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Infecções congênitas

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Ana Luiza Spiassi Sampaio 
Medicina UFSM – Turma 109 
 
 Infecções neonatais com apresentação clínica 
semelhante; 
 Adquiridas intraútero ou durante o nascimento; 
 Afetam 0,5-2,5% de todos os nascimentos; 
 Causa de mortalidade fetal e neonatal; 
 Contribui para morbidade infantil; 
 Doença sistêmica aguda; 
 Infecção persistente com sequelas tardias; 
 Assintomática; 
 
 
ZTORSCH 
 Zika; 
 Toxoplasmose (T) ➝ 83% assintomático; 
 Outras ➝ enteroviroses; parvovirose (P); varicela 
(VZ); hepatite (VHB); 
 Rubéola (R) ➝ 65% assintomático. 
 Sífilis (S) ➝ 50% assintomático; 
 Citomegalovírus (CMV) ➝ 95% assintomático; 
 Herpes simples vírus (HSV); 
 
 Práticas sexuais e drogadição ➝ S; HIV; CMV; 
VHB; HSV; 
 Nível socioeconômico; condições de habitação e 
saneamento ➝ CMV; S; T; 
 Estado de imunização ➝ R; 
 Hábitos higiênico-alimentares ➝ T; 
 Atividade profissional ➝ R; P; VZ; VHB; VHA; 
 Áreas endêmicas ➝ Zika; 
 
 Screening na gestação: VDRL; Toxoplasmose; 
HIV; hepatite B; 
o CMV; Rubéola; Zika ➝ apenas em caso de 
suspeita; 
 
 RN pequeno para IG (PIG) simétrico inexplicável; 
 Hepatoesplenomegalia; 
 Trombocitopenia; 
 Lesões oculares; 
 Perda auditiva; 
 Cardiopatias; 
 Lesão de pele; 
 SNC: microcefalia (CMV, R, T, Z) calcificações 
intracranianas (T, CMV, VZ, S) convulsões; 
 Lesões ósseas; 
 Sepse; 
 Hidropsia fetal; 
 Icterícia; 
 
 Revisão da história materna: evidência de 
imunidade para rubéola, sorologia para sífilis, 
história de herpes (HSV); exposição a gatos; 
 Avaliação de estigmas físicos inerentes a infecções 
intrauterinas; 
 Hemograma completo com plaquetas; função 
hepática; radiografia de osso longos; avaliação 
oftalmológica; triagem auditiva; neuroimagem; 
punção lombar; 
 
 
 Transmissão vertical; 
 Infecção transplacentária; 
 Contato com lesões durante a passagem pelo canal 
de parto; 
 Efeito da infecção concomitante pelo HIV e 
T.pallidum: 
o Risco de infecção fetal; 
o Probabilidade de achados clínicos e laboratoriais; 
 NÃO há dados sugerindo transmissão pelo leito 
materno. 
 
 Ausência de pré-natal; teste sorológico (TS) 
positivo no parto; 
Ana Luiza Spiassi Sampaio 
Medicina UFSM – Turma 109 
 Triagem no pré-natal: primeira consulta; 28 
semanas e no parto; (PROVA) 
 Com pré-natal negativo e TS negativo no primeiro 
trimestre, mas sem repetição do exame; 
 Ausência de TS durante o pré-natal; 
 TS negativa no momento do parto ➝ falso 
negativo; 
 Erro laboratorial; 
 Demora no início do TTO; 
 Falha no TTO pré-natal; 
 Insuficiência de dados; 
 
 70% dos casos de SC são assintomáticos; 
 Forma precoce: manifestações < 2 anos de idade; 
 Forma tardia: manifestações > 2 anos; 
Precoce: 
 Aborto; natimorto (25%); morte neonatal (15-
30%); 
 Prematuridade; baixo peso; pneumonia alba; 
manifestações oculares; hepatoesplenomegalia; 
icterícia; linfadenopatia generalizada; 
 Manifestações ósseas: osteocondrite; periostite 
(pseudoparalisia de Parrot); 
 Manifestações hematológicas: anemia; 
plaquetopenia; leucopenia; leucocitose; reação 
leucemóide; 
 Manifestações mucocutâneas: rinite; laringite; 
lesões maculo-papular; condiloma lata; rágades 
 Manifestações SNC: 86% neurossífilis em RNS 
com evidencia clínica e laboratorial de SC; 
o 8% neurossífilis sem evidencias de SC; 
 
Tardia: 
 Tíbia em lâmina de 
sabre; 
 Dentes de 
Hutchinson; 
 Fronte olímpica; 
 Nariz em sela; 
 Sudez; 
 Hidrocefalia; 
 Retardo mental e 
dificuldade de 
aprendizado; 
 
 
 
 
 
 
 
Sífilis congênita confirmada: 
 Demonstração do treponema em campo escuro em 
lesão, placenta, cordão umbilical ou demonstração 
por teste de infectividade em coelhos; 
 Sorológico: 
o Teste treponêmico: FTA-ABS ➝ não é 
parâmetro de resposta ao TTO; 
o Teste não treponêmico: 
 VDRL ➝ falso positivo e negativo; 
 Parâmetro de resposta ao TTO e de reinfecção; 
 ELISA ➝ em estudo; 
 PCR 
Sífilis congênita provável: 
 RN (independente das manifestações clínicas e 
laboratoriais) com mãe soropositiva para sífilis 
(teste não treponêmico positivo em qualquer 
situação): 
o Não recebeu TTO para sífilis; 
o Recebeu TTO incompleto com penicilina; 
o Recebeu TTO com penicilina nos últimos 30 dias 
antes do parto; 
o Foi tratada com outra droga que não a penicilina 
durante a gestação; 
o Foi tratada adequadamente, mas não teve resposta 
sorológica (sem queda do título teste não 
treponêmico); 
o Foi tratada adequadamente antes da gestação, mas 
não teve acompanhamento sorológico; 
 RN com teste não treponêmico sérico positivo e 
uma ou mais alterações: 
o Qualquer evidência clínica de sífilis congênita; 
o Qualquer manifestação radiológica; 
o VDRL positivo no líquor; 
o Teste não treponêmico no RN 2x superior ao 
materno 
o Sorologia para lues ainda positiva após o 6º mês 
de vida, que se mantém ou aumenta nos 3 
primeiros meses de vida; 
o Teste treponêmico para detecção de IgM (FTA-
ABS ou ELISA) positivo no RN; 
o PCR positivo; 
 Confirmada: VDRL no líquor positivo. 
 Provável: 
o Alterações na celularidade: > 25cel/mm3; 
Figura 1 - Dentes de Hutchinsonm; 
artiulação de chlutton; tíbia em 
sabre. 
Ana Luiza Spiassi Sampaio 
Medicina UFSM – Turma 109 
o Bioquímico no líquor: > 150mg/dL proteínas; 
 
Gestante e parceiro 
Estadiamento Penicilina G 
Benzatina IM 
Intervalo 
entre as 
séries 
Sorologia 
Primária 1 série 
Dose total: 
2,4 milhões 
UI 
 
Dose 
única 
VDRL 
mensal 
Secundária e 
latente 
precoce 
2 séries 
Dose total: 
4,8 milhões 
UI 
 
1 semana 
VDRL 
mensal 
Latente 
tardia, 
terciária e 
com 
duração 
ignorada 
3 séries 
Dose total: 
7,2 milhões 
UI 
 
1 semana 
VDRL 
mensal 
 
 Avaliação do líquor; 
 Hemograma; 
 RX ossos longos; tórax; 
 Função hepática; 
 Ecografia transfontanelar; 
 Exame oftalmológico e avaliação auditiva; 
 Droga não penicilina; 
 TTO incompleto; 
 TTO nos 30 dias anteriores ao parto; 
 Manutenção de contato sexual com parceiro não 
tratado; 
 É necessário TTO documentado e declínio dos 
testes sorológicos; 
 
 
 
 
Criança 
Período neonatal 
 
Penicilina G 
Cristalina (EV) 
 1ª semana: 50.000 UI/Kg/dose, 2 
doses por dia (12/12 hrs) - 7dias 
 2 e 4ª semanas: 3 doses por dia 
(8/8 hrs) - 10 dias 
Penicilina G 
Procaína (IM) 
 50.000 UI/Kg/dose, dose única 
diária - 10 dias 
Penicilina G 
Benzatina (IM) 
 50.000 UI/Kg/dose, dose única 
Período pós-natal (após 28º dia de vida) 
Penicilina G 
Cristalina (EV) 
 50.000 UI/Kg/dose, 4/4 hrs - 10 
dias 
Penicilina G 
Procaína (IM) 
 50.000 UI/Kg/dose, 2 doses por 
dia (12/12 hrs) - 10 dias 
Penicilina G 
Benzatina (IM) 
 50.000 UI/Kg/dose, dose única 
 
 Avaliações mensais no 1º ano de vida; 
 Realizar VDRL com1, 3, 6 e 18 meses, 
interrompendo quando for negativo em 2 testes 
consecutivos; 
 Hemaglutinação para sífilis aos 18 meses; 
 Reinvestigar paciente ➝ elevações de títulos 
sorológicos ou da sua não negativação até os 18 
meses; 
 Acompanhamento oftalmológico, neuro e 
audiológico semestral; 
 LCR alterado ➝ reavaliação liquórica a cada 6 
meses até normalização do líquor; 
 
** Após 6 meses de vida, repetir exames (geralmente 
negativo) ➝ caso positivo, usar penicilina cristalina. 
 
 
 Ingestão de oocistos ➝ fezes de gato e solo 
contaminado (6-17%); 
 Ingestão de cistos teciduais ➝ carne crua ou pouco 
cozida de cordeiro ou porco 
 Transmissão depende: 
o Parasitemia materna; 
Ana Luiza Spiassi Sampaio 
Medicina UFSM – Turma 109 
o IG no momento da soroconversão ➝ quanto mais 
avançada a gestação, maior é o risco de 
transmissão fetal, mas manifestações clínicas são 
menores; 
 1º trimestre ➝ 30%, porém mais graves; 
 2º trimestre ➝ 30 a 70%; 
 3º trimestre ➝ 100%, formas menos graves; 
o Tratamento materno; 
 Doença manifestano período neonatal; 
 Infecção subclínica: forma mais comum atinge 
76% dos casos posteriormente sequelas; 
 Doença (grave ou leve) com manifestações nos 
primeiros meses de vida: 
o Benigna: cicatriz de coriorretinite sem dano 
visual; calcificação intracraniana e status 
neurológico normal; 
o Grave: coriorretinite bilateral com dano visual; 
hidrocefalia; microcefalia e status neurológico 
anormal; 
 Formas de manifestações de casos graves: 
o Neurológica: calcificações intracranianas; 
alterações liquóricas; convulsões; hidrocefalia e 
microcefalia; retinocoroidite; surgem entre 3 e 12 
meses; 
o Tétrade de Sabin: hidrocefalia ou microcefalia; 
coriorretinite bilateral e simétrica; calcificações 
intraparenquimatosas; retardo mental; 
 Generalizada: retinocoroidite; alterações do LCR; 
icterícia; hepatoesplenomegalia; linfoadenopatia; 
anemia; trombocitopenia (petéquias); 
 
 Isolamento no sangue ou fluidos 
corporais; 
 Demonstração de cistos na placenta 
ou tecidos do feto ou RN; 
 Presença de antígenos ou parasitos 
em tecidos ou fluidos; 
 Demonstração de antigenemia; 
 Testes sorológicos; 
Diagnóstico na gestante: 
 Sorologia IgM e IgG; 
 Avidez de IgG: 
o Alta avidez no 1º trimestre afasta infecção aguda 
durante a gestação; 
o Baixa avidez ➝ indica infecção recente; 
 PCR (amniocentese); 
 USG; 
Diagnóstico no RN: 
 Exames laboratoriais: 
o LCR ➝ pleocitosis mononuclear; 
hiperproteinorraquia; 
o Hemograma ➝ leucocitose, leucopenia, 
trombocitopenia, eosinofilia (>30%); 
o Detecção do DNA do T. gondii; 
 Métodos sorológicos: 
o Reações imunoenzimáticas; 
o Anticorpos IgG (passagem passiva) ELISA; 
o Anticorpos IgM (infecção recente) ELISA; 
o Anticorpos ELISA captura IgA (mais sensível que 
IgM) ➝ desaparece em 7 meses; 
 
**IgM não passa a placenta ➝ se tem IgM positivo, está 
infectado (o próprio feto produz seu própria IgM); 
 
 
 
 Definitivo: viragem sorológica e RN infectado; 
 Provável: 
o IgG >300 UI/mL; 
o Baixa avidez de IgG; 
o IgG materna aumenta 3x ou mais; 
 Improvável: IgG <300 e alta avidez de IgG; 
 
Ana Luiza Spiassi Sampaio 
Medicina UFSM – Turma 109 
Ministério da Saúde, 2014. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ministério da Saúde, 2011 (Slide prof!!!!) 
Ana Luiza Spiassi Sampaio 
Medicina UFSM – Turma 109 
 Herpes vírus ➝ DNA; 
 Prevalência 0,5 a 1% RN vivos; 
 85-90% assintomáticos ➝ 10% perda auditiva 
neurossensorial; 
 10-15% sintomáticos ➝ 45-50% sequelas (paralisa 
cerebral, retardo mental, surdez); 
 
 Transplacentária (congênita) ➝ maior gravidade no 
início da gestação; 
 Pertnatal: 
o Pós-natal precoce: leite materno ➝ RNMBP 
(RN de muito baixo peso); 
o Intraparto: contato do RN com secreções e 
material vaginal; 
 Primária: 40-50% risco; > adolescentes 
 Recorrente: 0,5-2% ➝ anticorpos protegem contra 
lesão fetal importante; 
 Sintomática: mononucleose; 
 
 90% assintomática; 
 Plaquetopenia; 
 Hepatoesplenomegalia; 
 Colestase neonatal; 
 Prematuridade, retardo crescimento intrauterino; 
 SNC ➝ calcificações 
intracranianas, convulsões, 
microcefalia, retardo do 
DNPM; 
 Coriorretinite, atrofia ótica; 
 Pneumonite intersticial; 
 Perda auditiva 
(acompanhamento com 
BERA); 
o Pode ser normal ao 
nascimento e ser 
progressiva (> 5 a 10 
anos); 
o Mães com CMV 
recorrente; 
 
 
 
 
 
 
 
 Assintomáticos: 10-25% surdez e alterações 
neurológicas (calcificações IC periventriculares); 
 Sintomáticos: 30% mortalidade; 
 Manifestações NÃO neurológicas regridem; 
 Surdez neurossensorial (30%); ↓ visão; dificuldade 
sucção; hiper e hipotonia; microcefalia; 
calcificações IC; convulsões e retardo do DNPM; 
 
CMV materno 
 Soroconversão; 
 IgM: não diferencia primeira da segunda infecção 
(+) até 10-12 semanas na primária; 
 ↑IgG: primário ou recorrente; 
 Cultura (líquido amniótico); 
 CMV-DNA (líquido amniótico); 
 
CMV no RN 
 Detecção do vírus na urina ou saliva (até 3 semanas 
de vida); 
 Testes sorológicos: 
o IgM ➝ < 3 semanas de vida; 
o IgG ➝ ausência exclui infecção; 
 Isolamento viral em cultura de fibroblastos 
humanos; 
 Detecção do DNA viral pela reação em cadeia da 
polimerase (PCR); 
** Neutropenia <500 ➝ suspende TTO ➝ risco de sepse. 
 
Ana Luiza Spiassi Sampaio 
Medicina UFSM – Turma 109 
 Rubivirus ➝ Família togavíridae; 
 Epidemias populacionais: 6-9 anos (era pré-
vacinal); 
 Período de incubação: 14-23 dias; 
 Disseminação viral: respiratória; 
 Infecção placentária depende da viremia materna; 
 Aborto (20% até 8 semanas); 
 Natimorto; 
 Doença multissistêmica com ou sem anomalias; 
 Infecção inapetente; 
 Doença progressiva; 
 
 IgG e IgM: gestante exposta ou que desenvolva 
doença similar a rubéola até a 16ª semana; 
 Gestante com rash, IgM + e IgG aumentado ➝ 
indica rubéola; 
 Gestante exposta até a 16ª semana: 
o IgM (-) e IgG (+) >12UI/mL após contato ➝ 
imunidade; 
o IgM (-) e IgG (-) <10UI/mL ➝ testes 7-10 dias 
por 4 semanas ➝ há soroconversão? Ou 
permanece soronegativa? 
 
 Manifestações transitórias; 
 RCIUT (retardo do crescimento intrauterino); 
 Hepatoesplenomegalia; 
 Meningoencefalite; 
 Trombocitopenia e rash purpúrico; 
 Lesões ósseas radioluscentes; 
 
Tríade clássica: cardiopatia congênita, 
catarata e surdez sensorial. 
 
Anormalidades permanentes: 
 Neurológicas: microcefalia; retardo mental; 
retardo psicomotor; defeitos na fala e na linguagem; 
micrognatia; 
 Cardiopatia congênita: mais da metade dos 
infectados antes de 8 semanas; 
o Permanência do canal arterial (mais comum); 
estenose artéria pulmonar e estenose valvar 
pulmonar; 
 Defeitos oculares: catarata; hipoplasia da íris; 
microftalmia; glaucoma congênito; retinopatia; 
retinite pigmentar (sal e pimental); 
 Surdez neurossensorial: uni ou bilateral; surdez 
central (pode ser a única manifestação em 50% dos 
casos); 
o Brasil ➝ 3% surdez em <15 anos era a causa mais 
importante de surdez (pré-vacinal); 
 Distúrbios imunológicos; 
 Defeitos auditivos; 
 Retardo mental, autismo; 
 Panencefalite esclerosante subaguda; 
 Diabete mellitus insulino dependente (tipo 1); 
 Doenças da tireoide; 
 Pneumonite intersticial (3-12 meses) 
 
 
Materno: 
 IgM aumenta até 12 semanas após infecção; 
 IgG persiste aumentando; 
 PCR-RNA (líquido amniótico); 
RN: 
 IgM positivo até os 3 meses; 
 IgG positivo até 6-12 meses; 
 PCR; 
 Não há TTO específico; 
 Seguimento do RN ➝ criança é infectante até 1 ano; 
 Isolamento de contatos até a ano; 
 Imunização: 1 ano; 
 Em mulheres se sorologia negativa ou IgG <15 
UI/mL ➝ reimunizar/imunizar; 
 Vacina em gestante ou que engravide em 28 dias ➝ 
2% infecção assintomática, sem defeitos 
congênitos; 
 
 Transmissão: 
o Aedes aegypti; 
o Aedes albopictus; 
o Contato sexual; 
o Hemoderivados; 
 Síndrome congênita do vírus zika: 
Ana Luiza Spiassi Sampaio 
Medicina UFSM – Turma 109 
o Microcefalia ➝ comprometimento cognitivo e 
motor; 
o Artrogripose ➝ contração das articulações ou 
deformação de mãos, punho e joelhos; 
o Dilatação do ventrículo cerebral; 
o Problemas auditivos; 
o Problemas oculares; 
 Atraso no desenvolvimento cognitivo e motor; 
 Problemas de visão e audição; 
 Irritabilidade, hiperatividade; 
 Hipotonia (enfraquecimento do tônus muscular); 
 Paralisia cerebral; 
 Microcefalia ➝ maior chance de apresentar 
epilepsia; 
 Febre; 
 Erupções, vermelhidão e coceira na pele; 
 Dor nas articulações; 
 Conjuntivite; 
 Vírus provoca morte neuronal através da ativação 
de respostas imunológicas dos hospedeiros 
infectados; 
Morte neuronal ➝ perda de massa de células 
mortas por fagocitose ➝ redução do volume 
encefálico 
 USG obstétrico em caso de suspeita; 
 Amniocentese com pesquisa de RRT-PCR para 
ZIKv após 15ª semanagestacional; 
 Intensificar as ações de controle do Aedes aegypti; 
 Organizar campanhas de limpeza urbana para 
eliminação de depósitos; 
 Implementar medidas de controle nos locais de 
reprodução do vetor; 
 Definir as áreas de alta vulnerabilidade de 
transmissão; escolher adequadamente o inseticida a 
ser utilizado; 
 Intensificar as ações de supervisão do trabalho de 
campo de controle do mosquito;

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