafognatito das MX2 (maxilas, o ramo externo do apêndice é bastante alargado, forma de escama, entram também na câmera branquial, forçando a água passar de trás pra frente para banhar as brânquias, assegura sempre uma água ‘fresca’), brânquias expostas (ctf – cefalotórax, como krill - e abd - abdominal -), brânquias ausentes (respiração dermatopnêustica, pela superfície do corpo), quando as brânquias se originam das coxas do animal são podobrânquias.
---Entrada de água: pode entrar pela base das pernas, pela margem posterior da carapaça e, além disso, tem papel acessório na excreção (nefrócitos) as brânquias.
--Sistema excretor: glândulas verdes (1 par), são nefrídios saculiformes derivados de espaços celomáticos dos ancestrais, cuja função é absorver retirar da linfa e dos líquidos intersticiais substâncias tóxicas para o animal, constituída de substância esponjosa (que durante absorção fica esverdeada decorrente da amônia) que fica dentro do labirinto (que é logo após a entrada) e depois desemboca em um tipo de bexiga – esta desemboca no ambiente - , se apresenta perto das antenas (sistema antenal) ou das maxilas (sistema maxilar). Nefrócitos (presente nas brânquias) auxiliam nesse sistema.
--Sistema reprodutor: fêmeas com ovário, ovidutos, segmento basilar e orifícios, além do télico (guarda espermatozóides) e da glândula oviducal (‘cola’ os ovócitos para não se perdem), macho com testículo e canal deferente (altura da 5ª perna torácica). Maioria e de sexo separado (cracas, por exemplo, são monóicos), existem alguns com pênis exteriorizado (prolongação do canal deferente no momento da cópula). Alguns apresentam estruturas para introdução mecânica (como o petasma, que é característico de camarão marinho, reinículo, gonopódios –pares de pleopodes copulatórios no siri- e estiletes copulatórios). A transferência de espermatozoides pode ser por via direta ou indireta. Fecundação pode ser externa ou interna (anterior à postura). Incubação pode ser na água, apêndices, marsúpio (bolsa ventral), bolsa dorsal ou sacos externo. 
---Desenvolvimento pós-embrionário por ser anamórfico (ou indireto) ou epimórfico (direto, como tatuzinho, nesse caso, ele se desenvolve ‘todo’ no marsupio).
--Sistema endócrino: órgão Y (em ambos sexos), glândula androgênica (apenas macho), ovários (apenas fêmeas), glândula comissural do tritocérebro, glânglio torácico. Malacostra em órgão X (glândula do seio, recolhe neurosecreção do gânglio óptico e depois distribui).
---Órgão X (é tipo uma hipófise) é conjunto de neuro-secretores do gânglio óptico, glândula do seio apenas distribui. Atuação é estimular a reprodução, inibe a reprodução e inibe a muda (tudo com base em hormônios). Gânglio comissural do tritocérebro (pigmentação, para mimetismo) e gânglio torácico (deposição calcária).
---Órgão Y (base do músculo mandibular > ecdisona > muda, antagônico do X), glândula androgênica (base do ducto deferente, produz hormônio androgênico, que amadurece os testículos, características sexuais secundárias e comportamento sexual), ovários (localizado no tórax, produz hormônio feminino, responsável pelo comportamento sexual e caracteres de incubação).
----Glândula do seio e reprodução: controla a reprodução dependendo da situação do ambiente, pode inibir ou estimular o comportamento sexual; da mesma forma controla a muda quandoencontra um ambiente estável e propício para tal, que produz a ecdisona, o estímulo favorável pode levar, por exemplo, alguns crustáceos acasalarem logo após a muda (gonósporo não calcificados), em alguns, como o lagostim, muda sazonalmente (depende do comprimento do dia) ou como os camarões e braquirus em que o crescimento dos tecidos que delimita isso.
--Sistema nervoso: cefalização (diferenciação de uma cabeça + sensilos); cérebro (3 neurônios): protocérebro (olhos), deutocérebro (antênulas), tritocérebro (antenas + proprioceptivos); constituição: C + GSub (glândula subefolagica) + cadeia biganglionar; escalariforme (parece uma escada de mão, não é sempre, como em lagostim); brachiura: massa; SN: conceito geral: eficiência (altamente capaz de captar e diferenciar estímulos); gânglios (terminações nervosas, todo corpo + apêndices + sensilos); SN desenvolvido: SS aprimorado.
--Sistema sensorial: exploração contínua do ambiente para buscar alimento, parceiro, sobreviver em meio desfavorável e para fuga. São formados por estetos (quimiorreceptores ou telorreceptores ou termorreceptores ou mecanorreceptores que ficam em diversas peças do crustáceo, além de apresentarem estatoscistos –que é uma glândula cheio de líquido e estetos e estatólitos que deslocam em inclinações - para equilíbrio e miocordonotais que estão nas pernas e servem para procurar uma toca e reprodução).
---Olho naupliar (olho simples): apenas um conjunto de células de fotorreceptoras envolvidas pelo espessamento de cutícula (lente) e que são ligadas ao sistema nervoso para ativar o foto-sensor, serve apenas para orientação via raio luminoso. Em alguns é a única fonte de orientação.
---Olho composto: formado por conjunto de unidades visuais, lente cristalina, nervo óptico e tudo mais para o crustáceo enxergar nitidamente, com tamanho, forma, cor, distância e até noção de profundidade.
----Visão: os tipos de imagem dependem da intensidade de luz. Luz forte: aposição ou mosaico: tatuzinhos com 25 omatídeos (células formadoras do olho composto). Luz fraca: justaposição: lagostas com 14 mil omatídeos (indispensável para perceber movimento das presas).
--Comportamento: sistema nervoso desenvolvido + sistema sensorial eficiente = comportamentos. Mecanismo reflexo: movimento das quelas, retração do pedúculo ocular: amplo campo visual, vigília x sono: ausência de estudos. Grande diversidade do comportamento: maneiras para obter o alimento, construção de ninhos e iglus, disfarce, atração sexual, repulsão a predadores. 
Taxonomia:
1-Classe Remipedia: até 32 segmentos
2-Classe Cephalocarida: 5-8-11 segmentos
3-Classe Branchiopoda: 5-11-geralmente 8*
4-Classe Malacostraca: 5-8-6 segmentos
5-Classe Maxillopoda: 5-6- até 4
-Subclasses Thecostraca, Branchiura, Pantasmoida, Copepoda e Ostracoda.
-Entromostracos: termo didático (reúne todas as classes que não são malacostraca, ampla variação no número de segmentos corporais), conjunto de 4 classes, variação número de segmentos corporais, especialização mínima dos apêndices, ausência de estômago mastigator (sem moinho gástrico), hemoglobina.
Classe Branchiopoda (conjunto de crustáceos que apresenta uma peça achatada que funciona como brânquia):
Brachiopoda = lofoforados.
Pequenos, água doce.
Peça achatada, brânquia.
Muita diferença morfológica que separa em ordens
-Ordem Anostraca: ausência de carapaça; tronco com cerca de 19 segmentos (natação, filtração, respiração); Artemia salina: marinho; piscicultura + carcinicultura (criação de camarão).
-Ordem Diplostraca (carapaça bivalve):
--Subordem Laevicaudata: carapaça cobre todo o corpo (Conchostraca); 10 a 32 segmentos; apêndices anteriores para natação e posteriores para trituração; filtradores bentônicos; Phylomedes.
--Subordem Cladocera: cabeça descoberta + tronco sem segmentação + 4 a 6 apêndices (antenas são os principais órgãos locomotores); Daphinia = pulgas d’água; olhos compostos fundidos (grande olho preto, fácil de ver, bem transparente); bioindicadores; alguns representantes partogenéticos (nesse caso os machos são mais raros); incuba os ovos dorsalmente (depois de fecundado, o óvulo é circundado por uma carapaça – efípio – e só desenvolve após ser positivo); desenvolvimento direto.
-Ordem Notostraca: cabeça + tronco/carapaça; muitos anéis (formado por um conjunto de segmentos que podem ter apêndices ou não); Triops; 1998: brinquedo (decadência da empresa Estrela, dispersão no Brasil incorreta).
Classe Malacostraca: 
Uniformdade.
Animais maiores.
Importância comercial.
Principais características: 19 + telson (fixo); apêndices especializados; moinho gástrico; hemocianina.
-Superordem Hoplocarida 
--Ordem Stomatopoda (vários apêndices para alimentação): 300 espécies, baías arenosas ou lodosas; galerias rasas; nome Tamburutaca ou Camarão boxeador; 5 a 36 cm; Lysiosquila scabricauda: 18 cm; valor comercial (sabor = lagosta); tórax e cefalotórax livres, antênula trirreime. Cefalotórax coberta 5 apêndices na cabeça e 4 no tórax, apêndice subquelado na cabeça (2º par), 3º, 4º e 5º par de maxílipedes arrasta as presas.
-Superordem Eucarida
--Ordem Euphausiacea (brilho verdadeiro): Krill (temperaturas baixas); 90 espécies marinhas, pelágicas, 200m; Gregarismo – brilho = fotóforos pode servir atração sexual ou ofuscamento de predadores; alimento para peixes e baleias; Euphausia superba: 5cm; 1975: mar entre a Rússia o Japão; ao contrário do camarão, não tem branquiostegite, carapaça reduzida, brânquias expostas, não existe maxilipede, urossomo do krill apresenta um telson bifurcado e um adorno caudal (parece uma pena).
--Ordem Decapoda: >Natantes (camarões); corpo comprimido lateralmente (facilita a hidrodinâmica, eventualmente caminha também); maioria marinha: Penaeus; mangue; água doce: Macrobrachium, M. carcinus, M. acanthurus e M. amazonicum; carnicultura no Brasil: 1974; 2010: Lagoa de Furnas: 5ppm. >Reptantes: corpo achatado dorso-ventralmente (principalmente andam); macruros (abdome distendido, lagostas e lagostins com quelípodos e sem quelípodos), anomuros (5ª perna toráxica muito reduzida, ermitões, Birgus, tatuíras), talassinídeos (adome distendido e 5ª perna muito reduzida), braquiúros (corpo cru). Talassinídeos, camarão cavador ou Corruptos, maioria vive em colônias entre marés, galerias escavadas na areia, alguns harém, cutícula fina, levemente esclerotizada. Braquiurus (siris e caranguejos), carapaça tão longa quanto larga, marinhos, dulcícolas, terrestres, semi, Callinectes sapidus, grapsídeos: bromélia, Pinnotheres: parasitos de ostras. >Decápodos terrestres: respiração branquial, brânquias em número reduzido pois tem mais O² no ar do que na água, o escafognatito (move o ar), superfície reduzida (reduz a perda de água), noturnos. 
-Superordem Peracarida (caracterizada pela presença de uma bolsa presença no corpo das fêmeas: marsúpio feito de placas – ficam mais ou menos sobrepostas, desenvolvimento direto – bolsa ventral: oostegitos).
--Ordem Isopoda (tatuzinho): corpo achatado, PR semelhantes; aquáticos: PL (pleópodes) anteriores colados para nadar, PL posteriores para respirar; terrestres: todos PL são para respirar. Alguns são comensais coprófagos, outros ingerem plantas novas (água), algumas são consideradas pragas pois atacam hortaliças. Tatuzinho de jardim apresenta adaptações para a vida terrestre: todos pleópodes branquiais (exopoditos operculares e endopoditos branquiais, pseudo-traquéias), glândulas repugnatórias, atividade noturna, enrolar como bola, reconhecer ambientes úmidos, alimento em decomposição (água).
--Ordem Amphipoda (saltão das praias): ausência de carapaça, corpo comprimido lateralmente, funções dos apêndices abdominais: nadadores + saltadores, é com os uropodes que ele salta.
Classe Maxillopoda:
Microscópicos, exceto cracas.
Características: 5-6-4 segmentos, maioria são 11 segmentos no total, tendência evolutiva é diminuir número de segmentos.
Várias classes: MX1 e MX2 desenvolvidas.
2004: evidências de uma descendência comum.
Tórax (pode existir segmento sem apêndice): especialização mínima dos apêndices.Abdome reduzido sem apêndices ou com até 4 segmentos.
-Subclasse Thecostraca: exclusivamente marinhos (cracas), grupo séssil, maior grupo hermafrodita (dentro de crustáceo), antes era dentro de Mollusca, depois passou para Crustacea. Apresenta antenas e antênulas apenas em fases larvais.
--Infraclasse Cirripedia:
---Superordem Thoracia: a fixação depende de vários fatores, como aspereza, iluminação e a proteína do exoesqueleto. 
----Ordem Lepadomorpha: longo pedúnculo que adere no substrato, perde as antenas, corpo sofre rotação de 90º e começa a produção de placas calcárias, esse pedúnculo suporta o capítulo (maior parte do corpo), se fixa perto de sua antênula.
----Ordem Balanomorpha (simetria entre as placas): não tem pedúnculo, base é a extremidade oral, que desemboca perto das antênulas vestigiais, placas operculares (como Lepadomorpha) e placas orais (que rodeiam o animal para dar proteção, não tem em Lepadomorpha) simétricos, continua com a função opercular.
---Superordem Rhizocephala (raíz na porção anterior): são fixos com sexos separados, parasitos (graças a isso não apresentam placas, são nuas). Sacculina: ciclo de vida – larva simples destinada a ser fêmea, localiza a cerda abdominal principalmente de carangueijo, dentro deste passa por muda e forma rizoides e ativa os amebócitos (sistema imune do parasitado), põe pra fora a câmara incubadora e emite os futuros espermatozóides, vai acumulando no receptáculo seminal feminino, mas não é hermafrodita (apesar de estar maturando o espermatozoide dentro do mesmo corpo), são liberados em momentos próximos e são colocados na câmara incubadora e o ciclo se resume. Consequência para o hospedeiro são muitos: inibição da muda, atrofia das gônadas, castração parasitária (principalmente esses), alargamento do abdome do macho, feminização dos pleópodoes, degeneração dos pleópodes da fêmea.
-Subclasse Branchiura: 130 espécies ectoparasitas de peixes marinhos e de água doce, apêndices cefálicos para fixação no hospedeiro, apenas fêmea fica presa no hospedeiro. Abdome bilobado sem segmentos e sem apêndices.
-Subclasse Copepoda: cope = remo, podos = pés; maior grupo: 13 mil; ingestão de fitoplânctos (níveis tróficos); vida livre: mm de comprimento; parasitos = 25 cm, vermiforme, perda de segmentação, modificação dos apêndices, corpo característico + olho naupliar.
-Subclasse Ostracoda: pequenos, marinhos e água doce; 12 mil viventes; semelhantes ao conchóstracos; valvas ornamentadas, sem linhas concêntricas; respiração dermatopnêustica; registro fóssil: cambriano com 65 mil espécies; pequeno tamanho + forte calcificação; luminescência – contra-sombreamento + atração (é em flash, ao contrário do krill que é sempre ‘aceso’).
-> Filogenia dos crustáceos: fósseis mais antigos (Cambriano); relações com outros artrópodos obscuras; 1975 – Hessller e Newman (características fósseis de crustáceos e trilobitos); crustáceos (origem a partir Trilobitas); estrutura similar dos apêndices; anatomia comparada de formas vivas.
-> Irradiação adaptativa: grande, com exploração de todos nichos aquáticos, dominância nos mares, compartilhamento com insetos na água doce, invasão do ambiente terrestre limitada.
Subfilo Tracheata
Insetos, piolhos de cobra e centopeias.
Antigo Subfilo Uniramia.
1990: insetos fósseis com ramificação na perna.
Denominação atual: Subfilo Tracheata: traquéias.
-Filogenia: Crustacea + Tracheata = Mandibulata
Semelhanças: mandíbulas, olhos, cérebro tripartido, antenas.
Insetos estão mais relacionados com crustáceos do que com piolhos de cobras e centopeias.
-Insetos = hexápodos; 19 segmentos, pernas com 6 artículos, olhos compostos.
-Piolhos de cobra e centopeias = miriápodos; muitos segmentos, pernas com muitos artículos, olhos pseudocompostos (muitos olhos simples).
-Origem dos Tracheata foi independente: Hexápodo a partir de malacostracos e Miriápodos a partir de entomóstracos.
Perda de um par de antenas (Atelocerata) + perda do exopodito.
Superclasse Myriapoda: corpo: cabeça + tronco + muitas pernas; 12 mil espécies (ambientes úmidos); noturnos; Siluriano 440 m.a. no mar (fósseis marinhos); 15 m.a. depois – miriápodos modernos: terrestres; órgãos de Tomosvary (higrorreceptores + vibrações + odor); seus predadores: aves, serpentes, roedores, sapos, lagators; principal mecanismo de defesa: coloração críptica. Centopéia: picam, autotomizam pernas anais, beliscão. Piolhos de cobra: enrolam como bola, ou espiral, secreção repugnatória.
Classe Chilopoda: 2800 espécies; lacraias/centípedes; 15 a 193 de pernas; forcípulas (primeiro par de segmentos torácico, anexado a glândula de veneno, principal característica); presas: baratas, traças, minhocas; folhiço, entre plantas, terra; peçonhentos para humanos? Acidentes em casa + mulheres + mãos, ainda em análise.
-Scolopendromorpha: mais comum, cerca de 20 pares de pernas
-Scutigeromorpha: 15 pares de pernas
-Geofilomorpha: até 193 pares de pernas
Classe Diplopoda: diplossegmentação: 11 a 192 diplossegmentos; 10 mil espécies/piolhos de cobra/milípedes; herbívoros/poucos predadores – glândulas (HCN) – pragas de cultivo; diplossegmentação: correr (12 pares de pernas por cada onda de contração) + galerias (52 pares de perna por onda de contração); importância: principais decompositores de madeira e serapilheira influindo na sobrevivência das florestas tropicais. Cabeça convexa por cima e achatada por baixo (facilita fazer galerias na terra), 4 ou 5 unissegmentos.
Superclasse Hexapoda: corpo com 19 segmentos (5 na cabeça, 3 no tórax e 11 no abdome); tórax com 3 segmentos: 6 pernas (protórax, mesotórax e metatórax); 1 par de antenas + apêndices.
Classe Entognatha: peças bucais embutidas na cavidade oral; ápteros (sem asa); desenvolvimento ametábolo; ambiente úmido (exoesqueleto ceroso); Collembola, Protura, Diplura. Fúrcula (da ordem Collembola): saltar, colóforo (substância aderente).
Classe Insecta: peças bucais projetadas; maioria com asas; desenvolvimento sem/com metamorfose; ambiente terrestre; 30 ordens. Significa corpo muito dividido, corpo dividido perfeitamente em 3 regiões. Varia de mm a 30 cm. 78% de artrópodos.
-Distribuição: em todos os hábitats; corpo, casa; corpo de animais; livros; laboratórios, museus, móveis, armazéns, cavernas, montanhas, águas, salmouras, nascentes sulfúricas... Exceto: neve e mar profundo.
-Êxito da sobrevivência: vantagens em relação a outros animais> exoesqueleto (armadura contra impactos mecânicos e desidratação), apêndices articulados (funções separadas), pequeno tamanho, metamorfose, nutrição, espermateca, comunicação eficiente, proteção contra adversidades, capacidade reprodutiva maciça, mecanismos de defesa, reciclagem de água metabólica, asas (deslocamento rápido, conquista de novos ambientes, sexo oposto, alimento, abrigo, ovoposição, fuga; é a principal vantagem).
-Significado para humanos: benéficos, importância comercial, polinização, modelos, principais competidores, vetores.
-Morfologia externa: 1- Cabeça: centro sensorial: olhos, ocelos, antenas e aparelho bucal. Dícero: 1 par de antenas, funções: tátil, quimiorreceptora, olfativa, auditiva (no pedicelo tem cerdas que captam vibrações sonoras). Existem vários tipos de antena: filiforme (forma de fio), bipectinada (forma de pente duplo), geniculo filiforme (como joelho), geniculo clavada (forma de clava, besouro), flabelada (forma de pena). Classificação da cabeça: traça uma linha imaginária, se as peças bucais estiverem para baixo e flertidas para trás é opistognata, peças bucais para cima é protognata.
2- Aparelho bucal: conjunto de peças destinadas à alimentação. Mandíbulas, maxilas, lábio inferior e labro (lábio superior). 23 ordens apresentam insetos peças mastigatórias, mandíbulas são mais desenvolvidas. Abelhas e mamangabas apresentam aparelho bucal lambedor (par de maxilas protegem o lábio inferior), em vespas e formigas tem a mandíbula crescida para macerar a folha, transformar num caldo e depois lamber. Borboletas e mariposas apresentam aparelho bucal sugador, fica enrolado. Sugador labial pungitivo(ou não, ou seja, pode furar ou não) é encontrado em homóptera, hemíptera, anoplura, siphonaptera e díptera (muitos); forma de estilete.
3- Tórax: 3 segmentos, centro locomotor, pernas: hexápodos. Tarsos homômeras: partes iguais nas pernas (tarsômeros) podem ser de monômero a pentâmero. Tarsos heterômeros: fórmula tarsal (FT), 4:4:5 perna anterior, perna mediana e perna posterior. Pós-tarso: parte da perna que vem depois do tarso, pode ser 1 garra, 1 par de garras, pode ser arólio (característica de gafanhoto, parece almofada), púlvilos (das moscas, parecem 2 salsichas), é onde secreta substâncias colantes.
4- Asas: primeiros animais a voar; expansões membranosas da parede do corpo; locomoção aérea; mesotórax e metatórax, não tem no prótorax; condição áptera – primitiva ou secundária, ordens Thysanura + Archeognatha: ancestrais não-alados, apteria secundária (descendem de ancestrais alados): formigas, cupinas, pulgas, piolhos.
-Estruturas das asas: pterália – mecanismo de movimentação da asa; nervuras: longitudinais, transversais, células abertas e fechadas; acoplamento.
-Origem das asas: 2 teorias: hipótese do lobo paranotal: saíram de lobos. Ao lado dos notos (que é o tergo). Começaram a saltar e planar, aumento gradual, depois articulou (asa verdadeira), antes não tinha pterália. Apoiado em fósseis. Hipótese do apêndice: asas derivaram de êxitos branquiis das pernas dos insetos aquáticos primitivos, pois as células que dão origem às asas dos insetos derivam do mesmo grupo de células que dão origem às pernas, mas se separaram e migraram para cima, explicado por genes. 
-Tipos de asas: membranácea, podem ser tetrápteros e díptero; hélito e membranácea; tégnica pouco mais duro que a membranácea mas mais mole que hélito; hemiélito parte apical é mole e basal é dura; tégnica e membranosa.
5- Abdome: 11 segmentos, fêmeas abertura genital após o 8° segmento e macho posterior ao 9º, não tem apêndices, por ele passam vários órgãos. Se tórax é contínuo é séssil, se tiver uma “cintura” é livre, se for um espaçamento longo ou curto é peciolado.
-Morfofisiologia geral: 
--Sistema digestório: canal alimentar + glândulas salivares + túbulos de Malpighi. Moela só tem em mastigadores, são dentes que começam a triturar o alimento. Intestino médio é marcado pelos cecos, que tem bactérias que ajudam na transformação dos alimentos. Cólon ascendente e descendente absorvem líquidos no alimento. No final do intestino também ocorre a reabsorção da água metabólica.
---Nutrição: come tudo que vê pela frente. Glândulas salivares: saliva : Amilase + invertase + maltase + protease + lipase. Hematófagos: apirase (impede coagulação). Lepidópteros: néctar: invertase – sacarose. Cupins**: Triconinfa – protozoos flagelados: celulose – glicose. Mutualismo: interdependência, cupins**.
---Sistema excretor (túbulos de Malpighi): 1 ou 2 tubos com 150 túbulos – exreção. Neuroptera: pré-pupa – “secreção” – se mistura ao redor para formar uma “casca”.
--Sistema circulatório: lacunar. Cavidade geral: hemocele – órgãos. Função: nutrir. Família Chironomidae – larvas e pupas apresentam traços de hemoglobina. Sangue: viscoso, amebócitos, substâncias alimentícias (gorduras, glicogênio, albuminoides: uradina + albumina). Reflexo sanguíneo: joaninhas (pequeno colioptero) + melóides – utilizam como mecanismo de defesa, tem reflexo de contrair o corpo e 2 orifícios fêmuro-tibiais liberam o plasma, que tem a albumina que oxida rapidamente e libera cheiro desagradável (reflexo sanguíneo)**. Sangue passa por todo o corpo para levar substâncias nutritivas. Na maioria não há pigmento na linfa que faz condução de gases.
--Sistema respiratório: independente: ausência de pigmento respiratório. Respiração é a dispersão de gases no interior do corpo.
	Tipos:
	---Dermatopnêustico/tegumentar: atraqueados. Ex; adultos de odonatas e efêmeras.
	---Brânquio-traqueal: O² da água – membrana – traquéias – tecidos. Ex: náiades de odonatas, efêmeras, larvas e pupas de alguns dípteros.
	---Traqueal: mais comum. Sifão da barata d’água; plastrão dos besouros aquáticos.
	----Traquéia: invaginação do tegumento (ao contrário da asa que é uma expansão) – órgãos e apêndices. Peritrema é um anel quitinisado que fica ao redor da abertura da traquéia que o mantem constante. Válvula é o momento que antecede a traquéia e vem depois do átrio, se fecha quando o inseto é cai na água para o inseto não afogar.
	----Sacos aéreos: peso durante o vôo, maior provisão de O².
	--Sistema nervoso: plano básico; cérebro: conjunto de neurônios (sensação, condução e coordenação de estímulos); cadeia ganglionar (gânglio): células + fibras nervosas. Conectivos: segmento a outro segmento. Comissuras: no mesmo segmento. Aspecto escalariforme: Thysanura. Demais: “fusão”.
	---Tipos:
	----Sistema nervoso central: coordenação dos fenômenos. 1- Cérebro: Proto (olhos + corpos em cogumelo – normalmente encontrado em insetos sociais), Deuto (antenas) e Trito (boca + faringe + esôfago); Colar esofagiano; 2 – Gânglio subesofagiano (peças bucais e as glândulas salivares; 3- Cadeia nervosa ventral (3 pares de gânglios torácicos e 8 pares abdominais, fusão dos demais, 8º gânglio chama espânico).
	----Sist. Nervoso simpático ou visceral: vida vegetativa. 1- Sistema nervoso simpático esofagiano (responsável pela enervação do estomodeo, mesedeo, coração e aorta); 2- Sistema nervoso simpático ventral (associado com os espiráculos – fica na região lateral do inseto, depois chega aos gânglios, até arrancar o 1º par ganglionar, o 1º apêndice continua movimentando e assim por diante); 3- Sistema nervoso simpático caudal: enerva o proctodeo e os órgãos reprodutores.
---- Sistema periférico: estímulos externos. Sub-tegumentar, percepção das sensações exteriores, órgãos dos sentidos = sensilos, superfície do corpo (forma e tamanho diferentes), localização nas antenas, palpos, cercos, lábio inferior, epifaringe, hipofaringe, tarsos.
-----Classificação: 
------Mecanorreceptores: equilíbrio, vibração no substrato e sonora (antenas, cercos, halteres, pelos intatos das lagartas – 200 ciclos/seg. de frequência).
------Quimiorreceptores: gosto + olfato (epi e hipofaringe, labelo, pernas 3, antenas).
------Fonorreceptores: função auditiva: tímpanos de insetos cantores (até 45 mil ciclos/seg). Morcegos: 215 mil ciclos/seg – ultrassom. Mariposas (Noctuidae, Arctiidae e Geometridae) – dorso do primeiro segmento abdominal capta ultrassom com tímpano, mesmo não sendo cantores.
------Fotorreceptores: olhos e ocelos.
--Sistema reprodutor: na fêmea um par de ovários que confluem para um tubo e que a parte externa desemboca na vagina, ela guarda espermatozoide na espermateca até achar um lugar bom para depositar os ovos, secreção é jogada dentro para manter os espermatozóides vivos. No macho tem duas vesículas seminais que vão confluir até chegar num pênis, este só exterioriza na hora da cópula, é apenas uma projeção do ducto ejaculatório. Maior parte dos insetos é sexuada e ovípara. Fecundação interna. Poucos são vivíparos: Tachnidae. Partenogenéticos: zangão. Hermafroditas: pulgão dos cítricos.
--Sistema endócrino: conjunto de glândulas que são formadas por células comuns do tegumento, porém são capazes de extrair da linfa substâncias para montar sua própria secreção. Dentro ou fora do organismo – função. Atuam na alimentação, na defesa, na reprodução, na muda e na metamorfose. 
---Cefálicas: salivares – enzimas; labiais – seda (Bombicidae), 70% de fibroina elástica + 30% de sericina gomosa. Ao chegar ao exterior ela endurece.
---Torácicas: defensiva ou atrativa. Osmetério (forma de repulsão de Papillonidade). Acéticas (percevejos fitófagos). Metanotal (atrativa de ortópteros). Protorácica (ecdisona).
---Abdominais: repugnantes (baratas); defensivas (ferrão, o que dá hemorragia é por causa do intestino - abelhas); espermateca; espermatofórica; coletéricas; feromoniais; retais.
---Outras glândulas: cerígenas (cera); lacíferas (laca, dá polimento em móveis); venenosas (taturanas); exuviais (líquido de muda).
---Metamorfose e muda: HJ(hormônio juvenil) não deixa as características dos adultos surgirem. Nível alto: larva 1 – larva 2 (ninfa 1 pra ninfa 2); nível intermediário: larva 2 – pupa (ninfa 2 para ninfa 3). Ocorre a metamorfose: pupa – adulto (ninfa 3 – adulto). Glândulas protorácicas degeneram: muda cessa. Metamorfose e muda ocorrem em conjunto.
----Ametabolia (Apterigotas): HJ alto, protorácicas (continua muda) não degeneram, crescimento direto.
----Paurometabolia: desenvolvimento lento das asas.
----Badmetabolia: parte jovem no ambiente aquático e adulta no terrestre (como libélula)
----Hipometabolia: cigarra adulta faz postura dos ovos, a ninfa entra no subsolo e acompanha as raízes. – Hemimetabolia.
----Holometabolia: ovo > larva > pupa > adulto – Endopterygota.
--Tipos de larvas: campodeiforme; pernas verdadeiras e falsas – eruciforme (borboleta e mariposa); corpo em forma de vírgula – melodontóide; forma de verme – vermiforme.
--Pupa: boneca enrolada em panos; aparente dormência; sede de intensas transformações: Histólise + Histogênese (fagocitam o tecido larval e forma o que falta); desaparecimento de pseudópodes; desenvolvimento de pernas; mudança de habitat; peças bucais: mudança de regime; desenvolvimento genitália; asas (só termina o amadurecimento após o fim da fase pupal).
---Pupa exarada: besouros, apêndices afastados do corpo.
---Pupas obtectas nuas: borboletas, apêndices fechados embaixo da asa. Lagartas sem cerdas a maior parte das vezes é borboleta, se tiver cerdas maior parte das vezes é mariposa.
---Pupas obtectas protegidas: mariposas, é protegido por casulo a crisálida.
---Pupas coartadas: moscas, larva que foi modificando mas mantém a exúvia, a larva verdadeira fica dentro da última pele larval, guarda como se fosse um estojo.
-Classificação dos insetos:
--Subclasse Archeognatha: mandíbulas são monocondículas (se articulam em apenas um ponto na cápsula cefálica), apterigotos (nunca tem asas).
255 espécies, ametábolos, olhos compostos grandes e contíguos (juntos), mandíbulas monocondílicas, traças saltadoras do folhiço, pedras, casas de árvores; se alimentam de fungos. Ametabolo.
---Ordem Archeognatha
--Subclasse Zygentoma (prateada): apterigotos (nunca tem asas).Gonapófises do ovopositor; tamanho médio, corpo mole, escamas prateadas; olhos pequenos, bem separados; mandíbulas dicondílicas; traça dos livros (Lepisma saccharina). Ametabolo.
---Ordem Thysanura
--Subclasse Pterygota: todos têm asas, mesmo os que não têm asas tem ancestrais alados. Exopterygota (desenvolvimento externo das asas) e Endopterygota (desenvolvimento interno das asas).
---Infraclasse Paleoptera: asas não dobram; primeiros insetos alados: Ephemeroptera e Odonata (libélula).
----Ordem Ephemeroptera: A1 (asa) triangulares + A2 redonda (pode ausente); cursos de água; ingestão de algas; emersão na fase de subimago – imago; 48 horas de vida adulta; grandes enxames (cópula no ar); ninfas: importantes na cadeia alimentar; sensibilidade físico-química: programas de biomonitoramento da qualidade da água.
----Ordem Odonata: grandes, vorazes (come em pleno voo, tamanha voracidade); mandíbulas denteadas; postura na água/superfície com brilho; badmetabolia; predadores: pernas em cesto; órgão transferidor de esperma: 2º segmento abdominal; tandem (cópula em pleno vôo, macho obriga a fêmea a colocar os ovos, exclusivo dos odonatas).
-----Subordem Zygoptera: brânquias na porção retal do corpo, adulto é fino e asas finas na base.
-----Subordem Anisoptera: adulto é mais grosso, asas grosas na base.
---Infraclasse Neoptera: asas dobram; insetos modernos.
---Exopterigotos: ordens Blattodea, isoptera, Mantodea, Phasmida, Dermaptera, Orthoptera, Phthiraptera, Hemiptera. Hemimetabolos ou Badmetabolos na água (Ovo – Ninfa (em aquático é náiade) – Adulto).
----Ordem Blattodea: paurometabolia; corpo oval; glândulas coletéricas; ootecas; prejudicial à saúde: vírus, fungos, bactérias, protozoários e vermes; herpes blatídico; baratas normais.
----Ordem Isoptera (asas iguais): médio, sociais, divisão de trabalho; formigas brancas, cupins; reis e rainhas: reprodutores (asas); operários são machos e fêmeas estéreis; soldados: md grandes; nasutos: cabeça + secreção viscosa (inocula antes de entrar no cupinzeiro); ingeres fezes, detritos e madeiras; não tem celulase: protozoos flagelados; mutualismo; asas ultrapassam o comprimento do corpo.
-----Família Kalotermitidae: cupins de madeira seca, pois fazem seus ninhos, escavando câmaras e túneis de madeira.
-----Família Rhinotermidae: cupins subterrâneos; capacidade de se deslocar por baixo de pisos cimentados e de lajes – rachaduras; preocupação de construtores; descupinização ou remoção; alto custo de apartamentos.
-----Famíia Termitidae: construtores de murundus.
----Ordem Mantodea: grandes e alongadas; movimentos lentos; fêmur e tíbia: espinhos; cabeça móvel (olha para trás do próprio ombro, sucesso na captura de presas); predadores vorazes; ootecas; louva-deus.
----Ordem Dermaptera (pele exposta, asas curta): tesourinhas e lacrainhas; cercos grandes; asas anteriores curtas ou ausentes; hábitos noturnos; “earwig” (se abriga em orelha, não é parasito); inofensivas.
----Ordem Orthoptera: grilos, esperanças, gafanhotos, mané-magro; insetos cantores + tímpanos (cordotonais, forma de sino); grandes, herbívoros; asas tégminas, ovopositor exteriorizado.
-----Família Acrididae: gafanhoto, perna 3 com a quina da asa 1 para cantar, tímpano fica no 1º segmento abdominal, canta de manhã.
-----Família Tettigoniidae: esperança, canta de noite, ovopositor longo exteriorizado. A1 contra A1.
-----Família Gryllidae: ovopositor alongado, grilos, cantam dia e noite. Não tem atrito de perna ou asa, batimento da asa é forte e agita a membrana alar pra produzir som.
-----Família Proscopiidae: mané-magro, cabeça em forma de bico (fastígio é o bico); metatórax reduzido, impressão que os 2 pares de pernas saem do mesmo segmento.
----Ordem Phasmida: bicho pau; disfarce = graveto; 3 segmentos do tórax bem separados, asas frequentemente ausentes (quando tem é tégmina); movimentos lentos; glândulas repugnatórias.
----Ordem Phthiraptera: piolhos, parasitos obrigatórios de aves e mamíferos.
-----Subordem Anoplura: cabeça é mais estreita que o tórax, aparelho bucal sugador pungitivo, não tem asa, cutícula expansível (mole, cresce de acordo com sugar sangue); antenas expostas (subordem Schinocera); antenas escondidas (subordem Amblycera). Para humanos: Phthririus púbis = chato; Pediculus captis: cabeça. Importância médica: ricketisias, picada não transmite o tifo, coceira impele as fezes, esmagamento dedo-boca.
-----Subordem Mallophaga: ectoparasitos de aves e mamíferos; nunca do homem; cabeça tão larga quanto o tórax; aparelho bucal mastigador; ingestão de pelos, penas e pele; grande irritação e coceira.
----Ordem Hemiptera: aparelho bucal SLP (sugador labial pungitivo): sangue/seiva; rostro: 3 segmentos (não ultrapassa a altura da 1ª coxa, curto) e reto (hematófago); 3 segmentos e curvo (predador); 4 segmentos (fitófago – sugador de seiva, é longo).
-----Subordem Heteroptera: hemiélitros em nível. 
------Família Coreidae: praga de tomareiros (V que não passa da terceira coxa, curto).
------Família Pentatomidae: escutelo (V que passa da terceira coxa, longo).
------Família Reduviidae: defecção após repasto sanguíneo (T.cruzi);
-----Subordem Homoptera: membranosas em telhado, asas iguais.
reservatórios: mamíferos silvestres; Doença de Chagas; Triatoma (barbeiro): alta densidade, domesticidade, antropofilia, susceptibilidade.
------Família Fulgoridae: Jequitiranabóia, Fulgora laternaria, cabeça em forma de amendoim.
------Família Aphididae: afídeos ou pulgões, corpo mole, piriforme, SLP: seiva em excesso – ânus – alimento de formigas; cinículos: cera.
---Endopterigotos: ordens Megaloptera, Neuroptera, Coleoptera, Siphonaptera, Diptera, Lepidoptera, Hymenoptera. Holometabolia (ovo – larva – pupa – adulto).
----Ordem Megaloptera: asas posteriores mais largas na base que nas anteriores; larvas aquáticas – isca; pupa terrestre.
----Ordem Neuroptera:4 asas membranosas com muitas nervuras; larvas aquáticas: nuas, pupas terrestres; lavas terrestres: casulo com secreção dos túbulos de Malpighi (além de excreção nessa ordem, tem essa função) – pupas exaradas (pernas afastadas do corpo): alguma mobilidade; pragas de fruteiras; controle biológico de insetos-praga.
-----Família Ascalapidae: lembra odonota, mas a antena é clavada e asas membranosas para baixo.
-----Família Chrysopidae
-----Família Myrmeleonidae: formiga-leão.
----Ordem Coleoptera: asas élitros; besouros; terrestre, aquáticos. 375 mil espécies.
----Ordem Siphonaptera: insetos ápteros, hematófagos, vetores de peste bubônica e tifo; transmissão: regurgitação ou coceira com entrada das fezes; teníase em cães: Dipylidium caninum. 
-----Família Pulicidae: pulgas. 
-----Família Tungidae: bicho de pé (um dos menores insetos conhecidos, apenas fêmea penetra no pé).
----Ordem Diptera: moscas e mosquitos: 2 asas membranosas; aparelho bucal SLP ou SLNP (não-pungitivo); muitos são fitófagos; fêmeas hematófagos anautogênicas (ela tem que sugar para amadurecer gametas): vetores; predadores; parasitos de insetos/polinizadores; larvas: terrestres/águas/fezes/óleos/carnes; pupas: obtectas (cobre todo corpo)/coartadas (estojo).
-----Subordem Nematocera: antenas com mais de 10 artículos (longos, não é igual esperança) – mosquito (corpo fino com pernas finas).
------Família Tipulidae: pernas muito grandes, larva terrestre.
------Família Chironomidae: parece pernilongo, crepuscular, fase de larva tem hemoglobina e é aquática.
------Família Culicidae: Aedes, Culex, Anopheles.
------Família Psychodidae: Psycoda (mosca de banheiro, nutre de sebo do boxe); Lutzomyia (leishmanioses).
------Família Nematocera: larvas vermiformes, quase todas aquáticas, pupa obtecta.
-----Subordem Brachycera: corpo mais robusto, antenas com até 5 artículos – moscas. Larvas vermiformes, pupas coartadas (muda de cor, não libera exúvia, funciona como estojo).
------Famíia Sarchophagidae: importância: decompositores de carcaça,3 linhas no tórax, abdome parece tabuleiro de xadrez.
------Família Chloropidae: conjuntivite, mosca vai aos olhos suga lágrima.
------Família Calliphoridae: varejeiras, decompositoras, miíases (desenvolve em tecido sadio).
------Família Tabanidae: mutuca, mal das cadeiras (cavalos): Tripanossomíase.
----Ordem Lepidoptera: corpo e asas com escamas; aparelho bucal sugador maxilar (espirotromba); taturana: mariposa (com cerdas); mandarová: borboleta (corpo glabro). Larva eruciforme e pupa obtecta nua (se for borboleta – crisálida).
-----Subordem Heterocera: borboleta-espelho (mariposa), Família Saturniidae, importância médica: cerdas urticantes. Família Geometridae: anda “pulando”. Megalopygidae: taturana gatinho, cerdas urticanes.
----Ordem Hymenoptera: “cintura” ou pecíolo, 4 asas membranosas (pode faltar); representantes sociais (vespas, formigas, abelhas); parasitas, predadoresa e polinizadores; ap. bucal lambedor ou sugador.
-----Família Apidae: abelhas.
-----Família Vespidae: vespas, olho em forma de feijão.
-----Família Formicidae: formigas, nódulos em cima do pecíolo.
-----Família Bombidae: vivem em aglomerados em ocos de árvores, no chão, debaixo dos pisos das casas, ninhos de pássaros abandonados, polinizam orquídeas. Parecem abelhas, mas não produzem mel.
-----Família Ichneumonidae: vespa parasitóide com postura de ovos no corpo de lagartas onde larvas completam o ciclo: morte.
-----Família Mutillidae: formiga feiticeira, não tem nódulos em cima do pecíolo.
Inseto é o que tem peças bucais projetados para fora da peça bucal. Diversidade dos insetos é decorrente da extraordinária adaptação ao ambiente terrestre, resistência À dessecação + injúrias, capacidade de voar, holometabolia * (jovens e adultos são mofologica e ecologamente diferentes, o que ocasiona divisão de recursos e evita a competição; são os mais bem sucedidos).

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