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3 
Sumário Simulados 
LÍNGUA PORTUGUESA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS ........................................................................ 6 
1.1 Adequação conceitual. .......................................................................................................................... 6 
1.2 Pertinência, relevância e articulação dos argumentos. ........................................................................ 6 
1.3 Seleção vocabular. ................................................................................................................................ 6 
1.4 Estudo de texto (questões objetivas sobre textos de conteúdo literário ou informativo ou crônica). ... 6 
GABARITO ITENS 1.1 A 1.4 ................................................................................................................. 16 
1.5 Tipologia textual e Gêneros textuais ................................................................................................... 16 
GABARITO Tipologia textual e Gêneros textuais. ................................................................................ 23 
1.6 Ortografia e 1.7 Acentuação gráfica. .................................................................................................. 23 
GABARITO Ortografia e acentuação gráfica ........................................................................................ 26 
1.8 Pontuação. .......................................................................................................................................... 26 
GABARITO Pontuação .......................................................................................................................... 29 
1.9 Estrutura e formação de palavras. ...................................................................................................... 30 
GABARITO Estrutura e formação das palavras.................................................................................... 32 
1.10 Classes de palavras. ......................................................................................................................... 32 
GABARITO Classes de palavras .......................................................................................................... 34 
1.11 Frase, oração e período. ................................................................................................................... 35 
1.12 Termos da oração. ............................................................................................................................ 35 
GABARITO Termos da oração.............................................................................................................. 38 
1.13 Período composto por coordenação e subordinação. ...................................................................... 38 
GABARITO Período composto por coordenação e subordinação........................................................ 41 
1.14 Funções sintáticas dos pronomes relativos. ..................................................................................... 41 
GABARITO FUNÇÕES SINTÁTICAS DOS PRONOMES RELATIVOS............................................... 44 
1.15 Emprego de nomes e pronomes. ...................................................................................................... 44 
GABARITO Emprego de nomes e pronomes ....................................................................................... 46 
1.16 Emprego de tempos e modos verbais. ............................................................................................. 46 
GABARITO Emprego de tempos e modos verbais. .............................................................................. 51 
1.17 Regência verbal e nominal. ............................................................................................................... 51 
GABARITO Regência Verbal e Nominal. ............................................................................................. 54 
1.18 Concordância verbal e nominal. ........................................................................................................ 55 
GABARITO Concordância verbal e nominal ......................................................................................... 65 
1.19 Orações reduzidas. ........................................................................................................................... 65 
GABARITO Orações reduzidas............................................................................................................. 70 
1.20 Colocação pronominal. ..................................................................................................................... 70 
GABARITO Colocação pronominal ....................................................................................................... 73 
1.21 Estilística e 1.22 Figuras de linguagem. ........................................................................................... 73 
GABARITO Estilística e figuras de linguagem ...................................................................................... 77 
1.23 Vícios de linguagem e qualidade da boa linguagem. ....................................................................... 78 
GABARITO VICIOS DE LINGUAGEM E QUALIDADE DA BOA IMAGEM .......................................... 81 
1.24 Fonemas. .......................................................................................................................................... 81 
GABARITO FONEMAS ......................................................................................................................... 83 
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4 
1.25 Semântica. ........................................................................................................................................ 83 
GABARITO SEMANTICA ...................................................................................................................... 86 
1.26 Emprego da crase. ............................................................................................................................ 86 
GABARITO CRASE .............................................................................................................................. 90 
1.27 Sintaxe (regência, concordância e colocação). ................................................................................ 90 
GABARITO SINTAXE REGENCIA ....................................................................................................... 92 
2 LITERATURA ............................................................................................................................................. 93 
2.1 Livro “Memórias Póstumas de Brás Cubas” (Autor Machadode Assis); ............................................ 93 
GABARITO MEMÓRIAS PÓSTUMAS ................................................................................................ 114 
2.2 Livro “Triste Fim de Policarpo Quaresma” (Autor Lima Barreto). ..................................................... 114 
GABARITO TRISTE FIM DE POLICARPO ......................................................................................... 128 
3 NOÇÕES DE LÍNGUA INGLESA ............................................................................................................. 129 
3.1 Compreensão e interpretação de texto escrito em língua inglesa. ................................................... 129 
GABARITO INTERPRETAÇÃO .......................................................................................................... 147 
3.2 Itens gramaticais relevantes para a compreensão dos conteúdos semânticos. .............................. 148 
GABARITO ITENS GRAMATICAIS INGLES ...................................................................................... 162 
NOÇÕES DE DIREITO ............................................................................................................................... 163 
4.1 Constituição da República Federativa do Brasil: .............................................................................. 163 
GABARITO DIREITO CONSTITUCIONAL ......................................................................................... 181 
4.2– Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. ........................................................................ 182 
GABARITO - Introdução às normas do Direito Brasileiro. .................................................................. 190 
4.3 Declaração Universal dos Direitos Humanos ................................................................................... 190 
GABARITO DH .................................................................................................................................... 206 
4.4 Convenção Americana sobre Direitos Humanos. ............................................................................. 206 
GABARITO CONVENÇÃO AMERICANA ........................................................................................... 214 
5 RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO .................................................................................................... 215 
5.1 Análise e interpretação de representações de figuras planas: desenhos, mapas, gráficos, tabelas, 
séries estatísticas, séries temporais e plantas; utilização de escalas. ................................................... 215 
GABARITO ANALISE E INTERPRETAÇÃO ...................................................................................... 222 
5.2 Conceitos e aplicações básicas de estatística: população, universo, amostra, amostragem e 
variáveis; medidas de tendência central e medidas de dispersão; porcentagem. ................................. 222 
GABARITO CONCEITOS E APLICAÇÕES... ..................................................................................... 225 
5.3 Estruturas e diagramas lógicos; lógica de primeira ordem; lógica de argumentação: analogias, 
inferências, deduções e conclusões; lógica sentencial (ou proposicional): tautologias, contradições e 
contingências; proposições simples e compostas; tabelas-verdade; equivalências e implicações lógicas; 
leis de Morgan; silogismos. ..................................................................................................................... 225 
GABARITO ESTRUTURA E DIAGRAMAS .... .................................................................................... 231 
5.4 Métrica: áreas e volumes; estimativas; aplicações. .......................................................................... 231 
GABARITO MÉTRICA: ÁREAS EVOLUMES ..................................................................................... 237 
5.5 Modelagem de situações-problema por meio de equações do 1º e 2º graus e sistemas lineares. . 237 
GABARITO MODELAEM DE SITUAÇÕES ........................................................................................ 240 
5.6 Noções básicas de contagem, probabilidade e estatística. .............................................................. 240 
GABARITO NOÇÕES BÁSICAS DE CONTAGEM............................................................................. 244 
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5 
5.7 Noções de função: análise gráfica; funções afim, quadrática, exponencial e logarítmica; aplicações.
 ................................................................................................................................................................. 244 
GABARITO NOÇÕES DE FUNÇÃO ................................................................................................... 248 
5.8 Operações com conjuntos. ............................................................................................................... 248 
GABARITO OPERAÇÕES COM CONJUNTOS ................................................................................. 251 
5.9 Sequências numéricas, progressão aritmética e progressão geométrica. ....................................... 251 
GABARITO SEQUENCIAS NÚEMRICAS .......................................................................................... 254 
5.10 Variação de grandezas: razão e proporção com aplicações; regra de três simples e composta. . 254 
GABARITO VARIAÇÕES DE GRANDEZA ......................................................................................... 257 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6 
LÍNGUA PORTUGUESA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS 
1.1 Adequação conceitual. 
1.2 Pertinência, relevância e articulação dos argumentos. 
1.3 Seleção vocabular. 
1.4 Estudo de texto (questões objetivas sobre textos de conteúdo literário ou informativo ou 
crônica). 
 
1ª QUESTÃO – 
 
Leia o Texto acima para responder a questão. 
A relação de sentidos do texto constrói o efeito de 
A. ( ) surpresa. 
B. ( ) dúvida. 
C. ( ) humor. 
D. ( ) irritação. 
 
2ª QUESTÃO – Utilize o TEXTO 1 para responder as próximas 3 questões. 
 
A mitologia a respeito da vida de Alexandre é tão de outro mundo que pode até ser descrita como a de um 
deus grego. Uma profetisa o declarou como sendo filho de Zeus ao invés de Felipe da Macedônia. De acordo 
com Plutarco, sua mãe, antes de consumar o casamento, sonhou que seu útero era atingido por um 
relâmpago, o que originou uma chama que se espalhou larga e distante antes de desaparecer. O enorme 
Templo de Ártemis em Éfeso foi incendiado no mesmo dia, por ação da própria deusa que estava 
preocupadíssima com o nascimento do guerreiro neste mundo. Outras histórias dizem que a Rainha 
Talestris das amazonas mandou a Alexandre 300 virgens para que procriassem e dessem origem a uma 
nova super raça. Alexandre, inclusive, é citado na Bíblia e no Corão. No livro de Daniel, escrito 250 anos 
antes do seu nascimento, o profeta judeu e estadista persa o descreve como sendo um “homem cabra” que 
“veio do oeste, atravessando a superfície de toda a terra, sem tocar no chão; e a cabra tem um notável chifre 
entre os olhos”. No Corão é descrito como sendo uma criatura a qual Alá concebeu imenso poder, e viajou 
ao lugar onde o sol nasce e se põe. Ali ele construiu um muro para cercar Gogue e Magogue, o qual será 
quebrado no dia do Juízo Final. Alexandre provavelmente ficaria surpreso ao saber que dois livros sagrados 
monoteístas tanto o elogiaram, enquanto ele vivia a vida de um mortal bêbado e pagão. No entanto, sua 
gigante reputação é merecida. Era brilhante, bemeducado, ótimoestrategista, astuto politicamente, 
extremamente bem-sucedido, e esperto o suficiente para eleger escritores para registrarem seus feitos. O 
reinado de Alexandre se iniciou aos seus 20 anos e terminou com sua morte, 13 anos mais tarde. Ele não 
só demonstrou a importância da estratégia de batalha, mas também a importância da logística e da política 
em campanhas militares. (RANK, Michael. Os Maiores Generais da História. São Paulo: LeLivros, 2013, p. 
18). 
De acordo com o autor do texto, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta: 
I – O profeta Daniel conheceu Alexandre pessoalmente. 
II – Alexandre é citado em todos os livros de religião politeísta. 
III – Alexandre não era abstêmio. 
A. ( ) Apenas o item I é verdadeiro. 
B. ( ) Apenas o item II é verdadeiro. 
C. ( ) Apenas o item III é verdadeiro. 
D. ( ) Todos os itens são verdadeiros. 
 
3ª QUESTÃO – Utilize o TEXTO 1 para responder essa questão. 
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7 
 
De acordo com o autor do texto, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta: 
I – Alexandre nasceu em Gogue e faleceu em Magogue. 
II – O reinado de Alexandre durou 33 anos. 
III – Alexandre era capacitado em campanhas militares. 
A. ( ) Apenas o item I é verdadeiro. 
B. ( ) Apenas o item II é verdadeiro. 
C. ( ) Apenas o item III é verdadeiro. 
D. ( ) Apenas os itens I e II são verdadeiros. 
 
4ª QUESTÃO – Utilize o TEXTO 1 para responder essa questão 
De acordo com o autor do texto, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta: 
I – Alexandre o Grande é considerado um dos pioneiros do pacifismo. 
II – O nome do primogênito de Alexandre o Grande era Felipe. 
III – Alexandre o Grande foi acusado de atear fogo no Templo de Ártemis. 
A. ( ) Apenas o item I é verdadeiro. 
B. ( ) Apenas o item II é verdadeiro. 
C. ( ) Apenas o item III é verdadeiro. 
D. ( ) Apenas os itens I e III são verdadeiros. 
 
5ª QUESTÃO – Analise a tira e assinale a alternativa que não condiz com os fatos expostos. 
 
 
 
 
A. ( ) Beto gosta tanto de futebol que deixou de prestar atenção no trânsito. 
B. ( ) Houve uma infração de trânsito, com testemunhas. 
C. ( ) Beto bateu o carro, pois estava atrasado para ver um jogo. 
D. ( ) O humor da tira acontece pelo exagero do gosto da personagem. 
 
6ª QUESTÃO – TEXTO 2, utilize esse texto para responder as 4 próximas perguntas. 
O preço da magreza 
 
 Carolina tem 10 anos e um sonho: perder a gordura da barriga que só ela consegue ver. Sua mãe, 
Paula, de 37 anos, tenta emagrecer desde os 14 e nunca atingiu o peso desejado, apesar dos esforços que 
envolvem dieta, exercícios físicos e tratamentos estéticos. 
 
 Como Carolina, 77% das jovens de 10 a 24 anos entrevistadas pela Secretaria de Estado da Saúde de 
São Paulo têm propensão a desenvolver algum tipo de distúrbio alimentar, como anorexia e bulimia. Entre 
essas garotas, 39% estavam acima do peso e 46% acreditavam que mulheres magras são mais felizes. 
 
 Os distúrbios alimentares são problemas extremamente graves. A taxa de mortalidade da anorexia, por 
exemplo, é de 15% a 20%. Cerca de 90% dos pacientes são do sexo feminino. 
 
 A mulher que deseja perder peso quase nunca o faz por motivos de saúde. O que as move é a promessa 
de uma vida melhor. Poder vestir a roupa que quiser, arrumar um namorado, ser aceita e invejada pelas 
amigas, não ter que esconder o corpo na praia. A felicidade, portanto. 
 
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8 
 Mas por que tantas meninas e mulheres adultas acreditam que elas serão mais felizes se forem 
magras? 
 
 Basta abrir uma revista ou ligar a televisão para compreender a pressão sob a qual as mulheres vivem. 
Nos anúncios, mulheres lindas vestem roupas maravilhosas que não serviriam na maioria das brasileiras. 
Nas novelas e programas de TV, as mulheres fortes, bem-sucedidas e realizadas têm algo em comum: são 
magras. 
 
 As meninas crescem vendo as mães dando a vida para se encaixar em um padrão de beleza totalmente 
distante da realidade, travando uma luta inglória que quase sempre resulta em frustração. 
 
 Quando estão acima do peso, elas sofrem preconceito na escola e se esforçam para conseguir ser 
aceitas. Aprendem, desde muito novas, que o mais importante é ter um corpo dentro dos padrões de beleza 
estabelecidos pela sociedade. Mais do que tudo, aprendem a menosprezar as diferenças. 
 
 Mas, como sabemos, não é nada fácil tentar adequar-se a um padrão de beleza que não é o seu. E 
muitas mulheres pagam com a própria saúde para chegar ao corpo supostamente perfeito. 
 
 Nossas meninas estão crescendo insatisfeitas e se transformando em mulheres infelizes porque atribuem 
a felicidade a um padrão inatingível para a maioria. Essa busca mal/sucedida afeta a autoestima e gera 
insegurança em várias áreas. Sem se darem conta, elas renunciam à própria liberdade. 
 
 Enquanto não aceitarmos e respeitarmos as diferenças físicas e de comportamento viveremos frustradas, 
esperando a felicidade que nunca vem. 
 
Podemos concluir que o texto tem como objetivo 
A. ( ) anunciar que as pessoas magras são realmente mais felizes. 
B. ( ) informar que a maioria das pessoas anoréxicas são homens. 
C. ( ) revelar que os produtos cosméticos não são mais considerados supérfluos. 
D. ( ) declarar que ter um corpo dentro dos padrões de beleza estabelecidos pela sociedade é um engano. 
 
7ª QUESTÃO – Segundo o texto 2, é correto afirmar que 
A. ( ) a mulher que deseja perder peso sempre o faz por motivos de saúde. 
B. ( ) não é normal perder peso sem mudar radicalmente os hábitos alimentares. 
C. ( ) o corpo magro de hoje vem da mídia, de toda indústria cultural, que determina padrões de 
comportamento e estéticos. 
D. ( ) muitas mulheres acabam optando por dietas bastante rigorosas que afetam não só o seu físico, mas 
também o psicológico. 
 
8ª QUESTÃO – Sobre o texto 2, No trecho “Mais do que tudo, aprendem a menosprezar as diferenças.” 
(8º§), a expressão “menosprezar” significa 
A. ( ) destruir. 
B. ( ) guardar. 
C. ( ) desprezar. 
D. ( ) conquistar. 
 
9ª QUESTÃO – Sobre o texto 2, No trecho “Os distúrbios alimentares são problemas extremamente 
graves.” (3º§), o termo destacado pode ser substituído, sem alteração de sentido, por 
A. ( ) perigos. 
B. ( ) despachos. 
C. ( ) resultados. 
D. ( ) problemas. 
 
10ª QUESTÃO – Leia o texto e responda a próxima questão. 
Durante a Antiguidade, realizavam-se na cidade de Atenas concursos dramáticos anuais, por ocasião dos 
grandes festejos em honra à divindade de Dionísio. No ano de 487 a. C., pela primeira vez um concurso de 
peças cômicas passou a fazer parte das festividades (até então, apenas peças sérias – as tragédias – eram 
permitidas). Nascia o gênero teatral da comédia. (ARISTÓFANES. Lisístrata. Porto Alegre: L&PM, 2007. 
Tradução de Millôr Fernandes) 
É correto o que se afirma em: 
A. ( ) A comédia nasceu em uma festividade em honra à divindade de Dionísio. 
B. ( ) Em Atenas, localizada no norte do Brasil, encenavam-se peças cômicas, consideradas não sérias. 
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9 
C. ( ) A tragédia é um gênero teatral superior em relação a comédia. 
D. ( ) O texto objetiva mostrar a origem da tragédia. 
 
11ª QUESTÃO – eia o texto e responda a próxima questão. 
Durante a Antiguidade, realizavam-se na cidade de Atenas concursos dramáticos anuais, por ocasião dos 
grandes festejos em honra à divindade de Dionísio. No ano de 487 a. C., pela primeira vez um concurso de 
peças cômicas passou a fazer parte das festividades (até então, apenas peças sérias – as tragédias – eram 
permitidas).Nascia o gênero teatral da comédia. (ARISTÓFANES. Lisístrata. Porto Alegre: L&PM, 2007. 
Tradução de Millôr Fernandes) 
Depreende-se corretamente do texto: 
I. O deus Dionísio compactuava com as festas realizadas em Atenas. 
II. A comédia e a tragédia são consideradas gêneros teatrais. 
III. Até o ano de 487 a. C. apenas peças dramáticas eram encenadas nos festejos em honra à divindade de 
Dionísio. 
IV. Durante a Antiguidade a comédia não era bem recebida pelo público pois provocava o riso. 
Está correto o que se afirma apenas em: 
A. ( ) I e II. 
B. ( ) II e III. 
C. ( ) III e IV. 
D. ( ) I e III. 
 
12ª QUESTÃO – TEXTO 4 
 
 Estava conversando com uma amiga, dia desses. Ela comentava sobre uma terceira pessoa, que eu 
não conhecia. Descreveu-a como sendo boa gente, esforçada, ótimo caráter. “Só tem um probleminha: não 
é habitada.” Rimos. É uma expressão coloquial na França – habité – mas nunca tinha escutado por estas 
paragens e com este sentido. Lembrei-me de uma outra amiga que, de forma parecida, também costuma 
dizer “aquela ali tem gente em casa” quando se refere a pessoas que fazem diferença. 
 
 Uma pessoa habitada é uma pessoa possuída, não necessariamente pelo demo, ainda que satanás 
esteja longe de ser má referência. Clarice Lispector certa vez escreveu uma carta a Fernando Sabino 
dizendo que faltava demônio em Berna, onde morava na ocasião. A Suíça, de fato, é um país de contos de 
fada onde tudo funciona, onde todos são belos, onde a vida parece uma pintura, um rótulo de chocolate. 
Mas falta uma ebulição que a salve do marasmo. Retornando ao assunto: pessoas habitadas são aquelas 
possuídas por si mesmas, em diversas versões. Os habitados estão preenchidos de indagações, angústias, 
incertezas, mas não são menos felizes por causa disso. Não transformam suas “inadequações” em doença, 
mas em força e curiosidade. Não recuam diante de encruzilhadas, não se amedrontam com transgressões, 
não adotam as opiniões dos outros para facilitar o diálogo. São pessoas que surpreendem com um gesto 
ou uma fala fora do script, sem nenhuma disposição para serem bonecos de ventríloquos. Ao contrário, 
encantam pela verdade pessoal que defendem. Além disso, mantêm com a solidão uma relação mais do 
que cordial. (Pessoas habitadas – Martha Medeiros). 
 
Sobre o texto 4, marque a alternativa incorreta: 
A. ( ) O texto apresenta um trecho descritivo em que a autora mostra sua ideia ou definição do que sejam 
as “pessoas habitadas”. 
B. ( ) O trecho “Descreveu-a como sendo boa gente, esforçada, ótimo caráter. ‘Só tem um probleminha: não 
é habitada’” apresenta uma descrição com um toque de ironia ao fazer uso do termo “probleminha”. 
C. ( ) O trecho “aquela ali tem gente em casa” está entre aspas para indicar fala de um outro personagem 
que não o narrador. 
 
D. ( ) A autora vê uma correspondência entre as características do demônio e das pessoas chamadas 
“habitadas”, uma vez que elas frequentemente criam problemas e conflitos. 
 
13ª QUESTÃO – Leia o fragmento da peça “Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna, para responder à 
questão. 
 
CHICÓ: – Mas padre, não vejo nada de mal em se benzer o bicho. 
JOÃO GRILO: – No dia em que chegou o motor novo do major Antônio Morais o senhor não benzeu? 
PADRE: – Motor é diferente, é uma coisa que todo mundo benze. Cachorro é que eu nunca ouvi falar. 
CHICÓ: – Eu acho cachorro uma coisa muito melhor do que motor. 
PADRE: – É, mas quem vai ficar engraçado sou eu, benzendo o cachorro. Benzer motor é fácil, todo mundo 
faz isso, mas benzer cachorro? 
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10 
JOÃO GRILO: – É, Chicó, o padre tem razão. Quem vai ficar engraçado é ele e uma coisa é benzer motor 
do major Antônio Morais e outra benzer o cachorro do major Antônio Morais. 
PADRE: – (mão em concha no ouvido) Como? 
JOÃO GRILO: – Eu disse que uma coisa era o motor e outra o cachorro do major Antônio Morais. 
PADRE: – E o dono do cachorro de quem vocês estão falando é Antônio Morais? JOÃO 
GRILO: – É. Eu não queria vir, com medo de que o senhor se zangasse, mas o major é rico e poderoso e 
eu trabalho na mina dele. Com medo de perder meu emprego, fui forçado a obedecer, mas disse a Chicó: 
o padre vai se zangar. 
PADRE: – (desfazendo-se em sorrisos) Zangar nada, João! Quem é um ministro de Deus para ter direitos 
de se zangar? Falei por falar, mas também vocês não tinham dito de quem era o cachorro! 
JOÃO GRILO: – (cortante) Quer dizer que benze, não é? 
PADRE: – (a Chicó) Você o que é que acha? 
CHICÓ: – Eu não acho nada de mais. 
PADRE: – Nem eu. Não vejo mal nenhum em se abençoar as criaturas de Deus. 
 
Interprete o texto e assinale a alternativa correta: 
A. ( ) Ao dizer “não vejo mal nenhum em se abençoar as criaturas de Deus”, o padre refuta sua submissão 
ao major Antônio Morais e ao poder político e social. 
B. ( ) Para tentar convencer o padre a benzer o cachorro João Grilo faz uso de uma relação de equivalência 
como contraponto. 
C. ( ) Infere-se do texto que a postura inicial do padre em recusar benzer o cachorro e em admitir benzer o 
motor se deve ao fato de que “benzer motor é fácil”, cachorro não. 
D. ( ) João Grilo e Chicó convenceram o padre a benzer o cachorro ao demonstrarem que benzer motor é 
menos importante do que se abençoar uma criatura de Deus. 
 
14ª QUESTÃO –. Analise o texto abaixo e responda ao questionamento: 
 
“Mas, se os remorsos voltam, por que não hão de voltar os cabelos brancos? Um mês depois, D. Camila 
descobriu outro, insinuado na bela e farta madeixa negra, e amputou-o sem piedade. Cinco ou seis semanas 
depois, outro. Este terceiro coincidiu com um terceiro candidato à mão da filha, e ambos acharam D. Camila 
numa hora de prostração. A beleza, que lhe suprira a mocidade, parecia-lhe prestes a ir também, como uma 
pomba sai em busca da outra. Os dias precipitavam-se. Crianças que ela vira ao colo, ou de carrinho 
empuxado pelas amas, dançavam agora nos bailes. Os que eram homens fumavam; as mulheres cantavam 
ao piano. Algumas destas apresentavam-lhe os seus babies, gorduchos, uma segunda geração que 
mamava, à espera de ir bailar também, cantar ou fumar, apresentar outros babies a outras pessoas, e assim 
por diante”. Assis, Machado. Uma senhora. 
 
No fragmento acima, o escritor descreve: 
A. ( ) A geração de pessoas que se entregam ao consumismo. 
B. ( ) A percepção da personagem D. Camila de seu envelhecimento. 
C. ( ) A urgência de D. Camila em conseguir um pretendente para sua filha. 
D. ( ) Os problemas emanados da beleza de D. Camila. 
 
15ª QUESTÃO – O “novo cangaço”: como a Segurança Pública deve entender o fenômeno? 
 
Um grupo de homens fortemente armados de fuzis e explosivos, vestidos com coletes à prova de balas, 
chega em uma pequena cidade do interior. Eles cercam a cidade, rendem os policiais e iniciam um grande 
e espetacular assalto a banco. A ação, extremamente bem coordenada, é resultado, logicamente, de muito 
planejamento. Essa cena pode parecer saída de um filme de ação estadunidense, mas é, na verdade, 
ocorrência relativamente comum em terras tupiniquins. A esse fenômeno damos o nome de “novo cangaço”, 
 
em referência aos “cangaceiros” que, como os liderados por Lampião e Maria Bonita, dedicavam-se a 
saquear vilarejos, assaltar fazendas, aterrorizar populações e confrontar as forças de segurança estatais do 
nordeste brasileiro na primeira metade do século XX. 
 
Este é o tema de nossa coluna essa semana. Neste texto, abordo o modo de funcionamento do chamado 
“novo cangaço” e proponho uma reflexão sobre o que este tipo criminal nos diz sobre a máquina da 
Segurança Pública no nosso país. E começo com exemplos. 
 
Pois bem. Há menos de um mês, no dia 31 de outubro de 2021, uma operação policial contra um grupo de 
assaltantes culminou na morte de 26 homens no município de Varginha, em Minas Gerais. Os mortos eram 
integrantes de uma quadrilha especializada em assaltosa instituições financeiras em cidades de pequeno 
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e médio porte, e estavam alojados em sítios nos arredores de Varginha quando foram surpreendidos pela 
polícia. Segundo informou a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o grupo se preparava para realizar 
grandes assaltos na região. Foram apreendidos materiais dignos de um arsenal bélico, incluindo 
metralhadoras ponto 50, que são capazes de derrubar aeronaves. A ação policial foi a mais letal já registrada 
no país em casos relativos ao “novo cangaço” e teve grande repercussão midiática. 
 
Pouco antes, em 30 de agosto de 2021, cerca de 30 homens cercaram a cidade de Araçatuba, no interior 
paulista, fizeram reféns, espalharam 100 kg de explosivos pelas ruas da cidade, explodiram duas agências 
bancárias e invadiram uma terceira. Os explosivos, feitos de dinamite, eram acionados por celular ou por 
sensor de proximidade. Como se não fosse o suficiente, o grupo tinha também um drone, cuja utilidade era 
monitorar o movimento da polícia. Houve tiroteio e três pessoas morreram, duas delas moradoras da cidade, 
e a outra, integrante da quadrilha. 
 
No dia 07 de abril de 2021, uma agência bancária foi assaltada em Abaré, no interior baiano. Os assaltantes 
fizeram reféns, atearam fogo em automóveis e fizeram rondas pela cidade para impedir que moradores 
saíssem às ruas. Não houve feridos. 
 
Em 30 de novembro de 2020, aproximadamente 30 pessoas assaltaram uma agência bancária em Criciúma, 
Santa Catarina. Na ocasião, houve uma ação que incluiu o bloqueio de ruas de acesso à cidade, um ataque 
a tiros ao Batalhão da Polícia Militar, o uso de reféns como escudos humanos e o uso de, no mínimo, 200 
kg de explosivos. 
 
Apenas uma semana antes, em 24 de novembro de 2020, cerca de 20 homens atacaram agências bancárias 
no centro de Araraquara, São Paulo. Antes disso, interditaram ruas com caminhões em chamas na tentativa 
(frustrada) de impedir que a polícia chegasse ao local. Houve troca de tiros, mas ninguém ficou ferido. 
 
Eu poderia seguir com os exemplos, mas acredito que a ideia já está clara: as ações realizadas pelo “novo 
cangaço” são iniciativas perpetradas por grupos grandes, munidos de sofisticados materiais de guerra, que 
planejam um assalto a ser realizado em instituição financeira de cidade pequena ou média, buscam 
neutralizar as polícias, exercem um domínio territorial momentâneo a partir do bloqueio de vias de acesso 
ao local, fazem reféns e tem como objetivo (muitas vezes alcançado) a apropriação de enormes quantias 
de dinheiro. (...) 
 
Assinale a alternativa que não corresponde com ideias trazidas pelo texto: 
A. ( ) Os exemplos trazidos pelo autor demonstram que o chamado novo cangaço não é um fenômeno 
exclusivo de determinada região do nosso país. 
B. ( ) O fenômeno denominado novo cangaço ilustrado no texto muitas vezes pode parecer cenas de filmes 
norte-americanos. 
C. ( ) O fenômeno tratado no texto fora denominado como “novo cangaço” pelos próprios grupos de 
criminosos em referência aos “cangaceiros” que, como os liderados por Lampião e Maria Bonita, dedicavam-
se a saquear vilarejos, assaltar fazendas, aterrorizar populações e confrontar as forças de segurança 
estatais do nordeste brasileiro na primeira metade do século XX. 
D. ( ) No episódio ocorrido em 31/10/21, em Varginha/MG, houve a morte de 26 homens que, segundo a 
P.M, faziam parte de um grupo criminoso especializado em assaltos a instituições financeiras em cidades 
de pequeno e médio porte. 
 
16ª QUESTÃO- Sobre o texto da questão acima, “novo cangaço”, 
Consta, expressamente, como ideias e conclusões trazidas pelo texto acima: 
A. ( ) Longe de ser um empreendimento amador, o “novo cangaço” é uma articulação entre especialistas. 
Muito diferente do que ocorre em gangues de bairro ou em facções criminosas estabelecidas, os assaltantes 
se conectam em “coalisões temporárias”, sem uma identidade coletiva que os representem. As efêmeras 
articulações são construídas no próprio processo de planejamento do assalto. Com base nesse modo de 
operação, poderíamos, então, esquematizar os recursos mobilizados pelos “neocangaceiros” em torno de 
quatro grupos primordiais: 1) a capacidade de planejamento; 2) o capital humano especializado; e 3) o 
acesso a aparatos bélicos; e 4) os meios de lavagem de dinheiro. Todos eles dependem da articulação de 
uma rede criminal. 
B. ( ) A pesquisadora Jania Perla Diógenes de Aquino, em entrevista concedida ao podcast do Centro de 
Estudos de Criminalidade a Segurança Pública da UFMG -o Crisp Entrevista -, afirma que os assaltos a 
instituições financeiras, diferentemente dos assaltos de rua, por exemplo, envolvem uma espécie de “elite 
do crime”. Isso porque, como surgiu em seu trabalho de campo, existe uma seleção de quem poderá integrar 
os grupos: são sujeitos entendidos como experientes, capazes de controlar as próprias emoções, confiáveis, 
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racionais, discretos. Essas habilidades, desenvolvidas ao longo de trajetórias de vida no “crime”, são 
importantes para o sucesso da ação. 
C. ( ) É preciso repensar a aplicação de pena de privação de liberdade a sujeitos condenados por esse tipo 
de assalto, em especial nos casos em que não há feridos, já que, longe de interromper o ciclo 
“neocangaceiro”, a cadeia o retroalimenta e e complexifica. Ou seja, acabamos por chegar, mais uma vez, 
à mesma conclusão que vem sendo incansavelmente repetida por estudiosos do campo da criminalidade e 
da Segurança Pública: se queremos, de fato, construir uma cultura de paz, devemos investir na prevenção 
e na inteligência, e tirar o foco da punição e do encarceramento. 
D. ( ) A ideia trazida pelo autor do texto acerca das ações realizadas pelo novo cangaço é de que são 
iniciativas deflagradas por grandes grupos com materiais de guerra avançados, que planejam um assalto a 
ser realizado em instituição financeira de cidade pequena ou média, buscam neutralizar as polícias, exercem 
um domínio territorial momentâneo a partir do bloqueio de vias de acesso ao local, fazem reféns e tem como 
objetivo (muitas vezes alcançado) a apropriação de enormes quantias de dinheiro. 
 
17ª QUESTÃO – Apreensão de imigrantes brasileiros nos EUA volta a crescer e supera 5.000 por mês 
 
Inflação, falta de perspectivas e regras confusas estimulam imigração irregular, dizem especialistas 
 
A cada dia de maio, em média, 165 brasileiros foram barrados ao tentar entrar nos EUA de modo irregular, 
via México, mantendo uma tendência de alta que ganha força desde março. O total de apreensões no mês 
passado, 5.118, foi quase o quádruplo do de março (1.346), mas abaixo dos 10.471 registrados em setembro 
do ano passado, segundo o CBP (Departamento de Controle de Fronteiras). 
 
 "A justificativa que a gente mais escuta nas entrevistas com imigrantes brasileiros que chegam aos EUA é 
a economia brasileira, devido à alta da inflação e à estagnação dos salários", afirma Gabrielle Oliveira, 
professora na Universidade de Harvard e pesquisadora de imigração. "Muitos deles dizem não ver 
perspectiva de melhora no Brasil, independentemente de quem for eleito presidente em outubro.” 
 
O aumento de brasileiros detidos é parte de um recorde de imigrantes que tentam entrar nos EUA. O total 
de barrados na fronteira tem ficado acima de 200 mil por mês desde março. Em maio, atingiu 239 mil, a 
maior cifra mensal já registrada - o dobro do que se via em 2021. Essa alta tem várias razões: se muitos 
países da América Latina enfrentam crises econômicas, os EUA têm vagas de trabalho sobrando; outro 
ponto é a percepção de que Joe Biden seria mais tolerante com a imigração do que Donald Trump. Para 
Oliveira, o caso divulgado na segunda (27), quando ao menos 51 pessoas, provavelmenteimigrantes em 
situação irregular, foram encontradas mortas dentro e ao redor de um caminhão em San Antonio, no Texas, 
mostra que a fronteira continua bastante difícil de cruzar, mesmo sob comando democrata. 
 
"Quanto mais vigiada estiver a fronteira, mais gente buscará esse tipo de entrada, superarriscada. As 
pessoas estão chegando [à fronteira] e sendo recusadas, o que aumenta o desespero para entrar. Veremos 
mais gente escondida em veículos, morrendo por desidratação e altas temperaturas", diz a pesquisadora. 
Felipe Alexandre, advogado do escritório AG Immigration, por outro lado, afirma que as condições ficaram 
um pouco melhores sob o governo Biden. "Temos visto mudanças nos tribunais de imigração. Agora, os 
promotores têm mais poder para ajudar, como concordar em juízo com a defesa do imigrante [para que ele 
fique no país]. Antes, eles estavam com as mãos totalmente amarradas.” 
 
O governo Trump, que fazia do combate à imigração irregular uma bandeira, criou medidas para dificultar a 
entrada de estrangeiros. Muitas delas seguem em vigor, como a Título 42, que permite a agentes barrar 
pedidos de asilo na fronteira e mandar os requerentes embora para esperar o resultado da solicitação em 
outro país, sob a justificativa de risco à saúde pública. A regra foi criada em meio à pandemia de Covid. 
O objetivo do texto é: 
A. ( ) indicar que o atual governo dos EUA é mais rigoroso que o anterior 
B. ( ) denunciar situações desumanas e degradantes que se associam à imigração 
C. ( ) retratar o aumento no número de imigrantes irregulares nos EUA 
 
D. ( ) propagar as condições econômicas dos países da América Latina 
 
18ª QUESTÃO – 
 Uma câmera na mão e uma pergunta na cabeça: “Como seria a vida dos cães de moradores de rua?” Foi 
assim que o inquieto e curioso fotógrafo Edu Leporo, de São Paulo, especialista em retratos de animais em 
estúdio, iniciou sua nova jornada rumo à solidariedade. 
 Voltando de um trabalho, encontrou uma família de moradores de rua com três cães. Abordou-os e, no 
fim dos breves cliques, descobriu que o casal estava indo para a avenida Paulista. “Vão fazer o que lá?”, 
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perguntou Leporo. “Vamos ao McDonald’s. Nossos cachorros gostam do sorvete de lá”, contou a dupla, que 
dividia o pouco que arrecadava com a venda de latinhas de alumínio com os seus bichinhos. 
 Era 2012 e aquela experiência nunca mais sairia da memória do fotógrafo. Tanto que a descoberta deste 
universo de afeto e respeito tornou-se combustível para o Moradores de Rua e Seus Cães (MRSC), projeto 
que nasceu oficialmente em 2015, também na capital paulista. 
 Uma foto daquela dupla com seus cães foi publicada nas redes sociais de Leporo, gerando imenso 
interesse e comoção. O fotógrafo notou que, além de elogiar a beleza do clique, havia quem quisesse saber 
mais sobre os bastidores daquela imagem. 
 Era isso! Para dar visibilidade àquelas pessoas e a seus cães, alvos de inúmeros preconceitos, era preciso 
narrar as suas histórias. E foi assim, de clique em clique, que Leporo observou que, onde falta, por vezes 
comida e cobertor, transbordam amor e companheirismo. 
 “Um cachorro é, às vezes, o único vínculo que o morador de rua consegue ter com a sociedade. É com 
ele que tem amor, carinho e respeito”, afirma o fotógrafo, que já se deparou com histórias como a de seu 
José, morador da praça João Mendes, na região central de São Paulo, que viveu mais de 45 anos nas ruas, 
14 deles ao lado do pequeno Duque. [...] 
 
A partir da leitura do texto, é possível afirmar, a respeito do projeto Moradores de Rua e seus Cães (MRSC), 
que: 
A. ( ) foi concebido a partir da experiência individual de um fotógrafo com uma dupla de moradores de rua. 
B. ( ) busca, apenas, amparar os cães de moradores de rua visto que estes não conseguem alimentá-los 
adequadamente. 
C. ( ) o fotógrafo pode observar que a mesma indiferença que a população tem com os moradores de rua 
apresentou-se em relação às fotos nas redes 
D. ( ) as fotos revelam o quanto a desumanização que a sociedade promove nos moradores de rua impede 
qualquer possibilidade de relação afetuosa. 
 
19ª QUESTÃO – Crimes ditos “passionais” 
 
 A história da humanidade registra poucos casos de mulheres que mataram por se sentirem traídas ou 
desprezadas. Não sabemos, ainda, se a emancipação feminina irá trazer também esse tipo de igualdade: a 
igualdade no crime e na violência. Provavelmente, não. O crime dado como passional costuma ser uma 
reação daquele que se sente “possuidor” da vítima. O sentimento de posse, por sua vez, decorre não apenas 
do relacionamento sexual, mas também do fator econômico: o homem é, em boa parte dos casos, o 
responsável maior pelo sustento da casa. Por tudo isso, quando ele se vê contrariado, repelido ou traído, 
acha-se no direito de matar. 
 
 O que acontece com os homens que matam mulheres quando são levados a julgamento? São execrados 
ou perdoados? Como reage a sociedade e a Justiça brasileiras diante da brutalidade que se tenta justificar 
como resultante da paixão? Há decisões estapafúrdias, sentenças que decorrem mais em função da 
eloquência dos advogados e do clima emocional prevalecente entre os jurados do que das provas dos autos. 
 
 Vejam-se, por exemplo, casos de crimes passionais cujos responsáveis acabaram sendo inocentados 
com o argumento de que houve uma “legítima defesa da honra”, que não existe na lei. Os motivos que levam 
o criminoso passional a praticar o ato delituoso têm mais a ver com os sentimentos de vingança, ódio, rancor, 
frustração, vaidade ferida, narcisismo maligno, prepotência, egoísmo do que com o verdadeiro sentimento 
de honra. 
 
 A evolução da posição da mulher na sociedade e o desmoronamento dos padrões patriarcais tiveram 
grande repercussão nas decisões judiciais mais recentes, sobretudo nos crimes passionais. A sociedade 
brasileira vem se dando conta de que mulheres não podem ser tratadas como cidadãs de segunda categoria, 
submetidas ao poder de homens que, com o subterfúgio da sua “paixão”, vinham assumindo o direito de 
vida e morte sobre elas. 
A posição da autora do texto em face do argumento da “legítima defesa da honra”, invocado pela defesa do 
acusado em crimes passionais, manifesta-se na seguinte formulação: 
A. ( ) Não sabemos ainda se a emancipação feminina irá trazer também esse tipo de igualdade. (1º 
parágrafo) 
B. ( ) o homem é, em boa parte dos casos, o responsável maior pelo sustento da casa. (1º parágrafo) 
C. ( ) casos de crimes passionais cujos responsáveis acabaram sendo inocentados. (3º parágrafo) 
D. ( ) brutalidade que se tenta justificar como resultante da paixão. (2º parágrafo) 
 
20ª QUESTÃO – Melancolia e criatividade 
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 Desde sempre o sentimento da melancolia gozou de má fama. O melancólico é costumeiramente tomado 
como um ser desanimado, depressivo, “pra baixo”, em suma: um chato que convém evitar. Mas é uma fama 
injusta: há grandes melancólicos que fazem grande arte com sua melancolia, e assim preenchem a vida da 
gente, como uma espécie de contrabando da tristeza que a arte transforma em beleza. “Pra fazer um samba 
com beleza é preciso um bocado de tristeza”, já defendeu o poeta Vinícius de Moraes, na letra de um 
conhecido samba seu. 
 Mas a melancolia não para nos sambas: ela desde sempre anima a literatura, a música, a pintura, o 
cinema, as artes todas. Anima, sim: tanto anima que a gente gosta de voltar a ver um bom filme melancólico, 
revisitar um belo poema desesperançado, ouvir uma vez mais um inspirado noturno para piano. Ou seja: os 
artistas melancólicos fazem de sua melancolia a matéria-prima de uma obra-prima. Sorte deles, nossa e da 
própria melancolia, que é assim resgatada do escurodo inferno para a nitidez da forma artística bem 
iluminada. 
 Confira: seria possível haver uma história da arte que deixasse de falar das grandes obras 
melancólicas? Por certo se perderia a parte melhor do nosso humanismo criativo, que sabe fazer de uma 
dor um objeto aberto ao nosso reconhecimento prazeroso. Charles Chaplin, ao conceber Carlitos, dotou 
essa figura humana inesquecível da complexa composição de fracasso, melancolia, riso, esperteza e 
esperança. O vagabundo sem destino, que vive a apanhar da vida, ganhou de seu criador o condão de 
emocionar o mundo não com feitos gloriosos, mas com a resistente poesia que o faz enfrentar a vida munido 
da força interior de um melancólico disposto a trilhar com determinação seu caminho, ainda que no rumo a 
um horizonte incerto. 
(Humberto Couto Villares, a publicar) 
Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em: 
A. ( ) uma espécie de contrabando da tristeza. (1º parágrafo) = uma sorte de transposição infeliz. 
B. ( ) fazem de sua melancolia a matéria-prima. (2º parágrafo) = refutam suas bases infelizes. 
C. ( ) a parte melhor do nosso humanismo criativo. (3º parágrafo) = nossa elitização criacionista. 
D. ( ) no rumo a um horizonte incerto. (3º parágrafo) = a caminho de duvidoso destino. 
 
21ª QUESTÃO – Utilizando o texto da questão acima, no terceiro parágrafo, a personagem Carlitos é 
invocada para 
A. ( ) dar um sentido de nobreza a todas as experiências de fracasso humano. 
B. ( ) testemunhar a determinação de um indivíduo em alcançar seus altos objetivos. 
C. ( ) indicar a possibilidade da transformação sistemática da dor em franca alegria. 
D. ( ) personificar a complexa conjunção entre força poética e marginalidade social. 
 
22ª QUESTÃO – Utilizando o texto da questão acima, Afirma-se no segundo parágrafo do texto que a 
negatividade da melancolia 
A. ( ) anima de preferência os gêneros artísticos mais efusivos, como aqueles sambas que tematizam sua 
própria tristeza. 
B. ( ) alcança um valor social positivo quando os artistas a expressam por meio de uma forma bela que a 
ilumina e a propaga entre nós. 
C. ( ) faz com que tenhamos que repetir o acesso a uma mesma obra de arte para nos darmos conta de sua 
sombria complexidade. 
D. ( ) impede que se promova entre nós a falsidade das alegrias artificiais, que pretendem nos resgatar das 
nossas tristezas mais fundas. 
 
23ª QUESTÃO – Utilizando o texto da questão acima, No primeiro parágrafo do texto, justifica-se a relação 
possível entre melancolia e criatividade quando se afirma que: 
A. ( ) é comum haver nas pessoas uma reação de má vontade contra obras de artistas nas quais o 
sentimento predominante seja o da melancolia. 
B. ( ) é indispensável a ação da tristeza e do sentimentalismo quando se procura criar uma obra de arte de 
grande envergadura. 
C. ( ) o sentimento da melancolia pode se estabelecer de modo a gerar uma obra artística cuja beleza tenha 
ressonância em nossa vida. 
D. ( ) a força das grandes obras de arte deixa ver que a expressão da melancolia já é suficiente para 
transformá-la em alegria. 
 
TEXTO 1 
HORA DE MUDAR HÁBITOS 
Elian Guimarães. 
 O mundo de hoje é um grande desafio. Para vencer num meio competitivo é preciso ser jovem, não 
necessariamente de idade, mas de mente, de cabeça. São pessoas dispostas a mudar, a trazer coisas 
novas e a engajar em novos nichos e mercados. É importante entender que ocorre uma situação sui generis 
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no mercado, em que são percebidos três tipos distintos de consumidor. A geração acima de 45 anos, 
formada por consumidores dos quais já se conhecem hábitos de compra. São mais tradicionalistas, mas já 
têm a certeza do que querem e vão comprar. 
 Há o consumidor geração “X", na faixa de 25 a 45 anos. É aquele que encontrou um período de transição 
política e cultural, de inflação alta, novos hábitos e valores. Esse consumidor, que surpreende a todo 
momento, já está habituado a mudanças e transformações no mercado. 
 Hoje, há a identificação de novo consumidor, o geração “Y", de 18 a 25 anos, totalmente diferenciado. 
Já nasceu num país diferente. É essencialmente tecnológico. Lida desde cedo com computador, foi 
alfabetizado em idade diferente das outras gerações. É consumidor que exige novos produtos e serviços 
dentro desse novo mercado. Quando se fala de hábito de consumo é preciso falar do consumidor. São eles 
que pressionam a criação e concepção de novos serviços e produtos no mercado. E o empreendedor precisa 
saber a hora de mudar e essas transformações precisam ser percebidas pelo consumidor. 
 Algumas empresas persistem no modelo do passado e, com isso, vão perdendo mercado. Para não 
exagerar na dose, o empreendedor precisa acompanhar as tendências do momento. Transformar o 
pensamento em ideia. Ousar. 
(Jornal Estado de Minas, 16/5/2010. Texto adaptado). 
 
24ª QUESTÃO - Pode-se afirmar que o TEXTO 1 tem por objetivo: 
A. ( ) Analisar o perfil do consumidor na atualidade. 
B. ( ) Fazer uma reflexão sobre o consumismo nos dias atuais. 
C. ( ) Expressar o posicionamento do Jornal sobre o perfil do consumidor no país. 
D. ( ) Argumentar sobre o consumismo exagerado das diversas gerações de consumidores. 
 
25ª QUESTÃO - “Transformar o pensamento em ideia. Ousar.” 
O pensamento destacado acima só pode ser comprovado na alternativa: 
A. ( ) “Algumas empresas persistem no modelo do passado [...]” 
B. ( ) “O mundo de hoje é um grande desafio.” 
C. ( ) “A geração acima de 45 anos formada por consumidores [...] mais tradicionalistas.” 
D. ( ) “Quando se fala de hábito de consumo é preciso falar do consumidor.” 
 
26ª QUESTÃO - Assinale a alternativa INCORRETA: 
A. ( ) O título do texto aponta para a ideia central a ser desenvolvida. 
B. ( ) São identificáveis os hábitos de compra da geração acima dos 45 anos. 
C. ( ) O consumidor geração “X” tem o potencial de assimilar novos hábitos e valores. 
D. ( ) O consumidor geração “Y” tem vivência tecnológica e caracteriza-se pelo consumismo. 
 
27ª QUESTÃO –A argumentação utilizada pelo autor do texto tem como finalidade: 
A. ( ) Confrontar ideias. 
B. ( ) Registrar apenas fatos. 
C. ( ) Retificar suas ideias sobre os fatos. 
D. ( ) Dar credibilidade ao seu enfoque. 
 
28ª QUESTÃO – O autor, ao dar ao texto o título HORA DE MUDAR HÁBITOS, apoiou-se no pressuposto 
de: 
A. ( ) O mercado da tecnologia está sempre a exigir mudanças. 
B. ( ) Certas mudanças, apesar de necessárias, podem promover poucas diferenças nas empresas. 
C. ( ) O consumidor mais exigente cobra novos produtos e serviços. 
D. ( ) As mudanças, quaisquer que sejam, são validadas pelo consumidor. 
 
29ª QUESTÃO – Em “Algumas empresas persistem no modelo do passado, com isso, vão perdendo 
mercado”, há uma relação semântica de: 
A. ( ) Conclusão. 
B. ( ) Explicação 
C. ( ) Concessão. 
D. ( ) Oposição. 
 
30ª QUESTÃO – Leia os itens seguintes: 
I. “O mundo de hoje é um grande desafio. Para vencer num meio competitivo é preciso ser jovem, não 
necessariamente de idade, mas de mente, de cabeça. São pessoas dispostas a mudar, a trazer coisas 
novas e a engajar em novos nichos e mercados." 
II. “A geração acima de 45 anos formada por consumidores dos quais já se conhecem hábitos de compra. 
São mais tradicionalistas, mas já têm a certeza do que querem e vão comprar". 
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III. “Há consumidor geração “X", na faixa de 25 a 45 anos. É aquele que encontrou um período de transição 
política e cultural, de inflação alta, novos hábitos e valores. Esse consumidor, que surpreende a todo 
momento, já está habituado a mudanças e transformações no mercado." 
IV. “Hoje, há a identificação de novo consumidor, o geração “Y", de 18 a 25 anos, totalmentediferenciado. 
Já nasceu num país diferente. É essencialmente tecnológico."] 
Os trechos acima, transcritos do TEXTO 1, possuem elementos coesivos que promovem sua manutenção 
temática. A partir dessa perspectiva, NÃO se pode concluir que isso ocorra: 
A. ( ) No item I. 
B. ( ) No item II. 
C. ( ) No item III. 
D. ( ) No item IV. 
 
GABARITO ITENS 1.1 A 1.4 
 
1) C 2) D 3) D 4) C 5) C 
6) D 7) C 8) C 9) D 10) A 
11) B 12) D 13) B 14) B 15) C 
16) D 17) C 18) A 19) D 20) D 
21) D 22) B 23) C 24) A 25) B 
26) D 27) D 28) C 29) A 30) A 
 
 1.5 Tipologia textual e Gêneros textuais 
1ª QUESTÃO – 
Mentes livres 
 Atualmente, já está muito claro que nossas experiências mentais estão sempre criando estruturas 
cerebrais que facilitam a resposta rápida a futuras demandas semelhantes. O tema mais importante, no 
entanto, não é que as estruturas se ampliem sempre, é a liberdade natural da mente, que opera além das 
estruturas. 
 Um motorista não é seu carro, nem por onde circula. Ele tem a liberdade de deixar o carro e seguir por 
outros meios e também de repensar seus trajetos. Ainda assim, se as estradas ficarem bloqueadas ou o 
carro quebrar, ele terá dificuldade em andar a pé e usará o tempo arrumando o carro ou colocando a estrada 
em condições de uso. Só ao final de um tempo ele conseguirá ultrapassar as fixações estruturais internas e 
refazer suas opções. 
 Em verdade, a liberdade do motorista é tal que nem mesmo motorista ele é. Ele é um ser livre. A prática 
espiritual profunda conduz a essa liberdade, naturalmente presente. As fixações são o carma. As 
experiências comuns no mundo, eventos maiores e menores, vão se consolidando como trajetos e redes 
neurais internas e estruturas cármicas que balizam a operação da mente, estruturando recursos limitados 
como se fossem as únicas opções, ainda que, essencialmente, a mente siga livre. 
 As estruturas grosseiras como os espaços das cidades, as ruas físicas, e em um sentido mais amplo tudo 
o que aciona nossos sentidos físicos, surgem também como resultado das atividades mentais repetitivas, 
assim como a circulação da energia interna, que é o aspecto sutil. Um automobilista precisa de uma 
transformação interna e externa complexa para se tornar um ciclista; não é fácil. Já o tripulante do sofá tem 
dificuldade em incluir exercícios, novos hábitos de alimentação e mudanças na autoimagem – os desafios 
são idênticos. 
 Nossos melhores pensamentos constroem mundos melhores e também cérebros melhores. Já os 
pensamentos aflitivos constroem mundos piores e cérebros com estruturas que conduzem à aflição e à 
doença. 
 Tanto os aspectos grosseiros como os sutis flutuam; é visível. A única expressão incessantemente 
presente e disponível é a liberdade natural silenciosa dentro de nós mesmos. É dessa natureza que surge 
a energia que, livre de condicionamentos, cria novos caminhos neurais e novas configurações de mundo. 
Os mestres de sabedoria apontam-na como sempre disponível, mesmo durante experiências como a 
doença e a morte. É dessa região inabalável que irradiam sua sabedoria, compaixão e destemor. 
Por sua estrutura e características, o texto em análise deve ser classificado como 
A. ( ) injuntivo. 
B. ( ) narrativo. 
C. ( ) descritivo. 
D. ( ) dissertativo. 
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2ª QUESTÃO - Tempo, pintura e fotografia 
José Roberto Castilho Piqueira 
O conhecimento humano hoje acumulado é de tal monta que as grandes mentes do mundo 
moderno, cada vez mais, se ocupam de discussões que passam ao largo do dia a dia de nosso cotidiano. 
Por exemplo, os físicos de hoje conjecturam a inexistência do tempo. Seria possível para nós, acostumados 
às marcas da passagem dos anos, imaginar que o tempo, medido pelo vaivém de um relógio de cuco ou 
pelo período de emissão de radiações de átomos de césio, é produto, apenas, de uma abstração? 
Esse tipo de conjectura vai dos físicos aos críticos de arte, que discutem, com veemência, se é 
possível dar à fotografia um status de arte equivalente ao da pintura. Será essa discussão relevante para 
aquele que quer, apenas, apreciar o que lhe parece belo, deixando que essa beleza flua pelo contexto de 
suas experiências de vida? 
Por que começamos este pequeno ensaio? Talvez porque a sociedade moderna, com seus 
computadores, GPS, máquinas digitais e obras grandiosas, coloque os físicos perto da arte e os artistas 
perto da ciência, ambas, arte e ciência, pertinentes ao mundo da concretude e com entendimento tão 
dependente da subjetividade de nossos pensamentos. 
É possível que o bom entendimento do mundo dispense o excesso de tecnicismo e de nomenclatura, 
e prosseguiremos dando-nos essa liberdade. 
 
A mecânica clássica, cujos rudimentos fazem parte de todos os currículos escolares, divide os 
fenômenos em estáticos e dinâmicos, enfatizando que aqueles são casos particulares destes, como se isso 
fosse a essência do entendimento. Escolher a estática ou a dinâmica como centro da atenção depende do 
contexto: para construir um prédio, estática; para uma viagem de carro, dinâmica. 
A fotografia, então, é estática ou dinâmica? Deve ter o mesmo status da pintura ou não? Responder 
a essas perguntas é relevante? Acreditamos que pensar essas questões importa para aprimorar o 
entendimento. Entretanto, estabelecer nomenclaturas e fronteira s é uma atitude, apenas, autoritária e de 
pouco valor. 
Ao pintar um quadro, o artista registra na tela como sua mente enxerga uma paisagem, uma 
natureza-morta, uma figura ou uma questão social. É um instantâneo de uma dinâmica passada, 
transformando, em um conjunto estático, um processo mental, dinâmico por natureza. 
O fotógrafo registra um instantâneo objetivo, procurando ângulos favoráveis para a melhor 
observação. O substrato é o mesmo do pintor, mas a física da máquina, digital ou não, faz um registro 
unívoco de uma possível ideia ou mensagem, não permitindo qualquer adição ou subtração. 
Ambos, o quadro e a foto, são registros estáticos perenes. A dinâmica de ambos os processos está 
na subjetividade das mentes que os apreciam, individual ou coletivamente . 
Quando olhamos para um quadro de Matisse, mergulhamos no seu mundo e transportamos para 
nossa mente uma miríade de sensações, transladadas, ao longo do tempo, para nossa experiência de vida. 
Podemos adicionar ou subtrair o que nossa mente pedir, e o resultado também é dela, sendo variável com 
resultado dependente de nossa medição do mundo. 
Uma foto de Evans, em contrapartida, também nos provoca uma multiplicidade de sensações, com 
adições e subtrações mentais originárias da nossa experiência. O resultado, entretanto, sempre estará no 
universo fotografado com franqueza e na realidade das pessoas fotografadas. 
Enfim, Evans e Matisse nos permitem criar e reproduzir experimentos e sensações inusitadas, 
precisas ou incertas, análogas aos processos quânticos ou clássicos. Os nomes atribuídos pouco importam. 
Disponível em:<http://espaber.uspnet.usp.br/jorusp/?p=51770> . Acesso em: 09 nov. 2016. [Adaptado] 
 
No texto, entrecruzam-se, dominantemente, os tipos textuais 
A. ( ) argumentativo e narrativo. 
B. ( ) argumentativo e explicativo. 
C. ( ) injuntivo e descritivo. 
D. ( ) injuntivo e explicativo. 
 
3ª QUESTÃO TRABALHADOR NÃO É MÁQUINA 
A vida de um desempregado é horrível, porque na nossa sociedade tudo depende do trabalho: 
salário, contatos profissionais, prestígio e (quando se é católico) até o resgate do pecado original e o bilhete 
de ingresso para o paraíso. Portanto, se falta o trabalho, falta tudo. 
Mas corre-se o risco de que o problema do desemprego coloque em segundo plano o problema de 
quem tem um emprego. Com uma frequência sempre maior, a vida do trabalhador é transformada num 
inferno, porque as organizações das empresas se preocupam em multiplicar a quantidade de produtos, mas 
não dão a mínima para a felicidade dequem os produz. 
DE MAIS, Domenico. In: O Ócio Criativo. 
Rio de Janeiro: Sextante, 2000. 
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Marque a alternativa CORRETA. 
A. ( ) pode-se afirmar que se trata de texto narrativo com ausência de temporalidade. 
B. ( ) Trata-se de texto argumentativo porque existe a presença de operadores argumentativos. 
C. ( ) Não existe um encadeamento de ideias. 
D. ( ) Quanto à tipologia, o texto é descritivo. 
 
4ª QUESTÃO - Texto para a questão 
Você sabe o que está comendo? 
 A dica da vovó, o anúncio da televisão e até mesmo interesses políticos se misturam com pesquisas 
sérias e confundem o consumidor, ávido por receitas para emagrecer e viver mais. Essa mistura de 
interesses se transformou em um grande refogado de mitos. 
 Os enganos começam pela carne. E a principal vítima dos preconceitos é a de porco. Originalmente, ela 
era gordurosa. Mas há tempos perdeu medidas. A seleção genética segue a tendência light do mercado e 
dá preferência aos animais magros. Antes, a capa de gordura tinha em média 5,5 centímetros – agora tem 
1,5 centímetros. O bife de pernil tem hoje a metade da gordura saturada de um bife de filé mignon com o 
mesmo tamanho. E praticamente metade do colesterol presente na mesma medida de uma coxa de frango 
com pele. 
 Mas isso não significa que a gordura saturada deve ser demonizada e cortada da alimentação, pois é ela 
que recobre e protege as células cerebrais. Ou seja, é importante. O corpo precisa dela assim como precisa 
do colesterol. O problema são as quantidades. 
 É o excesso que tem feito até dos sucos de frutas uma ameaça à saúde. Mesmo sendo 100% naturais, 
os sucos não devem ser consumidos à vontade, por serem calóricos. Sede se mata com água, que não tem 
calorias. 
Lia Bock. Época, 25/07/2005. Adaptado. 
A partir da leitura do texto infere-se que ele é: 
A. ( ) Descritivo, pois visa detalhar quais são os benefícios advindos pelo consumo da carne de porco. 
B. ( ) Narrativo, pois existem informações associadas aos personagens do reino animal. 
C. ( ) Informativo com o uso predominante da linguagem denotativa. 
D. ( ) Injuntivo, pois apresenta caráter ficcional baseado em fatos reais. 
 
5ª QUESTÃO - A química do amor 
Embora seja agradável pensar que seguimos o coração, a verdade é que a ciência tem explicações 
menos poéticas para as demandas românticas. Saiba como ela explica as questões amorosas, resultado de 
mecanismos puramente fisiológicos, que envolvem hormônios e receptores cerebrais. E por que nada disso 
vai importar quando você estiver apaixonado. 
“Os homens devem saber que do cérebro, e só do cérebro, derivam prazer, alegria, riso e divertimento, 
assim como tristeza, pena, dor e medo”. 
A frase foi dita por Hipócrates (460-377 a.C.) há milhares de anos, mas continua certeira. Significa 
que aquele amor envolto em corações flutuantes, que foi incessantemente idealizado por escritores, poetas 
e cineastas não é bem do jeito que eles pintam. Esqueça o cupido, a sorte ou mesmo a união sublime e 
inexplicável de almas. “Nada é tão ao acaso, nem tão romântico”, diz Carmita Abdo, psiquiatra coordenadora 
do Projeto Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. 
O amor nada mais é do que o resultado de uma complexa cadeia de reações químicas do cérebro, 
e existe com o intuito único de propagar a nossa espécie. Em outras palavras, amamos porque somos o 
resultado de um processo evolutivo bem sucedido: ao entrarmos em uma relação estável, as chances de 
criarmos com sucesso nossos descendentes são muito maiores.[...] 
Disponível em:http://veja.abril.com.br/ciencia/a-quimica-do-amor/. Acesso em: 12 jun. 2016. 
Com base nas ideias principais do texto, é correto afirmar que ele é predominantemente 
A. ( ) injuntivo. 
B. ( ) narrativo. 
C. ( ) descritivo. 
D. ( ) dissertativo-argumentativo. 
 
6ª QUESTÃO - A maçã não tem culpa 
 
 Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e 
o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou 
sendo um símbolo de sexo. 
 Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos 
até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. 
Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". 
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O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, 
conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana. 
 Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para 
viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser 
entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, 
ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original. 
 Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, 
o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra 
completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e 
Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã 
de Steve Jobs não tem nada a ver com isso. 
 Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas 
as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma 
sabedoria igual à de seu Criador. 
 
Apesar de publicado em um jornal, o texto I deve ser classificado como 
A. ( ) dissertativo-argumentativo. 
B. ( ) narrativo-histórico. 
C. ( ) teórico-religioso. 
D. ( ) lírico-poético. 
 
7ª QUESTÃO O texto adiante é um trecho de entrevista de Jean Marc Van der Weid – ex-estudante de 
Engenharia Química da UFRJ (1966) e presidente da UNE (1969) – que integra publicação da UFRJ. Leia-
o, atentamente, e responda à questão proposta a seguir. 
 
“Em 68, por exemplo, uma parte significativa das lideranças do movimento estudantil vai para a luta 
armada, para a clandestinidade e sofre as consequências dessa opção, por que as relações de forças eram 
extremamente negativas, e há um massacre. A esquerda simplesmente deixa de existir como força 
organizada por um período significativo, eu diria até, 76, 77. No final de 78, a esquerda está reduzida a 
quase nada, com ações muito fragmentadas aqui e ali. Então uma parte dessa vanguarda do movimento 
estudantil some nesse momento. Outros foram encontrando outros caminhos (...)”. 
 
Quanto à tipologia textual, podemos afirmar que no trecho predominam as características do texto: 
A. ( ) dissertativo. 
B. ( ) descritivo. 
C. ( ) narrativo. 
D. ( ) descritivo-argumentativo. 
 
8ª QUESTÃO - O que é assédio moral? 
O que caracteriza esse tipo de abuso é a repetição continuada do ato de prejudicar o subordinado ou 
humilhá-lo. Se o chefe ofende um empregado durante uma reunião ou numa conversa reservada, mas esse 
é um ato isolado, ele não constitui assédio moral. 
Revista Veja, 26 fev. 2014. p. 106. 
Do ponto de vista da tipologia textual, o texto acima é, predominantemente: 
A. ( ) Instrucional 
B. ( ) Narrativo 
C. ( ) Expositivo 
D. ( ) Explicativo 
 
9ª QUESTÃO Sabores 
 
 Nunca me esqueci da tarde em que, voltando da escola acompanhado pela empregada lá de casa... 
bem, naquele tempo politicamente incorreto, a gente chamava de “empregada”. Eu sei que, hoje, costuma-
se chamar de funcionária, secretária, ajudante,amiga, auxiliar... Mas, como estou falando de antigamente, 
manterei o termo da ocasião. Pois voltava da escola coma empregada, ela entrou numa padaria para 
comprar leite eme perguntou: 
 –Quer comprar um sonho? 
 Sabores Sonhos não se recusam. Mas também não são oferecidos. Estranhei. Ela insistiu eme apontou 
o sonho a que se referia. Vi, pela primeira vez na vida, aquele doce, em forma de almofada, soltando creme 
para todos os lados. Aceitei e, na primeira mordida, percebi que tinha um sabor que eu nunca havia 
experimentado. E era delicioso. Foi dos melhores prazeres gastronômicos a que já tive acesso. Até hoje 
procuro pelo sonho de padaria perfeito. Mas nunca mais o encontrei. 
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 Nas férias de verão, sempre passadas no Rio, meu irmão costumava me levar para jantar na casa da tia 
Maria Caldas. Tia Maria Caldas – ela sempre foi chamada assim, com nome e sobrenome – era a solteirona 
da família. Morou a vida inteira num conjugado na Avenida Copacabana. Tinha cozinha mínima. Mas 
aparentava gostar de cozinhar para meu irmão e eu. Num desses jantares, não me lembro do prato principal, 
mas lembro-me muito bem de um dos acompanhamentos: ovos mexidos. Ovo não era um alimento muito 
popular lá em casa. Não era inteiramente rejeitado, como a cebola e o alho, que nunca fizeram parte do 
cardápio. Mas era ocasional. E em outras formas, como a do ovo cozido ou a do ovo frito. Mexidos, eu nunca 
tinha visto. Eu não gostava muito de ovos, por isso fiz cara feia quando a tia Maria Caldas estava preparando 
aqueles. Mas, desde a primeira garfada, foi amor à primeira vista. Tento repetir aquela experiência. Faço 
ovos com bacon, com presunto, com ervas, ponho leite para ficarem macios, ponho água para ficarem mais 
leves... Mas nunca mais comi ovos mexidos tão gostosos quanto os da tia Maria Caldas. 
 
No texto Sabores, predomina a: 
A. ( ) descrição. 
B. ( ) narração. 
C. ( ) dissertação. 
D. ( ) argumentação. 
 
10ª QUESTÃO - Edward Jenner, um médico inglês, observou que um número expressivo de pessoas 
mostrava- se imune à varíola. Todas eram ordenhadoras e tinham se contaminado com cowpox, uma 
doença do gado semelhante à varíola, pela formação de pústulas, mas que não causava a morte dos 
animais. Após uma série de experiências, constatou que estes indivíduos permaneciam refratários à varíola, 
mesmo quando inoculados com o vírus. 
 Em 14 de maio de 1796, Jenner inoculou James Phipps, um menino de 8 anos, com o pus retirado 
de uma pústula de Sarah Nelmes, uma ordenhadora que sofria de cowpox. O garoto contraiu uma infecção 
extremamente benigna e, dez dias depois, estava recuperado. Meses depois, Jenner inoculava Phipps com 
pus varioloso. O menino não adoeceu. 
Era a descoberta da vacina. Daí em diante, Jenner começou a imunizar crianças, com material 
retirado diretamente das pústulas dos animais e passado braço a braço. Em 1798, divulgava sua descoberta 
no trabalho “Um Inquérito sobre as Causas e os Efeitos da Vacina da Varíola”. 
Jenner enfrentou severas resistências. A classe médica, por exemplo, demonstrava ceticismo. Os 
variolizadores fizeram ferrenha oposição. Grupos religiosos alertavam para o risco da degeneração da raça 
humana pela contaminação com material bovino: a vacalização ou minotaurização, como foi chamada. Mas, 
em pouco tempo, a vacina conquistou a Inglaterra. Em 1799, era criado o primeiro instituto vacínico em 
Londres e, em 1802, sob os auspícios da família real, fundava- se a Sociedade Real Jenneriana para a 
Extinção da Varíola. 
 
De acordo com a tipologia textual, o texto lido pode ser classificação como 
A. ( ) argumentativo, já que expõe as opiniões do autor a respeito da oposição sofrida por Edward Jenner. 
B. ( ) descritivo, já que mostra o passo a passo do funcionamento de uma vacina na época em que ela foi 
descoberta. 
C. ( ) narrativo, já que conta a história da descoberta de Jenner a partir de uma sequência cronológica de 
fatos. 
D. ( ) informativo, já que seu objetivo é informar o leitor sobre todos os aspectos envolvidos na criação de 
uma vacina. 
 
 11ª QUESTÃO - Durante um seminário sobre a antropologia do dinheiro ministrado na Escola de Economia 
e Ciência Política de Londres, Jock Stirratt descreveu em um gráfico os usos a que alguns pescadores do 
Sri Lanka que prosperaram nos últimos anos submetiam sua riqueza recém-adquirida. A renda desses 
pescadores, antes muito baixa, deu um grande salto desde que o gelo se tornou disponível, o que 
possibilitou que seus peixes alcançassem, em boas condições, os mercados distantes da costa, onde 
atingiram preços altos. No entanto, as aldeias de pescadores ainda permanecem isoladas e, à época do 
estudo, não tinham eletricidade, estradas nem água encanada. Apesar desses desincentivos aparentes, os 
pescadores mais ricos gastavam os excedentes de seus lucros na compra de aparelhos de televisão 
inutilizáveis, na construção de garagens em casas a que automóveis sequer tinham acesso e na instalação 
de caixas-d’água jamais abastecidas. De acordo com Stirratt, isso tudo ocorre por uma imitação 
entusiasmada da alta classe média das zonas urbanas do Sri Lanka. 
 É fácil rir de despesas tão grosseiramente excêntricas, cuja aparente falta de propósito utilitário dá a 
impressão de que, por comparação, pelo menos parte de nosso próprio consumo tem um caráter racional. 
Como os objetos adquiridos por esses pescadores parecem não ter função em seu meio, não conseguimos 
entender por que eles deveriam desejá-los. Por outro lado, se eles colecionassem peças antigas de 
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porcelana chinesa e as enterrassem, como fazem os Ibans, seriam considerados sensatos, senão 
encantados, tal como os temas antropológicos normais. Não pretendo negar as explicações óbvias para 
esse tipo de comportamento ― ou seja, busca de status, competição entre vizinhos, e assim por diante. Mas 
penso que também dever-se-ia reconhecer a presença de uma certa vitalidade cultural nessas atrevidas 
incursões a campos ainda não inexplorados do consumo: a habilidade de transcender o aspecto meramente 
utilitário dos bens de consumo, de modo que se tornem mais parecidos com obras de arte, carregados de 
expressão pessoal. 
O texto CB1A1-I apresenta, predominantemente, características do gênero textual 
A. ( ) artigo de opinião. 
B. ( ) crônica. 
C. ( ) relato pessoal. 
D. ( ) reportagem. 
 
12 ª QUESTÃO - 
Adoção no Brasil: a busca por crianças que não existem 
 
Os pretendentes à adoção no Brasil buscam crianças brancas, de até um ano, sem histórico de doença ou 
irmãos 
 De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), existem, aproximadamente, 47 mil crianças 
e adolescentes em situação de acolhimento no Brasil. Deste total, 9,5 mil estão no Cadastro Nacional de 
Adoção (CNA) e apenas 5 mil estão, efetivamente, disponíveis para adoção. 
 A criança passa a constar na lista de adoção após as tentativas de reinserção na família de origem 
falharem, e se não houver formas de a criança ficar com a família extensa (tios e avós, por exemplo). 
 “Adoção é sempre a última possibilidade. Fazemos de tudo para que aquela criança possa voltar a sua 
família de origem. Se o processo de reestruturação familiar falha, buscamos outras soluções”, conta o juiz 
titular da Vara da Infância e Juventude de Guarulhos (SP) e assessor da Corregedoria Geral da Justiça de 
São Paulo, Iberê de Castro. 
 Atualmente, a fila para quem aguarda uma criança no Brasil é composta por 46,2 mil pretendentes. Como 
o número de pretendentes é muito maior do que o de crianças disponíveis para adoção, seria de se esperar 
que todas essas crianças encontrassem um lar. Mas a realidade é outra. 
 Existe um perfil que é buscado pelos

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