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Leonardo Vinícius Ribeiro Moreira 
Urgência e Emergência I 
 
Primeiros Socorros 
 OVACE (obstrução de via aérea 
por corpo estranho); 
 Avaliação e controle de 
hemorragias; 
 Queimaduras; 
 Alterações de nível de consciência; 
 Curativos e bandagens.
 
Diz respeito a obstrução da via aérea por 
um corpo estranho, podendo o objeto ficar 
alojado na traqueia, na laringe ou nos 
brônquios. 
OBS: quanto mais proximal estiver a 
obstrução, maior é o grau de risco. 
É mais comum em crianças (80% em 
menores de 15 anos). Deve-se: 
 Agir com rapidez; 
 Manter a calma; 
 Tranquilizar a vítima. 
Os sinais de sufocamento em adultos são 
(suspeitas): 
1) Tosse; 
2) Agitação com dificuldade de 
respirar; 
3) Cianose; 
4) Sibilos ou estridor; 
5) Mãos no pescoço; 
6) Inconsciência. 
Depois de identificada a obstrução, deve-
se diferenciar os casos: 
 Leves: obstrução parcial (fala com 
dificuldade, tosse); 
 Graves: obstrução total (não fala, 
não tosse, inconsciência). 
A conduta em casos mais leves é acalmar 
a vítima, monitorar e incentivar a tosse. Já 
em casos mais graves, com obstrução 
total, deve-se: 
 Consciente: manobra de Heimlich; 
 Inconsciente: iniciar RCP (30:2). 
MANOBRA DE HEIMLICH 
A manobra de Heimlich (tração 
abdominal) é um procedimento rápido de 
primeiros socorros para tratar asfixia por 
obstrução das vias respiratórias superiores 
por corpo estranho, tipicamente alimentos 
ou brinquedos. 
 Circundar a cintura do paciente 
com os braços; 
 Cerrar um dos punhos e colocá-lo 
sobre a metade inferior do esterno; 
 Segurar o punho com a outra mão; 
 Aplicar pressão firme para dentro 
puxando os dois braços para trás; 
 Repetir rapidamente a compressão, 
conforme necessário. 
 
Situações especiais: 
 Obesos; 
 Gestantes; 
Leonardo Vinícius Ribeiro Moreira 
Urgência e Emergência I 
 
 Pacientes sozinhos; 
 Paciente sentado. 
Em algumas situações, pode-se realizar a 
manobra de Heimlich acima do apêndice 
xifoide. 
O pico de incidência é de 1 a 2 anos e mais 
da metade é diagnosticado após 24 horas. 
Também devem ser diferenciadas casos 
leves dos casos graves. 
A abordagem é semelhante à do adulto. 
Diante de uma RPC, acionar sistema de 
emergência e monitorar. Se estiver sozinho, 
realizar 1 minuto de RCP antes de buscar 
ajuda. 
 1 socorrista (30:2); 
 2 socorristas (15:2). 
Deve-se considerar cricotireoidostomia por 
punção. 
 
 
É mais comum com ingestão de líquidos, 
sobretudo com o leite materno. Suspeitar 
quando tosse, choro fraco ou silencioso. 
Da mesma forma que em adultos e 
crianças, deve-se diferenciar os casos leves 
e graves. 
Casos leves: pegar no colo, anteriorizar o 
bebe, permitir a tosse e monitorar; 
Casos graves: posicionar de forma 
adequada. 
 
 Laringoscópio; 
 Pinça de Magil 
 Avaliação da hemorragia; 
 Choque hemorrágico; 
 Sangramentos externos e internos. 
Hemorragias arteriais, venosas e capilares. 
A hemorragia arterial é mais grave no que 
diz respeito ao volume e pressão. No 
entanto, a venosa é mais complicada 
cirurgicamente por ocorre um 
colabamento da veia. 
Causas: 
 Traumáticas; 
 Coagulopatias; 
 Uso de medicações; 
 Diversas condições patológicas 
(ginecológicas, hepatopatias). 
 Hipóxia celular; 
 Alteração na bomba Na/K; 
 Edema celular; 
 Alteração do conteúdo intracelular; 
 Regulação inadequada do pH 
intracelular. 
Deve-se ter uma atenção em quadros de 
hemorragias em idosos, atletas, crianças e 
que fazem uso de fármacos como 
betabloqueadores ou anticoagulantes. 
Quadros hemorrágicos externos são de 
início tratado com medidas simples e que 
podem ser feitas indivíduos leigos. 
 
Leonardo Vinícius Ribeiro Moreira 
Urgência e Emergência I 
 
O choque hemorrágico ocorre quando o 
corpo começa a falhar devido a elevada 
perda de sangue. Pessoas que estejam 
numa situação crítica de traumatismos 
graves que causem perda de sangue, 
podem entrar em choque hemorrágico 
caso a hemorragia não cesse. 
Sinais e sintomas: 
 Sangramento externo; 
 Palidez cutânea; 
 Sudorese; 
 Náuseas ou vômitos; 
 Taquicardia. 
Gravidade: 
 Hipotensão 
 Cianose 
 Agitação 
 Rebaixamento do nível consciência 
 ABCDE (ATLS); 
 Compressão externa; 
 Uso de torniquete em falha de 
compressão externa; 
 Pinçamentos vasos é casso de 
exceção (lesão neurovascular). 
Condutas iniciais em sangramento externo: 
1. Pressão manual direta (elevação 
membro afetado); 
2. Compressão artéria proximal (artéria 
femoral e braquial); 
3. Uso do torniquete ou garrote 
pneumático; 
4. Evitar pinças vasos (apenas se visível 
e quando demais condutas 
falharam. 
Condutas sangramento nasal: 
1. Avaliar se causa traumática ou não; 
2. Se TCE evitar interromper o 
sangramento; 
3. Se não for TCE manter vítima 
sentada, inclinada para frente, 
impedindo aspiração; 
4. Comprimir narinas ou colocar gaze 
enrolada entre lábio superior e 
gengiva e aplicar pressão; 
5. Em caso de não melhora inserir 
gazes pequenas narinas e 
pressionar. 
1) Reconhecimento rápido do trauma de 
alto risco para indução de coagulopatia 
(preditor de transfusão abundante); 
2) Hipotensão permissiva; 
3) Definição rápida do sangramento que 
necessita controle cirúrgico; 
4) Prevenção de hipotermia, acidose e 
hipocalcemia; 
5) Evitar hemodiluição minimizando uso de 
cristaloides; 
6) Transfusão precoce de CH: PFC: 
Plaquetas, proporção 1:1:1; 
7) Uso apropriado de fatores de 
coagulação (rFVIIa) e produtos que 
contenham fibrinogênio; 
8) Tromboelastometria quando disponível; 
9) Antifibrinolíticos precoce (ácido 
tranexâmico); 
10) Monitorização invasiva (PAI, PVC).

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