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“O anti-herói não se define como a personagem que carrega defeitos ou taras, ou comete delitos e crimes, mas a que possui debilidade ou indiferenciação de caráter, a ponto de assemelhar-se a toda a gente. [...] Na verdade, o herói identifica-se por atos de grandeza no bem ou no mal, enquanto o anti-herói não alcança emprestar altitude ao seu comportamento, seja positivo, seja negativo”. Tendo em conta a citação e os conteúdos abordados no livro-base A prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre a personagem caracterizada como “anti-herói”, analise as assertivas e assinale a correta. B O aparecimento do anti-herói resultou da progressiva desmitificação do herói romântico, ou seja, de sua crescente humanização. “Fora no dia da minha chegada. Jantara com um companheiro de viagem, e ávidos ambos de conhecer a corte, saímos de braço dado a percorrer a cidade. Íamos, se não me engano, pela Rua das Mangueiras, quando, voltando-nos, vimos um carro elegante que levavam a trote largo dois fogosos cavalos. Uma encantadora menina, sentada ao lado de uma senhora idosa, se recostava preguiçosamente sobre o macio estofo, e deixava pender pela cobertura derreada do carro a mão que brincava com um leque de penas escarlates.” Considerando o fragmento e os conteúdos da Rota de Aprendizagem, Aula 5 – José de Alencar e o projeto literário brasileiro, é correto afirmar sobre o romance Lucíola: E juntamente com Senhora e Diva, é categorizado como um dos romances de “perfis de mulheres”. “Vilela, Camilo e Rita, três nomes, uma aventura e nenhuma explicação das origens. Vamos a ela. Os dois primeiros eram amigos de infância. Vilela seguiu a carreira de magistrado. Camilo entrou no funcionalismo, contra a vontade do pai, que queria vê-lo médico; mas o pai morreu, e Camilo preferiu não ser nada, até que a mãe lhe arranjou um emprego público.” Considerando o fragmento e os conteúdos da Videoaula 4 – Machado de Assis, é correto afirmar sobre o projeto ficcional machadiano: B representa o ponto mais alto e equilibrado da prosa realista brasileira. “[...] Doctor Faustus está ligado à ascensão do nazismo na Alemanha e à última guerra mundial. [...] o narrador do Doctor Faustus escreve: ‘Em certas passagens, o leitor talvez tenha subestimado o número de dias e de semanas que já tive de consagrar à biografia do meu amigo; de igual modo, talvez me creia aquém da época em que traço as presentes linhas. Com risco de vê-lo sorrir da minha pedanteria, julgo oportuno indicar que, desde o dia em que comecei estas notas, quase um ano se passou e que, enquanto escrevia os últimos capítulos, entrávamos em Abril de 1944. Naturalmente, entendo por esta data aquela em que a minha atividade se exerce, não aquela em que deixei a minha narrativa e que se situa no Outono de 1912, vinte meses antes do detonar outra guerra [...]”. Levando em conta o extrato textual e os conteúdos do livro-base A prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre o “tempo do assunto do romance” e o “tempo do autor”, segundo Mendilow, analise as assertivas, assinale a alternativa correta: D Para Mendilow, a narração pode focalizar o passado, como ocorre no romance histórico. “[...] o que chamamos romance histórico é um gênero narrativo híbrido, surgido de um processo de combinação entre história e ficção. [...]. E embora desperte mais interesse ao homem contemporâneo que quaisquer outras formas mais objetivas de linguagem, não se deve esquecer de que o substantivo nessa expressão é o romance. Assim, por mais que ele se sustente em fatos ou personagens históricos, trata-se de romance, ou seja, de ficção”. Considerando a afirmação e os conteúdos tratados no livro-base A prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre a constituição da personagem no romance histórico, assinale a alternativa correta: C Ao produzir um romance histórico, o ficcionista não tem qualquer compromisso com a “verdade histórica”, podendo, ou não, subverter os discursos históricos oficiais. “A autobiografia literária não é, portanto, a invenção de algo não vivido, mas os fatos revistos, à distância, pelo sujeito que lhes imprime tonalidades da imaginação. Como afirma Luiz Costa Lima: ‘Entre a ficção e a autobiografia, o eu se impõe como barra separadora’. O eu se estabelece na mediação destes territórios vizinhos, criando o entre lugar do discurso autobiográfico, resultado da relação sujeito e objeto”. Tendo por referência o trecho textual e os conteúdos apresentados no livro-base A prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre o gênero do romance Tropical sol da liberdade, selecione a alternativa correta. B Neste romance as memórias da personagem Lena se confundem com as experiências de vida da autora. “[...] enquanto a força do contar estórias se faz, permanecendo, necessária e vigorosa, através dos séculos, paralelamente uma outra história se monta: a que tenta explicar a história destas estórias, problematizando a questão desse modo de narrar – um modo de narrar caracterizado, em princípio, pela própria natureza desta narrativa: a de simplesmente contar estórias”. De acordo com a passagem textual e com os conteúdos abordados no livro-base A prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre possíveis acepções da palavra “conto”, analise as afirmativas: D O conto é o relato de um acontecimento. “[...] quer a narrativa sentimental, quer a narrativa realista, embora sem o nome de romance, tem origens muito remotas. Ocorre que esse tipo de ficção em prosa viveu por longo tempo ofuscado pelos gêneros literários clássicos e não recebeu a devida apreciação crítica: todas as teorias poéticas da época do classicismo se preocupavam apenas com os textos versificados”. Levando em conta o extrato textual e os conteúdos do livro-base A prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre a narrativa de ficção, analise as assertivas, assinalando a alternativa correta: A No que se refere à estrutura, o romance helenístico difere do romance moderno, este último que foi largamente propagado a partir do século XVIII. “Memórias póstumas de Brás Cubas, romance de Machado de Assis, inaugura tempos modernos. Sepulta em ironia a maneira antiga de ler e de escrever romances, satirizando as convenções românticas, às quais o próprio Machado pagara tributo em obras anteriores [...]. Temos agora, pela voz de Brás Cubas, a estreia de um romancista em plena maturidade, escrevendo para um público que, como ele, precisava aprender a desvestir-se de hábitos e valores provincianos”. Considerando a passagem de texto e os conteúdos abordados no livro-base A prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre a fase “realista” de Machado de Assis, analise a alternativa correta. C Nos romances, Machado ataca a hipocrisia humana e desmascara o jogo das relações sociais, apresentando indivíduos falsos que têm intenções contraditórias. “[...] no século XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o que os escritores escrevem quanto como o que os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa passou a dominar também a educação literária [...]. As teorias literária e cultural têm afirmado cada vez mais a centralidade cultural da narrativa”. Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base A prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre o gênero narrativo, sabe-se que, durante muito tempo, ele recebeu um tratamento diferenciado em relação aos chamados “gêneros clássicos”. Sendo assim, leia as afirmativas abaixo e sinalize a alternativa que aponta corretamente essa distinção: D Ao contrário dos gêneros clássicos, lírico, épico e dramático, o gênero narrativo não foi objeto de reflexão teórica desde a Antiguidade. “Para compreender em que sentido é tomada a palavra formação, e por que se qualificam de decisivos os momentos estudados, convém principiar distinguindo manifestações literárias, de literatura propriamente dita, considerada aqui um sistema de obras ligadas por denominadores comuns, que permitem reconhecer as notas dominantes duma fase. Estes denominadores são, alémdas características internas, (língua, temas, imagens), certos elementos de natureza social e psíquica, embora literariamente organizados, que se manifestam historicamente e fazem da literatura aspecto orgânico da civilização”. Conforme a afirmação e os conteúdos apresentados no livro-base A prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre o “sistema literário brasileiro”, o qual é consolidado, segundo Antonio Candido, por Machado de Assis, sabe-se que tal sistema é constituído por uma tríade. Sendo assim, analise as assertivas e indique a alternativa que apresenta corretamente os elementos dessa tríade: C Autor, obra e público. “Nesse método [preconizado por Henry James] como explica W. Y. Tindall, o autor tem uma função bem específica, e extremamente discreta: ‘não o que ele observa, mas o observador observando é o assunto, e a mente deste o nosso teatro’. Para indicar esse personagem central, em cuja mente se apresentam os acontecimentos, Henry James se vale de diversos termos. Ora o chama de ‘center’, ‘register’ ou ‘reflector’ ora de ‘sentient subject’, ou ainda ‘perceiver’, ‘vessel of consciousness’, mirror’, ‘center light’”. Tendo em conta a citação e os conteúdos tratados no livro-base A prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre o entendimento de Henry James a respeito do narrador do romance, assinale a alternativa correta: B Para Henry James, sem fazer interferências nem digressões que desviem a atenção da história, o narrador deve parecer impessoal. “O conto foi, em sua primitiva forma, uma narrativa oral, frequentando as noites de lua em que antigos povos se reuniam e, para matar o tempo, narravam ingênuas estórias de bichos. Reminiscências desse tempo são as figuras, ainda próximas de nós, de Tio Remus, recriada em filme por Walt Disney, Pai João, dos serões coloniais, ou Dona Benta, registrada por Monteiro Lobato”. Conforme essa afirmação e os conteúdos do livro-base A prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre a gênese do conto, analise as assertivas e indique a alternativa correta: C A origem do conto é desconhecida, mas sabe-se que ele já existia centenas de anos antes de Cristo. “Do italiano novella, que significa notícia nova, novidade, passou a indicar um fato ou um incidente chocante que dá a impressão de um evento realmente acontecido. As primeiras formas literárias que receberam o nome de novela estão relacionadas com a instituição medieval da cavalaria: as canções de gesta, na medida em que eram prosificadas, deixaram o domínio da poesia épica e adentraram o campo da novela de cavalaria”. Em conformidade com a citação e com os conteúdos tratados no livro-base A prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre as novelas de cavalaria, sabe-se que elas são constituídas exclusivamente por um determinado tipo de personagem. Sendo assim, analise as afirmativas e sinalize a alternativa correta: C Sem a pretensão de mudar estruturas ou alterar padrões de comportamento, as novelas de cavalaria são constituídas exclusivamente por personagens planas. “[...] O que é um personagem? Um ser construído por meio de signos verbais, no caso do texto narrativo escrito, e de signos verbi-voco-visuais, no caso de textos de natureza híbrida como as peças de teatro, os filmes, as novelas de televisão etc. As personagens são, portanto, representações dos seres que movimentam a narrativa por meio de suas ações e/ou estados”. Levando em conta o extrato de texto e os conteúdos do livro-base A prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre a propagação do estudo da personagem, no Brasil, verifique as opções a seguir e marque a alternativa que aponta corretamente a obra que, reunindo diversas reflexões sobre esse componente da ficção no final dos anos 60 do século XX, destaca-se por seu pioneirismo: B O livro A personagem de ficção, que traz os estudos de Antonio Candido e de outros autores sobre o tema, é também reconhecido por seu pioneirismo. “[...] com Barthes, Greimas, Genette, Todorov e Bremond, a narrativa encontrou-se invariavelmente no centro de estudos de índole teórica que procuravam [...] atingir e descrever as categorias ‘universais’ que regem a enunciação do discurso. E isso porque, de fato, o legado teórico-metodológico do Estruturalismo contemplava de forma muito mais generosa o domínio do discurso e das suas condições de produção [...]”. Partindo do fragmento de texto e dos conteúdos tratados no livro-base A prosa ficcional: teoria e análise de textos sobre o objeto de estudo da narratologia, considere as proposições a seguir e assinale a alternativa que aponta corretamente suas categorias constitutivas: A Personagem, narrador, tempo e espaço. “[...] o contrato da ficção não exige um corte radical e irreversível com o mundo real, podendo (devendo, até, de acordo com concepções teórico-epistemológicas de índole sociológica) o texto ficcional remeter ao mundo real, numa perspectiva de elucidação que pode chegar a traduzir-se num registro de natureza didática”. Em conformidade com a citação e com os conteúdos apresentados no livro-base A prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre a distinção entre narrativa ficcional e narrativa não ficcional, analise as assertivas que seguem e indique a alternativa que aponta corretamente uma das condições determinantes para tal distinção: C A intencionalidade do autor é determinante para a distinção entre a narrativa ficcional e a narrativa não ficcional. “Quem um dia vivera perto de Augusto sofria sua falta. A Paraíba se tornou o fim do mundo após a partida de Augusto. Poucas semanas depois de me despedir dele no porto em Cabedelo, peguei o mesmo vapor e vim morar no Rio de Janeiro”. “Nascemos na mesma região. Quando criança, eu ia passar férias no Engenho onde ele morava. Vivemos nossa juventude juntos, estudando na mesma escola e morando na mesma república. Ele era o meu maior amigo, talvez o único”. Conforme os conteúdos apresentados no livro-base A prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre os tipos de “ponto de vista” propostos por Norman Friedman, analise os fragmentos, extraídos do romance A última quimera, de Ana Miranda, e assinale a alternativa que corretamente aponta a modalidade empregada pela autora nessa obra em que ficcionaliza o poeta Augusto dos Anjos: C “Eu” como testemunha. “A nova concepção de personagem instaurada por Lukács, apesar de reavivar o diálogo a respeito da questão e de fugir às repetições do legado aristotélico e horaciano, submete a estrutura do romance, e consequentemente a personagem, à influência determinante das estruturas sociais. Com isso, apesar da nova ótica, a personagem continua sujeita ao modelo humano”. Tendo em conta a citação e os conteúdos abordados no livro-base A prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre diversificadas classificações das personagens de ficção, relacione corretamente os elementos às suas respectivas características: 1. Personagem plana 2. Personagem redonda 3. Personagem antagonista 4. Personagem anti-heróI ( ) É aquela apresentada como opositora do herói. Suas ações podem se restringir a um único indivíduo ou não, ou seja, tal personagem pode ser a coletividade. ( ) É aquela que se caracteriza pela opressão de forças sociais ou ambientais, cujas reações são anuladas por outros poderes. ( ) É aquela que apresenta um alto grau de densidade psicológica e tanto o seu comportamento quanto os seus sentimentos são imprevisíveis. ( ) É aquela que apresenta baixo grau de densidade psicológica e é construída em torno de uma qualidade ou tendência, sem sofrer alterações. Agora, selecione a sequência correta: B 3 – 4 – 2 – 1 “[...] a grande obra de arte literária (ficcional) é o lugar em que nos defrontamos com seres humanos de contornos definidos e definitivos, em ampla medida transparentes, vivendo situações exemplares de um modo exemplar (exemplar também no sentido negativo). Como seres humanos, encontram-se integrados num denso tecido de valores de ordem cognoscitiva, religiosa, moral, político-sociale t omam determinadas atitudes em face desses valores” E Em qualquer tipo de narrativa de ficção, a personagem é quem promove ou sofre as ações relatadas. “Não têm sido poucas as tentativas de definir o que é poesia. Desde Platão e Aristóteles até os semânticos e concretistas mod ernos, insistem filósofos, críticos e mesmo os próprios poetas em dar uma definição da arte de se exprimir em versos, velha como a humanidade”. E “Poesia” é o elemento abstrato que pode ser indicado como percepção e como experiência no mundo, nas coisas e nos seres “Lírica – Grego lyrikós, cantar ao som da lira. Lira (instrumento musical de corda). A conotação do vocábulo ‘lírica’ articula-se estreitamente àsua etimologia: no início, designava uma canção que se entoava ao som da lira. [...] O caráter emocional da poesia lírica explicaria o consórciocom a música: esta, porque fluida, meramente sonora, não vocativa, não significativa, parece traduzir de modo f lagrante os contornos íntimos edifusos do poeta, infensos ao vocabulário comum”. D O termo “lírica” pode ser compreendido como sinônimo de poesia no mundo contemporâneo, no sentido em que mantém aassociação entre música e poesia “ANTI-HERÓI – Designa o protagonista de romance que apresenta características opostas às do herói do teatro clássico ou da poesia épica.Seu aparecimento resultou da progressiva desmistificação do herói [...]: com o despontar do romance, no século XVIII, os representantes detodas as classes sociais entraram a substituir os seres de eleição, semidivinos, que antes povoavam as tragédias e epopeias” E Leonardo, em Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida Leia o fragmento poético a seguir: “As estrelas em seus halos Brilham com brilhos sinistros… [...]Cítolas, cítaras, sistros, Soam suaves, sonolentos, Sonolentos e suaves, Em suaves, Suaves, lentos, lamentos De acentos Graves, Suaves...[...]” Considerando a leitura dos versos citados e os conteúdos do livro-base Análise de textos literários: poesia, é possível perceber a repetição de um determinado som em todos os versos destacados. Essa repetição contribui para a consolidação do ritmo do poema. Assinale a figura desonoridade responsável pela criação desse efeito rítmico no poema B Aliteração, a repetição de consoantes com o mesmo som para a consolidação de um determinado som “[...] os teorizadores do novo romance acentuam a complementaridade tempo/espaço, resolvida no interior da narrativa a partir do ato daleitura, independentemente desse exterior assim neutralizado – neutralização que de certo m odo traduz a negação de uma racionalidadereclamada sobretudo pela literatura realista” B Mikhail Bakhtin, no texto “Formas de tempo e de cronotopo no romance”, reunido em Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. “[...] o narrador do romance [...] perde a distância, torna-se íntimo, ou porque se dirigediretamente ao leitor, ou porque nos aproxima intimamente das personagens e dosfatos narrados. Essa proximidade pode nos dar a ilusão de que estamos diante deuma pessoa nos expondo diretamente seus pensamentos, quando, na verdade, tantoo NARRADOR como o leitor ao qual ele se dirige são seres ficcionais que serelacionam com os reais, através das convenções narrativas [...]” 1. Walter Benjamin2. Henry James3. Percy Lubbock4. Wayne Booth A 2 – 1 – 4 – 3 “A tipologia da f icção em prosa é muito vast a. Temos, por exemplo, o rom ancepicaresco [...], cavaleiresco [...], de aventura [...], sentimental [...], histórico [ ...],autobiográfico [...], de capa e espada [...], psicológico [...], romântico [...], gótico ou deterror [...], realista [...], de formação [...], naturalista [...], existencialista [...] de realismocrítico [...], de realismo fantástico [...], psicanalítico [...], de experimentalismo formal[...]. Outras classificações são feitas não em função do aspecto temático, mas tendoem conta a predominância de um dos elementos constitutivos do gênero narrat ivo”. 1. Romance pastoral ou sentimental 2. Romance picaresco 3. Romance de aventura 4. Romance psicológico C 4 – 2 – 3 – 1 “Minha terra tem palmares / Onde gorjeia o mar / Os passarinhos daqui / Não cantamcomo os de lá / Minha terra tem m ais r osas / E quase que mais amores / Minha terratem mais ouro / Minha terra tem mais terra [...] Não permita Deus que eu morra / Semque eu volte pra São Paulo / Sem que veja a Rua 15 / E o progresso de São Paulo” Tendo em conta o fragmento textual e os conteúdos apresentados no livro-base Aprosa ficcional: teoria e análise de textos , sobre os romances modernos, observa-se a presença de determinado recurso que resulta na r idicularização da tradição.Sendo assim, verifique as opções a seguir e marque a alternativa que indique corretamente qual é esse recurso, presente também no poema citado: B A paródia. Leia o poema a seguir:“Poema tirado de uma notícia de jornalJoão Gostoso era carregador de feira-livre e morava no morroBabilônia num barracão sem númeroUma noite ele chegou no bar Vinte de NovembroBebeuCantouDançouDepois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado” Conforme os conteúdos do livro-base Análise de textos literários: poesia sobre as diferenças entre a linguagem jornalística e a linguagem poética, assinale a alternativa correta: D O registro poético se baseia em uma notícia de jornal e a reestrutura em outra linguagem. EU NUNCA GANHEI REBANHOS (METÁFORA) "lá? ah!sabiá… (…) cá? bah!” Considerando os versos do poema acima e os conteúdos do livro-base Análise de textosliterários: poesia , assinale a alternativa que apresenta a figura d e sonoridade marcada pelarepetição da mesma vogal em diferentes versos de um mesmo poema. D Assonância. “Durante vár ios séculos, só os ricos se podiam oferecer livros; o público de leitores eralimitado por salários que apenas permitiam uma estrita subsistência, pela ausência de lazeresdas classes sociais mais numerosas, pela deficiência de luz à noite, pela impossibilidade deisolamento nas habitações superpovoadas, pela falta de bibliotecas de empréstimo” Segundo o excerto t extual e os c onteúdos abordados no livro-base A prosa ficcional: teoriae análise de textos , sobre os fato res que contribuíram significativamente para incrementar a produção ficcional europeia ao longo da Idade Moderna, considere a s proposições e assinalea alternativa correta A difusão da imprensa e a redução do analfabetismo “A principal causa, porém, de alongamento da temporalidade do discurso narrat ivo emrelação à temporalidade diegética consiste na possibilidade que o narrador detém deinstaurar uma espécie de narrativa segunda que se vem enxertar na diegese primária– ou, talvez melhor, que nasce dessa diegese primária e que se desenvolve, porvezes, dentro dela como uma espécie de metástase diegética [ ...]” Tendo por referência o trecho de texto citado e os conteúdos trat ados no livro-base Aprosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre o procedimento no qual o narradorintroduz comentários, fazendo com que o tempo da diegese pare e o tempo dodiscurso narrativo seja alongado, examine as opções e aponte a alternativa quenomeia corretamente tal procedimento E Digressão. A pequena praçaA minha vida tinha tomado a forma da pequena praçaNaquele outono em que a tua morte se organizava meticulosamenteEu agarrava-me à praça porque tu amavasA humanidade humilde e nostálgica das pequenas lojasOnde os caixeiros dobram e desdobram fitas e fazendas [...] Considerando os cont eúdos do livro-base Análise de textos literários: poesia ,assinale a alternativa correta quanto ao tema central sobre o qual os versos do poemade Sophia de Mello Breyner Andresen se organizam. B A morte de um ente amado é o tema que organiza o discurso do eu-lírico sapo-tanoeiro modernismo EU CAVALEIRO DAS ARMAS ESCURAS versos eneassílabos “Perdi-me dentro de mim Porque eu era labirinto, E hoje, quando me sinto, É com saudades de mim”. METÁFORA braços nervosos brancas opulências pela repetição do som consonantal mesmo em maio com manhassecas e frias mesmo sem o uso formal do verso Não sei se brinco, não sei se estudo, se saio correndo ou fico tranquilo. Mas não consegui entender ainda qual é melhor: se é isto ou aquilo. C Versos enessílabos, acento tônico na quarta e nona sílabas.
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