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0 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: ANATOMIA DISCIPLINA: ANATOMIA 
NOME DO ALUNO: ALICE DA SILVA NASCIMENTO 
R.A: 2234346 POLO: UNIP 
DATA:12/11/2022 
1 
 
CONHECIMENTO SOBRE ANATOMIA 
 
A anatomia é a ciência que estuda as estruturas corporais, como elas se 
formam e como funcionam em conjunto no corpo (sistemas). 
Responsável por estudar a forma e a estrutura do organismo humano, 
bem como as suas partes, sem ela seria impossível compreender o 
funcionamento do organismo. 
Veremos um pouco sobre o sistema esquelético formado por ossos e 
cartilagens, fornece sustentação e garante movimento ao nosso corpo. 
Sistema cardiovascular (circulatório) formado pelo coração e pelos vasos 
sanguíneos, atua na distribuição de substâncias para todas as células do 
corpo. 
Sistema respiratório atua garantindo a entrada do oxigênio no nosso 
corpo e a eliminação de gás carbônico. 
Sistema digestório a sua principal função é retirar e absorver os nutrientes 
dos alimentos que ingerimos. 
 
 
 
 
 
 
2 
 
O esqueleto humano é uma das estruturas internas do corpo humano. É 
formado pelos ossos e tem como função principal proteger determinados 
órgãos vitais como o encéfalo, que é protegido pelo crânio, e também os 
pulmões e o coração, que são protegidos pelas costelas e pelo esterno, e 
servem também para armazenar gorduras e minerais, ajudar com os 
movimentos do corpo e sustentar o organismo. Os ossos também 
armazenam células sanguíneas. 
 
Fonte: Wikipédia 
Aula 1 
O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes: 
Esqueleto Axial 
Composição Estrutural: É composto pelos ossos do crânio, o tórax, o 
hióide e a coluna vertebral. 
3 
 
Materiais e Procedimentos: Além do que já foi visto no aprendizado das 
aulas do AVA o professor nos deu a aula pratica no laboratório de 
anatomia com regras e normas para se adequar e nos protegermos no 
local, foi mostrado o esqueleto humano sintético e peças biológicas 
esclarecendo todas as dúvidas e utilizando como material de apoio o 
atlas. 
RESULTADOS 
Crânio: Composto pelo neuro crânio que é revestido pela parte 
encefálica, sendo eles os ossos frontal, parietal, occipital, temporal, 
parietal, esfenóide e o etmóide. E a parte visceral ou facial, abriga os 
órgãos dos sistemas digestório e respiratório e os órgãos dos sentidos, 
sendo eles os ossos nasais, zigomático, palatino, maxila, mandíbula, 
lacrimal, vômer e as conchas nasais inferiores. Na aula foi utilizado o 
crânio sintético e pelo atlas o que deixou bem claro cada posicionamentos 
e funções estabelecidas. 
 
 
Fonte: infoescola.com 
RESULTADOS 
4 
 
COLUNA VERTEBRAL: É composta por 33 vértebras desde a cabeça a 
pélvis, sendo 7 vértebras cervicais, 12 vértebras torácicas, 5 vértebras 
lombares, 5 vértebras sacrais e de 3 a 5 vértebras coccígeas. A coluna 
garante a sustentação ao nosso corpo e protege a medula espinal, sendo 
ela o eixo central do nosso corpo. 
 
 Fonte: Dr. Alberto Gotfryd 
 
RESULTADOS 
COSTELAS: As costelas são estruturas responsáveis pela proteção e 
estruturas da região torácica, em forma de semiarco que fazem conexão 
com o osso central denominado esterno, onde se forma uma caixa pra a 
proteção dos órgãos, como pulmões e rins. Sendo formada por 12 pares 
de ossos, esses ossos são classificados em três grupos principais: 
Costelas verdadeiras: divididas em sete pares que se articulam 
diretamente ao esterno através das cartilagens costais; 
Costelas falsas: divididas em três pares que se articulam de forma 
indireta ao esterno, conectando-se também pelas cartilagens costais. 
5 
 
Costelas flutuantes: divididas em dois pares são elas a que não se 
articulam com o esterno e permanecem livres, servindo como origem de 
estruturas musculares. 
AULA 5 
Coração 
Materiais e procedimentos: Além de todos os estudos feitos no AVA e 
no roteiro de anatomia tivemos a aula em laboratório onde se encontrava 
o modelo do coração tanto no sintético quanto as peças reais biológicas o 
que nos ajudou para melhor entendimento. 
RESULTADOS 
O coração humano é um órgão muscular oco que representa a parte 
central do sistema circulatório, medindo cerca de 12 cm de comprimento e 
9 cm de largura, pesando em média 250 a 300 gramas nos adultos. Sua 
função é bombear sangue para todo o corpo, lado esquerdo bombeia 
sangue oxigenado (arterial) para todos os órgãos e outras partes do corpo 
já o lado direito bombeia sangue venoso para os pulmões. 
O coração humano localiza-se um pouco inclinado para a esquerda, ele 
se divide em quatro cavidades sendo elas: 
Dois átrios: Cavidades superiores por onde o sangue chega ao coração. 
Dois ventrículos: Cavidades inferiores por onde o sangue sai do 
coração. 
6 
 
 
 Fonte: todamateria.com.br 
O átrio direirto comunica-se com o ventrículo direito e o átrio esquerdo 
com o ventrículo esquerdo, entre eles existem válvulas que regulam o 
fluxo de sangue e impedem seu refluxo, o retorno do sangue dos 
ventrículos para os átrios, chamadas de atrioventricular direita e a 
esquerda. 
Estruturas e camadas do coração humano 
A parede cardíaca é formada por três túnicas: pericárdio, endorcádio e 
miocárdio. 
Fonte: Sanar 
7 
 
Pericárdio é formado por dois tipos de membrana a fibrosa (externa) e o 
pericárdio seroso (interna) 
Endocárdio é a membrana fina e lisa que reveste internamente as 
cavidades do coração. 
Miocárdio ele é responsável pelas contrações do coração, tem tecido 
muscular estriado. 
Batimentos cardíacos 
O coração funciona impulsionando o sangue através de dois movimentos: 
Sístole: Movimento de contração, em que o sangue é bombeado para o 
corpo. 
Diástole: Movimento de relaxamento, em que o coração se enche de 
sangue. 
Quando ficam cheios de sangue, os átrios se contraem (sístole), as 
válvulas se abrem e o sangue é bombeado para os ventrículos que estão 
relaxados (diástole). 
 
AULA 11 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
Materiais e procedimentos: Tivemos no estudos pelo AVA e no 
laboratório de anatomia onde tivemos todas as peças e explicações sobre 
a matéria. 
RESULTADOS 
O sistema respiratório vias áreas superiores são constituídas pela 
cavidade nasal, faringe, laringe e cartilagens. 
8 
 
 
 Fonte: Anatomia online 
Na cavidade nasal encontramos as conchas nasais que são divididas em 
superior, média e inferior, as narinas, a tonsila faríngea e os seios 
paranasais compreendido pelo seio maxilar, seio frontal, seio esfenoidal e 
o seio etmoidal. 
O nariz é revestido por mucosa respiratória, protegida pelo pêlos do 
interior das narinas (vibrissas). 
Faringe é um tubo respiratório que começa nas coanas e estende-se para 
baixo do pescoço, sendo dividida em três regiões anatômicas a 
nasofaringe, orofaringe e hipofaringe. A porção superior da faringe, 
denominada parte nasal ou nasofaringe, tem as seguintes comunicações: 
9 
 
duas com as coanas, dois óstios faringeos das tubas auditivas e com a 
orofaringe. A tuba auditiva se comunica com a faringe através do óstio 
faríngeo da tuba auditiva, que por sua vez conecta a parte nasal da 
faringe com a cavidade média timpânica do ouvido. A parte média da 
faringe, a orofaringe, situa-se atrás da cavidade oral e estende-se do 
palato mole até o nível do hióide. A parte da orofaringe tem comunicação 
com a boca e serve de passagem tanto para o ar como para o alimento. A 
laringofaringe estende-se para baixo a partir do osso hióide, e conecta-se 
com o esôfago (canal do alimento) e anteriormente com a laringe 
(passagem de ar). Como a parte oral da faringe, a laringofaringe é uma 
via respiratória e também uma via digestória.Fonte: ulbra-to.br 
 
Laringe é um órgão curto que conecta a faringe com a traquéia, 
encontrada na linha mediana do pescoço. 
Tendo nela três funções: Atua como passagem para o ar durante a 
respiração, produz som, ou seja, a voz, impede que o alimento e objetos 
estranhos entrem na estruturas respiratórias (como a traquéia). 
Ela possui duas pregas a vestibular (cordas vocais falsas) e a vocal 
(cordas vocais verdadeiras), é uma estrutura triangular constituída 
principalmente de cartilagens, músculos e ligamentos. 
10 
 
 
 Fonte: blogspot.com 
 
 A cartilagem tireóidea consiste de cartilagem hialina e forma a parede 
anterior e lateral da laringe, é maior nos homens devido à influência dos 
hormônios durante a fase da puberdade. As margens posteriores das 
lâminas apresentam prolongamentos em formas de estiletes grossos e 
curtos, denominados cornos superiores e inferiores. 
 A cartilagem cricóide localiza-se logo abaixo da cartilagem tireóide e 
antecede a traquéia. A epiglote se fixa no osso hióide e na cartilagem 
tireóide. A epiglote é uma espécie de "porta" para o pulmão, onde apenas 
o ar ou substâncias gasosas entram e saem dele. Já substâncias líquidas 
e sólidas não entram no pulmão, pois a epiglote fecha-se e estas se 
dirigem ao esôfago. A cartilagem aritenóide articula-se com a cartilagem 
cricóide, estabelecendo uma articulação do tipo diartrose. As cartilagens 
aritenóides são as mais importantes porque influenciam as posições e 
tensões das pregas vocais (cordas vocais verdadeiras). A cartilagem 
corniculada situa-se acima da cartilagem aritenóide. A cartilagem 
cuneiforme é muito pequena e localiza-se anteriormente à cartilagem 
corniculada correspondente, ligando cada aritenóide à epiglote. 
11 
 
Sistema respiratório vias áreas inferiores são constituídas pela traquéia, 
brônquios, bronquíolos e os pulmões. 
A traquéia é um tubo de 10 a 12,5cm de comprimento e 2,5cm de 
diâmetro. Constitui um tubo que é contínuo à laringe, penetra no tórax e 
termina se bifurcando em dois brônquios principais. Ela se situa 
medianamente e anterior ao esôfago, e apenas na sua terminação, 
desvia-se ligeiramente para a direita. O arcabouço da traquéia é 
constituído aproximadamente por 20 anéis cartilaginosos incompletos 
posteriormente, denominados cartilagens traqueais. Internamente, a 
traquéia é forrada por mucosa, onde abundam glândulas, e o epitélio é 
ciliado, facilitando a expulsão de mucosidades e corpos estranhos. 
Inferiormente, a traquéia se bifurca numa, dando origem aos 2 brônquios 
principais: direito e esquerdo. A parte inferior da junção dos brônquios 
principais é ocupada por uma saliência ântero-posterior que recebe o 
nome de Carina da traquéia, e serve para acentuar a separação dos dois 
brônquios. 
 
12 
 
Os brônquios principais fazem a ligação da traquéia com os pulmões. A 
traquéia e os brônquios extrapulmonares são constituídos de anéis 
incompletos de cartilagem hialina, tecido fibroso, fibras musculares, 
mucosa e glândulas. O brônquio principal direito é mais vertical, mais 
curto e mais largo do que o esquerdo. Os brônquios principais entram nos 
pulmões na região chamada hilo pulmonar. Ao atingirem os pulmões 
correspondentes, os brônquios principais subdividem-se nos brônquios 
lobares (secundários ou de segunda ordem). Os brônquios lobares 
subdividem-se em brônquios segmentares (terciários ou de terceira 
ordem), cada um destes distribuindo-se a um segmento pulmonar. 
 
 
 Fonte: ultra-to.br 
Os brônquios dividem-se respectivamente em tubos cada vez menores 
denominados bronquíolos. As paredes dos bronquíolos contêm músculo 
liso e não possuem cartilagem; continuam a se ramificar, e dão origem a 
minúsculos túbulos denominados ductos alveolares. Estes ductos 
terminam em estruturas microscópicas com forma de uva chamados 
alvéolos. Estes são minúsculos sáculos de ar que constituem o final das 
vias respiratórias. Um capilar pulmonar envolve cada alvéolo. A função 
13 
 
dos alvéolos é trocar oxigênio e dióxido de carbono através da membrana 
capilar alvéolo-pulmonar (membrana respiratória). 
Os pulmões são órgãos essenciais na respiração. São duas vísceras 
situadas uma de cada lado no interior do tórax e onde se dá o encontro do 
ar atmosférico com o sangue circulante, ocorrendo então, as trocas 
gasosas (hematose). Eles estendem-se do diafragma até um pouco acima 
das clavículas e estão justapostos às costelas. O pulmão direito é o mais 
espesso e mais largo que o esquerdo. Ele também é um pouco mais curto 
pois o diafragma é mais alto no lado direito para acomodar o fígado. O 
pulmão esquerdo tem uma concavidade que é a incisura cardíaca. Cada 
pulmão têm uma forma que lembra uma pirâmide com um ápice, uma 
base, três bordas e três faces. 
 
 Fonte: ulbra-to.br 
14 
 
Pulmão direito possui três lobos o superior, médio e o inferior. 
Pulmão esquerdo possui dois lobos o superior e o inferior. 
Hilo do pulmão: A região do hilo localiza-se na face mediastinal de cada 
pulmão, sendo formado pelas estruturas que chegam e saem dele, onde 
temos: os brônquios principais, artérias pulmonares, veias pulmonares, 
artérias e veias bronquiais e vasos linfáticos. Os brônquios ocupam 
posição caudal e posterior, enquanto que as veias pulmonares são 
inferiores e anteriores. A artéria pulmonar ocupa uma posição superior e 
mediana em relação a essas duas estruturas. A raiz do pulmão direito 
encontra-se dorsalmente disposta à veia cava superior. A raiz do pulmão 
esquerdo relaciona-se anteriormente com o nervo frênico. Posteriormente 
relaciona-se com o nervo vago. 
Pleuras: É uma membrana serosa de dupla camada que envolve e 
protege cada pulmão. A camada externa é aderida à parede da cavidade 
torácica e ao diafragma, e é denominada Pleura Parietal (reflete-se na 
região do hilo pulmonar para formar a pleura visceral). A camada interna, 
Pleura Visceral, reveste os próprios pulmões (adere-se intimamente à 
superfície do pulmão e penetra nas fissuras entre os lobos). 
Entre as pleuras visceral e parietal encontra-se um pequeno espaço, a 
cavidade pleural, que contém pequena quantidade de líquido lubrificante, 
secretado pelas túnicas. Esse líquido reduz o atrito entre as túnicas, 
permitindo que elas deslizem facilmente uma sobre a outra, durante a 
respiração. 
15 
 
 
 Prof. Heitor Abreu de Oliveira Dantas 
 
AULA 14 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
Materiais e procedimentos: Tivemos os estudos no ambiente de 
disciplina do AVA e no laboratório com a aula pratica dada pelo professor 
para melhor conhecimento do canal alimentar. 
RESULTADOS 
 
 Fonte: grupoevolucao.com.br 
16 
 
O trato digestório e os órgãos anexos constituem o sistema digestório. O 
trato digestório é um tubo oco que se estende da cavidade bucal ao ânus, 
sendo também chamado de canal alimentar ou trato gastrintestinal. As 
estruturas incluem: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, 
intestino grosso, reto e ânus. O comprimento do trato gastrintestinal, 
medido no cadáver, é cerca de 9 metros. Na pessoa viva, porém, é menor 
devido à existência de um estado de précontração da musculatura lisa 
dos órgãos, chamado tônus muscular. Os órgãos digestórios acessórios 
são os dentes, a língua, as glândulas salivares, o fígado, vesícula biliar e 
o pâncreas. Os dentes auxiliam no rompimento físico do alimento e a 
língua auxilia na mastigação e na deglutição. Os demais nunca entram 
em contato direto com o alimento. Produzem ou armazenam secreções 
que passam para o tubo digestivo e auxiliam a decomposição química do 
alimento. 
A boca, também referida como cavidade oral ou bucal,é formada pelas 
bochechas (formam as paredes laterais da face e são constituídas 
externamente por pele e internamente por mucosa), pelos palatos duro 
(osso) e mole (músculo), e pela língua (importante para o transporte de 
alimentos, paladar e fala). O palato mole se estende posteriormente na 
cavidade bucal como a úvula, que é uma estrutura com forma de letra V e 
que está suspensa na região superior e posterior da cavidade bucal. 
A cavidade oral é onde o alimento é ingerido e preparado para a digestão 
no estômago e intestino delgado. O alimento é mastigado pelos dentes, e 
a saliva, proveniente das glândulas salivares, facilita a formação de um 
bolo alimentar controlável. A deglutição é iniciada voluntariamente na 
cavidade da boca. A fase voluntária do processo empurra o bolo da boca 
para a faringe – a parte expandida do trato digestório – onde ocorra a fase 
automática da deglutição. A cavidade da boca consiste em duas partes: o 
vestíbulo da boca e a cavidade própria da boca. O vestíbulo da boca é o 
espaço semelhante a uma fenda entre os dentes e a gengiva e os lábios e 
as bochechas. A cavidade própria da boca é o espaço entre os arcos 
dentais superior e inferior. É limitada lateral e anteriormente pelos arcos 
alveolares maxilares e mandibulares que alojam os dentes. O teto da 
17 
 
cavidade da boca é formado pelo palato. Posteriormente, a cavidade da 
boca se comunica com a parte oral da faringe. Quando a boca está 
fechada e em repouso, a cavidade da boca é completamente ocupada 
pela língua. 
 
 
Os dentes são estruturas cônicas, duras, fixadas nos alvéolos da 
mandíbula e maxila que são usados na mastigação e na assistência à 
fala. Crianças têm 20 dentes decíduos (primários ou de leite). Adultos 
normalmente apresentam 32 permanentes (secundários). 
Na época em que a criança está com 2 anos de idade, provavelmente já 
estará com um conjunto completo de 20 dentes de leite. Quando um 
adulto jovem já está entre 17 e 24 anos, geralmente está presente em sua 
boca um conjunto completo de 32 dentes permanentes. 
18 
 
 
 
19 
 
A língua é o principal órgão do paladar e um importante órgão da fala, 
além de auxiliar na mastigação e deglutição dos alimentos. Localiza-se no 
assoalho da boca, dentro da curva do corpo da mandíbula. 
A raiz é a parte posterior, por onde se liga ao osso hióide pelos músculos 
hioglosso e genioglosso, e pela membrana glossohióidea; à epiglote, por 
três pregas da mucosa; ao palato mole, pelos arcos palatoglossos, e à 
faringe, pelos músculos constritores superiores da faringe e pela mucosa. 
O ápice é a extremidade anterior, um tanto arredondada, que se apóia 
contra a face lingual dos dentes incisivos inferiores. 
 
 Fonte: Drauzio Varella 
 
A faringe apresenta suas paredes muito espessas devido ao volume dos 
músculos que a revestem externamente; por dentro, o órgão é forrado 
pela mucosa faríngea, um epitélio liso, que facilita a rápida passagem do 
alimento. 
O movimento do alimento, da boca para o estômago, é realizado pelo ato 
da deglutição. A deglutição é facilitada pela saliva e muco, envolvendo a 
boca, a faringe e o esôfago. 
Ela é dividida em três partes nasal (nasofaringe), oral ( orofaringe) e a 
laríngea (laringofaringe). 
 
20 
 
 
 Fonte: Google sites 
O esôfago é um tubo muscular que se estende entre da faringe ao 
estômago. Localiza-se posteriomente à traquéia, iniciando na altura da 7ª 
vértebra cervical. Perfura o diafragma pela abertura chamada hiato 
esofágico e termina na parte superior do estômago. Mede cerca de 25 
centímetros de comprimento. 
O estômago está situado no abdome, logo abaixo do diafragma, 
anteriormente ao pâncreas, superior ao duodeno e à esquerda do fígado, 
parcialmente coberto pelas costelas. Está localizado no quadrante 
superior esquerdo do abdome, entre o fígado e o baço. 
O estômago é o segmento mais dilatado do tubo digestivo, em virtude dos 
alimentos permanecerem nele por algum tempo, necessita ser um 
reservatório entre o esôfago e o intestino delgado. A forma e posição do 
estômago variam de pessoa para pessoa; o diafragma o empurra para 
baixo, a cada inspiração, e o puxa para cima, a cada expiração e por isso 
21 
 
não pode ser descrita como típica.O estômago é divido em 04 áreas 
(regiões) principais: cárdia, fundo, corpo e piloro. O fundo, que apesar do 
nome, situa-se no alto, acima do ponto onde se faz a junção do esôfago 
com o estômago. O corpo representa cerca de 2/3 do volume total. 
Para impedir o refluxo do alimento para o esôfago, existe uma válvula 
(orifício de entrada do estômago - óstio cárdico ou orifício esofágico 
inferior), a cárdia, situada logo acima da curvatura menor do estômago. É 
assim denominada por estar próximo ao coração. Para impedir que o bolo 
alimentar passe ao intestino delgado prematuramente, o estômago é 
dotado de uma poderosa válvula muscular, um esfíncter chamado piloro 
(orifício de saída do estômago - óstio pilórico). Pouco antes da válvula 
pilórica, encontramos uma porção denominada antropilórica. O estômago 
ainda apresenta duas partes: a curvatura maior, na margem esquerda 
gástrica, e a curvatura menor, na direita. 
 
 
 
22 
 
Os principais eventos da digestão e absorção ocorrem nele, portanto, sua 
estrutura é especialmente adaptada para essa função. Sua extensão 
fornece grande área de superfície para a digestão e absorção, sendo 
ainda muito aumentada pelas pregas circulares, vilosidades e 
microvilosidades. O intestino delgado é de cerca de 7 metros de 
comprimento, podendo variar entre 5 e 8 metros (o comprimento de 
intestino delgado e grosso em conjunto após a morte é de 9 metros). 
Consiste em duodeno, jejuno e íleo, estende-se do piloro até a junção 
ileocecal onde o íleo une-se ao ceco, a primeira parte do intestino grosso. 
 Duodeno: é a primeira porção do intestino delgado. Recebe este nome 
por ter seu comprimento aproximadamente igual à largura de doze dedos 
(25 centímetros). É a única porção do intestino delgado que é fixa. Não 
possui mesentério. 
Jejuno: é a parte do intestino delgado que faz continuação ao duodeno, 
recebe este nome porque sempre que é aberto se apresenta vazio. É 
mais largo (aproximadamente 4 centímetros), sua parede é mais espessa, 
mais vascular e de cor mais forte que o íleo. 
Íleo: é o último segmento do intestino delgado que faz continuação ao 
jejuno. Recebe este nome por relação com osso ílio. É mais estreito e 
suas túnicas são mais finas e menos vascularizadas que o jejuno. 
Distalmente, o íleo desemboca no intestino grosso num orifício que 
recebe o nome de óstio ileocecal. 
 
23 
 
O intestino grosso pode ser comparado com uma ferradura, aberta para 
baixo, mede cerca de 6,5 centímetros de diâmetro e 1,5 metros de 
comprimento. Ele se estende do íleo até o ânus e está fixo à parede 
posterior do abdômen pelo mesocolo.Absorve a água com tanta rapidez 
que, em cerca de 14 horas, o material alimentar toma a consistência típica 
do bolo fecal. O intestino grosso apresenta algumas diferenças em 
relação ao intestino delgado: o calíbre, as tênias, os haustros e os 
apêndices epiplóicos. É mais calibroso que o intestino delgado, por isso 
recebe o nome de intestino grosso. O calibre vai gradativamente afinando 
conforme vai chegando no canal anal. As tênias do cólon (fitas 
longitudinais) são três faixas de aproximadamente um centímetro de 
largura e que percorrem o intestino grosso em toda sua extensão. São 
mais evidentes no ceco e no cólon ascendente. Os haustros do cólon 
(saculações) são abaulamentos ampulares separados por sulcos 
transversais. Os apêndices epiplóicos são pequenos pingentes 
amarelados constituídos por tecido conjuntivo rico em gordura. Aparecem 
principalmente no cólon sigmóide. O intestino grosso édividido em 4 
partes principais: ceco (cecum), cólon (ascendente, transverso, 
descendente e sigmóide), reto e ânus. A primeira é o ceco, segmento de 
maior calibre, que se comunica com o íleo. Para impedir o refluxo do 
material proveniente do intestino delgado, existe uma válvula localizada 
na junção do íleo com o ceco - válvula ileocecal (ileocólica). No fundo do 
ceco, encontramos o Apêndice Vermiforme. A porção seguinte do 
intestino grosso é o cólon, segmento que se prolonga do ceco até o ânus. 
Cólon Ascendente - Cólon Transverso - Cólon Descendente - Cólon 
Sigmóide 
O reto recebe este nome por ser quase retilíneo. Este segmento do 
intestino grosso termina ao perfurar o diafragma da pelve (músculos 
levantadores do ânus) passando a se chamar de canal anal. Este, apesar 
de bastante curto (3 centímetros de comprimento), é importante por 
apresentar algumas formações essenciais para o funcionamento 
intestinal, dentre as quais citamos os esfíncteres anais. 
O esfíncter anal interno é o mais profundo, e resulta de um espessamento 
24 
 
de fibras musculares lisas circulares, sendo consequentemente 
involuntário. O esfíncter anal externo é constituído por fibras musculares 
estriadas que se dispõem circularmente em torno do esfíncter anal 
interno, sendo este voluntário. Ambos os esfíncteres devem relaxar antes 
que a defecação possa ocorrer. 
 
 
 
25 
 
O fígado é a maior glândula do organismo, e é também a mais volumosa 
víscera abdominal. Sua localização é na região superior do abdômen, 
logo abaixo do diafragma, ficando mais a direita, isto é, normalmente 2/3 
de seu volume estão à direita da linha mediana e 1/3 à esquerda. Pesa 
cerca de 1.500g e responde por aproximadamente 1/40 do peso do corpo 
adulto. 
O fígado apresenta duas faces: diafragmática e visceral. A face 
diafragmática (ântero superior) é convexa e lisa relacionando-se com a 
cúpula diafragmática. A face visceral (postero inferior) é irregularmente 
côncava pela presença de impressões viscerais. O fígado é dividido em 
lobos. A face diaframática apresenta um lobo direito e um lobo esquerdo, 
sendo o direito pelo menos duas vezes maior que o esquedo. A divisão 
dos lobos é estabelecida pelo ligamento falciforme. Na extremidade desse 
ligamento encontramos um cordão fibroso resultante da obliteração da 
veia umbilical, conhecido como ligamento redondo do fígado. 
 A face visceral é subdividida em 4 lobos (direito, esquerdo, quadrado e 
caudado) pela presença de depressões em sua área central, que no 
conjunto se compõem formando um "H", com 2 ramos antero-posteriores 
e um tranversal que os une. Embora o lobo direito seja considerado por 
muitos anatomistas como incluindo o lobo quadrado (inferior) e o lobo 
caudado (posterior) com base na morfologia interna, os lobos quadrado e 
caudado pertencem mais apropriadamente ao lobo esquerdo. 
 
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 Entre o lobo direito e o quadrado encontramos a vesícula biliar e entre o 
lobo direito e o caudado, há um sulco que aloja a veia cava inferior. Entre 
os lobos caudado e quadrado, há uma fenda transversal: a porta do 
fígado (pedículo hepático), por onde passam a artéria hepática, a veia 
porta, o ducto hepático comum, os nervos e os vasos linfáticos. 
 Aparelho Excretor do Fígado - é formado pelo ducto hepático, vesícula 
biliar, ducto cístico e ducto colédoco. O fígado é um órgão vital, sendo 
essencial o funcionamento de pelo menos 1/3 dele - além da bile que é 
indispensával na digestão das gorduras - ele desempenha o importante 
papel de armazenador de glicose e, em menor escala, de ferro, cobre e 
vitaminas. 
A função digestiva do fígado é produzir a bile, uma secreção verde 
amarelada, para passar para o duodeno. A bile é produzida no fígado e 
armazenada na vesícula biliar, que a libera quando gorduras entram no 
duodeno. A bile emulsiona a gordura e a distribui para a parte distal do 
intestino para a digestão e absorção. 
A vesícula Biliar (7 – 10cm de comprimento) situa-se na fossa da vesícula 
biliar na face visceral do fígado. Esta fossa situa-se na junção do lobo 
direito e do lobo quadrado do fígado. A relação da vesícula biliar com o 
duodeno é tão íntima que a parte superior do duodeno normalmente é 
manchada com bile no cadáver. A vesícula biliar tem capacidade para até 
50 ml de bile. O Ducto Cístico (4 cm de comprimento) liga a vesícula biliar 
ao Ducto Hepático comum (união do ducto hepático direito e esquerdo) 
formando o Ducto Colédoco. O comprimento varia de 5 a 15 cm. O ducto 
colédoco desce posterior à parte superior do duodeno e situa-se na face 
posterior da cabeça do pâncreas. No lado esquerdo da parte descendente 
do duodeno, o ducto colédoco entra em contato com o ducto pancreático 
principal. 
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O pâncreas, parte exócrina, produz o suco pancreático que entra no 
duodeno através dos ductos pancreáticos; a parte endócrina secreta 
glucagon e insulina, que entram no sangue. O pâncreas produz 
diariamente 1200 – 1500ml de suco pancreático. O pâncreas é achatado 
no sentido ântero-posterior, ele apresenta uma face anterior e outra 
posterior, com uma borda superior e inferior e sua localização é posterior 
ao estômago. O comprimento varia de 12,5 a 15 cm e seu peso, na 
mulher, é de 14,95g e, no homem, 16,08g. Divide-se em cabeça (aloja-se 
na curva do duodeno), colo, corpo (dividido em três partes: anterior, 
posterior e inferior) e cauda. 
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Ducto Pancreático - O ducto pancreático principal começa na cauda do 
pâncreas e corre para sua cabeça, onde se curva inferiormente e está 
intimamente relacionada com o ducto colédoco. O ducto pancreático se 
une ao ducto colédoco (fígado e vesícula biliar) e entra no duodeno como 
um ducto comum chamado ampola hepatopancreática. 
 
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