ATIVIDADE 8 - Estudo dirigido_ novidades do esporófito das traqueófitas (plantas vasculares)!_ Revisão da tentativa

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Painel / Meus cursos / EVODIV-Plantas I / SEMANA 8: Plantas vasculares - licófitas
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Iniciado em terça, 11 Abr 2023, 23:17
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Concluída em terça, 11 Abr 2023, 23:24
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Questão 1
Parcialmente correto
Vale 10,00 ponto(s).
Você é um pesquisador que conseguiu voltar no tempo e teve a oportunidade de visitar vários anos do
período Devoniano, mais especificamente entre 410 e 395 milhões de anos atrás.
Você encontrou uma vegetação interessante (conforme a Figura 1) e resolveu coletar alguns exemplares.
Figura 1 – Exemplares da vegetação encontrada por você no período Devoniano.
Primeiramente, você analisou os cloroplastos das células destas plantas por meio de microscopia eletrônica de transmissão e
técnicas bioquímicas, e verificou que possuíam dupla membrana, tilacóides organizados em grupos de 2-6 contendo grana,
clorofila a e b e amido intraplastidial. Com isso, você concluiu que estes exemplares pertenciam ao grupo
Viridiplantae
 .
No laboratório, você observou que os seus exemplares ramificavam-se
dicotomicamente
 (verticiladamente/ dicotomicamente), apresentando eixos 
aéreos eretos e eixos subterrâneos prostrados, sendo que destes últimos partiam projeções em tufos. Além disso, possuíam no
ápice dos ramos algumas estruturas especializadas, com dimensões aproximadas de 3,6 mm por 2,4 mm. Você decidiu, então,
analisar estas estruturas com mais detalhe e notou que no interior das mesmas existiam células isoladas com ornamentações e
marcas do tipo trilete (Figura 2). Uma análise química da parede mostrou a presença de esporopolenina.
Figura 2 – Células encontradas no interior das estruturas especializadas do ápice dos eixos eretos dos exemplares coletados por
você, contendo marcas do tipo triplete.
Você então concluiu que estas células deveriam originalmente estar agrupadas em quatro e que, portanto, deveriam ser
esporos
 (gametas/ esporos) derivados de
meiose
 (mitose/ meiose). Todas as células eram iguais, então a maturação é
simultânea
 (simultânea/ gradual). Dessa forma, você concluiu que a planta que você estava observando era um
esporófito
 (gametófito/ esporófito). Ao contrário das “briófitas”, estes
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esporófitos
 (gametófitos/ esporófitos) eram
ramificados
 (ramificados/ não ramificados) e eram
independentes
 (dependentes / independentes) de um
gametófito
 (gametófito/ esporófito).
Com estas informações em mãos você tinha apenas duas opções para o ciclo de vida destas plantas: ou ele seria
diplobionte
 ou
haplobionte diplonte
 .
Você resolveu voltar novamente no tempo para verificar a possível existência da fase
gametofítica
 (gametofítica/ esporofítica). Ao chegar no ambiente, você encontrou plantas diminutas formando tufos com poucos
milímetros de altura e dióicas, ou seja, contendo
gametângios
 (gametângios/ esporângios) de sexos diferentes em indivíduos separados. Você levou estes indivíduos para o seu
laboratório e notou que após a liberação dos
gametas
 (gametas/ esporos) por estes indivíduos, ocorria a fecundação e formação de um
zigoto
 (anterídio/ zigoto) que se desenvolvia em um embrião, o qual originava um
esporófito
 (gametófito/ esporófito) igual aos exemplares que você havia coletado no início de sua viagem (Figura 1). O
gametófito
 (gametófito/esporófito) feminino acabava morrendo e o
esporófito
 (gametófito/ esporófito) continuava seu desenvolvimento de maneira
independente
 (dependente/independente). Dessa forma, você concluiu que o ciclo de vida destas plantas é do tipo
haplobionte diplonte
 .
No entanto, estas plantas eram maiores do que as “briófitas”, possuindo entre 20-60 cm de altura. Você resolveu verificar,
então, a anatomia do corpo de seus exemplares para encontrar possíveis diferenças. Você fez cortes do eixo aéreo e do eixo
subterrâneo, corou-os e observou-os ao microscópio.
O corte transversal do eixo aéreo evidenciou a presença de uma camada de células bem unidas em toda a superfície,
formando uma
epiderme
 (epiderme/ medula). As células desta camada mais externa eram ainda protegidas por uma substância hidrofóbica
espessa, que você pensou ser a
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cutícula
 (cutícula / parede celular primária) (Figura 3). Análises bioquímicas posteriores evidenciaram a presença de
cutina
 (lignina/ cutina), confirmando a sua hipótese. 
Figura 3 – Corte transversal do eixo aéreo de um exemplar coletado por você no
período Devoniano, evidenciando uma camada de células mais externa
protegida por uma substância espessa e hidrofóbica. Escala = 100 um.
Você verificou ainda a presença de estômatos (Figura 4).
Figura 4 – Corte transversal do eixo
ereto evidenciando um estômato
com duas células- guarda (g)com a
presença de uma câmara
estomatal (c) embaixo. Escala = 20
um.
Mais internamente, você verificou células com paredes mais delgadas preenchendo o corpo da planta e algumas células com
paredes mais espessadas, principalmente no centro (Figura 5). Ao corá-las, você notou que todas as células do centro do corte
e também alguns grupos de células próximos à periferia do corte adquiriram uma coloração avermelhada. As demais
permaneceram azuis (Figuras 6 e 7).
Figura 5 – Corte transversal do eixo ereto de um exemplar coletado por você no período Devoniano, evidenciando as células
com parede mais espessada no centro. Largura do corte = 3 mm.
Figura 6 – Corte transversal do eixo ereto de um exemplar coletado por você no período Devoniano, evidenciando as células
com parede mais espessada e coloração avermelhada no centro, rodeadas por células de coloração azuladas (com diâmetro
menor mais próximo do centro e diâmetro maior mais distante do centro).
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Figura 7 – Grupos de células com parede espessada e coradas em vermelho próximo à periferia do corte transversal do eixo
ereto.
Você analisou a composição química das paredes celulares e descobriu que as células azuis possuíam apenas uma camada
com celulose, hemicelulose e pectinas e as células vermelhas possuíam uma camada
mais externa
 (mais interna/ mais externa) de celulose, hemicelulose e pectinas e uma segunda camada
mais interna
 (mais interna/ mais externa), composta de um complexo polímero de compostos fenólicos. Você concluiu que as 
células que ficaram coradas em vermelho continham a já conhecida substância presente nas plantas atuais denominada
lignina
 (lignina/ cutína).
Ao analisar as células com paredes mais espessadas da periferia do corte, você encontrou dois tipos de células: 1) Células
alongadas, de parede espessa, com as extremidades afiladas e lume reduzido; 2) células curtas, com as paredes muito
espessase cheias de pontoações (Figuras 8, 9 e 10).
Figura 8 – Microscopia eletrônica de varredura evidenciando as células alongadas de extremidades afiladas e lume reduzido.
Figura 9 – Imagem de microscopia evidenciando as células curtas de paredes muito espessadas e com pontoações.
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Figura 10 – Vista transversal e longitudinal de células alongadas (a esquerda) e células curtas ricas em pontoações (a direita)
associadas a sustentação das plantas vasculares.
Você concluiu que estas células faziam parte de um tecido de sustentação já conhecido nas plantas atuais e ausente nas
“briófitas”, denominado
esclerênquima
 (colênquima/ esclerênquima). As células alongadas seriam as
fibras
 e as curtas as
esclereídes
 .
Ao analisar as células avermelhadas do centro do corte, você verificou que eram principalmente células alongadas e mortas,
unidas umas às outras por suas extremidades, formando um contínuo. Você estudou a fisiologia de suas plantas e verificou que
no interior destas células passava água e sais minerais dissolvidos, da região basal para a apical do eixo. Estas células possuíam
reforços na parede e a presença de pontoações nas extremidades, associadas a campos de pontoação primários da parede
celular primária (Figura 11). Com isso, você concluiu que estas células eram
traqueídes
 (traqueídes/ elementos de vaso) do
xilema
 (xilema/ floema), componente do
tecido vascular
 (tecido vascular/ tecido de proteção) da planta analisada.
Figura 11 – Células alongadas com paredes espessadas e pontoações, localizadas na região central do eixo dos exemplares
analisados por você.
Você, ainda não satisfeito com todas as suas descobertas, resolveu então analisar as células coradas em azul que estavam ao
redor destas células centrais (Figura 12) e verificou que eram células alongadas anucleadas unidas pelas suas paredes terminais
oblíquas formando um contínuo, contendo apenas parede primária, apresentando poros agrupados em 
áreas crivadas
 (áreas crivadas/ placas crivadas), os quais continham depósitos de calose. Estas células coradas em azul estavam
associadas a células de parênquima e você, ao analisar a fisiologia das mesmas, verificou que conduziam açucares das
regiões produtoras (regiões fonte) para as regiões consumidoras (regiões dreno). Portanto, você concluiu que estas células
eram
células crivadas
 (células crivadas/elementos de tubo crivado) do
floema
 (xilema/ floema).
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Figura 12 – Células coradas em azul posicionadas ao redor das células coradas em vermelho do centro do eixo ereto,
apresentando paredes terminais obliquas, ausência de núcleo e apenas parede celular primária.
Analisando novamente os seus dados, você concluiu que esta planta possuía um
tecido vascular
 (tecido vascular/ tecido de preenchimento) do tipo
eustelo
 (protostelo/ sifonostelo/ eustelo), com células lignificadas do
xilema
 (xilema/floema) no centro rodeadas por células não-lignificadas do
floema
 (xilema/ floema), com
ausência
 (presença/ ausência) de uma medula.
Você decidiu, finalmente, verificar a morfologia e anatomia dos eixos prostrados e notou poucas diferenças em relação aos
eixos eretos. Primeiramente, você notou que a ramificação era do tipo dicotômica e adventícia, com algumas projeções
hemisféricas contendo rizóides; e não encontrou estômatos. O corte transversal evidenciou a mesma estrutura dos eixos eretos,
com apenas uma diferença: a presença de uma camada de células ao redor do tecido de transporte, formando um cilindro
protetor a este tecido no corpo da planta. Estas células tinham a parede com anéis espessados em U (Figura 13). Você analisou
a composição química destes espessamentos da parede e verificou que eram compostos de lignina e suberina. Analisando a
fisiologia da planta, você notou que estes espessamentos impediam a passagem de água para o tecido vascular através dos 
espaços intercelulares. Ou seja, a partir desta camada de células a água e sais minerais dissolvidos só atingem o tecido
vascular se passarem pelo interior destas células com espessamentos da parede. Como a membrana plasmática pode
controlar o transporte de solutos, esta camada, denominada
endoderme
 (endoderme/ periciclo), controla seletivamente, por meio dos espessamentos denominados
estrias de Caspary
 (parede celular secundária/ estrias de Caspary), quais nutrientes serão ou não absorvidos pela planta. Elementos tóxicos
podem, desta forma, não entrar no corpo da planta.
Figura 13 – Vista de cortes transversais e esquemas de corte do eixo prostrado de um dos exemplares coletados por você no
período Devoniano, evidenciando a camada de células com espessamentos da parede, encontrada no entorno do tecido de
condução
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Por fim, com a análise destas plantas hipotéticas coletadas no período Devoniano e já extintas na atualidade, semelhantes às
plantas pertencentes ao grupo extinto das Rhyniophyta, você conseguiu identificar todas as sinapomorfias de Tracheophyta,
que são (preenchas as seis sinapomorfias dentre as opções possíveis abaixo):
lignina
celulose
cloroflila b
elementos traqueais do xilema
endoderme
arquegônio
anterozóide
esporófito independente e dominante
elementos crivados do floema
zigoto
ausência de flagelo
sementes
esclerênquima
◄ Polisporangiófitas, traqueófitas e a linhagem das licófitas
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