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Subfilo: Trilobita Filo: Arthropoda Subfilo: Trilobita Etmologia: Trilobita = Latin “trilobito” – formado por três lobos Aproximadamente 4000 spp Presentes apenas no registro fóssil Era Paleozoica Subfilo: Trilobita Subfilo: Trilobita Subfilo: Trilobita Dominam o registro fóssil – Cambriano e Ordoviciano Importantes componentes da fauna de todo a era Paleozoica Fósseis encontrados em grande abundância- exoesqueleto rígido Embora exclusivamente marinhos Ocupavam uma grande variedade habitats e estilos de vida Subfilo: Trilobita Haviam desde espécies com menos de 1 cm – planctônicas Até algumas com quase um metro de comprimento A maioria media de 3 – 10 cm Subfilo: Trilobita Anatomia externa Céfalo Tórax Pigídio Homonímia Apêndices Apêndices birremes Um ramo modificado para troca gasosa - brânquia O outro modificado para locomoção A coxa (primeiro artículo) modificada para macerar o alimento - gnatobase Órgãos dos sentidos Apresentavam olhos compostos Olhos compostos Formados por uma série unidades fotorreceptoras – omatídeos Cada omatídeo é suprido por seu próprio trato nervoso – ligado a um nervo óptico principal único Cada omatídeo tem seu próprio campo de visão – combinados formam uma imagem única Omatídeo Córnea – cutila modificada Céluas corneagenas – células da epiderme que produzem a córnea Cone cristalino – forma uma lente que direciona a luz Rabdoma – formado pelas celulas fotossensíveis - células retinulares Olho composto Olhos compostos Quanto maior o número de omatídeos – melhor a resolução de imagem São olhos extremamente aptos a detectar movimento Anatomia interna Técnicas de raio X têm provido detalhes da estrutura do trato digestivo Trato digestivo simples e reto Boca – esôfago – estomago - intestino - anus Não eram capazes de dobrar o corpo lateralmente – mas podiam se enrolar como uma bola Anatomia interna Desenvolvimento Eclodiam na forma de uma larva Protaspis – possui apenas cephalo e pigidio Meraspis – os segmentos começam a serem adicionados ao corpo Holaspis – semelhante a um adulto em miniatura Extinção Foram extintos no final da era Paleozoica – final do período Permiano Grande extinção Permiano – Triassico Desaparecimento de cerca de 96% dos gêneros marinhos e 50% das famílias existentes. Subfilo: Chelicerata Subfilo: Chelicerata Características gerais: Corpo dividido em dois tagmas - Cefalotorax (Prossoma) e Abdome (Opistossoma) Não possuem antenas! Possuem 1 par de quelíceras 1 par de pedipalpos 4 pares de pernas locomotoras Prossoma Opistossoma Subfilo: Chelicerata Trocas gasosas realizadas por brânquias foliáceas, pulmões foliáceos, traqueias ou através da cutícula Excreção através das glândulas coxais e túbulos de Malpighi Olhos medianos simples e olhos laterais compostos (Xiphosuros) Predominantemente gonocorísticos (dioicos) Chelicerata – Classe Xiphosura Caranguejos ferradura Grupo extremamente antigo – Registro fóssil se estende desde o cambriano – 98 spp. extintas Apenas 4 espécies vivas atualmente Chelicerata – Classe Xiphosura Chelicerata – Classe Xiphosura Exoesqueleto forma uma peça única com escleritos fundidos em cada tagma - carapaça Carapaça Prossoma Pouca diferenciação entre a quelicera, o pedipalpo e os primeiros três pares de pernas – todos semelhantes a pinças ou garras Último par não possuí “garra” Chelicerata – Classe Xiphosura Chelicerata – Classe Xiphosura As Coxas(primeiro artículo) das pernas – maceram e movimentam os alimentos (gnatobases) Quilários – função desconhecida Chelicerata – Classe Xiphosura Gnatobases Quilarios Chelicerata – Classe Xiphosura O opistossoma possui seis pares de apêndices O primeiro par é fundido – opérculo genital Os outros cinco pares são modificados em brânquias Foliáceas ou brânquias em Livro – respiração e natação Nutrição São onívoros Moluscos, vermes, algas e outros organismos Moluscos bivalves representam até 80% da alimentação de Limulus polyphemus Nutrição O alimento é capturado pelos apêndices com garras Transportado até a boca pelo canal alimentar entre as gnatobases A boca localiza-se atrás das quelíceras Canal alimentar Boca Da boca o alimento passa ao papo Do papo para a moela – estrutura com cutícula rígida e denticulos Depois o alimento segue para o estomago – onde ocorre a digestão enzimática e absorção dos nutrientes Os detritos são eliminados pelo pequeno e esclerosado reto – saem pelo anus Nutrição Nutrição Abertura do ceco hepático Intestino Ânus Quelícera Boca Esôfago Sistema circulatório Cavidade pericardica Um coração tubular – com oito óstios Artérias laterais As artérias levam o sangue até a hemocele – cavidade onde estão os orgãos Da hemocele flui para as brânquias – onde é oxigenado O movimento das brânquias ajuda a movimentar o sangue – além de aumentar a oxigenação Sistema circulatório Sistema circulatório Das brânquias o sangue retorna ao pericárdio Sangue contém hemocianina Artéria anterior Óstio Cavidade pericárdica Coração Artéria lateral Brânquias laminares Excreção Excreção através das glândulas coxais Retiram os excretas nitrogenados do sangue Quatro pares – um em cada perna locomotora Convergem para um ducto comum Excreção O ducto se dilata formando uma bexiga O poro excretor fica no último par de pernas Glândulas coxais Túbulo excretor Bexiga Poro excretor Sistema nervoso O cérebro forma um colar ao redor do esôfago Fusão dos gânglios do prossoma – todos os apêndices do cefalotorax são inervados pelo cérebro Um cordão nervoso ventral com cinco gânglios extende-se pelo abdome Sistema nervoso Cérebro Nervo ventral Sistema nervoso Principais orgãos sensoriais: Olhos compostos Olhos simples Espinhos e cerdas – receptores mecânicos e químicos Olhos compostos Reprodução São gonocoristicos Em ambos os sexos as gônadas tem formatos parecidos Os gametas saem por poros no opérculo genital Machos e fêmeas migram para águas rasas Reprodução Fecundação externa Machos, menores, sobem nas fêmeas e seguram nelas com o primeiro par de pernas locomotoras A fêmea libera os ovos na areia, que são fecundados pelo macho Reprodução Larva euproops – ou trilobita 110.000 spp, divididas em 16 ordens Segundo grupo mais diverso dentro de Arthropoda Chelicerata – Classe Arachnida Chelicerata – Classe Arachnida Chelicerata – Classe Arachnida Prossomo totalmente coberto por um escudo – semelhante a uma carapaça Apêndices do opistossomo ausentes ou modificados em fiandeiras (aranha) ou pentes (escorpiões) Pênis ausente (exceto em alguns opiliões e ácaros) Trocas gasosas feitas por pulmões foliáceos, traqueias ou ambos - Ocupação terrestre → - adaptações morfo/fisiológicas → epicutícula cerosa → evitar perda d’água → pulmões foliáceos/traquéias → apêndices → adaptados locomoção terrestre Chelicerata – Classe Arachnida Chelicerata – Classe Arachnida Apêndices Um par de queliceras Um par de pedipalpos Quatro pares de pernas locomotoras Chelicerata – Classe Arachnida Artículos Coxa Trocânter Fêmur Patela Tíbia Tarso Pré- Tarso Corpo dividido em Prossoma (Cefalotórax) e Opistossoma (Abdome) Chelicerata – Classe Arachnida Prossoma Opistossoma Opistossoma - Mesossoma (pré- abdome) e Metassoma (pós-abdome) Chelicerata – Classe Arachnida Escorpiões Seda A seda é composta por proteína fibrosas Espidroínas Produzida na forma líquida – hidrossolúvel Se transforma em um filamento insolúvel Seda Estão entre os materiais mais resistentes conhecidos Até 10 vezes mais resistente que a fibrasintética Kevlar® Pode se esticar, como borracha Usada por algumas tribos para pescar Seda Produzida pelas glândulas de seda Localizadas no opistossoma A mesma aranha pode produzir diferentes tipos de sedas – com diferente propriedades físico-quimicas Seda As fiandeiras são apêndices do opistossoma – permitem a mobilidade durante a fiação As aranhas mais primitivas possuem 4 pares A maioria das aranhas vivas atuais possui três pares Seda A seda pode ser usada para diversas funções Teia forrageira – captura de presas Seda Teia forrageira Seda Capturam as presas E as retêm o tempo suficiente para que a aranha possa abate-las As vibrações da presa indicam sua localização à aranha Teia forrageira Seda Durante a construção de uma nova teia – a seda antiga é ingerida Seda Produção da ooteca – saco ovígero Seda Os machos produzem a teia espermática Um tipo de teia especial na qual depositam os espermatozoides – que saem pelo poro genital Antes de os coletarem com os órgãos copulatórios dos pedipalpos Seda Todas as aranhas produzem seda Nem todas constroem teias Aranhas saltadoras – caçam as presas ativamente Utilizam a seda para construção de abrigos Seda Algumas aranhas cooperam na construção de teias, captura de presas e criação dos filhotes – teia comunitária Seda Fio guia – quando a aranha anda ou salta O fio guia fica preso ao substrato Seda Balonismo ou aerostação – dispersão dos juvenis Seda Alimentação Captura da presa Seguida da digestão externa Ingestão do alimento liquefeito, ou pequenos pedaços Ácaros e carrapatos tem modificações das peças bucais para perfurar Alimentação Alimentação Escorpiões se alimentam principalmente de insetos A presa geralmente é detectada principalmente através de mecanorreceptores A presa é agarrada pelos pedipalpos O veneno é injetado através do aguilhão Alimentação O veneno é uma neurotoxina Capaz de paralisar e matar rapidamente as presas Alguns podem matar até animais maiores, inclusive o ser humano Alimentação Alimentação A presa capturada é passada para as quelíceras – que as rasgam em pequenos pedaços As gnatobases moem e misturam o alimento a medida que o suco gástrico sai da boca A medida que a “sopa” orgânica é ingerida, as partes rígidas são descartadas Alimentação Quase todas as aranhas são carnívoras - embora os filhotes de algumas espécies possam comer pólen e esporos de fungos São predadoras generalistas Podem ser divididos em dois grupos – de acordo com o método de caçada Alimentação Aranhas sedentárias – usam teias ou outros tipos de armadilhas, ficam a espera da presa Alimentação Aranhas “andarilhas” – caçam ativamente sua presa, ou montam emboscada sem usar a seda Alimentação e digestão Alimentação Aranha boleadera – lançam um fio de captura com uma substância pegajosa Alimentação As aranhas do gênero Portia caçam outras aranhas em suas próprias teias Alimentação Independente do modo de captura, depois do contato as aranhas puxam as presas para as quelíceras Injetando o veneno A presa é rapidamente imobilizada e morta Alimentação Muitas aranha envolvem a presa na seda antes de come-la Insetos muito ativos capturados na teia são imediatamente envolvidos em seda – evitar danos na teia Alimentação Quase todas as aranhas possuem glândula de veneno Contudo a toxicidade do veneno é extremamente variável Poucas espécies são consideradas perigosas para o ser humano Alimentação As aranhas da família Uloboridae não possuem glândula de veneno Matam as presas enrolando-as com seda e comprimindo-as As quelíceras da maioria das aranhas tem gnatobases dentadas A presa é pulverizada mecanicamente e ao mesmo tempo irrigada com sucos digestivos Alimentação Um caldo parcialmente digerido é ingerido Cerdas que margeiam a boca e placas cuticulares na faringe funcionam como filtros – apenas partículas muito pequenas entram no trato digestivo Alimentação Digestão O sistema digestivo segue o plano básico dos Arthropoda Digestão Estomodeu - Trato digestivo anterior Mesêntero - Trato digestivo médio Digestão Partes do intestino anterior (estomodeu) - órgãos contrateis, para sugar o alimento liquefeito A faringe nos escorpiões E um estomago sugador nas aranhas A faringe das aranhas tem células quimiossensensoriais – receptores gustativos Estomago sugador Digestão Digestão O intestino médio possui cecos digestivos Liberam enzimas Cecos digestivos Digestão Perto da sua junção com o reto (proctodeu) o trato digestivo médio expande-se e forma a bolsa estercoral Acumula material fecal e excretas temporariamente Bolsa estercoral Digestão Os túbulos de Malpighi originam-se na parede do trato digestivo médio Túbulos de Malpighi Digestão Perto da sua junção com o reto (proctodeu) o trato digestivo médio expande-se e forma a bolsa estercoral Acumula material fecal e excretas temporariamente Bolsa estercoral Digestão Os escorpiões tem seis pares de cecos digestivos Não possuem bolsa estercoral Dois pares de túbulos de Malpighi, no final do trato digestivo médio – antes do reto Digestão O proctodeu (trato digestivo posterior) é formado pelo reto e pelo ânus Proctodeu Excreção e osmorregulação Os aracnídeos possuem glândulas coxais, como os Xiphosura Porém, são estruturas com menor importância na excreção O grau de participação das glândulas coxais varia bastante Excreção e osmorregulação O principal órgão relacionado a excreção são os Túbulos de Malpighi Excreção e osmorregulação Originam-se na região posterior do trato digestivo médio Origem mesodérmica Não são homólogos aos túbulos de Malpighi dos insetos e miriápodes – origem ectodérmica (proctodeu) Excreção e osmorregulação Os túbulos ramificam-se pela hemocele no opistossoma Recolhendo ativamente as excretas Lançando-as no trato digestivo, para serem eliminadas junto com as fezes Excreção e osmorregulação Além disso, no mesêntero, têm agrupamento de células especializadas em retirar excretas da hemocele – Nefrócitos Excreção e osmorregulação O principal excreta produzido é a guanina Insolúvel em água Baixa toxidade Pode ser armazenado e eliminado na forma semissólida – economiza água Trocas gasosas Pode acontecer por difusão - ácaros muito pequenos Diretamente através da cutícula Não há estruturas especializadas Difusão Trocas gasosas Localizados no opistossoma Ficam dentro de câmaras chamadas átrios Epiráculos - por onde entra o ar Pulmões foliáceos São bolsas de ar extremamente finas – formato de páginas ou lâminas (lamelas) O sangue circula entre as lamelas O O2 flui do pulmão para o sangue por difusão Assim como o CO2 flui do sangue para o pulmão Pulmões foliáceos Trocas gasosas Pulmão foliáceo Sangue Ar Trocas gasosas Sangue Baixa [] de O2 Alta [] de CO2 Ar alta [] O2 Baixa [] CO2 Pulmões foliáceos Trocas gasosas Tubos internos por onde o ar se difunde Presentes nas aranhas e outros aracnídeos menores São mais eficientes para evitar a perda de água Levam o ar até o sangue Traqueias Traqueia Trocas gasosas Sangue Ar Circulação Sistema circulatório aberto Coração localizado no opistossoma – cinco pares de óstios Coração Seio pericárdico Circulação Sangue sai do Coração - artérias - Hemocele Passa pelos pulmões foliáceos e retorna ao seio pericárdico pela veia pulmonar Circulação Circulação Hemocianina é o pigmento respiratório Funciona no armazenamento de O2 Tem altíssima afinidade pelo O2 Algumas aranhas podem sobreviver por vários dias com os espiráculos tampadosCirculação O sangue contém células de defesa e de coagulação Sistema nervoso Apresenta certo nível de fusão dos gânglios do prossoma Gânglio cerebral dividido em três partes Protocerebro – inerva os olhos Deuterocerebro – inerva as quelíceras Tritocerebro – inerva os pedipalpos Sistema nervoso Sistema nervoso Demais gânglios do prossoma fundidos Sistema nervoso No opistossoma os gânglios ainda estão segmentados Exceto nas aranhas - gânglios do opistossoma estão fundidos Sistema nervoso O corpo dos aracnídeos é coberto de cerdas – mecanorreceptores Sistema nervoso Tricobótrios – cerdas especiais nos apêndices, mais finas e mais sensíveis Tricobótrios – são estimulados por vibrações transmitidas pelo ar, como o bater de asas de um inseto Tricobótrios Sistema nervoso Sistema nervoso Órgãos sensoriais em fenda – sensilas em fenda Ou em grupos – órgãos liriformes Lábio cuticular Neurônios Órgão liriforme Sistema nervoso São sulcos profundos na cutícula associados a células nervosas Detectam estímulos mecânicos que causam deformação na cutícula Sensilas em fenda Sistema nervoso Os quimirreceptores são cerdas ocas – sensilas cerdosas Localizadas no pedipalpos e ao redor da boca E nas pontas dos apêndices que ficam em contato com o solo Sistema nervoso Nem todas as cerdas tem função sensorial Podem servir para defesa Sistema nervoso Os escorpiões têm um par de estruturas semelhantes a pentes – pectinas – na superfície ventral do mesossoma Receptores químicos e tateis Sistema nervoso A importância da visão varia acentuadamente entre os aracnídeos Ricinulideos e Palpigrados – cegos Sistema nervoso Aranhas errantes dependem mais da visão do que as sedentárias Sistema nervoso As aranhas sedentárias dependem muito mais dos estímulos táteis em sua teia Contudo, em geral, não são cegas Sistema nervoso Olhos com cristalino simples – diferente dos olhos compostos dos Xiphosura Cristalino – lente formada pela cutícula Corpo vítreo – Células da epiderme que cobrem a retina Retina – células fotossensíveis Sistema nervoso Olhos diretos – as células fotorreceptoras ficam voltadas diretamente para luz Cristalino Retina Sistema nervoso Olhos indiretos – existe uma camada de células no fundo do olho, chamada Tapetum, que reflete a luz, que então atinge as células fotorreceptoras Reprodução e desenvolvimento São gonocorísticos Ocorre a partenogênese em algumas espécies de escorpião e ácaros Reprodução e desenvolvimento Na maioria das espécies a transferência espermática é indireta Os espermatozoides deixam o corpo do macho e depois são manipulados de algum modo para entrar no corpo da fêmea Reprodução e desenvolvimento A única exceção são os Opiliões – possuem pênis Reprodução e desenvolvimento Em algumas ordens um dos apêndices é modificado para transferência de espermatozoides Nas aranhas os pedipalpos Reprodução e desenvolvimento Os ovários ficam no opistossoma O gonóporo da fêmea localiza-se no sulco epigástrico Ao lado do gonóporo há um par de orifícios copulatórios – receptáculos seminais (espermatecas) Reprodução e desenvolvimento Reprodução e desenvolvimento Em algumas ordens (Scorpiones, Pseudoescorpiones, Schizomida, Amblypygi e Solifugae) o macho deposita espermatóforos no solo A fêmea os recolhe Reprodução e desenvolvimento Nos escorpiões ocorre um ritual de corte – o macho direciona a fêmea Reprodução e desenvolvimento Reprodução e desenvolvimento Alguns aracnídeos como os pseudoescorpiões, aranhas, opiliões e solifugos são ovíparos As aranhas produzem bolsas de seda para os ovos – ootecas Muitas aranhas tem cuidado parental – carregando os filhotes Reprodução e desenvolvimento Outros aracnídeos são vivíparos – escorpiões, amblipígeos, uropígeos, ricinuleídeos e esquizomídeos Reprodução e desenvolvimento O desenvolvimento é direto – semelhantes aos adultos porém pequenos e imaturos Alguns ácaros tem uma “larva” hexapode Ordem Amblypygi ± 160 spp vivas 9 spp fósseis Prossoma conectado ao opistossoma por um pedicelo Opistossoma com 8 segmentos Ordem Amblypygi Primeiro par de pernas acentuadamente alongado com órgãos sensoriais anteniformes – até 25 cm Pedipalpos raptoriais Quelíceras biarticuladas Ordem Amblypygi Não possuem glândula de veneno Nem fiandeiras Encontrados em regiões quentes e úmidas Sob cascas de árvores, folhiço, praias e cavernas Ordem Amblypygi Ordem Amblypygi Aranhas Mais de 45000 spp. Habitam praticamente todos os ambientes terrestre Água doce Entremarés Ordem Aranae Prossoma ligado ao opistossoma por um pedicelo estreito Queliceras modificadas em presas – ligadas à glândulas de veneno Pedipalpos modificados nos machos em órgãos copulatórios Ordem Aranae Tamanho: de 0,4 mm a 30 cm e até 170g de peso Glândulas de seda Fiandeiras Muitas produzem teias Ordem Aranae O opistossoma contém os orifícios para troca gasosa E as gônadas Gonóporos e receptáculos seminais na superfície ventral – sulco epigástrico Epígino – placa que cobre o sulco epigástrico das fêmeas Ordem Aranae Ordem Aranae Ordem Aranae Aranhas de interesse médico Brasil Phoeneutria sp. Armadeira Errante – não faz teia Veneno neurotóxico – cardiotóxico Ordem Aranae Quando ameaçadas levantam os dois primeiros pares de pernas Aranhas ágeis e agressivas Ordem Aranae Aranhas de interesse médico Brasil Phoeneutria sp. Phoneutria x Lycosa Phoneutria Lycosa Ordem Aranae Ordem Aranae Loxoceles sp. Aranha- marrom Sedentaria – constrói teias Veneno hemolítico – necrosante Ordem Aranae Aranhas de interesse médico Brasil Aranhas de interesse médico Brasil Casos de loxoquelismo Ordem Aranae Latrodectus sp. Viúva-negra, viúva- marrom Sedentárias – constroem teia Veneno – neurotóxico Acidentes são raros - comportamento tímido Ordem Aranae Aranhas de interesse médico Brasil Ordem Opiliones Opiliões Aproximadamente 6500 spp Ordem Opiliones Diferença dos opiliões para as aranhas – não tem constrição (pedicelo) entre o opstitossoma e o prossoma Ordem Opiliones Não possuem glândula de seda Nem de veneno Possuem um par de glândulas repugnatórias Ordem Opiliones A maioria tem o corpo pequeno (<2cm) Alguns podem chegar a ter mais de 10 cm de pernas Respiram por traqueias (no opistossoma) Ordem Opiliones Habitam todas regiões do planeta São mais comuns em áreas tropicais, principalmente no hemisfério sul Ordem Opiliones Se alimentam de pequenos invertebrados Matéria vegetal e animal morta Podem ingerir partículas sólidas Ordem Opiliones Machos possuem pênis Fêmeas são ovíparas Ordem Opiliones Ordem Palpigradi Preferem ambientes úmidos e sombreados e úmidos Encontrados no folhiço, embaixo de troncos e pedras ou cavernas Ordem Palpigradi Palpigrados ou microescorpiões-chicote Aracnídeos diminutos Têm dois segmentos livres no prossoma – não cobertos por carapaça Ordem Palpigradi Opistossoma dividido em meso e metassoma Ordem Palpigradi Os pedipalpos são tem formato de pernas locomotoras Primeiro par de pernas - sensorial São totalmente cegos Ordem Palpigradi 91 spp. Tamanho varia de 0,65 mm a 2,8 mm Corpo transparente Sem estruturas para trocas gasosas e circulação Ordem Palpigradi Vivem em ambientes escuros e muito úmidos Alguns vivem em praias O mecanismo de transferência dos espermatozoides ainda não esclarecido Ordem Palpigradi Ordem Pseudoescorpiones Falsos escorpiões ou pseudoescorpiões O opistossoma não apresenta alongamento E não tem ferrão Ordem Pseudoescorpiones Maspossuem glândula de veneno – no pedipalpo E glândula de seda – na quelícera Ordem Pseudoescorpiones Glândula de veneno Glândula de seda Aproximadamente 3500 spp. Variam de 0,7 a 5 mm Garypus titanius (sp. da ilha Ascenção) – alcança até 12 mm Ordem Pseudoescorpiones Cosmopolita Encontrados sob rochas Folhiço Debaixo de cascas de árvores Garypus – encontrado nas praias Ordem Pseudoescorpiones Chelifer cancronoides – habita casas de humanos Ordem Pseudoescorpiones Se alimentam de artrópodes minúsculos – como ácaros A vítima é capturada com pedipalpos – que injetam o veneno E dilacerada pelas quelíceras – ao mesmo tempo que o suco gástrico é lançado sobre a carne Ordem Pseudoescorpiones A seda é usada para construção de câmara para hibernação, muda e deposição dos ovos Ordem Pseudoescorpiones Alguns utilizam outros animais para dispersão - foresia Chelifer cancroides – utiliza moscas domésticas para foresia Ordem Pseudoescorpiones Ordem Ricinulei Ordem Ricinulei Ricinulídeos ou aranhas-carrapato com capuz Prossoma largamente fundido ao opistossoma Respiração por traqueias As quelíceras são cobertas por uma placa, semelhante a uma aba – cuculo Pedipalpos pequenos Terceiro par de pernas dos machos – usado para transferência dos espermatozóides Ordem Ricinulei Olhos ausentes Algumas spp. têm uma placa brilhante na lateral do prossoma – possivelmente sensível à luz Ordem Ricinulei 76 spp. Restritos à África ocidental e regiões tropicais da América Vivem em cavernas e no folhiço Ordem Ricinulei Predadores de outros pequenos artrópodes Ordem Ricinulei Cuculo Ordem Schizomida Esquizomídeos Prossoma com dois segmentos livres Opistossoma dividido em meso e metassoma Ordem Schizomida Olhos – presentes em algumas espécies. Pulmões foliáceos Primeiras pernas locomotoras sensoriais Ordem Schizomida 260 spp. Todas com menos de 1 mm Regiões tropicais da África, Ásia e América Habitam o folhiço, sob pedras, cavernas e tocas Ordem Schizomida São predadores de outros animais minúsculos Possuem glândulas repugnatórias Ordem Schizomida Ordem: Scorpiones Ordem: Scorpiones Escorpiões verdadeiros Opistossoma claramente divido em duas partes Mesossoma Metassoma P ro ss o m a Télson pussui um ferrão com glândula de veneno Quelicera com três artículos – gnatobases Pedipalpos grandes – pinças (quelas) Ordem: Scorpiones Um par de olhos medianos As vezes pares de olhos laterais Ordem: Scorpiones Os gonóporos ficam no primeiro segmento do mesossoma Cobertos pelo opérculo genital Ordem: Scorpiones No segundo segmento existem apêndices sensoriais – pectinas Do terceiro ao sexto segmento – pulmões foliáceos Ordem: Scorpiones Aproximadamente 2070 spp. Todas predadoras Presentes em todos os ambientes terrestres Ausentes apenas nas regiões polares Ordem: Scorpiones São admirados e temidos em muitas culturas Ordem: Scorpiones Seket Algumas espécies tem importância médica Número de caso tem crescido nos últimos anos Algumas espécies tem importância médica Tytus bahiensis - Regiões Centro- Oeste, Sudeste e Sul Tytus serrulatus – Regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul Tytus obscurus – Regiões Norte e Centro-Oeste Tytus stigmurus - Regiões Nordeste e Sudeste Ordem: Solifugae Aranhas-do-sol, aranhas-camelo ou aranhas do vento Prossoma com dois segmentos livres Opistossoma sem divisão Três pares de traqueias Ordem: Solifugae Quelíceras enormes e voltadas para frente Pedipalpos longos e semelhantes a pernas Ordem: Solifugae 1116 spp. Desertos tropicais e subtropicais da África, Ásia e América do Norte Até 7 cm de comprimento Ordem: Solifugae Não possuem veneno Usam as quelíceras para rasgar as presas Ordem: Solifugae Geralmente caçam de dia – daí o nome popular, aranhas do sol São muitos velozes – aranhas do vento E vivem no deserto – aranhas camelo Ordem: Solifugae Ordem: Uropygi Escorpiões-chicote ou escorpiões vinagre Opistossoma dividido em: Um mesossoma largo Metassoma curto – com um télson em forma de chicote Ordem: Uropygi Dois pares de pulmões foliáceos – no mesossoma Um par de olhos medianos Quatro a cinco pares de olhos laterais Ordem: Uropygi 110 spp. Chegam a medir 8 cm No Sudeste Asiático, Sul dos EUA, México, América do Sul e Central e África Vivem em ambientes escuros e úmidos – folhiço, sob rochas, tocas de outros animais Ordem: Uropygi O primeiro par de pernas locomotoras tem função sensorial Télson sensível a luz – fototaxia negativa Se alimentam de invertebrados pequenos Ordem: Uropygi Possuem glândulas repugnatórias no opistossoma – perto do ânus Espirram um líquido quando ameaçados O de algumas espécies é rico em acido acético – daí o nome escorpião-vinagre Ordem: Uropygi ACARI Acari Ácaros e carrapatos Grupo não monofilético Seis ordens - atualmente • Tamanho e diversidade do grupo: todos os ambientes; • Maioria de vida livre, porém há importantes spp parasitas. Acari • São os aracnídeos mais importantes para o homem; • Cerca de 54.600 spp; • Aparente ausência de tagmas ou segmentação: abdômen fundiu com prossoma • Muitas spp: dois novos e exclusivos tagmas, GNATOSSOMA e IDIOSSOMA Acari ESTRUTURA Acari REPRODUÇÃ O - Gonocóricos; - Esperma geralmente transmitido de forma indireta - Pode ser transmitido diretamente para o interior da fêmea por meio de um pênis quitinoso (Actinotrichida); - Troca gasosa: traquéias - Órgão excretores: Glândulas Coxais e túbulos de Malpighi Acari - Pedipalpos podem ser semelhantes às pernas ou ter garras - Cerdas sensoriais (detectam correntes aéreas) ➔Morfologicamente podem variar muito, de acordo com a dieta (carnívoros, herbívoros, detritívoros, ingerem líquidos). Acari Koalachirus perkinsi (ácaro do Koala) Domrow, R. 1981. A small lizard stifled by phoretic deutonymphal mites (Uropodina). Acarologia 22:247–52 Ácaro do ácaro! É verdade que os cravos na nossa pele são aracnídeos? Acari CURIOSIDAD ES Não é bem assim! Demodex foliculorum Acari Ácaro da traqueia da abelha – Acarapis woodi Acari Varroa destructor Acari Carrapato estrela (Amblyomma cajennense) – transmissor da febre maculosa Acari Classe Pycnogonida Aranhas do Mar ± 1330 spp. Exclusivamente marinhos Do entremarés até zonas abissais – todas as partes do planeta Classe Pycnogonida Geralmente pequenos – 1 a 10 mm Espécies do gênero Colossendeis podem chegar a 60 cm Classe Pycnogonida Classe Pycnogonida Céfalo Tronco Abdome PalpoProbóscide Quelícera Alimentam-se por sucção – probócide Algumas espécies se alimentam de algas A maioria predadora Classe Pycnogonida Trato digestivo anterior (estomodeu) Faringe sugadora Esôfago – curto Trato digestivo médio (Mesentero)– Intestino – cecos digestivos Onde ocorre a digestão e absorção dos nutrientes Trato digestivo posterior (Proctodeu) – Reto e Ânus Classe Pycnogonida Sistema circulatório um coração tubular E a hemocele Classe Pycnogonida Não possuem estruturas especializadas para troca gasosa e excreção Difusão Classe Pycnogonida Sistema nervoso Composto por um gânglio cerebral – dividido em três partes E um gânglio por segmento Classe Pycnogonida Gânglios dos segmentos Gânglio cerebral Os órgão dos sentidos são Dois pares de olhos Cerdas ao longo do corpo Classe Pycnogonida Reprodução São dioicos Fêmeas - gonoporos nas coxas de todos os pares de pernas Machos – nas coxas do segundo e quarto par Classe Pycnogonida As gônadas localizam-se sobre o intestino Estendem-se pelas pernas Classe Pycnogonida Macho e fêmea ficam com asuperfície ventral viradas um para o outro Os ovos são fecundados a medida que saem da fêmea Os machos recolhem o ovos e os encubam Classe Pycnogonida Classe Pycnogonida Larva é chamada de Protoninfo Classe Pycnogonida
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