Buscar

memorial acadêmico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE 
CENTRO DE EDUCAÇÃO LETRAS E ARTES 
DOCENTE: PROFA. DRA. MÁRCIA VERÔNICA RAMOS MACÊDO
DISCENTE: NATHÁLIA BARBOSA DOS SANTOS
DISCIPLINA: SEMINÁRIO DE LÍNGUA PORTUGUESA
MEMORIAL ACADÊMICO
O presente memorial tem como objetivo tratar das minhas experiências e trajetória como estudante da educação básica ao ensino superior. Proponho desenvolver uma breve exposição como aluna ao longo dos meus vinte e dois anos, a minha trajetória escolar e acadêmica, relembrar momentos vivenciados durante o período do ensino básico e o processo de formação no curso de licenciatura em Letras – Língua portuguesa, na Universidade Federal do Acre (UFAC). 
Conservar memórias não é uma tarefa fácil. Refazer o caminho percorrido desde a pré escola até o início da graduação fez-me refletir imensamente sobre as expectativas, emoções, sentimentos e desejos que nortearam a minha escolha em fazer uma licenciatura cujo cenário de desvalorização profissional é grande. Assim, mais do que recordar, este memorial tem uma função pedagógica, uma vez que além de apresentar memórias, também fala e engloba o tempo presente e estendesse para o futuro.
Creio ser complicado fazer um resumo de minha vida em decorrência das inúmeras situações e coisas pelas quais passei e vivi, meus medos, angústias, alegrias e até mesmo desesperos, mas, nesse momento, prefiro pensar que as partes ruins não merecem ser lembradas. Meu nome é Nathália Barbosa dos Santos, tenho vinte e dois anos, atualmente sou estagiária/auxiliar escolar, acadêmica do curso de Licenciatura em Língua Portuguesa e atuo como bolsista remunerada no Programa de Residência Pedagógica (RP). Além disso, durante o período de 2018 a 2021 participei de projetos e algumas ações de extensão da Universidade, tais como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), monitoria voluntária do Grupo de Estudos em Análise de Discurso e Ensino de Línguas (GEADEL), Leitura em língua espanhola, rodas de conversa, dentre outras.
Quando estava na pré-escola, especificamente na escola municipal Francisca Aragão Sila, recordo-me a primeira vez que tive consciência de que lia as palavras, não lembro exatamente se era o pré II ou III, mas eu já compreendia as letras e o sentido que elas formavam, tinha quatro anos e acreditava ter poderes pelo simples fato de conseguir ler no “pensamento” e ninguém me ouvir. As palavras, para mim, pareciam realmente códigos e eu me sentia especial por conseguir decifrá-las. Assim, passei a ler qualquer palavra que surgisse à minha frente, outdoors, placas, manuais de instrução que ficavam jogados, tudo que se apresentasse eu queria decifrar e me sentia única por isso, havia aprendido a “ler o mundo”. Na pré-escola, fui uma criança reservada, tímida, falante, brincalhona e corajosa. Eu gostava de brincar no parquinho, de correr, de brincar de luta e muito de conversar com os coleguinhas que eram próximos a mim. Desde aquele tempo, a minha timidez era perceptível e eu tinha uma mania de roer unhas quando estava ansiosa, não conseguia evitar pois frequentemente estava assim. Naquele período, eu me preocupava com o que as professoras pensavam de mim, se eu ia ser a aluna escolhida para ganhar o prêmio da semana ou se ia ganhar elogios na frente dos outros colegas. No pré III, as professoras tinham uma caixa com vários brindes e davam para o aluno que mais se comportava durante a semana e isso deixava a todos nós apreensivos sobre o próximo aluno que seria escolhido por elas.
Estudei toda a etapa do fundamental I na escola pública municipal Anice Dib Jatene. Lembro que quando estava no fundamental I, na primeira série, o atual primeiro ano, fiquei pouco tempo com a minha turma e convivi menos ainda com os colegas pois em menos de um mês eu soube que teria que fazer uma prova decisória que avaliaria meus conhecimentos no intuito de decretar se eu poderia passar para a próxima série. Aparentemente, a professora acreditava que eu estava “a frente” da minha turma e achava que eu devia avançar para a segunda série pois os conteúdos da primeira seriam basicamente fáceis para mim. Eu lembro de ter feito essa prova, ela tinha atividades de matemática e língua portuguesa e eu não soube logo após o resultado certo, apenas descobri quando me chamaram na semana seguinte para me dizer qual seria a minha nova sala e como algumas coisas seriam diferentes: eu deveria escrever com letra cursiva. Entretanto, eu nunca havia escrito uma palavra em letra cursiva, tudo que eu tinha feito e escrito até o momento havia sido feito em caixa alta, assim, por muito tempo, a obrigação e pressão de ter que aprender uma forma diferente de escrever me perturbou e tive que forçosamente aprender. Aos trancos e barrancos no mesmo ano aprendi a escrever em letra cursiva, ainda que fosse com uma letra feia e quase ilegível. Também, durante o meu fundamental I, eu não gostava de ler os livros que a escola sugeria, sempre detestei leituras obrigatórias porque sentia que isso retirava o prazer da leitura e até hoje tenho o mesmo pensamento. Foi nessa mesma etapa do fundamental I que eu descobri que gostava de ler revistas, principalmente as que minha mãe assinava. Eu amava uma revista chamada Mundo Estranho e às vezes levava para a escola no intuito de mostrar aos meus colegas os assuntos, curiosidades e histórias fantásticas que a revista abordava. Os conteúdos que eu li naquela revista me fizeram pesquisar e deparar com novos caminhos, dúvidas, possibilidades, dentro do meu universo. Era uma revista interessante e parecia estar escrita para mim pois a maioria do que eu via me interessa e eu fazia questão de ler todas as linhas. Assim, na etapa do ensino fundamental II tive mais contato com revistas do que com livros, mas eu já sentia o quanto amava ler, apesar de ser bem seletiva.
No ensino fundamental II, especificamente no 9º ano, eu resolvi ser mais receptiva para novas leituras e livros. Passei a fazer o oposto do que fiz no fundamental I, eu já aceitava as sugestões e recomendações de livros que as professoras davam e assim conheci outros tipos de leitura e livros, desde “Os miseráveis, de Victor Hugo a “Coraline e o mundo secreto”, de Neil Gaiman. Conheci muitas histórias, muitos “mundos”, dos quais infelizmente não consigo lembrar tão bem devido ao tempo e memória que não considero muito boa. Mas, se de uma coisa eu bem me lembro é do quanto não gostava de matemática, essa era a disciplina que eu achava mais chata e fazia um esforço tremendo para estudar, principalmente antes das provas para conseguir aprovar. Acho que o professor de matemática do ensino fundamental II que a maioria dos anos foi o mesmo era muito bom conosco, pois sempre fazia questão de repassar o conteúdo e de alguma maneira facilitar os nossos trabalhos com dicas, exercícios adaptados e até mesmo um ponto extra quando necessário.
Meu ensino médio foi um período de transição, conflitos internos e indecisões sobre o que de fato eu queria estudar. Foi durante o ensino médio que me interessei por poemas e me interessei bastantes pelos do Carlos Drummond de Andrade, sendo “No meio do caminho” o que mais chamou-me a atenção por haver diversas opiniões a respeito dos versos constituírem ou não poema. Desse mesmo autor li ainda outras, tais como “E agora, José?”, “Sentimento do mundo”, “Quadrilha” e o meu preferido é certamente “Poema de sete faces” pois fiquei me lembrando de sua frase ainda por muito tempo: “Meu Deus, por que me abandonaste / se sabias que eu não era Deus / se sabias que eu era fraco.” Sinto que esse excerto é profundamente melancólico e uma forma de clamar a Deus. Mais tarde, ainda durante o ensino médio, passei a ler literatura estrangeira do tipo infanto-juvenil, o que expandiu meu vocabulário com algumas palavras como “reticente”, “olhar de desdém” ou “olhar de soslaio”, a respeito da gramática, aprendi muito pouco na escola, mas o que aprendi me trouxe motivação, eu sentia que era uma boa aluna na disciplinade língua portuguesa e pensei em seguir por esse caminho, em um dia me tornar professora para poder ensinar tudo aquilo que não havia aprendido na escola com as/os professoras/es. Quanto a presença da leitura em minha vida, ela aparece mesmo que em algum momento eu não queira, pois sabe-se que a todo o momento, de certo modo estamos “lendo o mundo” e a leitura não é atada apenas a livros. 
Acredito que tais experiências foram importantes para o delineamento do caminho percorrido por mim até o ingresso no curso de Licenciatura em Língua Portuguesa, pois ainda carrego comigo aquele espírito corajoso, curioso e um pouco tímido, sempre em busca de coisas novas, dialogando com os fatos em busca da verdade. É extremamente importante saber dizer, saber ouvir e também saber interpretar a própria vida, extrair o que for bom e excluir o que for negativo, apesar de ser uma tarefa difícil.
Para mim, entrar na Universidade Federal do Acre foi uma grande conquista. A partir daí pude perceber que por mais difícil que as coisas possam ser, para conseguirmos, o primeiro passo é a força de vontade. Os quatro anos que estive na universidade me reservavam muitos desafios, posso citar como um dos desafios, o primeiro de todos, a minha matrícula, eu não tinha todos os documentos no momento de inscrição e foi tudo uma correria, um vai e volta da escola para a UFAC e eu pensei em vários momentos que não ia dar certo, mas no final respirei aliviada. 
Quando entrei no curso de Licenciatura em Língua Portuguesa sinto que um novo universo se abriu, uma grande oportunidade surgiu em minha vida. Assim que iniciei as aulas percebi o quanto eu carregava estereótipos e expectativas com relação a graduação e o ensino de língua portuguesa, que eu acreditava ser principalmente gramatical. Mas, logo vi que existiam outras disciplinas, assuntos e conteúdos que norteavam o ensino da nossa língua e isso foi uma nova perspectiva e imersão em aprendizados. Logo no primeiro período, tive a disciplina de linguística (Linguística I) que até então nunca havia escutado falar e não fazia ideia do que se tratava, mas fui compreendendo com as introduções e ministrações das aulas. No começo, foi um pouco difícil entender o pensamento do linguista Saussure e associar todos os conceitos e por um momento pensei em desistir da disciplina, mas, no fim, consegui no último segundo realizar a atividade principal e aprovar com a nota 9. Também me deparei com dificuldades, especificamente sobre a ABNT, eu praticamente não sabia fazer um trabalho formatado nas normas e isso foi bem frustrante porque eu senti que entrei na faculdade com "atrasos", por assim dizer. Lembro que o primeiro trabalho que entreguei em Língua portuguesa I estava totalmente mal formatado pois eu não sabia sequer personalizar as margens e era bem lenta em aprender sobre essa área, fui logo pedindo desculpas ao professor e disse que o próximo trabalho seria de acordo, prometi que iria aprender, então, ele aceitou o trabalho dentro dessa condição, de que o próximo fosse melhor e seguisse as normas técnicas.
O meu segundo ano dentro da Universidade foi a continuação da descoberta desse universo acadêmico. Fiz algumas amizades, tive alguns desesperos, a sensação de que não ia dar conta porque nesse mesmo ano (2019) iniciei um estágio em uma escola particular, o que me obrigou a sair do Pibid pois não teria como conciliar as duas funções, visto que ambos os programas eram pela manhã. O meu estágio iniciou logo quando eu estava no terceiro período e eu fui atrás de conseguir porque precisava daquele dinheiro a mais, apesar de todo trabalho extra que teria. De todos os modos, foi uma experiência gratificante e hoje eu não reclamo de ter optado pelo estágio no lugar da bolsa do Pibid, pois naquele momento era necessário, mas nesse ano também tranquei uma disciplina e infelizmente, chegava tarde na faculdade porque o estágio era longe e eu precisava tomar duas conduções para ir e duas para voltar o que dificilmente me dava tempo para almoçar no restaurante universitário da UFAC, ou seja, chegava tarde às aulas e com fome
O terceiro ano na universidade foi marcado por algumas renúncias e iniciou-se conturbado, era 2020, o início de uma pandemia, o medo e ansiedade eram grandes, todos estavam com receio de ter covid e a UFAC fechou as portas no dia 17 de abril, as aulas foram suspensas por tempo indeterminado. Antes disso, eu optei por sair do estágio remunerado da instituição escolar em que estava para me dedicar apenas à graduação, mesmo com o peso da necessidade financeira. Felizmente, após dois meses consegui uma nova bolsa de Reforço Acadêmico na Diretoria de Assuntos Estudantis. Nesse ano (2020), tive três reprovações por falta, não tinha forças para ir às aulas e deixei o tempo passar sem trancar as disciplinas. Por vários momentos estive desmotivada com relação ao meu futuro e meu desempenho na graduação, mas desistir não era opção pois eu precisava de todos os modos continuar o meu curso, não tinha outra forma de mudar de vida, de concluir o ensino superior, se não essa. Além disso, durante os dois primeiros anos enfrentei uma depressão que por um bom tempo tratei e me obriguei a melhorar. Hoje, ainda tenho resquícios desse estado em que estive, mas estou bem melhor, apenas de vez em quando sinto uma ansiedade e tento controlar. Atualmente, dou graças a Deus por não haver desistido de mim naqueles momentos e também por não haver desistido do curso. 
Foi a partir de 2020 que muitas coisas mudaram: as pessoas, as dinâmicas, o contato, eu sentia que depois desse vírus haveria uma reviravolta geral. Nós, discentes, estivemos “paralisados” por alguns meses, sem ter aulas remotas ou presenciais, dessa maneira, desenvolveram-se determinadas atividades a distância, como as do Pibid e Residência pedagógica e finalmente em setembro de 2021 pudemos voltar às aulas, mas em ensino remoto. Eu nunca gostei das aulas do ensino remoto, mas não tínhamos outra alternativa, era isso ou nada e o melhor a fazer foi colaborar, colaborar com os colegas e os professores que também estavam se ambientando a esse novo contato e forma de ensino. O quarto ano, esse que eu deveria me formar, foi um ano de muitas perdas, de tristezas, mas também de alegrias por aqueles que se mantiveram fortes e não perderam a esperança. Perdi três pessoas queridas, meu tio Augusto, minha prima Camila e o meu amigo Lucas, também discente do curso de Letras. A saudade que sinto dessas três pessoas especiais é o que me dá forças para continuar. A esperança e coragem do Lucas, que tinha como sonho terminar o curso de Letras Português ainda me toca profundamente e me faz ter forças para concretizar esse sonho que também era dele.
O quinto ano, é o que entramos agora, 2022. Este ano promete ser melhor, ser mais leve, um ano de reestabelecimento. Felizmente, a maioria dos casos de covid já estão sob controle com a vacina e esse é o ano que finalmente concluirei minha graduação, se assim Deus quiser. No decorrer do curso tive o prazer e a honra de conhecer e fazer amizades com muitos colegas e estudantes, além de ter aulas com professores maravilhosos, os quais possuo muito respeito. Acredito que o período da graduação em Letras tenha sido um dos melhores momentos da minha vida, repleto de descobertas, conhecimentos, dúvidas e amores... Um novo mundo abriu-se para mim, a partir do convívio com professores tão preparados e que me possibilitaram novas experiências e oportunidades, a partir das quais edifiquei a minha formação. 
Para mim, o maior ensinamento da Licenciatura em Língua Portuguesa foi me fazer aprender a refletir, a criticar, a ter posicionamento, o que na minha perspectiva é fundamental para qualquer coisa que eu vá fazer dentro e fora da Academia. É verdade que muitas coisas que estudamos podem não ser utilizadas em uma carreira docente, mas a carga cultural que carregamos quando saímos formados é o que faz a diferença. Amo a minha formação e a Universidade que a propiciou.
O curso de Letras, o qual escolhi, me fez habitar aindamais o universo/espaço da leitura pois o centro do nosso curso está nisso. Através do percurso da minha licenciatura em Letras, pude conhecer um pouco de cada daquilo que constitui a nossa língua materna e me desfiz de preconceitos linguísticos que tinha adquirido durante os tempos de escola, mais do que nunca me deparei com a necessidade de ler e também me estagnei um pouco devido a muitas leituras de fruição. 
Falando da profissão (futura) de docente da disciplina de Português, eu poderia dizer que a leitura é a “minha vida”, está diretamente ligada a ela, a quem eu sou, quem me tornei e a quem pretendo ser. Tenho boas expectativas com relação ao mercado de trabalho pois em todo lugar “cabe” um professor e não só um professor, por que não outras áreas? O curso é amplo e abarca saberes multidisciplinares, por isso, pretendo me especializar e aprimorar o que aprendi na Universidade. Tenho grande encanto com a Educação Inclusiva e a Alfabetização, pretendo me especializar em uma delas e se possível nas duas simultaneamente.
Durante o processo de criação deste memorial, deparei-me com a dificuldade de escrever. encontrei dificuldades em lidar com os meus pensamentos e a minha memória (falha) que não me permitiu acessar tudo o que eu experienciei durante o processo escolar e acadêmico. a maioria das palavras aqui expostas são fruto de vagas memórias. a escrita desse memorial me trouxe sentimentos contraditórios, posso dizer ruins, memórias das quais eu não queria relembrar e que hoje ainda é um pouco difícil de lidar. admito que boa parte das memórias que aqui foram escritas foram selecionadas, além disso, ter que relembrar a época escolar não é agradável para mim.
Finalmente, sou grata aos meus grandes e amados professores, mãe, irmãos e colegas de caminhada. Sou grata também pela oportunidade de fazer este memorial, que trouxe para dentro de mim um misto de sentimentos bons e ruins, os quais tive a coragem de enfrentar.

Continue navegando