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DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÕES CONTABEIS (CON74) 1 Ementa da Disciplina Conceituação de Sistemas Contábeis. Sistemas de Informações Gerenciais. Tecnologia da Informação e ERP (Enterprise Resource Planning). Os Subsistemas do Sistema Contábil (Atributos e Funções). Utilização do Sistema Contábil. Parametrizações. Lançamentos Contábeis e Relatórios. Sistemas de Informações para o Governo. Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Nota Fiscal Eletrônica. Objetivo da Disciplina Discutir assuntos inerentes a Sistemas de Informação, destacando questões que levem à compreensão de modo crítico e reflexivo, o papel da profissão contábil no contexto atual. UNIDADE 1 – DEFINIÇÕES, CONCEITOS E UTILIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS TÓPICO 1 – ORIGEM E DESENVOLVIMENTO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO TÓPICO 2 – DESENVOLVIMENTO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS *TÓPICO 3 – CONTABILIDADE E A NECESSIDADE DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES TÓPICO 4 – ORGANIZAÇÕES UNIDADE 2 – A CONTABILIDADE E O USO DE SISTEMAS CONTÁBEIS TÓPICO 1 – SISTEMAS DE INFORMAÇÕES E A CONTABILIDADE TÓPICO 2 – PRIMEIROS PASSOS EM UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL TÓPICO 3 – CONTABILIZANDO FATOS CONTÁBEIS, LANÇAMENTOS CONTÁBEIS E ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS UNIDADE 3 – CADASTROS E DECLARAÇÕES TÓPICO 1 – CADASTROS *TÓPICO 2 – SPED – SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL E DECLARAÇÕES TÓPICO 3 – DECLARAÇÕES TRABALHISTAS *TÓPICO 4 – DECLARAÇÕES FEDERAIS Programa da Disciplina *No caderno o nome do tópico está incorreto Antes disso, precisamos relembrar alguns conceitos como: O que é um dado? É a matéria-prima para a elaboração da informação. É representado por um conjunto de caracteres, dígitos ou símbolos que, tomados isoladamente, não transmitem nenhum conhecimento, não contêm um significado intrínseco (SANTOS, 2009). O que é uma informação? Informação é o resultado dos dados existentes acerca de alguém ou de alguma coisa. A informação aumenta a consistência e o conteúdo cognoscível dos dados (CRUZ, 2010). O que é um sistema? Conjunto de princípios interligados que trabalham unidos para atingir o objetivo desejado pela organização. Para que um sistema esteja completo, necessitamos de três funções básicas: entrada, processamento e saída. Unidade 1 ORIGEM E DESENVOLVIMENTO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Funções básicas para um Sistema ser Completo: Mas, e a origem dos Sistemas? Evolução entre as décadas de 70 e 80 (a informática como um mal necessário); A partir deste período, os sistemas passaram a ser necessários e fundamentais para o gerenciamento e tomada de decisões. O avanço da tecnologia, tornou as empresas mais competitivas, pois as informações chegavam ao seu destino mais rapidamente, agilizando os processos e proporcionando aos gestores mais tempo para analisar e gerar resultados positivos para as organizações. Unidade 1 ORIGEM E DESENVOLVIMENTO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Conhecendo a origem dos sistemas, agora vamos conhecer os tipos de sistemas por meio de duas definições básicas: SISTEMA FECHADO SISTEMA ABERTO Sistema Fechado é aquele que não sofre ação externa, ou seja, somente seus elementos possuem interação entre si. É aquele que sofre ação interna e externa, ou seja, além de existir uma interação entre os seus elementos, também sofre pressão de elementos externos, outros subsistemas ou sistemas. Gestor Ser Humano Maquina Unidade 1 DESDOBRANDO A TECNOLOGIA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ORIGEM E DESENVOLVIMENTO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Unidade 1 Sabemos que os sistemas existem para produzir alguma coisa que atenda a finalidade para a qual se destinam. COMPONENTES DE UM SISTEMA ORIGEM E DESENVOLVIMENTO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Unidade 1 MODELOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO MODELO CONVENCIONAL DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO MODELO DINÂMICO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO MODELO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO COM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO O foco principal deste modelo é objetivar ou auxiliar os gestores no processo de tomada de decisões dentro da organização, sendo eles de nível operacional, gerencial ou estratégico. Surgiu para substituir o modelo convencional visto anteriormente, seu foco era impedir que o sistema se tornasse engessado em suas relações. Eliminar os níveis hierárquicos do sistema e facilita a utilização das informações geradas em uma base de dados única. É o mais completo, afinal, os usuários têm acesso a todo e qualquer tipo de informação, facilitando assim a tomada de decisões em qualquer nível dentro da organização, seja estratégico, tático ou operacional. Unidade 1 DESENVOLVIMENTO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS O Sistema de Informações Gerenciais (SIG) não pode ser encarado como algo que vem pronto, algo apresentado em pacote fechado. Afinal, cada empresa possui as suas necessidades, suas características e, o sistema que irá utilizar deve se adaptar ao que for preciso para gerar as informações de forma correta e que atendam às expectativas de sua administração. O que é um sistema ERP? Em português, Planejamento dos Recursos Empresariais, é uma arquitetura de sistemas de informação que facilita o fluxo de informações entre todas as atividades da empresa. O que é um Sistemas de gestão que apoiam as decisões – BI (business intelligence)? Ferramentas de inteligência empresarial que transformam grandes quantidades de dados em informações de qualidade (layout dinâmico) para a tomada de decisões. O desenvolvimentos dos sistemas envolvem principalmente a busca pela integração de informações e o uso do ERP e BI. Unidade 1 CONTABILIDADE E A NECESSIDADE DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES Qual a necessidade de possuir um sistema de informação que atende a todas as necessidades do setor de contabilidade? Segundo Padoveze (2006, p. 146): O propósito da informação é possibilitar que uma organização alcance seus objetivos pelo uso eficiente de seus outros recursos, isto é, homens, materiais, máquinas e outros ativos e dinheiro. Você deve ter em mente que o objetivo de uma organização sempre será o lucro. Assim, é fundamental para obter o sucesso que a organização valorize o nível das informações que serão repassadas aos seus gestores para o processo de tomada de decisão. Desta maneira, os sistemas de informações contábeis auxiliam de forma eficaz o registro, o controle e o gerenciamento de todos os eventos ocorridos ou realizados pela organização, de modo que todas as informações sejam organizadas e apresentadas de acordo com as necessidades dos interessados. SEGURANÇA E DESAFIOS ÉTICOS DAS INFORMAÇÕES GERADAS PELAS ORGANIZAÇÕES: Além de desenvolver um sistema que atenda às necessidades da organização, precisamos estar atentos à segurança que vamos disponibilizar para este sistema Unidade 1 ORGANIZAÇÕES De acordo com Denes (2008), seguem algumas ameaças dos sistemas de informações computadorizados: • Falha de hardware. • Falha de software. • Ações pessoais. • Invasão de terminais. • Roubos de dados, de serviços e de equipamentos. • Incêndios. • Problema de fornecimento de energia elétrica. • Erros de usuários. • Mudanças de programas. • Problemas de telecomunicações. Unidade 2 A CONTABILIDADE E O USO DE SISTEMAS CONTÁBEIS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES E A CONTABILIDADE Visto que boa parte das atividades exercidas por profissionais contábeis era feita manualmente, a criação, por exemplo, de sistemas de informações contábeis e os ERP’s potencializaram o trabalho do contador. A entrada dos sistemas integrados de gestão e TI, proporcionou maior agilidade, onde é possível filtrar as informações contábeis desejadas, fazendo com que o profissional também ofereça assessoria e consultoria financeira, melhorando a qualidade dos serviços prestados. Mudança do Papel do Contador Assim, a informática aplicada à contabilidade promove aumento da produtividade, tempestividade e confiabilidade das informações, padronização de processos e redução de erros e fraudes. Podemos ainda enfatizar o cotidiano do profissional contábil que,com esta evolução, não é mais um guardador de livros e sim um profissional estratégico em organizações que almejam ser diferenciadas no mercado. Unidade 2 A CONTABILIDADE E O USO DE SISTEMAS CONTÁBEIS PRIMEIROS PASSOS EM UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL Parametrizações de campos de informações (cadastro da empresa, plano de contas, etc); Cadastro correto das informações no sistema; Definição do Exercício Social estabelecido em contrato social; Registros dos fatos contábeis ocorridos na empresa; Elaboração do Plano de Contas, primordial para a escrituração contábil; Codificação das Contas (Ativo, Passivo, Receitas e Despesas); Escrituração para elaborar demonstrativos contábeis; Unidade 2 A CONTABILIDADE E O USO DE SISTEMAS CONTÁBEIS CONTABILIZANDO FATOS CONTÁBEIS, LANÇAMENTOS CONTÁBEIS E ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS Os registros desses fatos contábeis são denominados como partida de diário ou lançamento contábil, o conjunto destes lançamentos chama-se escrituração contábil. A partir desta escrituração inicia-se a elaboração dos relatórios contábeis, como: O Livro Diário, em que é necessário informar o local e a data do acontecimento a ser registrado; as contas de débito e crédito; histórico do acontecimento; e por fim, o valor deste acontecimento. O Livro Razão que é um livro importante, obrigatório e fundamental para os procedimentos de escrituração dos eventos contábeis (detalhado por contas analíticas). O Balancete que contem todas as contas utilizadas nas escriturações, sendo assim um resumo ordenado das mesmas. Unidade 2 A CONTABILIDADE E O USO DE SISTEMAS CONTÁBEIS CONTABILIZANDO FATOS CONTÁBEIS, LANÇAMENTOS CONTÁBEIS E ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS Os registros desses fatos contábeis são denominados como partida de diário ou lançamento contábil, o conjunto destes lançamentos chama-se escrituração contábil. A partir desta escrituração inicia-se a elaboração dos relatórios contábeis, como: O Balanço Patrimonial é o relatório mais importante, pois através dele é possível verificar como está a saúde financeira e econômica da empresa. A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) que apresenta verticalmente e resumidamente o resultado de determinado período, que geralmente é de 12 meses. Além desses relatórios e demonstrações contábeis ainda existem outras exigidas por lei que também podem ser elaborada pelo sistema contábil, como: DFC, DMPL, DRA e etc. Unidade 3 CADASTROS E DECLARAÇÕES CADASTROS O Cadastro de Pessoa Física (CPF) é um cadastro único por pessoa gerenciado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB, onde são armazenadas informações dos contribuintes obrigados à inscrição ou inscritos voluntariamente. O Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) possui as informações cadastrais das entidades tributariamente contribuintes à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. É necessário passar por algumas etapas para obter-se o CNPJ conforme é possível verificar a seguir: • criar um requerimento ou Contrato Social; • estabelecer o modelo de empresa; • classificar a atividade econômica; • escolher o regime tributário; • realizar o registro na entidade da classe, caso necessário; • fazer o registro no cartório ou Junta Comercial; • inscrever o empreendimento na Receita Federal, Estado e município. Unidade 3 CADASTROS E DECLARAÇÕES SPED – SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL E DECLARAÇÕES Foi instituído através do Decreto nº 6.022 de 2007. É instrumento que unifica as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração contábil e fiscal dos empresários e das pessoas jurídicas, inclusive imunes ou isentas, mediante fluxo único, computadorizado de informações. Em resumo, o SPED é uma solução tecnológica que oficializa os arquivos digitais das escriturações fiscal e contábil dos sistemas empresariais dentro de um formato digital específico e padronizado. Desta forma, o SPED proporciona a unificação das informações através de meio computadorizado, desde a sua recepção até a autenticação dos livros, assim como demais documentos que compõem a escrituração. Unidade 3 CADASTROS E DECLARAÇÕES SPED – SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL E DECLARAÇÕES O SPED possui por objetivos, entre outros: • Promover a integração dos fiscos • Racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias para os contribuintes • Tornar mais célere a identificação de ilícitos tributários Dentre os benefícios oferecidos aos usuários do SPED, estão: • Eliminação do papel. • Redução do envolvimento involuntário em práticas fraudulentas. • Rapidez no acesso às informações. • Possibilidade de cruzamento entre os dados contábeis e os fiscais. • Outros. Unidade 3 CADASTROS E DECLARAÇÕES DECLARAÇÕES TRABALHISTAS Desde 2015, o envio de informações fiscais e trabalhistas está unificado e deve ser feito eletronicamente. O e-Social é um projeto implantado pelo Governo Federal que visa unificar a prestação das informações sobre escrituração de obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas. Tem como finalidade padronizar a transmissão, validação, forma de armazenamento e distribuição, o que possibilita a constituição de um ambiente nacional, com informações padronizadas. Outras declarações trabalhistas incluem... Unidade 3 CADASTROS E DECLARAÇÕES DECLARAÇÕES TRABALHISTAS Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (SEFIP) Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP) São apresentados os dados da empresa e de seus colaboradores, os fatos que resultaram em contribuições previdenciárias e seus respectivos valores de INSS, assim como o valor a ser pago aos seus colaboradores e o valor recolhido destinado ao FGTS. Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) inclui todos os empregados, independentemente de setor empresarial e cargo ocupado, deverão ser relacionados na declaração da RAIS. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) informações relacionadas às admissões, demissões e transferências de empregados. Unidade 3 CADASTROS E DECLARAÇÕES DECLARAÇÕES FEDERAIS Além do pagamento dos tributos devidos, o fisco exige do contribuinte diversas declarações fiscais periódicas, como: Declaração do Imposto de Renda, DIRF, DITR, GFIP, DCTF, DACON, DIMOB, DOI, entre outras. A falta de apresentação de tais declarações ou a apresentação em atraso, implica em multas e possibilidades de fiscalização. Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF): Deverá ser apresentada pelas pessoas jurídicas até o 15º dia útil do 2º mês seguido ao mês em que os fatos foram gerados. Declaração sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF) informa quais foram os rendimentos pagos para cada pessoa física, o valor do imposto retido, pagamentos de planos de saúde, entre outras informações. Unidade 3 CADASTROS E DECLARAÇÕES DECLARAÇÕES FEDERAIS Outras das declarações que a Receita Federal do Brasil solicita são: DITR – Declaração do Imposto sobre Propriedade Territorial Rural. DMED – Declaração de Serviços Médicos e de Saúde. DIMOB – Declaração de Informação sobre Atividades Imobiliárias. PGDAS-D – Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional – Declaratório. DEFIS – Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais. PER/DCOMP – Pedido Eletrônico de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação. OBRIGADA! 25
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